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Fábrica de celulose garante investimentos de R$ 85 mi para o município de Inocência (MS)

A Arauco anunciou um investimento de R$ 85 milhões dentro do Plano Estratégico Socioambiental (PES), um modelo de governança compartilhada que une a iniciativa privada, a sociedade civil e autoridades municipais e estaduais. O objetivo é garantir um desenvolvimento planejado e transparente para Inocência com melhorias estruturais em diversas áreas essenciais.

O PES está organizado em nove eixos estratégicos: Saúde, Segurança Pública, Assistência Social, Educação, Economia, Trabalho e Renda, Transporte, Saneamento, Habitação e Ordenamento Territorial e Conservação Ambiental. Cada setor receberá investimentos e ações planejadas em conjunto com a administração municipal e estadual.

Saúde

No setor da saúde, os recursos serão utilizados na construção de um novo Hospital Municipal, com 20 leitos e 2.450 m² de área construída. Além disso, haverá capacitação de profissionais de emergência e implantação da Área Vermelha para atendimentos emergenciais no hospital já existente.

Segurança Pública

A Arauco também investirá na construção das novas sedes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, além da aquisição de novas viaturas para as forças de segurança do município.

Assistência Social

Na Assistência Social, estão previstos investimentos na ampliação do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) e na construção de um novo CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). Também será criada uma Casa de Passagem para acolhimento temporário de população em situação de vulnerabilidade.

Educação
A companhia destinará 100 bolsas de estudo para alunos do Ensino Fundamental e Médio da rede privada, além de financiar cursos de capacitação para professores. A Escola Olivalto Elias da Silva será reformada e ampliada, e serão adquiridos um micro-ônibus escolar e equipamentos para laboratórios educacionais.

Economia, Trabalho e Renda
A Arauco será responsável pela estruturação de capacitação profissional para moradores de Inocência, criando oportunidades de emprego na futura fábrica e em empresas parceiras. O Senai já formou cerca de 100 trabalhadores em cursos técnicos. Outra parceria é com o Sebrae/MS, que capacita empreendedores locais por meio do programa “Conexão Arauco”.

Saneamento e Habitação

O investimento na infraestrutura sanitária incluirá estudos sobre gestão de resíduos sólidos e melhorias no sistema de esgoto da cidade. Em habitação, a empresa apoiará a construção de moradias para colaboradores, além de intermediar a adesão do município a programas habitacionais federais e estaduais.

Ordenamento Territorial e Conservação Ambiental

A Arauco também apoiará o planejamento urbano do município, colaborando na elaboração do Plano Diretor e revitalizando o Parque do Povo. Além disso, será instalada uma estação meteorológica para monitoramento ambiental.

O impacto do Projeto Sucuriú

O Projeto Sucuriú, que marca a entrada da Arauco no setor de celulose no Brasil, tem um investimento total de US$ 4,6 bilhões e prevê a geração de mais de 14 mil empregos durante a construção da fábrica. Após o início das operações, serão cerca de 6 mil postos de trabalho permanentes. O projeto ainda incluirá a geração de energia sustentável, com capacidade de produção de 400 megawatts (MW), dos quais 200 MW serão comercializados para o sistema elétrico nacional.

Informações: RCN67.

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Brasil desponta no mercado de crédito de carbono no agronegócio

Setor tem potencial para liderar globalmente, mas enfrenta desafios regulatórios e estruturais

O mercado de crédito de carbono está em franca expansão no Brasil, com destaque especial para o agronegócio, setor que apresenta um dos maiores potenciais para a geração de créditos devido à sua capacidade de mitigar emissões. Segundo o CEO da BlockBR, Cassio Krupinsk, o país tem condições de suprir até 37,5% da demanda global de créditos de carbono, consolidando-se como um dos principais atores desse mercado. Com o agronegócio respondendo por mais de 25% do PIB nacional, a adoção de práticas sustentáveis não apenas reduz as emissões de gases do efeito estufa, mas também cria oportunidades econômicas significativas para produtores rurais.

Os projetos em desenvolvimento no Brasil priorizam iniciativas como reflorestamento, manejo sustentável e a integração lavoura-pecuária-floresta. Em 2023, o mercado global de créditos de carbono foi avaliado em mais de US$ 850 bilhões, com previsão de crescimento anual de 15% até 2030, conforme estimativas do Banco Mundial. Graças à sua vasta área preservada e diversidade de biomas, o Brasil está bem posicionado para capturar uma parcela expressiva desse crescimento. No entanto, desafios como a falta de regularização fundiária e a padronização de metodologias ainda precisam ser superados.

