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Quanto carbono é armazenado nas florestas dos EUA?

Os americanos usam uma quantidade incrível de energia. Embora os EUA representem pouco mais de 4% da população global, consumimos mais de 100 quatrilhões de unidades térmicas britânicas (Btu) em 2019, o que representou cerca de 17% do consumo mundial total de energia primária.

Sendo uma sociedade movida por um motor económico robusto, utilizamos energia principalmente para dois fins: transporte e eletricidade. Geramos essa energia por diversos meios: solar, eólica, hidrelétrica, das ondas e térmica (geotérmica, nuclear e combustão de cadeias de carbono). Para a geração térmica, utilizamos uma fonte de calor para aquecer água e gerar vapor, que aciona turbinas que geram eletricidade. Destas fontes de energia, apenas a combustão das cadeias de carbono produz emissões de carbono.

Existem apenas duas fontes de carbono: carbono fóssil sequestrado abaixo do solo e carbono biológico acima do solo. Quando o carbono fóssil (petróleo, carvão, gás natural) é queimado, o carbono é emitido e adicionado ao nível de carbono atmosférico, que é a principal fonte de gases com efeito de estufa (GEE) que contribuem para as alterações climáticas. Atualmente, 65% da eletricidade dos EUA é gerada a partir de fontes de carbono fóssil (carvão e gás natural) e quase 100% dos nossos combustíveis para transporte são derivados de carbono fóssil.

Quando queimamos (oxidamos) uma destas fontes de combustível, o processo quebra a ligação química entre os átomos de carbono e oxigénio, resultando na libertação de energia térmica. Devido à sua composição química, os combustíveis fósseis são mais “eficientes” na medida em que há mais energia gerada por unidade de massa queimada em comparação com outras fontes de combustível, como a biomassa. No entanto, devemos lembrar que TODO o carbono fóssil é emitido como adição líquida de carbono à atmosfera (pegando carbono que foi sequestrado abaixo do solo e adicionando-o à atmosfera).

Como é que as florestas da América ajudam a “capturar” este carbono?

Os ecossistemas florestais constituem o maior sumidouro terrestre de carbono da Terra. As árvores extraem dióxido de carbono da atmosfera através de um processo chamado fotossíntese, e cada parte de uma árvore – troncos, galhos, folhas e raízes – armazena carbono. Em peso, o material da árvore seca contém cerca de 50% de carbono. Como parte do ciclo de vida das árvores, elas também liberam dióxido de carbono de volta à atmosfera quando se decompõem após a morte ou queimam durante incêndios. A nível paisagístico, o Serviço Florestal dos EUA observa que a quantidade de carbono nas florestas reflecte de perto o ciclo natural de crescimento e mortalidade das árvores.

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De acordo com dados recentes publicados pelos Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), existem aproximadamente 1,4 biliões de árvores vivas em todas as classes de idade/tamanho em mais de 632 milhões de acres de florestas no território continental dos EUA.

  • Coletivamente, há cerca de 71.808 milhões de toneladas métricas (MMT) de dióxido de carbono (CO 2 ) armazenadas nessas árvores vivas.
  • Eles sequestraram cerca de 547 milhões de toneladas de CO 2 em 2018.
  • Estas florestas (e os produtos de madeira que delas provêm) armazenam anualmente o equivalente a 14% do total de emissões de CO 2 nos EUA.
Quanto carbono está armazenado nas florestas do seu estado?

Os nossos amigos da Forest Resource Association (FRA) desenvolveram novas fichas informativas que ilustram o papel que as florestas desempenham no armazenamento de carbono, tanto a nível nacional como estadual. As fichas informativas apresentam a situação e as tendências no armazenamento e sequestro de carbono florestal usando dados do programa de Inventário e Análise Florestal do Serviço Florestal do USDA . À medida que o debate sobre as alterações climáticas continua a evoluir, as fichas informativas provarão ser uma ferramenta útil para ilustrar a importância de manter as florestas em funcionamento para enfrentar os inúmeros desafios associados às alterações climáticas .

