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Exclusiva – Incêndio devasta área da FCA/UNESP de Botucatu (SP) e mobiliza parcerias para recuperação

Apoio de empresas do setor florestal e de áreas afins, e ações voluntárias são bem-vindos para a recuperação da área afetada; saiba mais detalhes

Um grande incêndio florestal ocorrido em outubro do ano passado causou sérios danos à Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, em Botucatu, no interior de São Paulo. O fogo, que atingiu uma vasta área do estado, consumiu mais de 600 hectares, incluindo as fazendas  Lageado e Edgárdia da faculdade, além de propriedades vizinhas.

Os prejuízos causados vão muito além da perda de vegetação. Eles representam um impacto multifacetado com consequências significativas para a instituição, para a pesquisa, para a formação de profissionais e para o meio ambiente. Ações de mobilização para restauração florestal são emergentes.

Segundo o Professor Carlos Wilcken, da FCA, o incêndio impactou criticamente as áreas destinadas ao tradicional Dia de Campo Florestal. “O fogo atingiu a área do Dia de Campo. Metade daquela área foi completamente atingida pelo fogo”, afirmou Wilcken. O professor enfatizou a urgência em recuperar a área para garantir a realização do Dia de Campo na edição de 2026: “Nós precisamos recuperar essa área para que na edição de 2026 a gente consiga, efetivamente, ter o Dia de Campo sendo realizado novamente.”

O impacto nesta área, significa uma severa interrupção nas atividades práticas e de pesquisa. O Dia de Campo é um evento crucial para a extensão universitária, onde são apresentados resultados de pesquisas, novas tecnologias e práticas sustentáveis para estudantes, produtores rurais e profissionais do setor.

Pensando no amanhã

Diante da situação, o portal Mais Floresta anunciou uma parceria com a FCA/UNESP de Botucatu e Florestar São Paulo – Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas, para apoiar os esforços de recuperação.

Fernanda Abílio, diretora Executiva da Florestar, fez um apelo às empresas do setor florestal e áreas afins para que contribuam com a iniciativa. “É uma oportunidade para que as empresas participem e colaborem nesse projeto de recuperação ambiental, é uma oportunidade de dar de volta para a sociedade e para a universidade que há décadas contribui para a pesquisa científica e a formação dos futuros profissionais nas áreas agrícolas”.

Para ela, é papel social e ambiental das empresas, da sociedade e da academia assumir esse tipo de iniciativa: “É um dever, é um compromisso nosso, é um papel social e ambiental das empresas e da sociedade, e da academia em si, assumir esse tipo de iniciativa”.

Os incêndios não só causaram danos, mas também geraram uma pressão adicional sobre o orçamento da universidade, desviando recursos que poderiam ser aplicados em outras áreas de ensino, pesquisa ou infraestrutura.

O Professor Wilcken ressaltou que o apoio é fundamental para a Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, pois a recuperação da área seria um desafio considerável devido a outras prioridades. “Essa iniciativa é fundamental para a Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP. É muito difícil só a Faculdade conseguir recuperar essa área, porque existem outras prioridades”.

Ele também destacou que o suporte é crucial para restaurar tanto a área nativa quanto, principalmente, a área do Dia de Campo Florestal, essencial para o evento de extensão: “Esse apoio é fundamental para que a gente consiga recuperar tanto a área nativa, que foi atingida pelo fogo, e principalmente a área do Dia de Campo Florestal, que é uma área fundamental para o nosso evento de extensão”.

A impossibilidade ou dificuldade de realizar esse evento afeta diretamente a capacidade da universidade de transferir conhecimento e tecnologia para a sociedade e para o setor produtivo. Isso diminui a interação da FCA/UNESP de Botucatu com a comunidade local e com as empresas, que dependem da expertise acadêmica para inovações e melhorias.

Confira o vídeo com mais detalhes sobre mobilização para restauração da área afetada pelos incêndios.

Entre em contato com paulo@maisfloresta.com.br, e saiba como apoiar esta causa.

Restauração que salva!

A restauração da área degradada na FCA/UNESP de Botucatu representa um esforço multifacetado e de grande importância, abrangendo dimensões ecológicas, acadêmicas, sociais e institucionais. Mais do que replantar árvores, a restauração significa:

  • Retomada do Dia de Campo Florestal;
  • Espaço para Ensino e Pesquisa;
  • Inovação e geração de conhecimento;
  • Restauração ecológica e ambiental;
  • Compromisso social e ambiental;
  • Símbolo de resiliência e compromisso;
  • Investimento no futuro.

