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Santander adquire 80% da WayCarbon, consultoria líder em ESG

Há 15 anos, a consultoria sediada no Brasil assessora instituições públicas e privadas na área de mudanças climáticas e na implementação de estratégias sustentávei

O Grupo Santander anunciou hoje um acordo para a compra de 80% da WayCarbon Soluções Ambientais e Projetos de Carbono, empresa líder em consultoria ESG (sigla em inglês para meio ambiente, governança e sociedade) sediada no Brasil.

A WayCarbon tem assessorado organizações públicas e privadas a realizar as suas transições energéticas há 15 anos, com 170 funcionários atendendo a clientes de 18 países. A empresa oferece três serviços principais para ajudar os clientes a desenvolver e implementar estratégias para aumentar sua sustentabilidade: consultoria ESG; software de gestão de estratégias ESG e de risco climático; e originação e comercialização de créditos de carbono.

Esta aquisição é um passo importante para aprimorar ainda mais as ofertas de sustentabilidade do Santander, a fim de apoiar os clientes de todos os mercados em suas transições para a economia de baixo carbono. O acordo também ajudará o Banco a avançar ainda mais em seus próprios objetivos ESG, comprometendo-se com o mercado voluntário de carbono, com programas de reflorestamento e de conservação florestal e com outras formas de comércio de emissões.

Os mercados de carbono permitem que empresas, organizações sem fins lucrativos, governos e indivíduos comprem e vendam créditos de carbono, que equivalem à redução de uma quantidade específica de emissões. Esse comércio promove a conservação e a restauração de florestas, contribuindo para a integridade dos ecossistemas, a provisão de serviços ambientais para a sociedade e o desenvolvimento sustentável.

“Como referência em ESG, a WayCarbon nos ajudará tanto com nossos próprios objetivos quanto na transição de nossos clientes para modelos de negócios mais sustentáveis. O Santander tem vasta experiência em projetos sustentáveis e é líder global e pioneiro no financiamento de energia renovável. Este acordo nos permitirá seguir na vanguarda deste setor-chave”, afirma José Linares, diretor global do Santander Corporate & Investment Banking (Santander CIB).

“A WayCarbon é uma empresa B (que equilibra propósito e lucro) focada em catalisar a transição para a economia de baixo carbono, e já vínhamos registrando um ritmo acelerado de crescimento nos últimos anos. Agora, com o Santander, aumentaremos a escala de nosso impacto positivo, em linha com o objetivo de cumprir nosso propósito”, diz Felipe Bittencourt, CEO da WayCarbon.

“Enxergamos uma oportunidade única de posicionar o Santander à frente de um mercado que irá crescer de forma exponencial. A originação e a negociação de créditos de carbono são importantes ferramentas para acelerar tanto o corte quanto a compensação de emissões, da mesma forma que os CBIOs, que são os créditos de descarbonização criados no Brasil para o setor de combustíveis, no âmbito do Renovabio. O estímulo financeiro é um poderoso acelerador, que se soma de forma decisiva às ações de educação e conscientização”, Carlos Aguiar, diretor de Agronegócios do Santander Brasil.

O Santander tem o objetivo de mobilizar € 120 bilhões em negócios relacionados às finanças verdes entre 2019 e 2025, e € 220 bilhões até 2030 como parte de sua agenda sustentável e de seu apoio à transição de seus clientes para uma economia de baixo carbono.

O Banco já é carbono neutro em suas próprias operações e tem a ambição de atingir emissões líquidas zero para todo o grupo até 2050, em apoio aos objetivos do Acordo de Paris em relação às mudanças climáticas. E para facilitar a transição para uma economia de baixo carbono, o Santander alinhará até 2030 o seu portfólio de geração de energia ao Acordo de Paris.

A compra da participação na WayCarbon deverá ser concluída no segundo trimestre de 2022, sujeita a condições de fechamento.