Manter forte a economia da propriedade florestal, incluindo mercados para madeira de baixo valor, é um componente chave na preservação destas florestas. Isto incentiva os proprietários de terras a gerirem as suas florestas para promover a saúde, a resiliência e o sequestro de carbono, ao mesmo tempo que produzem produtos renováveis ​​que satisfazem as nossas necessidades diárias, apoiam dezenas de milhares de empregos americanos e mantêm as terras florestadas florestadas.

Fonte: Forest2Market

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Floresta Plantada ou Plantação Florestal? “Bullying!”

Artigo de Prof. José Otávio Brito e Prof. Mauro Valdir Schumacher

Mesmo antes de uma criança nascer, uma das primeiras providências dos pais é o da escolha do seu nome. Trata-se de um grande desafio, pois isso se constituirá numa das características marcantes na sua vida. Há mesmo quem afirme que o nome pode ser um referencial para o sucesso ou, contrariamente, constituir um potencial para “bullying”. Vamos transcrever isso para o setor florestal.

Nos anos 60, quando iniciou-se o grande programa de desenvolvimento do plantio de árvores para propósitos industriais em nosso país, o nome de batismo dado à “criança”, foi “Floresta Plantada”, e o termo se perpetuou. O sucesso foi alcançado, e está demonstrado pela pujança do setor. Muitos desafios foram superados, contudo, um deles ainda não o foi. Trata-se do “bullying” do “deserto verde”, da ”ausência de vida”, da “secagem do solo” etc. Com frequência, tais expressões vêm à tona. Será que isso tem a ver com o nome? Vejamos!

Segundo a FAO (The Food and Agriculture Organization) (1): a) Forest is a portion of land bigger than half a hectare (5.000m2 ) with trees higher than 5 meters and a tree canopy cover of more than 10 %, or with trees that will be able to meet these criteria; b) Forest plantations are forested areas artificially established by planting or seeding. The trees usually belong to the same specie (whether native or introduced), have the same age and are regularly spaced. The objective of forest plantations can be the production of wood and non-wood goods (productive forest plantations) or the provision of ecosystem services (protective forest plantations).

Nota-se que a FAO utiliza o termo “Forest Plantations” que, traduzido para a Língua Portuguesa, em termos efetivos, significa Plantações Florestais.

(1) https://www.greenfacts.org/glossary/def/forest.htm

No Brasil, o principal órgão que representa a cadeia produtiva de plantações florestais radicalizou sua identidade, denominando – se Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ). Pode-se entender o propósito de bem caracterizar o plantio de árvores no objetivo principal da produção de madeira para fins industriais, respeitando os ditames impostos pelos quesitos ambientais e sociais. Não se trata, portanto, da forma tradicional de como as pessoas leigas no assunto entendem o papel das florestas, fortemente atrelado aos conceitos das “florestas nativas“.

Considerando-se os plantios dos dois principais gêneros usados no Brasil para produção de madeira para a indústria, eucalipto e pinus, entende-se estar diante de monoculturas agrícolas que, quando comparadas à outros cultivos tradicionais, diferem, na essência, pelo maior tempo demandado para se realizar a colheita de seus produtos. Nesse contexto, vejamos alguns termos tradicionalmente usados para alguns importantes cultivos: Cultivo de milho → diz-se “Plantação de milho” ou “Milharal” e não Milho plantado ; Cultivo de algodão → diz-se “Plantação de algodão” e não Algodão plantado; Cultivo de café → diz-se “Plantação de café” ou “Cafezal” e não Café plantado. Inclusive, na própria área florestal, diz-se “Plantação de teca” e não Teca plantada, “Plantação de seringueira” ou “Seringal” e não seringueira plantada etc.

Levando-se em conta tais argumentos, deveria ser dada preferência aos termos: Cultivo de eucalipto → “Plantação de eucalipto” ou “Eucaliptal” e não Eucalipto plantado ; Cultivo do pinus → “Plantação de pinus” e não Pinus plantado.

