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Como a tecnologia pode turbinar a ILPF e o bem-estar animal

Em entrevista para o repórter Ivaris Júnior, o pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste, Alberto Bernard, explica como a tecnologia tem impulsionado os sistemas ILPF no Brasil

A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) tem se consolidado como um dos caminhos mais promissores para aliar produtividade, sustentabilidade e bem-estar animal no campo.

Para entender como a tecnologia pode potencializar ainda mais esses sistemas integrados de ILPF, o repórter Ivaris Júnior conversou com Alberto Bernard, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste e um dos editores do livro Agricultura de Precisão: um novo olhar na era digital.

Nesta entrevista, Bernard destaca o papel das ferramentas digitais no monitoramento de solo, pastagem e animais, e como esses dados podem transformar a tomada de decisão nas propriedades rurais.

Informações: Portal DBO.

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Há 2 meses, tatu-canastra se “esconde” em área florestal de fábrica de celulose

Há 2 meses, tatu-canastra se “esconde” em área florestal de fábrica de celuloseEm março, foi realizada a primeira captura de uma fêmea adulta, com aproximadamente 37 quilos e 1,52 metro

A Suzano e o ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres) se uniram para monitorar o comportamento do tatu-canastra, encontrado pela primeira vez na área florestal da companhia em março deste ano. A Suzano não divulgou a localização exata dos avistamentos para proteger as espécies.

O projeto “Canastras e Eucaliptos” teve início em abril do ano passado com a formalização da parceria. Em julho, começaram os trabalhos de campo, que incluíram o reconhecimento da área, a busca por vestígios do tatu-canastra e a instalação de armadilhas fotográficas.

Em março, ocorreu a primeira captura de uma fêmea adulta, com aproximadamente 37 quilos e 1,52 metro, para a realização de exames clínicos, que incluíram hemograma, análises bioquímicas hepáticas e renais, coleta de fluidos nasais e orais, além da coleta de amostras de fezes para avaliação da saúde do animal.

“A captura do primeiro tatu-canastra por meio do projeto em parceria com o ICAS é fundamental para compreendermos melhor os hábitos desse gigante do Cerrado e, assim, aprimorarmos nossos processos com foco na conservação da biodiversidade em nossas áreas. É importante ressaltar que todo o manejo florestal da Suzano é desenvolvido com foco na proteção ambiental, o que inclui o plantio em mosaico, programas de restauração ambiental, monitoramento da fauna e implantação de corredores de biodiversidade para conectar fragmentos do Cerrado, dentro e fora de suas áreas”, explicou o coordenador de Meio Ambiente da Suzano em Mato Grosso do Sul, Renato Cipriano Rocha.

Imagem mostra tamanho da pata e unha do tatu-canastra (Foto: Divulgação/Suzano)
Além disso, o animal também recebeu um transmissor GPS, que fornecerá, durante três meses, informações sobre seu comportamento. O equipamento vai registrar um ponto de localização a cada sete minutos e identificar se está parado, caminhando ou cavando.

Segundo o biólogo do Programa de Conservação do Tatu-canastra e do ICAS, Gabriel Massocato, o projeto é importante para ter mais conhecimento sobre a espécie.

“Com a captura do primeiro indivíduo na área da Suzano, iniciamos o monitoramento do deslocamento da espécie em um ambiente composto por Cerrado e plantações de eucalipto. O objetivo é conservar o tatu-canastra, independentemente de onde ele esteja. As plantações de eucalipto são uma realidade no Estado e estão em expansão. Ao compreender o comportamento da espécie nessas áreas, conseguimos otimizar os corredores ecológicos, promovendo a conectividade e permitindo a circulação dos animais com mais segurança”, pontuou.

A Suzano possui uma área florestal de 808,469 mil hectares em Mato Grosso do Sul, sendo que 249,807 mil hectares são destinados exclusivamente à conservação da biodiversidade.

Nessas áreas, já foram identificadas mais de 1,5 mil espécies: 770 plantas, 388 aves, 136 insetos, 92 mamíferos, 68 peixes, 61 répteis e 41 anfíbios.

Informações: Campo Grande News.

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MS Florestal faz ação em Paulicéia para contratação de colaboradores na área de silvicultura

Recrutamento ocorre na próxima quinta-feira, dia 22, a partir das 9h30

Mato Grosso do Sul, 20 de maio de 2025 – A MS Florestal, empresa genuinamente sul-mato-grossense especializada na área de florestas plantadas, realiza na próxima quinta-feira, dia 22, uma ação de recrutamento e seleção de colaboradores no município de Paulicéia, São Paulo.