Sobre o Santander


O Banco Santander (SAN SM, STD US, BNC LN) é um banco comercial líder fundado em 1857, com sede na Espanha. Conta com presença relevante em dez mercados-chave na Europa, América do Norte e América do Sul e é um dos maiores bancos do mundo em valor de mercado. O Santander tem como visão ser a melhor plataforma aberta de serviços financeiros para pessoas físicas, PMEs, corporações, instituições financeiras e governos. Tem a missão de contribuir para o progresso das pessoas e empresas, fazendo as coisas de forma simples, pessoal e justa. O Santander está construindo um banco mais responsável e, para isso, assumiu vários objetivos, entre eles viabilizar mais de € 120 bilhões em finanças verdes de 2019 a 2025 e a inclusão financeira de mais de 10 milhões de pessoas no mesmo período. No fim de 2021, o Banco Santander possuía € 1,5 trilhão em ativos sob gestão, 153 milhões de clientes, dos quais 25,4 milhões vinculados e 47,4 milhões digitais, 9.900 agências e 197 mil funcionários.

Fonte: Banco Santander

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Eldorado Brasil – Mulheres são protagonistas de suas histórias com carreiras na indústria

Presença feminina na indústria cresce. Dados apontam que, em 2021 foram mais de 34 mil mulheres diretamente empregadas na indústria no MS; em Três Lagoas setor da celulose é o que mais emprega

A diversidade no ambiente corporativo tem sido pauta cada vez mais recorrente no dia a dia, e, na Eldorado Brasil, o assunto é levado a sério. A companhia, com sua unidade industrial localizada em Três Lagoas (MS), possui princípios e iniciativas internas com foco na prática da valorização de pessoas. Variados perfis são incluídos nos processos seletivos para oportunidades em seu time, com acolhimento de novos profissionais sem distinção de raça, cor, gênero ou necessidade especial. Entre os processos estão as mulheres que buscam ocupar todos os espaços, incluindo os que historicamente são executados por homens e elas vêm obtendo nos últimos anos um progresso significativo.

Nos últimos dez anos, as mulheres conquistaram aproximadamente 5 mil novas vagas no setor industrial, segundo dados de pesquisa de 2021 divulgada pela FIEMS (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul). Nesse período, o total de mulheres ocupadas na indústria sul-mato-grossense aumentou 18%. Enquanto a mão de obra masculina cresceu 11% na mesma comparação.

A pesquisa ainda aponta que, atualmente a mão de obra feminina representa 25% de todo contingente ocupado nas atividades industriais desenvolvidas em Mato Grosso do Sul, e 25 municípios com percentual superior à média de participação. São mais de 34 mil mulheres diretamente empregadas na indústria estadual.

Em Três Lagoas, a mão de obra feminina na indústria representa 25%. São 3.479 mulheres empregadas na atividade industrial do município, de acordo com o levantamento do ano passado. Desse total, 79% – quase 3.500 trabalhadoras – estão concentradas em 4 segmentos:

– Celulose e papel (25% da mão de obra feminina)

– Confecção e vestuário (22% da mão de obra feminina)

– Metalmecânica (16% da mão de obra feminina)

– Calçados (16% da mão de obra feminina)

Mulheres na Eldorado Brasil

Diretamente responsável pelo processo de recrutamento, Gleice Fernanda dos Reis Melero, do time Atração e Seleção Eldorado Brasil reforça que as mulheres enfrentam desafios e os vencem. As empresas de um modo geral estão ano a ano ampliando as oportunidades no mercado de trabalho.  “Nas oficinas, guiando ônibus ou pilotando aviões, operando máquinas pesadas. Presentes também nos hospitais, mercados ou na gestão de órgãos públicos, lá estamos nós! Num modo geral, nós, mulheres gostamos de desafios, somos atenciosas, temos garra, força por natureza, e colocamos amor no fazemos. A presença da mulher no mundo dos negócios, e sua forte presença na indústria é fato. E o que desejamos é que cada vez mais, mulheres lutem por seus objetivos, e conquistem a oportunidade de desenvolver suas carreiras. E empresas e instituições precisam continuar com iniciativas de incentivo. Afinal, saber valorizar a diversidade no ambiente de trabalho, é visar o desenvolvimento”, finaliza.

