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Softwares inteligentes para gerenciar florestas

Sistema SisILPF ajuda os adeptos da integração a manejar adequadamente o componente florestal, fazer inventários produtivos e calcular retorno financeiro

Entre os especialistas em sistemas integrados de produção que associam silvicultura com agropecuária, uma constatação é unânime: o manejo adequado do componente florestal é um dos principais desafios dos produtores, sobretudo para aqueles originários da bovinocultura convencional que passam a investir em integração lavoura-pecuária-floresta (ILP) ou em integração pecuária-floresta (IPF) em parte de suas terras.

O que muita gente talvez ainda não saiba é que a Embrapa Florestas oferece, desde 2018, uma coleção de softwares inteligentes, batizados de SisILPF, atualizados ano a ano, que funcionam como ferramentas de apoio a este trabalho, ajudando na tomada de decisões diárias, no planejamento produtivo e no aspecto financeiro, ao apontar os potenciais ganhos econômicos com árvores. E o melhor: está à disposição de qualquer um e de forma gratuita.

São ferramentas de Pecuária 4.0. A “inteligência” atribuída à coleção vem do fato de que ela se realimenta das observações e feedbacks de produtores e técnicos, de novos dados e de atualizações tecnológicas embutidas anualmente pela equipe da Embrapa. Tudo, segundo a empresa, de forma bem acessível.

“Utilizamos a linguagem Delphi, que é compatível com diversos sistemas operacionais. A modelagem matemática que estrutura o algoritmo demandou muito tempo de pesquisa para cada espécie envolvendo montagem de experimentos, coletas e parcerias com empresas. Há pelo menos 12 anos o sistema vem sendo alimentado”, revela o pesquisador Edilson Batista de Oliveira, da Embrapa Florestas (Colombo, PR), idealizador das coleções, e que, desde 1988, está mergulhado no desenvolvimento deste trabalho.

Fonte: Portal DBO

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MS: Curso Técnico em Floresta é oportunidade para quem procura formação gratuita

Toda semana a editoria #EducaçãonoCampo traz informações sobre as capacitações gratuitas do Senar Mato Grosso do Sul

Estão abertas as inscrições para o curso de nível Técnico em Florestas no município de Três Lagoas. A capacitação é presencial e com duração de dois anos e carga horária de 1.300 horas. 

Processo Seletivo

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo site senarms.org.br/processoseletivo e o aluno deve acompanhar todas as etapas da seleção seguindo as informações do edital.
São 40 vagas ofertadas. Para participar o candidato deve, obrigatoriamente, ter concluído o ensino médio e preencher corretamente todos os campos e documentos conforme constam no edital. 

Aulas presenciais

As aulas acontecem na sede do Sindicato Rural de Três Lagoas, de segunda a sexta-feira, com a opção de estudar no período vespertino, das 13h às 17h, ou no período noturno, das 18h às 22h. A previsão para o início das aulas é no final de março. 

O conteúdo do curso vai desde a etapa de produção, colheita e comercialização até a legislação ambiental, segurança no trabalho e operação de equipamentos agrícolas.

Mercado

De acordo com o Caged, o setor florestal que inclui produção de florestas nativas e plantadas e atividades de apoio em Mato Grosso do Sul, fechou o ano de 2021 com saldo positivo de 983 contratações. O segmento é destaque entre as atividades agropecuárias. 

Com certificado em mãos, o aluno pode atuar como empresário de produção de mudas de árvores nativas e exóticas e em viveiros, empresas de florestas plantadas, instituições públicas e privadas ligadas a agroindústria e meio ambiente, operação e manutenção de máquinas, topografia e georreferenciamento além da assistência técnica. Clique e conheça o edital.

Fonte: Senar-MS

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Projeto Cerrado: primeira estaca da Caldeira de Recuperação já foi perfurada

A Caldeira de Recuperação (CR) é considerada o “coração” de uma fábrica de celulose, pois é responsável pela geração de energia limpa que abastece toda a linha de produção por meio da queima de lignina, um subproduto orgânico extraído do cozimento da madeira. No último dia 9 de fevereiro, a primeira estaca da CR foi perfurada, marcando o início efetivo da construção das ilhas de processos da nova fábrica de celulose da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS).


Ao todo, serão perfuradas 447 estacas para a construção da base da CR, cada uma com comprimento médio de 19 metros, que somadas dão um total de 8,5 km (equivalente à distância entre a fábrica e o centro da cidade), consumindo aproximadamente 1.350 m³ de concreto. Além de garantir o próprio abastecimento energético, a nova unidade vai exportar 180 MW médios de energia, suficientes para abastecer uma cidade de mais de 2,3 milhões de habitantes durante um mês.

