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Incêndios causam prejuízo de R$ 1,2 bilhão ao agronegócio de MS

Setores da pecuária, cana-de-açúcar e silvicultura são os mais afetados pelos danos

O agronegócio de Mato Grosso do Sul sofreu um prejuízo estimado em R$ 1,2 bilhão neste ano devido aos incêndios que atingiram o estado, conforme informações divulgadas pela Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul). As áreas mais afetadas foram a pecuária de corte, o setor sucroenergético e a silvicultura, que juntos compõem uma parte significativa da economia do estado.

Segundo a Famasul, os incêndios devastaram mais de 500 propriedades rurais entre os meses de junho e agosto, incluindo áreas do Pantanal, onde cerca de 12,7% do bioma foi consumido pelo fogo, de acordo com dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da UFRJ (Lasa-UFRJ).

A entidade explicou que a estimativa de impacto econômico foi calculada com base em mapeamentos de focos de calor e na receita bruta por hectare nas áreas atingidas. Os maiores danos ocorreram em pastagens destinadas à pecuária de corte, plantações de cana-de-açúcar para a produção de etanol e açúcar, e áreas de eucalipto voltadas à produção de celulose.

Para mitigar os impactos e ajudar na recuperação dos produtores, a Famasul criou um programa de apoio específico para propriedades rurais afetadas pelos incêndios, mas o levantamento feito pela federação não inclui os prejuízos causados à infraestrutura das fazendas atingidas.

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Veracel celebra o Dia da Árvore com foco em preservação, restauração e combate às mudanças climáticas

A companhia administra 200 mil hectares de terra, dos quais 50% são destinados à preservação ambiental e os restantes 50% ao cultivo sustentável de eucalipto. Empresa mantém uma meta anual de restaurar 400 hectares e já propiciou mais de 8.000 hectares restaurados de Mata Atlântica no Sul da Bahia, aumentando a cobertura vegetal nativa e transformando a paisagem da região

Eunápolis, 20 de setembro de 2024 – No dia 21 de setembro, data em que celebra o Dia da Árvore, a Veracel Celulose reafirmou o seu compromisso com a conservação e restauração das florestas brasileiras mantendo 100 mil hectares destinados à preservação ambiental, que trazem impactos positivos para o território, como a disponibilidade hídrica, aumento da polinização das florestas cultivadas e nativas, remoção de CO2 da atmosfera e a manutenção da biodiversidade. A empresa tem como premissa destinar 1 hectare para a vegetação nativa para hectare de eucalipto plantado para sua produção de celulose.

“Em um momento em que o Brasil enfrenta incêndios florestais devastadores, o Dia da Árvore não é apenas uma data comemorativa, mas um chamado urgente à ação. Precisamos olhar para nossas florestas e reconhecer que cada árvore plantada, cada área preservada, é melhoria na qualidade de vida da sociedade. Nossos biomas precisam de proteção e este dia nos lembra da responsabilidade de adotar práticas que combatam os efeitos das mudanças climáticas e garantam um futuro melhor para as próximas gerações”, destaca Luiz Tápia, diretor de Sustentabilidade da Veracel.

A região Sul da Bahia, onde a Veracel opera, é um exemplo de preservação, abrigando a maior Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) de Mata Atlântica do Nordeste, a Estação Veracel. Com mais de 6 mil hectares de floresta nativa protegida, a reserva é parte de um esforço de conservação promovido pela empresa e abriga 115 nascentes hídricas em sua área. A RPNN completa, em novembro, 26 anos com uma longa trajetória de ações de reflorestamento, educação ambiental e de contribuição com as comunidades científicas e acadêmicas. 

A reserva, gerenciada pela Veracel, foi reconhecida pela Unesco como Sítio do Patrimônio Mundial Natural por desempenhar importante papel na proteção de espécies da fauna e flora globalmente ameaçadas de extinção. 

Manejo responsável e remoção de carbono

A Veracel Celulose também tem desempenhado um papel fundamental na remoção de gases de efeito estufa. Em 2023, a empresa conseguiu remover 1.932.887,25 toneladas de CO₂ da atmosfera por meio de suas plantações de eucalipto e atividades de restauração florestal, neutralizando completamente suas emissões e ainda contribuindo com a captura de 80% a mais de gases de efeito estufa. Estes números refletem a importância da união das florestas plantadas e nativas na captura de carbono, contribuindo para a mitigação do aquecimento global.