Gleice Fernanda dos Reis Melero

Conheça algumas das colaboradoras:

Para Helen Ariane Freitas Bueno Silva, operadora de escavadeira, há quase seis anos na Eldorado, a motivação para o trabalho diário, vem de iniciativas e ações de reconhecimento profissional e de incentivo da empresa: “O que mais me motiva trabalhar nesta área é o reconhecimento que tenho recebido desde minha chegada à empresa. A Eldorado sabe reconhecer o nosso trabalho, ela proporciona muitas oportunidades de crescimento. Já passei por diversas operações aqui na empresa, e almejo passar por outras ainda, não quero parar por aqui. Tenho mais planos pela frente, e o reconhecimento da empresa  me motiva a vir trabalhar feliz todos os dias, e dar a minha colaboração na equipe A humildade e atitude de dono, são os valores da empresa, aos quais mais me identifico e vejo como fundamental, não só para a rotina de trabalho, mas para a vida”.

Helen Ariane Freitas Bueno Silva

Isabela Gonçalves Cadamuro, operadora de área no setor de Secagem e Enfardamento da Eldorado há sete anos, conta como foram as etapas para sua evolução profissional dentro da empresa, e deixa um importante recado para as mulheres que almejam ingressar na área industrial: “Entrei na Eldorado em 2014 como estagiária, na área de Qualidade no laboratório. Fui contratada para analista assistente, recebi promoção para analista 1, então participei do recrutamento interno para a Secagem. Hoje sou operadora 1 na área de Enfardamento. A função que desempenho, o plano de carreira que a empresa proporciona, e o ambiente de trabalho, são fatores muito motivadores para mim. E para todas as mulheres que gostariam de trabalhar no setor industrial, eu digo que é possível, basta se capacitar na área em que deseja atuar. Aqui temos mães, filhas, esposas, e todas desempenham suas funções com muito vigor e profissionalismo”.

Isabela Gonçalves Cadamuro

A Supervisora de Desenvolvimento Organizacional no RH da Eldorado, Nicole Azambuja da Silva, contratada há dois meses, fala sobre a participação da mulher no mercado de trabalho, e destaca a importância da diversidade no ambiente corporativo: “Foi a partir dos anos 70 que as mulheres começaram a ter mais força no mercado de trabalho e começaram a assumir posições ainda mais importantes para o desenvolvimento da sociedade. E apesar de terem se passado muitos anos, ainda temos um caminho enorme a ser percorrido e é fundamental a compreensão de que ter mulheres cada vez mais ativas e protagonistas de sua carreira faz com que as empresas se tornem mais competitivas e lucrativas, afinal a diversidade possibilita pontos de vista diferentes e novas ideias”.

Nicole Azambuja da Silva

Elisabete Batista Mendes, soldadora de manutenção, há cinco meses na empresa, fala sobre “Um grande orgulho para mim mesmo primeiramente, poder chegar onde cheguei com bastante empenho e garra. Já ouvi muitos ‘nãos’, mas não desisti. E é uma grande satisfação, quando saio debaixo da carreta, e algum motorista vê e comenta: olha é uma mulher!!! Isso me traz grande alegria, porque ainda não é algo muito comum mulheres em ambientes de oficinas, mas estamos conquistando espaço e mostrando resultados surpreendentes. Por isso, digo a todas as mulheres: Não desista. Seja qual for seu sonho busque, lute por ele! Coloque Deus a frente de tudo e conseguirá chegar onde você quiser”.

Elisabete Batista Mendes

Com sucessivos recordes de produção, avanço em todas as áreas e um time de alto desempenho a Eldorado Brasil preza por pessoas alinhadas com seus valores. “No momento em que oferecemos novas oportunidades, nosso olhar é sempre voltado para a diversidade de gêneros. Buscamos por colaboradores que estejam alinhados com nossos valores, e com perfis profissionais que possam agregar com a empresa. Neste ano, completaremos 10 anos de operação. E a presença da mulher na trajetória da Eldorado, foi e sempre será fundamental no desenvolvimento da empresa,” destacou  Élcio Trajano Jr, diretor de Recursos Humanos, Sustentabilidade e Comunicação.

Sobre a Eldorado

A Eldorado Brasil é uma empresa de base florestal, com mais de 200 mil hectares de florestas plantadas no Mato Grosso do Sul. Em Três Lagoas (MS), a companhia opera uma fábrica com capacidade para produzir mais de 1,7 milhão de toneladas de celulose por ano e uma usina termelétrica que gera 50 megawatts/hora de energia. A Eldorado conta com o trabalho de mais de 5 mil colaboradores no Brasil e em escritórios internacionais. Do total de celulose produzida, cerca de 90% é exportada para os principais mercadores consumidores no mundo.