Como apoiar a causa?

Atenção voluntário ou empresa, saiba como apoiar a ação de recuperação das florestas do Campus da FCA/UNESP de Botucatu! Entre em contato com: paulo@maisfloresta.com.br, e saiba todos os detalhes, e participe você também da reconstrução de um patrimônio natural e acadêmico!

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Reflorestar amplia atuação e ingressa no mercado de biomassa florestal

Empresa inicia operação de cavaqueamento de madeira no Mato Grosso do Sul e fortalece portfólio com soluções para energia renovável

A Reflorestar Soluções Florestais, referência nacional em mecanização florestal, acaba de dar mais um passo estratégico ao ofertar soluções para o mercado de biomassa. A empresa iniciou, no Mato Grosso do Sul, sua primeira operação de cavaqueamento de madeira, ampliando o portfólio de operações com foco em soluções sustentáveis e diversificadas para o setor de base florestal e energético.

O contrato prevê a atuação em uma área de aproximadamente 400 hectares, com estimativa de 40 mil m³ de madeira a serem processados em forma de cavaco, que será utilizado para geração de energia por uma empresa produtora de etanol. A operação envolve derrubada mecanizada, arraste, picagem da madeira com picador alimentado por grua, além da manutenção das estradas internas.

“O mercado de cavaco é estratégico e está em franca expansão. Essa primeira operação nos permite aprimorar o conhecimento técnico, identificar novas oportunidades e posicionar a Reflorestar como fornecedora qualificada para essa demanda crescente”, afirma Bruno Soares, gerente-geral administrativo da Reflorestar.

A operação mobiliza cerca de 20 colaboradores, entre operadores, mecânicos e equipes de apoio. “Já iniciamos a derrubada das árvores e estamos avançando com o arraste; em breve, iniciaremos a picagem da madeira. A manutenção das vias também faz parte da nossa responsabilidade”, explica Keiferson Albano, gerente de operações florestais da Reflorestar no Mato Grosso do Sul.

Mercado de biomassa

A entrada da Reflorestar nesse segmento foi planejada desde 2023, com estudos de viabilidade e mapeamento de oportunidades. “Foram meses de análises, precificações e ajustes operacionais até concretizarmos o primeiro contrato. Essa experiência é fundamental para ampliarmos nossa presença em um setor promissor e totalmente alinhado à agenda de transição energética”, destaca Nilo Neiva, gerente-geral de operações da Reflorestar. “É inovação, adaptabilidade e avanço para novos desafios.”

A biomassa vem ganhando destaque como uma fonte de energia renovável essencial para a transição energética no Brasil e no mundo. Derivada de materiais orgânicos, como resíduos florestais e agrícolas, ela representa uma alternativa sustentável aos combustíveis fósseis, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Além do benefício ambiental, a biomassa impulsiona o desenvolvimento econômico regional, gera empregos e fortalece cadeias produtivas locais, especialmente em setores como o de base florestal e o de biocombustíveis.

Ao ingressar nesse mercado, a Reflorestar reafirma seu compromisso com inovação, sustentabilidade e diversificação de soluções florestais, consolidando sua posição como parceira estratégica para um futuro mais verde e produtivo.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo silvicultura, colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Com 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite o site da Reflorestar .

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Integração no agro vira estratégia do Paraná para aumentar produtividade e preservar o meio ambiente

Além de ser mais sustentável, o modelo ILPF otimiza o uso da terra, eleva a produtividade, diversifica a produção e gera produtos de mais qualidade

O Governo do Paraná firmou uma parceria com a Rede ILPF para impulsionar a expansão do sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) no Estado, por meio do projeto Integra PR. O acordo foi assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, em Maringá, na abertura da 51ª edição da Expoingá, e garante a disseminação de um modelo mais eficiente e sustentável no campo. “Essa é uma mais uma iniciativa importante que estamos desenvolvendo para o setor do agronegócio em todo o Paraná, mas especialmente para as regiões Norte e Noroeste do Estado, por isso fizemos questão de assinar esse compromisso aqui na Expoingá, que é uma referência para o Brasil e a América do Sul em inovação agrícola”, afirmou Ratinho Junior.

“O Sistema ILPF integra a pecuária, a agricultura e as florestas, reforçando a nossa preocupação com a proteção do meio ambiente, dentro de um modelo sustentável de produção”, acrescentou o governador.