Consequentemente… Cultivo de florestas → “Plantações Florestais” e não Florestas plantadas.

Diante dos fatos, em que pese opiniões divergentes, devidamente respeitadas, talvez fosse interessante “ir ao cartório” e “trocar o nome”, passando a usar o nome “Plantações Florestais”. Pode parecer um detalhe sutil, e ele o é, contudo, à exemplo dos outros cultivos agrícolas, a partir do nome, a função e o objetivo claro da produção econômica de madeira para fins industrias, talvez, possa ficar menos susceptível aos “bullyings”. Quem sabe? Tudo começa do começo!

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Fundo Ambiental Sul Baiano reúne desenvolvedores de projetos socioambientais do sul e extremo sul da Bahia

Entre os participantes estão lideranças de comunidades tradicionais indígenas, quilombolas, assentamentos sustentáveis e produtores de agricultura familiar

Nesta quinta-feira das 13h30 às 17h30 e sexta-feira das 8h30 às 11h30, o Fundo Ambiental Sul Baiano – FASB, realizará a 2a Reunião Conexão em Rede, no Central Park em Porto Seguro.

Este é um encontro promovido para os desenvolvedores dos 46 projetos que recebem recursos do FASB. A programação conta com a participação de cerda de 70 pessoas e irá discutir temas sobre os indicadores dos projetos e o fortalecimento do networking e conexão entre os participantes desse grupo.

O encontro marca a conclusão da primeira fase do FASB iniciado em abril de 2021 com investimento de 3 milhões de euros destinados para 46 projetos socioambientais com foco na restauração de mata nativa e uso sustentável do solo de municípios de sul e extremo sul da Bahia.

Os indicadores acompanhados nos projetos monitoram ações diretamente ligadas a realização de impactos globais para manutenção da integridade do ecossistema, proteção e melhora dos altos valores de conservação com práticas desenvolvidas através de processos eficazes de envolvimento das partes interessadas que também contribuem para o crescimento econômico e geração de emprego.

O destaque é para a diversidade do grupo formado ao longo desses anos criando uma Conexão em Rede entre agricultores familiar, indígenas, quilombolas, assentamentos e instituições como OSCs e Associações.

O FASB já está preparado para iniciar sua segunda fase, agora, com a parceria do Programa Floresta Viva, e investimento formalizado em setembro entre o BNDES e a iNovaLand no Brasil que prevê aporte de R$ 7,5 milhões de cada uma das partes para reflorestamento na Mata Atlântica, além da parceria com o investidor norueguês atual.

Sobre o FASB

O FASB é um fundo de investimento que desde 2021 vem beneficiando o meio ambiente e famílias de 23 municípios localizados na região Sul da Bahia, no Brasil.

Suas ações são baseadas na mobilização das comunidades locais que tem como objetivo construir ecossistemas resilientes tendo as pessoas como elemento central, impulsionando ações locais focadas no desenvolvimento sustentável como agroflorestas, produção de madeira e alimentos, bem como a proteção e restauração de áreas degradadas para conectar fragmentos da Mata Atlântica.

O Fundo é uma parceria entre o Fórum Florestal da Bahia, o apoiador técnico New Generation Plantation Technical Assistance (NGPTA) e a investidora dinamarquesa KIRKBI. Conta com uma equipe especializada em projetos socioambientais que atua em 23 municípios do Sul da Bahia, na região onde estão localizados os projetos.

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Bracell presença marcante na economia da Bahia e do Brasil

Quando uma indústria de porte global opta por se instalar em um determinado estado, é claro que seus executivos não estão olhando apenas para o presente, para o cenário do momento. Aliás, perceber o futuro e a evolução histórica do cenário econômico local em suas diversas nuances é primordial para que os investidores identifiquem as tendências e possam delinear estratégias que vão orientar a tomada de decisões com vistas a pavimentar a sobrevivência do negócio.

