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Tarifa de Trump sobre importação de madeira pode prejudicar o Brasil?

Em uma conversa durante o Podcast WoodFlow, entrevistados detalham quais os riscos para o Brasil se a taxação de 25% sobre importação de madeira nos EUA se concretizar

O anúncio de tarifas de 25% na importação de madeira nos Estados Unidos feito pelo presidente Donald Trump, na última quarta-feira (19), é o tema central do primeiro Podcast WoodFlow de 2025. “Se isso realmente acontecer, pode ser um grande problema, principalmente para o Brasil”, disse Roni Marini, CEO da Marini Compensados e entrevistado do programa. 

Segundo Marcelo Wiechetek, head de desenvolvimento estratégico da STCP, e parceiro do podcast, os EUA são o principal cliente brasileiro de três importantes produtos: compensado de pinus, molduras de pinus e madeira serrada de pinus. No caso dos compensados, os EUA são responsáveis por comprar 40% do material destinado ao mercado externo, mas para outros produtos esse índice pode ser ainda maior. 

Para Roni, a taxação deve ter mais impacto no longo prazo. No curto prazo, os compradores dos Estados Unidos deverão absorver um produto mais caro, porém o empresário acredita que a real intenção por trás da taxação seja a reindustrialização do país, para deixar de exportar commodity (toras de madeira) e produzir os produtos madeireiros internamente. 

“Porém leva um tempo até essas fábricas ficarem prontas. Então, de imediato, acredito que eles vão precisar e vai ficar um pouco mais caro por lá. Se realmente isso for acontecer, se realmente essa taxa se concretizar, eles vão precisar comprar mesmo com ela”, destacou Roni. 

Já na visão de longo prazo, os entrevistados explicam que haverá uma competição por outros mercados de madeira, como por exemplo, o maior fornecedor de madeira para os EUA, o Canadá, também passar a competir em outros países. Na visão dos convidados esse cenário de competição global pode, sim, ser prejudicial para a madeira brasileira. 

Expectativas para 2025

Entre os assuntos abordados durante o programa, está a expectativa para o ano de 2025 no setor madeireiro. Roni destacou que este ano pode ser bastante promissor, porém ele destaca três pontos que devem permanecer no radar dos empresários: Cotação do dólar, logística e custos de produção. Se o dólar se mantiver na casa dos R$ 6, como estimam os especialistas, o mercado poderá se manter aquecido para o Brasil. Porém, na visão do empresário, o país precisa investir em infraestrutura de estradas e portos para que o nosso produto se torne mais competitivo lá fora. 

Sobre o Podcast WoodFlow

O Podcast WoodFlow é uma iniciativa da startup de exportação de madeira WoodFlow, e visa debater, uma vez ao mês, sobre o mercado de madeira. O CEO da WoodFlow, Gustavo Milazzo conduz as entrevistas sempre retratando o cenário e o futuro da madeira. O Podcast WoodFlow é o primeiro do país a debater temas do mercado madeireiro e pode ser acessado diretamente no YouTube ou nas plataformas de streaming de áudio

Informações: WoodFlow / Imagem destaque: Mais Floresta.

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Bracell Social abre inscrições para edital que apoiará projetos de entidades e OSCs

Iniciativa contempla os municípios de Lençóis Paulista, Macatuba, Pederneiras, Botucatu e Bauru e oferece apoio de até R$ 100 mil por projeto

São Paulo, 27 de fevereiro de 2025 – A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, acaba de abrir inscrições para o Edital Bracell Social, uma iniciativa voltada para o fortalecimento de projetos sociais desenvolvidos por entidades e Organizações da Sociedade Civil (OSCs) nos municípios de Lençóis Paulista, Macatuba, Pederneiras, Botucatu e Bauru. Os projetos selecionados podem receber apoio financeiro de até R$ 100 mil, e as inscrições estão abertas até o dia 07 de março no site www.editalbracellsocial.com.br.