Além de suas contribuições para a captura de carbono, a Veracel possui a meta de restaurar400 hectares de florestas nativas por ano.

A companhia também possui diversas ações de combate ao desmatamento e adota uma política rigorosa de manejo florestal sustentável. As práticas de plantio em mosaico, que mantém as florestas nativas em platôs e intermeia com o plantio de florestas de eucalipto, são reconhecidas internacionalmente, ajudam a prevenir erosões, proteger o solo e manter a integridade dos biomas locais, permite a circulação da fauna propiciando a manutenção dos de ecossistemas presentes no território. 

Ações de combate aos incêndios florestais

A Veracel realiza campanhas de conscientização ambiental nos 11 municípios em que atua no Sul da Bahia. O objetivo é conscientizar para o cuidado e a conservação de áreas de proteção ambiental e preservação da biodiversidade local. 

A empresa ainda disponibiliza uma ferramenta para o combate de incêndios florestais, a Rede de Percepção de Fogo (RPF) e por meio do número 0800 799 9802 e WhatsApp (73) 99925-0430, a população das comunidades e dos municípios vizinhos pode notificar possíveis focos de incêndio, seja nas plantações de eucalipto da empresa ou nas áreas de floresta nativa situadas dentro dos seus limites de atuação. 

Sobre a Veracel

A Veracel Celulose é uma empresa de bioeconomia brasileira que integra operações florestais, industriais e de logística, que resultam em uma produção anual média de 1,1 milhão de toneladas de celulose, gerando mais de 3,2 mil empregos próprios e de terceiros, na região da Costa do Descobrimento, sul da Bahia e no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Além da geração de empregos, renda e tributos, a Veracel é protagonista em iniciativas socioambientais no território. A consultoria Great Place to Work (GPTW) validou a Veracel como uma das melhores empresas para trabalhar no Brasil pelo 6o ano consecutivo. Além dos mais de 100 mil hectares de área protegida ambientalmente, é guardiã da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro.

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Plantar eucalipto é colher desenvolvimento sustentável

*Artigo de José Marcio Bizon

O Dia da Árvore, celebrado anualmente no dia 21 de setembro, tem um significado especial para o setor florestal. Além do momento de conscientização sobre a importância do papel das árvores no equilíbrio ambiental, é ainda um momento de refletir sobre a responsabilidade de atuar no ramo que cultiva árvores de forma responsável, com o compromisso de práticas que também preservam as florestas nativas existentes. São as árvores, plantadas e nativas, nossas principais aliadas na redução das emissões de carbono necessárias para o planeta.

Dados do último boletim de florestas plantadas elaborado pelo Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio (SIGA-MS), e divulgado no começo de setembro pela Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), há pouco mais de 1,45 milhões de hectares de eucalipto cultivados. Esta quantidade faz parte dos mais de 9 milhões de hectares plantados no Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro das Árvores (Ibá).

Em Mato Grosso do Sul, o plantio de eucalipto tem se consolidado como uma peça-chave no desenvolvimento econômico no estado, principalmente nas cidades localizadas na região da costa leste, na divisa com o estado de São Paulo, conhecida como “O Vale da Celulose”. O setor em constante expansão gera empregos diretos e indiretos em toda cadeia produtiva, o que promove diretamente o crescimento dos pequenos municípios no interior do estado com operações florestais. Além disso, o cultivo de eucalipto não apenas fortalece e desenvolve a economia local, mas também posiciona Mato Grosso do Sul como protagonista no cenário nacional.

Nos últimos anos, Mato Grosso do Sul tem assumido a posição de um dos maiores polos de produção de eucalipto do Brasil. O que faz o estado se sobressair, é uma expansão que vem acontecendo de forma planejada e preocupada com as exigências ambientais. Dentro da MS Florestal, levamos a sério a gestão eficiente de áreas plantadas, o controle de pragas e todas as adaptações a legislações ambientais rigorosas e o compromisso com práticas de manejo florestal sustentável.

