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Abimci afirma que, sem acordo com os EUA, medidas governamentais não resolverão a crise no setor madeireiro

Em relação ao pacote de medidas anunciadas pelo governo federal brasileiro para auxiliar empresas exportadoras atingidas pela tarifa aplicada pelos Estados Unidos sobre os produtos brasileiros, a Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), afirma que, apesar de bem-vinda, a ajuda é apenas um alívio temporário e de ação paliativa, frente à crise que se instalou no setor madeireiro em decorrência da tarifação. 

Para a Abimci, a solução está na negociação do governo federal brasileiro junto aos Estados Unidos para que haja uma adequação de taxas que possibilitem a manutenção das vendas dos produtos madeireiros para aquele mercado. Entretanto, observamos que esse não tem sido o foco e objetivo do governo brasileiro, apesar de outros países que foram taxados terem sido exitosos nas negociações diretas com os EUA, conseguindo reduzir suas tarifas. 

Após a implementação da nova alíquota pelos EUA, a situação do setor é extremamente preocupante. Devido aos cancelamentos de contratos e paralisação de mercados, algumas empresas estão com parte da produção parada, outras deram férias coletivas parciais ou totais, pois não há mais espaço para armazenamento dos produtos já fabricados e que seriam destinados aos Estados Unidos. Enquanto o setor está em estado de emergência, com risco real de fechamento de fábricas e cortes no quadro funcional, percebemos que têm sido priorizadas questões políticas e de cunho ideológico.  

Cabe ressaltar que, embora o governo recomende a busca de novos mercados, essa alternativa é inviável para o setor madeireiro, tanto pelas características técnicas dos produtos, quanto pelas questões de volume e share de participação conquistado durante décadas junto ao mercado americano. 

Desde o anúncio da taxação em 9 de julho, o setor tem se mobilizado e trabalhado intensamente na busca por soluções em diferentes frentes, junto aos governos federal e estaduais. Levamos informações, dados setoriais e de nossa balança comercial, mostramos qual o nível de dependência do mercado americano por segmento, impactos em empregos e abrangência regional. Todo esse trabalho de compilação visou subsidiar o governo para que as negociações com os Estados Unidos fossem pautadas pela diplomacia, argumentos técnicos e comerciais.

No entanto, observamos com preocupação que não houve ações efetivas por parte do governo brasileiro para fazer essa negociação direta com os EUA, nem antes, nem depois da confirmação da taxação.  

Alguns governos estaduais estão fazendo a sua parte na tentativa de amenizar a situação com medidas para reduzir impostos e ampliar crédito. Porém, a realidade para nós é uma só: nossa capacidade de sobrevivência está diminuindo. Enquanto isso, não há nenhuma ação que sinalize um possível acordo.

É imperativo destacar que qualquer progresso para melhorar essa situação passa, necessariamente, pela negociação governamental e de adequação das tarifas a níveis comercialmente viáveis. E essa responsabilidade não pode ser transferida ao setor produtivo. 

Após esgotar todas as alternativas e testemunhar a ineficácia da atuação governamental, excetuando-se as medidas já anunciadas que, ressaltamos, ajudam, mas são paliativas, chegamos a um ponto em que não há retorno: ou o governo brasileiro age com máxima urgência, adotando negociações técnicas e com isenção política e ideológica, ou seremos obrigados a assistir, impotentes, ao desaparecimento de cadeias produtivas consolidadas e ao consequente desmonte social nas comunidades que delas dependem.

Números do setor madeireiro

O setor madeireiro exportou US$ 1,6 bilhão para os Estados Unidos em 2024, para onde são destinados, em média, 50% do total que o setor madeireiro produz no Brasil. Alguns segmentos dependem exclusivamente dos EUA, com 100% de suas vendas atreladas a esse mercado.

O impacto da aplicação das taxas norte-americanas nas empresas madeireiras coloca em risco aproximadamente 180 mil empregos diretos em todo o Brasil.

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Exclusiva – Inovação e Sustentabilidade: Eldorado Brasil sedia a 13ª Semana de Celulose e Papel de Três Lagoas

Com programação robusta, o evento reúne os principais players; aborda tendências, pautando um futuro mais sustentável e avanços na indústria

A fábrica da Eldorado Brasil Celulose em Três Lagoas (MS) foi anfitriã da 13ª Semana de Celulose e Papel, que acontece desde terça-feira 12/8, e se encerra nesta quinta. O evento promovido pela Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP) tem grande relevância para o setor, e escolha da cidade não foi por acaso: Três Lagoas é amplamente reconhecida como a “Capital da Celulose”, destacando-se como um polo industrial crucial para a produção e exportação do produto, o que justifica a realização do congresso na região.

O evento reuniu durante os três dias de programação, cerca de 500 participantes, entre estudantes, profissionais e representantes de grandes players do setor, e teve como tema central a “Otimização da produção de celulose e papel e da gestão eficiente aos processos Inovadores”.

Destaques do Evento:

  • Paineis e Debates: A programação, com quase 30 horas de duração, incluiu sete painéis e 25 debates sobre temas cruciais como Celulose, Gente e Gestão, Meio Ambiente,  Recuperação e Utilidades, Papel e Indústria 5.0.
  • Participação de Grandes Players: A própria Eldorado se destacou como anfitriã e com a participação ativa de seus profissionais, que atuaram como moderadores e debatedores. A presença de cerca 500 participantes – de mais de 30 empresas – reforçou o caráter de “grandes players” do evento, mostrando um forte engajamento da indústria.
  • Relevância para o Setor: Além das discussões técnicas, os participantes puderam realizar visitas guiadas a setores estratégicos da fábrica, como a termelétrica Onça Pintada e a Sala de Controle. Isso permitiu um contato direto com as inovações e a alta tecnologia que colocam a Eldorado como uma das produtoras de celulose mais modernas e eficientes do mundo.

