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Por que o balanço de carbono da Suzano mostra o desafio do net zero

Empresa divulga pela primeira vez contabilidade de CO2 da cadeia completa; saldo é negativo mesmo com as remoções de áreas plantadas e conservadas

Para uma empresa que tem o plantio de árvores na base do negócio, mais precisamente 1,2 milhão de mudas por dia, seria razoável pensar que ela não precisaria se preocupar tanto com a pegada de carbono, já que árvores em pé removem gases da atmosfera. Mas, com quase 3 milhões de hectares de área plantada, a maior produtora de celulose do mundo mostra como alcançar o net zero é difícil.

A Suzano divulgou pela primeira vez seu balanço completo de gases de efeito estufa. O escopo 3, que contabiliza as emissões de fornecedores e clientes, agora está todo registrado – até 2023 esses dados eram parciais. Como previsto, ele pesou na conta.  

As emissões totais da Suzano somaram 22,3 milhões de toneladas em 2024. Só o escopo 3 responde por 87% delas. O fato de uma parte importante da atividade da Suzano remover mais carbono do que emite, porém, ajudou a reduzir o balanço nal – ou seja, após o desconto das remoções pelas árvores plantadas – para 16 milhões de toneladas no ano passado.

Nos chamados escopos 1 e 2, respectivamente o impacto climático das atividades diretas da empresa e da energia que ela utiliza, o saldo é negativo. A Suzano emite 3,9 milhões de toneladas de CO2 e remove 6,2 milhões. Uma parte desse “excedente” ela vende na forma de créditos de carbono.

“Tanto o eucalipto quanto as nossas reservas orestais capturam muito carbono. Se analisar só a emissão que parte da nossa indústria, isso já resolve [a pegada de carbono]. Mas na hora que você põe o escopo 3, não”, diz Marina Negrisoli, diretora de sustentabilidade da Suzano. Como são uma relação entre produção e emissões, a medida, porém, pode esconder altas no total.

A empresa possui 2,9 milhões de hectares de terras – cada hectare equivale a, mais ou menos, a área de um campo de futebol. Desses, 60% são de plantação de eucalipto e 40% são de orestas nativas na Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado. A empresa adquiriu uma série de ativos orestais nos últimos anos.

Calcular a pegada de carbono da cadeia de valor inteira de uma empresa não é tarefa fácil, mas é essencial para os planos de descarbonização da economia. Todos os setores têm enfrentado desaos para contabilizar e reduzir emissões que não estão sob sua responsabilidade direta.

No caso da Suzano, um dos principais vilões são os gases gerados por clientes industriais que usam a celulose para a fabricação de papel, por exemplo. O transporte e frete dessas compras e vendas também entram na conta das emissões da Suzano.

“Sempre falo para o meu time: ‘No dia em que todas as em que todas as empresas focarem no escopo 1, ninguém mais vai precisar olhar o escopo 2 e 3. No fim, o meu escopo 3 é o escopo 1 do meu fornecedor e do meu cliente”, diz Negrisoli. 

Com faturamento de R$ 47 bilhões no ano passado, a Suzano exporta para mais de 100 países e tem capacidade de produzir 13,4 milhões de toneladas de celulose por ano. 

Metas para a pegada de carbono

A companhia não tem metas públicas de redução de emissões de escopo 3, mas os planos incluem parcerias com clientes e fornecedores para incentivá-los na jornada de descarbonização de suas operações. Em parte da logística, por exemplo, existem projetos para contratar fornecedores que usam caminhões elétricos.

Ela vê a intensidade de carbono da sua celulose como um diferencial para descarbonizar operações “à frente” da sua cadeia industrial.

As metas de redução da empresa estão, hoje, focadas na própria operação. A Suzano assumiu dois grandes compromissos em relação aos escopos 1 e 2.

O primeiro é remover . Até agora, 73% foram removidas a partir do saldo de emissões de carbono da empresa, possível graças ao plantio de eucaliptos e a conservação e recuperação de áreas nativas. Em 2024, essas iniciativas somaram 6,3 milhões de toneladas removidas.

