*Artigo de Rodrigo de Almeida.
Semana passada, a startup IPE Assets, em parceria com a TAB Energia, anunciou a tokenização de usinas solares. Com apenas R$ 100, qualquer pessoa pode se tornar sócia da geração de energia limpa — tudo via blockchain e smart contracts (fonte: Economia SP, 15/05/2025).
A energia virou token. E funciona. Porque há estrutura: a usina existe, a produção é medida, o contrato é digital. O token tem lastro, execução automática e rastreabilidade. Isso abre mercado e acesso a capital.
Agora, e a floresta?
O setor florestal movimenta bilhões. Mas os contratos são frágeis, a rastreabilidade é falha e a informalidade trava o crédito. A floresta não acessa capital — não por falta de valor, mas por falta de infraestrutura.
É por isso que estamos desenvolvendo o ForestChain, da ForesToken: uma solução que usa blockchain, contratos digitais e inteligência artificial para estruturar o mercado florestal com dados confiáveis, rastreabilidade e automação real.
Antes da floresta virar ativo, ela precisa virar dado. E o contrato precisa sair da gaveta.
Se já conseguimos tokenizar o sol, tá mais do que na hora de organizar o chão.
*Rodrigo de Almeida é CEO na Forestoken S.A., e especialista de Mercado Florestal – Blockchain e AI.