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Curso aborda o uso de Drones nos setores Agrícola e Florestal

Este curso acontece durante a feira DroneShow, em junho na capital paulista. Evento tem confirmadas mais de 250 marcas em 150 estandes, com diversas soluções para agricultura e silvicultura de precisão. Ao todo serão 180 palestrantes distribuídos por 10 cursos, 5 seminários, 2 fóruns e 10 atividades livres

O curso sobre Drones nos setores Agrícola e Florestal será realizado dentro da feira MundoGEO Connect e DroneShow Robotics 2025, que acontece em paralelo ao SpaceBR Show e Expo eVTOL, de 3 a 5 de junho no Expo Center Norte – Pavilhão Azul, em São Paulo (SP).

O último lote com desconto termina em 30/4 e as vagas são limitadas! Inscrevendo-se em ao menos 1 atividade (curso, seminário ou fórum) você ganha o ingresso nos 3 dias da feira. Inscreva-se!

O curso apresenta aplicações de drones em agricultura e silvicultura, em geração de dados. Serão abordados os usos em mapeamento e identificação de problemas em cultivos, bem como em aplicações e pulverizações aéreas por meio de drones.

“Este curso vai oferecer informações valiosas para profissionais, sobre como usar os drones tanto para mapeamento como para pulverização, dois dos principais usos de aeronaves remotamente pilotadas no Brasil”,comenta Emerson Granemann, CEO da MundoGEO

Tópicos que serão abordados:

  • Escolha de drones, sensores e softwares para captação e geração de dados agrícolas e florestais
  • Geração de dados básicos das áreas: fotografias, ortomosaicos RGB e multiespectrais, MDT e curvas de nível
  • Exemplos de aplicações em:
    – identificação de falhas de plantio
    – índices de vegetação e utilização para matologia, deteção de pragas, deficiências e doenças em cultivos diversos
    – inventário de indivíduos em cultivos agrícolas e silvicultura
    – estudos de florestas nativas
    – regularização fundiária de propriedades rurais
    – contagem automática de rebanho em currais
    – projetos de cálculo de volume lenhoso e de material, identificação de erosões e planejamento de irrigação
    – geração de mapas de recomendação para aplicação em taxa variável
  • Escolha de drones e softwares para aplicação (pulverização) aérea
  • Funcionamento básico de drones de pulverização
  • Modos de operação de drones de pulverização – manual, semiautomático e automático
  • Programação de drones para voos e aplicações automáticas
  • Programação de drones para aplicações em taxa variável
  • Avaliação da qualidade e gestão das aplicações

Instrutor: George Longhitano, Diretor da G drones.

10 cursos

Os cursos oferecidos no evento são focados em proporcionar uma formação abrangente nas áreas de geotecnologia e drones. Abordam tópicos como mapeamento digital, sistemas de informação geográfica (SIG), tecnologias de sensoriamento remoto e aplicações de drones. Ministrados por especialistas reconhecidos no mercado, os cursos oferecem aos participantes a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos, aprender sobre as últimas inovações do setor e desenvolver habilidades essenciais para suas carreiras profissionais.

Confira os 10 cursos que acontecerão no MundoGEO Connect e DroneShow Robotics 2025:

  • Aerolevantamentos com Drones
  • Automação e IA no ArcGIS: Model Builder, Python, Arcade e Deep Learning
  • Cadastro Técnico Multifinalitário
  • Drones nos setores Agrícola e Florestal
  • Georreferenciamento de Imóveis Rurais
  • Google Earth Engine
  • Informação Geográfica e Inteligência Artificial
  • Inspeções e Monitoramentos com Drones
  • Lidar para Captura da Realidade
  • Processamento de Imagens de Drones

5 seminários

Além dos cursos, acontecem também seminários com o objetivo de oferecer aos participantes informações estratégicas para tomada de decisão. Abordam o uso das tecnologias e suas aplicações nas áreas de agricultura, silvicultura, meio ambiente, gestão municipal, mobilidade aérea, entre outras. Com a participação de palestrantes e debatedores especialistas em suas áreas de atuação e reconhecidos no mercado, os seminários oferecem aos participantes a oportunidade de conhecer as mais recentes tendências no setor.

