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Construções em madeira são resistentes ao fogo?

Cinco perguntas com o especialista em resistência ao fogo, Ken Bland.

A segurança contra incêndio é uma consideração crítica para qualquer canteiro de obras e a madeira em massa provou atender aos requisitos do código por meio de pesquisa rigorosa e testes abrangentes. Oedição de 2021 do Código Internacional de Construção (IBC) inclui a introdução de três novos tipos de construção e a capacidade de construir até 18 andares de madeira maciça.

A Think Wood conversou recentemente com Ken Bland – vice-presidente de códigos e regulamentos do American Wood Council e especialista nacional em engenharia de proteção contra incêndios – sobre o desempenho contra incêndio da madeira maciça e como as mudanças no código abriram novas oportunidades para madeira alta à prova de fogo construção.

1) A madeira maciça é resistente ao fogo?

Elementos de construção de madeira pesada e madeira maciça carbonizam a uma taxa lenta e previsível, proporcionando resistência ao fogo inerente. Durante a exposição ao fogo, massa de madeira carbonizada na parte externa, que forma uma camada isolante que protege a madeira interna de danos. Durante um teste de resistência ao fogo de uma parede de painel de madeira laminada cruzada de 5 camadas (CLT), o painel foi submetido a temperaturas superiores a 1.800 graus Fahrenheit. O conjunto suportou cargas por três horas e seis minutos, muito mais do que a classificação de resistência ao fogo de duas horas que os códigos de construçãoexigir. Além disso, quando o código exige que a madeira maciça seja protegida com placa de parede de gesso, ela pode obter um desempenho quase livre de danos durante um evento de queima de conteúdo por incêndio.

2) Como é medida a resistência ao fogo de um elemento estrutural?

As classificações de resistência ao fogo para elementos de construção de madeira maciça são comumente desenvolvidas a partir de modelos empíricos contidos no Especificação Nacional de Design® para Construção em MadeiraeTR10 – Cálculo da Resistência ao Fogo de Elementos e Conjuntos de Madeira. Os modelos usam dados de taxa de char coletados durante Teste de resistência ao fogo ASTM E119 de madeira maciça exposta. Como as taxas de carbonização são previsíveis, foi possível desenvolver modelos estruturais que considerem a perda de seção transversal devido à carbonização e a capacidade do membro de suportar a carga aplicada. Como todos os materiais, a falha estrutural eventualmente ocorre. Para o aço, a falha é devido ao enfraquecimento dometal. Para madeira maciça, a falha ocorre quando a seção transversal não é mais adequado.

3) O que é importante saber sobre conjuntos com classificação de resistência ao fogo?

A classificação de resistência ao fogo é um critério de desempenho usado no código de construção para garantir que a estrutura não desmorone quando exposta ao fogo. O tempo de classificação de resistência ao fogo atribuído a um edifício é baseado no risco percebido devido à área do edifício, altura e ocupação. Os edifícios que representam um risco maior são obrigados a ter uma classificação de resistência ao fogo maior. Qualquer material que possa atingir a resistência ao fogo necessária é permitido, mas muitas vezes há limites para a altura permitida e a área de construção combustível.

4) O tipo de construção de um edifício determina como os sistemas de madeira maciça podem ser usados?

Os edifícios são classificados de acordo com as limitações de altura e área, de modo que o tipo de construção tem um efeito sobre como os sistemas de madeira maciça podem ser usados. No Código Internacional de Construção de 2021 (IBC), a construção em madeira maciça é classificada como Tipo IV e possui quatro subcategorias, A, B, C e Madeira Pesada (HT). O código atualmente permite:

  • Tipo IV-A  – Máximo de 18 andares, com gesso cartonado em todos os elementos de madeira maciça.
  • Tipo IV-B  – Máximo de 12 andares, área limitada de paredes e tetos de madeira de massa exposta permitida.
  • Tipo IV-C  – Máximo de 9 andares, toda madeira de massa exposta projetada para uma resistência ao fogo de duas horas.
  • Tipo IV-HT – Máximo de 6 andares, anteriormente o tipo de construção de madeira pesada sob o IBC de 2018.