A abertura oficial do evento foi realizada durante os três dias da programação, pela ABTCP e Eldorado Brasil.

Na ocasião, Viviane Nunes, Head de Educação da Universidade Setorial ABTCP, ressaltou o papel crucial da indústria de papel e celulose para a economia e a sua dedicação à sustentabilidade. “É uma honra participar deste evento e compartilhar a visão da ABTCP. A indústria de papel e celulose é fundamental para a economia brasileira e, ao mesmo tempo, temos a responsabilidade de adotarmos práticas cada vez mais sustentáveis. Estamos empenhados em promover a inovação e a pesquisa para garantir que nosso setor não apenas cresça, mas também contribua positivamente para o meio ambiente. A colaboração entre todas as partes interessadas é essencial para alcançarmos nossos objetivos comuns”.

Já Marcelo Martins, Gerente-geral industrial na Eldorado Brasil, destacou a importância da parceria entre os diferentes setores para o avanço da indústria e a proteção ambiental. “É um grande prazer estar aqui hoje e abrir este evento. A Eldorado está comprometida em promover práticas sustentáveis e inovadoras no setor de papel e celulose. Acreditamos que, por meio da colaboração entre as empresas, o governo e as associações como a ABTCP, podemos não apenas impulsionar o crescimento econômico, mas também proteger nosso meio ambiente para as futuras gerações. Juntos, podemos construir um futuro mais sustentável e próspero.”

O evento também demonstrou o compromisso da Eldorado com a comunidade local, servindo durante o almoço, um cardápio especial com produtos orgânicos de agricultores do assentamento Pontal do Faia, um projeto de empreendedorismo rural apoiado pela empresa.

Confira no link, compilados com entrevistas de palestrantes do evento no canal oficial da Newspulpaper – https://www.youtube.com/@Newspulpaper.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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A morte das empresas e a liderança coerente: lições do Sindimol para o setor moveleiro

A sobrevivência das empresas no cenário atual depende de uma liderança coerente e uma gestão disciplinada. O executivo do Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário de Linhares e Região Norte do Espírito Santo (Sindimol), consultor e palestrante Edmilson Supelete alerta: “Empresas que se acomodam na mesmice e negligenciam a inovação estão fadadas ao fracasso”. A frase ressoa como um chamado para empresários e gestores que desejam se manter relevantes em um mercado cada vez mais competitivo.

O consultor destaca que as empresas não morrem apenas por cometer erros, mas também por fazerem as mesmas coisas certas por tempo demais, sem evolução. “Chega um momento que você está fazendo a mesma coisa há muito tempo. Empresa que não está crescendo, está morrendo”, afirma. Diante desse cenário, Supelete reforça a importância de uma liderança disciplinada e da busca contínua por aprendizado. “A alta performance não é um destino, mas sim uma jornada contínua de aprendizado, adaptação e melhoria constante”, acrescenta. Exemplos como Abílio Diniz e Luiza Helena Trajano mostram que o sucesso está ligado a líderes que escolhem inovar e transformar seus negócios.

Uma das maiores armadilhas do empresariado, segundo Supelete, é a zona de conforto. “Quem pensa que já está rico e já sabe tudo é o momento para começar a decair. A ideia é dormir um pouco mais inteligente do que a gente acordou”, destaca. O desafio dos líderes não é apenas gerenciar o presente, mas também criar o futuro. “Gerenciar o presente é o que a gente faz quase todo dia. Manter o negócio vivo e funcionando, mas ao mesmo tempo criar o futuro. É inovar, arriscar, errar… Pessoas inquietas e críticas buscam novas formas de fazer as coisas, veem o todo, têm foco na evolução”.

A cultura organizacional também é um dos pontos centrais da mensagem do executivo do Sindimol. Para Supelete, os valores de uma empresa devem estar alinhados com os objetivos dos colaboradores. “As melhores e mais memoráveis características dos melhores líderes são comportamentais, e não técnicas. Você é lembrado pelo que você é, e não pelo que você faz”, afirma. Ele reforça ainda a importância de contratar pessoas pelo perfil, e não apenas pelo currículo. “Não corrigir o ruim estraga o bom”, alerta, lembrando que o sucesso de uma equipe depende de uma liderança que valoriza o desenvolvimento pessoal e incentiva a inovação.

Outro ponto essencial é a inovação. “Inovação tem a ver com os processos, não com o ineditismo, e sempre com foco no cliente”, explica. Para ele, empresas que investem em pessoas, processos e tecnologia pavimentam o caminho para um futuro próspero e sustentável. Encontrar e reter talentos também é um dos maiores desafios do setor moveleiro. “O maior desafio de empresas e líderes é conseguir talentos. É igual minerar. Derrubar uma montanha inteira para achar uma pedrinha, transformá-la em diamante depois de lapidado, correndo o risco de alguém chegar e levar embora”, compara.

Um erro frequente apontado pelo palestrante é tratar o planejamento estratégico como um evento isolado, em vez de uma rotina contínua. “O ser humano é metido a adivinhar futuro, é ruim demais nisso. Daqui a cinco anos não sei se vou estar vivo, daí todo ano tem que revisar. Vai no básico, no que funciona, seja objetivo e direto porque o que importa é o resultado. O seu principal concorrente é quem você foi ontem”, destaca. A mensagem é clara: empresas de sucesso mantêm uma gestão adaptável e estão sempre revisando suas estratégias.