Para o setor de celulose e papel esta análise de cenário envolve uma gama de aspectos que vão do básico comum ao absolutamente específico – sem que nada seja menos importante, como os dentes de uma engrenagem. Por sua natureza, estes empreendimentos normalmente envolvem, além das unidades industriais, dezenas de municípios, centenas de comunidades rurais, milhares de hectares de terras que alternam áreas produtivas, remanescentes de vegetação nativa, nascentes e cursos d’água, rodovias, ferrovias e portos. Tudo isso sem falar na gestão de pessoas, uma vez que o setor responde por milhares de empregos diretos e indiretos; no impacto econômico dos negócios de pequeno e médio portes que orbitam as empresas e na influência das políticas econômicas dentro e fora do Brasil.

A Bracell Bahia, em especial, lida com uma particularidade interessante: o fato de ter praticamente toda a sua produção negociada antes mesmo de que os eucaliptos sejam colhidos para extração da celulose solúvel em sua fábrica no Polo de Camaçari, na região metropolitana de Salvador. É como seus produtos destinam-se a aplicações específicas, como medicamentos, cosméticos, alimentos, tecidos, cigarros, pneus e outros, a produção já acontece atendendo a requisitos previamente definidos em contrato pelos clientes. Essa característica oferece um certo conforto para as operações da companhia, mesmo em cenários de oscilação do mercado, mas não a isentam da necessidade de controlar custos para que os contratos possam ser cumpridos mesmo diante de eventuais interferências políticas e econômicas que interferem diretamente em sua cadeia de produção, logo, nos preços das matérias-primas que a empresa adquire no mercado nacional.

Cenários internacionais adversos, como os gerados pelos ataques da Rússia à Ucrânia desde fevereiro de 2022, deixam claro que prudência é, mais do que nunca, palavra de ordem para o mercado. Até porque, se paira no ar uma nova ameaça de crise econômica na China, provocada por uma potencial explosão de uma bolha imobiliária local, o mundo inteiro precisa estar preparado para sobreviver aos impactos disso no mercado, já tão baqueado pelos efeitos dos ataques da Rússia à vizinha Ucrânia.

O que temos aprendido com o exercício diário de interpretar múltiplos cenários é que há fatores externos cuja intensidade e alcance não podemos dominar, mas podemos sim aprimorar nossos processos, qualificar continuamente nossos profissionais e modernizar nossos equipamentos e sistemas de modo a fortalecer a musculatura da companhia para o enfrentamento de tempos difíceis.

Internamente, temos buscado fortalecer filosofias que estão, de fato, promovendo uma mudança do mindset nas equipes nas unidades de negócios da RGE no Brasil e no mundo. Para citar três delas, trago os 5C, que, na tradução para o português, define que um negócio só será bom para a Bracell se, antes, for positivo também para o clima, a comunidade, o país e o clima. Outra se refere aos Valores Fundamentais Topicc, cujos pilares são Times que se complementam, Olhar de dono, Pessoas, Integridade, Cliente e Melhoria contínua. Por último, a orientação pelo QPC (Qualidade, Produtividade e Custo), lembrando que todos estes aspectos trazem intrínseca a atenção aos fatores sociais e ambientais que são exaustivamente discutidos com colaboradores em todos os níveis.

Com esta abordagem, preparamos as pessoas que atuam conosco para a evolução profissional e para uma atuação responsável e o que temos percebido, de modo muito positivo, é que a Bracell vem conquistando um espaço que vai além do mercado em si. Ser reconhecida como uma empresa socialmente justa, ambientalmente correta e economicamente viável é um valor agregado que nosso jeito de agir tem impresso ao negócio. E essa marca a Bracell Bahia leva para o Brasil e o mundo por meio de produtos de alto padrão fornecidos com serviços técnicos estáveis e confiáveis.

EXPECTATIVA POSITIVA

Como uma das líderes em seu segmento, a Bracell opera atenta aos sinais do mercado e municiando suas equipes de informações e conhecimentos que as preparem tanto para os desafios quanto para as oportunidades. E é importante ter em mente que, muitas vezes, as oportunidades são tão ou mais desafiadoras do que as adversidades, porque em qualquer cenário são as decisões estratégicas que manter-nos-ão no controle da situação. É preciso ter pulso forte para enfrentar as oscilações e os humores do mercado sem soltar as mãos dos parceiros ideais.