As oportunidades são para: auxiliar de serviços gerais campo, motorista, operador de máquinas e equipamentos e técnicos de operações florestais. Os contratados irão trabalhar em Bataguassu (MS).

A ação ocorre na Avenida Paulista, 1649, na sala de reuniões da Prefeitura Municipal de Paulicéia, a partir das 9h30, no horário local. A entrega de senhas para os candidatos encerrará às 11h.

A MS Florestal oferta alojamento e outros diversos benefícios, como: plano médico; plano odontológico; auxílio farmácia; seguro de vida; cartão alimentação; refeição em campo; Wellhub (parcerias com academias), benefício Levemente, um programa de bem-estar emocional que inclui consultoria financeira, orientação jurídica, assistência social, aconselhamento nutricional e apoio psicológico, e por fim, PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

A MS Florestal está em um momento de crescimento no estado, com ampliação de operações de silvicultura. Portanto, temos várias oportunidades abertas para quem está buscando uma empresa em constante desenvolvimento, com valorização das pessoas em um ambiente de aprendizado”, explica a coordenadora de recrutamento e seleção da MS Florestal, Helen Branício.

Serviço:

O que? Mutirão de contratação em Paulicéia (SP);  

Quando? Quinta-feira, 22 de maio, das 9h30 às 11h, horário local;

Onde?  Avenida Paulista, 1649, na sala de reuniões da Prefeitura Municipal de Paulicéia.

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada na formação de florestas plantadas e na preservação ambiental, além do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Para mais informações, acesse: www.msflorestal.com

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Chegada da Veracel impulsionou PIB de Eunápolis em 76,1%

Fabrica de celulose completa 20 anos com legado de transformação na economia do Extremo Sul

A Veracel Celulose comemora em maio 20 anos de operação industrial em Eunápolis, no extremo sul da Bahia, como um importante vetor de desenvolvimento regional. A data é simbólica não apenas pelo marco da trajetória da empresa, mas também por representar duas décadas de transformação social, econômica e ambiental para a região. A celebração coincide com o Mês da Indústria, reforçando o papel estratégico do setor industrial para o desenvolvimento de cidades pequenas e médias.

Instalada a aproximadamente 650 km da capital Salvador e 60 km de Porto Seguro, a fábrica da Veracel se consolidou como um dos principais vetores de crescimento econômico do Sul da Bahia desde a sua inauguração, em 2005. Desde então, a unidade vem promovendo oportunidades de emprego, movimentação da cadeia produtiva local e geração de renda para milhares de famílias. dados comprovam o poder de transformação da instalação de uma indústria estruturada e sustentável em municípios de médio porte.

Apenas três anos após o início das operações, em 2008, já havia um significativo impacto econômico na regiaõ, aponta um estudo da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB): o PIB de Eunápolis cresceu 76,1%, superando a média estadual de 42,7% da época; a indústria local expandiu 267%, mais que o dobro da média da Bahia; o emprego total cresceu 94,4% e a população do município aumentou 19,1% no período, quase o triplo da média estadual.

Ainda sobre a geração de empregos, o levantamento da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) reforça que, para cada pessoa empregada diretamente nesse setor, são criados outros 5,3 postos de trabalho ao longo das cadeias produtivas que utilizam insumos ou produtos de origem florestal. Esse efeito multiplicador resulta em um total estimado de 3,7 milhões de empregos indiretos no país, demonstrando como operações como a da Veracel influenciam positivamente não apenas o município sede de sua fábrica, mas também diversas regiões conectadas à sua cadeia produtiva.

Ainda segundo o estudo, após a inauguração da fábrica da Veracel em Eunápolis, em 2008, a participação de Eunápolis no total do PIB baiano aumentou 22,4%. Já o PIB per capita teve alta de 58%, também superior à média estadual, que foi de 31,5%, com a participação no PIB per capita do estado passando de 1,15% em 2002 para 1,38% em 2008 — crescimento de 20,2%. No mercado de trabalho, os impactos foram igualmente expressivos: a participação do município no emprego total da Bahia subiu de 0,7% para 0,96%, alta de 38,1%.

O número de empregados na indústria cresceu 279% nesse intervalo, enquanto a média de crescimento estadual foi de 57,3%. A fatia de Eunápolis no total de empregos industriais da Bahia passou de 0,4% para 0,92%, um salto de 130%.

Outro exemplo do impacto de operações industriais em cidades de pequeno e médio porte são as paradas gerais — manutenções programadas e obrigatórias por lei — que movimentam intensamente a economia local. Durante esses períodos, a cidade recebe profissionais de diversas regiões, o que aquece setores como restaurantes, hospedagem, transporte e a contratação de mão de obra temporária. Somente em sua última Parada Geral, realizada em 2024, a Veracel injetou mais de R$ 11 milhões na economia local ao longo de cerca de 10 dias de atividades.

