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Com salto nas exportações de carnes e celulose, MS fecha quadrimestre com superávit de US$ 2,46 bi

No cenário internacional, a China permaneceu como principal destino dos produtos sul-mato-grossenses

Mato Grosso do Sul encerrou o primeiro quadrimestre de 2025 com superávit comercial de US$ 2,46 bilhões, resultado 6,3% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. O desempenho foi impulsionado principalmente pelas exportações de celulose, carne bovina e carnes de aves, além da expansão nas vendas externas da indústria de transformação, que cresceu 29,65% em termos de valor. Os dados são do COMEXSTAT, organizados pela Assessoria Especial de Economia e Estatística da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) na Carta de Conjuntura do Comércio Exterior de Abril de 2025.

Entre janeiro e abril, as exportações totalizaram US$ 3,37 bilhões, crescimento de 2,7% em relação a 2024. Já as importações somaram US$ 879,8 milhões, uma retração de 6,3%, o que reforça a balança comercial favorável ao Estado no período. O principal item importado foi o gás natural, que representou 34,68% da pauta importadora.

Entre os produtos com melhor desempenho no primeiro quadrimestre de 2025 destaca-se a celulose, que liderou a pauta representando 33,37% das exportações sul-mato-grossenses, com crescimento de 80,37% em relação a janeiro-abril de 2024. Também registraram alta a Carne bovina in natura, com aumento de 40,7%, totalizando US$ 487,7 milhões; as Carnes de aves, com crescimento de 19,5%, com vendas externas de 118,6 milhões e o Couro, com 23,4% de alta nas exportações, num total de US$ 35,5 milhões.

A soja, embora seja o segundo item da pauta, com 28,66% de participação, teve queda de 25,7% em valor exportado. A indústria de transformação foi o setor com maior crescimento relativo no quadrimestre: aumento de 29,65% em valor e 25,38% em volume exportado. Já a indústria extrativa cresceu 37,7% em volume.

No cenário internacional, a China permaneceu como principal destino dos produtos sul-mato-grossenses, absorvendo 46,61% das exportações, seguida pelos Estados Unidos (6,64%) e Países Baixos (4,15%). Houve destaque para o crescimento nos embarques para Bangladesh (+350,39%), Turquia (+53,82%), Argentina (+77,61%) e Itália (+39,04%).

Entre os portos, o de Santos lidera com 36,83% da movimentação, seguido de Paranaguá (35,65%) e São Francisco do Sul (8,7%). O terminal portuário de Porto Murtinho, ponto estratégico do Corredor Rodoviário de Capricórnio (a Rota Bioceânica), respondeu por 3,54% das exportações.

Já entre os municípios, Três Lagoas segue o maior exportador estadual, com 18,65% do total, seguido por Dourados (13,46%) e Ribas do Rio Pardo (9,53%), que apresentou crescimento expressivo de 2.348,68% em relação ao primeiro quadrimestre de 2024. Campo Grande (7,54%) e Corumbá (5,32%) também se destacaram em abril.

Informações: ACRISSUL.

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Após 8 anos de briga, J&F vai retomar controle total da Eldorado Celulose em MS

Holding dos irmãos Batista pagará US$ 2,7 bilhões à Paper e põe fim à mais longa disputa societária do Brasil

A J&F Investimentos, holding dos irmãos Joesley e Wesley Batista, firmou um acordo com o grupo Paper Excellence para encerrar uma disputa societária que se arrastava desde 2017 pela Eldorado Celulose, instalada em Três Lagoas, a 326 quilômetros de Campo Grande. Pelo acerto, a J&F vai adquirir os 49,41% restantes da companhia, atualmente nas mãos da Paper Excellence, por US$ 2,7 bilhões. A assinatura do contrato está prevista para esta quinta-feira (15), e marcará o fim de um dos litígios empresariais mais longos e intensos do Brasil.

A controvérsia teve início em 2017, quando a J&F anunciou a venda da totalidade de sua participação na Eldorado para a Paper Excellence. No entanto, em 2018, ao chegar o momento da transferência efetiva das ações, a J&F levou o caso à Justiça, alegando descumprimento de cláusulas contratuais por parte dos compradores.

Desde então, as duas companhias travaram uma guerra jurídica em múltiplas frentes, incluindo tribunais brasileiros e câmaras arbitrais internacionais em Miami e Paris. A disputa envolveu acusações mútuas e questionamentos sobre o cumprimento de contratos, além de mobilizar centenas de milhões de reais em honorários advocatícios ao longo dos anos.

Com o novo acordo, divulgado inicialmente pelo O Globo, a J&F volta a deter 100% da Eldorado, uma das maiores produtoras de celulose do país. Em termos comparativos, a Paper Excellence havia desembolsado cerca de R$ 3,8 bilhões pela participação em 2017 e agora, vende por R$ 15 bilhões, considerando a conversão atual do câmbio.

A tentativa de aquisição pela Paper começou ainda em 2017, com a compra de 13% da Eldorado em uma emissão de ações e do restante por meio do FIP Florestal, fundo controlado pelos fundos de pensão Funcef e Petros. Mesmo após uma vitória da Paper em uma câmara de arbitragem e o depósito judicial de R$ 11,2 bilhões, a J&F continuou contestando a operação nos tribunais brasileiros, o que paralisou a transferência do controle.