Supelete traz lições valiosas, reforçando que a chave para o sucesso está em assumir o comando, investir nas pessoas e construir uma cultura organizacional forte. Afinal, liderança não se terceiriza. “Tudo o que acontece na sua vida e na sua empresa é resultado das suas escolhas no passado. Para tomar a atitude certa, eu preciso buscar a informação certa. Isso é ser sábio”.

Espírito Madeira 2025- A morte das empresas e a liderança coerente foi a mensagem central de Edmilson Supelete na palestra “Gestão de Alta Performance”, ministrada durante a 2ª edição da Feira Espírito Madeira – Design de Origem, em novembro de 2024, em Venda Nova do Imigrante (ES). Com a próxima edição marcada para os dias 11 a 13 de setembro de 2025, o evento se consolida como um espaço essencial para empresários e profissionais do setor moveleiro que desejam aprender, inovar e fortalecer seus negócios. Marque na sua agenda! Se você é fornecedor ou comprador da cadeia de madeira e móveis, conecte-se à Feira expondo seus produtos, feche grandes negócios e impulsione suas vendas no maior evento do setor. 

*Garanta seu estande ou patrocínio pelo site www.espiritomadeira.com.br ou pelo Instagram: @espiritomadeiraoficial.

Sobre o MCC&VB – O Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau é uma Instância de Governança sem fins lucrativos que colabora para o desenvolvimento sustentável do turismo nos dez municípios da região associados: Afonso Cláudio, Alfredo Chaves, Brejetuba, Castelo, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Laranja da Terra, Marechal Floriano, Vargem Alta e Venda Nova do Imigrante.

A entidade é mantida pela iniciativa pública (prefeituras, governo do Estado, através das secretarias de Turismo, no Governo Federal, com o Ministério de Turismo, Embratur/e órgãos do Sistema S) e privada, com a contribuição das mensalidades de associados e patrocínios. Foi constituída em 05 de maio de 2006, sob a forma de associação, e tem por objetivo a captação e geração de eventos de alcance regional, nacional e/ou internacional, o desenvolvimento do turismo nas suas diversas modalidades, a defesa e proteção do meio ambiente, do artesanato e do patrimônio cultural artístico, religioso, histórico e do turismo rural da Região Turística Montanhas Capixabas.

A missão do Convention está em consonância com o programa de Regionalização do Ministério do Turismo que visa descentralizar as ações e assim trabalhar os municípios com características similares de forma regionalizada, construindo um destino turístico com planejamento e organização. A atual diretoria conta com Valdeir Nunes (diretor-presidente), Ana Venturim Porto (vice-presidente de Administração e Finanças), Leandro Carnielli (vice-presidente de Relações Institucionais), Cláudio Chieppe (vice-presidente de Sustentabilidade e Inovação) e Andreia Rosa (diretora executiva).

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John Deere leva inovação ao Show Florestal 2025

Empresa apresenta na feira um portfólio completo de equipamentose tecnologias que atendem a todos os sistemas da silvicultura e colheita florestal

A John Deere, empresa global de tecnologia que fornece software e equipamentos
para os setores agrícola, construção e florestal, apresenta no Show Florestal 2025
três equipamentos que combinam tecnologia, desempenho e versatilidade. Os
visitantes poderão conhecer de perto a Harvester 1270H, o Skidder preparado para
silvicultura e o Forwarder 1010G, além de upgrades em tecnologias dos
equipamentos. A feira da indústria do eucalipto ocorre entre os dias 19 e 21 de
agosto, em Três Lagoas (MS).

“A presença da John Deere no Show Florestal 2025 destaca o compromisso da
companhia em oferecer o que há de mais inovador para o setor, contribuindo para o
desenvolvimento da silvicultura brasileira. As soluções em tecnologia estão levando
o segmento ao aumento da produção de forma responsável e sustentável”, afirma
Roberto Marques, diretor da divisão de Florestal da John Deere para América
Latina.

Equipamentos

Entre os lançamentos está o Harvester de pneus 1270H, disponível nas versões
6×6 e 8×8. Com um motor de alto desempenho, o equipamento promove um
aumento de 10% na capacidade de levantamento e no torque, proporcionando a
força necessária para lidar com qualquer trabalho, e até 5% de redução no consumo
de combustível por m³. Seu sistema hidráulico foi aprimorado com três bombas
dedicadas, fornecendo potência hidráulica superior à dos modelos anteriores e
maior pressão para alimentação da grua, gerando economia de combustível.

O 1270H vem equipado com a tecnologia Controle Inteligente de Grua (IBC) 3.0,
que permite que o operador controle o cabeçote enquanto o sistema cuida do
movimento da lança – incluindo recursos adicionais de proteção – registrando a
posição da tora e evitando que ela seja alimentada em direção à cabine. O
equipamento também conta com a solução de Controle Adaptativo de Linha de
Transmissão (ADC), que oferece 10% mais potência de elevação da grua e torque
de giro.

Outro destaque é o Active Frame Lock, que proporciona maior estabilidade e
melhores condições de trabalho tanto em declives íngremes quanto em solo plano,
permitindo que os operadores trabalhem com a grua posicionada lateralmente,
expandindo a área de trabalho e aumentando a versatilidade.