No Vale da Celulose, é em Água Clara que está instalado o viveiro da MS Florestal, com capacidade de produção de 40 milhões de mudas anualmente. É no viveiro que o plantio de eucalipto começa, e são as práticas de lá que dão o tom de todo cuidado e esforço envolvido no restante do processo de produção e das operações florestais. Neste mês, o viveiro de mudas de Água Clara passou a operar com geração de energia sustentável, sendo o primeiro do Grupo RGE e de todo setor de florestas plantadas no Brasil a ser autossuficiente. O viveiro conta com uma usina fotovoltaica, com geração de energia inicial aproximada de 3.290 kWh por dia, composto por dois geradores, 1820 placas solares e dois inversores distribuídos em uma área de 8.000 m². É energia verde pura!

Mas para além do viveiro, o eucalipto tem se destacado como uma das principais soluções para enfrentar desafios ambientais globais. É o tipo de árvore mais popular na produção de madeira e celulose, devido ao seu potencial de rápido crescimento e adaptação a diferentes condições climáticas. Por ser uma árvore de crescimento rápido, com capacidade de absorver grandes quantidades de dióxido de carbono da atmosfera, é um aliado na mitigação do aquecimento global. Logo nos primeiros anos, florestas de eucalipto já são capazes de sequestrar carbono. Além disso, o bom manejo do solo para o plantio, pode ser utilizado para recuperação de áreas degradadas, uma vez que entre suas qualidades, também está a rápida adaptação a solos pobres de nutrientes, o que faz do eucalipto uma excelente opção de reflorestamento.

Cada hectare de eucalipto plantado representa uma oportunidade não apenas econômica, mas de promover melhorias ambientais nos ecossistemas onde a cultura está inserida. Neste Dia da Árvore, celebramos não apenas a riqueza das florestas, mas também o compromisso de continuar promovendo práticas sustentáveis que respeitam e valorizam os recursos naturais.


*José Marcio Bizon é engenheiro florestal e mestre em Recursos Florestais pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP). Possui sólida experiência em gestão de operações em grandes empresas do setor florestal, como Votorantim, Fibria e CMPC. Especialista na estruturação e melhoria de processos, José Marcio tem forte atuação no desenvolvimento de pessoas de alta performance e na gestão integrada de bases florestais, priorizando sustentabilidade, produtividade, qualidade e segurança. 

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O capital humano como essência da revolução tecnológica florestal

*Artigo de Igor Dutra de Souza

O Brasil, um dos líderes globais no agronegócio florestal, enfrenta um desafio crescente: a escassez de mão de obra especializada. Com o setor em expansão, as empresas têm encontrado dificuldades para preencher as vagas necessárias para a ampliação e manutenção dos projetos florestais, um problema que exige soluções urgentes e inovadoras.

A silvicultura, uma das atividades que mais demanda mão de obra dentro do segmento, tem sido particularmente afetada. Para enfrentar esse déficit, a mecanização das operações surge como uma necessidade imperativa. No entanto, essa solução por si só não é suficiente. A procura por trabalhadores qualificados se intensificou, e as empresas precisam repensar suas estratégias, não apenas do ponto de vista operacional, mas também na gestão e no desenvolvimento de pessoas.

Ações estratégicas nos setores de Recursos Humanos (RH) e Treinamento e Desenvolvimento (T&D) são fundamentais para a ampliação da mão de obra especializada. Embora o investimento em novas tecnologias e maquinário seja importante para melhorar a performance, o sucesso reside na capacitação dos profissionais que “comandam” essas máquinas.

Cada função dentro do setor florestal exige um perfil específico de colaborador, e é essencial definir, com base em dados concretos, as habilidades técnicas e comportamentais (soft e hard skills) necessárias para cada cargo. Esse cuidado deve começar já no processo de Recrutamento e Seleção (R&S), onde a escolha dos candidatos precisa considerar não apenas as demandas imediatas, mas também o potencial de crescimento futuro dos colaboradores dentro da empresa. Assim, a cultura organizacional é fortalecida, e a necessidade por nova mão de obra é reduzida.

Nas empresas do setor florestal, o foco deve estar no desenvolvimento das características comportamentais dos colaboradores, uma vez que a parte técnica pode ser ensinada por profissionais mais experientes. A empatia, a humildade e a capacidade de trabalhar em equipe são essenciais para criar um ambiente de trabalho produtivo e harmonioso. Portanto, não é possível pensar em mecanização sem colocar as pessoas no centro da estratégia.

A Reflorestar Soluções Florestais, única empresa prestadora de serviços no país que fornece uma solução totalmente mecanizada em todas as etapas da cadeia de produção florestal, investe continuamente em treinamento e desenvolvimento dos seus colaboradores, tanto nas competências técnicas quanto nas comportamentais e emocionais.