Ainda segundo o levantamento realizado pelo Observatório da FIEB, “os resultados apresentados indicam impactos significativos sobre a economia de Eunápolis com a instalação da fábrica de celulose da Veracel. A elevação do PIB, PIB per capita, emprego e população do município, ambos acima da média baiana após a inauguração da planta, refletem claramente os efeitos positivos dessa instalação. Além disso, esses impactos certamente se estenderam para vários outros municípios da região, aproveitando os efeitos multiplicadores de renda gerados pela operação da fábrica. A implantação da Veracel em Eunápolis impulsionou o desenvolvimento econômico, influenciando a economia regional, com o aumento da circulação de recursos e a criação de novas oportunidades de emprego e renda”, conclui a análise.

A Veracel foi um divisor de águas para a região. Mais do que uma fábrica de celulose, nos tornamos parte do território, gerando valor compartilhado com as comunidades, os colaboradores, os fornecedores e o meio ambiente. Ao longo desses 20 anos, construímos uma história sólida baseada em responsabilidade com nossas pessoas e com a região em que operamos, além de sermos um exemplo palpável de como é possível ter uma operação competitiva mesmo estando longe dos grandes centros e levar o desenvolvimento industrial para diversas regiões dos estados”, afirma Caio Zanardo, diretor-presidente da Veracel.

A planta industrial da Veracel foi projetada para uma produção anual superior a 1 milhão de toneladas de celulose de eucalipto e passou por diversas atualizações, sendo considerada uma das mais modernas do Brasil no setor de celulose. Em 2024, a companhia completou 20 milhões de toneladas produzidas, um marco que ocorreu dois anos antes do previsto, evidenciando a alta qualidade e a capacidade técnica das equipes das operações fabris da companhia.

A celebração dos 20 anos da fábrica também marca uma nova etapa para a companhia: a chegada de Fabrício Stange como novo diretor de Operações Industriais da Veracel. Com sólida experiência no setor de celulose e passagens por grandes empresas como Suzano, Fibria e Aracruz Celulose, o executivo assume a gestão industrial da Veracel com o desafio de conduzir a operação rumo a um novo ciclo de inovação, eficiência e sustentabilidade.

Formado em engenharia, o novo diretor traz décadas de experiência em gestão industrial, manutenção e utilidades, com forte atuação em liderança técnica e foco em melhoria contínua. “Assumo com orgulho e muita responsabilidade a missão de dar continuidade ao legado de solidez e estabilidade construído nestes vinte anos de trajetória da fábrica da companhia. Agora, olhamos para o futuro com entusiasmo, atentos às transformações do setor e comprometidos em seguir inovando com qualidade e excelência”, afirma Stange.

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Acordo bilionário por Eldorado consolida J&F como maior grupo empresarial do Brasil

Após oito anos de disputa, holding dos irmãos Batista retoma controle total da produtora de celulose e anuncia investimento de R$ 25 bilhões em nova fábrica em MS

A J&F Investimentos, holding controlada pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, encerrou uma das maiores batalhas empresariais da última década ao retomar o controle total da Eldorado Brasil Celulose. O acordo, firmado nesta semana com a Paper Excellence, prevê o pagamento de R$ 15 bilhões pela recompra da participação de 49,41% da empresa, encerrando todas as disputas judiciais e arbitrais que se arrastavam desde 2018.

O anúncio impulsiona a J&F como o maior grupo empresarial privado do Brasil, com presença em setores como alimentos (JBS), energia (Âmbar), bancos (Original), celulose (Eldorado) e mineração (Canápolis Mineração). A decisão encerra também o impasse que impedia a expansão da Eldorado, agora destravada para novos investimentos.

Conflito teve início em 2017

A disputa teve início em 2017, quando a J&F vendeu quase metade da Eldorado para a Paper Excellence por R$ 3,8 bilhões, com a promessa de venda da fatia restante em até um ano. A operação, no entanto, não foi concluída, já que a empresa estrangeira não cumpriu cláusulas contratuais relacionadas à liberação de garantias financeiras. Desde então, as duas empresas travaram uma longa batalha judicial que envolveu espionagem empresarial, questionamentos sobre posse de terras por estrangeiros e recursos em tribunais nacionais e internacionais.

R$ 25 bilhões em nova fábrica

Com o controle integral, a J&F anunciou que irá retomar o projeto de construção da segunda linha de produção da Eldorado, em Três Lagoas (MS). O investimento está estimado em R$ 25 bilhões e inclui uma nova fábrica com capacidade para produzir 2,6 milhões de toneladas de celulose por ano, além da construção de uma ferrovia de 90 km para escoamento da produção.