Confira os 5 seminários:

  • Geoinformação e Gêmeos Digitais na gestão de cidades
  • Drones e Geotecnologias na Agricultura
  • Geotecnologias na Prevenção de Desastres Ambientais
  • GIS, GEOBIM e Inteligência Artificial
  • eVTOLs no Ecossistema de Mobilidade Aérea Urbana

2 fóruns

Com o objetivo de debater o estado atual e apontar tendências dos setores espacial e de mobilidade aérea avançada, acontecem dois fóruns envolvendo órgãos governamentais, empresas, academia e usuários:

  • 5º Fórum SpaceBR Show – Oportunidades e benefícios da exploração espacial
  • 3º Fórum Expo eVTOL – Aviação do Futuro

Inscreva-se antecipadamente com desconto. Vagas limitadas!

Feira de produtos e serviços

Além dos cursos e seminários do MundoGEO Connect e DroneShow Robotics, acontece a feira de produtos e serviços com toda a cadeia produtiva do setor de geotecnologias e drones. Veja quem já confirmou ou reservou seu lugar na feira de 2025:

Confira a lista completa de expositores

Rodada de Negócios

Na Rodada de Negócios que acontecerá na feira, as empresas expositoras do setor terão a oportunidade de participar de reuniões pré-agendadas de 20 minutos, de acordo com a demanda e oferta das partes interessadas, aumentando a possibilidade de gerar leads qualificados e oportunidades de parcerias e negócios nos mercados de geotecnologias, drones, espaço e mobilidade aérea avançada.

Eventos simultâneos

De forma simultânea ao MundoGEO Connect e DroneShow Robotics 2025, acontecem no mesmo local outros dois eventos de tecnologia: o SpaceBR Show, do setor espacial; e o Expo eVTOL, sobre Aviação do Futuro. No pavilhão ao lado acontecerá o Smart City Business Brasil, dedicado a cidades inteligentes.

Acompanhe a evolução do evento, planta da feira e programação das atividades:

Destaques da última edição

As feiras MundoGEO Connect, DroneShow Robotics, SpaceBR Show e Expo eVTOL 2024 superaram as expectativas e reuniram 8.100 profissionais de 33 países ao longo de três dias, um aumento de 42% em relação à participação da edição anterior. Organizados pela MundoGEO, os eventos ocorreram de 21 a 23 de maio de 2024 no Expo Center Norte – Pavilhão Amarelo, em São Paulo (SP), e se consolidaram como o maior encontro das Américas que reúne no mesmo espaço os setores de inteligência geográfica, drones, espaço e aeronaves eVTOL.

A área de exposição, que cresceu 50% em metragem na comparação com 2023, reuniu 120 expositores que representaram mais de 200 marcas, com destaque para protagonistas nacionais e internacionais. Além disso, a programação com 25 atividades entre cursos, seminários e fóruns, contou com 180 palestrantes de vários países, permitindo o compartilhamento de conhecimento e de experiências nesses mercados.

Confira os destaques da última edição da feira:

Sobre a MundoGEO

A MundoGEO, fundada em 1998, tem o propósito de promover conexões, inovações e gerar negócios nos setores de drones, eVTOLs, robótica móvel autônoma, espaço e geotecnologias. Para isso, geramos conteúdo através do Portal www.mundogeo.com e organizamos eventos online e as feiras presenciais MundoGEO Connect, DroneShow Robotics, SpaceBR Show e Expo eVTOL.

Em julho de 2023, a MundoGEO foi adquirida pela Italian Exhibition Group (IEG). Listada na Bolsa de Milão, a IEG é uma das principais empresas organizadoras de feiras e congressos na Europa. Nos últimos anos, começou a expandir as operações para o Brasil, China, Estados Unidos, Emirados Árabes e México. Mais informações: www.iegexpo.it.

Informações: MundoGEO.