Uma evidência da aposta da Bracell na Bahia é a aquisição, no primeiro quadrimestre desde ano de uma empresa com três unidades de produção – duas no estado e uma em Pernambuco – no segmento de tissue que passaram a integrar a Bracell Papéis, que marca nosso ingresso no segmento B2C, com fraldas, papel toalha, guardanapos e papéis higiênicos. A aquisição posicionou a empresa, logo de início, como a segunda maior fabricante de papéis tissue do Nordeste. E a Bracell nasceu com a ambição de se tornar uma das líderes nacionais no setor. Este projeto dará mais um passo com o início das operações, em 2024, da unidade de tissue atualmente em construção no município de Lençóis Paulista, no estado de São Paulo. A futura unidade está sendo instalada ao lado da fábrica de celulose da Bracell e contará com quatro máquinas para produção de papel tissue utilizado para fabricar papel higiênico e papel toalha. Com capacidade produtiva de 240 mil toneladas anuais, a fábrica será uma das mais modernas e sustentáveis do mundo, 100% automatizada e a única no Brasil a operar totalmente livre de combustíveis fósseis.

Tais investimentos se somam a outros que têm sido feitos nas unidades florestais e industriais da Bracell na Bahia, numa inequívoca demonstração de confiança na economia e na política baianas e em como operamos aqui em sinergia com nossas atividades em outros estados brasileiros, com respeito ao meio ambiente, às comunidades vizinhas e aos mais de 6.400 colaboradores próprios e aproximadamente 17.800 terceirizados que atuam conosco, conforme dados de dezembro de 2022, viabilizando nossa capacidade de produção para disponibilizar para o mercado, por ano, 2 milhões de toneladas de celulose solúvel ou até 3 milhões de toneladas de celulose kraft.

Este grande movimento formaliza nossa expectativa de crescimento da economia nacional. Porém, o crescimento é uma tendência, mas não se faz sozinho. Neste sentido, os setores privados e públicos se complementam e precisam criar um ambiente cada vez mais propício à prosperidade da Bahia e do Brasil, para o bem dos baianos e de todos os brasileiros.

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Novembro azul na Bracell

São Paulo, 9 de novembro de 2023 – Para marcar o Novembro Azul, mês de conscientização sobre o câncer de próstata, a Bracell circulará nas rodovias com um de seus caminhões, com um novo design, reforçando a importância da prevenção. A carreta faz o transporte de celulose da fábrica, localizada em Lençóis Paulista (SP), até o Terminal Intermodal de Pederneiras. Além do caminhão, a companhia realizará também ações preventivas internas com orientações aos seus colaboradores, pois prevenir é o melhor caminho.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Organizações da igreja católica no Brasil lançam campanha em apoio às secas na Amazônia  


Desde o final de agosto às altas temperaturas, tem secado lagos e rios da região norte, uma imagem desoladora para quem conhece a fartura de água que sempre esteve presente nos rios caudalosos da região Amazônica. Acompanhamos comunidades isoladas, animais estão morrendo, mas de meio milhão de pessoas sofrem com a estiagem e seca histórica dos rios Solimões, Negro e Amazonas, mas a situação já se alastra para boa parte do bioma amazônico e atinge também a região do Marajó no Estado do Pará e outras regiões.  

Pescadores têm feito registros assustadores de peixes mortos nos rios e lagos, muita insegurança alimentar, dificuldade de transporte, saúde prejudicada, são ecossistemas inteiros em colapso.   

Para Erivan Moraes de Almeida, pescador de desolador ver o estado dos rios, as pessoas estão sofrendo desde quando ficou totalmente intrafegável a região.  