Atualmente, a Eldorado produz cerca de 1,8 milhão de toneladas por ano e se posiciona como uma das principais exportadoras do setor. A nova fase dobrará a capacidade da empresa, aumentando a competitividade global da companhia e fortalecendo o papel do Brasil como líder mundial na produção de celulose.

Impactos no mercado e projeções

Analistas de mercado avaliam que o desfecho da disputa e o novo ciclo de investimentos colocam a J&F em posição privilegiada no cenário econômico nacional. Além de reforçar sua força no setor de base florestal, o grupo demonstra capacidade de resolver conflitos de forma estratégica e de alavancar projetos de grande porte com recursos próprios — o pagamento à Paper Excellence foi feito à vista.

A regularização da situação jurídica da Eldorado também abre espaço para novas parcerias, financiamentos internacionais e maior estabilidade regulatória, sobretudo em temas sensíveis como terras e investimentos estrangeiros.

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Recordes mundiais da arquitetura em madeira inspiram um futuro sustentável

A arquitetura em madeira vem quebrando paradigmas e atingindo novos patamares em escala global. Um exemplo recente é o Grand Ring, construído para a Expo Osaka 2025, no Japão. Trata-se da maior edificação de madeira do mundo, com 2 km de circunferência, formada por uma impressionante estrutura em anel ao redor do centro de exposições.

O projeto, assinado pela Sou Fujimoto Architects, foi elaborado sem o uso de pregos ou parafusos, destacando a sofisticação das técnicas construtivas japonesas, muitas delas inspiradas em tradições milenares. Utilizando madeira de cipreste, cedro e pinheiro oriundos da região de Osaka, a obra foi reconhecida pelo Guinness World Records, o “Livro dos Recordes”.

Grand Ring Osaka

O arquiteto Cristiano Nicolat Almeida ressalta a importância de valorizar esse tipo de iniciativa. “É muito importante exaltar que, em grandes estruturas como o Grand Ring, temos que ficar atentos aos detalhes técnicos como a durabilidade, a logística e a precisão, fora outros em questão. Projetos como o Grand Ring mostram ser possível construir obras mais verdes, com beleza e valorização das nossas madeiras brasileiras, quebrando padrões da arquitetura. A gente precisa de mais conhecimento e estrutura para botar a madeira em nossos projetos”.

Outro exemplo é o edifício Mjøstårnet, localizado em Brumunddal, na Noruega (foto em destaque). Com 85,4 metros de altura distribuídos em 18 andares, é atualmente o prédio mais alto do mundo todo construído em madeira. A estrutura utiliza o CLT (madeira laminada cruzada), material que confere ao edifício rigidez e segurança comparáveis às construções em concreto e aço.

A proposta da incorporadora Moelven Industrier ASA era clara: evidenciar que é possível combinar engenharia avançada e sustentabilidade, ao ponto de plantar duas árvores para cada uma utilizada no projeto. Além disso, o prédio abriga um mix de usos: apartamentos, escritórios, um restaurante, hotel e áreas de lazer.

O uso da madeira engenheirada vem ganhando destaque também em outros países, como os Estados Unidos, Finlândia, Canadá e Nova Zelândia. No entanto, os edifícios em madeira ainda não figuram entre os mais altos do mundo, algo que a arquiteta Sheila Basilio aponta como um reflexo de desafios culturais e técnicos. “Culturalmente, a aceitação da madeira como um material viável para grandes construções ainda é um obstáculo em muitos lugares. Em contextos em que a madeira é subutilizada, é fundamental educar e sensibilizar tanto os profissionais da construção civil quanto o público em geral sobre as vantagens desse material”, analisa.

No Espírito Santo, Sheila é responsável por um projeto residencial pioneiro, a Casa do Lago, em Domingos Martins, nas Montanhas Capixabas, estruturada inteiramente em madeira laminada colada (MLC). A obra foi vencedora de um concurso internacional de foto e vídeo e vai levar a arquiteta à maior feira de esquadrias do mundo, na Alemanha, no próximo ano. “A experiência com a Casa do Lago ilustra como essa tecnologia pode superar alguns dos desafios técnicos mencionados. O MLC, por ser um material engenheirado, oferece uma resistência superior e maior versatilidade em projetos, permitindo spans maiores e formas arquitetônicas inovadoras”, completa a arquiteta.

Casa do Lago.