Ratinho Junior também lembrou o recente lançamento do primeiro e até agora único fundo de investimento criado por um Estado no Brasil, o FIDC Agro Paraná.

O fundo foi lançado com cerca de R$ 2 bilhões em recursos, mas o objetivo do Estado é alavancar de R$ 10 bilhões a R$ 14 bilhões nos próximos seis meses conforme cresça a demanda pelos financiamentos, sobretudo por meio das cooperativas paranaenses. “Até agora, os produtores paranaenses dependiam exclusivamente do Plano Safra, que é um programa importante, que existe há décadas, mas que tem recursos limitados. Hoje, eles já contam com uma alternativa para financiar a ampliação das suas atividades em diversas áreas com uma taxa de juros ainda menor do que o programa federal”, pontuou o governador sobre o fundo.

A presidente da Sociedade Rural de Maringá (SRM) e principal responsável pela organização da Expoingá, Maria Iraclezia de Araújo, enfatizou a importância de que o Estado ofereça alternativas de financiamento para o agro. “Hoje o produtor rural é muito dependente do recurso de governo federal, então quando o Governo do Estado garante uma nova fonte de financiamento isso dá tranquilidade para que ele possa continuar investindo em sua propriedade”, disse.

Iraclezia também destacou a importância de que modelos inovadores de produção como o ILPF sejam amplamente discutidos pelo agronegócio paranaense, e garantiu que a Sociedade Rural de Maringá está alinhada com este objetivo. “A integração lavoura, pecuária e floresta é um sistema produtivo que acompanhamos de perto e que buscamos fomentar dentro da Expoingá ao trazer especialistas para falar a respeito e mostrar na prática para os produtores as vantagens desse sistema. Por isso, ficamos muito felizes de ver que o Estado também está preocupado em difundir essa solução em todo o Paraná”, concluiu a presidente da SRM.

Sistema integrado

A ILPF é uma estratégia que combina, em uma mesma área, os sistemas produtivos agrícolas, pecuário e florestal. Essa integração otimiza o uso da terra, eleva a produtividade, diversifica a produção e gera produtos de maior qualidade. A iniciativa busca enfrentar a baixa produtividade da agropecuária com soluções mais sustentáveis e resistentes às mudanças climáticas.

O acordo tem duração inicial de três anos e será coordenado pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), órgãos subordinados à pasta, também participarão das ações.

O projeto prevê uma agenda de atividades voltadas à difusão de conhecimento e à transferência de tecnologias, por meio de palestras, treinamentos, encontros técnicos, mentorias e ações de campo. O foco será nas oportunidades socioeconômicas e ambientais proporcionadas pela adoção do modelo ILPF.

A parceria também articula ações com instituições financeiras e parceiros estratégicos para facilitar o acesso dos produtores a linhas de crédito específicas. A ideia é oferecer condições mais atrativas de financiamento aos que adotarem o sistema, além de fomentar a entrada em novos negócios, como o mercado da carne de baixo carbono.

O modelo ILPF promove o uso sustentável da terra, protege e fertiliza o solo, reduz o uso de insumos e os custos de produção, além de aumentar a produtividade em uma mesma área. Ambientalmente correto, o sistema emite poucos gases de efeito estufa e contribui para o sequestro de carbono.

No Paraná, a tecnologia pode beneficiar especialmente a bovinocultura de corte e leite, o cultivo de soja e milho, a produção de fibras de algodão e a silvicultura, com destaque para o plantio de eucaliptos. Uma de suas principais vantagens é a adaptabilidade a propriedades de todos os portes, em qualquer bioma brasileiro.

Segundo o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes, a iniciativa atende a uma demanda estratégica do Estado, em especial diante da elevada degradação das pastagens em algumas regiões, como o Noroeste, onde a pecuária de corte é predominante. “O sistema ILPF é o que existe de mais moderno no Brasil em conservação do solo, da água, combate à erosão e aumento da produtividade, que são fatores que impactam diretamente na melhoria da renda do produtor rural e na segurança alimentar da população do Paraná e do País”, afirmou Nunes. “O Paraná é o lugar que produz mais alimentos por metro quadrado do mundo e de forma sustentável. Com a disseminação de soluções inovadoras como essa por meio do poder público com as cooperativas podemos facilitar a continuidade do crescimento do agronegócio, que tem grande peso no PIB do Estado”, acrescentou o secretário.

