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Este é mais um ano de recordes para o setor de árvores cultivadas!

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) lança o Relatório Anual 2023, com algumas das principais conquistas nos pilares ambiental, social e econômico.

São plantadas 1,8 milhão de árvores para fins industriais todos os dias. Além de ser o quarto maior contribuinte da balança comercial do agro brasileiro, foram produzidas 25 milhões de toneladas de celulose, seguido de outro desempenho histórico, de 11 milhões de toneladas de papel, e ainda 1,5 milhão de m³ de painéis de madeira de exportação.

O setor apresentou uma exportação recorde de US$ 14,3 bilhões e gerou 2,6 milhões de empregos diretos e indiretos, segundo dados RAIS & ESG Tech.

O setor planta, colhe e replanta em uma área de 9,94 milhões de hectares, geralmente, em áreas previamente degradadas. Além disso, conserva outros 6,73 milhões de hectares de mata nativa, o que equivale ao Estado do Rio de Janeiro.

O uso inteligente da terra, o respeito à natureza e o cuidado das pessoas possibilitam a construção de um futuro sustentável.

Confira o Relatório Anual da Ibá no link: https://bit.ly/3Gmuffn

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Além do papel: 5 produtos onde as árvores estão presentes

Do sorvete às suas roupas, a árvore cultivada está mais presente em nossa vida do que imaginamos

É a partir do plantio de árvores como eucalipto ou pinus que se originam a celulose, que vem ganhando relevância e já é utilizada para fabricação de mais de 5.000 itens. Em 2022, segundo a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), foram produzidas quase 25 milhões de toneladas da matéria-prima, um recorde histórico para o Brasil.

Para além dos conhecidos cadernos, livros, papéis higiênicos e embalagens de papel, o setor tem investido em ciência e inovação para ampliar os usos da celulose e suprir as demandas globais por produtos de origem sustentável e biodegradáveis. Hoje a matéria-prima dá origem a uma série de produtos e materiais que estão muito presentes no dia a dia das pessoas. 

Um grande exemplo é a celulose solúvel, produzida a partir do eucalipto, que possibilita a substituição de matéria-prima de origem fóssil em uma série de segmentos industriais como têxtil, alimentício, beleza, higiene, entre outros.

Assim, o avanço da ciência e tecnologia vem possibilitando a expansão dos múltiplos usos da madeira e seus derivados, aumentando as opções de produtos naturais, biodegradáveis e com alta eficiência. Confira cinco exemplos a seguir!

1. Roupas

A indústria da moda é um setor que tem investido muito na aplicação da celulose para produção de roupas. Hoje a celulose solúvel, na forma de filamento de viscose, já é muito utilizada para revestir tecidos delicados, como gravatas, roupas íntimas, vestidos e até tecido jeans, para não mencionar toalhas e roupa de cama. 

A partir do filamento de viscose produzido a partir da celulose solúvel, é possível produzir uma fibra com alto potencial de oferecer alternativa sustentável e de qualidade para a indústria têxtil, até mesmo ao poliéster. A fibra utiliza menos água na sua fabricação do que os tecidos tradicionais, além de ser biodegradável e ter origem renovável. 

No setor de árvores já são feitos vultosos investimentos para aumentar a produção da fibra de celulose para este fim. Tamanho é o potencial do mercado que a Bracell levantou uma unidade, em Lençóis Paulista, no interior de São Paulo, que pode fabricar tanto a celulose comum quanto a solúvel. Lá foram investidos R$ 8 bilhões, cujo principal objetivo é fabricar a matéria-prima para suprir a demanda por viscose para fabricação de tecidos. 

Outro exemplo é a LD Celulose, joint venture da brasileira Dexco com a austríaca Lenzing. A empresa inaugurou uma fábrica e celulose solúvel no Triângulo Mineiro, onde foram investidos mais de US$ 1,3 bilhão. Toda produção até o fim de 2025 já foi comprada pela parte europeia, que utilizará a matéria-prima para produção de tecidos.

2. Cosméticos 

Para além das elegantes embalagens de papel cartão, a celulose proveniente de árvores plantadas também está presente em diferentes cosméticos. O setor integra cada vez mais o material em seus produtos buscando aumentar a sustentabilidade da matéria prima utilizada nesses produtos.

Exemplo clássico são as esponjas de celulose utilizadas para limpar a pele ou aplicação de produtos cosméticos. Além disso, através do investimento em pesquisa e inovação, a celulose vem se tornando um material de grande versatilidade. 

A celulose microfibrilada já está presente na composição de diversos cosméticos, como batons e bases, dando uma textura única aos produtos e atuando como um espessante natural, o que aumenta seu poder de hidratação.

É uma alternativa natural, biodegradável e de origem sustentável aos polímeros sintéticos que também estão presentes nas formulações. A utilização da celulose nesses produtos tem um forte apelo ao público jovem, que cada vez mais se preocupa com a sustentabilidade e origem responsável dos cosméticos que utiliza.

3. Medicamentos

As cápsulas e revestimentos de remédios também podem receber a matéria-prima. Na forma de celulose microcristalina, ela permite que os laboratórios e farmácias de manipulação produzam medicamentos que serão liberados após o tempo necessário de ingestão ou no local correto do organismo.

Geralmente, as cápsulas são feitas a partir de uma proteína derivada de tecidos conjuntivos, como ossos. A celulose, então, pode ser um substituto para aqueles que dispõe de alguma restrição, alérgica ou cultural, aos compostos de origem animal.

O revestimento também evita que o sabor ruim do medicamento seja sentido na mucosa bucal.

4. Alimentos

Você sabia que diversos alimentos contém celulose?

Exemplo diário é a salsicha, que, em alguns casos, é cozida em um molde de viscose. Isto quer dizer que a pele da salsicha, assim como de outros alimentos embutidos, como o salame, contém a matéria-prima. O revestimento de celulose é uma alternativa à pele feita com tripas de animais.

Ainda na seara da alimentação, derivados da celulose são utilizados como emulsionantes, espessantes e estabilizantes na indústria alimentícia. Assim, podem ser utilizados como substitutos ou complemento à gordura animal, dando a textura e cremosidade desejada a determinados alimentos. É o caso do sorvete, milkshake, caldas, creme de leite, xaropes, sucos e hambúrgueres. O queijo ralado também é um alimento que leva celulose, impedindo que os pedaços se aglomerem através do isolamento da umidade. 

Outro produto florestal, o licor pirolenhoso, gerado a partir da queima da madeira para geração de carvão vegetal, também está muito presente na indústria alimentícia. É dele que se origina a fumaça condensada, que dá o famoso gostinho de churrasco ao molho barbecue ou os salgadinhos.

5. Aviões

Até mesmo em uma viagem de avião temos contato com fibras vindas da madeira cultivada, que é utilizada como reforço de pneus de alta performance, pois é mais resistente a altas temperaturas. 

Esse tipo de celulose solúvel é classificada como um filamento de alta performance e é mais resistente e sustentável do que aqueles de origem fóssil. O mesmo material também pode ser usado para correias e mangueiras de alta pressão, contribuindo para aumentar a resistência desses produtos.

Fonte: IBÁ

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