A cabine do Harvesterconta com a Chave Inteligente da Cabine, um dispositivo remoto que não apenas destrava a porta, mas fornece acesso ao painel de controle e ao TimberMatic™, com suas configurações específicas.

Somando ao portfólio de inovações, o Skidder para silvicultura é uma nova opção
para o mercado brasileiro, proporcionando melhor desempenho em terrenos
desafiadores e tamanho compacto. Ideal para operações de preparo de solo, sua
configuração já vem sem arco e garra, facilitando a adaptação dos implementos
para silvicultura.

O equipamento tem três saídas hidráulicas, sendo uma de fluxo
contínuo, o que o torna compatível com diversos implementos. Além disso, o skidder
foi desenvolvido com proteções preparadas para lidar com ambientes florestais
severos, eixos e pneus para terrenos irregulares e alta estabilidade mesmo em
áreas inclinadas. A máquina tem potência de 218 hp, torque de 979 Nm, capacidade
de arraste de até 17 toneladas e consumo médio de 22 l/h, com um tanque de 457L.

O Skidder vem embarcado com a tecnologia de piloto automático AutoTrac e
tecnologia de GPS de precisão Starfire, que garante operações mais precisas e
produtivas. Os mapas embarcados oferecem ao operador o controle e
acompanhamento do trabalho, além de diagnóstico rápido da máquina e telemetria
com dados de produtividade em tempo real. Sua cabine oferece conforto e
ergonomia, sendo silenciosa e com baixa vibração, o que reduz a fadiga do
operador em longas jornadas.

Por fim, a John Deere também lança no Show Florestal 2025 o Forwarder 1010G,
uma opção de equipamento compacto que entrega desempenho em terrenos
desafiadores, combinado com tecnologia. É a alternativa ideal para operações que
exigem agilidade e precisão. Com dimensões reduzidas, capacidade de carga de 11
toneladas e potência de 178 hp, é indicado para áreas com espaço limitado ou
terrenos sensíveis. Para garantir o conforto, segurança e ergonomia do operador,
essa máquina também tem a solução de Controle Inteligente da Grua (IBC), cabine
giratória com rotação de 290° e nivelamento automático.

O 1010G vem equipado com o sistema TimberMatic™ Maps, solução de
mapeamento e planejamento de colheita florestal, e o TimberManager™, um
sistema de gerenciamento que abrange todas as informações do ecossistema John
Deere e pode ser acessado de qualquer dispositivo conectado à Internet, permitindo
que as operação seja monitorada em tempo real.

“O processo de digitalização da silvicultura deixou de ser uma alternativa nas
operações florestais e passou a ser uma solução. A John Deere trabalha com
captura, tratamento e uso de dados para melhorar a produtividade e a
sustentabilidade dos clientes”, acrescenta Marques.

Upgrades florestais

A John Deere leva à feira uma série de atualizações para os seus produtos, com o
objetivo de trazer mais precisão aos trabalhos florestais, otimização da produção,
redução de custos e aumento da produtividade, além do registro e armazenamento
de todas as operações realizadas em cada parte do talhão.

A Floresta Conectada é um plano de incentivo oferecido aos clientes que buscam
dados em tempo real. O plano permite a aquisição de um pacote de conectividade
diretamente com seu fornecedor de preferência e instale no equipamento. Com isso,
é possível ter acesso a dados em tempo real e contar com o suporte remoto do
Centro de Soluções Conectadas para envio de alertas críticos com recomendações,
bem como monitorar a performance das máquinas por meio de relatórios.

A plataforma disponibiliza em tempo real informações sobre o consumo de
combustível da máquina, produtividade da operação, localização e histórico da frota,
alertas e compartilhamento de arquivos de forma imediata com os operadores (para
produtos que têm a tecnologia do TimberMaps™). A solução está disponível para
equipamentos equipados com o JDLink™ Modem modelo 4G ou superior.

Já o pacote Smart Calibration disponibiliza treinamento de calibração dos sensores
de diâmetro e comprimento para os times de operação e manutenção, garantindo
que o cabeçote entregue até 98% de assertividade – proporcionando um corte mais
preciso e evitando o desperdício de madeira. O pacote também traz uma
atualização de versão para o TimberMatic™ que habilita os dados de produção e
permite que sejam utilizados em relatórios dos sistemas Timber Manager™ e
TimberMaps™ para gestão da operação. Adicionalmente, a atualização permite o
uso e aplicação da plataforma TimberOffice™ para clientes que buscam detalhes da
produção individual de cada árvore, bem como a performance detalhada dos
equipamentos.

A John Deere também está promovendo o Tuning Day, um dia exclusivo escolhido
pelo cliente para realizar uma análise abrangente das condições técnicas e
operacionais dos equipamentos florestais John Deere. Os especialistas da empresa
realizam ajustes hidráulicos e mecânicos, calibrações operacionais, adequações de
software e interpretações de diagnóstico de falhas em mais de 30 tópicos,
restaurando o desempenho original da máquina e garantindo o funcionamento
adequado das operações. Essa regulagem traz diversos benefícios, como redução
no consumo de combustível, movimentos mais suaves – minimizam o desgaste e
aumentam a durabilidade dos componentes – e melhor equilíbrio entre produtividade
e eficiência energética, otimizando o desempenho geral da operação.