Fonte: Eldorado Brasil

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Bracell levantou US$ 1,8 bilhão para a maior e mais verde fábrica de celulose do mundo

  • Forte apoio de bancos brasileiros e internacionais para financiar a maior e mais verde fábrica de celulose do mundo.
  • A fábrica produz fibras renováveis a partir de plantações sustentáveis de eucalipto, é livre de combustível fóssil, autossuficiente em energia e fornece energia limpa para a comunidade
  • Maior investimento privado em São Paulo nos últimos 20 anos, fortaleceu a competitividade da indústria de celulose no Brasil e criou 6.650 empregos permanentes para a comunidade local
  • A fábrica foi concluída dentro do prazo e do orçamento, apesar da pandemia, e iniciou suas operações em novembro de 2021.

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e integrante do grupo de empresas RGE, recebeu forte apoio de bancos brasileiros e internacionais, captando US$ 1,8 bilhão por meio de empréstimo sindicalizado. O valor financiou o empreendimento da maior e mais verde fábrica de celulose do mundo localizada em Lençóis Paulista, São Paulo. A construção da fábrica foi concluída dentro do prazo e do orçamento, e iniciou suas operações em novembro de 2021.

A Bracell está verticalmente integrada em sua cadeia de suprimentos, desde plantações de fibras renováveis até a produção de celulose kraft, celulose solúvel e celulose especial que são vendidas no mercado interno e internacional. Celulose solúvel e especial estão entre as principais matérias-primas usadas para criar uma ampla gama de produtos, desde têxteis, lenços umedecidos e armações de óculos até embalagens para salsichas e produtos farmacêuticos, além de produtos industriais, como cabos de pneus de alto desempenho.

O Sr. Tey Wei Lin, Presidente da RGE disse: “O financiamento, representando o maior investimento privado no estado de São Paulo nas últimas duas décadas, demonstra nossos contínuos investimentos no Brasil. Estamos orgulhosos da nossa equipe, que entregou uma sólida execução de projetos e mantém a fábrica em funcionamento, apesar dos desafios impostos pela pandemia. A maior e mais verde fábrica de celulose do mundo endossa nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável, conservação e desenvolvimento comunitário, uma diretriz que norteiam nossas operações globalmente. A celulose solúvel é renovável e biodegradável, atende à tendência crescente e à preferência dos clientes pelo uso de produtos sustentáveis.”

Uma fábrica de celulose de nova geração, sustentável, que conta com a melhor e mais recente tecnologia para o setor, sem o uso de combustíveis fósseis. Ela foi projetada com inovações importantes, incluindo uma biorrefinaria que controla a entrada de materiais para maximizar a reciclagem, minimizar o desperdício e reduzir a pegada ambiental de forma significativa, resultando em baixo consumo de água e baixas emissões. Com duas linhas de produção flexíveis, pode produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose solúvel por ano ou entre 2,6 milhões e 2,8 milhões de toneladas de celulose kraft por ano. Além disso, é autossuficiente em energia, e o excedente de energia limpa e de alta qualidade é disponibilizado no Sistema Interligado Nacional. O fábrica empregou mais de 11.000 funcionários durante o pico da construção e criou 6.650 empregos permanentes para a comunidade local.

Os bancos de empréstimos sindicalizados de sete anos são co-liderados pelo Banco Bradesco e Bank of China, com participação do Banco Itaú, China Minsheng Bank, Banco do Brasil, Bladex e Safra.

Pedro Stefanini, Vice-Presidente Sênior da Bracell, disse: “Esta linha de crédito e o contínuo investimento em nossas operações mostram o potencial de crescimento da celulose no Brasil e nos mercados internacionais. Nossa ambição não é apenas ser uma das maiores operações de celulose do mundo, mas também uma das empresas mais social e ambientalmente responsáveis. Estamos orgulhosos de termos construído uma fábrica que estabelece os mais altos padrões de uso sustentável de recursos renováveis e, simultaneamente, cria milhares de empregos e oportunidades de carreira para as pessoas no Brasil.”