Você sabia?

Com 900 estacas, a ETA da nova fábrica da Suzano em Ribas terá uma capacidade de surpreender. A estação poderá tratar um volume de 9.550 m³/hora de água para o processo de produção de celulose e mais 80 m³/hora de água potável. Esse volume seria suficiente para atender uma cidade com 1,3 milhões de habitantes, praticamente o município de Goiânia inteiro.

Também começaram em fevereiro as atividades de estaqueamento da Estação de Tratamentos de Efluentes (ETE) e da Estação de Tratamento de Água (ETA) da nova fábrica da Suzano. Para se ter uma ideia da grandeza dessas estruturas, a ETE terá uma área de aproximadamente 200 mil m² e consumirá cerca de 50 mil m³ de concreto, o equivalente a 6.250 caminhões betoneiras padrão. Como comparação, a construção do Maracanã, maior estádio de futebol do mundo por muito tempo, consumiu 80 mil m³ de concreto. Serão utilizadas 3 mil estacas na construção da ETE que, se enfileiradas, dariam uma distância de 120 quilômetros, quase uma viagem de Ribas do Rio Pardo a Terenos (MS).

Fonte: Suzano

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Ponsse lança cabeçote de harvester PONSSE H8, totalmente renovado

Novo Ponsse H8: robustez, rapidez e maior produtividade no processamento de toras
O mais novo cabeçote de harvester da Ponsse possui alimentação eficaz, um agarre firme e uma estrutura sólida e ágil que garante qualidade no processamento de toras até de diâmetros maiores.

O lançamento do cabeçote de harvester PONSSE H8, totalmente renovado, reforçará a posição da Ponsse como um dos principais fornecedores mundiais de soluções de colheita. Uma alimentação eficaz, um agarre firme e uma armação sólida e ágil são características do cabeçote de harvester H8. O Active Speed está disponível para o cabeçote de harvester como um recurso novo, proporcionando um desempenho superior.

Active Speed – produtividade melhorada independentemente do tamanho do tronco

Com o Active Speed, a velocidade de operação do cabeçote harvester pode ser ajustada com base nas espécies de árvores e nos diâmetros dos troncos. Com essa nova função, o trabalho com o cabeçote de harvester H8 é tranquilo e produtivo, independentemente do diâmetro da árvore. 

“Desenvolvemos nossa linha de produtos de cabeçotes de harvester em colaboração com nossos clientes. Muitos deles trabalham em condições difíceis, por isso suas ideias de desenvolvimento são o melhor feedback possível para desenvolver nossos produtos. Com sua estrutura totalmente nova, o cabeçote de harvester H8 é ideal para o processamento de árvores grandes”, disse Janne Loponen, Gerente de produto para cabeçotes de harvester.

Vídeo de lançamento

Estrutura totalmente renovada

O novo cabeçote de harvester pode ser instalado nos harvesters PONSSE Ergo e Bear, os mais potentes da linha de produtos. A área da caixa da serra ficou ainda maior, o que torna o cabeçote de harvester uma excelente opção para árvores com grande diâmetro da base. A estrutura foi projetada para facilitar a manutenção e o chassi foi fabricado para ser ainda mais durável. Uma alimentação eficaz, combinada com uma geometria que suporta firmemente troncos maiores sobre rolos de alimentação, garante alta produtividade e economia de combustível. Os recursos automáticos do sistema de controle Opti, desenvolvidos e fabricados pela Ponsse, controlam a velocidade de alimentação e o movimento da serra segundo o diâmetro da árvore, e asseguram um corte rápido e preciso.

Todos os cabeçotes de harvester da PONSSE foram projetados para suportar as condições mais extremas. Eles se caracterizam por uma estrutura simples e robusta, e por isso podem ser usados em várias aplicações de colheita. Todos os cabeçotes de harvester da PONSSE são fabricados e projetados na fábrica da Ponsse em Vieremä. O projeto abrangente se aplica tanto aos componentes mecânicos, como ao sistema de controle eletrônico, controles e software. O processo da fabricação é altamente automatizado, garantindo um nível elevado de qualidade e precisão de medição.

