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Exclusiva – Mais Floresta estará presente no evento dos 50 anos da ACR em Lages-SC, que acontece nesta quinta (22)

A Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR) celebra meio século de atividades com a posse da nova diretoria (2025-2028) e o lançamento da 5ª edição do Estudo Estatístico de Base Florestal, nesta quinta-feira, 22 de maio, em Lages (SC). O portal Mais Floresta, uma das principais referências que engloba comunicação, oportunidades e negócios no setor, estará presente no evento, realizando a cobertura com entrevistas exclusivas.

“O setor  florestal cresce e se desenvolve de forma acelerada e pujante também nesta região de nosso país. E hoje, estaremos realizando mais uma cobertura, em mais um brilhante e enriquecedor evento. Imperdível para quem busca networking, e se atualizar no setor. Estaremos lá, falando com as principais referências”, destaca Paulo Cardoso, CEO da Paulo Cardoso Comunicações.

Paulo Cardoso.

Em destaque, o estudo revela que Santa Catarina possui 1.050.361 hectares de florestas cultivadas, sendo o 4º maior do Brasil e líder nacional no cultivo de pinus (719.199 hectares).

O setor florestal catarinense gera uma produção sustentada de 37,5 milhões de metros cúbicos de madeira anuais. Com 11.400 empresas, a indústria emprega cerca de 103.300 pessoas (15% do total nacional) e arrecadou R$ 411,5 milhões em impostos no ano passado.

O presidente da ACR, Jose Mario Ferreira, destaca que o anuário é uma ferramenta vital para empresas e para o desenvolvimento de políticas públicas no estado.

“Nosso Anuário Estatístico é uma ferramenta de trabalho importante, tanto para empresas que já atuam no setor em Santa Catarina, quanto para outras que pretendem investir no estado. O documento também dá suporte para que o poder público possa desenvolver estratégias e programas considerando todo este universo”.

Jose Mario Ferreira reassume a diretoria da ACR para a gestão 2025 – 2028. 

José Mario de Aguiar Ferreira – Presidente da ACR na gestão 2022-2025, passa a ser reconduzido ao cargo para gestão 2025-2028. Formado pela Universidade de São Paulo (USP), Jose Mario de Aguiar Ferreira é mestre em Recursos Florestais, também pela USP. Iniciou suas atividades profissionais em 1999, na Champion Papel e Celulose (atual Sylvamo), em Mogi Guaçu (SP). Foi um dos responsáveis pela instalação da empresa de gestão de ativos florestais Resource Management Service (RMS) no Brasil, associada à ACR. Atualmente é responsável pelas áreas de suporte à operação da empresa, entre elas: Planejamento, Jurídico, ESG, Tecnologia da Informação, Saúde e Segurança, Pesquisa e Desenvolvimento e comercialização de terras. Possui diversos trabalhos publicados, inclusive uma apresentação oral no congresso da IUFRO em 2007 na África do Sul. Também integrou a diretoria Associação Catarinense de Empresas Florestais entre 2017 e 2021.

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Escrito por: redação Mais Floresta.

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Comunicação no setor florestal: evolução e avanços tecnológicos para difusão de informação

A utilização de meios digitais contribuiu para a evolução da comunicação, mas exige estratégias ágeis, humanização e credibilidade para engajar públicos diversos em múltiplas plataformas

Durante o Congresso Plantações Florestais, realizado em Piracicaba (SP), pelo IPEF – Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais – o painel “Quais os desafios da comunicação de valores do setor florestal?” reuniu importantes profissionais da área para falar sobre o tema: Cindy Correa, gerente de Comunicação da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá); Frederico Bastos, gerente de Comunicação Digital e Mídias Sociais da Bracell; e Patricia Capo, editora de Publicações da ABTCP – revista O Papel, portal newspulpaper.com e Guia ABTCP de Fabricantes & Fornecedores. A mediação ficou a cargo de Paulo Cardoso, editor-chefe do portal Mais Floresta.

A discussão abordou as transformações na comunicação no setor florestal, marcada por uma abordagem multicanal, humanizada, reconhecendo o potencial das mídias sociais para a difusão da informação, bem como o uso de novos recursos tecnológicos. Foram destacadas estratégias para adaptar as mensagens à atenção reduzida do público e o uso de formatos mais dinâmicos, como vídeos e conteúdos interativos.