Para Bruno Boetger, Diretor Executivo do Banco Bradesco: “No Banco Bradesco, temos orgulho de liderar e sindicar a parcela doméstica do financiamento que apoia este projeto. Este é um investimento marcante da Bracell e serve para impulsionar ainda mais a competitividade da indústria brasileira e global de celulose e papel. O Banco Bradesco mantém um relacionamento de longo prazo com a Bracell e, com o apoio de outros grandes credores nacionais, nossa parceria reflete o forte histórico de realização de negócios com um membro do grupo de empresas RGE.”

O Sr. Li Fang, vice-presidente executivo do Global Advanced Corporate Finance Centre do Bank of China, disse: “É um grande prazer para o Bank of China concluir um acordo brasileiro tão importante, particularmente desde o 14º aniversário de cinco anos do nosso país. O plano continua a apoiar Macau no reforço do seu estatuto de plataforma de ligação entre a China e os países de língua portuguesa. O projeto significa um vínculo econômico mais estreito entre o Brasil e a China, uma vez que sua celulose atenderá principalmente ao mercado chinês, onde possui a maior e crescente demanda por celulose solúvel do mundo.”

Sobre a Bracell  

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. 

Sobre a RGE 

A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 25 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com

Fonte: Bracell

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Eldorado Brasil vai triplicar sua capacidade de exportação no Porto de Santos

Novo terminal portuário estará pronto no início de 2023 e representa avanço em produtividade

Durante uma visita técnica às obras do novo terminal portuário da Eldorado Brasil Celulose, no Porto de Santos (SP), o EBlog STS 14, realizada no dia 3 de março, o Secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA), Diogo Piloni e o diretor-presidente da Santos Port Authority (SPA), Fernando Biral, testemunharam os avanços do maior projeto logístico da Eldorado em Santos desde 2015, quando inaugurou seu terminal atual, três vezes menor que o novo.

“Estamos investindo R$ 500 milhões para a construção de um moderno e competitivo terminal portuário para movimentação de celulose, com capacidade para receber uma composição inteira com 64 vagões e atracação de dois navios simultaneamente o que triplicará a capacidade de escoamento do nosso produto, chegando a 3 milhões de toneladas por ano”, explicou Flávio da Rocha Costa, gerente geral de logística de celulose da Eldorado Brasil.

As obras estão em curso em uma área de mais de 50.000 m². Quando iniciar as atividades, em 2023, as operações internas serão de alta tecnologia, controles realizados de uma central por operadores que poderão executar atividades de içamento, controle de entrada e saída dos vagões, caminhões e manuseio da carga.

Para Fernando Biral, da SPA, “essa é a concretização de um projeto muito ambicioso para o escoamento da produção de celulose, setor em que o Brasil se destaca por ser o país mais competitivo mundialmente. Estamos muito felizes por ter um dos terminais mais modernos do mundo”, disse.

Durante entrevista coletiva, o Secretário Nacional de Portos, Diogo Piloni, destacou a importância do setor de celulose e papel para o Brasil e o protagonismo do Porto de Santos, “estamos dinamizando uma cadeia em que a produção é pujante com investimentos bilionários, o terminal acaba sendo um dos pontos para termos fluxo de cargas e para que possamos, como país, sermos competitivos”, comentou.

A expectativa da Eldorado Brasil é que o novo terminal portuário da companhia esteja operando ainda no primeiro trimestre de 2023, com capacidade para movimentar 3 milhões de toneladas de celulose por ano.

Fonte: Eldorado Brasil

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Extração de madeira e o processamento de madeira emitem muito mais carbono do que um incêndio florestal?

Um dos argumentos alegados pelos defensores do desbaste ou corte de florestas é que isso evitaria incêndios florestais e reduziria as emissões de carbono dos incêndios florestais. Os proponentes argumentam que mais árvores sobrevivem a um incêndio se houver “manejo florestal ativo”.

Os pesquisadores descobriram consistentemente que o uso do manejo florestal ativo ajuda a reduzir a intensidade dos incêndios florestais. Também oferece aos bombeiros oportunidades melhores e mais seguras para conter os incêndios antes que ganhem força e destruam nossas florestas e comunidades.