O segundo compromisso é reduzir a emissão de CO2 por tonelada de celulose em 15% até 2030. Metade dele foi alcançada, principalmente com a substituição de combustível fóssil na produção.

A nova fábrica em Ribas do Rio Pardo, em Mato Grosso do Sul, por exemplo, utiliza biomassa feita do próprio eucalipto para reduzir a pegada de carbono em 97%. O investimento na fábrica, Eucalipto protegido Mais do Reset 40 milhões de toneladas de CO2 entre 2020 até 2025 agora a maior da empresa, foi de R$ 22 bilhões.

Eucalipto protegido

Mudanças climáticas globais têm inuenciado o cultivo de eucalipto na Suzano.

“Elas não afetam só o eucalipto, mas também outros cultivos, como cana-de-açúcar. Os grandes vetores são a regularidade e a frequência do sol, da água e as ondas de calor”, explica Marina Negrisoli.

Para driblar secas, como a que afetou o país entre 2023 e 2024, uma das estratégias de curto prazo é conhecida como “mosaico de idade”. Ou seja, as árvores são plantadas em momentos diferentes, dividindo o crescimento e a demanda de água do solo ao longo dos anos.

No médio e longo prazo entram as orestas nativas em recuperação.

Além de garantir as remoções e gerar créditos, as têm impacto na produtividade do eucalipto. A oresta tende a proteger a entrada de pragas na plantação e garante a oferta de água no solo, essencial para o cultivo.

Numa perspectiva mais ampla, de recuperação de biomas, a principal iniciativa é a criação dos corredores ecológicos pelo Brasil, hoje separados por áreas degradadas e permitem a circulação da fauna.

“O grande problema da perda de biodiversidade do Brasil é a fragmentação dos polígonos de regeneração ou de conservação. Quando comparado com outros grandes territórios, ainda temos uma massa relevante de vegetação nativa. O ponto é a desconexão entre eles”, arma Negrisoli.

A meta é conectar 500 mil hectares pelo Brasil até 2030, até agora foram alcançados 150 mil impulsionado pela conexão entre o Parque do Descobrimento e o Monte Pascoal, ambos no sul da Bahia.

Informações: Capital Reset/Uol.

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Crédito de carbono: o que é e como funciona esse mercado

Os chamados créditos de carbono são um mecanismo criado como uma das estratégias para reduzir o processo das mudanças climáticas, especialmente o aquecimento global. Estabelecido o consenso de que o planeta está em processo de aquecimento causado pelas emissões de gases poluentes, como dióxido de carbono e metano, foi definido que a sociedade – países, empresas e pessoas – se comprometam com a redução, ou até mesmo a eliminação, das emissões desses gases.

Para isso, acordos feitos ao longo de cúpulas do clima e outros encontros multilaterais, o principal deles a COP de 2015 em Paris, em que se estabeleceu que o aquecimento global não pode passar de 1,5ºC em relação à temperatura média do período pré-industrial, a solução foi criar metas escalonadas de redução de emissões.

Neste período de transição para uma economia de baixo carbono, uma das alternativas é o mercado de carbono, em que empresas e países que conseguem superar suas metas de redução de emissões possam vender essa quantidade de gases não emitidos em forma de crédito para outras empresas que ainda não alcançam suas metas de redução.

Para isso, precisa criar metas, e metas intermediarias. E é necessário estimular que as empresas emitam menos ou que arrumem formas de capturar as emissões da atmosfera. Para isso que foi imaginado e elaborado o mercado de carbono, para justamente regular esse controle de emissões. Assim, se consegue limitar a quantidade de emissões globais no planeta.

No mercado informal, algumas empresas, ainda que não obrigadas, já buscam essas compensações. No mercado regulado, em locais como União Europeia, Japão, Austrália, Coreia do Sul, é estabelecida uma meta de emissões – com uma curva decrescente – para cada empresa ou país poluente. Caso elas não atinjam suas metas, podem comprar crédito com aquelas que reduziram suas emissões além do estabelecido.