O edital contempla iniciativas em diversas áreas, como saúde e bem-estar, esporte, educação, cultura, educação ambiental e empreendedorismo feminino, beneficiando um público abrangente, desde crianças até idosos. A seleção será realizada por uma comissão especializada, com apoio de uma consultoria externa, e os resultados serão divulgados em 15 de abril.

“Com o lançamento do Edital Bracell Social, estamos dando um importante passo para tornar nosso processo de parceria e apoio às comunidades ainda mais transparente. Com essa nova ferramenta, vamos conseguir identificar e apoiar projetos de impacto, que tragam soluções criativas e inovadoras para problemas sociais nos territórios de atuação da empresa”, destaca Francine Mendonça, coordenadora de Responsabilidade Social da Bracell.

Critérios para participação

Podem participar entidades e OSCs formalmente constituídas, com situação regularizada há pelo menos um ano, conforme registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Os projetos devem estar alinhados com as diretrizes do edital e atender a critérios como experiência da organização e do gestor, clareza e viabilidade da proposta, qualificação da equipe e estratégias de divulgação.

Serviço

  • Inscrição dos projetos: até 07 de março
  • Acesso ao edital: www.editalbracellsocial.com.br
  • Quem pode participar: Entidades e OSCs formalmente constituídas e regularizadas há pelo menos um ano.
  • Mais informações e dúvidas: suporte@bliks.org.br ou pelo WhatsApp: (21) 99804-2344

Sobre a Bracell

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente, a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com

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Malu Paiva e Douglas Lazaretti assumem vice-presidências na Suzano

Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, anuncia Malu Paiva e Douglas Lazaretti como novos vice-presidentes. Malu assume neste mês o cargo de vice-presidente executiva de Sustentabilidade, Comunicação e Marca. Douglas, por sua vez, é o novo vice-presidente executivo Florestal da companhia.

A pasta de Sustentabilidade era ocupada por Fernando Bertolucci, vice-presidente Executivo de Sustentabilidade, Pesquisa e Inovação, que a partir de março contribuirá com as estratégias da Suzano no papel de membro do Comitê de Sustentabilidade e do Conselho do Instituto Ecofuturo. A área de Tecnologia e Inovação será comandada pelo diretor Pablo Cadaval, que passará a reportar diretamente ao presidente da Suzano, Beto Abreu.

A vice-presidência Florestal era comandada por Carlos Aníbal, que assumirá novas responsabilidades na Europa. Sediado em Viena, o executivo responderá pelas atividades de relacionamento institucional e desenvolvimento de Novos Negócios da companhia no continente, além das atividades da Futuragene, empresa de biotecnologia comandada pela Suzano. Carlos também é vice-presidente do Conselho de Administração da Lenzing, empresa austríaca do setor têxtil da qual a Suzano adquiriu 15% de participação em 2024.

Malu é formada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), possui especialização em Recursos Humanos pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, e em Negócios e Sustentabilidade pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Em sua trajetória profissional, teve passagens por empresas como Vale, Santander e Fibria, além da própria Suzano, de onde saiu em 2021.

Douglas é formado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (RS), com Mestrado pela mesma instituição, e possui MBA em Negócios, Liderança, Tecnologia e Inovação pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos. Anteriormente no cargo de Diretor de Operações Florestais da Suzano, Douglas atuou em diversas unidades e operações da empresa, além de acumular longa atuação pela Gerdau.

Sobre a Suzano 

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com mais de 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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Do açaí à borracha, surge a economia da floresta em pé

A integração de insumos florestais, o adensamento das cadeias produtivas e as parcerias estratégicas com instituições de pesquisa são pilares fundamentais para transformar a base industrial local e consolidar um modelo de desenvolvimento que respeite a vocação natural da Amazônia

A indústria da Amazônia vive um momento estratégico de diversificação, impulsionada pela necessidade de fortalecer cadeias produtivas locais e ampliar a competitividade do Polo Industrial de Manaus (PIM). Dentro desse contexto, a incorporação de insumos regionais e o aproveitamento sustentável dos recursos da floresta têm sido alternativas cada vez mais exploradas por setores como o de plásticos e borracha.