Comunicação em tempos de atenção fragmentada

Frederico Bastos, da Bracell, iniciou sua fala destacando os desafios da comunicação em tempos de atenção fragmentada. Para ele, comunicar daqui a 15 anos será totalmente diferente de hoje, especialmente devido à influência em cada uma das gerações, Baby Boomers, Geração X, Millennials, Geração Z e Alpha, que foram moldadas por contextos distintos.

“Em 2004, o tempo médio de concentração era de 2 minutos e 30 segundos; em 2024, caiu para 40 segundos. Estudos da Eye Square, empresa especializada em pesquisas de mercado, mostram que conseguimos manter os olhos na tela por apenas 2,5 segundos antes de nos distrairmos. Diante disso, como comunicar temas densos de forma eficaz?”, indagou.

A resposta, segundo Frederico, está em fragmentar mensagens, adotar abordagens em camadas, planejar para jornadas de consumo fragmentadas e adaptar conteúdos a diferentes plataformas, respeitando a linguagem de cada uma.

Também mencionou o desafio das bolhas algorítmicas nas redes sociais, que limitam o alcance da informação. Como exemplo, citou campanhas que utilizam vídeos curtos e formatos criativos para envolver o público, além de destacar o alcance crescente que a Bracell conquistou por meio dessa estratégia nas redes sociais, que já soma mais de 800 mil seguidores.

Comunicação no setor florestal: presença, estratégia e humanização

Cindy Correa, da Ibá, ressaltou a importância de uma comunicação estratégica, contínua e humanizada no setor florestal, com planejamento e investimento adequados. Destacou que o setor compreende a necessidade de se posicionar ativamente, atuando tanto no ambiente digital quanto no tradicional.

Segundo dados da Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), 134 empresas investiram, no ano passado, cerca de R$ 31 milhões em comunicação institucional. “O setor florestal, assim como o agro e outros segmentos B2B, já entendeu que não é mais possível manter uma postura silenciosa ou reativa. Hoje, comunicar é essencial para manter a licença social para operar”, indicou.

A gerente da Ibá frisou ainda que cada canal demanda uma linguagem específica, e que a presença deve ser ampliada para alcançar diferentes públicos, incluindo influenciadores, comunidades e consumidores indiretos. Ela também destacou a relevância da humanização, aproximando a comunicação do público por meio de campanhas colaborativas e conteúdo real, que geram engajamento e circulação espontânea, citando campanhas bem-sucedidas como o Mês da Biodiversidade, com mais de 5 milhões de pessoas alcançadas, e “Sou + Papel”, que viralizou organicamente com mais de 6 milhões de visualizações.

Se a marca não estiver dentro do algoritmo do público, ela não será vista.” Nesse cenário, a humanização se tornou central. “Hoje ninguém quer ouvir apenas um discurso corporativo. As pessoas querem se identificar”, destacou.

Além disso, Cindy mencionou que iniciativas tradicionais continuam importantes para fortalecer a relação com o público. “Ainda temos espaço para mensagens clássicas, materiais impressos, ações culturais como o projeto #circuleumlivro, que promove troca gratuita de livros em São Paulo e outras capitais, incentivando leitura e conexão com o público urbano. Assim como a Suzano tem o Museu da Imaginação, nós também estamos criando experiências analógicas que fazem sentido”, pontuou.

“O setor mudou a narrativa. Não importa só o que queremos dizer, mas o que o público precisa ouvir. É uma comunicação moderna, integrada e com propósito”, disse, concluindo sua fala com um convite: “Quem quiser conversar, me liga. A construção é coletiva.”

Credibilidade da informação e jornalismo segmentado

Patrícia Capo, da ABTCP – editora da revista O Papel; do portal de notícias Newspulpaper.com e Guia ABTCP de Fabricantes & Fornecedores destacou a responsabilidade do jornalismo em manter a credibilidade e a apuração rigorosa das informações mesmo em um cenário digital de divulgação das notícias, especialmente em um setor com desafios e questionamentos constantes. Ela enfatizou que a confiança do público depende do cuidado com a veracidade da informação e o detalhamento das notícias, dependendo do grau de interesse de cada público pelo assunto.