Fonte: Ponsse

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Reino Unido enfrente uma crise no fornecimento de madeira

Confederação das Indústrias Florestais avisa que mais plantio de árvores é necessário urgentemente para evitar que o Reino Unido enfrente uma crise no fornecimento de madeira

  • O Reino Unido importa cerca de 80% de sua necessidade de madeira, tornando-se o segundo maior importador de madeira do mundo
  • O Reino Unido deslocou seu fornecimento de madeira e está vulnerável à segurança do fornecimento para atender às necessidades de construção e fabricação
  • Governo precisa dar maior apoio à indústria de plantio produtivo para produzir mais madeira
  • São múltiplos os benefícios para o clima, meio ambiente, empregos e indústria por meio de plantios mais produtivos
  • Pesquisa recente demonstra apoio público para maior produção nacional de madeira e reflorestamento

O órgão florestal e de comércio de madeira, Confor (Confederação de Indústrias Florestais), está alertando que o Reino Unido enfrenta um declínio no fornecimento de madeira cultivada em casa em um futuro próximo devido à falta de plantio produtivo de árvores. Atualmente, o Reino Unido cresce apenas cerca de 20% de sua necessidade de madeira, deixando-o exposto a um saldo muito significativo (~80%) precisando ser importado dos EUA, Suécia, Noruega e outros países. O Reino Unido é o segundo maior importador de madeira do mundo, importando £ 7,5 bilhões anualmente.

Em um momento em que várias tendências globais estão se unindo, a Confor acredita que a necessidade de aumentar a produção florestal no Reino Unido precisa ser abordada com urgência. A segurança do abastecimento de recursos naturais está sob maior ameaça de convulsões geopolíticas, como testemunhado pelo aumento dos preços da energia, escassez de mão de obra e fornecimento de alguns recursos-chave do Reino Unido dependentes de propriedade estrangeira (por exemplo, CO 2 ). A Confor está agora destacando o declínio da oferta de madeira doméstica no Reino Unido e o risco potencial que isso representa para as principais indústrias, incluindo construção e manufatura.

Além disso, o compromisso do Reino Unido de se tornar zero líquido até 2050 depende, em parte, do maior sequestro de dióxido de carbono (CO 2 ) para o qual o plantio produtivo de árvores pode dar uma contribuição significativa.

O Reino Unido tem condições ideais para o cultivo de madeira para construir casas de baixo carbono e é líder global em certificar que suas florestas são manejadas de forma sustentável. Enquanto cerca de três quartos das casas escocesas são construídas com madeira escocesa, o uso de madeira cultivada em casa na Inglaterra é de apenas cerca de 25%.

As causas da posição atual do Reino Unido, de que precisa importar a grande maioria de sua madeira, são complexas e vão desde percepções desatualizadas de silvicultura produtiva até a dizimação de árvores de esquilos-cinzentos. Também abrange uma hesitação significativa por parte dos agricultores e outros proprietários de terras em investir em projetos de plantio de longo prazo. Embora o plantio produtivo de árvores possa trazer benefícios financeiros reais para as economias rurais e contribuir para a estratégia líquida zero do Reino Unido, o foco do apoio do governo continua sendo a produção de alimentos e o reflorestamento e plantio de florestas nativas exclusivamente para a biodiversidade.

No ano passado, a Confor realizou uma pesquisa para estabelecer o nível de apoio público para a produção de mais madeira caseira. Em resumo, mais de 90% dos entrevistados não sabiam que o Reino Unido importava 80% de seus recursos de madeira. 50% dos entrevistados consideraram a produção doméstica de madeira importante (atrás apenas de alimentos), com um número semelhante concordando que produzir mais madeira doméstica é benéfico para o meio ambiente. Outros dois terços disseram que deveria haver expansão florestal.

Fonte: Tilhill

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Prazo de Inscrição Prorrogado: Programa Piloto de Declaração de Compras FSC®

As organizações que desejam fazer declarações sobre a compra de produtos certificados pelo FSC agora podem se inscrever para participar do programa piloto.

O FSC tem o prazer de lançar um programa piloto para declarações de compras de produtos certificados. Qualquer organização interessada em participar pode ler os documentos de apoio, preencher o formulário de inscrição e enviá-lo para o e-mail indicado no formulário. O período de inscrição termina em 28 de fevereiro de 2022. O piloto durará até o final de 2023.

O que é uma Declaração de Compra FSC?
Se sua organização compra produtos e materiais certificados pelo FSC para uso próprio ou consumo interno, você pode querer tornar esse fato conhecido. Isso significa fazer uma declaração de compra. No momento, não há como verificar a legitimidade de tais declarações, mas o projeto piloto pretende ser o primeiro passo para mudar isso.