Regulamentação e demanda interna

Com a implantação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões, o governo busca alinhar o Brasil aos mercados regulados internacionais, como o da União Europeia. A regulamentação trouxe maior segurança jurídica e diretrizes claras para as empresas, estabelecendo, por exemplo, que companhias que emitam mais de 25 mil toneladas de CO2 equivalente ao ano precisarão cumprir metas de redução ou compensar suas emissões. Segundo estudos do Instituto de Pesquisas Ambientais (IPAM), o Brasil pode gerar mais de 1 bilhão de toneladas de créditos de carbono até 2030, com grande parte desse volume vindo do setor agropecuário.

Tecnologia e transparência: a tokenização dos créditos de carbono

O avanço desse mercado está diretamente ligado à adoção de tecnologias emergentes, como a blockchain, que viabiliza a tokenização de ativos ambientais. Esse processo representa uma inovação significativa ao permitir a digitalização e fragmentação dos créditos de carbono em tokens negociáveis, ampliando a acessibilidade e a eficiência das transações.

A tokenização também garante maior transparência, fornecendo informações detalhadas sobre a origem dos créditos, o tipo de projeto ambiental, a localização geográfica e os padrões de certificação adotados. Dessa forma, produtores rurais podem acessar plataformas de negociação com mais facilidade, viabilizando transações de forma simplificada, mesmo para aqueles com pouca experiência no mercado financeiro.

Regularização fundiária e segurança jurídica

Um dos principais desafios para a expansão desse mercado no Brasil é a regularização fundiária. Muitos projetos de crédito de carbono dependem de terras legalmente registradas para garantir a segurança jurídica das operações. A tokenização pode auxiliar nesse processo ao integrar informações fundiárias em contratos inteligentes, assegurando que apenas áreas devidamente regularizadas sejam utilizadas para a geração de créditos de carbono, reduzindo riscos legais e administrativos.

Projetos de longo prazo e sustentabilidade contratual

A longevidade dos projetos de crédito de carbono é um desafio significativo, uma vez que muitos contratos possuem duração superior a 30 anos. A tecnologia blockchain possibilita a automação de cláusulas contratuais, reduzindo o risco de litígios e garantindo maior previsibilidade para produtores rurais e investidores. Esse modelo de gestão facilita a execução dos contratos e incentiva a adesão de novos participantes ao mercado.

Impactos econômicos e oportunidades para pequenos produtores

Outro aspecto relevante desse mercado é o impacto econômico para pequenos e médios produtores rurais. Projetos de crédito de carbono oferecem uma nova fonte de receita, monetizando a preservação ambiental e o manejo sustentável. Estudos indicam que a comercialização de créditos pode representar até 20% do faturamento anual de pequenas propriedades, sendo especialmente relevante em biomas como o Cerrado e o Pantanal, onde a conservação desempenha um papel fundamental na manutenção dos ecossistemas.

Desafios e perspectivas futuras

O avanço desse mercado depende de uma abordagem integrada entre governo, setor privado e instituições internacionais. A regularização fundiária é essencial para garantir a segurança jurídica dos projetos, enquanto a padronização de metodologias é necessária para atender à diversidade dos biomas brasileiros. Incentivos fiscais também podem ser um instrumento eficaz para estimular a participação de novos atores no setor.

Com um futuro promissor, o Brasil tem a oportunidade de se tornar um dos maiores fornecedores globais de créditos de carbono, contribuindo significativamente para a redução das mudanças climáticas. No entanto, para que esse potencial seja plenamente explorado, é fundamental planejamento estratégico e colaboração multissetorial.

Informações: Portal do Agronegócio.

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MS Florestal abre vagas de emprego em Bataguassu, Santa Rita do Pardo e Água Clara (MS)

Mato Grosso do Sul, 28 de fevereiro de 2025 – A MS Florestal, empresa genuinamente sul-mato-grossense na área especializa de florestas plantadas, está com vagas abertas para operador de máquinas e equipamentos, supervisor de silvicultura, assistente de qualidade florestal, supervisor de monitoramento florestal, técnico (a) de qualidade florestal e vagas para auxiliar de serviços de campo.

As vagas são ofertadas nas cidades de Bataguassu, Água Clara e Santa Rita do Pardo. Seis oportunidades são para operador de máquinas e equipamentos II.