Nos bastidores, a J&F chegou a questionar a legalidade do uso da arbitragem para esse tipo de conflito e incentivou ações civis públicas alegando possível violação de regras sobre propriedade de terras por estrangeiros. No ano passado, os irmãos Batista ofereceram um valor adicional de R$ 6 bilhões a Jackson Widjaja, CEO da Paper Excellence, em uma tentativa frustrada de encerrar a disputa.

Com o desfecho, a Paper Excellence mantém planos de seguir operando no Brasil, considerado estratégico para o grupo. A compra deve destravar ainda o investimento de R$ 25 bilhões para construção de uma nova planta em Mato Grosso do Sul.

Conforme anunciado anteriormente pela J&F, com a construção de uma segunda linha, a produção anual de celulose da Eldorado deve saltar de 1,8 milhões para 4,4 milhões de toneladas. Durante a fase de construção da nova planta serão criados cerca de 10 mil empregos e outras 2 mil oportunidades de trabalho após a conclusão.

Além de uma segunda fábrica de celulose em MS, a companhia também planeja construir uma ferrovia com 90 quilômetros de extensão entre os municípios de Três Lagoas e Aparecida do Taboado.

Caso seja concretizado, o acordo entre J&F e Paper Excellence representa o encerramento formal do maior litígio societário da história empresarial recente do Brasil, colocando fim a uma disputa marcada por confrontos judiciais, batalhas regulatórias e negociações bilionárias. O grupo J&F foi procurado para comentar sobre o acordo, mas afirmou que não há nada oficial. A Paper Excellence afirmou que não irá se manifestar oficialmente sobre o caso.

Informações: Campo Grande News.

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Portugal: Navigator investe €30 milhões na fábrica de Setúbal para reforçar produção de papel de embalagem

Nova linha de produção deverá arrancar no terceiro trimestre de 2026, com uma capacidade de produção anual de 100 mil toneladas. Navigator posiciona-se como o 4.º maior produtor europeu neste mercado

A Navigator vai investir 30 milhões de euros na reconversão de uma máquina na fábrica de Setúbal, que vai permitir à papeleira reforçar a aposta na produção de papéis para embalagens flexíveis (papéis Kraft), permitindo à empresa portuguesa posicionar-se como o quarto maior produtor europeu neste mercado. A nova linha, com uma capacidade de produção anual de 100 mil toneladas, deverá arrancar no terceiro trimestre de 2026.

A reconversão vai transformar a PM3 (Paper Machine n.º 3), localizada no complexo industrial de Setúbal, na maior máquina de produção de papéis de embalagem de baixas gramagens no sul da Europa, adianta a papeleira em comunicado. “Com este investimento, a Navigator afirma-se como o quarto maior produtor europeu de papéis de embalagem de baixas gramagens, consolidando a sua presença num segmento em claro crescimento, após seis anos de presença neste mercado”, acrescenta em companhia.

“A reconversão permitirá a produção de papéis numa gama de gramagens compreendida entre 30 e 90 gramas por metro quadrado, respondendo à crescente procura por soluções sustentáveis, nos diversos segmentos alimentar e não alimentar, e na sequência da tendência de migração para soluções de base natural, renovável e biodegradável”, detalha ainda.

A Navigator, que fechou o primeiro trimestre com uma quebra dos lucros de 25% para 48,3 milhões, com a papeleira a sentir “um significativo arrefecimento da atividade económica” nos seus principais mercados, nota que esta máquina é altamente “versátil” e permitirá produzir diferentes tipos de papel consoante a evolução da procura no mercado, uma flexibilidade que reforça a competitividade da empresa “num contexto de elevada volatilidade e ajustamento de portefólio”.

Segundo o mesmo comunicado, o custo de produção vai beneficiar da integração de pasta da Navigator e de consumos de madeira significativamente inferiores aos da concorrência, “entre 2,35 e 2,85 metros cúbicos de madeira por tonelada de pasta, comparando com os 5,0 a 5,5 metros cúbicos típicos da fibra de pinho europeu”.

Instalada em 1990, a PM3 tem sido alvo de sucessivas modernizações em 1997, 2003, 2007 e 2018. A nova intervenção “vai contribuir para a expansão do portfólio de produtos sustentáveis e de soluções inovadoras baseadas na fibra de Eucalyptus globulus, uma realidade comprovada pelo crescimento contínuo da gama gKRAFT™ e pelo bom desempenho dos produtos de baixas gramagens”, explica a papeleira.

A Navigator tem vindo a consolidar a sua posição enquanto fornecedor de embalagens que substituem as de plástico de origem fóssil por alternativas renováveis, recicláveis e biodegradáveis, desenvolvidas “a partir de matéria-prima proveniente de florestas plantadas e geridas de forma responsável”.

O novo investimento na reconversão da máquina instalada na unidade de Setúbel irá permitir “à empresa responder de forma rápida e eficiente às exigências crescentes do mercado de embalagens flexíveis, possibilitando maior flexibilidade na gestão dos seus ativos industriais e uma transição fluida entre a produção de papéis de impressão e escrita e de papéis de embalagem, de acordo com a evolução das condições de mercado”, remata a Navigator em comunicado.