Insumos Florestais na Indústria

Uma das iniciativas mais promissoras nesse movimento é a utilização de resíduos do açaí e da castanha como insumos para a indústria bioplástica. Empresas do setor já estão investindo na pesquisa e aplicação desses resíduos na fabricação de embalagens e produtos sustentáveis, reduzindo a dependência de matérias-primas de origem fóssil e promovendo maior circularidade na economia regional.

O setor da borracha também desponta como um exemplo relevante de diversificação, com o fortalecimento da produção local de látex natural. Esse processo pode não apenas reativar cadeias tradicionais, mas também agregar valor à borracha amazônica por meio de novos produtos e aplicações na indústria automotiva e calçadista.

A importância do adensamento da cadeia produtiva

Além de gerar novos produtos e mercados, a diversificação industrial na Amazônia exige uma visão estratégica voltada para o adensamento da cadeia produtiva. Isso significa criar um ecossistema industrial onde diferentes setores possam se complementar, utilizando subprodutos e resíduos de um segmento como insumo para outro, ampliando a geração de empregos e reduzindo desperdícios.

Exemplos bem-sucedidos incluem o desenvolvimento de bioplásticos a partir de resíduos agroindustriais e a ampliação do uso de fibras naturais em produtos têxteis e de construção. Essa abordagem fortalece o compromisso da indústria regional com a bioeconomia, promovendo uma transição para modelos mais sustentáveis de produção.

O papel estratégico do IDESAM e o programa prioritário de bioeconomia da SUFRAMA

Um dos agentes fundamentais nesse processo de fortalecimento da bioeconomia na Amazônia é o IDESAM (Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia). A atuação da instituição tem sido essencial para viabilizar projetos que integram produção sustentável e conservação ambiental, promovendo modelos inovadores de desenvolvimento que beneficiam comunidades locais e a indústria.

A cada ano, o Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio) da SUFRAMA se destaca como um instrumento estratégico para fomentar novas cadeias produtivas baseadas na biodiversidade amazônica.

A iniciativa busca estimular investimentos em pesquisa e inovação, garantindo que o potencial econômico dos produtos florestais seja plenamente aproveitado, gerando valor agregado e incentivando práticas produtivas sustentáveis. Cabe lembrar que as verbas de P&D&I das empresas locais, não faz muito tempo, eram destinadas ao FNDCT, Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico muito usado em outras regiões e finalidades.

Parceria com a Embrapa e novos horizontes

Um dos passos fundamentais para consolidar essa estratégia de diversificação é a retomada de parcerias institucionais. A possibilidade de uma colaboração renovada entre a indústria e a Embrapa Amazônia Ocidental abre caminho para novas cadeias produtivas baseadas em sistemas agroflorestais, que combinam produção agrícola e conservação ambiental de forma equilibrada.

A expertise da Embrapa pode contribuir significativamente para o desenvolvimento de novas matérias-primas e tecnologias adaptadas às particularidades da floresta, ampliando a viabilidade econômica da bioeconomia e fortalecendo os elos entre o setor produtivo e a pesquisa científica.

No rumo da sustentabilidade

A diversificação da indústria na Amazônia representa um avanço essencial para a sustentabilidade econômica e ambiental da região. A integração de insumos florestais, o adensamento das cadeias produtivas e as parcerias estratégicas com instituições de pesquisa são pilares fundamentais para transformar a base industrial local e consolidar um modelo de desenvolvimento que respeite a vocação natural da Amazônia. O futuro da economia regional depende de um planejamento inteligente e inovador, capaz de harmonizar progresso e preservação.

Informações: Em Tempo.