Para estas vagas, é necessário ter ensino fundamental completo e CNH categoria B, com disponibilidade para atuar em Bataguassu e Santa Rita do Pardo. Além disso, a MS Florestal oferta duas vagas para supervisor de silvicultura com atuação em Bataguassu. O candidato precisa ter curso técnico florestal ou superior completo em área correlata, além de CNH categoria B, disponibilidade para viagens, conhecimento na área de silvicultura e já ter atuado com gestão de pessoas.

E oportunidade para coordenador de Silvicultura, para cidade de Bataguassu, sendo necessário curso superior completo, disponibilidade para viagens, conhecimento em silvicultura, habilidade com gestão de pessoas, e CNH B.

Também há seis vagas para assistente de qualidade florestal em Bataguassu e Água Clara. Os requisitos são: ensino médio completo, sendo desejável: nível técnico na área florestal e correlata; habilitação de motorista em categoria B (automóvel). Conhecimento na área florestal, em monitoramento de pragas e doenças; disponibilidade para residir em Bataguassu. Há ainda contratação para posição de auxiliar serviço gerais de campo, para cidade de Água Clara, é necessário residir no munícipio, ter ensino fundamental completo, e disponibilidade para trabalhar no campo.

São 20 vagas disponíveis para região. A MS Florestal oferta ainda vagas para técnico de Operações Florestais I, II e III. Os requisitos são: curso técnico florestal completo em área correlata, CNH B, disponibilidade para residir em Bataguassu, disponibilidade para viagens e conhecimento na área de Silvicultura.

Os interessados podem se inscrever nas vagas pelo e-mail: RHTalent_MSFC@msfc.com.br. Mais oportunidade em Bataguassu Já para as vagas de auxiliar de serviços gerais de campo, as entrevistas estão sendo realizadas presencialmente toda quarta-feira, na Casa do Trabalhador de Bataguassu.

Para isso, é preciso que o interessado leve o currículo em mãos para participar do processo seletivo.

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada na formação de florestas plantadas e na preservação ambiental, além do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Para mais informações, acesse: www.msflorestal.com

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BNDES divulga lista de projetos que terão R$ 8,15 mi em apoio para restauração da Mata Atlântica

Sete projetos foram selecionados no edital “Conectando Paisagens”, da iniciativa Floresta Viva, em parceria com a iNovaLand 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com a iNovaLand Investment Ltd, divulgaram o resultado do edital Conectando Paisagensda iniciativa Floresta Viva, que destinará R$ 8,15 milhões a sete projetos de restauração ecológica em 485 hectares da Mata Atlântica, no sul da Bahia e no norte do Espírito Santo.

A iniciativa Floresta Viva apoia a restauração ecológica e preservação da biodiversidade brasileira com recursos do Fundo Socioambiental do BNDES. Para este edital, o BNDES destinará R$ 4,07 milhões, valor igualado pela iNovaLand, em um modelo de matchfunding.

O edital é conduzido e operacionalizado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), organização da sociedade civil de interesse público (oscip) responsável pela gestão operacional do Floresta Viva.

Os sete projetos selecionados incluem ações de restauração produtiva, com a implementação de sistemas agroflorestais e o fortalecimento das cadeias produtivas locais associadas à restauração. Além disso, devem considerar o contexto socioeconômico da região e conciliar os benefícios ecológicos e de manutenção dos serviços ecossistêmicos com a geração de emprego, renda e segurança alimentar.

O Fundo Ambiental Sul Baiano (Fasb), programa de incubação e aceleração de projetos socioambientais com foco na restauração da Mata Atlântica, apoiado pela iNovaLand, fornecerá assistência técnica aos proponentes e aos projetos selecionados, que será integralmente custeada e oferecida pela iNovaLand.

A diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, explicou como a iniciativa fortalece a recuperação da Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados do Brasil: “A restauração ecológica e a formação de corredores ecológicos conectam os fragmentos florestais, facilitando o fluxo de espécies e a manutenção da biodiversidade. Além disso, contribuem para a regulação do clima, a proteção dos recursos hídricos e o fortalecimento das comunidades locais, com a geração de empregos e a promoção de práticas sustentáveis”, afirmou.