O desbaste é uma ferramenta de gestão fundamental, porque a redução das densidades dos povoamentos a níveis sustentáveis ​​ajuda a promover a saúde e a resiliência de nossas florestas, para que possam resistir melhor aos incêndios quando inevitavelmente inflamarem.

O problema com tais pronunciamentos efervescentes é que eles não fornecem uma contabilidade completa das perdas e emissões de carbono. Vários estudos que revisaram as emissões de carbono concluem que a extração de madeira e o processamento de madeira emitem muito mais carbono do que um incêndio. Por exemplo, um estudo estima que a extração de madeira nos Estados Unidos libera cinco vezes mais carbono do que incêndios florestais, besouros, ventos lançados pelo vento, conservação do uso da terra e seca combinados. Outro estudo do Oregon calcula que 35% das emissões de carbono no estado são provenientes do setor de produtos de madeira, enquanto os incêndios florestais são em média de aproximadamente 4%.


O problema com essa “ pesquisa ” orientada para a agenda é que ela não leva em conta as perdas e emissões de carbono que ocorrem pela falta de manejo florestal ativo, e quando optamos por não plantar, cultivar, colher e fabricar nossos produtos de madeira aqui na casa.

Por exemplo, o estudo citado pelo autor não leva em conta as emissões de carbono que ocorrem quando terceirizamos nossa colheita de madeira e produtos de madeira para outros países que não compartilham nossos altos padrões ambientais. Será que realmente reduziríamos nossa pegada de carbono importando madeira do Brasil ou da Rússia, em vez de Oregon?

De acordo com o Estudo de Carbono Florestal da Universidade de Washington , as florestas privadas e o setor florestal de Washington são um emissor de carbono “Abaixo do Líquido Zero”. Embora os processos associados à fabricação de produtos de madeira e papel emitam alguns gases de efeito estufa, o cultivo de árvores e o uso de produtos de madeira armazenam mais carbono do que é emitido, reduzindo a pegada de carbono de Washington em 12%. A pegada de carbono da silvicultura é ainda mais reduzida quando convertemos material lenhoso de baixo valor do desbaste em energia renovável.

Para piorar a situação, os defensores da extração de madeira não consideram que, ao desbastar a floresta, você está matando árvores. O problema é que onde e quando um incêndio ocorrerá é imprevisível. A maioria de todos os acres diluídos nunca encontra um incêndio. Algumas estimativas sugerem que menos de 1-2% de todos os acres diluídos sofrem um incêndio quando podem influenciar o comportamento do fogo e a mortalidade das árvores.


Nossas florestas ocidentais estão enfrentando o que um cientista chama de “ epidemia de árvores ”, onde temos mais árvores do que a paisagem pode suportar. A intensa competição por luz solar e nutrientes pode enfraquecer as árvores e reduzir sua capacidade de resistir a incêndios florestais severos. Também pode resultar em ataques de insetos e doenças, o que contribui para a alta mortalidade de árvores e mais combustível para incêndios florestais graves. Desmatar florestas – sim, isso significa remover algumas árvores – contribui para o crescimento e vitalidade das árvores remanescentes e permite que elas sequestrem e armazenem mais carbono. Quando se trata de desbaste de florestas, a única questão é: por que não estamos fazendo mais?

Como um grupo de pesquisadores concluiu: “O desbaste de florestas para reduzir potenciais perdas de carbono devido a incêndios florestais está em conflito direto com as metas de sequestro de carbono”. Eles continuam concluindo que “a quantidade de carbono removida para mudar o comportamento do fogo é muitas vezes muito maior do que a economizada pela mudança do comportamento do fogo, e mais área deve ser colhida do que queimará durante o período de eficácia do tratamento de desbaste”. De fato, uma estimativa sugere que pode levar 100 anos para substituir a perda de carbono resultante do manejo florestal.


Há também pesquisas independentes mostrando que as árvores estão morrendo a taxas alarmantes , devido a incêndios florestais, insetos, doenças, secas e outros impactos das mudanças climáticas. As árvores mortas não sequestram carbono, apenas emitem carbono e outros gases de efeito estufa ao longo do tempo. Afastar-se de nossas florestas só serve para continuar essa tendência.