Rede ILPF

A ILPF é fruto de uma parceria público-privada formada pela Embrapa, a cooperativa Cocamar e as empresas Bradesco, John Deere, Minerva Foods, Soesp, Suzano, Syngenta e Timac Agro. Criada em 2012, ela tem como objetivo intensificar a sustentabilidade da agropecuária brasileira, por meio da adoção das tecnologias de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF).

Feira

Considerada uma das maiores feiras agropecuárias do Brasil, a Expoingá acontece de 8 a 18 de maio no Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro, em Maringá, que conta com 47 mil metros quadrados. Além das novidades na área de tecnologia e inovação para o agro, o evento conta com apresentações de grandes nomes da música nacional, como o cantor Luan Santana e as duplas sertanejas Henrique & Juliano, Zé Neto & Cristiano, Lauanna Prado, Simone Mendes, entre outros.

Neste ano, o tema do evento é o “O Agro Conecta”, que destaca a força transformadora do setor e seu papel em unir pessoas, tecnologias e práticas sustentáveis. A expectativa dos organizadores é superar os números da edição do ano passado, quando a feira atraiu mais de 516 mil visitantes e movimentou R$ 1,1 bilhão em negócios, com a geração de mais de 10 mil empregos diretos e indiretos.

Como já é tradição, o Governo do Paraná está presente na Expoingá 2025 por meio de diversos órgãos estaduais, oferecendo serviços, orientações e oportunidades para o firmamento de parcerias em diferentes áreas ligadas ao agronegócio. As ações integradas entre secretarias e órgãos estaduais são focadas na inovação, sustentabilidade, energia, segurança sanitária e desenvolvimento rural.

Um dos principais atrativos é a Fazendinha, com 11 unidades didáticas que apresentam tecnologias para o campo, como hortas sustentáveis, biofertilizantes e energia solar, além de feira com produtos da agroindústria familiar.

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) marca presença com projetos acadêmicos, o Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi), ações do Hospital Universitário e do Centro de Ciências Agrárias. A Adapar promove atividades sobre sanidade agropecuária, enquanto a Sanepar apresenta o uso agrícola do lodo de esgoto como fertilizante.

A Secretaria do Turismo reúne 70 expositores de diversas regiões. A Copel divulga investimentos de R$ 2,5 bilhões em energia e soluções sustentáveis. A Secretaria da Inovação leva a Carreta da Inovação com tecnologias como realidade virtual e impressão 3D.

A área da segurança traz simulações, orientações e exposições de equipamentos. O BRDE assina R$ 116,7 milhões em contratos para modernização rural. Já a Secretaria do Trabalho oferece serviços de emprego e qualificação profissional, por meio do Ônibus Emprega Mais Paraná.

Informações: O Presente Rural.

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Eldorado Brasil registra 460 espécies de animais silvestres em suas áreas florestais

Monitoramento contínuo e ações de conservação reforçam compromisso ambiental da companhia

A Eldorado Brasil Celulose, empresa do Grupo J&F e referência global em excelência operacional, reafirma neste Dia Internacional da Biodiversidade seu compromisso com a conservação ambiental. A companhia já identificou 460 espécies da fauna e 535 da flora em suas áreas de atuação no bioma Cerrado e Mata Atlântica, resultado de um robusto programa de monitoramento e conservação da biodiversidade.

Com 436 mil hectares sob manejo, dos quais mais de 23% são destinados exclusivamente à conservação ambiental, a Eldorado protege ecossistemas sensíveis e promove o equilíbrio entre produção e natureza. O trabalho realizado nas regiões operacionais da empresa, especialmente no Mato Grosso do Sul, contribui para a manutenção de espécies ameaçadas, raras e endêmicas.

Fauna: espécies ameaçadas sob vigilância constante

Desde o início de suas operações, há quase 13 anos, a Eldorado já registrou 59 mamíferos, 333 aves, 36 anfíbios e 32 répteis. Entre as 460 espécies identificadas, 21 são classificadas como vulneráveis, seis são quase ameaçadas e duas ameaçadas de extinção. Espécies emblemáticas como a onça-parda (Puma concolor), o tatu-canastra (Priodontes maximus), o cachorro-vinagre (Speothos venaticus) e o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) são monitoradas com apoio de câmeras e tecnologia de rastreamento.

Em 13 de maio de 2025, uma onça-parda foi avistada por um colaborador na Fazenda Cachoeirinha, em Selvíria (MS), reforçando a presença de grandes mamíferos nas áreas protegidas da empresa.