“O edital do Floresta Viva Conectando Paisagens, através da parceria da iNovaland com o BNDES, utilizou o modelo Fasb aliado à experiência do Funbio para aprovar projetos na região da Hileia Baiana desenvolvidos por instituições regionais. Esses projetos, além de promoverem um impacto socioambiental regional, garantem uma estruturação dos desenvolvedores, que consequentemente, garante o fortalecimento da cadeia da restauração florestal” diz Márcio Braga, diretor da iNovaland Brasil.

“Conectar financiadores e projetos é a missão do Funbio. Estamos honrados em fazer a gestão financeira de mais esse edital e acreditamos que os sete projetos selecionados serão fundamentais para fazerem a conexão dos fragmentos de Mata Atlântica no extremo sul da Bahia e norte do Espírito Santo.  A parceria estabelecida pelo BNDES, iNovaland e Funbio, no Floresta Viva viabilizando a criação desse corredor ecológico trará inúmeros benefícios ambientais, sociais e econômicos em total sintonia com a missão do Funbio”, diz Manoel Serrão, superintendente de Programas do Funbio.

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Confira abaixo a lista dos sete projetos selecionados

  1. Construindo Futuro com Sustentabilidade

Proponente: Associação de Produtores Rurais do Assentamento Pedra Bonita – BA

Área: 6,83 hectares

Investimento: R$ 199.278,00

  1. Semear Mata Atlântica

Proponente: Instituto Marinho para o Equilíbrio Socioambiental – ES

Área: 6 hectares

Investimento: R$ 199.405,00

  1. Colhendo para Semear

Proponente: Sociedade Amigos por Itaúnas (Sapi) – ES

Área: 7 hectares

Investimento: R$ 200.000,00

  1. Florestas Integradas: Corredor Etnoecológico Maturembá

Proponente: Fundação José Silveira/Programa Arboretum – ES e BA

Área: 70 hectares

Investimento: R$ 2.077.579,18

  1. Imamakã Tanara

Proponente: Instituto Mãe Terra – BA

Área: 64,5 hectares

Investimento: R$ 1.819.675,76

  1. Reconectando Florestas

Proponente: Instituto Ciclos de Sustentabilidade e Cidadania – BA

Área: 52,7 hectares

Investimento: R$ 1.660.803,02

  1. Reconectando Florestas: Imbirema Upâ Maturēbá

Proponente: Grupo Ambiental Natureza Bela – BA

Área: 278 hectares

Investimento: R$ 1.998.462,00

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Os projetos selecionados entram agora em fase de implementação, com monitoramento e avaliação contínuos para garantir o cumprimento dos objetivos propostos. A expectativa é que as ações apoiadas pelo edital impulsionem a recuperação da Mata Atlântica e gerem benefícios ambientais, sociais e econômicos para a região. Para mais informações, acesse o Portal de Chamadas do FUNBIO.

O bioma – Terceiro maior bioma da América do Sul, a Mata Atlântica abrange cerca de 13% do território brasileiro. O bioma, que se estende ao longo de toda a faixa litorânea das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do país, enfrenta sérias ameaças em decorrência do intenso processo de fragmentação de sua vegetação, resultado do histórico de ocupação e uso do solo da região.

Atualmente, restam no bioma apenas 12,4% de cobertura florestal de remanescentes de vegetação nativa, distribuídas em pequenos fragmentos florestais. A região de abrangência dos projetos selecionados, do Sul da Bahia e do Norte do Espírito Santo, é uma das faixas mais preservadas da Mata Atlântica no Brasil e está listada como área prioritária para restauração em estudo encomendado pela ONU para orientar os esforços na Década de Restauração de Ecossistemas.

BNDES Fundo Socioambiental – Os recursos do Fundo Socioambiental do BNDES são não reembolsáveis e aplicados em projetos nas áreas de geração de emprego e renda, saúde, educação e meio ambiente, priorizando aqueles que proporcionem benefícios na condição de vida da população de baixa renda.

Funbio – O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) é um mecanismo financeiro nacional privado, sem fins lucrativos. Ao longo dos 28 anos que celebra em 2024, a organização trabalha em parceria com os setores governamental, empresarial e a sociedade civil para que recursos estratégicos e financeiros sejam destinados a iniciativas efetivas de conservação da biodiversidade. Foram mais de 500 projetos que beneficiaram número superior a 400 instituições em todo o país, desde sua criação em 1996.

iNovaLand – A iNovaLand Investment Ltd é uma organização privada internacional com a missão de restaurar e regenerar florestas e paisagens degradadas em benefício das pessoas, da natureza e do clima, canalizando investimentos para a restauração paisagística inovadora e projetos positivos para a natureza. Atualmente, a iNovaLand gere fundos de restauração florestal no valor de € 20 milhões, apoiando projetos na África Ocidental e na América do Sul.