As capacitações oferecidas aos colaboradores da Reflorestar têm como objetivo aprimorar as habilidades interpessoais e desenvolver equipes altamente eficientes, promovendo o desenvolvimento de suas competências emocionais e comportamentais. Essa abordagem contribui para a melhoria do desempenho tanto no âmbito profissional quanto no pessoal.

Tecnologias como simuladores, realidade virtual, inteligência artificial e drones têm sido incorporadas ao treinamento para atrair mão de obra. Contudo, para que essas inovações gerem resultados concretos, é essencial que sejam complementadas por um ambiente de trabalho que valorize o bem-estar dos profissionais. A empresa que não considera o RH um setor estratégico, terá que transformá-lo com urgência.

A evolução do setor florestal brasileiro depende de uma abordagem equilibrada que una tecnologia de ponta e valorização do capital humano. É necessário investir em pessoas para garantir um futuro sustentável e produtivo para o setor.


*Igor Dutra de Souza é Diretor Florestal da Reflorestar.

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Arauco abre processo seletivo para operação florestal no Mato Grosso do Sul

As vagas são para atuação nas cidades de Água Clara, Cassilândia, Inocência e Paranaíba. Ao todo, 124 profissionais devem ser contratados na região

Focada no desenvolvimento sustentável das comunidades onde está inserida, a Arauco abriu 124 vagas em Mato Grosso do Sul, para atuação na operação florestal da empresa, nas cidades de Água Clara, Cassilândia, Inocência e Paranaíba.

processo seletivo, realizado com o apoio de agências especializadas, como PAT e Casa do Trabalhador, ocorrerá a partir deste sábado (21/9), nas cidades de Paranaíba (MS), Selvíria (MS), Três Lagoas (MS) e nos municípios de Castilho e Ilha Solteira, ambos localizados no estado de SP. São vagas para as funções de líder florestal (13); auxiliar florestal (40); motorista com CNH das categorias C ou D (12); operador florestal I (40); e operador florestal II (14) e mecânico II (5).

Os benefícios oferecidos pela empresa são: plano de saúde (Unimed) e odontológico, vale alimentação / refeitório interno, transporte fretado / alojamento, seguro de vida em grupo, previdência privada, gympass, prêmio de produtividade, prêmio de assiduidade mensal e semestral, cestas de natal e brinquedo, material escolar.

Os candidatos devem comparecer na data, horário e local informados, portando seus documentos pessoais (RG e CPF/CNH – no caso das vagas para motorista) e currículo atualizado.

DATA E LOCAL DA SELEÇÃO:

  • Paranaíba

Data: 21/09 (sábado), às 8h30

Local: Casa do Trabalhador – Rua Barão do Rio Branco, 607-417 – Jardim Santana (entrada pela rua Visconde de Taunay) – Paranaíba – MS

  • Castilho

Data: 23/09 (segunda-feira), às 13h

Local: Secretaria da Agricultura e Turismo – Anel viário: Rua Sebastião Antônio da Silva, 50, Jardim Alvorada – Castilho – SP

  • Três Lagoas

Data: 24/09 (terça-feira), às 8h30

Local: Polo Anhanguera – Rua Eurídice Chagas Cruz, 545, Centro – Três Lagoas – MS

  • Ilha Solteira

Data: 25/09 (quarta-feira), às 8h

Local: Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) – Av. Atlantico 1659, box 3 e 4 – Ilha Solteira – SP

  • Selvíria

Data: 25/09 (quarta-feira), às 13h30

Local: Balcão de Emprego – Av. Prof Mariluce Risa Torres Lallucci, 900 – Selvíria – MS

Arauco em MS

Localizado a 50km do centro urbano de Inocência (MS), o Projeto Sucuriú, desde a assinatura do Termo de Acordo, vem avançando e se encontra atualmente na etapa de terraplanagem, que consiste no preparo da área onde será construída a fábrica, a partir de 2025. A previsão para o início de operação da fábrica é para o segundo semestre de 2027.

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Embrapa Agrossilvipastoril lança plataforma de ILPF para apoio à extensão rural

A Embrapa Agrossilvipastoril apresenta, na sexta-feira (30/08), a plataforma Ater+ Digital de ILPF. Esta é uma iniciativa que integra o projeto nacional Ater+ Digital voltado ao apoio às atividades de extensão rural no Brasil. O ato de lançamento está programado para as 15h, no auditório do centro de pesquisa, compondo a programação de encerramento da Caravana ILPF em Mato Grosso.