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Setor de silvicultura mira expansão de 100 mil hectares no RS

Cultura possui atualmente 973 mil hectares cultivados com espécies como eucalipto, pinus e acácia negra

O setor de silvicultura do Rio Grande do Sul visa uma a ampliação em 100 mil hectares de florestas plantadas nos próximos anos, área a ser somada aos atuais 973 mil hectares cultivados com espécies como eucalipto, pinus e acácia negra, o que representa 4,5% da área dedicada ao agronegócio no estado.

A meta da Associação Gaúcha de Produtores de Florestas Plantadas (Agaflor) é expandir essa cultura de forma sustentável para atender à crescente demanda dos mercados de celulose, móveis, construção civil e energia. “Não cortamos árvores. Colhemos árvores porque nós as plantamos. É diferente”, afirma Paulo Bennemann, ex-diretor-presidente da Agaflor. 

A fala resume a essência do setor, que atua com florestas cultivadas em ciclos longos, de até 25 anos, dependendo da espécie e do uso final da madeira. O conceito, que ainda enfrenta resistência de parte da população, está diretamente ligado à sustentabilidade e ao respeito ao meio ambiente.

O ciclo da silvicultura é bem diferente do de lavouras tradicionais como milho e soja. A acácia negra, por exemplo, leva cerca de sete anos até a colheita, enquanto o eucalipto pode chegar a 15 anos e o pinus, até 25. Esse tempo é usado não apenas para o desenvolvimento da madeira, mas também para capturar grandes quantidades de carbono da atmosfera. “A árvore é carbono puro. De 50% a 60% do que está ali é carbono que ela retirou do ar e consolidou”, explica Bennemann.

Durante a maturação, as árvores também ajudam a fortalecer a biodiversidade, defende o produtor. Segundo Bennemann, nas áreas de floresta plantada, é comum observar o retorno de espécies da fauna nativa. “Hoje temos veado-campeiro em abundância, jaguatirica em várias áreas — animais que antes nem se imaginava que existiam nessas regiões. Onde tem floresta plantada, tem fauna pujante”, relata.

Além disso, a legislação exige que cada propriedade mantenha pelo menos 40% de mata nativa preservada, o que reforça o compromisso do setor com o equilíbrio ambiental. A silvicultura no Rio Grande do Sul também é uma importante fonte de empregos: são 12 mil postos diretos no campo e mais de 400 mil indiretos em cadeias como serrarias, fábricas de celulose, móveis e esquadrias, segundo a entidade.

A madeira produzida no estado tem destino diversificado: resinas, celulose, madeira serrada e biomassa para geração de energia. Toda a cadeia é pensada de forma circular, com aproveitamento máximo da matéria-prima e preocupação com a reposição das florestas após a colheita. Segundo o Atlas Socioeconômico do Rio Grande do Sul, os municípios gaúchos que tiveram maior destaque, no período 2020-2022, foram Encruzilhada do Sul, Cachoeira do Sul e Piratini, com produção média superior a 500 mil metros cúbicos por ano.

Com a projeção de aumentar 100 mil hectares cultivados nos próximos anos pelas empresas do setor, a Agaflor pretende não apenas garantir o suprimento de matéria-prima para a indústria, mas também contribuir com a agenda ambiental e climática, defende Bennemann.  A expectativa é que essa ampliação seja feita com planejamento, respeitando áreas de preservação e adotando boas práticas agrícolas.

Em setembro do ano passado, conforme noticiado pelo Jornal do Comércio, a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), em conjunto com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), criaram um grupo de trabalho para estudar se deverá ser feita ou não alguma alteração nos procedimentos de licenciamento da silvicultura.

A secretaria defende que a alteração da regulamentação federal sobre o potencial poluidor da silvicultura acarretou a necessidade de o Rio Grande do Sul avaliar novamente os processos internos estaduais. A Lei 14.876, aprovada no Congresso nacional e sancionada pelo governo federal, tirou a silvicultura do rol de práticas com potencial poluidor e utilizadoras de recursos ambientais.

Alguns empreendedores do RS defendem a expansão da área de plantio de eucaliptos (utilizado principalmente para a produção de celulose) livre da obrigatoriedade de licenciamento ambiental (hoje estipulada em até 40 hectares – o que equivale a aproximadamente um parque da Redenção, em Porto Alegre). No âmbito federal, a produção de eucaliptos não precisa de licença ambiental, independentemente da área a ser ocupada, porque essa atividade foi igualada a todas as culturas agrícolas.