Os tipos III e V permitem o uso de molduras de madeira clara em grande parte da estrutura. No entanto, é possível classificar um edifício como Tipo III ou Tipo V quando construído principalmente com elementos de construção de madeira maciça devido à altura e à área do edifício. Por exemplo, um construção de madeira maciça seis andares de altura podem ser classificados como Tipo III-A ou um edifício de quatro andares como Tipo IV.

5) Como o desempenho ao fogo da madeira maciça se compara a outros materiais estruturais?

Os códigos de construção exigem que todos os sistemas de construção tenham o mesmo nível de segurança, independentemente do material e a construção em madeira é aprovada no IBC e no Código Residencial Internacional (IRC). 

Para madeira maciça especificamente, o resultado do processo ICC de anos para desenvolver e aprovar os requisitos de segurança para cada um dos novos tipos de construção (Tipo IV-A, Tipo IV-B e Tipo IV-C), edifícios altos de madeira maciça têm requisitos de proteção contra incêndio mais robustos do que os exigidos para edifícios não combustíveis comparáveis.

Ken Bland é vice-presidente de Códigos e Regulamentações do American Wood Council. Ele é um ex-funcionário de construção e tem um bacharelado em engenharia arquitetônica e um mestrado em engenharia de proteção contra incêndio. Ele também é um engenheiro licenciado.

Fonte: Think Wood

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Investir em tecnologia na operação logística protege, melhora desempenho operacional e financeiro

Implementar uma política de tráfego capaz de atender todo o processo de produção de uma companhia, como a Eldorado Brasil, exige uma cadeia de decisões de suma importância. Então, é preciso ter clareza de princípios para definir por onde começar.

Analisando os dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego – Abramet – que nos diz que 40% dos acidentes de trânsito são devido à sonolência, associado à situação da malha viária brasileira, que não oferece manutenção adequada e proporcional ao crescente número de veículos trafegando, vislumbramos uma equação de imenso risco nas estradas.

Informações como estas são base para a Transportadora Eldorado Brasil. Entendemos que um caminhão na estrada representa diversas vidas e este foi nosso direcionador em 2021.

Assim, trouxemos para o agora o que poderia ser apenas uma visão de futuro. Ampliamos fortemente a tecnologia embarcada em nossa frota e podemos afirmar de maneira muito pragmática que elas salvam vidas! E isso, nos dá a certeza de nossos passos. Primamos pela vida de nossos colaboradores e também de todos aqueles que trafegam pelas rodovias que percorremos.

Desta forma, investimos em caminhões que já vêm de fábrica com alta tecnologia e reforçamos com a aplicação de inteligência artificial a serviço da segurança, da qualidade da performance do motorista e de toda a gestão ligada a este processo.

Aportamos para cada caminhão mais quatro tecnologias de suma importância: telemetria, câmera de detecção de fadiga e distração, sistema de posicionamento via satélite/gprs e sistema informatizado de controle de jornada do motorista.

Certamente, o uso da inteligência artificial é uma das maiores inovações para monitorar o comportamento humano ao volante. A câmera não apenas detecta o cansaço ou a distração, como também chama a atenção do motorista e informa a Torre de Controle sobre a ocorrência.   

Resultado disso é que em poucos meses reduzimos em mais de 80% os casos de distração e fadiga e estamos trabalhando para melhorar ainda mais este número. Já estamos contando mais de 320 dias sem acidentes com afastamento com nossos colaboradores nas estradas.

Estes investimentos em inovação geram outros ganhos para a companhia. Podemos citar a telemetria que informa, em tempo real, tudo que está acontecendo no caminhão como, por exemplo, consumo de combustível, que representa parcela relevante do custo de qualquer transportadora, e desta forma o motorista é orientado para melhorar sua performance. Além de várias outras medições que suportam o time de manutenção no incremento da disponibilidade da frota.

Agregando estas tecnologias ao contínuo treinamento dos motoristas e de todo o time da transportadora, estamos conseguindo incremento considerável na produtividade da frota, além dos ganhos em segurança já supracitados. Tudo isso, também culmina na redução de emissão de poluentes ao meio ambiente, outro grande ganho obtido através das inovações implementadas.

Posicionar-se como um líder global requer comprometimento em cada passo da cadeia que transforma 230 mil hectares de florestas plantadas em mais de cinco mil toneladas diárias de celulose. Atender de maneira segura e eficiente o transporte de madeira e biomassa é o que nos move.