Se convencionou que 1 tonelada de carbono equivalente (gases que contribuem para o aquecimento global como dióxido de carbono e metano) vale um 1 crédito de carbono.

Entre as iniciativas que podem reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa estão a redução do desmatamento, utilização maior de fontes de energia menos poluentes e redução no uso de combustíveis fósseis.

Esses créditos são certificados por instituições especializadas e com metodologia científica reconhecida para calcular e validar as emissões e os créditos de carbono.

No Brasil, o mercado de créditos de carbono continua travado, aguardando a aprovação final de um Projeto de Lei que, em breve, completará dez anos de tramitação no Congresso. O Projeto de Lei 2.148/15, conhecido como PL do Carbono, foi aprovado pelos deputados em dezembro. Agora aguarda votação no Senado e depois terá que passar novamente na Câmara. O texto cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE).

Informações: Isto É.

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Exclusiva – Forest Carbon Brasil colabora para o desenvolvimento do setor; dizem especialistas que participaram do evento; confira

Evento contou com robusta programação que enfatizou diversos temas atuais sobre o mercado de carbono florestal

O Forest Carbon Brasil – Congresso Internacional sobre o Mercado de Carbono (https://forestcarbon.com.br/) reuniu os principais especialistas do setor, que trouxeram para o evento – realizado no início de setembro, na Sala São Paulo (Salão Nobre), na capital paulista –, temas relevantes e pautados em tendências e inovações. Neste contexto, os dois períodos do evento, foram recheados de conteúdo de qualidade, garantindo mais conhecimento e oportunidades únicas aos participantes. 

O Forest Carbon Brasil foi realizado através da Paulo Cardoso Comunicações (https://www.paulocardosocom.com.br/) em parceria com a SIF – Sociedade de Investigações Florestais (https://sif.org.br/), e organização técnica do sócio-diretor do Grupo Index (https://indexgrupo.com.br/), Marcelo Schmid.

O evento contou com programação robusta e aprofundada em informação. Ao todo 18 profissionais, entre palestrantes e mediadores participaram dos quatro painéis do evento. Intervalos para coffe break, almoço, bem como encerramento com happy networking para promover trocas e maior interação entre os participantes, também integraram o cronograma.

Confira nos vídeos abaixo, publicados no canal oficial do Forest Carbon Brasil, um resumo da participação de cada palestrante nos painéis 03 e 04, e encerramento com palestra magna abordando sobre os desafios e potencialidades do setor:

Painel 03: “O Mercado de Carbono Florestal de amanhã: Novos serviços, Credibilidade e Tecnologia”.

“No Brasil temos um posicionamento muito forte. A gente tem tecnologia, capacidade interna, temos empresas fortes nessa área, e que se apresentaram aqui nessa reunião. É a primeira vez que empresas desse porte estão fazendo este trabalho no âmbito global”, destaca Divaldo Rezende, CEO da Wilder Earth/Social Carbon, que abriu o terceiro ciclo de palestras.

“Como o seguimento está em um momento de expansão, os principais aspectos que podem trazer luz para este meio, é a influência e a educação, através das formas que a gente dispõe para a remoção de carbono no ecossistema. A gente cria mecanismos sérios, com pessoas que tenham compromisso, e que de fato entendam a relevância desse ecossistema para que ele evolua, e ganhe a notoriedade que merece”, informa Fernando Velicka, COO e cofundador da goBlockchain.

“Somos um dos países com maior vocação para trabalhar neste mercado, e por isso precisamos de eventos como este, para discutirmos mais sobre o assunto. Fiquei muito contente em ser convidado para participar do Forest Carbon Brasil, e espero ser convidado para os próximos, e que este evento cresça cada vez mais”, frisa Bruno Brazil, COO da brCarbon.

“Um evento como este, que traz não só oportunidades, e que no qual podemos falar de forma franca sobre os desafios, ajuda muito no desenvolvimento do mercado de carbono. Assim, vemos o que de fato a gente precisa aplicar energia para melhorar o setor”, ressaltou Ticiane Figueirêdo, Advogada especialista em Agroindústria Florestal da Souto Correa Advogados.