Um pesquisador descobriu que os incêndios florestais emitem gases de efeito estufa a uma taxa equivalente a 48 carros por acre . Nesse cenário, o pesquisador sugeriu que precisaríamos estacionar um milhão de carros por ano inteiro para contabilizar os gases de efeito estufa de um incêndio de 21.000 acres. Curiosamente, a decomposição das árvores mortas após um incêndio florestal é mais significativa para afetar o clima do que o próprio incêndio.

Pesquisadores orientados por agenda tendem a supor que o público não precisa de produtos de madeira, e sua defesa tende a sugerir que devemos substituir madeira por aço e concreto que exigem mais combustíveis fósseis para produzir. Os produtos de madeira não apenas armazenam carbono e exigem menos energia e emissões para serem produzidos, mas as florestas manejadas absorvem e sequestram mais carbono à medida que novas árvores são plantadas e crescem.

O desbaste de áreas maiores para diminuir a probabilidade de incêndios de alta gravidade garante a diminuição do estoque de carbono e o balanço líquido de carbono na área tratada. Digamos que 50% das árvores são removidas em um projeto de desbaste, ou seja, 50% do carbono armazenado. Portanto, mesmo que um povoamento desbastado queime com menor gravidade e a maioria das árvores sobreviva a um incêndio, o resultado líquido ainda é uma perda significativa de carbono devido à remoção de árvores por causa da extração de madeira.Além disso, ao derrubar as árvores (matando-as), você reduz o armazenamento futuro de carbono que teria ocorrido caso as árvores tivessem permanecido na floresta. Assim, obtemos uma remoção garantida de carbono e emissões de carbono com corte/desbaste que contribui para o aquecimento climático, o que, por sua vez, contribui para mais incêndios.


Usando essa mesma lógica, se optarmos por não manejar nossas florestas, podemos perder 100% das árvores para os incêndios florestais, e então perderemos todo o carbono armazenado ao longo do tempo à medida que as árvores apodrecem e se decompõem. O problema é agravado quando as florestas não conseguem se regenerar naturalmente após um grave incêndio florestal e, em vez disso, se convertem em matagais que não sequestram carbono nas mesmas taxas.

Assim, obtemos uma remoção garantida de carbono e emissões de carbono com corte/desbaste que contribui para o aquecimento climático, o que, por sua vez, contribui para mais incêndios. Mesmo que um povoamento florestal queime em um incêndio de alta gravidade, onde a maioria das árvores é morta, a maior parte do carbono permanece no local como galhos, galhos, carvão e raízes no solo.


Mais uma vez, árvores mortas e outros materiais mortos não sequestram carbono, apenas árvores que crescem vigorosamente o fazem. Árvores mortas, material morto e solos esterilizados de graves incêndios florestais só liberam carbono ao longo do tempo.

Um outro problema é a suposição de que a derrubada da floresta evitará grandes incêndios de alta gravidade (onde a maioria das árvores é morta). No entanto, existem abundantes evidências científicas e anedóticas de que a extração de madeira faz pouco para evitar grandes incêndios florestais. A melhor gestão para nossas florestas e clima é parar de derrubar nossas florestas públicas.


Tentamos o manejo florestal passivo nos últimos 30 anos, e isso resultou em incêndios florestais mais graves , florestas insalubres e mais emissões de carbono. Há apenas uma “garantia”: afastar-se de nossas florestas e optar por não manejá-las só resultará em mais do mesmo.

Fonte Forest2Market

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Cresce índice de contratações de mulheres na Unidade da Suzano em Três Lagoas (MS)

Na semana em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, a Suzano comemora o aumento nas contratações de mulheres em Mato Grosso do Sul; Somente em 2021, 239 colaboradoras passaram a fazer parte do time da companhia

Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8 de março), a Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, celebra o aumento de mulheres atuando na Unidade de Três Lagoas (MS). Somente em 2021, 239 mulheres ingressaram nos setores industrial e florestal da companhia, o equivalente a 25% do total de contratações realizadas no período. O resultado vem ao encontro da meta de promoção da igualdade de gênero da companhia, que prevê a inserção de 30% de mulheres em posição de liderança até 2025.