Por meio das nossas decisões e vigilância constante com foco em segurança, estamos preparados para continuar mitigando riscos ao volante e alcançar o máximo da eficiência logística.

Artigo de Marcius de Lucca Braga

Diretor da Transportadora Eldorado Brasil 

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R$ 132 milhões para pavimentar rodovia que vai ajudar o transporte de madeira para a nova fábrica da Suzano

A empresa Vale do Rio Novo Engenharia e Construções venceu licitação de R$ 132 milhões para pavimentar rodovia no município de Ribas do Rio Pardo. O município está em fase de obras da fábrica de celulose Suzano e terá investimento de R$ 14,7 bilhões na economia, nos próximos anos.

Conforme o aviso de homologação de licitação publicado pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) publicado nesta segunda-feira (17), as obras serão de implantação e pavimentação asfáltica, inclusive obras de artes especiais, da MS-338. A empreiteira já executa obras na rodovia, tendo vencido a licitação no lote 1.

As obras serão entre a BR-060, entre MS-357, com extensão de 66,26 km. O valor total da licitação é de R$ 132.560.543,65. Conforme consta do processo, o resultado foi devidamente adjudicado à empresa vencedora sendo igualmente homologado todo o procedimento pela autoridade competente. 

A MS-338 liga Ribas a Camapuã, cruza com a MS-245, que dá acesso a Bandeirantes. 

Outros contratos

De acordo com o Portal da Transparência, a empresa mantém outros quatro contratos com a Agesul, que somados custam mais de R$ 171 milhões. Um deles tem valor de R$ 88.851 milhões e a empreiteira executa obra de pavimentação também na MS-338, lote 1, com extensão de 45,40 km. 

Fonte: Agesul

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Portugal anuncia mais de 2 milhões de euros para produção florestal

O Governo anunciou a disponibilização de 2,3 milhões de euros para ações a executar por organizações de produtores florestais e centros de competência do setor florestal.


As verbas provêm de uma dotação global de 10 milhões de euros para reforço de atuação das organizações de produtores florestais e dos centros de competências do setor florestal do Programa MAIS Floresta do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), refere uma nota do Ministério do Ambiente e Ação Climática. Dos 2,3 milhões de euros, 1,664 milhões destinam-se às organizações de produtores florestais de âmbito nacional ou regional de natureza federativa.


Estas verbas irão financiar a 100% ações de gestão florestal, de estabilização de emergência pós-incêndio, de implementação de processos de certificação da gestão florestal sustentável ou de extensão florestal, através da informação, sensibilização, aconselhamento e apoio aos proprietários e produtores florestais. Em abril, após a decisão das candidaturas apresentadas pelas organizações de produtores florestais de âmbito nacional ou regional de natureza federativa, será iniciada a segunda fase de atribuição de apoios, relativa a 7,7 milhões de euros, com a abertura de um novo aviso Convite dirigido às restantes organizações de produtores florestais com atividade demonstrada no território.

Estas vão desenvolver e executar ações relevantes para a gestão da floresta que se prendem com o aumento da área com gestão agregada de pequenas propriedades, controlo de agentes bióticos nocivos e prevenção de fogos rurais. O outro aviso convite, no valor de 624 mil euros, visa potenciar as parcerias constituídas no âmbito dos centros de competências do setor florestal, que funcionam como estruturas de agregação dos produtores e proprietários, da indústria, do sistema científico e tecnológico nacional e das autarquias.

Fonte: MundialFM

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Embrapa promove curso on-line sobre produção integrada de oliveira

Capacitação on-line em Produção Integrada de Oliveira está com inscrições abertas até o dia 31 de janeiro

A Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS) estará com inscrições abertas até o dia 31 de janeiro para curso on-line sobre produção integrada de oliveira (PIO). Disponível na Vitrine de Capacitações On-line da Embrapa (e-Campo), o curso abriga cinco módulos on-line obrigatórios e um presencial opcional, que corresponde a uma visita técnica a olival comercial. Ao todo, são 40 horas de carga horária, a ser cumprida até 31 de março de 2022. Inscrições podem ser feitas neste link.