Silvicultura produziu R$ 37,9 bilhões em 2023 no Brasil

Em 2023, a pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS 2023) registrou produção primária florestal em 4.924 municípios brasileiros, que, juntos, totalizaram R$ 37,9 bilhões em valor da produção, o que representou um aumento de 11,2% em relação ao ano anterior. Esse crescimento é inferior ao verificado em 2022, que foi de 13,4%, porém representa um recorde no valor da produção do setor. A pesquisa foi divulgada em setemvbro do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O valor da produção da silvicultura superou o da extração vegetal, o que ocorre desde o ano de 1998. Em 2023, houve crescimento de 13,6% no valor da produção da silvicultura e diminuição de R$ 132 mil na extração vegetal. Em termos proporcionais, observa-se que a silvicultura aumentou 1,8% sua participação no valor da produção primária florestal (83,6%) frente ao extrativismo vegetal, que passou a responder por 16,4% desse total.

Informações: Jornal do Comércio.

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ILPF: a revolução verde que une lavoura, pecuária e floresta

Artigo de Roberto Guimarães JúniorLourival VilelaRobélio Leandro MarchãoKarina PulrolnikKleberson Worslley Souza e Júlio César Reis – Equipe de ILPF/pesquisadores da Embrapa Cerrados.

No dia 29 de abril, celebramos um marco importante para agricultura brasileira: a sanção da Lei nº 12.805, de 2013, que instituiu a Política Nacional de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta – ILPF. Essa tecnologia inovadora vem revolucionando a forma de produzir alimentos, recuperar pastagens e proteger o meio ambiente – tudo ao mesmo tempo. Ao longo das suas cinco décadas de história, completadas neste ano de 2025, a Embrapa Cerrados destaca-se como uma das unidades pioneiras na pesquisa de sistemas integrados de produção. 

Por meio de estudos em parceria com produtores rurais, setor privado e outras instituições de pesquisa, foram desenvolvidos modelos de ILPF adaptados a diferentes perfis de produtores rurais e às diversas regiões do Cerrado brasileiro. Hoje, o Brasil é uma referência global nessa área, com mais de 17 milhões de hectares adotando alguma modalidade de sistema integrado – uma área equivalente à soma dos territórios da Áustria, Dinamarca e Suíça! 

Mas como a ILPF funciona na prática? 

Como o próprio nome diz, essa combinação de componentes associada ao uso de boas práticas agropecuárias integra em uma mesma área a lavoura, a pastagem, os animais e até a floresta. Ela pode acontecer de diversas formas: plantio consorciado (tudo junto ao mesmo tempo), em sucessão (uma atividade após a outra) ou em rotação (alternando as atividades ao longo do tempo). 

Como exemplo, planta-se no início da estação chuvosa a soja, logo após a sua colheita, planta-se o milho consorciado com a braquiária e, após a colheita do milho, utiliza-se a área com o pasto para a engorda do gado. Esse ciclo de pecuária pode se repetir por vários anos, ou finalizar antes do início da próxima estação chuvosa, quando a pastagem é dessecada para se realizar o plantio direto na palha (sem revolver o solo) de uma nova cultura anual de verão.

Quais são os benefícios?

* Mais produção: em uma única área, é possível produzir, por exemplo, soja, milho, carne e madeira na mesma safra!
* Maior produtividade: o sinergismo entre a associação dos componentes (lavoura, pecuária e floresta) favorece ganhos contínuos na produtividade, otimizando o aproveitamento dos insumos e dos recursos naturais.
* Conforto animal: a sombra das árvores melhora a ambiência e, consequentemente, o bem-estar dos animais, contribuindo para a maior produtividade e fertilidade.
* Solo protegido: manter o solo cultivado o ano todo favorece a cobertura vegetal, aumenta a matéria orgânica do solo, evita erosão e melhora a fertilidade pela ciclagem de nutrientes.
* Água preservada: as raízes profundas das pastagens e a cobertura do solo favorecem a retenção e a infiltração de água, reduzindo o risco de perdas de produtividade por longos períodos de estiagem e aumentando a recarga do lençol freático (protege os rios).
* Carbono estocado: a biomassa aérea e as raízes das culturas, em especial das pastagens e das árvores, acumulam o carbono capturado da atmosfera-CO₂, contribuindo para mitigação das mudanças climáticas.
* Maior renda: com a diversificação, o produtor lucra com múltiplas atividades, produzindo com menor risco e com maiores produtividades em uma mesma área.

O grande diferencial dessa tecnologia está na sinergia entre os seus componentes, ou seja, a interação entre lavoura, pecuária e floresta gera resultados melhores do que a simples soma das suas partes individuais. Implementar a ILPF nas suas diferentes combinações vai além de “cultivar diferentes espécies numa mesma área”, mas sim criar um sistema inteligente onde a combinação de cada elemento potencializa o outro, gerando benefícios econômicos e ambientais que se multiplicam. Essa característica permite o aproveitamento máximo dos recursos naturais e dos insumos de forma equilibrada, criando um ciclo virtuoso de produção. 

A ILPF é uma estratégia de produção que pode incorporar todas as tecnologias e boas práticas que são continuamente desenvolvidas pela pesquisa, como novas cultivares, raças, insumos e práticas de manejo. Experiências brasileiras em fazendas de referência monitoradas pela Embrapa e parceiros demonstram que em um mesmo ano agrícola é possível colher até quatro safras! 