Por que devo participar do projeto de Declaração de Compra FSC?
Ao se tornar parte do processo piloto de dois anos, testando a viabilidade de declarações de compras e sua verificação com base em um padrão simplificado de Cadeia de Custódia, sua organização poderá fazer declarações de compras de matérias-primas e produtos semiacabados FSC para as categorias de produtos escolhidas. Estas declarações vêm com a legitimidade adicional de participar do projeto, ao invés de serem feitas em um ambiente não verificado.

Como funcionará o projeto piloto?
O monitoramento será baseado em uma coleta de dados de base, seguida de relatórios trimestrais e ao final do piloto preparados pelas organizações participantes. O monitoramento analisaria especificamente o impacto no sistema FSC, especialmente nos seguintes pontos:
1. O impacto do aumento do volume de compras de materiais e produtos FSC
2. Como as declarações de compras são feitas e verificadas
3. Testar o uso de marcas registradas do FSC com as declarações de compras
4. As ligações plausíveis entre compras sustentáveis e seus benefícios ambientais, econômicos e sociais resultantes.

Estamos entusiasmados em testar este novo método para que as organizações demonstrem seu compromisso de comprar apenas material proveniente de florestas manejadas com responsabilidade e fontes controladas.

Para acessar a notícia original, em inglês, entre aqui.

Fonte: FSC

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Fibras Celulósicas: um mundo de oportunidades

A demanda mundial por fibras refletiu fortemente o PIB por muitas décadas. Tendo monitorado de perto os mercados desde 1975, a Tecnon OrbiChem prevê uma necessidade anual de 135 milhões de toneladas até 2030. É improvável que a demanda encontre um desvio do crescimento do PIB, no entanto, os métodos para atendê-la podem estar sujeitos a mudanças.As contribuições relativas dos diferentes tipos de fibras podem fluir, embora o poliéster continue a dominar.

Com a produção triplicada desde 2000, as fibras derivadas da celulose natural – uma fonte não petroquímica – estão ganhando interesse. Na indústria têxtil, a celulose é o grupo de fibras que mais cresce. Analistas do nova Institut, empresa alemã de pesquisa e consultoria, também identificam as fibras de celulose como o maior setor de investimento da bioeconomia.

Fonte: O ano da fibra

A plataforma de informações comerciais da indústria química OC360 da Tecnon OrbiChem indica que a demanda anual é atualmente de seis milhões de toneladas – principalmente em grampos, com filamento em declínio.

Apresentando-se na 8ª Conferência Internacional de Fibra Artificial de Pequim em 2000, o fundador da Tecnon OrbiChem, Charles Fryer, ao lado do ex-colega Tim Johnson, falou de ‘um grande futuro’ para uma fibra que tinha uma  natureza fortemente hidrofílica. A razão foi que a produção de algodão dificilmente cresceria, uma vez que é uma cultura com alta demanda em terras agrícolas de primeira. 

Havia a necessidade de uma fibra com um caráter de absorção de umidade tão bom quanto o algodão. “A viscose é a  principal candidata”, aconselhou.


‘ Pensamos que esta fibra hidrofílica poderia ser microfibra de poliéster ou viscose

mas a microfibra era bastante nova e não tínhamos certeza se atenderia à necessidade que vimos desenvolvendo’

Charles Fryer, Conselheiro Sênior, Tecnon OrbiChem


Recordando 22 anos depois, Fryer diz: ‘Tim e eu não tínhamos certeza de qual seria a nova fibra hidrofílica , embora víssemos claramente a oportunidade de mercado. Pensamos que poderia ser microfibra de poliéster ou viscose , mas a microfibra era bastante nova e não tínhamos certeza se atenderia à necessidade que vimos desenvolvendo.’

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— Na verdade, deveríamos ter apostado na viscose. A microfibra de poliéster teve um certo sucesso nos 20 anos seguintes. No entanto,  agora vemos que era a viscose que tinha o caráter hidrofílico para atender à necessidade do mercado de substituir o algodão ”, acrescenta Fryer. 

O material hidrofílico é amante da água, hidro –  dos termos gregos para água e philos significa  amor . A superfície permite que as gotas de água se espalhem facilmente, molhando assim uma área maior do que a fibra hidrofóbica . Os materiais hidrofílicos não tecidos são ideais para toalhetes descartáveis, tanto para cuidados pessoais como para aplicação de produtos de limpeza. Suavidade, absorção de água e degradabilidade são as propriedades que esses produtos necessitam. Mas cada vez mais as fibras de viscose ou liocel estão sendo usadas, geralmente em misturas, em roupas.

