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Eles vão investir até 6.000 milhões de dólares na indústria da madeira em todo o mundo

O diretor da Hannover Fairs México garantiu que o setor madeireiro recuperou sua atratividade para os negócios e a compra de maquinário avançado está prevista para os próximos anos.

“Durante os últimos dois anos pudemos testemunhar todas as oportunidades que podem surgir da rápida adaptação tecnológica, da aposta na criatividade, da criação de cadeias de valor locais resilientes.” 

Fruto da pandemia de Covid-19, a indústria do mobiliário e da madeira recuperou a sua atratividade para investimentos e negócios internacionais, razão pela qual já se prevê o desembolso de capital de 6.000 milhões de dólares a nível mundial para a aquisição de maquinaria avançada nos próximos anos, em que o México representa um importante ator na revolução industrial, disse Bernd Rohde, diretor da Hannover Fairs Mexico (uma feira que busca aumentar a competitividade com transferência de tecnologia e conhecimento).

Fruto da guerra comercial com a China e do confinamento devido à pandemia, os Estados Unidos reforçaram a sua relação com o México para o colocar como fornecedor local na América do Norte em mobiliário e madeira, principalmente para escritórios domésticos, daí o aumento de 22 % é estimado nas vendas do setor no final de 2022, comentou o representante da Feira que promove a indústria 4.0.

“Nos últimos dois anos assistimos a todas as oportunidades que podem surgir da rápida adaptação tecnológica, apostando na criatividade, criando cadeias de valor locais resilientes e, sobretudo, transformando a adversidade numa oportunidade para aumentar a competitividade”, assegurou Rohde na inauguração da MEM Industrial 2022, um evento para a indústria de transformação de madeira e móveis, da floresta às máquinas e fornecedores.

Por sua vez, Alberto Vázquez, da Associação Mexicana de Fornecedores da Indústria da Madeira e Mobiliário (AMPIMM), sustentou que o crescimento do setor no final do ano passado foi de dois dígitos, mas não só, já que a indústria moveleira no México tem uma grande oportunidade de exportar mais produtos para os Estados Unidos e Canadá.

“Dentro da pandemia houve um período em que foram enfrentados problemas nas cadeias logísticas, e um dos afetados foi essa indústria da base da cadeia, que é a madeira. O México estava importando madeira que, por restrições sanitárias, não podia mais ser importada e é aí que temos uma grande oportunidade, as madeiras finas mexicanas são apreciadas e é aí que está essa oportunidade, assim como as mais tradicionais, como o pinheiro. ”

“Por isso, as comunidades são ajudadas a certificar a qualidade de sua madeira, dando lugar às exigências de exportação”, disse Azúl Ogazón, diretor da MEM Industrial.

Enquanto designers e talentos mexicanos estão se concentrando em soluções de móveis flexíveis em casa e materiais sustentáveis, essas são as grandes oportunidades, tendo acesso a diferentes tipos de materiais e novas ferramentas de tecnologia avançada.

“O México evoluiu muito na aquisição de maquinário avançado, quando chegamos em 2008 havia muito poucos fabricantes, e eles aumentaram, é um mercado que cresceu e mostra isso nos últimos dois anos da pandemia quando houve estagnação, agora houve um crescimento de 17% na venda de máquinas para a indústria da madeira, ao contrário de outros setores. Esperamos que este seja um ano melhor de comercialização”, Norbert Schweitzer, diretor comercial da Felder (empresa austríaca).

No entanto, ele reconheceu que a guerra entre a Ucrânia e a Rússia atrasará o fornecimento de peças elétricas e outras peças usadas por máquinas, incluindo chips, como atualmente é o caso da indústria automotiva. “Poderíamos ir até 3 a 5 meses nas entregas de máquinas, mas estamos planejando no futuro, e atualmente estou entregando máquinas para janeiro de 2023, e entre 150 máquinas chegam mensalmente”, acrescentou.

Na perspetiva da UNIDO, o setor do mobiliário sempre representou uma grande oportunidade para os países e as suas empresas participarem nas cadeias globais de valor, destacou Cristiano Pasini, diretor regional da organização, que referiu que a aliança entre o público e o privado é um dos pré-requisitos.