Além de difundir conhecimentos sobre a olivicultura e seu respectivo sistema de produção, a  capacitação também forma responsáveis técnicos (RT) e auditores com certificação pela Embrapa e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para as áreas de campo e indústria. Podem se inscrever produtores, agrônomos, técnicos, estudantes e outros interessados no tema.

Investimento

Para o público geral, o valor da inscrição é de 180 reais. Já para os interessados na certificação como RT ou auditor, o investimento é de 200 reais. Mas, neste caso, é necessário comprovar formação como agrônomo ou técnico agrícola, com registro no respectivo conselho de classe. No caso dos estudantes em fase de conclusão do curso, a certificação como RT ou auditor será fornecida após a obtenção do registro profissional. 

Módulos

Nos cinco módulos obrigatórios, são abordados os temas: “A olivicultura no Brasil e sua importância econômica, social e ambiental”; “Marco legal da Produção Integrada (PI)”; “Boas Práticas Agrícolas de manejo do solo, pragas e doenças”; “Boas Práticas de colheita e processamento de azeitona para elaboração de azeite”; e “Áreas Temáticas, Rastreabilidade, Planejamento ambiental e Organização dos produtores”.  Já o sexto módulo, que é opcional, corresponde à visita técnica acompanhada a um olival e a uma unidade processadora, em Bagé/RS, nos dias 16 e 17 de março deste ano. 

Foco na sustentabilidade

A Produção Integrada (PI) é um sistema moderno, fundamentado nos princípios da sustentabilidade social, econômica e ambiental, baseado em boas práticas agropecuárias e com respeito à legislação trabalhista. Sob este método, a produção resulta em alimentos seguros, com monitoramento em todas as etapas de produção, permitindo a continuidade do sistema produtivo, com sustentabilidade ao longo dos anos, de modo a elevar os padrões de qualidade e competitividade dos produtos ao patamar de excelência. 

Fonte: Embrapa

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BOLETIM DO PROJETO CERRADO: Mais de 2 milhões de horas trabalhadas

As obras da maior fábrica de celulose em linha única do mundo, em Ribas do Rio Pardo, começaram em maio de 2021 e, desde então, o número de trabalhadores envolvidos na construção cresce a cada dia, devendo chegar a 10 mil pessoas no pico da construção. Se somarmos as horas já trabalhadas de todos os profissionais atuantes no projeto, o número impressiona: até dezembro, foram 2.163.617 horas trabalhadas, o que equivale a 246 anos. E o melhor de tudo: são mais de 2 milhões de horas sem acidentes com afastamento, uma importante marca de segurança do trabalho.

Reconhecimento mundial

Onde mantém operações, a Suzano se empenha em pôr em prática estratégias de desenvolvimento social e deixar um legado de boas práticas sociais. E a proteção dos direitos de crianças e adolescentes é uma das áreas em que a empresa atua fortemente, principalmente por meio do programa Agente do Bem, lançado em 2015 em parceria com a Childhood Brasil, para a prevenção e o enfrentamento da exploração sexual.

Devido às ações do programa, principalmente no Mato Grosso do Sul, a Suzano foi reconhecida mundialmente no relatório do Global Child Forum, atingindo a terceira    posição  mundial. A companhia liderou todas as categorias do relatório dentre as empresas brasileiras que incentivam a proteção dos direitos das crianças. Em Ribas do Rio Pardo (MS), o programa foi lançado em setembro de 2021 e já mobilizou 3.332 trabalhadores na obra de construção da nova fábrica no município.

Você sabia?

Numa obra do porte do Projeto Cerrado, chama a atenção a intensa movimentação de grandes quantidades de terra (terraplenagem) para adequar o relevo do terreno de acordo com as necessidades da construção das grandes estruturas físicas que compõem uma fábrica de celulose. Até o término da obra serão movimentados 17,7 milhões de metros cúbicos de terra, suficientes para encher uma fileira e meia de caminhões que se estenderia do Oiapoque ao Chuí, ou seja, mais de 6 mil quilômetros de caminhões enfileirados.