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Suzano anuncia novo aumento de preços da celulose em março

Reajuste será de US$ 20 por tonelada na Ásia e US$ 60 por tonelada na América do Norte e Europa. Ações da companhia recuam 0,88% no dia

Suzano (SUZB3) comunicou um novo reajuste nos preços da celulose a partir de março, com acréscimos de US$ 20 por tonelada para a Ásia e US$ 60 por tonelada para a América do Norte e Europa. Esse é o terceiro aumento consecutivo promovido pela companhia, reforçando a força dos fundamentos do setor e sendo visto como um fator positivo para suas ações.

Segundo análise da Ativa Investimentos, o cenário favorece a implementação do reajuste, considerando as restrições na oferta geradas pelos problemas da Chenming – empresa chinesa do setor de papel e celulose – e o alto spread entre fibra longa e curta. Esses fatores podem contribuir para a manutenção da valorização do produto no mercado internacional.

As ações da companhia, no entanto, operavam em queda nesta sexta-feira (21), às 16h, sendo cotadas a R$ 57,16 (-0,88%).

Aumentos de celulose válidos para março:

  • Ásia: +US$ 20 por tonelada
  • Europa: +US$ 60 por tonelada, chegando a US$ 1.220/t
  • América do Norte: +US$ 60 por tonelada

Informações: Exame.

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Silvicultura mineira ganha Plano Estadual Agrícola de Florestas Plantadas

Documento oferece uma visão estratégica da cadeia da silvicultura, com o intuito de nortear melhor os investimentos e a sustentabilidade do setor florestal

Minas já tem seu ‘Plano Estadual Agrícola para o Desenvolvimento Sustentável de Florestas Plantadas de Minas Gerais’. O documento, coordenado pela Superintendência de Fomento Florestal – Sub Secretaria de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural Sustentável, da Seapa, abrange temas como a legislação das florestas plantadas; panorama do setor florestal do Brasil e em Minas Gerias; Selo Verde e Cadastro Ambiental Rural; Cadeias de Negócios da Base Florestal, pontos fortes e fracos da cadeia, dentre outros.

A silvicultura, que envolve o cultivo e o manejo sustentável das florestas, é essencial tanto para a economia quanto para a preservação ambiental do estado. O superintendente de fomento florestal da Secretaria, Miguel Ribon Júnior, explica que a ideia é oferecer uma visão estratégica da cadeia da silvicultura, direcionando melhor o planejamento do setor a fim de atrair novos investimentos, com ênfase na identificação de oportunidades para micro e pequenas empresas.

“Esperamos que o documento ajude a fomentar o desenvolvimento de novos mercados e negócios; gere emprego e renda nas comunidades rurais; incentive os pequenos e médios produtores rurais de florestas plantadas e crie novas oportunidades de trabalho e o aumento de renda. Estamos certos de que isso pode ser alcançado através do fortalecimento da cadeia produtiva; do incentivo ao empreendedorismo e da promoção de políticas públicas que apoiem o desenvolvimento rural sustentável”, observou Miguel.

Segundo ele, os próximos passos serão a implementação, execução e avaliação que serão feitas pela Superintendência de Fomento Florestal, com apoio dos membros da Câmara Setorial de Silvicultura – Conselho Estadual de Política Agrícola (Cepa).

Maior clareza para pequenos e médios produtores

A expectativa é que, com o Plano, principalmente os pequenos e médios produtores rurais florestais, tenham mais clareza quanto à linhas de financiamento para o setor, agroindústrias que utilizam produtos oriundos de florestas plantadas como matéria-prima, o sistema integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), treinamentos e recursos sobre técnicas de plantio, manejo e mercado de produtos florestais.

Várias mãos

O  Plano foi coordenado pela Superintendência de Fomento Florestal – Sub Secretaria de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural Sustentável, da Seapa, com a participação do Núcleo de Gestão Ambiental e do Grupo de Trabalho de Florestas Plantadas, composto pela Associação Mineira da Indústria Florestal (Amif); Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg); Instituto Estadual de Florestas (IEF)Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (InvestMinas)Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDE)Secretaria de Estado da Fazenda (SEF)Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag).

