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Fábrica da CMPC em Guaíba poderá produzir celulose especial para os EUA

“Estamos vislumbrando a possibilidade de produtos fazer para mercados específicos”, informa o diretor-geral da Unidade Guaíba da CMPC, Antonio Lacerda

A CMPC anunciou para o município de Barra do Ribeiro o maior investimento privado da história do Rio Grande do Sul . Uma nova fábrica de celulose que, somando todos os transportes para o seu funcionamento, somará um desembolso estimado em R$ 24 bilhões.

Mas se engana quem pensa que a unidade em Guaíba, onde já opera uma fábrica com capacidade de produção de 2,4 milhões de toneladas por ano, perderá espaço com isso. A planta, não apenas teve sua capacidade ampliada, como ainda poderá ser o ponto de fabricação de produtos com maior valor agregado.

“No primeiro momento, como duas unidades (Barra do Ribeiro e Guaíba) produzirão a mesma celulose, mas lá para 2032, estamos avaliando a possibilidade de que uma unidade de Guaíba produza um tipo de celulose especial, com alto valor agregado, que vem sendo exigido pelo mercado norte-americano. Em setembro, fizemos uma parada técnica na fábrica justamente para produzirmos 25 mil toneladas deste material em forma de teste , bem sucedido. específicos”, conta o diretor-geral da unidade de Guaíba da CMPC, Antonio Lacerda.Em julho, a CMPC bateu recorde de produção mensal em Guaíba, chegando a 205,4 mil toneladas. Foi justamente no mês em que uma 

estrutura foi renovada pela chamada BioCMPC , então até o mais recente grande investimento da empresa na operação gaúcha, diretamente relacionado à sustentabilidade e que também ampliou a capacidade da planta, entrou em operação plena.

Informações: Jornal do Comércio.

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Cultivo da erva-mate como gerador de créditos de carbono

Um projeto com financiamento internacional quer fazer parceria com produtores e o setor público para investir no cultivo da erva-mate, a fim de expandir a geração de créditos de carbono. Elaborada pela Fundação Solidaridad e a Livelihoods Funds, a proposta foi apresentada durante a reunião da Câmara Setorial da Erva-mate, realizada de forma híbrida pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) na última sexta-feira (13/12).

“Em nossa viagem para a China vimos que o mundo não tem como fugir da questão do crédito de carbono. A cadeia da erva-mate é a primeira em que começamos a trabalhar essas tecnologias, e a escolha é pela simbologia da erva-mate para os gaúchos, faz parte da nossa rotina”, destacou o secretário Clair Kuhn.

Atualmente, a Fundação Solidaridad conta com dois polos ervateiros gaúchos com unidades de estudo da Carbon Matte, ferramenta desenvolvida pela entidade e pela Embrapa Florestas com o objetivo de medir os estoques de carbono e as emissões de gases do efeito estufa nesta cultura.

“Queremos um diagnóstico para, em 2025, elencar o potencial da região em relação aos hectares que serão trabalhados em uma transformação em relação ao uso do solo. A meta é trazermos mais 10 mil hectares de cultivo de erva-mate, contribuindo para o fortalecimento da cadeia. Para isso, precisamos trabalhar de forma articulada com o setor produtivo e o governo, por meio desta Câmara Setorial”, explicou o coordenador do programa da erva-mate da Fundação Solidaridad, Gabriel Dedini.

A ideia é investir em novas áreas de cultivo de erva-mate, ou na recuperação de áreas degradadas, em três polos prioritários no Rio Grande do Sul: Alto Uruguai, Missões Celeiro e Nordeste Gaúcho. Os recursos virão do Livelihoods Funds, uma iniciativa de grandes empresas, sediada na França, com o objetivo de promover a agricultura de baixo carbono.

“As áreas financiadas pela Livelihoods têm contratos de 20 anos. A contrapartida do produtor é cuidar dos ervais, com apoio da Solidaridad e outros parceiros, e devolver o investimento, feito de forma antecipada, com crédito de carbono gerado nessas propriedades. Esses créditos serão calculados a partir do monitoramento do sequestro de carbono nas áreas plantadas”, detalhou Nicolas Fabre, agroecologista do fundo.

Outra pauta da reunião, o decreto que institui o Plano Estadual para Qualificação e Desenvolvimento Estratégico da Cadeia Produtiva do Mate Gaúcho (Planimate-RS) teve sua minuta revisada apresentada aos integrantes da Câmara Setorial, que aprovaram a redação final. O texto será apresentado oportunamente ao secretário da Agricultura, passará pela avaliação da assessoria jurídica da Seapi, até ser encaminhado à Casa Civil.