Revolução

Inspirar-se em construções icônicas como o Grand Ring e o Mjøstårnet pode abrir caminhos promissores para a arquitetura sustentável no Brasil. Com vasta disponibilidade de recursos florestais e tecnologia crescente, o país tem potencial para liderar a revolução da madeira engenheirada em larga escala. Projetos como esses mostram que é possível alinhar funcionalidade, beleza e responsabilidade ambiental. A popularização do uso de madeira em larga escala pode trazer impactos positivos para o meio ambiente, para a economia e para a valorização da identidade arquitetônica regional.

“Por ser um dos únicos insumos industriais renováveis, a madeira é capaz de absorver uma alta demanda de crescimento, de popularização do uso enquanto engenheirada, sem causar impactos negativos ambientais. Ela é renovável dentro de um processo de sustentabilidade e acaba sendo ambientalmente correta”, afirma Paula Maciel, organizadora da Espírito Madeira-Design de Origem, feira que conecta toda a cadeia produtiva, da floresta comercial até o alto design, com terceira edição a ser realizada de 11 a 13 de setembro, em Venda Nova do Imigrante (ES).

Nesse contexto, experiências locais como a Casa do Lago e os conhecimentos técnicos compartilhados por profissionais como Cristiano Almeida e Sheila Basilio mostram que o Brasil está se preparando para integrar essa tendência mundial. “São exemplos que confirmam a viabilidade da madeira não apenas como um material tradicional, mas como elemento central de inovações na construção civil, abrindo espaço para novas soluções mais ecológicas e sustentáveis no presente e no futuro”, conclui Antonio Nicola Brazolino, outro organizador da Espírito Madeira.

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Esteja entre as principais empresas e instituições que apoiam esta Feira já consolidada como referência nacional do setor de madeira. Oportunidade única para conectar negócios, elevar conhecimento e cultura nas Montanhas Capixabas. Clique aqui e garanta sua participação como parceiro e apoiador do Espírito da Madeira 2025!

Serviço:

3ª Feira Espírito Madeira- Design de Origem

Dias 11, 12 e 13 de setembro de 2025

Local: Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, “Polentão”, em Venda Nova do Imigrante (ES)

Realização: Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau

Mais informações: www.espiritomadeira.com.br 

*Entrada gratuita

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Ebramem se consagra como o maior evento de construção em madeira 

O XVIII Ebramem (Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeiras), realizado de 05 a 07 de maio, nas instalações da Fiep, em Curitiba, que uniu teoria e prática, apresentou como Canadá, Itália, Portugal, Chile e outros países vêm derrubando mitos sobre construções com madeira e fomentando uma nova mentalidade construtiva envolvendo sustentabilidade, qualidade, alto padrão e conforto. Os participantes, formados por acadêmicos, pesquisadores, profissionais da engenharia, da arquitetura e do design, presenciaram palestras internacionais e debates com profissionais de peso.

Entre os palestrantes internacionais, estavam Eric Karsh (engenheiro estrutural canadense), Martin Hurtado (arquiteto chileno), Tobias Ott (engenheiro alemão que atualmente mora no Chile), Luís Jorge (engenheiro civil português), Gustavo Lozano Côrtes (engenheiro industrial madeireiro brasileiro, mas atualmente encabeça projetos no Canadá), Franco Piva (engenheiro estrutural italiano). 

Já os painéis de debates abordaram as temáticas “O cenário da madeira engenheirada no Brasil”, “Arquitetura em madeira e habitação social”, “Norma de wood frame”; “Políticas públicas do setor”, e “Edifícios em madeira”. 

Entre os temas de destaque, o evento pautou como as florestas plantadas são essenciais para um futuro mais sustentável na construção civil. Crédito: TV Paraná Agora.
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Suzano abre 20 vagas para Programa de Estágio Técnico em Mato Grosso do Sul

Oportunidades são para estudantes de cursos técnicos em diferentes áreas, com início previsto entre setembro e outubro de 2025

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, está com inscrições abertas para mais um ciclo do Programa de Estágio Técnico 2025. Com o objetivo de acolher novos talentos e promover um futuro sustentável, o Programa de Estágio Técnico oferece 101 vagas em sete estados brasileiros (BA, ES, MA, SP, PA, CE e MS). Somente para Mato Grosso do Sul, são 20 vagas ofertadas, sendo 17 oportunidades para Três Lagoas e 3 oportunidades para Ribas do Rio Pardo e Campo Grande.

Para participar do processo seletivo, as pessoas interessadas devem atender aos seguintes pré-requisitos: Ter 18 anos ou mais; estar cursando o nível técnico no período noturno, EAD ou aos sábados, nas regiões onde há oportunidades abertas; formação prevista para setembro de 2026 ou posterior, mantendo vínculo com a Instituição de Ensino por pelo menos um ano letivo; ter acesso e/ou mobilidade aos locais de trabalho, e possuir disponibilidade para estagiar 6 horas por dia.