As fibras de celulose surgem

As fibras de celulose – ou fibras celulósicas – incluem uma variedade de subtipos de fibra . Muitas vezes, eles são mais conhecidos como rayon (particularmente nos EUA), ou pelo nome do subtipo, viscose, lyocell ou modal. Sua principal característica é que eles são fabricados a partir de polpa de celulose natural ou usando uma proporção de polpa de celulose reciclada.

As fibras não naturais são frequentemente subclassificadas como sintéticas se forem derivadas do petróleo. Se forem obtidos por processamento de materiais naturais, são classificados como artificiais. Ambos juntos são denominados ‘ fibras artificiais ‘. As fibras celulósicas são geradas pelo tratamento da polpa de madeira com produtos químicos que a transformam em uma forma líquida que pode ser fiada em fibra , usada em não tecidos ou extrudada como filme de celofane.

Algodão para celulose

As propriedades das fibras de celulose estão mais próximas das do algodão do que das fibras sintéticas ao toque. Além da sensação de qualidade, os proprietários de marcas são atraídos pelas credenciais verdes das fibras celulósicas. Impulsionados para reduzir a dependência de matérias-primas petroquímicas para reduzir a emissão de CO 2 , os materiais de partida à base de plantas estão ganhando cada vez mais força.  

A suavidade das fibras de viscose também as torna adequadas para uso em roupas usadas junto à pele, como roupas íntimas. Para roupas de agasalhos onde a suavidade é essencial – como cardigans e camisas – também é uma escolha popular. O sportswear básico de viscose também é uma tendência crescente. Mas 100% viscose se desgastaria rapidamente, por isso geralmente é misturado com algodão ou fibra sintética nas roupas.

A imagem mostra um gráfico de linhas incluindo lã, algodão, fibras de celulose (e mais) aumentando gradualmente em um ângulo de cerca de 45% entre 1980 e 2030

Fonte: Tecnon OrbiChem

Existem dois processos-chave em operação em todo o mundo. Existem dois processos-chave em operação em todo o mundo. O processo de viscose produz quase 90% do filamento de viscose e fibra descontínua do mundo . O processo de liocel é usado para grande parte da porcentagem restante. Há também grampos de acetato de celulose, em um mercado em declínio para estopa para cigarros , mas com potencial de expansão para outras aplicações.

Greening, não whitewashing

A indústria de fibra de celulose admite livremente que mais poderia e deveria ser feito para tornar os processos químicos para fibras de celulose mais ecologicamente corretos. 

O processo de viscose usa dissulfeto de carbono (CS 2 ) como solvente e embora este seja recuperado dentro do processo, existe o desafio de lidar com esse material desagradável, bem como descargas para a atmosfera de resíduos, incluindo enxofre e ácido sulfúrico. Com o uso mais difundido de novas tecnologias, os padrões melhoraram nos últimos anos. O processo lyocell, em contraste, usa N-óxido de N-metilmorfolina como solvente. Com seus volumes de resíduos reduzidos e recuperação quase total de todos os produtos químicos usados ​​no processo, é visto como mais ecológico. Outro desenvolvimento, o processo de carbamato de celulose é atualmente visto como a opção mais viável para substituir, ou modernizar, a tecnologia de viscose existente para diminuir a entrada de CS 2 .

A chave da reciclagem para o benefício da celulose

A reciclagem de roupas pós-consumo de volta à polpa de celulose tem sido debatida como uma forma potencial de aumentar a sustentabilidade da indústria de fibra de celulose . O processo envolve a extração de fibras de celulose de retalhos de algodão ou viscose, roupas ou têxteis mistos contendo fibras de celulose . Segue-se um processo de mistura da polpa resultante com uma ração virgem gerada a partir da madeira.

Embora haja um forte impulso para o uso de materiais sustentáveis, é inconcebível que as fibras de celulose cheguem perto de substituir as fibras sintéticas em um futuro próximo. A demanda de poliéster/poliamida continuará a crescer em conjunto com o aumento da população global e do PIB. Tal como acontece com os produtos químicos e polímeros verdes, as fibras de celulose são uma ferramenta para reduzir a emissão de CO 2 e atingir as metas de aquecimento global. As fibras de celulose , no entanto, não possuem as propriedades de resistência do poliéster e da poliamida .

Além da reciclagem têxtil, proprietários de marcas e consumidores devem estar dispostos a pagar preços mais altos por materiais sustentáveis.