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Cidades verdes e resilientes: o papel das florestas urbanas

*Artigo de Cícero Ramos

Atualmente, mais da metade da população mundial vive em áreas urbanas, e essa proporção tende a aumentar. Com esse crescimento, os problemas ambientais nas cidades têm ganhado maior atenção, já que afetam as pessoas de diversas formas e intensidades. Diante desse cenário, é fundamental que o Poder Público adote medidas eficazes para controlar a degradação ambiental que impacta os centros urbanos. Esses desafios exigem que os municípios incorporem práticas sustentáveis como parte essencial das soluções.

Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU), reconhece a sustentabilidade urbana como um elemento-chave para o desenvolvimento sustentável. Um dos seus objetivos, o ODS 11 (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 11), visa “tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”. Nesse contexto, as Florestas Urbanas emergem como uma das melhores respostas para os desafios ambientais das cidades, desempenhando um papel crucial na melhoria da qualidade de vida urbana.

As cidades precisam de florestas. Esses espaços verdes desempenham funções vitais, como a regulação do clima, o armazenamento de carbono, a remoção de poluentes do ar, a redução do risco de enchentes, o apoio à segurança alimentar, energética e hídrica, e a promoção da saúde física e mental da população. Além desses benefícios, as florestas urbanas contribuem para a estética das cidades, tornando-as mais agradáveis, atrativas e humanizadas.

A criação e manutenção dessas áreas verdes envolvem o plantio, a condução e o manejo de árvores e plantas em espaços urbanos, como ruas, praças e parques. Essas ações visam proporcionar benefícios ambientais, como a melhoria da qualidade do ar, a absorção de dióxido de carbono (CO₂) e a liberação de oxigênio (O₂), além da captura de partículas poluentes, que são prejudiciais à saúde respiratória. As florestas urbanas também ajudam a mitigar o efeito das “ilhas de calor”, comuns nas áreas urbanas. Uma área arborizada pode reduzir a temperatura em mais de 7°C em comparação com locais expostos ao sol, proporcionando maior conforto térmico e umidade do ar.

A expansão de áreas verdes urbanas, seja por meio de arborização, criação de parques naturais ou formação de “jardins de chuva”, representa uma medida preventiva eficaz para a redução de enchentes. Essas iniciativas funcionam como “esponjas” no ambiente urbano, absorvendo e retendo as águas pluviais, regulando o fluxo hídrico e diminuindo o risco de enchentes nas cidades. Essas ações não apenas melhoram a qualidade de vida nas áreas urbanas, mas também promovem a sustentabilidade ambiental.

Além dos ganhos ambientais, as florestas urbanas trazem benefícios sociais. Elas melhoram os espaços públicos, tornando as cidades mais agradáveis, acessíveis e seguras para pedestres e ciclistas. Ambientes arborizados incentivam o convívio social e promovem atividades ao ar livre, como caminhadas, lazer e interação entre as pessoas. A presença de áreas verdes também está associada à redução do estresse e de doenças relacionadas à poluição e ao sedentarismo, o que pode resultar em menores gastos com saúde pública.

No entanto, a implementação e manutenção de florestas urbanas enfrentam desafios, como a falta de planejamento adequado, o crescimento desordenado das cidades e a escassez de recursos para manutenção. É essencial que os projetos considerem a escolha de espécies adequadas e a integração da vegetação com as demais infraestruturas urbanas. O planejamento urbano deve garantir que as árvores se tornem parte essencial da cidade, e não obstáculos ou fontes de problemas. Para isso, é imprescindível a participação de profissionais qualificados, como engenheiros Florestais, que podem contribuir com conhecimentos técnicos e científicos.

O Brasil dispõe de amplo conhecimento, infraestrutura e profissionais capacitados para apoiar os municípios nessa jornada. Não é mais aceitável que as cidades brasileiras, independentemente de seu tamanho, não priorizem o planejamento, a implantação, a manutenção e o manejo das florestas urbanas. O país tem todos os recursos necessários para transformar suas cidades em espaços mais verdes, sustentáveis e resilientes.