Além disso, os benefícios que a proteção pela cobertura constante do solo e a diversificação de cultivos promovem na conservação do carbono, da água e do solo, proporcionam o que chamamos de uma safra extra (uma quinta safra) – os serviços ambientais prestados por um sistema de produção sustentável! Assim, estamos cultivando não apenas alimentos e produtos, mas também um legado de cuidado com o meio ambiente e de responsabilidade com as próximas gerações. 

Doze anos depois da sanção dessa lei, a ILPF continua evoluindo, ganhando espaço e provando a cada dia que, no Brasil, o futuro da agricultura é sustentável!

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Rota da Celulose vai qualificar rodovias, impulsionar economia e mudar realidade de muitas pessoas

Com a realização do leilão da Rota da Celulose, cinco rodovias vão ganhar investimentos bilionários da iniciativa privada para qualificar a logística da região. Estas melhorias vão ajudar não apenas o escoamento da produção, mas a vida das pessoas que passam pelas estradas, tendo mais segurança e rapidez, assim como comerciantes, produtores, empresários e quem mora nas cidades beneficiadas.

Saindo de Campo Grande rumo a Três Lagoas, a primeira rodovia que será concessionada é a BR-262. A chegada da fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo mudou a realidade da estrada, que passou a receber grandes movimentos e tornou o trânsito mais lento e perigoso. Ela vai ganhar uma nova realidade daqui para frente.

“Moro há 30 anos em Ribas do Rio Pardo, compramos uma fazenda aqui em 1981. O leilão desta rodovia (BR-262) vai melhorar 1000% para gente, pois a gente viaja direto na rodovia para Campo Grande e Três Lagoas rumo a São Paulo, e vai melhorar as condições, pois aumentou bastante o volume de carros, o fluxo tá muito intenso”, contou João Luiz Marino.

Ele tem um escritório de comércio de bovinos na beira da BR-262, quase na entrada de Ribas. A cidade mudou de patamar, ao ganhar uma mega fábrica de celulose da Suzano, com investimento de R$ 22 bilhões. No pico da construção da unidade foram gerados 10 mil empregos.

Os benefícios chegam em outros setores, como no ramo comercial. “Estamos vivendo este crescimento da cidade e estas mudanças na rodovia é uma necessidade, pois o trânsito está muito intenso, acredito que depois da concessão vai melhorar este fluxo nosso, reduzir o tempo de viagem, a tendência é até valorizar o nosso comércio que fica às margens da rodovia”, descreveu Rodrigo Sthefanello, empresário de uma loja de matérias para construção nas margens da rodovia.

A concessão (BR-262) vai passar por Água Clara até chegar em Três Lagoas. A cidade também tem sua fábrica de celulose (Eldorado), que teve investimento de R$ 6,2 bilhões. Há muito tempo recebe motoristas e caminhoneiros de todo país. Uma rodovia em ótimas condições fará diferença nas viagens e dia a dia dos profissionais.

“Trabalho aqui na região desde 2010, sou de Minas Gerais. Sempre faço este percurso carregando vergalhão. As rodovias realmente precisavam melhorar devido ao grande fluxo de caminhão, acaba acumulando trânsito e atrasando a viagem. Com este leilão e as melhorias que vão chegar vai desafogar bem o trânsito, fica mais seguro”, afirmou o caminhoneiro César Francisco dos Santos.

Mesma avaliação de Diego Lourenço, que trabalha há dez anos nas estradas de todo Brasil. “Sou de Guaíra em São Paulo. Trabalho há dez anos rodando pelo Brasil, no MS já faço esta rota há cinco anos. Sobre as rodovias do Estado acredito que sempre se pode melhorar. Com este leilão e concessão vai ajudar bastante e sobre o pedágio só pedimos que seja um preço justo e acessível aos motoristas”, alertou.

Outro grande “boom” da celulose no Estado será em Inocência, onde está sendo construída a fábrica da Arauco. Lá serão investidos R$ 26 bilhões, com geração de 14 mil empregos no pico da obra. Saindo de Campo Grande rumo ao município, vai passar pela BR-262 até Água Clara, para depois seguir pela MS-377. Se vir de São Paulo chega a Três Lagoas e sobe pela MS-112.

Novo corredor

Dentro deste grande projeto, foi incluída a rodovia MS-040, de Campo Grande a Santa Rita do Pardo. Os investimentos e esta nova logística foi bem recebida pelos comerciantes e empresários da cidade.

“Moro há 10 anos aqui na cidade. É importante para o município ter esta concessão na rodovia, ando bastante nela, se ela tiver mais bem cuidada vai ajudar bastante a todos, segurança ainda maior”, descreveu Lucas Barbosa, empresário da cidade.

Maria Isabel Godoy, dona de um hotel tradicional em Santa Rita, acredita que além de dar mais segurança (rodovia), a concessão vai ajudá-la a ganhar novos clientes. “Muitos moradores utilizam a rodovia, que vai ficar mais segura e ainda terá mais movimento pra nós. Estamos contentes”.