Informações: Agência Minas.

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Bracell pode engavetar projeto bilionário de Água Clara (MS)

Em novembro do ano passado a empresa anunciou investimento de US$ 4 bilhões em Água Clara, mas depois começou estudos para instalação em Bataguassu

Depois de surpreender o mercado local com um segundo pedido de autorização para estudos de instalação de uma fábrica de celulose em Mato Grosso do Sul, a empresa indonésia Bracell pode engavetar o projeto de Água Clara e dar prioridade a um investimento bilionário no município de Bataguassu. 

Quem admitiu essa possibilidade de deixar o projeto de Água Clara para segundo plano foi o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEMADESC), Jaime Verruck, durante evento no  Bioparque Panantal, na manhã desta última segunda-feira (24).

“A Bracell solicitou dois termos de referência. Um para Água Clara, no ano passado, e um para Bataguassu. O que a gente tem de informação da empresa, conforme o andamento ela irá tomar a decisão de qual desses empreendimentos seria o primeiro”, afirmou após ser indagado sobre o andamento dos estudos feitos pela empresa. 

Então, ao admitir que existe a possibilidade de a multinacional priorizar a instalação próximo a Batagussu, o secretário deixa claro que nem mesmo a Bracell definiu se realmente vai tirar do papel o projeto de US$ 4 bilhões (R$ 23 bilhões) anunciado no ano passado para o município de Água Clara. 

Em novembro de 2024, o comando da Bracell, do grupo asiático Royal Golden Eagle (RGE), participou do Fórum Empresarial Brasil-Indonésia, no Rio de Janeiro, evento paralelo ao G20, e anunciou a pretensão de instalar a fábrica e produzir 2,8 milhões de toneladas de celulose por ano em Água Clara.

A unidade, conforme aquele anúncio, seria a 15 quilômetros do perímetro urbano e deveria gerar cerca de 10 mil empregos durante as obras e 3 mil na fase de operação. 

A previsão era de que os estudos de impacto ambiental fossem concluídos até março deste ano. Depois disso,  a administração estadual teria em torno de nove meses para analisar estes estudos e emitir a licença de instalação, o que deveria acontecer até novembro deste ano. 

Porém, mais adiante a empresa da Indónésia solicitou outro termo de referência, para realizar um estudo de impacto ambiental em Bataguassu. Este segundo pedido foi interpretado por consultores do setor florestal como um sinal de engavetamento, pelo menos temporário, o projeto de Água Clara. 

Outro indicativo desta “desistência” é que a empresa está se recusando a arrendar terras na região próxima do local onde prometeu que faria a instalação da fábrica. 

“Eu tenho clientes com terras disponíveis para arrendamento em Ribas do Rio Pardo. Ofereci para a Bracell, mas eles deixaram claro que ali não é o setor deles e nem quiseram negociar”, afirmou ao Correio do Estado o corretor de imóveis Valdemiro Gonçalves. 

Essa recusa, acredita ele, faz parte de uma estratégia que os quatro gigantes da Celulose (Suzano, Eldorado,  Arauco e Bracell) teriam adotado para derrubar o custo das terras para arrendamento e até para aquisição, que caiu em torno de 35% em um ano.

De acordo com ele, as empresas dividiram o Estado em setores para evitar a disputa por terras e a região de Água Claro teria ficado para a Suzano. Por conta disso, acredita o corretor, a Bracell teria desistido da fábrica de Água Clara. 

Informações: Correio do Estado.

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UEMS convoca candidatos para banca de verificação fenotípica no curso de Silvicultura

Os candidatos convocados devem comparecer à banca de verificação fenotípica

A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Unidade de Ribas do Rio Pardo, por meio da Pró-Reitoria de Ensino, divulgou a convocação dos candidatos classificados no Processo Seletivo do Curso Tecnológico de Silvicultura 2025 para a etapa de verificação fenotípica. A avaliação é destinada aos inscritos no sistema de vagas reservadas para negros (pretos e pardos) e faz parte do processo de ingresso na instituição.