Painel 04: “Rumo a um Mercado Regulado: Implicações do PL 2148/15 para o Mercado Florestal no Brasil”.

“As expectativas com a aprovação do Projeto de Lei que cria limites de emissões de gases do efeito estufa para empresas, é de que será gerada uma demanda adicional interna. E obviamente com a evolução das discussões no âmbito internacional, como o Acordo de Paris – uma vez que estes mercados internacionais também sejam estabelecidos –, vai haver essa demanda adicional para esses potenciais créditos no país”, diz Vladimir Abreu, Sócio da Tozzini Freire Advogados, que de início ao quarto ciclo de palestras do evento.

“Já temos projetos em andamento nesse mercado no Brasil, e estamos em um momento de crescimento muito importante. Não só na recuperação de áreas degradadas, ligadas a reservas legais ou APPs, mas igualmente nós temos toda uma área de restauro florestal que está sendo implementada no Brasil. O Brasil hoje já está dentro do mercado, mas potencial de crescimento é muito grande, e é nisso que a gente aposta”, explica Natalia Renteria, Diretora de Assuntos Regulatórios da Biomas

“Estamos aqui no Forest Carbon Brasil, num momento muito importante para trocas de ideias, e de reflexão conjunta sobre os rumos em termo de mercado regulado ou voluntário. Um evento como este, reúne profissionais com diferentes experiências, atuando em diferentes setores e empresas, e com isso possibilita pensarmos e trabalharmos juntos em melhores soluções para o nosso país nesse segmento”, pontua Marcelo Rocha, Sócio-diretor da Fábrica Ethica Brasil Consultoria em Sustentabilidade.

Palestra Magna: “O papel do setor de florestas plantadas no combate às mudanças climáticas”, Paulo Hartung, Presidente da IBÁ – Indústria Brasileira de Árvores.

Entre os palestrantes convidados, Paulo Hartung, Presidente da Ibá – Indústria Brasileira de Árvores (www.iba.org) marcou o encerramento do evento, após o quarto painel, com a Palestra Magna. Em sua participação, enfatizou: “Nós temos no Brasil hoje, mais de 80 milhões de hectares de terras com algum nível de degradação. São terras antropizadas, passíveis de abrigar um processo de restauração florestal de nativas, de conversão para produção de alimentos, produção de energia, produção de fibras, etc. Então temos ao mesmo tempo, desafios oportunidades. E precisamos enfrentar os desafios de uma maneira muito clara e acessar essas oportunidades”.

“Um evento como este, traz ciência para a mesa e gente com conhecimento técnico profundo, sendo uma ferramenta muito importante para passarmos a fazermos coisas bem feitas, e que nos coloquem em um outro patamar nesse momento que a humanidade vive”, finalizou.   

Confira no link abaixo um resumo das palestras dos painéis 01 e 02 do Forest Carbon Brasil

https://www.maisfloresta.com.br/exclusiva-forest-carbon-palestras-exclusivas-repletas-de-conteudos-relevantes-e-atualizados-sobre-o-setor-marcaram-o-evento-confira/

Acompanhe as redes sociais do Forest Carbon Brasil, e fique por dentro de como foi esse evento, que em sua primeira edição garantiu informação atual e de qualidade, promovendo benchmarking e networking entre os participantes! Para 2025 já é prevista uma nova edição do evento.

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Escrito por: redação Mais Floresta.

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Exclusiva – Forest Carbon Brasil: palestras exclusivas, repletas de conteúdos relevantes e atualizados sobre o setor marcaram o evento; confira

Palestrantes destacam a relevância do evento na promoção do setor e suas oportunidades

A programação do Forest Carbon Brasil – Congresso Internacional sobre o Mercado de Carbono (https://forestcarbon.com.br/) foi especialmente pensada para abranger os mais diversos temas da atualidade do universo deste setor, que vem movimentando as florestas brasileiras. Neste contexto, os dois períodos do evento, realizado no dia 04/09, na Sala São Paulo (Salão Nobre), na capital paulista, foram recheados de conteúdo de qualidade, com a participação de renomados profissionais das principais empresas de relevância nacional e internacional, garantindo mais conhecimento e oportunidades únicas aos participantes.  