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Ebramem:  um espaço de articulação e compromisso com um futuro sustentável por meio de construções com madeira

APRE comemora o sucesso do evento e orgulha-se de fazer parte do evento que promove o uso de madeira nas construções

O XVIII Ebramem (Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira) e a Ebramem Expo realizados de 5 a 7 de maio, em Curitiba, foram um sucesso. Não apenas de público, ao reunir cerca de 800 participantes, mas principalmente pelo conteúdo e nível dos debates e dos expositores. A programação incluiu apresentação de trabalhos científicos, palestras internacionais, exposição técnica, painéis de debates, mostras culturais, prêmios e o hackathon da madeira. “Temas robustos e profundos que projetaram a importância das florestas plantadas diante do amplo potencial construtivo da madeira engenheirada no Brasil”, comenta o presidente da APRE Florestas, Fábio Brun – que participou da solenidade de abertura, no dia 05 de maio.

Brun avalia que iniciativas como o Ebramem sejam essenciais e, principalmente, que aconteçam no Paraná – que além de ser um estado precursor de tecnologia, é também um dos maiores produtores de madeira oriunda de florestas plantadas. “Ao unir quem produz, com quem fornece a tecnologia, aliado ao conhecimento acadêmico, todos saem ganhando. Eventos como o Ebramem são uma oportunidade para que o Paraná se mantenha à frente, do ponto de vista tecnológico e produtivo”, destaca o presidente da APRE.

Ailson Loper, diretor executivo da APRE, pontua que os objetivos foram atingidos. “Movimentamos o ecossistema da construção em madeira ao unimos academia e mercado. Além disso, evidenciou como o sul tem sido pioneiro nesta pauta”. O XVIII Ebramem é uma iniciativa encabeçada pelo Instituto Brasileiro da Madeira e das Estruturas de Madeira (Ibramem), pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), pela Associação Paranaense de Empresas de Base Flores/tal (APRE) e pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), que sediou o evento.

Abertura – Além do presidente da APRE, estiveram presentes o reitor da Universidade Federal do Paraná, Marcos Sfair Sunye, a presidente do Ibramem, Angela do Valle, a presidente do Ebramem, Andréa Berriel, o diretor da Fiep e superintendente da Abimci,  Paulo Roberto Pupo, a vice-reitora da UFPR e professora da engenharia florestal, Graciela Inês Bolzón de Muniz, o diretor de tecnologia da UFPR, Luiz Fernando de Lima Júnior, o presidente do CAU/PR (Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná), Walter Gustavo Linzmeyer, e a diretora de projetos do IPPUC, Daniela Mizuta. 

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Fitossanidade nas florestas plantadas de São Paulo

12 de maio: Dia Internacional da Sanidade Vegetal

Um dos grandes desafios do setor florestal paulista, e do Brasil, para manter a produtividade, é o controle de pragas. O pesquisador Leonardo Rodrigues Barbosa, da Embrapa Florestas, explica que um inseto é considerado praga quando atinge uma densidade populacional tão alta que causa danos econômicos significativos à uma cultura. “Cada inseto que causa danos econômicos a uma determinada cultura é classificado como praga”, afirma.

Algumas são típicas de árvores cultivadas, como eucalipto e pinus, por exemplo. De acordo com o engenheiro agrônomo Carlos Frederico Wilcken, professor de Entomologia Florestal da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP – campus de Botucatu, e líder científico do PROTEF (Programa de Proteção Florestal), do IPEF, o monitoramento constante e o uso de técnicas de controle biológico são essenciais para conter o avanço desses organismos.

“As pragas florestais são, em sua maioria, insetos ou ácaros fitófagos, que se alimentam de folhas, troncos ou raízes das plantas. Quando esta população cresce descontroladamente, causa perda de crescimento, redução do volume de madeira e, consequentemente, prejuízo econômico”, explica o professor Wilcken.

O eucalipto, principal gênero de espécies florestais plantadas no Brasil, é, consequentemente, o que está mais exposto ao ataque de pragas. Além das chamadas pragas gerais — como formigas cortadeiras (saúvas e quenquéns) e cupins — que afetam qualquer tipo de plantio, o eucalipto sofre com espécies específicas, como as lagartas desfolhadoras, o Psilídeo de concha (Glycaspis brimblecombei), e o Percevejo bronzeado (Thaumastocoris peregrinus), estes dois originários da Austrália.

“O Psilídeo de concha, por exemplo, já ataca mais de 500 mil hectares por ano no Brasil, gerando perdas de produtividade que chegam a 15% nas áreas atingidas”, alerta Wilcken. Já o Percevejo bronzeado, presente no Brasil desde 2008, causou impactos severos até 2017, especialmente na região central do país, antes da estabilização de sua população com a introdução de inimigos naturais.

Outra praga relevante, segundo o professor, é o Besouro amarelo (Costalimaita ferrugínea), nativo do Brasil, que ataca mudas de eucalipto, em seus primeiros anos de desenvolvimento e tem apresentado crescimento preocupante nos últimos anos.

No caso do pinus, a praga mais conhecida é a Vespa-da-madeira (Sirex noctilio), que está sob controle graças ao uso consolidado de um nematoide parasita, utilizado desde o final dos anos 1980. Contudo, novas ameaças vêm surgindo. “Recentemente identificamos a Sirex obesus, uma vespa que ataca pinus tropicais voltados para a produção de resina, e que ainda está em fase de estudo para desenvolvimento de controle biológico”, afirma Wilcken.

