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Empresários de Mato Grosso vão à China tentar ampliar exportações de madeira para mercados globais

Com foco no fomento e ampliação de negócios, empresários do setor de base florestal de Mato Grosso irão participar nos dias 21 e 22 deste mês do Fórum Global da Madeira, em Macau, na China. O presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem), Ednei Blasius, lidera a comitiva empresarial.

Antes de embarcar para o país asiático, Blasius participou de reunião com a equipe do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). Durante o encontro, realizado ontem, em Brasília, o presidente do Cipem destacou o processo de produção sustentável de madeira rastreada por meio do manejo florestal. Apresentou um catálogo de 13 indústrias mato-grossenses aptas à exportação de produtos florestais, adequadas às normas e legislações e com potencial de atender a demanda consumidora da China.

Blasius também esteve reunido com a ministra e conselheira Econômica e Comercial da Embaixada da China no Brasil, Shao Yingjun para apresentar e debater propostas de parceria visando a promoção comercial da madeira mato-grossense. Na sequência, o presidente do Cipem também participou de reunião com o diretor da Divisão Comercial da Índia, Suraj Jadhav. Na ocasião, falou sobre o potencial produtivo de madeira e tratou das condições para inserção dos produtos florestais de Mato Grosso naquele país.

Novas missões de negócios dos empresários de base florestal estão programadas para ocorrer em 2024 com destino à China e à Índia. “Faz parte do planejamento estratégico do Cipem aumentar as exportações de madeira para estes dois países asiáticos, uma vez que Mato Grosso tem variedade, qualidade, volume e boa procedência de produtos florestais para suprir a demanda consumidora internacional”, destaca Blasius. “A China está muito interessada em nossos produtos e irá nos ajudar a organizar uma nova missão no ano que vem”, conclui.

No próximo ano, empresários do setor de base florestal de Mato Grosso também participam de feira de negócios em Nantes, na França, além da 10ª edição da Feira Internacional da Indústria de Móveis e Madeira (ForMóbile), de 2 a 5 de julho, em São Paulo.

Quase metade do total de municípios de Mato Grosso possuem indústrias do setor de base florestal. Ao todo, são 66 cidades ou 46,8% dos 141 municípios mato-grossenses com empresas do ramo, destacando-se a produção de tora, especialmente nos municípios de Colniza e Aripuanã, que lideram com participação de 0,6% e 18%, respectivamente, na produção estadual, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Neste ano, as vendas de madeira mato-grossense para outros países movimentaram US$ 70,9 milhões. Comparado com os demais estados exportadores brasileiros, Mato Grosso ocupa o 4º lugar no ranking nacional, ao embarcar 68.677 toneladas do produto florestal para o exterior, de janeiro a setembro de 2023. No contexto global, China e Índia se destacam como importantes consumidores de produtos madeireiros, extraídos de áreas com projeto de manejo florestal sustentável. Neste ano, até setembro, a Índia adquiriu 38.101 toneladas de madeira de Mato Grosso pelo montante de US$ 20,5 milhões e a China importou 8.964 toneladas do produto ao valor total de US$ 6,8 milhões, conforme estatísticas do sistema Agrostat do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Neste mesmo intervalo, o Brasil direcionou 6 milhões de toneladas de madeira para o exterior e que resultaram em US$ 3 bilhões faturados. À frente de Mato Grosso, os maiores saldos de exportação de produtos florestais em 2023 são atribuídos a Santa Catarina (US$ 1 bilhão), Rio Grande do Sul (R$ 436,7 milhões) e Pará (US$ 177,1 milhões), incluindo madeira nativa e de florestas plantadas em todos os estados.

Outra dado importante apontado pelo presidente é sobre o volume de exportação para a Índia ser basicamente de madeira de reflorestamento, da espécie Teca. “Precisamos inserir nesse volume madeiras nativas, de origem de Manejo Florestal Sustentável”, defendeu Blasius.

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Bahia sai na frente em meta de sustentabilidade da Bracell

Empresa quer igualar área de preservação à destinada a produzir celulose

Se adiantou

A operação da Bracell na Bahia é a que está mais próxima de alcançar a meta de um hectare conservado para cada um dos outros em que a empresa planta eucalipto. O um para um é uma das metas que foi apresentada pela fabricante de celulose no seu plano Bracell 2030 – que reúne uma série de metas ligadas à sustentabilidade. O objetivo é alcançar o um para um nos estados da Bahia, São Paulo e Mato Grosso do Sul até 2025. “Cada região tem a sua realidade, tem algumas metas onde algumas regiões estão mais avançadas do que outras. Por exemplo, no caso do um para um, a Bahia está muito próxima já de chegar a 100%”, explica Marcio Napo, vice-presidente de sustentabilidade e comunicação corporativa da Bracell. Segundo ele, posteriormente a empresa deverá especificar que contribuição espera de cada operação.