O ambiente digital pode ser acessado em https://www.atermaisdigital.cnptia.embrapa.br/web/ilpf. Inicialmente chamado de HUB ILPF, ele disponibiliza informações técnicas sobre sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta. O conteúdo reunido busca apoiar os profissionais de assistência técnica e produtores rurais no planejamento, implantação e na condução desses sistemas de integração nas diferentes regiões do país. A construção se deu por meio de um Termo de Execução Descentralizada (TED) celebrado junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no fim de 2022.

“Foram dezoito meses de trabalho até se chegar à fase de lançamento do HUB ILPF e ao produto que entregamos à sociedade. Uma ação que envolveu diferentes etapas, a começar pela curadoria de conteúdo técnico-científico junto às bases de dados e pesquisas da Embrapa, a organização e concepção do projeto, a posterior construção e adaptação de material para uma linguagem compreensível aos diferentes públicos, até, propriamente, chegarmos ao ato de elaboração e montagem do ambiente virtual”, explicou Laurimar Vendrusculo, chefe-geral da Embrapa Agrossilvipastoril e coordenadora geral do projeto.

O trabalho reúne um vasto acervo com conteúdo e informações em diferentes formatos sobre os sistemas produtivos. Vão desde textos, vídeos, podcasts, publicações temáticas, espaço com soluções para o produtor e o técnico, além de conteúdo multimídia em formato webstory.

O Ater+ Digital de ILPF foi organizado para apresentar uma sequência de informações e conteúdos por agrupamentos. Por exemplo, “Integração-Lavoura-Pecuária (ILP)”, sendo possível encontrar “Estratégias de uso” e “Como começar a ILP”; “Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)”, indo de “Conduções e Ajustes” até “Como começar a ILPF”. Na parte de “Manejo” estão reunidos trabalhos técnicos, textos, vídeos e áudios sobre “Plantas Daninhas”, “Pragas e Doenças” relativos aos componentes animal, vegetal e florestal, “Sanidade Animal”, além de “Pastagem”. Também há uma série de conteúdos regionalizados sobre as recomendações para as cinco regiões brasileiras. A plataforma também traz “Avaliação Econômica” em ILPF, apresentando aos leitores pontos importantes sobre o que levar em conta para realizar a avaliação econômica na ILPF. Outros conteúdos também são disponibilizados: cursos, ferramentas para uso no dia a dia no campo, seção de perguntas e respostas e muito mais.

Para assegurar o êxito quanto ao uso e navegação por parte do usuário, a plataforma de Ater+ Digital de ILPF passou por testes conduzidos pelo Núcleo de Comunicação Organizacional da Embrapa Agrossilvipastoril junto a parceiros institucionais da empresa, como a UFMT campus de Sinop, e o Grupo de Estudo em Pecuária Integrada (Gepi), bem como profissionais de assistência técnica e extensão rural pública e privada de Mato Grosso e de outros estados, que aceitaram participar da avaliação de usabilidade.

O jornalista Gabriel Faria, supervisor do projeto, destaca a importância dos testes para garantir que todo o ambiente virtual seja experienciado da forma mais real possível. “Os testes realizados se mostraram positivos para verificarmos a percepção de diferentes agentes, técnicos e profissionais que, no dia a dia, terão a plataforma como uma ferramenta de apoio em suas atividades. O feedback do público também nos indicou pontos de melhoria e ajustes que já foram feitos antes da disponibilização ao público”, destacou Gabriel.

O trabalho de construção da plataforma ATER + Digital de ILPF foi executado pelo jornalista e bolsista de apoio à inovação Leandro Nascimento.

Assistência Técnica

Além do tema ILPF, o projeto Ater + Digital também já disponibilizou conteúdo de Apicultura, Caprinos e Ovinos, Feijão, Feijão-Caupi, Mudanças Climáticas, Nutrição e Saúde e Sistemas Agroflorestais. A organização dessas páginas, com informações em linguagem objetiva e simples, envolve equipes de diferentes Unidades da Embrapa e instituições parceiras. Hubs com conteúdo sobre outras cadeias produtivas já estão em desenvolvimento, com previsão de lançamento ainda este ano.
 