“A base do sucesso no combate a essas pragas está na integração de estratégias e no investimento em pesquisa. A proteção fitossanitária das florestas plantadas é fundamental para garantir a produtividade e a sustentabilidade do setor florestal brasileiro”, conclui o professor Wilcken.

De acordo com o pesquisador Leonardo Barbosa, da Embrapa Florestas, o combate às pragas é um desafio, dado que elas são diversas e sua identificação nem sempre é simples, tornando o manejo das florestas uma tarefa complexa. A compreensão e o monitoramento contínuo dessas pragas são importantes para garantir a saúde e a produtividade das plantações florestais. “Quando uma praga já está em surto, é difícil reverter a situação”, afirma Barbosa.

O controle biológico tem se mostrado uma alternativa promissora, especialmente para evitar surtos. Empresas do setor florestal, tanto as que trabalham com plantios de eucalipto quanto de pinus, têm investido no controle biológico, com programas de sucesso no Brasil.

A engenheira florestal e diretora-executiva da Florestar São Paulo (Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas), Fernanda Abilio, lembra que as empresas florestais que fazem parte da associação são extremamente organizadas e levam à risca os programadas de prevenção e controle das pragas. Ela alerta, porém, que a responsabilidade é de todos os silvicultores, desde o pequeno produtor até as grandes empresas. “Para que tenhamos um controle fitossanitário efetivo e seguro é preciso que todos façam a sua parte”, afirma.

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Projeto de Educação Continuada da MS Florestal fomenta a proficiência de alunos em matemática e língua portuguesa

Mato Grosso do Sul, 12 de maio de 2025 – A MS Florestal, empresa genuinamente sul-mato-grossense especializada na área de florestas plantadas, promoveu na última semana o projeto Educação Continuada, que reuniu aproximadamente 100 Formadores e Professores do Ensino Fundamental I da rede pública de Bataguassu, Água Clara, Brasilândia, Santa Rita do Pardo e Presidente Epitácio (SP).

Durante três dias, estiveram presentes os profissionais da área de educação do 1º ao 5º ano de Língua Portuguesa e Matemática de Bataguassu e mais 15 formadores multiplicadores também do Ensino Fundamental I dos municípios citados.

Idealizado pela MS Florestal em parceria com o programa Bracell Social, o projeto Educação Continuada foi criado com o objetivo de fortalecer a aprendizagem e melhorar os indicadores educacionais dos alunos matriculados nas redes públicas de ensino, mais especificamente nos anos iniciais e alavancar os índices de proficiência em lingua portuguesa e matemática, nesta fase.  O evento aconteceu em Bataguassu e faz parte do tripé de ações proposta: formação, avaliação e monitoramento de resultados.

A iniciativa conta com a expertise da Consultoria Associação Bem Comum, de Fortaleza (CE), que traz dentre seus cases o Sucesso de Sobral, também no Ceará, conhecida como município referência em educação, com índices de Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) próximos a 9,8 em todas as suas escolas.

De acordo com Wanessa Miranda, analista de Responsabilidade Social da MS Florestal, o projeto aprimora as práticas educacionais e orienta para uma elaboração de um plano anual de trabalho mais atrativo para os alunos. “Assim, o projeto acaba contribuindo com a elevação do número de crianças alfabetizadas e com maior qualidade”.

Segundo a secretária municipal de Educação de Bataguassu, Nilza Costa Souza Primo, a parceria do evento fez toda a diferença. “A meta é sempre ver nossos alunos alfabetizados e, uma das formas para que isso aconteça de forma eficaz, é inovando. Aos parceiros, estamos juntos para poder somar e aprender juntos. Gratidão para esse momento ímpar em Bataguassu.”

Conforme o secretário de Educação e vice-prefeito de Presidente Epitácio, Raphael Vilela, “a apresentação da proposta e as formações são um avanço para melhora dos nossos índices, tanto no município quanto para as escolas, para as salas e por aluno”.

De acordo com a coordenadora da Escola Municipal Luciano Silvério de Oliveira, de Água Clara, Rosana Mendes, a formação deve agregar bastante no dia a dia com os alunos. “Tenho certeza que vai agregar e tudo que está sendo trabalhando no município de Água Clara, essa formação

vem para complementar e nós esperamos ter um resultado com muitos frutos e muito aprendizado também.”

A pedagoga na Escola Municipal Raimundo Araújo de Santa Rita do Rio Pardo, Simone Rodrigues, a formação deu bastante bagagem aos formadores. “Adquirimos novos conhecimentos e eu quero repassar tudo isso lá para os nossos professores da rede municipal. Acreditando que sempre podemos melhorar a educação com as séries iniciais.”

Já Aline Gracielly Barbosa Lima, coordenadora pedagógica e professora de Brasilândia, afirmou que o curso foi esclarecedor e ampliou nortes. “Está nos dando mais conhecimento na questão das habilidades da Base Nacional Comum Curricular, para direcionar melhor o processo de ensino-aprendizagem das crianças.”