Participaram representantes das seguintes entidades: Associação dos Amigos da Erva-mate (AAErvamate), Associação dos Produtores de Erva-mate de Machadinho (Apromate), Associação dos Produores de Erva-mate do Alto Uruguai (Aspemate), Instituto Brasileiro da Erva-mate (Ibramate), Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Secretaria da Fazenda (Sefaz) e Sindicato da Indústria do Mate no RS (Sindimate-RS).

Informações: Sou Agro.

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FASB lança Relatório de Impacto em seu 4º evento “Conexão em Rede”

Com investimento de cerca de 3 milhões de euros em 45 projetos entre 2021 e 2024, o Programacompartilha resultados e planeja, junto com seus desenvolvedores de projetos, a formação de uma redede viveiros de mudas nativas

Como sabemos que o compartilhamento de histórias de impacto pode inspirar e aspirar oportunidades,
temos o prazer de compartilhar o relatório “FASB Crescendo a partir da Base”, apresentando o impacto
da primeira fase de três anos do Programa que resultou em realizações notáveis.

Nos dias 9 e 10 de dezembro, o FASB realizou a 4ª Reunião Conexão em Rede, na Escola Popular de
Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto (EPAEEB), do Assentamento Jaci Rocha, no município de
Prado/Bahia, para os desenvolvedores de projetos responsáveis pelos resultados registrados no
relatório. O encontro acontece duas vezes por ano e vem gerando bons frutos. Com foco no
fortalecimento das relações e nas possibilidades de parcerias entre os próprios projetos, o evento
promove discussões sobre possibilidades de agregar ainda mais desenvolvimento e renda para as
comunidades e instituições locais que são discutidas e planejadas no coletivo. O objetivo da quarta
edição foi analisar as possibilidades da estruturação de uma rede de viveiros de mudas nativas,
construídos através dos projetos do FASB e instituições parceiras, para suprir a demanda dos projetos e
abastecer o mercado.

Para todas as ações, os projetos contam com suporte financeiro e técnico liderado por uma equipe local
própria e especializada e uma abordagem colaborativa de baixo para cima para a restauração de
paisagens florestais; o FASB oferece um caminho diferente em direção às metas globais sobre o clima,
natureza e desenvolvimento social.

“Entendemos que nosso impacto seria maior se alcançássemos comunidades tradicionais locais. Ao
invés de gastar dinheiro com contratos e custos administrativos, estamos construindo parcerias com
instituições locais. Embora estejamos lá para apoiá-los, eles são responsáveis pelo gerenciamento doprojeto e das finanças. Isso é muito empoderador”, declara Márcio Braga, Coordenador do primeiro
ciclo do FASB.

Entre os resultados colhidos nesses três anos destaca-se que as comunidades locais estão se
apropriando dos projetos, promovendo mudanças sustentáveis a partir de capacitações que as
preparam para esse fim; a conservação da biodiversidade, em que ecossistemas críticos estão sendo
restaurados, protegendo trechos da Mata Atlântica e a mitigação do clima, impactada pelo plantio de
árvores e o uso sustentável do solo que contribuem diretamente para o sequestro de carbono e a
mitigação das mudanças climáticas.

Os participantes do evento realizaram trabalhos em grupo e receberam orientações técnicas em visita
de campo ao viveiro da EPAEEB, no final do evento, ganharam uma amostra do composto orgânico
“Bokashi Líquido”, produzido na escola, e sacos de sementes florestais de diversas espécies, coletadas
pela instituição parceira Primaflora.

Convidamos você para ler o relatório completo disponível no site
https://fasb.inovaland.earth/crescendo-a-partir-da-base-2/.

Sobre o FASB

O FASB é um programa de incubação e aceleração que segue um ciclo de projeto em várias etapas,
fornecendo assistência técnica desde a origem até sua implementação completa, apoiando a evolução
do projeto desde os estágios iniciais até sua conclusão. O trabalho é feito com base em uma abordagem
inovadora, posicionando as partes interessadas no centro do desenvolvimento dos projetos, obtendo
uma grande diversidade de instituições envolvidas. Estão previstos investimentos entre 20 e 40 milhões
de reais destinados a projetos para restauração da Mata Atlântica no norte do Espírito Santo e no sul da
Bahia. Pertence à iNovaland®, grupo de empresas especializadas em gerenciar e investir na restauração
sustentável de paisagens, incluindo iniciativas florestais, agroflorestais, agricultura inteligente em
relação ao clima e aceleradores de carbono na África e na América do Sul. A iNovaland® desenvolve,
entrega e acelera projetos de acordo com os princípios orientadores de integridade do ecossistema,
inclusão e crescimento verde.

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