Ainda contando com a assistência dos especialistas da companhia, o Upgrade
Head Evolution é um serviço técnico que realiza adaptações específicas no
cabeçote H215 para aumentar sua potência. Estão inclusos ajustes mecânicos e
estruturais que otimizam o desempenho, melhorias em componentes internos e
revisão de parâmetros operacionais. Essas atualizações proporcionam um cabeçote
mais potente, com maior capacidade de corte e processamento; melhor
desempenho operacional, especialmente em ambientes de alta demanda; maior
produtividade, com ciclos de trabalho mais rápidos e eficientes; e economia, ao
prolongar a vida útil do equipamento.

Treinamentos

Com o objetivo de incentivar empresas a investirem no desenvolvimento técnico e
operacional de suas equipes por meio de treinamentos especializados, a John
Deere oferece durante o Show Florestal 2025 descontos progressivos em seus
cursos – podendo ir de 10%, no caso de um treinamento, até 15% para dois e 20%
para três ou mais. Eles promovem capacitação com foco prático e aplicabilidade
imediata; acesso a conteúdo atualizado e instrutores especializados; e domínio
técnico e operacional dos equipamentos John Deere. Os cursos são direcionados a
gestores de manutenção, operação e pós-venda que buscam melhorar a
performance da equipe e reduzir falhas operacionais.

Entre os treinamentos disponíveis estão: Teórico e Prático, Operacional, Diagnóstico
Hidráulico e Hidrostático, Diagnóstico Elétrico e Eletrônico, Telemetria, Tuning Day,
Timber Skills e Harvester 1270G.

“Investir na especialização da mão-de-obra é uma forma de aumentar a capacitação
no campo, abrir novas vagas de empregos, levar mais tecnologia para o setor e
contribuir com crescimento da produtividade”, destaca Marques.

Condições especiais do Banco John Deere

Quem planeja investir em um equipamento da marca pode aproveitar as facilidades
oferecidas pelo Banco John Deere, com financiamento direto e vantagens
exclusivas. Para a linha Florestal, a manutenção pode ser parcelada em até 12
vezes, com taxa de juros a partir de 0,99% ao mês. É importante consultar as peças
disponíveis. Já na compra de máquinas, os juros também partem de 0,99% ao mês,
com possibilidade de pagamento em até 5 anos.

Consórcio John Deere

O Consórcio Nacional John Deere, resultado da parceria com a Randon Consórcios, é a forma mais econômica de adquirir máquinas a médio e longo prazo e permite
parcelar todo o valor do bem. São oferecidos planos para a aquisição de toda a
linha John Deere. Ao aderir a uma das ofertas, o consorciado escolhe o crédito e,
quando contemplado, decide qual produto vai adquirir.

Além disso, possibilita maior poder de compra, uma vez que, ao receber a carta de
crédito, o consorciado poderá realizar o pagamento do produto à vista. Também é
um mecanismo bastante flexível, pois permite parcelar todo o custo, definir o valor
da parcela e o tempo desejado para pagar as mensalidades, ou seja, o prazo
máximo para o recebimento da carta de crédito e a aquisição. Para saber mais
informações ou simular um plano de consórcio, acesse:
www.consorciojohndeere.com.br.

Sobre a John Deere

Não importa se você nunca dirigiu um trator, cortou a grama ou operou uma
escavadeira. Com o papel de ajudar a produzir alimentos, fibras, energia e
infraestrutura, a John Deere trabalha para cada pessoa no planeta. Tudo começou
há quase 200 anos, com um arado de aço autolimpante. Hoje, a John Deere
impulsiona a inovação nos setores de agricultura, construção, florestal, jardinagem,
sistemas de energia e muito mais. Para mais informações sobre a Deere &
Company, acesse https://www.deere.com.br.

Informações para a imprensa John Deere: johndeere@cdicom.com.br

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APRE comenta MP do Tarifaço e defende continuidade da negociação para redução da tarifa

O presidente da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas), Fabio Brun, avaliou como positiva a Medida Provisória anunciada hoje (13) pelo Governo Federal para mitigar os impactos do Tarifaço sobre exportações ao mercado norte-americano.

“O pacote contém vários pontos que podem auxiliar empresas que exportam para os Estados Unidos no curtíssimo prazo, permitindo que as companhias sejam capazes de sobreviver a esse período de ajuste à nova realidade.”

Entre os pontos positivos, a entidade aponta a linha de crédito de R$ 30 bilhões, a postergação dos impostos por dois meses e compras emergenciais de perecíveis.

Apesar disso, ressalta que a medida não resolve de forma definitiva o problema. “Por mais que o pacote seja abrangente e tenha componentes interessantes, ele é um paliativo — um paliativo bom, mas que não substitui a necessidade de redução da tarifa”, afirmou.

O presidente da APRE também destacou a importância de garantir a efetiva aplicação dos benefícios previstos. “Uma coisa é anunciar o pacote, outra é a implementação. É fundamental que o que está sendo sugerido na MP seja realmente aplicável e que as empresas tenham acesso às medidas propostas”, completou.

Foto: Embrapa – André Kaskzeszen.

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Eldorado Brasil sedia Semana da Celulose e do Papel destacando inovação e sustentabilidade no setor

Evento promovido pela Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP) incentiva discussões técnicas em Três Lagoas (MS) até o dia 14 de agosto

A Eldorado Brasil, empresa do Grupo J&F, reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, recebe até quinta-feira (14 de agosto), na unidade da sua fábrica, a 13ª edição da Semana de Celulose e Papel de Três Lagoas, um dos principais eventos do setor que consolida-se como uma vitrine para troca de experiências, inovação e networking para profissionais, fornecedores e especialistas da indústria de celulose e papel.