Sobre o público técnico da revista, Patrícia ressaltou que os leitores buscam conteúdos aprofundados e detalhados, e que o jornalismo segmentado tem papel fundamental para combater a desinformação no setor.

A editora também falou sobre a adaptação aos formatos digitais, incluindo a versão da publicação online, podcasts e integração com redes sociais, mantendo a qualidade e adaptando a linguagem conforme o canal, bem como a criação de novos canais mais ágeis e dinâmicos, como a criação do portal newspulpaper.com, que veio para integrar todos os produtos editoriais da ABTCP e ainda com o objetivo de entregar conteúdo atualizado frequentemente.

Por fim, Patrícia comentou sobre os desafios atuais do consumo de informação, em um cenário de excesso de dados e velocidade.

“Estamos vivendo a Era Exponencial em que a tecnologia avança muito mais rápido do que nossa capacidade de adaptação e isto tem gerado uma forte sensação de que estamos perdendo algo, não entendendo tudo no tempo requerido, entre outros sentimentos, o que causa um esgotamento emocional e que tem levado muitos ao burnout”, frisou, enfatizando a importância de buscar fontes confiáveis nos meios digitais e selecionar o quê ler no tempo que se tem a cada dia.

Ao final, Paulo Cardoso agradeceu a participação dos convidados e destacou o trabalho realizado pelo setor, pelas empresas, veículos especializados e especialmente pela Ibá, entidade representativa do setor florestal na difusão do setor.

ABTCP apoiou o Congresso Plantações Florestais pelo segundo ano consecutivo

Congresso Plantações Florestais, promovido pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF), em sua segunda edição, foi realizado de 13 a 15 de maio, na sede do Pecege*, em Piracicaba-sp, e contou com o apoio da ABTCP pelo segundo ano consecutivo, como correalizadora junto à IUFRO – International Union of Forest Research Organizations e a Ibá – Indústria Brasileira de Árvores.

Durante a cerimônia de abertura, Alexandre Lanna, presidente do Conselho Executivo da ABTCP, destacou a trajetória conjunta das entidades. “São duas associações, a IPEF com 57 anos e a ABTCP de 58 anos, que têm aí no seu DNA exatamente a conexão das empresas e o comprometimento com o desenvolvimento tecnológico do setor”, afirmou sobre a relevância de ambas para que o setor florestal se tornasse uma referência mundial.

Lanna participou da cerimônia compondo a mesa com o novo diretor executivo do IPEF, Robinson Cannaval Júnior; Mauro Valdir Schumacher (Coordenador Comitê Técnico-Científico do Congresso | IPEF); José Otávio Brito (Presidente do Congresso | IPEF); Darlon Orlamunder de Souza (presidente do conselho deliberativo do IPEF | Klabin) e Joberto Veloso de Freitas (Representante no Conselho Internacional da IUFRO). Murilo Ribeiro (IPEF) conduziu a cerimônia.

O congresso foi um sucesso e é fruto da gestão de José Otávio Brito, que esteve à frente do Instituto por vários anos. Conforme o professor doutor, ao realizar um balanço sobre o evento, ele disse que mesmo ainda em sua segunda edição e em uma curva de aprendizado em relação à sua realizado, o Congresso Plantações Florestais atingiu plenamente os seus objetivos. “Eu diria que até os superamos. Tenho a convicção do que ele está se tornando e isso é reconhecido pelo público que esteve presente, nos contatos que nós tivemos com as pessoas, como talvez o mais importante evento na área técnico-científica no contexto do setor de plantações florestais”, destacou.

Brito falou ainda sobre sua satisfação em ter participado pela segunda vez da organização geral do evento. “Esse é um dos legados importantes que eu considero para o setor florestal ao deixar a minha administração de vários anos junto ao IPEF”, afirmou dizendo ainda que o Congresso já está consolidado no sentido de ter a sua continuidade, especialmente quanto ao atendimento quantitativo e qualitativo muito importante em relação aos participantes.