“Não temos acesso a água, as queimadas são constantes a situação da produção do escoamento da produção está muito complicado. Está muito atrasado com as medidas a serem tomadas, o que precisa fazer agora urgente, seria que os governantes das entidades da prefeitura, ajudassem com alimentação e água potável”, complementa o pescador Erivan.   

A situação é delicada, com os efeitos da estiagem muitas comunidades estão totalmente isoladas, com dificuldade de acesso à água potável para consumo. Esse é outro drama que se junta a sede e a fome, a questão da Saúde porque se consome água sem ser tratada, e nas consequências vêm as doenças originadas pelo consumo das águas dos Rios, que são altamente contaminadas, com veneno, principalmente com esgotos.   

A Rede Eclesial Pan-Amazônica Brasil (REPAM-Brasil), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), junto à Cáritas Brasileira, lançou a Campanha “SOS AMAZÔNIA: DEFENDA A VIDA, APOIE AGORA!”. A campanha de doação arrecada recursos que as três organizações estão mobilizando, distribuindo para as comunidades que estão sendo mais afetadas, para o apoio às famílias afetadas pela seca.  

A Amazônia clama por nossa ajuda, nesse momento de sofrimento. A severa estiagem está provocando uma série de dificuldades na vida das comunidades que dependem diretamente das águas dos rios para o seu sustento, navegação e sobrevivência.  

Até o momento temos 60 regiões em estado de emergência e duas em estado de alerta, são 150 mil famílias afetadas contabilizando 598 mil pessoas.  

“Falar das consequências da seca no estado do Amazonas é deixar sair a voz do nosso coração timidamente sofrido, porque o povo está sofrendo, os ribeirinhos estão sofrendo. Essa seca é uma das maiores secas que a população ribeirinha aqui no Amazonas está passando e especialmente na região de Tefé. Os barcos não podem navegar porque não tem espaço, existem muitas famílias isoladas, as crianças não podem ir à escola, nós estamos passando por uma situação que precisaria que o Brasil inteiro olhasse para o povo vive da pesca, vive do rio, o Rio é a rua dessas comunidades. Necessitamos juntos ter mais solidariedade e comunhão em defesa da vida dos povos e também da vida de nossos rios”, destaca José Altevir, bispo da Prelazia de Tefé, membro da REPAM-Brasil.  

A seca de 2023, que está longe de ter chegado ao seu fim, vem provocando estragos dramáticos. Morreram 154 botos no Lago de Tefé onde a temperatura da água chegou a 39 °C, ou dois graus acima da temperatura do corpo humano.  Morreram muitos peixes devido ao aumento da temperatura da água.  Devido ao isolamento de comunidades, houve impactos dramáticos nas populações, impossibilidade de transporte fluvial em muitos locais, e a perda dos meios de sustentação por pesca, agricultura, etc.           

As doações podem ser realizadas através das seguintes contas:  

Banco do Brasil   

Agência – 0452-9   

Conta Corrente: n° 52.755-6   

Pix: 33.654.419.0001-16 (CNPJ)  

Caixa Econômica Federal   

Agência – 1041   

Operação – 003   

Conta Corrente: 3573-5  

Sobre a REPAM –Brasil   

A Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM-Brasil constitui um serviço da Igreja no Brasil para os povos da Amazônia. É um esforço da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), das Igrejas Particulares (dioceses e prelazias), paróquias, comunidades, organizações sociais, cooperadores nacionais e internacionais para a defesa dos direitos humanos de mulheres e homens, ribeirinhos, indígenas, quilombolas, extrativistas, pescadores, e tantas outras expressões e trajetórias de vida emersas na Amazônia.  

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Suzano alcança marco de 180,8 mil toneladas de insumos agrícolas gerados a partir de resíduos da operação em Três Lagoas (MS)

Desde que iniciada a produção de corretivos de solo e fertilizantes a companhia deixou de destinar mais de 470,4 mil toneladas de resíduos orgânicos e inorgânicos para aterros

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo do eucalipto, alcançou a marca de 180,8 mil toneladas de corretivos e fertilizantes agrícolas produzidos com o reaproveitamento de resíduos florestais e industriais na Unidade de Três Lagoas. Nos últimos três anos e meio, foram produzidas 165.955 toneladas de corretivos de solo e 14.887 toneladas de fertilizantes orgânicos, o que corresponde a uma produção de quase 4,3 mil toneladas de insumos agrícolas ao mês. 