Sobre o Bracell Social

O Bracell Social é o braço de investimento social da Bracell, guiado por três pilares

fundamentais: educação, empoderamento e bem-estar. A iniciativa visa contribuir para o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida nas comunidades onde a empresa atua. Por meio de 23 iniciativas distribuídas nas três vertentes, a Bracell fortalece práticas educacionais e ambientais, conta com ações de capacitação, empreendedorismo e geração de renda, além de iniciativas de promoção à saúde, cidadania e cultura.

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada na formação de florestas plantadas e na preservação ambiental, além do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Para mais informações, acesse: www.msflorestal.com

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CENIBRA promove atividades de letramento e inclusão durante Semana da Diversidade e Cultura

Respeitar o outro é também reconhecer a riqueza de sua cultura, de sua história e de seu jeito de ser. Com essa premissa, a CENIBRA realizou, entre os dias 5 e 9 de maio, a Semana da Diversidade e Cultura na Fábrica, em Belo Oriente (MG). O evento reuniu apresentações culturais, capacitações direcionadas aos parceiros sociais, exposições de quitandas, artesanato e debates sobre inclusão, equidade e respeito às diferenças.

Durante os cinco dias de atividades, os participantes vivenciaram uma experiência de letramento e sensibilização, explorando a diversidade em seus múltiplos aspectos. Um dos destaques foi a palestra do jornalista e colunista da Folha de São Paulo, Jairo Marques, realizada para 49 profissionais de imprensa da região do Leste de Minas Gerais. Nessa oportunidade, Jairo provocou reflexões sobre os desafios do capacitismo e destacou como a mídia pode contribuir para transformações mais humanas e acessíveis.

“Diversidade não é sobre ‘fazer favor’. Trata-se de garantir que todos tenham acesso, voz e um espaço real de participação”, afirmou Jairo Marques, em conversa com comunicadores do Leste de Minas.

CENIBRA Plural

O programa de Diversidade e Inclusão da CENIBRA busca fomentar um ambiente de trabalho mais acolhedor, seguro e representativo, por meio de ações voltadas à atração e valorização de talentos diversos. O programa conta com cinco grupos de afinidade: Brasis (raça e etnia), Movimento Entrelaços (equidade de gênero), Pessoas Capazes e Determinadas (PCDs), Além das Cores (LGBTQIA+) e O Nós que nós somos (gerações).

Durante a Semana da Diversidade e Cultura, cada grupo apresentou exposições temáticas e dinâmicas instrutivas. Além disso, foi realizada uma live exclusiva para os colaboradores da Fábrica e das regionais florestais, reforçando a mensagem de inclusão e engajamento.

“Falamos sobre diversidade e inclusão com uma abordagem que promove letramento, respeito às diferenças e combate aos preconceitos do cotidiano. É um momento importante para reforçar a cultura da tolerância, da escuta e da empatia. A CENIBRA acredita no aprendizado contínuo e na busca constante pelas melhores práticas”, destaca Débora Jorge, coordenadora de Comunicação Corporativa da CENIBRA e integrante do grupo O Nós que nós somos.

Fortalecimento de vínculos e negócios sociais

A Semana da Diversidade e Cultura também foi uma oportunidade de fomentar negócios, ampliar conhecimentos e fortalecer vínculos com os parceiros sociais apoiados pelo Instituto CENIBRA. Ao todo, 17 associações participaram da feira, expondo e comercializando produtos artesanais e quitutes da gastronomia local. Em parceria com o SEBRAE Ipatinga, os participantes tiveram acesso a capacitações em finanças pessoais, controle de vendas, atendimento ao cliente, autoconhecimento e saúde mental.

“A participação das associações só reforça o nosso compromisso com o desenvolvimento territorial e com a inclusão produtiva. É muito mais do que uma exposição; é um espaço de valorização de trajetórias e de fortalecimento de redes”, ressalta Luciana Teixeira, coordenadora de Desenvolvimento e Diversidade da CENIBRA.

Mais do que uma ação pontual, a Semana da Diversidade e Cultura integra o BioSustentação – plano estratégico de longo prazo da empresa – reforçando o compromisso contínuo da CENIBRA com uma cultura organizacional alinhada às melhores práticas de gestão. Dessa forma, a empresa promove a equidade, o respeito às diferenças e a valorização das pessoas. Nesse contexto, o Instituto CENIBRA atua como agente catalisador de inclusão produtiva, gerador de oportunidades e fortalecedor do diálogo entre as redes comunitárias do território em que atua.

Sobre a CENIBRA

Constituída em 1973 e localizada no Leste de Minas Gerais, a Celulose Nipo-Brasileira S.A. (CENIBRA) opera com uma unidade industrial no município de Belo Oriente (MG), com duas linhas de produção de celulose branqueada de fibra curta de eucalipto e capacidade instalada de 1.200.000 toneladas/ano. A Empresa está presente em mais de 80 municípios mineiros, gerando mais de 7 mil empregos diretos. As operações da CENIBRA geram desenvolvimento socioeconômico e preservação ambiental.

A Empresa está conectada a um esforço global pela sustentabilidade por meio de governança forte, investimento social privado em sua área de atuação, conservação da biodiversidade e fornecimento de matéria-prima sustentável para produtos essenciais para a vida das pessoas.

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