Para navegar pelos Hubs do projeto Ater+ Digital é possível acessar o site https://www.atermaisdigital.cnptia.embrapa.br/  tanto por dispositivos móveis ou pelo próprio computador. Há, ainda, um canal exclusivo no WhatsApp para compartilhamento de informações e novidades sobre os hubs. Para participar, clique aqui.

Parcerias

A construção dos primeiros hubs temáticos, já disponíveis, envolveu a participação de equipes das Unidades Embrapa Agricultura Digital, Embrapa Agroindústria de Alimentos, Embrapa Arroz e Feijão, Embrapa Caprinos e Ovinos, Embrapa Meio Ambiente e Embrapa Meio-Norte.

Também participam da iniciativa o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério da Agricultura e Pecuária, Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária (Asbraer) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

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Incêndios devastam mais de 10 mil hectares de eucalipto em Água Clara (MS)

Com o apoio do Corpo de Bombeiros, brigadistas locais, equipes da Força Nacional e bombeiros do Rio Grande do Sul, os focos de incêndio foram enfrentados

Na última semana, mais de 10 mil hectares de fazendas de eucalipto foram devastados por um incêndio em Água Clara (MS), a 193 km de Campo Grande. Após o controle inicial, as chamas reacenderam com intensidade. O Corpo de Bombeiros, brigadistas locais e equipes da Força Nacional, além de bombeiros do Rio Grande do Sul, estiveram no local para reforçar a Operação Pantanal e conter o avanço do fogo.

O incêndio inicial devastou 6,5 mil hectares, e o retorno das chamas consumiu outros 3,5 mil hectares. As fazendas atingidas incluem a Lobo, da Arauco, além de Bananal, Boa Vista, Filomena, Cachoeira Alta e Eucalipto, todas dedicadas à produção de eucalipto para o setor de celulose.

Informações: Compre Rural.

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Dia da Árvore: Cemig se aproxima da marca de 1 milhão de mudas plantadas em seis anos

De 2019 a julho de 2024, Companhia contabiliza 980 mil exemplares de várias espécies em áreas degradadas em Minas Gerais 

A Cemig está bem próxima de alcançar uma marca significativa em sua política ambiental. A empresa se aproxima de 1 milhão de mudas de árvores plantadas nos últimos seis anos. As espécies são destinadas a áreas de preservação que precisam ser recuperadas, como parte das compensações ambientais da empresa. O projeto é realizado em parceria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e beneficia áreas de preservação e Parques Estaduais de todo o Estado.  

Entre janeiro de 2019 e julho de 2024, foram destinadas para o plantio 980 mil mudas de espécies nativas de Minas Gerais, a maior parte características dos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado. Nesse período, o projeto recuperou cerca de 866 hectares de áreas com vegetação nativa, o equivalente a 1.200 campos de futebol. 

Parque Estadual do Pau Furado.

“Nós realizamos a recuperação das áreas de acordo com orientação do IEF, que aponta onde será a reposição, e aprova a proposta das espécies que serão utilizadas assim como a quantidade em cada área. Tudo é feito após a realização de estudos especializados e com acompanhamento de técnicos da Companhia e do Instituto. A Cemig ainda se responsabiliza pelo acompanhamento do desenvolvimento das mudas por até três anos”, conta Raissa Martins, engenheira florestal da Cemig.  

De acordo com os projetos já licenciados, a previsão é que em 2025 sejam plantados mais 127 mil mudas em 91 hectares de áreas degradadas, mas esse número pode ser maior na medida em que mais estudos vão sendo finalizados.  

“As ações de reflorestamento com árvores nativas devem ser feitas com todo cuidado para que seja mantido o equilíbrio ambiental dos locais. Além disso, buscamos recuperar as características originais das áreas, o que gera um impacto mais positivo em todo ecossistema”, comenta Raissa.  

Recuperação de queimadas

As queimadas são grandes ameaças às florestas nativas, e os registros de destruição de vegetação pelo fogo em 2024 são os maiores dos últimos anos. E uma desses incidentes atingiu uma área que havia sido recuperada pela Cemig.  

Uma área do Parque Estadual do Pau Furado, no Triângulo Mineiro, foi recuperada pela empresa em 2021 e estava sendo monitorada. Infelizmente, parte das árvores plantadas foi atingida por um incêndio neste mês.  