Os candidatos convocados devem comparecer à banca de verificação fenotípica conforme o cronograma estabelecido no edital. O deferimento nesta etapa é obrigatório, mas não garante a matrícula, que dependerá de nova convocação a ser publicada posteriormente.

CONFIRA O EDITAL COMPLETO: https://www.uems.br/anexos/download/22979


Procedimentos para a banca de verificação fenotípica

A avaliação será realizada de forma remota, por meio de plataforma de web conferência. Para participar, os candidatos devem seguir as seguintes orientações:

Acessar a sala virtual no horário estipulado;

Posicionar-se próximo à câmera, em local com boa iluminação;

Não utilizar maquiagem, óculos escuros ou acessórios como boné, chapéu, turbante ou lenço;

Apresentar documento oficial de identificação com foto (RG, CNH, Passaporte, Carteira Profissional ou Carteira de Trabalho);

Declarar-se negro(a) de cor preta ou parda, informando nome completo e curso ao qual se candidatou.

Candidatos que já foram deferidos em bancas de processos seletivos anteriores da UEMS podem solicitar dispensa da nova avaliação, enviando um e-mail à Divisão de Ingresso Discente (dind@uems.br ), informando os dados necessários para comprovação. Caso não recebam confirmação da dispensa, deverão comparecer à banca normalmente.

Recursos e divulgação de resultados

Candidatos que tiverem a autodeclaração indeferida poderão recorrer à banca recursal, que também será realizada virtualmente no dia 28 de fevereiro, das 13h às 16h. O resultado das bancas será divulgado na página oficial da UEMS: https://www.uems.br/pro-reitoria/proe/dind 

A UEMS reforça que é de responsabilidade dos candidatos acompanhar os prazos e orientações divulgados no edital. Para mais informações, a Divisão de Ingresso Discente está disponível pelo e-mail dind@uems.br .

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Eldorado Brasil teve lucro líquido de R$ 1,096 bilhão em 2024

EBITDA ajustado cresceu 24% e Margem EBITDA foi 5,4 p.p. acima do ano anterior

São Paulo, 25 de fevereiro de 2025. A Eldorado Brasil Celulose encerrou 2024 com um lucro líquido de R$ 1,096 bilhão. No cálculo de 12 meses, o EBITDA ajustado cresceu 24%, de R$ 2,6 bilhões para R$ 3,2 bilhões. A margem EBITDA foi de 51,4%, superando os 46% realizados em 2023. A companhia também encerrou o ano com R$ 1,091 bilhão em fluxo de caixa livre.

A produção de celulose ficou em 1,786 milhão de toneladas, um novo recorde para anos com parada geral para manutenção. As vendas foram de 1,758 milhão de toneladas no ano.

“O ano de 2024 foi marcado por um desempenho sólido da Eldorado com números de produtividade positivos em todas as áreas, que contribuíram para que terminássemos o ano com lucro”, diz Fernando Storchi, CFO da Eldorado.

Redução de 20,6% na dívida

A Eldorado também reduziu sua dívida líquida, que encerrou o ano em R$ 966 milhões, uma queda de 20,6% na comparação com o fechamento de 2023. Em dólares, a dívida líquida encerrou o ano em US$ 156 milhões, redução de 37,8%.

Como reflexo, a alavancagem da companhia recuou para 0,29 vez no ano, frente a 0,46 vez no fechamento do ano anterior.

Confira aqui a íntegra do Relatório de Resultados do 4T24.

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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Oregon Tool mira crescimento acima do mercado em 2025, com expansão na América Latina e novos produtos

Mudanças na base de distribuidores foram iniciadas no segundo semestre do ano passado e garantem melhor cobertura no continente. Companhia está presente em 23 países da região

Iniciado no segundo semestre de 2024, o reposicionamento estratégico da Oregon Tool projeta um crescimento de 15% de faturamento na América Latina em 2025. A fabricante de equipamentos e produtos voltados ao segmento florestal e de jardinagem fez uma série de mudanças em sua rede de distribuição para ampliar a cobertura comercial na região. Esse incremento também deve vir do lançamento de produtos ao longo do ano.