Impacto econômico

Presente ao evento em que a Bracell apresentou o seu plano de sustentabilidade, Paulo Hartung, presidente da Ibá – Indústria Brasileira de Árvores, destacou a relevância socioeconômica do setor florestal para o país. “Nosso setor é destaque em termos de investimento, nossa carteira passa ddos R$ 28 bilhões até 2028”, destacou, lembrando ainda que os empregos mantidos passam de 2,6 milhões. “O setor planta, colhe e replanta em 9,6 milhões de hectares e conserva 6,6 milhões de hectares, que é quase o estado do Rio de Janeiro”, compara. Hartung destacou ainda o ganho de produtividade das florestas plantadas no país, que passaram de uma média de 10 toneladas produzidas por hectare, para 36 toneladas. “Isso não se deve às condições naturais, mas a muita tecnologia e investimentos, feitos pelas empresas do setor”, destacou.

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Escolha segura

A busca por seguro de vida na Bahia cresceu 6,1% na Bahia entre janeiro e julho de 2023, em comparação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A facilidade da contratação por meio de ferramentas digitais e dos valores, já que há planos a partir de mensalidades de R$ 12,00, explicam o crescimento, que representa uma movimentação de R$ 424,4 milhões no estado. Janaína Leal, diretora do Sindicato das Seguradoras da Bahia, Sergipe e Tocantins (Sindseg BA/SE/TO), explica que o crescimento se deu em diferentes faixas econômicas, ganhando mais espaço entre os mais jovens e as mulheres.

Voo para Boipeba

A Fazenda Pontal, em Boipeba-BA, um dos principais destinos turísticos do estado, receberá voos da Abaeté Linhas Aéreas em sua pista de pouso particular, a partir de 14 de dezembro. A operação aérea será realizada, inicialmente, duas vezes por semana, com partidas de Salvador e Barra Grande. A venda das passagens já está disponível no site da Abaeté Linhas Aéreas. Além de uma pista de pouso totalmente estruturada para voos de grande porte e noturnos, a Fazenda Pontal dispõe de um píer com dois catamarãs, que atenderão aos traslados de quem pousar na fazenda para Boipeba.

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ACR completa 48 anos de fundação

Neste dia 03 de novembro de 2023, a Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR), está completando 48 anos de fundação. Ao longo do tempo, diversas linhas de atuação direcionaram os esforços da associação, sempre buscando o melhor para as empresas e profissionais que atuam no setor catarinense de árvores plantadas.

Desde a primeira gestão, 12 profissionais passaram pela presidência da associação. Para o atual presidente, Jose Mario Ferreira, o cenário de agora é desafiador e a representatividade é fundamental para a defesa do setor. “A ACR conta hoje com 45 associados. As principais demandas da nossa associação são relativas às partes legislativa e política. O ambiente se encontra extremamente desafiador para o nosso setor. Isto requer da associação uma representatividade cada vez maior. Nós conquistamos isto recentemente através da criação da Frente Parlamentar da Silvicultura, dentro da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. E estamos constantemente discutindo nossa representatividade em Brasília, em nível federal”, explica o presidente.   

Alex Wellington dos Santos que presidiu a ACR entre 2019 e 2022, teve a missão de liderar a associação durante o período mais difícil que o mundo passou nos tempos atuais: a pandemia de Covid 19. “Tive inúmeras situações vivenciadas nesta instituição, muito respeitada em âmbito nacional e do agronegócio. Tivemos a experiência de passar por uma pandemia, que nos forçou outro formato de vivência e de trabalho. E geramos expectativas com um dos maiores crescimentos do setor, de forma exponencial, devido à dificuldade das pessoas em transitar e havendo a necessidade de receber produtos em embalagens de madeira e de papel.”

Para o ex-presidente, a associação é formada por profissionais dedicados à profissão. “A ACR tem este formato e é formada não só por empresas, mas também por amigos que trabalham com o que gostam e procuram administrar as florestas de Santa Catarina como um negócio de respeito.”   

O atual presidente, Jose Mario Ferreira, conclui destacando a importância do associativismo para manter o setor forte e atuante. “Eu gostaria de destacar a importância do associativismo. Como diz o ditado: a união faz a força! E nos momentos como os atuais, a nossa associação tem um papel muito importante. Temos troca de conhecimento, cooperação e principalmente a solução de conflitos e conquistas de objetivos comuns, a um custo extremamente baixo e sem exposição de cada associado”, finaliza Jose Mario.    

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