Fonte: eleconomista.mx

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O desafio do compliance: um benefício ou um custo para as empresas?

Compliance já se tornou palavra do cotidiano das empresas brasileiras há algum tempo. Falar não apenas em conformidade com as leis e regras internas, mas também em ética e integridade é uma grande conquista para os colaboradores, que têm exigido mais das empresas.

Há poucos anos, a maior preocupação no ambiente corporativo relativo ao tema era estar de acordo com as leis e os regulamentos do negócio – um compliance anticorrupção e mais normativo. Mas as empresas evoluíram. Perceberam que não basta cumprir as regras, é necessário fazer mais para atingir seus objetivos e, consequentemente, os resultados esperados.

Qualquer empresa precisa de pessoas, e são essas pessoas que têm demandado cada vez mais um bom ambiente de trabalho. Cumprir prazos e metas, ao lado das dificuldades do dia a dia de trabalho, sempre foi (e, provavelmente, sempre será) a constante no mundo corporativo. Porém, a companhia que busca alta performance deve se preocupar com a motivação de seus colaboradores.

No passado, funcionários, de modo geral, buscavam estabilidade e remuneração adequada. Hoje, quando assistimos à entrada no mercado das novas gerações (sem falar nas novíssimas gerações, que ainda vão entrar), percebemos que um bom salário e um plano de carreira não são mais suficientes. Essa safra de trabalhadores requer muito mais das empresas, que passaram a ter de “conquistá-los”.

O novo funcionário quer ser ouvido, quer se sentir importante e, principalmente, quer fazer parte de algo, ser incluído, ter a sensação de pertencimento. E cada vez mais surgem movimentos na sociedade, em diversos setores, com o objetivo de dar voz aos anseios dessas pessoas. A frase do célebre ativista Martin Luther King Jr. (1929-1968) está mais atual do que nunca: “Nossas vidas começam a terminar no dia em que nos calamos sobre as coisas que importam”. 

É nesse cenário de transformação social que o compliance se encaixa e passa a ser um benefício essencial para os funcionários de uma empresa. Quando ela cria uma área ou um departamento de compliance, com autonomia e imparcialidade para atuar, está “dizendo” a seus colaboradores (e, consequentemente, para todos os seus stakeholders) que valoriza o bom ambiente de trabalho, que busca o tratamento justo e igualitário e que quer dar voz aos anseios desses colaboradores.

O compliance deve ser visto, portanto, como peça corporativa adicional para auxiliar a gestão a atingir seus objetivos. E a liderança que compreende os reais benefícios das funções de compliance está no caminho certo para levar a empresa para o futuro, com foco nas pessoas. Se os colaboradores se sentirem acolhidos, em um ambiente de trabalho livre de injustiças e assédios, certamente estarão mais motivados a ajudar a empresa a alcançar seus objetivos.

A Eldorado Brasil amplia seus investimentos em ações de compliance a cada ano. Além das diversas comunicações e orientações sobre as regras de conduta esperadas, a empresa oferece treinamentos anuais, com foco em suas políticas internas e nos princípios de seu Código de Conduta e Ética, direcionados a todos os colaboradores da empresa. Campanhas internas também são realizadas anualmente, pois a Eldorado entende que o tema deve se manter vivo no ambiente de trabalho. Só assim é possível reafirmar, a todos os nossos stakeholders, a importância que a empresa dá às ações de compliance.

Em 2021, com a participação e o apoio da liderança da Eldorado Brasil, foi lançado o Programa de Multiplicadores da Ética. Ele é formado por colaboradores que têm a missão de fomentar a cultura ética e multiplicar as boas práticas em todo o âmbito da empresa. A Eldorado espera, com isso, incentivar seus funcionários a fazerem sempre o que é certo, pois acredita que o caminho para ser melhor é sempre o caminho da ética e da integridade.

Artigo de André Tourinho,

Gerente de Compliance da Eldorado Brasil Celulose

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