Os(as) candidatos(as) interessados(as) em concorrer a uma das vagas para Três Lagoas devem estar matriculados em um dos seguintes cursos: Administração, Automação Industrial, Enfermagem e Logística. Já para Ribas do Rio Pardo e Campo Grande, os cursos aceitos, são: Manutenção Elétrica, Manutenção Mecânica e Segurança do Trabalho.

As inscrições são gratuitas e estarão abertas até 6 de junho de 2025, por meio da plataforma Gupy, no link https://suzanoestagiotecnico.gupy.io/. O processo seletivo inclui dinâmicas e entrevistas entre 9 de junho e 4 de julho, com feedbacks sendo enviados durante o mês de agosto. Os (As) estagiários(as) selecionados(as) iniciarão suas atividades entre setembro e outubro de 2025.

Porta de entrada

Com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável das regiões onde mantém operações e atrair novos talentos, o Programa de Estágio Técnico da Suzano é uma das principais portas de entrada da empresa para uma carreira no setor.

Além de um plano de carreira, o programa também oferece benefícios, como: Bolsa auxílio compatível com o mercado; Refeitório nas unidades industriais; Vale-transporte ou transporte fretado nas localidades com essa opção; Plano médico; Seguro de vida; Acesso ao Tele Faz Bem, serviço de apoio emocional e psicológico; Plataforma Wellz, com foco em saúde integral, e cursos e treinamentos e-learning pela plataforma digital #UniverSuzano.

A Suzano acredita que “só é bom para nós se for bom para o mundo”. Por isso, os(as) estagiários(as) poderão participar do programa Voluntariar, contribuindo em ações sociais e comunitárias ao longo do ano.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender à demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com mais de 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br.

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Agricultores que conservaram a floresta começam a receber R$ 2,2 milhões do Projeto Floresta+ Amazônia

Primeiro lote de pagamentos por serviços ambientais beneficia 217 agricultores e agricultoras que, juntos, conservam quase 12 mil hectares de vegetação nativa

Governo Federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), iniciou, nesta semana, o pagamento dos incentivos financeiros a 217 agricultores e agricultoras. Eles se inscreveram na chamada pública de pagamentos por serviços ambientais (PSA) do Projeto Floresta+ Amazônia por conservarem a floresta em seus imóveis rurais. A iniciativa repassa, no primeiro lote, o montante de R$ 2,2 milhões.
O Projeto Floresta+ Amazônia é uma iniciativa piloto implementada em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e financiado pelo Fundo Verde para o Clima (GCF), com recursos oriundos de resultados obtidos pelo Brasil na Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa decorrentes do Desmatamento e da Degradação florestal (REDD+).

Os beneficiados são agricultores e agricultoras familiares que detêm área de até quatro módulos fiscais e foram elegíveis para receber a primeira parcela do pagamento como provedores de serviços ambientais. Os valores variam entre R$ 1,5 mil e R$ 28 mil, dependendo do tamanho, localização do imóvel rural e da área de vegetação nativa preservada. São quase 12 mil hectares de floresta conservada.
Este primeiro lote de pagamentos é destinado a provedores de serviços ambientais que estavam inscritos até janeiro de 2025. Novos lotes de pagamentos estão previstos para os próximos meses considerando novas adesões, que podem ser feitas em fluxo contínuo até dezembro deste ano, por meio do site do projeto ou durante os mutirões presenciais.

Com esse primeiro lote de pagamentos, o Floresta+ avança em um dos seus principais objetivos: apoiar agricultores e agricultoras familiares, proprietários e proprietárias ou possuidores e possuidoras de pequenos imóveis rurais na Amazônia Legal. Por meio de incentivos econômicos, eles são incentivados a se engajarem em frentes estratégicas de conservação da floresta, mantendo o que se chama de remanescentes de vegetação nativa. Por esse motivo, os beneficiários do projeto são chamados de “provedores de serviços ambientais”.

PRODUZIR E CONSERVAR – O recurso beneficia agricultores como a jovem Rayana Xavier Pantoja, de 24 anos, e seu pai Raimundo Pantoja, de Oeiras, na ilha do Marajó (PA). Rayana diz que o PSA mudou a vida da família. “O projeto ajudou bastante. A gente não esperava. Foi um motivo para não desistir de produzir e conservar”, conta Rayana. A família possui propriedade em ilhas no arquipélago, onde cultiva açaí, macaxeira, frutas e óleos, como andiroba.