Foram mais de 200 trabalhos técnicos-científicos selecionados entre apresentação oral e pôsteres. “Tivemos sessões plenárias com participantes importantes, inclusive de nível internacional, cujos resultados tenho permitiram que as pessoas saíssem do evento com maior embasamento, com maior número de informações para continuar desenvolvendo suas atividades profissionais”, indicou fazendo referência ainda a participação intensiva de alunos e professores, cumprindo com os objetivos principais deste encontro.

Vídeo do Canal Mais Floresta, que transmitiu a Sessão de Abertura.

“Esses alunos serão os futuros profissionais que vão atuar junto ao setor, então, tendo a oportunidade de já fazer uma pré-convivência com temas importantes, com profissionais de larga experiência e competência no setor, isso vai trazer uma motivação adicional, bem como pode ser incluído como uma capacitação importante para que eles possam contribuir de forma efetiva para o crescimento cada vez maior do setor de plantações florestais no Brasil”, acrescentou.

O professor também agradeceu à ABTCP pelo grande histórico de parceria com o IPEF. “Ambos têm praticamente a mesma época de geração e têm contribuído fortemente para o desenvolvimento do setor em suas respectivas responsabilidades. A ABTCP esteve presente mais uma vez nessa segunda edição do nosso evento. Nós agradecemos a participação e envolvimento de todos os seus profissionais, da presidência até aqueles que estiveram participando dos debates aqui em temas importantes para o setor”, concluiu Brito.

Professor Dr. José Otávio Brito e sua história de liderança no IPEF

Em abril, o IPEF passou por importantes mudanças institucionais. Após quatro anos, Douglas Lazaretti (Suzano) deixou a presidência do Conselho Deliberativo, assumida agora por Darlon Orlamunder de Souza (Klabin), com Anderson Lins Machado (Dexco) na vice-presidência. A Diretoria Executiva passa a ser liderada por Robinson Cannaval Júnior, substituindo o Prof. José Otávio Brito, que encerra sua gestão após mais de 20 anos de atuação, 15 deles em cargos diretivos.

Durante os dois períodos de liderança do Prof. Brito, o IPEF passou por profundas transformações: implantação da sede própria, reformulação da revista científica Scientia Forestalis, modernização da comunicação, ampliação dos programas cooperativos, aumento do número de empresas associadas e implementação do planejamento estratégico IPEF55+. Sua gestão também foi marcada pela realização de eventos relevantes, como o Simpósio IPEF 50 anos e o Congresso sobre Plantações Florestais, que se consolidou como o principal evento técnico-científico do setor no Brasil.

“Ainda não entrei na aposentadoria, apenas encerro mais um ciclo. Sinto-me muito à vontade para dizer que meu envolvimento com o IPEF foi muito mais valioso que qualquer MBA. Uma oportunidade perfeita para exercício do hard and soft skills, numa instituição transformadora, inovadora. Ficam legados, até por obrigação do ofício, no entanto, o que guardo com maior apreço é o somatório de todas as oportunidades de relacionamento que tive, tanto no âmbito acadêmico como no empresarial, que estão a me deixar, praticamente, todas as portas abertas. Muito obrigado àqueles que comigo participaram da jornada.”
— Prof. Dr. José Otávio Brito (em comunicado oficial)

Informações: Newspulpaper.

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Parceria entre Instituto Ecofuturo e Aliança 5P fortalece ações de conservação ambiental no Mato Grosso do Sul

A união reforça o compromisso das organizações com a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável na região

O Instituto Ecofuturo, organização sem fins lucrativos mantida pela Suzano S.A., firmou uma parceria com a Associação Aliança 5P para fortalecer ações voltadas à conservação e proteção da biodiversidade no Mato Grosso do Sul. A colaboração nasce do alinhamento entre as duas instituições na promoção de práticas ambientais socialmente responsáveis na região.

Mais do que a união de esforços, a iniciativa reflete uma visão compartilhada: desenvolver soluções sustentáveis que respeitem e valorizem os ecossistemas e as culturas locais. A parceria também visa à construção e disseminação de boas práticas, com foco no compartilhamento de aprendizados e resultados que possam inspirar outras regiões do Brasil.