Fonte: Suzano

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Campanha #SouMaisPapel tem nova fase com a união de entidades, fabricantes e fornecedoras do setor de celulose e papel

No atual contexto, no qual se discute qual planeta teremos para as futuras gerações, o setor mostra sua outra ponta: como atua para entregar soluções inovadoras e com foco na eficiência e na sustentabilidade, contribuindo com outros segmentos

Foi lançada na última quarta-feira, 12 de janeiro, a segunda onda da campanha #SouMaisPapel, iniciativa de entidades e empresas que compõem a cadeia de base florestal, responsável pela produção de celulose, papel, embalagem de papel, pisos laminados, painéis de madeira, entre outros. O objetivo do movimento é informar ao grande público toda sustentabilidade existente ao longo do processo produtivo desta indústria, desde o campo até o bioproduto nas mãos dos consumidores.

Nesta oportunidade, além das 15 entidades que participaram da primeira fase da campanha em 2021, juntam-se as empresas fabricantes de máquinas e equipamentos para o setor de celulose e papel, como Andritz, Valmet e Voith, além da Andipa (Associação Nacional dos Distribuidores de Papel).

Por meio de peças em redes sociais e com foco no dia a dia das pessoas, a campanha trará dados relevantes que comprovam a atuação do setor em busca de eficiência, sustentabilidade e inovação. Nesta oportunidade, também será reforçado como o setor é importante para outras áreas da economia e apresenta soluções que impactam no cotidiano de milhões de pessoas no Brasil e no mundo.

No atual contexto, no qual se discute qual planeta teremos para as futuras gerações, o setor de papel e celulose mostra mais uma vez que atua para entregar soluções amigáveis ao meio ambiente e tem foco total na eficiência e na sustentabilidade.

“Colocar mais uma etapa da campanha #SouMaisPapel no ar demonstra que o setor de árvores cultivadas está do lado certo da equação das mudanças climáticas. É fundamental também atuarmos de maneira educativa, informando o público final sobre o processo sustentável que há por trás de cada produto da indústria de base florestal que é fundamental para o dia a dia. A boa repercussão da primeira fase chamou a atenção de empresas e associações, que se dispuseram a se juntar para uma segunda onda e reforçar este movimento que leva informação para toda a sociedade”, diz o Embaixador José Carlos da Fonseca Jr., diretor executivo da Ibá.

“Para a Voith, apoiar a 2ª fase da campanha #SouMaisPapel soou de forma muito natural. Somos parceiros das empresas e associações do setor de papel e celulose há muito tempo e seguimos firmes com o nosso propósito de trabalhar por um mundo melhor com papel”, comenta Antonio Lemos, presidente da Voith Paper América do Sul.

“O setor gráfico sempre foi um entusiasta da campanha #SouMaisPapel. Todos os nossos associados mergulharam no projeto e por isso mantivemos o apoio nesta segunda etapa com o mesmo empenho da primeira. Acreditamos que a união dos setores é fundamental para levarmos as nossas mensagens cada vez mais longe”, explica o Sidney Anversa Victor, Presidente da ABIGRAF Nacional.

A primeira fase da #SouMaisPapel obteve resultados expressivos com marcas superiores a 6 milhões de pessoas alcançadas e mais de 100 mil interações nas mídias sociais.

Participantes

A 2ª etapa da campanha #SouMaisPapel conta com o patrocínio da Voith, da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), associação nacional do setor de árvores cultivadas e o apoio das empresas citadas anteriormente e das entidades setoriais Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), Empapel, ABTCP (Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel), ANAP (Associação Nacional dos Aparistas de Papel), ANDIPA (Associação Nacional dos Distribuidores de Papel) e Two Sides. Junto a elas, nove associações representativas estaduais massificarão as mensagens regionalmente: ABAF (Associação Baiana de Empresas de Base Florestal), ACR (Associação Catarinense de Empresas Florestais), Ageflor (Associação Gaúcha de Empresas Florestais), AMIF (Associação Mineirada Indústria Florestal), APRE (Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal), Arefloresta (Associação dos Reflorestadores do Mato Grosso), Cedagro (Centro de Desenvolvimento do Agronegócio), Florestar (Associação Paulista dos Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas) e Reflores MS (Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas).