Investir em florestas urbanas é um compromisso com um futuro mais equilibrado e saudável. Cidades bem arborizadas são capazes de se recuperar mais rapidamente de desastres naturais, como enchentes, secas e tempestades, tornando-se mais resilientes. Esse investimento não só melhora a qualidade de vida atual, mas também garante um legado positivo para as próximas gerações.


*Cícero Ramos é engenheiro Florestal e vice-presidente da Associação Mato-grossense dos Engenheiros Florestais.

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Tarifa de Trump sobre importação de madeira pode prejudicar o Brasil?

Em uma conversa durante o Podcast WoodFlow, entrevistados detalham quais os riscos para o Brasil se a taxação de 25% sobre importação de madeira nos EUA se concretizar

O anúncio de tarifas de 25% na importação de madeira nos Estados Unidos feito pelo presidente Donald Trump, na última quarta-feira (19), é o tema central do primeiro Podcast WoodFlow de 2025. “Se isso realmente acontecer, pode ser um grande problema, principalmente para o Brasil”, disse Roni Marini, CEO da Marini Compensados e entrevistado do programa. 

Segundo Marcelo Wiechetek, head de desenvolvimento estratégico da STCP, e parceiro do podcast, os EUA são o principal cliente brasileiro de três importantes produtos: compensado de pinus, molduras de pinus e madeira serrada de pinus. No caso dos compensados, os EUA são responsáveis por comprar 40% do material destinado ao mercado externo, mas para outros produtos esse índice pode ser ainda maior. 

Para Roni, a taxação deve ter mais impacto no longo prazo. No curto prazo, os compradores dos Estados Unidos deverão absorver um produto mais caro, porém o empresário acredita que a real intenção por trás da taxação seja a reindustrialização do país, para deixar de exportar commodity (toras de madeira) e produzir os produtos madeireiros internamente. 

“Porém leva um tempo até essas fábricas ficarem prontas. Então, de imediato, acredito que eles vão precisar e vai ficar um pouco mais caro por lá. Se realmente isso for acontecer, se realmente essa taxa se concretizar, eles vão precisar comprar mesmo com ela”, destacou Roni. 

Já na visão de longo prazo, os entrevistados explicam que haverá uma competição por outros mercados de madeira, como por exemplo, o maior fornecedor de madeira para os EUA, o Canadá, também passar a competir em outros países. Na visão dos convidados esse cenário de competição global pode, sim, ser prejudicial para a madeira brasileira. 

Expectativas para 2025

Entre os assuntos abordados durante o programa, está a expectativa para o ano de 2025 no setor madeireiro. Roni destacou que este ano pode ser bastante promissor, porém ele destaca três pontos que devem permanecer no radar dos empresários: Cotação do dólar, logística e custos de produção. Se o dólar se mantiver na casa dos R$ 6, como estimam os especialistas, o mercado poderá se manter aquecido para o Brasil. Porém, na visão do empresário, o país precisa investir em infraestrutura de estradas e portos para que o nosso produto se torne mais competitivo lá fora. 

Sobre o Podcast WoodFlow

O Podcast WoodFlow é uma iniciativa da startup de exportação de madeira WoodFlow, e visa debater, uma vez ao mês, sobre o mercado de madeira. O CEO da WoodFlow, Gustavo Milazzo conduz as entrevistas sempre retratando o cenário e o futuro da madeira. O Podcast WoodFlow é o primeiro do país a debater temas do mercado madeireiro e pode ser acessado diretamente no YouTube ou nas plataformas de streaming de áudio

Informações: WoodFlow / Imagem destaque: Mais Floresta.

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Bracell Social abre inscrições para edital que apoiará projetos de entidades e OSCs

Iniciativa contempla os municípios de Lençóis Paulista, Macatuba, Pederneiras, Botucatu e Bauru e oferece apoio de até R$ 100 mil por projeto

São Paulo, 27 de fevereiro de 2025 – A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, acaba de abrir inscrições para o Edital Bracell Social, uma iniciativa voltada para o fortalecimento de projetos sociais desenvolvidos por entidades e Organizações da Sociedade Civil (OSCs) nos municípios de Lençóis Paulista, Macatuba, Pederneiras, Botucatu e Bauru. Os projetos selecionados podem receber apoio financeiro de até R$ 100 mil, e as inscrições estão abertas até o dia 07 de março no site www.editalbracellsocial.com.br.

O edital contempla iniciativas em diversas áreas, como saúde e bem-estar, esporte, educação, cultura, educação ambiental e empreendedorismo feminino, beneficiando um público abrangente, desde crianças até idosos. A seleção será realizada por uma comissão especializada, com apoio de uma consultoria externa, e os resultados serão divulgados em 15 de abril.