Com o primeiro recurso do PSA, ano passado, arrumaram as estruturas para fazer farinha, melhorar a extração de açaí, criar animais, além de outras melhorias. “Receber esse recurso é muito gratificante. Vale muito a pena”, disse Rayana. “A gente vem lutando há muitos anos para manter a floresta em pé porque tem muita riqueza, muita caça, e abraçamos essa causa. Com esse dinheiro, não precisamos mais atacar a natureza”, conta Raimundo, reforçando que, com o novo pagamento, fará outra limpeza geral na área e melhoramentos para estruturar um criadouro de peixes.

Rayana Pantoja

A família de Rayana foi uma das beneficiadas do Projeto Floresta+


COMO PARTICIPAR – As inscrições e os pagamentos anuais são realizados durante a vigência da chamada pública, que vai até 31 de dezembro deste ano. Quem não receber neste lote, ainda poderá ser beneficiado nas próximas etapas. Os agricultores e agricultoras interessados ainda podem se inscrever nos mutirões presenciais nos municípios ou pelo site do projeto. Para mais informações sobre o projeto, clique aqui.

PARÁ É DESTAQUE – O Pará é o estado com o maior número de provedores de serviços ambientais: 141 agricultores e agricultoras familiares e quase 6 mil hectares de floresta mantida em pé. Em seguida, vem os estados do Amazonas, com 32 agricultores familiares e quase 3 mil hectares conservados. Outros estados, como Acre, Amapá e Maranhão também têm provedores elegíveis. Atualmente, os imóveis rurais estão localizados em 36 municípios dos cinco estados. Para se tornar um provedor de serviços ambientais, além de aceitar o termo de adesão, o agricultor ou agricultora precisa ter o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Além de ser o principal instrumento para consulta e identificação das áreas elegíveis para participar da chamada pública, o CAR é uma porta de entrada para o PSA pelo Floresta+.

IMAGENS DE SATÉLITE – O assessor técnico do Projeto, Pedro Bernardino, explica que o compromisso em conservar a vegetação nativa é monitorado por meio de imagens de satélite, além de consulta a sistemas de alerta de desmatamento e bases oficiais de embargos ambientais. “O compromisso com o cuidado e a conservação dos RVN nos pequenos imóveis rurais é incentivado por meio do PSA, reforçando a importância do cumprimento da legislação ambiental”, afirmou Bernardino. Ele também ressalta que aqueles que mantiverem áreas preservadas seguirão recebendo o PSA nas demais etapas de desembolso.

CONTA BANCÁRIA – O PSA é feito diretamente na conta bancária informada pelo beneficiário no ato da inscrição à chamada pública. O beneficiário recebe ainda uma comunicação prévia do Banco da Amazônia (Basa) sobre o pagamento. “É importante que o agricultor ou agricultora saiba que não há intermediários e nem descontos e que qualquer dúvida pode ser respondida pelas equipes do próprio projeto pelo WhatsApp, e-mail ou nos canais da Ouvidoria, que estão informados no site do projeto’’, completou Pedro Bernardino.

MULHERES FORTALECIDAS – As ações que envolvem PSA fazem parte da modalidade Conservação do Floresta+ Amazônia que, além de apoiar quem protege a floresta, mantém algumas prioridades estratégicas. Uma delas é o fortalecimento da presença das mulheres. Neste primeiro lote de pagamentos, estão sendo contempladas 84 mulheres (39%) e 134 homens (61%). Os números de participação feminina estão alinhados e representam o compromisso do Floresta+ com a equidade de gênero e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, das Organizações das Nações Unidas (ONU).

CIDADES – Outra meta é alcançar as cidades que fazem parte da lista de municípios prioritários do Programa União Municípios, do MMA. A iniciativa faz parte do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm). No total, são 81 municípios prioritários, definidos pela Portaria nº 1.202 de 2024 do MMA, que representam 78% do desmatamento na Amazônia Legal. Neste primeiro lote de pagamento, mais de R$ 50 mil são destinados para agricultores desses municípios.

100 MUNICÍPIOS – Desde 2024, as equipes locais do Projeto Floresta+ nos estados realizam ações conjuntas para atendimentos presenciais e online em parcerias com as secretarias estaduais de meio ambiente e agricultura familiar e órgãos ambientais locais. Ao todo, mutirões com esses parceiros já passaram por cerca de 100 municípios amazônicos oferecendo serviços de orientação e inscrição ao Floresta+, bem como validação ou regularização do CAR.