Fonte: Sou Mais Papel

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Bracell recebe aprovação para operação comercial de energia renovável

Gerada em uma termoelétrica verde a partir de madeira de eucalipto, uma fonte renovável, a energia produzida é capaz de atender ao consumo de cerca de três milhões de pessoas por ano

A Bracell, referência na produção de celulose, recebeu a autorização oficial emitida pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) e pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) para a iniciar a comercialização de energia para todo o território nacional.  A energia produzida e apta para a comercialização é gerada a partir dos extrativos da madeira de eucalipto, matéria-prima utilizada para produção de celulose e classificada como uma fonte verde, limpa e renovável. O volume excedente de energia produzido pela termoelétrica é capaz de atender ao consumo de 750 mil residências, ou seja, cerca de três milhões de pessoas, por um ano.

“Estávamos operando em período de testes, que após finalizados, foram submetidos para a aprovação dos órgãos competentes que, em prazo recorde, concederam a aprovação. Com isso, passamos a disponibilizar um excedente de energia de 150 MW e 180 MW para o Sistema Interligado Nacional”, diz Daniel Bittencourt de Souza, gerente de regulamentação e comercialização de energia da Bracell, sobre o processo para a conquista da aprovação.

Outro grande diferencial que envolve a produção desta energia verde produzida é o uso da tecnologia GIS na subestação SE-440kV. Daniel explica seu uso “Trata-se de uma estrutura que comprime e compacta os equipamentos a gás (SF6) cujos principais benefícios são a redução na área de ocupação dos equipamentos, a oferta de alto índice de confiabilidade na conexão direta da Bracell com o SIN (Sistema Interligado Nacional) e os altos índices de disponibilidade na conexão elétrica de energia entre as cidades vizinhas à Lençóis Paulista, local onde fica a nossa fábrica. No segmento de celulose, a Bracell é a primeira no país a unir a conexão 440kV à esta tecnologia GIS.”, diz o executivo.

A notícia vem de encontro com o compromisso da companhia com a sustentabilidade. A nova fábrica possui investimentos em tecnologias para que o valor ambiental seja positivo, tendo como destaque a autossuficiência energética em matriz 100% renovável, com produção de energia verde e de qualidade. O assunto vem sendo debatido amplamente, pois a eliminação progressiva do uso de materiais como o carvão e outros subsídios ineficientes para os combustíveis fósseis foi um dos temas de destaque da COP 26, Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, uma vez que esse foi o primeiro acordo climático da Conferência das Partes a fazer qualquer menção ao papel dos combustíveis fósseis, os maiores contribuintes para a crise climática de origem humana.

Além do uso de biomassa 100% renovável como matéria-prima para produção do biogás, a Bracell emprega os mais avançados conceitos de controle ambiental e sustentabilidade, com foco na redução do desperdício e no baixo consumo de água.

Sobre a Bracell  

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. 

Sobre a RGE 

A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 25 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com

Fonte: BRACELL

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IICA anuncia iniciativa com Fundo Verde para reduzir emissões da pecuária nas Américas

Objetivo do projeto, com recursos da ordem de US $100 milhões, é reduzir emissões de metano da pecuária das Américas.  Veterinário argentino especialista em desenvolvimento seguirá à frente do organismo especializado em agricultura até 2026

Com forte respaldo dos ministros da Agricultura das Américas e funcionários internacionais, Manuel Otero tomou posse como diretor-geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) para o período 2022-2026. Trata-se do segundo período consecutivo do argentino à frente do organismo do sistema interamericano especializado em desenvolvimento agropecuário e bem-estar rural.

“A grande capacidade de coordenação de Otero serviu para avançar em temas fundamentais para a agricultura no Hemisfério. Esperamos que o IICA continue apoiando os países para proteger a agricultura e o comércio livre e justo. A agricultura tem um papel fundamental para gerar renda e emprego e garantir a segurança alimentar e nutricional.

O IICA é a Casa da Agricultura das Américas e contamos com você”, disse a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, que tomou o juramento de Otero na cerimônia de posse na condição de presidente da Junta Interamericana de Agricultura (JIA). Otero, que teve seu trabalho a favor da sustentabilidade dos sistemas alimentares do continente destacado pelas autoridades internacionais presentes na cerimônia virtual de posse, e Javier Manzanares, subdiretor-executivo do maior fundo de financiamento climático do mundo, o Fundo Verde do Clima (GCF, na sigla em inglês), anunciaram que vão trabalhar em um projeto para buscar reduzir as emissões de metano da pecuária das Américas, iniciativa que será financiada com recursos da ordem de US$ 100 milhões. O metano é um dos principais gases de efeito estufa.