A formalização do acordo será realizada no dia 26 de maio, no Parque Estadual Matas do Segredo, em Campo Grande (MS), com a assinatura de um Memorando de Entendimento que marca o início oficial da colaboração.

A Aliança 5P reúne pessoas e organizações proprietárias de mais de 300 mil hectares na região que, por meio da proteção de áreas naturais, buscam formar um dos maiores corredores privados de vida selvagem do planeta. O Instituto Ecofuturo, por sua vez, traz sua experiência na criação, gestão e conservação de áreas protegidas, além de ser reconhecido pela produção e disseminação de conhecimento.

“Estamos muito felizes em anunciar essa parceria, que reforça o compromisso do Instituto Ecofuturo com a conservação ambiental, com a natureza e com as pessoas. Essa união também representa a ampliação da nossa atuação para uma região de extrema importância para a Suzano e para a biodiversidade brasileira, que é o Mato Grosso do Sul”, afirma Valéria Blos, diretora-geral do Ecofuturo.

“Para a Aliança 5P, esta parceria representa um marco na consolidação de um modelo de conservação territorial colaborativa, no qual a pecuária sustentável, o ecoturismo e a proteção da biodiversidade caminham juntos. Acreditamos que, por meio da união entre conhecimento técnico, articulação interinstitucional e compromisso institucional, podemos fortalecer uma cultura de cuidado com o Pantanal e os pantaneiros. Essa colaboração amplia nossa capacidade de gerar impacto positivo e compartilha com o Brasil e o mundo um exemplo de convivência harmoniosa entre produção e conservação”, afirma Ana Paula Felicio, secretária-executiva da Aliança 5P.

A colaboração representa um avanço importante na construção de soluções inovadoras para a conservação da biodiversidade e para a educação ambiental, contribuindo para o fortalecimento de uma cultura de cuidado com a natureza — fundamental para garantir qualidade de vida às atuais e futuras gerações.

Sobre o Instituto Ecofuturo  

Organização sem fins lucrativos, fundada em 1999 e mantida pela Suzano, o Instituto Ecofuturo contribui para transformar a sociedade por meio da conservação ambiental e promoção do conhecimento. Entre as principais iniciativas está a gestão do Parque das Neblinas, onde são desenvolvidas atividades de educação ambiental, pesquisa científica, ecoturismo, manejo e restauração florestal, e participação comunitária. Conheça mais sobre o Ecofuturo em ecofuturo.org.br, e acompanhe em facebook.com/InstitutoEcofuturoyoutube.com/institutoecofuturo e instagram.com/ecofuturo.  

Sobre a Aliança 5P

A Associação Aliança 5P é uma associação civil de natureza privada e sem fins lucrativos. Fundada em Campo Grande (MS) em 20 de abril de 2023, congrega produtores rurais preocupados com a sustentabilidade e produtividade pecuária, com a conservação e o ecoturismo.

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No Dia Internacional da Biodiversidade, Bracell destaca o uso da tecnologia para registro de fauna e reforça o compromisso com a conservação ambiental

Programa de Avistamento de Fauna soma mais de 5 mil registros de animais silvestres e integra iniciativas como o Compromisso Um-Para-Um e parcerias para restauração ecológica

São Paulo, 22 de maio de 2025 – No Dia Internacional da Biodiversidade, a Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, reforça seu compromisso com a conservação da fauna e dos ecossistemas onde atua. Entre as principais iniciativas, destaca-se o Bicho à Vista, aplicativo desenvolvido para ampliar o registro de avistamentos de animais silvestres. A ferramenta já contabiliza mais de 5.000 registros nas operações da empresa em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia, incluindo espécies ameaçadas de extinção.

Integrado ao Programa de Monitoramento da Biodiversidade da companhia, o Bicho à Vista permite que colaboradores registrem animais em tempo real, gerando dados inéditos que complementam os estudos técnicos realizados com armadilhas fotográficas e gravadores autônomos. Esses registros fazem parte do Programa de Avistamento de Fauna e, desde sua implementação, já resultaram em mais de 5 mil avistamentos nas operações da Bracell na Bahia e em São Paulo. Na Bahia, foram identificadas 62 espécies — sete delas ameaçadas — e, em São Paulo, 113. As informações reunidas por meio do aplicativo vêm sendo utilizadas para apoiar o planejamento das atividades de manejo florestal, com foco na proteção da fauna local.