“Com o lançamento do Edital Bracell Social, estamos dando um importante passo para tornar nosso processo de parceria e apoio às comunidades ainda mais transparente. Com essa nova ferramenta, vamos conseguir identificar e apoiar projetos de impacto, que tragam soluções criativas e inovadoras para problemas sociais nos territórios de atuação da empresa”, destaca Francine Mendonça, coordenadora de Responsabilidade Social da Bracell.

Critérios para participação

Podem participar entidades e OSCs formalmente constituídas, com situação regularizada há pelo menos um ano, conforme registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Os projetos devem estar alinhados com as diretrizes do edital e atender a critérios como experiência da organização e do gestor, clareza e viabilidade da proposta, qualificação da equipe e estratégias de divulgação.

Serviço

  • Inscrição dos projetos: até 07 de março
  • Acesso ao edital: www.editalbracellsocial.com.br
  • Quem pode participar: Entidades e OSCs formalmente constituídas e regularizadas há pelo menos um ano.
  • Mais informações e dúvidas: suporte@bliks.org.br ou pelo WhatsApp: (21) 99804-2344

Sobre a Bracell

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente, a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com

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Malu Paiva e Douglas Lazaretti assumem vice-presidências na Suzano

Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, anuncia Malu Paiva e Douglas Lazaretti como novos vice-presidentes. Malu assume neste mês o cargo de vice-presidente executiva de Sustentabilidade, Comunicação e Marca. Douglas, por sua vez, é o novo vice-presidente executivo Florestal da companhia.

A pasta de Sustentabilidade era ocupada por Fernando Bertolucci, vice-presidente Executivo de Sustentabilidade, Pesquisa e Inovação, que a partir de março contribuirá com as estratégias da Suzano no papel de membro do Comitê de Sustentabilidade e do Conselho do Instituto Ecofuturo. A área de Tecnologia e Inovação será comandada pelo diretor Pablo Cadaval, que passará a reportar diretamente ao presidente da Suzano, Beto Abreu.

A vice-presidência Florestal era comandada por Carlos Aníbal, que assumirá novas responsabilidades na Europa. Sediado em Viena, o executivo responderá pelas atividades de relacionamento institucional e desenvolvimento de Novos Negócios da companhia no continente, além das atividades da Futuragene, empresa de biotecnologia comandada pela Suzano. Carlos também é vice-presidente do Conselho de Administração da Lenzing, empresa austríaca do setor têxtil da qual a Suzano adquiriu 15% de participação em 2024.

Malu é formada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), possui especialização em Recursos Humanos pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, e em Negócios e Sustentabilidade pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Em sua trajetória profissional, teve passagens por empresas como Vale, Santander e Fibria, além da própria Suzano, de onde saiu em 2021.

Douglas é formado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (RS), com Mestrado pela mesma instituição, e possui MBA em Negócios, Liderança, Tecnologia e Inovação pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos. Anteriormente no cargo de Diretor de Operações Florestais da Suzano, Douglas atuou em diversas unidades e operações da empresa, além de acumular longa atuação pela Gerdau.

Sobre a Suzano 

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com mais de 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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Do açaí à borracha, surge a economia da floresta em pé

A integração de insumos florestais, o adensamento das cadeias produtivas e as parcerias estratégicas com instituições de pesquisa são pilares fundamentais para transformar a base industrial local e consolidar um modelo de desenvolvimento que respeite a vocação natural da Amazônia

A indústria da Amazônia vive um momento estratégico de diversificação, impulsionada pela necessidade de fortalecer cadeias produtivas locais e ampliar a competitividade do Polo Industrial de Manaus (PIM). Dentro desse contexto, a incorporação de insumos regionais e o aproveitamento sustentável dos recursos da floresta têm sido alternativas cada vez mais exploradas por setores como o de plásticos e borracha.

Insumos Florestais na Indústria

Uma das iniciativas mais promissoras nesse movimento é a utilização de resíduos do açaí e da castanha como insumos para a indústria bioplástica. Empresas do setor já estão investindo na pesquisa e aplicação desses resíduos na fabricação de embalagens e produtos sustentáveis, reduzindo a dependência de matérias-primas de origem fóssil e promovendo maior circularidade na economia regional.