Projeto para Reduzir Emissões da Agropecuária 

O primeiro passo da iniciativa, que vai contribuir para o desenvolvimento de processos produtivos mais eficientes e abrirá oportunidades tanto para o setor público quanto privado de apresentar seus projetos, será a realização de estudos de viabilidade, graças a um aporte de US$ 1,5 milhão do GCF.Com sede na Coréia do Sul, o GCF é um fundo criado pela Convenção Marco das Naçoes Unidas sobre Mudanças Climáticas, com uma carteira de US $20 milhões, cuja missão é ajudar países em desenvolvimento a desenvolver práticas de adaptação às mudanças climáticas e à mitigação de seus efeitos.

Em julho do ano passado, o Fundo credenciou o IICA para implementar projetos financiados pela sua carteira de créditos, o que permite que o organismo hemisférico acesse recursos que apoiem iniciativas de adaptação e resiliência climática da agricultura e da ruralidade nos países das Américas. Dois meses depois, as duas instituições assinaram um acordo para apoiar as iniciativas de adaptação e resiliência climática da agricultura e da ruralidade nos países das Américas.

Manzanares explicou que a agricultura é um setor crítico na problemática das mudanças climáticas, já que é responsável por cerca de 25% das emissões de gases e, por outro, sofre com as consequências na forma de fenômenos climáticos extremos.”O IICA se converteu em um veículo para atrair recursos do Fundo em matéria de agricultura, florestas e outros usos da terra, já que foi aprovado seu credenciamento e foi assinado o documento legal para instrumentalizar este tipo de ajuda”, explicou.

Durante a última Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 26 de Glasgow, o GCF aderiu às declarações assinadas por mais de 100 países que se propuseram a reduzir em 30% as emissões globais de metano até 2030.”Se conseguirmos atingir esse objetivo, o aquecimento projetado hoje será reduzido em 0,2 grados Celsius”, disse Manzanares, para quem o IICA “tem as atribuições necessárias para ser um facilitador da relação entre os ministros de Agricultura das Américas e o GCF”, e destacou o papel do IICA como ponte entre o setor agropecuário das Américas e de outras regiões e, neste sentido, elogiou o estabelecimento de relações com o continente africano, como o Diálogo marcado de hoje entre ministros de Agricultura da América Latina, Caribe e da África, organizado pelo IICA e pela Aliança para a Revolução Verde na África (AGRA, na sigla em inglês).

“O IICA também pode ser um parceiro relevante dos Estados no mercado de crédito de carbono, tanto obrigatórios como voluntários. Há dezenas de projetos de qualidade no setor agrícola, florestal e de outros usos da terra”, disse.

O diretor-geral do IICA destacou a importância da notícia no caminho de uma produção agropecuária mais sustentável nas Américas. “O IICA vai colocar seus melhores quadros técnicos e sua capacidade de diálogo para avançar em uma transformação sustentável dos sistemas agroalimentares da região”, disse Otero, que reafirmou o compromisso do Instituto com os esforços globais de mitigação das mudanças climáticas especialmente no âmbito da adaptação e suas consequências.

“Com este projeto, buscamos aumentar a eficiência dos sistemas produtivos na cadeia da pecuária, que tem recebido muitas críticas e pouca compreensão com relação aos avanços que têm sido realizados. É uma honra ser um aliado do Fundo Verde do Clima”, completou Otero.Além de Mazanares e da ministra Tereza Cristina, participaram da cerimônia de posse  o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro; o ministro de Relações Exteriores e Culto da Costa Rica, Rodolfo Solano Quirós; o ministro de Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, Julián Domínguez; o secretário de Agricultura e Desenvolvimento Rural do México, Víctor Villalobos; o ministro de Agricultura e Pecuária do Paragua e presidente do Comitê Executivo do IICA, Santiago Bertoni; o ministro de Agricultura de São Vicente e Granadinas, Saboto Caesar; o ministro da Agricultura e Pecuária da Costa Rica, Renato Alvarado; o ex presidente da República Dominicana e embaixador de Boa Vontade do IICA Hipólito Mejía; o ministro da Agricultura da Guiana, Zulfikar Mustapha; o secretário de Agricultura e Pecuária de Honduras, Maurício Guevara, e o  ministro da Agropecuária da Nicarágua, Edward Centeno.  
Sobre o IICA

Organismo internacional especializado em agricultura do Sistema Interamericano, cuja missão é estimular, promover e apoiar os esforços de seus 34 Estados membros na busca do desenvolvimento agrícola e o bem–estar rural por meio da cooperação técnica internacional de excelência.