“O plano que nós temos para o crescimento da América Latina é agressivo, mas está muito bem estruturado e com ações bem definidas”, explica o vice-presidente de vendas e marketing para a América Latina, Fábio Nardelli. “Ainda temos muito trabalho para que isso aconteça, mas já estamos no momento de começar a colher alguns frutos”, completa.

O crescimento esperado é maior do que o do setor, que fica em torno de 2% a 3% ao ano. Isso porque, segundo Nardelli, o mercado já é muito maduro e estável, sem espaço para aumento de demanda. Ao mesmo tempo, é bastante resiliente a eventuais crises políticas e econômicas, como a que se viu pouco tempo atrás na Argentina, por exemplo. Por isso, a opção foi pela busca de maior market share e incorporação de novos itens no portfólio.

Nova rede de distribuição

Além do Brasil, a Oregon Tool está presente em outros 22 países da América Latina. Com a revisão estratégica dos distribuidores, visando a melhoria de performance, avalia o vice-presidente para a região, a empresa consegue uma maior cobertura nestes mercados já existentes. Os movimentos aconteceram, em especial, em países como o próprio Brasil, além do Peru, Equador e Uruguai. 

“Com os estudos que realizamos, percebemos que embora estivéssemos em todos estes locais, havia regiões em que ainda não havíamos chegado, efetivamente. Fizemos um movimento bem importante no Brasil, que representa 50% do faturamento da empresa na América Latina, e na região hispânica”, relata. Ainda estão previstos alguns outros movimentos semelhantes com o objetivo de otimizar ainda mais essa rede de distribuição. 

Basicamente, foram feitas trocas de distribuidores. Players que não atendiam a algumas exigências da corporação e não estavam tão preparados para os planos de crescimento da empresa foram substituídos por outros com maior potencial. “Esse incremento vem muito da atuação deles ganhando market share”, comenta.

Cronograma de lançamentos

A empresa já deu início, também, ao seu cronograma de lançamento de produtos – outro braço da estratégia de crescimento. Entre os destaques, avalia Nardelli, está a linha de correntes EXL, voltadas para o mercado profissional. “É um produto que agrega muita tecnologia e inovação, e que vem com esse viés de ser o melhor produto para o segmento de corte de árvores do mercado, tornando o trabalho mais eficiente e seguro”, adianta.

Mais novidades ainda devem ser divulgadas ao longo do ano, sempre com o foco em prover soluções para o mercado consumidor, seja ele profissional, semiprofissional ou hobby. “Não somos uma empresa que vende para um público profissional ou específico, nosso negócio é prover soluções cada vez mais completas para o usuário, essa é a nossa missão aqui”, finaliza.

Líder mundial na produção de correntes e sabres para motosserras, a Oregon Tool está presente no Brasil desde o final da década de 1970, com a única fábrica de correntes instalada no Hemisfério Sul, localizada em Curitiba (PR). 

Sobre a Oregon Tool

Líder mundial na produção de correntes e guias para motosserras, a Oregon Tool está presente no Brasil desde o final da década de 1970 com a única fábrica da empresa instalada no Hemisfério Sul, localizada em Curitiba (PR).  Com sede em Portland, Oregon, e uma presença multinacional de fabricação e distribuição, a Oregon Tool vende seus produtos em mais de 110 países sob as marcas Oregon®, Woods®, ICS®, Pentruder®, Merit® e Carlton®. A empresa é a fabricante número 1 do mundo de correntes de serra e barras-guia para motosserras e correntes de diamante para tubos de aço, uma fabricante líder de acessórios para tratores agrícolas e a principal fornecedora de OEM de peças de primeira instalação e de reposição. Saiba mais em www.oregontool.com.

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