O evento, que integra o calendário do ‘Vale da Celulose’, teve abertura na manhã desta terça-feira com a participação do Gerente Geral Industrial da Eldorado Brasil, Marcelo Martins, que destacou a satisfação da companhia em ser a anfitriã desta edição e o orgulho em contribuir com esse ambiente de aprendizado e colaboração.

“Nosso objetivo é promover um espaço onde os profissionais possam se atualizar, ampliar conexões e mostrar o que fazemos com competência e compromisso com o desenvolvimento econômico e sustentável da região”, afirma Marcelo Martins.

Marcelo Martins.

O tema central da edição 2025 é a Otimização da produção de celulose e papel e da gestão eficiente aos processos inovadores, o que reflete o cenário atual do setor, que busca constantemente maior eficiência operacional, uso racional de recursos dentro da economia circular, automação e uma gestão sustentável da cadeia produtiva.

A fábrica da Eldorado, moderna, autossustentável, com processos altamente automatizados e uma equipe com 5,8 mil colaboradores capacitados, oferece uma estrutura preparada para proporcionar uma experiência enriquecedora aos participantes. A Semana da Celulose e do Papel é ainda uma oportunidade de mostrar as tecnologias, práticas de gestão e iniciativas sustentáveis que vêm sendo desenvolvidas ao longo dos anos, além de fortalecer laços com empresas e profissionais que compartilham dos mesmos desafios e objetivos.

“A inovação e a busca por alta performance fazem parte do nosso DNA. Queremos compartilhar nossas ações e programas, promovendo debates produtivos e uma troca de experiências que contribuem para o crescimento do setor”, reforça Marcelo.

Na programação estão incluídas visitas técnicas com conteúdo aplicável, apresentações e painéis que abordam soluções práticas e sustentáveis para os desafios do setor, incluindo temas como Meio Ambiente e Gente e Gestão.

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose, empresa do Grupo J&F, é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada com 5,8 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera o EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A Companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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Com presença do governador de São Paulo, Bracell Papéis celebra avanços em sua fábrica de tissue

Unidade industrial, que recebeu investimento de R$ 5 bilhões, é uma das mais modernas e sustentáveis do mundo e reforça a posição do Brasil no mercado global de papel tissue

São Paulo – Agosto de 2025 – O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou da cerimônia de inauguração oficial da fábrica de tissue da Bracell Papéis São Paulo, unidade Lençóis Paulista, destacando a importância do investimento para o desenvolvimento econômico da região e a relevância da indústria de papel e celulose para o estado. O evento, que marcou oficialmente a operação de uma das mais modernas fábricas de tissue do mundo, reuniu autoridades do governo e secretarias do estado de São Paulo, prefeituras municipais e colaboradores da empresa.

A nova planta se consolida como uma das mais modernas e sustentáveis do mundo, sendo a única no Brasil a operar totalmente livre de combustíveis fósseis e 100% automatizada. A unidade produz linha de papéis tissue, como papel higiênico e papel toalha, por exemplo. Com quatro máquinas de dupla largura já em operação e uma capacidade total de 240 mil toneladas anuais, a Bracell já detém 8,8% de participação no mercado tissue brasileiro e exporta para mais de 20 países ao redor do globo. A empresa já anunciou a ampliação da capacidade produtiva com aquisição de duas novas máquinas de dupla largura, que adicionarão mais 120 mil toneladas anuais até o final de 2026.

Para Eduardo M. Aron, Diretor Geral da Bracell Papéis, a unidade representa um avanço estratégico para o setor. “Desde o início, nossa fábrica tem se destacado pelos altos padrões de eficiência e sustentabilidade, consolidando a Bracell Papéis como um dos principais players do mercado. Esse investimento não apenas fortalece a indústria de tissue no Brasil, mas também gera impacto positivo no desenvolvimento econômico e social da região. Com a ampliação da capacidade produtiva, reforçamos nossa visão de crescimento sustentável, sempre alinhada às melhores práticas globais do setor”, afirma.

Na ocasião, o governador Tarcísio de Freitas ressaltou a importância de projetos desse porte para a economia paulista. “A Bracell é uma empresa que vem realizando investimentos muito importantes para o estado de São Paulo, gerando empregos, ampliando oportunidades e desenvolvendo um trabalho social digno de registro. O impacto é direto no PIB, na arrecadação, na produção e na devolução de energia, além de ser referência em sustentabilidade. É uma empresa que está cumprindo e até superando a promessa de transformar não só o estado de São Paulo, mas especialmente a região de Lençóis Paulista, com ações de qualidade, inovação e responsabilidade socioambiental”, disse.

Além da relevância econômica, a fábrica de Lençóis Paulista destaca-se pela sua integração industrial com a unidade de celulose da Bracell. Esse modelo permite uma otimização eficiente do uso de matéria-prima, energia e água, reduzindo impactos ambientais e garantindo maior competitividade operacional. Desde sua entrada em operação, a unidade já gerou mais de 650 empregos diretos e outros 650 indiretos, reforçando seu papel como motor do desenvolvimento local.

“A expansão da nossa capacidade produtiva reflete nosso compromisso em atender ao mercado nacional e internacional com eficiência, inovação e responsabilidade ambiental”, afirma Aron. O executivo ainda reforça que a empresa continuará investindo em tecnologia e sustentabilidade para acompanhar o crescimento do setor tissue. “Nosso objetivo é expandir de forma estratégica, sempre priorizando qualidade, competitividade e um modelo produtivo alinhado às melhores práticas globais”, conclui.