Fonte: IICA

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Irani escolhe Voith para reforma em planta de papel reciclado

 Com amplo conhecimento no mercado de papel, a Voith foi novamente escolhida pela Irani para a reforma do sistema de preparação de massa na planta da empresa localizada em Campina da Alegria, em Vargem Bonita, Santa Catarina.

Pelo escopo do trabalho contratado, a Voith contribuirá para o aumento de produção da preparação de massa com adequação da capacidade de processamento de rejeitos e melhorias nos sistemas de desagregação, depuração e fracionamento.

Será fornecido um upgrade no sistema de descontaminação com um novo IntensaMaxx IM15 e uma reforma do tambor classificador existente para a tecnologia Intensa. Adicionalmente, a Voith fornecerá novos equipamentos para a etapa de depuração grossa: um FiberSorter FS4B, e um novo IntegraCombiSorter ICS13/100, o maior do mercado em capacidade nesta aplicação, e o primeiro fornecimento para o mercado sul-americano.

Além disso, a Voith também fornecerá um fracionador IntegraScreen, que permitirá uma melhor classificação das fibras por tamanho, contribuindo para a redução do consumo de energia na planta.

O aumento no consumo de papel embalagem nos últimos anos e a redução na qualidade da matéria-prima oferecida às empresas que produzem papel reciclado tem feito com que a Voith seja procurada para a instalação de sistemas mais eficientes e confiáveis para remover contaminantes e ampliar a capacidade de produção das plantas.

Parceira tecnológica das empresas fabricantes de papel ao redor do mundo, a Voith oferece a confiança necessária para os clientes e este foi um dos principais motivos que levaram a Irani a realizar a contratação.

“Esta é a terceira ampliação da capacidade de produção da nossa planta de aparas e mais uma vez escolhemos a Voith como nossa parceira, pois conhecemos o bom trabalho realizado e a solução está alinhada com nossa diretriz de crescimento sustentável”, diz João Santos, gerente de manutenção e administrativo da fábrica de papel da Irani localizada em Vargem Bonita, SC.

Histórico do projeto: a planta de aparas foi projetada, inicialmente, para uma produção de 220 toneladas por dia (t/d) com um pulper de 40m³. Posteriormente, a produção foi aumentada para 370t/d. Após análise do potencial da planta existente no passado, com pequenas reformas, a Irani ampliou a produção para 470t/d. Com o último upgrade a ser realizado, a produção total será de 550t/d com potencial para 600t/d, com o mesmo desagregador do início.

Sobre o Grupo Voith

O Grupo Voith é uma empresa de tecnologia com atuação global. Com seu amplo portfólio de sistemas, produtos, serviços e aplicações digitais, a Voith estabelece padrões nos mercados de energia, papel, matérias-primas, e transporte e automotivo. Fundada em 1867, a empresa atualmente tem cerca de 20.000 colaboradores, gera € 4,3 bilhões em vendas e opera filiais em mais de 60 países no mundo inteiro, o que a coloca entre as grandes empresas familiares da Europa.

A Divisão do Grupo Voith Paper integra o Grupo Voith. Como fornecedor completo para a indústria papeleira, oferece a mais ampla gama de tecnologias, serviços e produtos ao mercado, fornecendo aos fabricantes de papel soluções holísticas a partir de uma única fonte. O fluxo contínuo de inovações da empresa possibilita uma produção que conserva recursos e ajuda os clientes a minimizar sua pegada de carbono. Com os produtos de automação e as soluções de digitalização líderes de mercado do portfólio Papermaking 4.0, a Voith oferece aos seus clientes tecnologias digitais de ponta para aumentar a disponibilidade e eficiência de fábricas em todas as etapas do processo produtivo.

Fonte: VOITH

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