Segundo Gilberto Ferreira Moraes, gerente sênior de Planejamento Florestal da Bracell em São Paulo, sustentabilidade e inovação caminham juntas, e o aplicativo é um exemplo de como o envolvimento das equipes de campo pode fortalecer a conservação da biodiversidade. “Nosso compromisso com a preservação ambiental e o uso de ferramentas que aproximam e sensibilizam os colaboradores desse propósito comum, reforçam nossa atuação como um agente transformador em busca de um futuro mais equilibrado”, afirma.

O engajamento dos colaboradores é um diferencial para o sucesso da iniciativa com contribuições de equipes diversas, como brigadas de incêndio, setores ambientais, silvicultura, logística e planejamento. “O aplicativo nos ajuda a mapear a fauna com mais precisão, inclusive em áreas onde não há acompanhamento sistemático. O diferencial do Bicho à Vista é que qualquer colaborador pode participar. Ele não substitui os estudos técnicos, mas complementa de forma significativa os monitoramentos sazonais”, destaca Gilberto.

Preservar para transformar

A proteção da biodiversidade está no centro da Agenda Bracell 2030, estratégia de longo prazo para a sustentabilidade que reúne 14 metas estruturadas nos pilares: Ação pelo Clima, Paisagens Sustentáveis e Biodiversidade, Promovendo Crescimento Sustentável e Empoderando Vidas. Entre as metas estão o apoio à conservação de 230 mil hectares de vegetação nativa, o estímulo à pesquisa com foco em conservação da biodiversidade e a ampliação de áreas certificadas para a soltura de animais silvestres.

Uma das principais iniciativas que traduzem essa visão é o Compromisso Um-Para-Um, que estabelece que, para cada hectare de eucalipto plantado pela Bracell, outro hectare de vegetação nativa deve ser conservado. Lançado em 2022, o programa já atingiu 92% de sua meta e está presente em três biomas brasileiros — Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga — com atuação nos estados de São Paulo, Bahia e Mato Grosso do Sul.

No Mato Grosso do Sul, a Bracell apoia a conservação de mais de 116 mil hectares em áreas de alta relevância ecológica, como os Parques Estaduais das Nascentes do Rio Taquari e do Pantanal do Rio Negro. A atuação integra ações de prevenção de incêndios e fortalecimento da governança ambiental. O objetivo é promover não apenas a proteção de espécies e habitats, mas a construção de soluções duradouras, em diálogo com o poder público e com as necessidades específicas de cada território.

Outro exemplo do compromisso da Bracell com a biodiversidade é a parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, que resultou no plantio de mais de 61 mil mudas nativas em uma área estratégica da Cuesta de Botucatu (SP). A ação favorece a regeneração da fauna local e contribui para a melhoria da qualidade da água e o equilíbrio climático, beneficiando duas importantes microbacias da região.

Para João Augusti, gerente de Sustentabilidade da Bracell, é esse compromisso com o longo prazo que orienta as ações da empresa. “A biodiversidade não é um ativo da companhia, é um patrimônio coletivo. Nosso papel é contribuir para sua proteção com responsabilidade, consistência e respeito pelos territórios onde atuamos. Ao investir em ciência, tecnologia e parcerias, ampliamos o alcance das nossas ações e ajudamos a construir paisagens mais equilibradas e resilientes”, afirma.

Sobre a Bracell

A Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com

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Exclusiva – Incêndio devasta área da FCA/UNESP de Botucatu (SP) e mobiliza parcerias para recuperação

Apoio de empresas do setor florestal e de áreas afins, e ações voluntárias são bem-vindos para a recuperação da área afetada; saiba mais detalhes

Um grande incêndio florestal ocorrido em outubro do ano passado causou sérios danos à Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, em Botucatu, no interior de São Paulo. O fogo, que atingiu uma vasta área do estado, consumiu mais de 600 hectares, incluindo as fazendas  Lageado e Edgárdia da faculdade, além de propriedades vizinhas.