Na verdade, os celulósicos estão crescendo mais rápido do que as fibras maduras, como o acrílico ou a poliamida, devido à sua maciez, ao caráter de absorção de água e às qualidades semelhantes ao algodão.

Tecnon OrbiChem’s a plataforma de informações de negócios OC360 cobre os mercados internacionais de fibra enquanto nosso Bio-Materials ChemFocus fornece informações sobre os desenvolvimentos no setor químico de base biológica.

Fonte: Forest2Market

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Braskem e Veolia se unem para implementar projeto de biomassa de eucalipto em Alagoas

O projeto de energia renovável será implantado em Marechal Deodoro (AL), garantirá o fornecimento de vapor por 20 anos e criação mais de 400 empregos diretos durante a fase de construção e aproximadamente 100 postos de trabalho na operação

Braskem e Veolia assinaram um acordo de R$ 400 milhões de investimento para produzir energia renovável com o uso de vapor a partir de biomassa de eucalipto em Alagoas. O projeto vai gerar 900 mil toneladas de vapor/ano, durante 20 anos, o que significará a redução de emissões de aproximadamente 150 mil toneladas de CO2 por ano. Além disso, ele vai criar mais de 400 empregos diretos durante a fase de construção e aproximadamente 100 postos de trabalho na operação (pós-obra).

Prevista para iniciar operações em 2024, a planta em Marechal Deodoro (AL) irá gerar um impacto socioambiental positivo para a região e para o país e está em linha com a estratégia global de desenvolvimento sustentável local e com o propósito de transformação sustentável das companhias. 

“Sendo a referência mundial para a transformação ecológica, a Veolia tem o compromisso de aumentar a implementação de soluções sustentáveis existentes e criar as soluções do futuro com nossos clientes. A parceria com a Braskem é a prova disso: duas companhias que se unem para liderar com ações as transformações que o mundo e o país necessitam”, destaca o CEO da Veolia Brasil, Pedro Prádanos. 

A nova planta de produção de vapor, que promoverá um avanço expressivo da matriz energética para fontes sustentáveis na operação da Braskem em Alagoas, é um grande passo para avançar em dois dos sete macro-objetivos de sustentabilidade da companhia, na dimensão de combate às mudanças climáticas: redução de 15% das emissões de gases de efeito estufa até 2030, e alcançar a neutralidade de carbono até 2050. “O projeto de biomassa de eucalipto introduz uma nova forma sustentável de gerar energia renovável dentro das operações da Braskem. Em parceria com a Veolia, iremos contribuir de forma importante com nosso plano de sustentabilidade. Teremos uma redução de um terço das emissões de gases de efeito estufa na nossa operação em Alagoas, com base nas emissões de 2020”, explica Gustavo Checcucci, diretor de Energia da Braskem. 

“O projeto contribuirá de modo relevante para o desenvolvimento social e regional do Estado de Alagoas. Dinamizará negócios, e criará oportunidades de emprego em nossas instalações e de nossos parceiros, contribuindo para a economia do Estado”, explica Helcio Colodete, diretor industrial de Braskem em Alagoas.

Um projeto ecoeficiente


Com foco na sustentabilidade, mas também na ecoeficiência e na produtividade, a solução visa atender à demanda de vapor necessária para a operação contínua e de alta performance da petroquímica. Para atingir esse objetivo, a Veolia será a responsável pelo gerenciamento da maior parte do projeto, incluindo o processo de gestão agroflorestal de mais de 5.5 mil hectares de eucalipto, a concepção do projeto de engenharia e a construção das usinas de processamento de biomassa e de produção de vapor, além da operação e manutenção de toda a instalação durante os 20 anos do contrato. A Braskem realizará investimentos internos para adequar o complexo de Marechal Deodoro ao novo arranjo termoelétrico.

Também, para garantir os altos padrões de eficiência e qualidade das duas companhias, a iniciativa abrange processos alinhados à transformação digital e à indústria 4.0. Com a implementação do Hubgrade, solução da Veolia que integra ferramentas digitais e expertise humana para monitorar e analisar em tempo real a operação, o projeto garante a otimização da performance e melhoria contínua no desempenho das instalações e no consumo energético.

“Ao cumprir com a demanda de vapor necessária para o funcionamento ininterrupto de seus processos de produção, este projeto atenderá às necessidades de operação e, ao mesmo tempo, aos desafios de sustentabilidade em gestão de energia da Braskem”, finaliza o CEO da Veolia Brasil. 