Fotos: https://we.tl/t-Ip3vzSEVmi

Sobre a Bracell Papéis  

A Bracell Papéis é o segmento de negócios de papéis tissue da Bracell no Brasil e uma das maiores fabricantes do setor na região Nordeste do país, com fábricas nos municípios de Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos (BA) e Pombos (PE). Com mais de 1.500 colaboradores, a empresa está em expansão também para o mercado do Centro-oeste e Sudeste do Brasil, a multinacional conta com uma unidade do segmento em Lençóis Paulista (SP). Entre as linhas comercializadas no mercado local, a empresa está presente nas categorias de papel toalha, guardanapo, papel higiênico e fraldas infantis, com um amplo portfólio no setor tissue professional. Para mais informações, acesse: https://www.bracell.com/nossos-negocios/bracellpapeis/  

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Brasil se consolida na produção de florestas plantadas e reforça a importância do manejo integrado no campo

Com produtividade em alta, setor florestal demanda tecnologias eficientes para garantir o crescimento sustentável e evitar perdas significativas causadas por plantas daninhas e pragas

O setor de florestas plantadas tem se consolidado como um dos pilares do agronegócio brasileiro, movimentando cadeias industriais como papel e celulose, energia e construção civil. De acordo com o Relatório Anual da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) de 2024, o Brasil ultrapassou a marca de 10 milhões de hectares de florestas plantadas pela primeira vez, com destaque para o eucalipto, que responde por cerca de 7,8 milhões de hectares (76% da área total do setor), representando um crescimento de 41% nos últimos dez anos. A produtividade média nacional também saltou, alcançando 35,7 m³/ha/ano, quase o dobro da média observada em países do Hemisfério Norte, posicionando o Brasil entre os mais eficientes do mundo na produção de madeira cultivada.

Apesar do avanço tecnológico, o setor ainda enfrenta desafios agronômicos importantes, especialmente relacionados ao controle de plantas daninhas e pragas que comprometem o desenvolvimento das florestas plantadas e a rentabilidade das áreas florestais. A competição por luz, água e nutrientes causada por plantas daninhas como capim-colchão, capim-colonião e corda-de-viola pode reduzir entre 20% e 75% da produtividade da madeira, caso o manejo não seja feito de forma adequada.

Além das plantas daninhas, o psilídeo-de-concha é uma das pragas mais preocupantes para os produtores de eucalipto, especialmente nas regiões de clima seco e quente, como o Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste. Segundo estudos do setor, infestações severas podem provocar perdas de até 30% na produtividade da madeira, com danos como desfolha intensa, sobretudo em mudas e árvores jovens, redução na taxa de crescimento e maior suscetibilidade a outras pragas e doenças.

“A limpeza da área no período inicial do cultivo é determinante para o bom desenvolvimento da floresta. As daninhas competem diretamente com as árvores e tornam o ambiente menos eficiente, além de exigirem mais intervenções, aumentando o custo operacional”, explica o engenheiro agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA, Marcos Vilhena.

Áreas cultivadas e exportação

A principal região produtora de florestas plantadas no Brasil é a Sudeste, com destaque para os estados de Minas Gerais e São Paulo, sendo responsável por 63% da área cultivada. O Centro-Oeste também tem expandido significativamente sua participação, totalizando 1,6 milhão de hectares de eucalipto plantados. No caso dos plantios de pinus, o destaque vai para a região Sul, que concentra 89% da área total destinada a essa espécie, favorecida pelas condições climáticas e de solo. Santa Catarina lidera esse cultivo, com 719 mil hectares plantados.

Além da ampliação significativa das áreas plantadas, o Brasil mantém a posição de maior exportador mundial de celulose, com um volume embarcado de aproximadamente US$ 1,5 bilhão superior ao dos Estados Unidos, segundo colocado. As exportações seguem aquecidas e, pela segunda vez na história, ultrapassaram a marca de 18 milhões de toneladas. A celulose permanece como o principal item da pauta de exportações do setor de base florestal, respondendo por 63% do total exportado.

Eficiência e sustentabilidade no manejo florestal

Diante desse cenário promissor, adotar soluções eficientes significa investir em lavouras mais sadias, sustentáveis e economicamente viáveis. Nesse sentido, a implementação de uma estratégia de manejo integrado, que combine herbicidas seletivos e inseticidas, contribui para impulsionar a produtividade e fortalecer a competitividade da silvicultura brasileira no cenário global.

O uso de herbicidas seletivos e de longo residual, como o FALCON, é indicado para o controle pré-emergente de gramíneas e folhas largas. A tecnologia atua sobre espécies como capim-colchão, capim-amargoso, capim-colonião e corda-de-viola, mantendo a lavoura limpa por mais tempo, reduzindo a necessidade de reentradas na área e contribuindo para uma menor emissão de carbono.

Outro aliado no controle da matocompetição é o YAMATO SC, também pré-emergente, eficaz contra plantas resistentes como capim-braquiária, capim-marmelada e capim-colchão. “É essencial que o agricultor utilize herbicidas com eficiência comprovada, baixa toxicidade e que ainda não apresentem resistência. Isso garante o controle seguro e sustentado dessas ameaças ao longo dos ciclos produtivos”, destaca Vilhena.

Para mitigar a infestação de pragas, o inseticida TERMINUS atua no controle do psilídeo-de-concha, oferecendo proteção prolongada, essencial para regiões de clima seco onde a praga se prolifera. “Com o aumento da incidência de insetos em função das mudanças climáticas e da expansão de áreas plantadas, é fundamental contar com ferramentas eficazes, integradas a um programa de manejo preventivo e sustentável”, orienta o especialista.