O Forest Carbon Brasil foi realizado através da Paulo Cardoso Comunicações (https://www.paulocardosocom.com.br/) em parceria com a SIF – Sociedade de Investigações Florestais (https://sif.org.br/), e organização técnica do sócio-diretor do Grupo Index (https://indexgrupo.com.br/), Marcelo Schmid.

O evento contou com programação robusta e aprofundada em informação. Ao todo 18 profissionais, entre palestrantes e mediadores participaram dos quatro painéis do evento. Intervalos para coffe break, almoço, bem como encerramento com happy networking para promover trocas e maior interação entre os participantes, também integraram o cronograma.

Confira nos vídeos abaixo, publicados no canal oficial do Forest Carbon Brasil um resumo da participação de cada palestrante nos painéis 01 e 02, começando com um convidado especial abordando sobre as potencialidades do setor:

Palestra especial: Carbono Florestal: o Potencial do Brasil e a Realidade do Mercado Thiago Picolo – CEO da re.green

“O Brasil em soluções baseadas na natureza tem um potencial gigante. Temos muitas consultorias que cravam o nosso potencial de liderança, atestando que nosso país pode representar até 25% desse mercado mundialmente”, destaca Thiago Picolo – CEO da re.green.

Painel 01: ‘Projetos de Carbono: Um Olhar Detalhado nas Categorias de Projetos’

“O Brasil é considerado com um grande potencial para o desenvolvimento destes projetos, mas ainda não estamos à altura do necessário, e entre outros temas, abordamos sobre como a gente organiza o ambiente de negócios aqui no país enquanto setor para aproveitarmos essas oportunidades de desenvolvimento econômico”, informa Plínio Ribeiro, CEO da Ambipar Environment.

“O Brasil tem um papel extremamente importante no mercado de carbono global. A nossa matriz energética, o nosso perfil de emissões, podem ser bastante positivos. A gente sabe que as contribuições das emissões fósseis brasileiras são uma parte muito pequena do que o país emite, ou seja, o setor do uso da terra, o setor de agropecuária, e o setor de florestas, infelizmente, contribuem com muitas emissões hoje, devido ao desmatamento. E o Forest Carbon Brasil pode ajudar-nos a encontrar mecanismos para reduzir esse desmatamento, para a gente conseguir até um controle desse grande mal que existe no Brasil hoje”, frisa Julio Natalense, Gerente executivo de Negócios de Carbono da Suzano.

Painel 02: ‘Florestas e o Mercado Financeiro: desmistificando o Mercado de Carbono’

“O Forest Carbon Brasil pode colaborar de diversas maneiras para o setor, trazendo diferentes stakeholders e atores para ter conversas, trocar ideias, trazendo informação para um público cada vez maior”, ressalta Cesar Sanches, Consultor de finanças sustentáveis.

“Mostrei aqui no Forest Carbon Brasil, a ideia que nós nas reservas Votorantim desenvolvemos do Uso Múltiplo da Terra. Na nossa tese, quando temos uma área na floresta, no campo, manter esse território conservado com vegetação nativa, demanda várias atividades que gerem dinheiro no mesmo hectare. O carbono que é um dos temas principais tratados aqui, na nossa visão, é o elemento importantíssimo, mas não pode ser o único, tem que ter uma integração de várias cadeias produtivas locais, diversas produções que podem vir da floresta, dos serviços ambientais que essa floresta pode prover – que podem ser monetizados também –, sem esquecer da integração com as comunidades  que ali estão,  porque em toda a floresta ou dentro ou no seu entorno tem gente. E é preciso que essas pessoas estejam engajadas na conservação, porque do contrário estarão engajadas no desmatamento”, informa David Canassa, Diretor da Reservas Votorantim.

“Temos notado um interesse muito grande por parte de investidores estrangeiros para desenvolver projetos no mercado de carbono, aqui no Brasil. E já temos também projetos de qualidade sendo desenvolvidos. Mas estamos no começo. Acredito muito que isso tende a ganhar uma tração maior”, diz Guilherme Ferreira, Sócio da Lacan Ativos Reais.