Sobre a Veolia
O grupo Veolia atua para ser a empresa de referência da transformação ecológica. Presente nos cinco continentes com quase 179 mil colaboradores, o Grupo concebe e implementa soluções úteis e concretas para a gestão de água, resíduos e energia, que contribuem para mudar radicalmente o jogo. Com suas três atividades complementares, a Veolia contribui para o desenvolvimento do acesso aos recursos, à preservação e renovação dos recursos disponíveis. 

Em 2020, o grupo Veolia levou água potável para 95 milhões de habitantes e saneamento para 62 milhões, produziu cerca de 43 milhões de MWh e valorizou 47 milhões de toneladas de resíduos. Veolia Environnement (Paris Euronext: VIE) realizou em 2020 um faturamento consolidado de 26,010 bilhões de euros. https://www.veolia.com/latamib/pt

Sobre a Braskem – Com uma visão de futuro global, orientada para as pessoas e para a sustentabilidade, a Braskem está engajada em contribuir com a cadeia de valor para o fortalecimento da Economia Circular. Os 8 mil Integrantes da petroquímica dedicam-se diariamente para melhorar a vida das pessoas por meio de soluções sustentáveis da química e do plástico. A Braskem possui DNA inovador e um completo portfólio de resinas plásticas e produtos químicos para diversos segmentos, como embalagens alimentícias, construção civil, industrial, automotivo, agronegócio, saúde e higiene, entre outros. Com 40 unidades industriais no Brasil, EUA, México e Alemanha, a companhia exporta seus produtos para Clientes em mais de 100 países.

Fonte: TNH1

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Em alerta para estiagem, Reflore-MS inicia preparação para incêndios florestais no estado

A Reflore-MS realizou a primeira reunião na tarde desta terça-feira (15) com a presença de 18 empresas do setor florestal

A estiagem prolongada em 2021 fez com diretores da Reflore-MS – Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas de Mato Grosso do Sul – fizessem a primeira reunião preparativa já nesta terça-feira (15).  Apesar de o período crítico de incêndios florestais ser nos meses julho, agosto e setembro, a ideia é iniciar a preparação o quanto antes.

O presidente da Reflore-MS, Junior Ramires, informou que o governo do Estado adquiriu uma aeronave para ajudar no monitoramento das regiões mais propícias a incêndios. De acordo com Ramires, o governador Reinaldo Azambuja disse que mais uma aeronave será adquirida antes do período crítico chegar, ou seja, mais um avião será comprado até o final do primeiro semestre deste ano.

Ano passado, o governo do Estado chegou a anunciar um investimento de R$ 53 milhões exclusivamente para o combate a incêndios florestais. Além disso, o Corpo de Bombeiros capacitou 151 homens do efetivo do Estado para o trabalho na guerra contra o fogo. Este ano, os investimentos são de R$ 56,6 milhões. A nova aeronave custou R$ 14 milhões. Também foram adquiridos dezenas de veículos (caminhonetes e lanchas), que serão distribuídos entre os municípios. Na Reflore-MS, Junior Ramires destacou que 18 empresas estão empenhadas em fazer um trabalho exaustivo de prevenção. Ele disse, ainda, que as empresas estão treinando brigadistas para o combate ao fogo.

Segundo Junior Ramires, o trabalhador que lida com a terra sempre se preocupou com as questões climáticas – sejam elas relacionadas a secas ou a chuvas excessivas. No entanto, com as mudanças climáticas sendo constatadas numa velocidade jamais vista, Ramires deixou claro que os cuidados devem ser permanentes e devem durar o ano inteiro, principalmente nos períodos mais secos e de temperaturas elevadas.

A preocupação – tanto dos empresários da silvicultura (plantio de florestas), quanto do governo do Estado – se dá por razões da magnitude que o setor de florestas plantadas alcançou em Mato Grosso do Sul. Hoje, são quase 1,2 milhão de hectares plantados com florestas de eucalipto para a produção de celulose, papel, compensados, madeira para móveis, pallets, cavaco para indústria siderúrgica transformar ferro-gusa em aço, além de outros produtos.

Ano passado, o setor exportou o equivalente a US$ 1,5 bilhão para todo o mundo, com destaque para China, União Europeia e Estados Unidos. Atualmente, o setor emprega 120 mil trabalhadores – entre oportunidades diretas e indiretas. Investimentos privados bilionários vêm sendo feitos no Estado, como a implantação de uma nova fábrica em Ribas do Rio Pardo, pela Suzano, além da manutenção industrial em Três Lagoas e Água Clara.