Somente em 2023, foram produzidas 30.170 toneladas de corretivos de solo e 7.480 toneladas de fertilizantes orgânicos. O volume de insumos orgânicos deste ano praticamente bateu toda a produção dos anos dois anos anteriores. Entre 2021 e 2022, foram produzidas 7.409 toneladas de fertilizantes.

De acordo com Eduardo Ferraz, gerente executivo Industrial da Unidade de Três Lagoas, o resultado superou as expectativas da companhia e deve-se, principalmente, ao empenho da empresa para reduzir o volume de resíduos industriais, orgânicos e inorgânicos, que seriam destinados aos aterros industriais. “A nova central de tratamento de resíduos da Unidade Três Lagoas veio para tornar o nosso ciclo operacional ainda mais sustentável. O que antes era descarte, se transforma em corretivos e adubo, retornando para a terra, seja em as nossas florestas e seja para o mercado agrícola. Na companhia, temos um direcionador que diz que ‘Só é bom para nós, se for bom para o mundo’ e reduzir o volume de rejeitos destinados para aterros é bom para os negócios, para a sociedade e, principalmente, para o meio ambiente”, destaca Ferraz.

A Central de Tratamento de Resíduos da Suzano foi implantada na Unidade de Três Lagoas com o objetivo de produzir corretivos de solo, semelhante ao calcário, para as florestas da Suzano. Já em 2021, a estrutura foi ampliada, incluindo também a produção de Fertilizantes Orgânicos.

Com os investimentos feitos na ampliação, a capacidade produtiva da primeira planta, a de Corretivo de Solo, passou de 2.500 toneladas/mês para 5.000 toneladas de corretivos de solo ao mês. Já a segunda planta, de Fertilizantes Orgânicos, em capacidade máxima, pode produzir até 1.000 toneladas de fertilizantes orgânicos e 1.500 toneladas de substrato orgânico ao mês.

Sustentabilidade

Com a geração dos produtos agrícolas, a empresa deixou de destinar cerca de 470,4 mil toneladas de resíduos sólidos para aterros industriais (próprios e de terceiros). O volume corresponde a 100% dos rejeitos orgânicos e inorgânicos reciclados para produção de corretivos de acidez de solo.

O fertilizante produzido é resultado do processamento de lodos biológicos de Estação de Tratamento de Efluentes e de cascas de eucalipto que seriam descartadas. Já para a produção de corretivos de solo, são utilizados resíduos industriais inorgânicos (dregs e grits, subprodutos gerados no processamento da celulose; lama de cal e cinzas de biomassa).

Eduardo Ferraz ressalta que os resultados obtidos em Três Lagoas estão alinhados às metas de longo prazo da Suzano, entre elas, a de reduzir em 70% os resíduos sólidos industriais destinados para aterros até 2030. “No setor de celulose, somos uma das empresas pioneiras em pesquisas e projetos voltados para a economia circular, visando reduzir o volume de resíduos descartados e transformando-os em outros subprodutos, gerando ganhos ambientais e competitividade para a empresa”, completa o gerente.

Aplicação dos insumos

Toda a produção de corretivos de solo, que atuam como substitutos do calcário, é destinada para as florestas da Suzano, representando cerca de 58% do consumo total de insumos utilizados pelo setor florestal.

Já a produção de fertilizantes e substratos orgânicos é disponibilizada para ao mercado agrícola de Mato Grosso do Sul e do Estado de São Paulo, por meio de empresa parceira, e para atender instituições apoiadas pela companhia por meio de projetos de desenvolvimento social, que busca o fortalecimento da agricultura familiar em Mato Grosso do Sul.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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