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Mercado de drones ruma para US$ 17,5 bilhões no agro

Como a versatilidade de tecnologias que podem ser acopladas ao equipamento atrai de grandes fazendas a povos indígenas no país, em um movimento crescente no campo

Até 2028, o mercado de drones destinados à agricultura e à pecuária em todo o mundo deve movimentar no ano US$ 17,5 bilhões (R$ 96 bilhões na cotação da moeda no fim de agosto), ante US$ 4,5 bilhões (R$ 25 bilhões) em 2023, crescimento de 35% no período, prevê a consultoria indiana MarketsandMarkets Research. É um mundo em evolução, em áreas de agricultura de precisão, pecuária e outras produções de proteína animal, como a piscicultura, mais silvicultura, horticultura, proteção florestal e produções indoor.

O crescimento da utilização de drones no campo faz parte de um movimento maior do uso global desse tipo de equipamento em diversos setores da economia, mercado estimado em US$ 67 bilhões (cerca de R$ 360 bilhões) daqui a cinco anos. O Brasil não está fora disso, inclusive no agro, não somente no uso – que vai de grandes fazendas a povos indígenas no interior de Mato Grosso –, porque também há gente interessada em desenvolver tecnologia local.

Nessa corrida, a Psyche Aerospace, startup brasileira criada em 2022 por Gabriel Leal, de 26 anos, tem atraído olhares pela ousadia de construir e agora querer escalar a produção do maior drone agrícola do mundo. A companhia, de São José dos Campos (SP), está no “vale aeroespacial” do país, liderado por dois grandes organismos, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Embraer, empresa nacional que no ano passado faturou R$ 26,1 bilhões e que disputa mercado com nomes como a norte-americana Boeing e a europeia Airbus.

“Era um sonho fazer exploração espacial, um setor altamente regulado pelas Forças Armadas”, diz Leal. “E aí nasceu a Psyche, uma empresa de tecnologia que vai fazer o casamento de duas joias brasileiras – a tecnologia aeroespacial com o agro –, tirando a ideia de que uma empresa aeroespacial precisa ter contratos militares e trabalhar para as Forças Armadas.”

Gabriel Leal, que queria explorar o espaço, tem olhos para o agro. Imagem: divulgação

Leal é filho e neto de pequenos produtores rurais do norte de Minas, onde a família produz leite e cultivava manga. Ele seguiu no empreendedorismo. “Eu não tinha dinheiro. Comecei a empresa sozinho, criei o modelo de negócio e apliquei para o Parque Tecnológico de São José”, diz ele, que se juntou a dois engenheiros que acreditaram na proposta: João Barbosa e Matheus Petrosa, que se tornaram cofundadores. “De 2022 para cá, levantamos R$ 15 milhões.” Foram duas rodadas, e Leal se prepara para uma terceira, de valor não revelado.

A startup, que começou em uma sala com dois computadores, hoje tem cerca de cem funcionários para uma fábrica de 6 mil metros quadrados e planeja escalar a estrutura para construir drones no país. “Nosso drone tem capacidade de 400 litros por tanque, mas o objetivo é escalar até 800 litros.”

Um drone para 100 litros de agroquímicos já é considerado grande. Leal mira investimentos da ordem de até R$ 300 milhões, incluindo a industrialização das baterias de lítio usadas nos equipamentos. O drone desenvolvido pela Psyche não é só uma ferramenta de pulverização. Ele representa uma mudança de paradigma no setor, propondo substituir tratores e aviões agrícolas tradicionais em grandes áreas.

O sistema é composto por estações de abastecimento, chamadas “belugas”. Essas estações são capazes de reabastecer os 400 litros em cada braço, em um total de 2.400 litros em apenas 10 segundos, o que é cinco vezes mais rápido que um pit stop de Fórmula 1. “Cada beluga poderá pulverizar até 5 mil hectares por dia, o que é uma capacidade impressionante para o agronegócio”, afirma Leal. “Hoje, a coisa mais tecnológica que o produtor tem é o GPS na colheitadeira. Quando mostrarmos nosso sistema, a única pergunta que o cliente vai me fazer é: ‘Isso funciona?’. E a resposta é sim.”