Os prejuízos causados vão muito além da perda de vegetação. Eles representam um impacto multifacetado com consequências significativas para a instituição, para a pesquisa, para a formação de profissionais e para o meio ambiente. Ações de mobilização para restauração florestal são emergentes.

Segundo o Professor Carlos Wilcken, da FCA, o incêndio impactou criticamente as áreas destinadas ao tradicional Dia de Campo Florestal. “O fogo atingiu a área do Dia de Campo. Metade daquela área foi completamente atingida pelo fogo”, afirmou Wilcken. O professor enfatizou a urgência em recuperar a área para garantir a realização do Dia de Campo na edição de 2026: “Nós precisamos recuperar essa área para que na edição de 2026 a gente consiga, efetivamente, ter o Dia de Campo sendo realizado novamente.”

O impacto nesta área, significa uma severa interrupção nas atividades práticas e de pesquisa. O Dia de Campo é um evento crucial para a extensão universitária, onde são apresentados resultados de pesquisas, novas tecnologias e práticas sustentáveis para estudantes, produtores rurais e profissionais do setor.

Pensando no amanhã

Diante da situação, o portal Mais Floresta anunciou uma parceria com a FCA/UNESP de Botucatu e Florestar São Paulo – Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas, para apoiar os esforços de recuperação.

Fernanda Abílio, diretora Executiva da Florestar, fez um apelo às empresas do setor florestal e áreas afins para que contribuam com a iniciativa. “É uma oportunidade para que as empresas participem e colaborem nesse projeto de recuperação ambiental, é uma oportunidade de dar de volta para a sociedade e para a universidade que há décadas contribui para a pesquisa científica e a formação dos futuros profissionais nas áreas agrícolas”.

Para ela, é papel social e ambiental das empresas, da sociedade e da academia assumir esse tipo de iniciativa: “É um dever, é um compromisso nosso, é um papel social e ambiental das empresas e da sociedade, e da academia em si, assumir esse tipo de iniciativa”.

Os incêndios não só causaram danos, mas também geraram uma pressão adicional sobre o orçamento da universidade, desviando recursos que poderiam ser aplicados em outras áreas de ensino, pesquisa ou infraestrutura.

O Professor Wilcken ressaltou que o apoio é fundamental para a Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, pois a recuperação da área seria um desafio considerável devido a outras prioridades. “Essa iniciativa é fundamental para a Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP. É muito difícil só a Faculdade conseguir recuperar essa área, porque existem outras prioridades”.

Ele também destacou que o suporte é crucial para restaurar tanto a área nativa quanto, principalmente, a área do Dia de Campo Florestal, essencial para o evento de extensão: “Esse apoio é fundamental para que a gente consiga recuperar tanto a área nativa, que foi atingida pelo fogo, e principalmente a área do Dia de Campo Florestal, que é uma área fundamental para o nosso evento de extensão”.

A impossibilidade ou dificuldade de realizar esse evento afeta diretamente a capacidade da universidade de transferir conhecimento e tecnologia para a sociedade e para o setor produtivo. Isso diminui a interação da FCA/UNESP de Botucatu com a comunidade local e com as empresas, que dependem da expertise acadêmica para inovações e melhorias.

Confira o vídeo com mais detalhes sobre mobilização para restauração da área afetada pelos incêndios.

Entre em contato com paulo@maisfloresta.com.br, e saiba como apoiar esta causa.

Restauração que salva!

A restauração da área degradada na FCA/UNESP de Botucatu representa um esforço multifacetado e de grande importância, abrangendo dimensões ecológicas, acadêmicas, sociais e institucionais. Mais do que replantar árvores, a restauração significa:

  • Retomada do Dia de Campo Florestal;
  • Espaço para Ensino e Pesquisa;
  • Inovação e geração de conhecimento;
  • Restauração ecológica e ambiental;
  • Compromisso social e ambiental;
  • Símbolo de resiliência e compromisso;
  • Investimento no futuro.

Como apoiar a causa?

Atenção voluntário ou empresa, saiba como apoiar a ação de recuperação das florestas do Campus da FCA/UNESP de Botucatu! Entre em contato com: paulo@maisfloresta.com.br, e saiba todos os detalhes, e participe você também da reconstrução de um patrimônio natural e acadêmico!

Escrito por: redação Mais Floresta.

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