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Acordo na Eldorado deve viabilizar nova megafábrica de R$ 28 bilhões

J&F e Paper Excellence estabeleceram um entendimento para que asiático venda sua participação na fábrica

O acordo entre a J&F e a Paper Excellence, que envolve a compra, pela holding brasileira, das ações da empresa sino-indonésia da Eldorado Brasil Celulose, deve destravar um investimento de pelo menos US$ 5 bilhões (R$ 28 bilhões) na construção da segunda linha de produção da empresa, localizada em Três Lagoas, cidade a 330 quilômetros de Campo Grande (MS).

O acordo bilionário para a compra da participação da Paper, do sino-indonésio Jackson Widjaja, pelos brasileiros Joesley e Wesley Batista, donos da holding J&F, avançou ao longo desta semana e deve ter mais detalhes divulgados nos próximos dias.

A expectativa é de que os irmãos Batista paguem pelo menos US$ 2,7 bilhões a Widjaja pela participação de 49,5% na Eldorado Brasil Celulose. No ano passado, Joesley Batista, em um evento para empresários em São Paulo (SP), afirmou que o projeto da segunda linha seria iniciado “em breve”. 

O investimento na Eldorado estava condicionado a um acordo com a Paper Excellence, que trava há oito anos uma disputa jurídica e em câmaras arbitrais pelo controle da empresa. A segunda linha da Eldorado terá capacidade de processar, pelo menos, mais de 2,5 milhões de toneladas de celulose.

Atualmente, a empresa tem uma capacidade instalada de 1,9 milhão de toneladas por ano, mas, em função da alta produtividade, chega a se aproximar ou ultrapassar os 2 milhões de toneladas do composto vegetal usado na fabricação de papel, lenços, itens de higiene e embalagens, entre outras finalidades.

O argumento do investimento represado na Eldorado chegou a ser utilizado em uma das batalhas travadas pelo controle da empresa no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que acabou tirando, por alguns meses, a Paper Excellence do conselho de administração da companhia. 

A tese da holding dos irmãos Batista, que chegou a ser acatada pelo órgão, era de que a empresa de Widjaja não demonstrava interesse na expansão da Eldorado e que a disputa pelo controle dificultava novos investimentos.

De fato, a Eldorado ficou para trás nos últimos anos na corrida pela produção de celulose em Mato Grosso do Sul. Enquanto a disputa era travada entre os Batista e Widjaja nos tribunais, a concorrente Suzano expandiu sua produção no Estado e inaugurou uma megafábrica em Ribas do Rio Pardo, cidade a 130 km de Campo Grande.

Neste ano, a Arauco iniciou as obras de outra megafábrica, em Inocência, e, nos próximos anos, será a vez de a Bracell iniciar sua unidade em Bataguassu.

Nos bastidores, a preocupação na Eldorado Celulose é de que falte mão de obra para executar o projeto da segunda linha, uma vez que há escassez de técnicos e engenheiros especializados em grandes estruturas, e boa parte deles estará mobilizada nos projetos da Arauco e da Bracell.

Acordo

A J&F, holding dos irmãos Joesley e Wesley Batista, fechou um acordo para recomprar a participação da Paper Excellence na Eldorado Brasil Celulose, encerrando uma disputa societária que se arrasta há oito anos. A planta industrial localizada em Três Lagoas é atualmente controlada pelos Batista (com 50,5% das ações) e tem como sócia a Paper Excellence, empresa do bilionário sino-indonésio Jackson Widjaja.

O impasse teve início em 2017, quando a venda total da Eldorado para Widjaja foi anunciada, mas não concluída, em função da ausência de garantias financeiras por parte do comprador. A negociação que encerra o conflito foi revelada pelo jornal O Globo e confirmada pelo Correio do Estado.

A expectativa é de que a transação seja formalizada até o fim desta semana, com a recompra das ações detidas por Widjaja. Segundo fontes próximas ao processo, os representantes legais da Paper Excellence já teriam concordado com a venda da fatia por US$ 2,7 bilhões.

A disputa ganhou novos contornos após a Justiça Federal em Três Lagoas confirmar uma decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) que suspende a aquisição de imóveis rurais pela Eldorado e pela Paper Excellence até que ambas obtenham autorização do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Congresso Nacional. 

Essa exigência, baseada na legislação brasileira que restringe a compra de terras por estrangeiros, acabou inviabilizando a conclusão da venda para a Paper.

A resolução do impasse pode destravar investimentos de grande porte na fábrica. A Eldorado pretende aplicar cerca de US$ 5 bilhões (aproximadamente R$ 26 bilhões) na construção de uma segunda linha de produção, projeto paralisado desde o fim da década passada justamente por conta da indefinição sobre o controle acionário da empresa.

Informações: Correio do Estado.

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