Gilson Pinesso, que com a família possui cerca de 140 mil hectares em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Piauí, onde a maior parte das terras é destinada à produção de grãos, é um dos produtores que estão apostando no projeto de Leal. “Utilizamos drones na fazenda, e isso já é comum para nós”, diz Pinesso. Em meados de setembro, uma de suas propriedades, a Fazenda Floresta, em Campo Verde (MT), sediará a Prova de Conceito (POC) da Psyche.

Primeiro voo do drone da Psyche Aerospace. Imagem: divulgação

Esse será o primeiro teste em campo para validação do equipamento antes de seu lançamento comercial. “Vamos trabalhar como se fosse um dia normal de aplicação de agroquímico”, afirma Leal. Na fila para novos testes, estão empresas como a Tereos,  Nardini e Atvos, produtoras de cana-de-açúcar e bioenergias. A startup vem trabalhando em sistema de LOI (Letter of Intent), que são pré-contratos de compra. No caso de Pinesso, a LOI é de R$ 20 milhões: “Ele assinou a LOI em cinco minutos.” Em março, a Psyche estava avaliada em R$ 75 milhões.

Indígenas e a Agricultura Familiar

Em Mato Grosso, há também um projeto com drones que está na outra ponta: os povos indígenas e a agricultura familiar. Na Bunge Alimentos, subsidiária da norte-americana Bunge Limited no Brasil, empresa que fatura na casa de R$ 80 bilhões anuais, a fundação é a “responsável pelo S dentro da agenda ESG”, diz a presidente da Fundação Bunge, Claudia Buzzette Calais. “E está tudo integrado com as áreas de negócio.”

Em 2023, a entidade revisou sua estratégia de atuação, focando em duas áreas: inclusão produtiva e fomento à economia de baixo carbono. Claudia explica que o objetivo é aumentar o número de pessoas com acesso a emprego e renda, mirando a integração do agronegócio de larga escala no Brasil, que também beneficie a agricultura familiar e os povos tradicionais. “Trabalhar com produção de larga escala e agricultura familiar, uma puxando a outra, era algo que precisava ser testado. Felizmente funcionou, e estamos prontos para ampliar essa integração”, diz ela.

O projeto dos drones começou em 2022 com as etnias Xavante e Boé-Bororó, abrangendo três terras indígenas. São cerca de 2 mil hectares e 15 mil indígenas em Mato Grosso. A fundação também atua no Mato Grosso do Sul, com seis etnias e 7.900 indígenas, que ocupam uma área de 590 hectares.

O que esses indígenas fazem com drones? Além do monitoramento dos recursos naturais e proteção de terras, por exemplo contra o garimpo ilegal – que vem sendo ampliado em parceria com órgãos governamentais, como a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) –, o uso dos drones atende áreas de cultivo e extração de castanhas.

A fundação doa os drones, notebooks e outros equipamentos, além de fazer a formação técnica dos indígenas. “Os drones são usados para monitorar focos de incêndio, ocupações indevidas e áreas de desmatamento”, diz Claudia.

“Além disso, ajudam a acompanhar projetos de reflorestamento de áreas degradadas, como no caso dos Xavantes, onde estamos trabalhando no adensamento de pequi e baru, espécies nativas utilizadas para alimentação e venda. Este ano, estamos gerando cerca de R$ 1 milhão em renda para povos tradicionais por meio da coleta e venda de sementes utilizadas em projetos de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas.”

O projeto está em fase de expansão para outras regiões, incluindo Tocantins, Pará, Maranhão, Bahia, Goiás, São Paulo e Paraná. Até 2030, a meta é implementar a iniciativa em 43 terras indígenas, abrangendo cerca de 14,5 milhões de hectares e beneficiando 68 mil indígenas, de 65 etnias.

A Fundação Bunge também está investindo na criação de “salas de situação” equipadas com computadores e tecnologia de satélite (onde as imagens capturadas pelos drones são analisadas), e na instalação de antenas da Starlink para conectividade. “Essas salas são essenciais para a eficácia do monitoramento, pois permitem uma resposta rápida a situações de emergência, como incêndios ou invasões de terra”, explica Claudia. “E não adianta doar drones e montar salas de situação se dentro das terras indígenas não há internet.”

Informações: Forbes.

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