Com investimento de cerca de 3 milhões de euros em 45 projetos entre 2021 e 2024, o Programacompartilha resultados e planeja, junto com seus desenvolvedores de projetos, a formação de uma redede viveiros de mudas nativas
Como sabemos que o compartilhamento de histórias de impacto pode inspirar e aspirar oportunidades,
temos o prazer de compartilhar o relatório “FASB Crescendo a partir da Base”, apresentando o impacto
da primeira fase de três anos do Programa que resultou em realizações notáveis.
Nos dias 9 e 10 de dezembro, o FASB realizou a 4ª Reunião Conexão em Rede, na Escola Popular de
Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto (EPAEEB), do Assentamento Jaci Rocha, no município de
Prado/Bahia, para os desenvolvedores de projetos responsáveis pelos resultados registrados no
relatório. O encontro acontece duas vezes por ano e vem gerando bons frutos. Com foco no
fortalecimento das relações e nas possibilidades de parcerias entre os próprios projetos, o evento
promove discussões sobre possibilidades de agregar ainda mais desenvolvimento e renda para as
comunidades e instituições locais que são discutidas e planejadas no coletivo. O objetivo da quarta
edição foi analisar as possibilidades da estruturação de uma rede de viveiros de mudas nativas,
construídos através dos projetos do FASB e instituições parceiras, para suprir a demanda dos projetos e
abastecer o mercado.
Para todas as ações, os projetos contam com suporte financeiro e técnico liderado por uma equipe local
própria e especializada e uma abordagem colaborativa de baixo para cima para a restauração de
paisagens florestais; o FASB oferece um caminho diferente em direção às metas globais sobre o clima,
natureza e desenvolvimento social.
“Entendemos que nosso impacto seria maior se alcançássemos comunidades tradicionais locais. Ao
invés de gastar dinheiro com contratos e custos administrativos, estamos construindo parcerias com
instituições locais. Embora estejamos lá para apoiá-los, eles são responsáveis pelo gerenciamento doprojeto e das finanças. Isso é muito empoderador”, declara Márcio Braga, Coordenador do primeiro
ciclo do FASB.
Entre os resultados colhidos nesses três anos destaca-se que as comunidades locais estão se
apropriando dos projetos, promovendo mudanças sustentáveis a partir de capacitações que as
preparam para esse fim; a conservação da biodiversidade, em que ecossistemas críticos estão sendo
restaurados, protegendo trechos da Mata Atlântica e a mitigação do clima, impactada pelo plantio de
árvores e o uso sustentável do solo que contribuem diretamente para o sequestro de carbono e a
mitigação das mudanças climáticas.
Os participantes do evento realizaram trabalhos em grupo e receberam orientações técnicas em visita
de campo ao viveiro da EPAEEB, no final do evento, ganharam uma amostra do composto orgânico
“Bokashi Líquido”, produzido na escola, e sacos de sementes florestais de diversas espécies, coletadas
pela instituição parceira Primaflora.
Convidamos você para ler o relatório completo disponível no site
https://fasb.inovaland.earth/crescendo-a-partir-da-base-2/.
Sobre o FASB
O FASB é um programa de incubação e aceleração que segue um ciclo de projeto em várias etapas,
fornecendo assistência técnica desde a origem até sua implementação completa, apoiando a evolução
do projeto desde os estágios iniciais até sua conclusão. O trabalho é feito com base em uma abordagem
inovadora, posicionando as partes interessadas no centro do desenvolvimento dos projetos, obtendo
uma grande diversidade de instituições envolvidas. Estão previstos investimentos entre 20 e 40 milhões
de reais destinados a projetos para restauração da Mata Atlântica no norte do Espírito Santo e no sul da
Bahia. Pertence à iNovaland®, grupo de empresas especializadas em gerenciar e investir na restauração
sustentável de paisagens, incluindo iniciativas florestais, agroflorestais, agricultura inteligente em
relação ao clima e aceleradores de carbono na África e na América do Sul. A iNovaland® desenvolve,
entrega e acelera projetos de acordo com os princípios orientadores de integridade do ecossistema,
inclusão e crescimento verde.