“O Forest Carbon Brasil realmente planta uma semente, começando essa discussão sobre a remoção de carbono e as várias formas de fazê-lo. E a gente percebe que existem muitos desafios, mas tão grandes quanto esses desafios, e até maiores são as oportunidades. Então um espaço rico como esse para debate desse tema, troca de experiências, networking, está sendo fantástico para alavancarmos no setor”, enfatiza Benone Braga, Gerente executivo da Aperam BioEnergia.

Entre os palestrantes convidados, Paulo Hartung, presidente da Ibá – Indústria Brasileira de Árvores (www.iba.org) marcou o encerramento do evento, após o quarto painel, com a Palestra Magna.

Acompanhe as redes sociais do Forest Carbon Brasil, e fique por dentro de como foi esse evento, que em sua primeira edição garantiu informação atual e de qualidade, promovendo benchmarking e networking entre os participantes! Para 2025 já é prevista uma nova edição do evento.

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Escrito por: redação Mais Floresta.

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Exclusiva – Forest Carbon Brasil: principais perguntas do setor serão respondidas no evento; confira a programação

O evento será realizado na Sala São Paulo, na região central da capital paulista, onde profissionais gabaritados vão atualizar os participantes sobre novidades do setor. E mais: evento lançou vouchers com valores especiais!

Falta menos de uma semana para o Forest Carbon Brasil – Congresso Internacional sobre o Mercado de Carbono (https://forestcarbon.com.br/), evento inédito e de programação robusta, que abordará as potencialidades deste mercado, e responder as dúvidas que ainda pairam no entorno de temas ligados ao setor. O evento será realizado no Salão Nobre da Sala São Paulo, na capital paulista, sendo uma oportunidade única para quem visa ampliar networking, business e benchmarking e estar entre as maiores empresas e instituições do ramo.

O evento é inédito, 100% focado e específico sobre o segmento. Com palestras especialmente pensadas para abranger os principais temas, iniciativas, projetos e negócios do mercado de carbono florestal. Confira a programação completa no link: https://forestcarbon.com.br/

Forest Carbon Brasil é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações (https://www.paulocardosocom.com.br/) em parceria com a SIF – Sociedade de Investigações Florestais (https://sif.org.br/), e organização técnica do sócio diretor do Grupo Index (https://indexgrupo.com.br/), Marcelo Schmid.

Marcelo Schmid faz convite especial para o Forest Carbon Brasil, confira:

Onde será realizado o Forest Carbon Brasil? Se surpreenda.

O Forest Carbon escolheu para a sua primeira edição a belíssima Sala São Paulo, que é sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e uma das melhores salas de concertos do mundo. O local é patrimônio histórico e ponto turístico na cidade, e está sediada no Complexo Cultural Júlio Prestes, na região central da cidade.

O evento acontecerá no primeiro andar do prédio, no Salão Nobre. Confira detalhes no vídeo, gravado por Paulo Cardoso.

Inscrições com valores especiais

O evento lançar vouchers com descontos especiais. Basta incluir no momento da inscrição no site oficial, os vouchers FCB2024 (para grupos acima de três pessoas) e STUDY (para estudantes). Profissionais da imprensa também podem se credenciar com o voucher IMPRENSA, e participar da programação completa, e ter acesso aos temas mais atuais do mercado de carbono florestal, bem como ter a oportunidade de falar com os principais profissionais do setor, presentes no evento! A inscrição dá direito a coffe break, almoço e happy hour network.

>>> Clique no link e garanta seu ingresso: https://www.conferencebr.com/registration/533/BR

Seja um patrocinador Forest Carbon Brasil!

Entre em contato com: comercial@forestcarbon.com.br, e esteja entre as principais empresas e instituições no segmento apoiadoras do evento. Para saber mais acesse https://forestcarbon.com.br/, envie e-mail para contato@forestcarbon.com.br, ou envie mensagem para o Whatsapp (67) 9227-8719.

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Escrito por: redação Mais Floresta.

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