Com um portfólio robusto de soluções para o controle de plantas daninhas e pragas, a IHARA reafirma seu compromisso com a produtividade das florestas plantadas e com o avanço de uma silvicultura mais técnica, eficiente e sustentável no Brasil.

Sobre a IHARA

 A IHARA é uma empresa de pesquisa e desenvolvimento que há 60 anos leva soluções para a agricultura brasileira, setor no qual é reconhecida como fonte de inovação e tecnologia japonesa como uma marca que tem a credibilidade e a confiança dos seus clientes. A empresa conta com um portfólio completo de fungicidas, herbicidas, inseticidas, biológicos, acaricidas e produtos especiais somando mais de 80 soluções que contribuem para a proteção de mais de 100 diferentes tipos de cultivos, colaborando para que os agricultores possam produzir cada vez mais alimentos, com mais qualidade e de forma sustentável. Em 2022, a IHARA ingressou no segmento de pastagem, oferecendo soluções inovadoras para o pecuarista brasileiro. Para mais informações, acesse o site da IHARA.  

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Suzano inicia testes na nova fábrica de papel em Aracruz

Previsão é de que a produção de papel tissue comece ainda neste ano de 2025. Investimento da Suzano na unidade fabril é de R$ 650 milhões

Com um investimento de R$ 650 milhões, as obras de implantação da fábrica de papel tissue na área da Suzano, em Aracruz, iniciadas em 2024, foram concluídas e a empresa iniciou a fase de testes dos equipamentos. No momento, a Suzano está comissionando a máquina de papel a quente agora com celulose, mas ainda em fase de testes e ajustes, informou a empresa.

O empreendimento faz parte do processo de verticalização da indústria de celulose, agregando valor à cadeia produtiva, que passará da matéria-prima (eucalipto) ao produto final (papéis higiênicos) em sua cadeia de produção no Espírito Santo, podendo produzir 60 mil toneladas de tissue por ano.

A produção será convertida em 30 mil toneladas/ano de papéis higiênicos das marcas Mimmo, Max Pure e Neve, e vai abastecer os mercados da região Sudeste, parte do Centro-Oeste e Sul.

A previsão era começar a produzir no primeiro trimestre de 2026, gerando cerca de 300 postos de trabalho durante a implantação e 200 na fase de operação, mas a expectativa agora é antecipar o início da operação para acontecer ainda neste ano de 2025.

Essa é a segunda fábrica de papel tissue da Suzano em solo capixaba. Em 2022, a empresa inaugurou uma fábrica em Cachoeiro, região Sul.

Receita soma R$ 13,3 bilhões

A Suzano teve uma receita líquida entre abril e junho de 2025 de R$ 13,3 bilhões, alta de 16% em igual comparação, com vendas de 3,7 milhões de toneladas de celulose e diferentes tipos de papéis. O volume comercializado representa uma alta de 28% em comparação ao mesmo período de 2024 (2T24) e reflete as fortes contribuições operacionais resultantes da fábrica de celulose construída em Ribas do Rio Pardo (MS), cuja produção teve início em julho de 2024. 

“Estamos completando o primeiro ano de operação de nossa nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo, cujo forte desempenho operacional já ampliou a nossa competitividade em custos. Ao mesmo tempo, seguimos avançando em nossa estratégia de longo prazo de crescimento com criação de valor, com o anúncio da joint venture com a Kimberly-Clark. Seguiremos disciplinados e focados em extrair os ganhos econômicos potenciais que acreditamos existir na nova joint venture e em ampliar ainda mais nossa competitividade nos próximos anos”, afirma o presidente da Suzano, Beto Abreu.

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Jornada de 1.050 km: 9,6 mil toneladas de celulose vão de MS a Santos por dia

São previstas centrais de controle operacional da Arauco em Inocência e São Paulo

Ainda em fase de obras no município de Inocência, a fábrica da Arauco desenha a logística para levar 9,6 mil toneladas por dia ao Porto de Santos, no litoral paulista, vencendo 1.050 quilômetros.

“Por dia, vamos despachar 9,6 mil toneladas de celulose da fábrica em direção ao porto, acomodadas em 100 vagões puxados por três locomotivas”, afirmou Alberto Pagano, diretor de logística da companhia no Brasil, ao jornal O Estado de São Paulo.

Estão previstas duas centrais de controle operacional: uma em Inocência e outra em São Paulo. Apenas de motoristas, são 1,5 mil para operar os 350 veículos (caminhões) que carregarão as toras de madeira, em 600 viagens diárias, até a unidade industrial.

O Projeto Sucuriú marca a entrada da divisão de celulose da Arauco no Brasil. A planta industrial fica na MS-377, a 50 km de Inocência, na margem esquerda do Rio Sucuriú, que empresta o nome ao empreendimento.

Área da Arauco com plantação de eucalipto em Mato Grosso do Sul. (Foto: Zig Koch)

Com investimento de US$ 4,6 bilhões (R$ 26,8 bilhões), tem previsão de iniciar operação no último trimestre de 2027, com capacidade estimada de 3,5 milhões de toneladas de celulose.

A fábrica será abastecida por área florestal de 400 mil hectares de plantação de eucalipto, para oferta de matéria-prima, o que representa 49,42% da área total de Campo Grande, que é de 8.096 km² ou 809.600 hectares. Por ser estrangeira, a empresa não adquiriu terras, mas fez contratos com proprietários de fazendas. No pico da obra, serão 14 mil novos empregos.

Informações: Campo Grande News.

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