O setor da borracha também desponta como um exemplo relevante de diversificação, com o fortalecimento da produção local de látex natural. Esse processo pode não apenas reativar cadeias tradicionais, mas também agregar valor à borracha amazônica por meio de novos produtos e aplicações na indústria automotiva e calçadista.

A importância do adensamento da cadeia produtiva

Além de gerar novos produtos e mercados, a diversificação industrial na Amazônia exige uma visão estratégica voltada para o adensamento da cadeia produtiva. Isso significa criar um ecossistema industrial onde diferentes setores possam se complementar, utilizando subprodutos e resíduos de um segmento como insumo para outro, ampliando a geração de empregos e reduzindo desperdícios.

Exemplos bem-sucedidos incluem o desenvolvimento de bioplásticos a partir de resíduos agroindustriais e a ampliação do uso de fibras naturais em produtos têxteis e de construção. Essa abordagem fortalece o compromisso da indústria regional com a bioeconomia, promovendo uma transição para modelos mais sustentáveis de produção.

O papel estratégico do IDESAM e o programa prioritário de bioeconomia da SUFRAMA

Um dos agentes fundamentais nesse processo de fortalecimento da bioeconomia na Amazônia é o IDESAM (Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia). A atuação da instituição tem sido essencial para viabilizar projetos que integram produção sustentável e conservação ambiental, promovendo modelos inovadores de desenvolvimento que beneficiam comunidades locais e a indústria.

A cada ano, o Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio) da SUFRAMA se destaca como um instrumento estratégico para fomentar novas cadeias produtivas baseadas na biodiversidade amazônica.

A iniciativa busca estimular investimentos em pesquisa e inovação, garantindo que o potencial econômico dos produtos florestais seja plenamente aproveitado, gerando valor agregado e incentivando práticas produtivas sustentáveis. Cabe lembrar que as verbas de P&D&I das empresas locais, não faz muito tempo, eram destinadas ao FNDCT, Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico muito usado em outras regiões e finalidades.

Parceria com a Embrapa e novos horizontes

Um dos passos fundamentais para consolidar essa estratégia de diversificação é a retomada de parcerias institucionais. A possibilidade de uma colaboração renovada entre a indústria e a Embrapa Amazônia Ocidental abre caminho para novas cadeias produtivas baseadas em sistemas agroflorestais, que combinam produção agrícola e conservação ambiental de forma equilibrada.

A expertise da Embrapa pode contribuir significativamente para o desenvolvimento de novas matérias-primas e tecnologias adaptadas às particularidades da floresta, ampliando a viabilidade econômica da bioeconomia e fortalecendo os elos entre o setor produtivo e a pesquisa científica.

No rumo da sustentabilidade

A diversificação da indústria na Amazônia representa um avanço essencial para a sustentabilidade econômica e ambiental da região. A integração de insumos florestais, o adensamento das cadeias produtivas e as parcerias estratégicas com instituições de pesquisa são pilares fundamentais para transformar a base industrial local e consolidar um modelo de desenvolvimento que respeite a vocação natural da Amazônia. O futuro da economia regional depende de um planejamento inteligente e inovador, capaz de harmonizar progresso e preservação.

Informações: Em Tempo.

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Suzano anuncia novo aumento de preços da celulose em março

Reajuste será de US$ 20 por tonelada na Ásia e US$ 60 por tonelada na América do Norte e Europa. Ações da companhia recuam 0,88% no dia

Suzano (SUZB3) comunicou um novo reajuste nos preços da celulose a partir de março, com acréscimos de US$ 20 por tonelada para a Ásia e US$ 60 por tonelada para a América do Norte e Europa. Esse é o terceiro aumento consecutivo promovido pela companhia, reforçando a força dos fundamentos do setor e sendo visto como um fator positivo para suas ações.

Segundo análise da Ativa Investimentos, o cenário favorece a implementação do reajuste, considerando as restrições na oferta geradas pelos problemas da Chenming – empresa chinesa do setor de papel e celulose – e o alto spread entre fibra longa e curta. Esses fatores podem contribuir para a manutenção da valorização do produto no mercado internacional.

As ações da companhia, no entanto, operavam em queda nesta sexta-feira (21), às 16h, sendo cotadas a R$ 57,16 (-0,88%).

Aumentos de celulose válidos para março:

  • Ásia: +US$ 20 por tonelada
  • Europa: +US$ 60 por tonelada, chegando a US$ 1.220/t
  • América do Norte: +US$ 60 por tonelada

Informações: Exame.

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