“Aos poucos, o mercado de trabalho vem se moldando, abrindo mais espaço para as mulheres, e a Suzano se orgulha de estar na vanguarda dessa mudança. Ao se tornar porta de entrada para novas profissionais, sem distinção de gênero, sexo, idade, etnia ou orientação sexual, a companhia reforça seu compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Para isso, a empresa tem investido em programas de qualificação voltados para o ingresso de mulheres no setor florestal e industrial.  Além disso, a empresa também trabalha para garantir um ambiente de trabalho cada vez mais plural. Queremos mostrar que os setores florestal e da indústria de celulose também são lugar de mulher”, ressalta Angela Aparecida dos Santos, gerente de Gente e Gestão da Unidade Três Lagoas da Suzano.  

Luciane Amparo, 43 anos, é um dos exemplos de onde a mulher pode chegar quando há equidade nas oportunidades. Com 25 anos de atuação na área de Segurança do Trabalho, ela ingressou na Suzano em 2019. No ano seguinte, foi promovida e passou a ser a primeira mulher à frente da gestão da equipe de Segurança do Trabalho na Unidade de Três Lagoas. O pioneirismo se repetiu no ano passado, quando assumiu o posto de Gerente Regional de Segurança do Trabalho de toda a Regional Sul (que inclui, além de MS, as unidades da Suzano no interior de SP). A jornada para chegar até onde está, recorda, não foi fácil. Porém, vê grandes avanços para a igualdade de gênero no mercado de trabalho.

“Iniciei na área de segurança há 25 anos. Nessa época, a área era completamente masculina. Tive muitas dificuldades. O preconceito, no início, foi muito forte. Mas, não me arrependo. Me fortaleceu. Por isso, é tão importante que tenhamos oportunidade para todos e todas e que o respeito seja nosso maior direcionador. Hoje em dia, houve uma evolução grande e já temos muitas mulheres trabalhando na área. Na Suzano, vejo a evolução quanto as oportunidades para mulheres em todos os níveis. Temos um caminho longo pela frente, mas estamos na rota certa. Tenho muito orgulho em fazer parte dessa transformação”, ressalta Luciane.

Siméia Alves Pereira, 43 anos, também vem quebrando estereótipos. Ela participou dos programas de qualificação da Suzano, em dezembro de 2020, e, hoje, comemora seis meses de atuação na companhia como Operadora de Colheita. “Para mim, estar à frente de uma máquina de colheita é um sonho realizado. Já estou acostumada com maquinários agrícolas e florestais, mas de colheita é a primeira vez.  Eu mesma já perdi oportunidades de emprego no passado por ser mulher. E uma empresa como a Suzano, que abre as portas para todas as pessoas sem qualquer diferença, vê o funcionário e a funcionária como eles são. Aqui, na Suzano, não tem divisão entre mulheres ou homens, a empresa abraça a todos e todas com carinho. Ela busca a capacidade de cada um. E isso nós temos”, completa Siméia.

PROGRAMA PLURAL

A política de igualdade de gênero e promoção da diversidade da Suzano foi um dos fatores que mais chamou a atenção de Laura Timóteo, 28 anos, Consultora de Utilidades – Águas e Efluente da Unidade de Três Lagoas. Ela ingressou na Suzano em 2019, por meio do Programa de Trainee Jovens Engenheiros da Suzano e, um ano e meio depois, foi promovida a consultora na área de águas e efluentes. “A promoção da diversidade e igualdade de gênero foi uma das coisas que me encantou quando conheci a Suzano. Assim que entrei, ainda na ambientação, conheci o Programa Plural da empresa e vi quantas ações eram feitas e a seriedade com que o tema é tratado pela empresa. É algo pessoalmente importante e que vem ao encontro do meu propósito, que é de influenciar mulheres a ingressarem na ciência e em áreas da indústria que são, comumente, mais ocupadas por homens”, explica Laura.

O Programa Plural é um movimento orgânico formado por colaboradoras e colaboradores que atuam, voluntariamente, como embaixadores na promoção da diversidade e a igualdade dentro e fora da Suzano. A iniciativa nasceu em 2016 e, responsável por mudanças significativas em todas as unidades da empresa, foi ampliada em 2018 e institucionalizada em 2019, como estratégia de Sustentabilidade, Diversidade e Inclusão da Suzano. Para a Consultora de Utilidades, a inciativa já está trazendo bons resultados.

Sobre a Suzano

Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 98 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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