“Estivemos lá para fazer as primeiras avaliações e confirmamos que houve impacto em parte da área que atuamos. Já estamos em contato com o IEF para fazer um diagnóstico completo e definir a estratégia. O certo é que vamos recuperar novamente a área”, garante a engenheira florestal.

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Exclusivo – Comportamento do Mercado Mundial de Madeira Serrada

*Artigo de Marcio Funchal

O comportamento do mercado mundial de madeira serrada está resumido na Figura abaixo. Historicamente, cerca de 30% da produção mundial é destinada ao comércio internacional.

Além disso, a produção mundial está estabilizada desde 2017. Considerando todo o período do recorte, o crescimento médio é da ordem de 1,6% a.a. No tocante aos preços médios do comércio mundial, tem-se um bom crescimento médio anual de quase 3,5% (em termos reais, em Dólar). Importante ressaltar a mudança do comportamento dos preços ocorrida após 2020.


*Marcio Funchal é administrador de empresas, Mestre em administração estratégica e Especialista em Planejamento e Gerenciamento Estratégico. Coordena equipes multidisciplinares há mais de 27 anos nos mais diversos negócios. Nos últimos 21 anos tem se concentrado à atividade agroflorestal, industrial e de gestão de negócios. Possui grande vivência em praticamente todas as regiões do país, atuando como consultor de estratégia, gestão e mercado. Implementou e auditou as operações de silvicultura e colheita de 3 das maiores TIMOs em operação no Brasil. Participou de diversos projetos empresariais para apoio de tomada de decisões e investimentos em negócios no Brasil e alguns países da América Latina, América Central e África. Já atuou como Consultor do BID, IFC e do Banco Mundial.

Contato: marcio@marciofunchal.com.br

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Interior de São Paulo já perdeu 372 Maracanãs de mata para as queimadas

Vale do Paraíba sofre com incêndios que devastaram mais de 2,7 milhões de m²; Bananal é a cidade mais afetada na região

O interior do estado de São Paulo enfrenta uma crise ambiental devido às queimadas que assolam a região.

O Vale do Paraíba, em particular, perdeu uma área equivalente a 372 campos de futebol do tamanho do Maracanã em incêndios recentes, transformando o que antes era verde em cinzas.

O cenário se repete em outras cidades da região. São Luís do Paraitinga (SP) perdeu 780 mil m² de vegetação e Bananal (SP) chegou perto de 1 milhão de m² queimados.

Impacto na qualidade do ar

A situação não se limita apenas à perda de vegetação. São Paulo atingiu a marca de 22 focos de incêndio ativos, um recorde desde meados de agosto.

Como consequência, a qualidade do ar na capital paulista atingiu níveis alarmantes, com o número de partículas no ar chegando a 10 vezes acima do normal, segundo estudos da Universidade de São Paulo (USP).

A gravidade da situação tornou São Paulo a cidade com o ar mais poluído do planeta e a única no mundo com ar insalubre para toda a sua população, de acordo com uma plataforma da agência suíça IQAir.

Ações criminosas e prejuízos

As autoridades expressam preocupação com a possibilidade de que muitos desses incêndios tenham sido provocados de forma criminosa.

O Capitão Campos, da Polícia Militar Ambiental, afirma: “Nossa maior preocupação é que 99% das vezes existem relatos de que aquele incêndio foi provocado”.

Ele incentiva a população a denunciar qualquer atividade suspeita.

Os prejuízos são imensuráveis, não apenas em termos financeiros, mas principalmente ambientais.

O musicista Renato Mateus, proprietário de terras em Paraibuna (SP), estima perdas de mais de R$ 60 mil apenas em infraestrutura, sem contar o dano à natureza, com a destruição de mais de 5 mil mudas em sua propriedade.

Medidas de combate e prevenção

O governo do estado tem recebido reforços no combate às chamas, incluindo voluntários, brigadistas e bombeiros da Força Nacional, convocados pelo governo federal para auxiliar nas operações por terra e ar.

Enquanto a cortina de fumaça persiste sobre o estado, as autoridades de saúde recomendam que a população mantenha as janelas fechadas e priorize a hidratação para minimizar os danos causados pela poluição do ar.

A situação permanece crítica, demandando atenção contínua e ações efetivas para conter os incêndios e preservar o meio ambiente paulista.

Informações: CNN.

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