Para Junior Ramires, a participação cada vez forte do setor de florestas plantadas na economia de Mato Grosso do Sul motiva toda a preparação mais intensa, além de uma preocupação constante do governo do Estado. Ramires destacou, ainda, que as empresas investiram em equipamentos de última geração para o combate a incêndios. “Em 2020, tivemos uma área de 20 mil hectares atingida por incêndios. Queremos evitar isso”, observou Ramires.

Fonte: Reflore-MS

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IDR-Paraná e Embrapa orientam produtores sobre combate à praga da erva-mate

A broca é uma das principais pragas dos ervais, podendo matar a planta. Orientação é fazer um bom manejo para manter o erval saudável e adotar o controle biológico.

A broca-da-erva-mate (Hedypathes betulinus), conhecida também como besouro corintiano, é uma das principais pragas que ataca os ervais. As larvas do besouro constroem galerias no tronco da erveira, impedindo a circulação normal da seiva, prejudicando o desenvolvimento da planta e podendo acarretar até mesmo a morte do pé. É justamente a partir do mês de fevereiro que a broca aparece no erval, o que exige do produtor uma reação imediata para o controle da praga.

Especialistas do IDR-Paraná e da Embrapa alertam que ervais bem manejados, cultivados em solos bem nutridos e sombreados, têm mais defesa contra a broca da erva-mate. As duas entidades vêm fazendo uma campanha de esclarecimento junto aos produtores sobre o controle da broca no Paraná.

O extensionista Jonas Bianchin, engenheiro florestal do IDR-Paraná de Tunas do Paraná, informa que a broca é registrada em toda a região de produção da erva-mate. Segundo ele, os besouros aparecem em dois períodos: em novembro, quando emergem os filhotes, e em fevereiro, época de acasalamento dos insetos.

Ele destaca que é comum os produtores desprezarem a praga. “Se o produtor pensar que uma planta leva até cinco anos para iniciar a produção e a broca pode comprometer uma erveira, a perda para o ele é significativa”, alerta.

O adulto da broca é um besouro que mede, aproximadamente, 2,5 cm de comprimento, com o corpo de coloração geral preta, recoberto por pelos brancos, daí o inseto ser conhecido como “corintiano”. Durante o processo de broqueamento, a larva vai compactando atrás de si a serragem, que lhe serve de proteção.

MANEJO E CONTROLE – Segundo Bianchin, o impacto da praga é menor nos ervais bem manejados. Árvores sombreadas e que recebem periodicamente adubação orgânica ou química têm maior resistência ao ataque da broca. O extensionista recomenda que os ervais sejam adubados a cada ciclo de colheita, ou 18 meses, para repor os nutrientes do solo.

Um problema recorrente nas áreas de erva-mate é o uso indevido de herbicidas não autorizados para a cultura. “Muitos produtores usam o glifosato para combater o mato, o que é proibido por lei. Esse produto acaba matando o mato e os inimigos naturais da broca, favorecendo a sua multiplicação”, explica Bianchin. O uso indevido de agrotóxicos causa um desequilíbrio do ambiente e favorece o aparecimento de pragas, alerta.

CONTROLE BIOLÓGICO – Suzete Penteado, do Embrapa Florestas, ressalta que uma forma eficiente de controlar a broca nos ervais é fazer o controle biológico. A pesquisadora diz que atualmente existe um produto desenvolvido justamente para controlar a broca da erva-mate. Trata-se do Bovemax, um fungo que ataca os insetos adultos da praga, produto que tem registro no Ministério da Agricultura.

O fungo provoca a morte dos insetos, que quando o besouro entra em contato com a superfície da planta onde foi aplicado o Bovemax. A penetração dos esporos do fungo ocorre principalmente nos pontos frágeis do corpo do inseto, causando a sua morte em aproximadamente 20 dias.

Após este período, o fungo cobre o corpo do inseto e o deixa com uma aparência esbranquiçada. Nesta fase os insetos contaminados passam a transmitir o fungo para insetos sadios, ampliando o controle da praga.

A eficácia do produto depende da sua correta utilização. Suzete orienta que sejam feitas duas aplicações, uma em novembro e outra em fevereiro. Bianchin ressalta que muitos produtores, na falta do Beauveria bassiana, usam produtos à base de fungos parecidos, o que não dá o resultado esperado. Ele reafirma que somente o Bovemax foi desenvolvido especificamente para combater a broca das erveiras.

Fonte: PIÁ

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