Flora: aumento no número de espécies identificadas

Em relação à vegetação nativa, a Eldorado registrou 535 espécies de plantas, 17% a mais que no ano anterior. Entre elas, seis espécies estão ameaçadas ou são vulneráveis, como o cedro-do-brejo (Cedrella odorata), ipê-felpudo (Zeyheria tuberculosa) e barú (Dipteryx alata). O monitoramento da flora é realizado com uso de imagens de satélite, amostragens periódicas e mapeamento georreferenciado das áreas naturais.

Tecnologia, educação ambiental e parcerias científicas

A empresa investe em monitoramentos ambientais que ocorrem 24 horas por dia, utilizando câmeras, inteligência artificial e sensores via satélite. Brigadistas capacitados atuam na prevenção e combate a incêndios, enquanto ações de educação ambiental envolvem escolas, comunidades e colaboradores.

A Eldorado também mantém parcerias com instituições científicas e participa de programas como o Protef, PCCF, Promab, EUCFLUX, ModProd e o projeto Nutree, da Universidade Federal de Viçosa. Essas iniciativas integram pesquisa, inovação e preservação dos recursos naturais.

Setor florestal e conservação da biodiversidade

De acordo com levantamento da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), o setor de florestas plantadas desempenha um papel estratégico na conservação da biodiversidade brasileira. Nas áreas das empresas do setor, foram identificadas 38% dos mamíferos e 41% das aves ameaçadas de extinção em território nacional, números que reforçam a importância de iniciativas como as conduzidas pela Eldorado Brasil.

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose, empresa do Grupo J&F, é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera o EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A Companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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Exclusiva – O desafio da mão de obra no Mato Grosso do Sul no setor florestal: uma análise de 10 Anos

Diretor Florestal da Eldorado Brasil, comenta sobre as principais transformações da última década que levam um dos setores que mais se desenvolve no país, a passar atualmente, por um momento de escassez na contratação de novos profissionais; confira entrevista exclusiva

A Eldorado Brasil, uma das principais produtoras do setor de celulose a nível global, tem enfrentado uma transformação significativa no mercado de trabalho do Mato Grosso do Sul ao longo da última década. Se em meados de 2015 a empresa recebia uma enxurrada de candidatos para suas vagas, hoje o cenário é de escassez de mão de obra qualificada, reflexo de um estado em pleno emprego e com crescente demanda por profissionais.

Germano Vieira, diretor Florestal da Eldorado Brasil, destaca alguns fatores para a dificuldade que o setor enfrenta: “A demanda por mão de obra no Mato Grosso do Sul mudou drasticamente devido à chegada de diversas empresas e investimentos, principalmente nos setores de celulose e florestal. Com a baixa densidade demográfica do estado, a aquisição de trabalhadores tornou-se um desafio significativo, exigindo das empresas não apenas o treinamento, mas também a atenção a outras estratégias para suprir essa necessidade.”

Germano Vieira, diretor Florestal da Eldorado, e Paulo Cardoso, CEO da Paulo Cardoso Comunicações e portal Mais Floresta, durante entrevista exclusiva.

Além da concorrência por talentos, as empresas precisam lidar com as novas expectativas da geração atual. Nesse sentido, Vieira aponta que: “Antigamente você tinha uma geração que aceitava uma certa condição de trabalho, que hoje já não aceita mais”.Essa mudança exige que as empresas se adaptem e ofereçam condições de trabalho mais atrativas e alinhadas às demandas dos novos profissionais.

“Apesar de o Mato Grosso do Sul ser um estado de pleno emprego”, conforme ressalta Vieira, e oferecer empregos de altíssima qualidade em razão da tecnologia envolvida nesses novos postos de trabalho, o desafio atual reside na falta de infraestrutura social. Moradia, escolas e hospitais adequados são cruciais para acolher os trabalhadores e suas famílias, e embora cidades como Três Lagoas tenham evoluído, outras ainda necessitam de mais suporte.

Em resposta a esses desafios, a Eldorado Brasil lançou o programa ‘Nossa Gente‘, estruturado em quatro pilares:

Conforto e Adaptação: A empresa investe em transporte confortável com internet, uniformes otimizados, alimentação de qualidade com opções personalizadas (Prato no Ponto) e alojamentos modernos, as estações do sono, que oferecem mais privacidade e comodidades. Há também um projeto de ‘cabinização’ para elevar o conforto nas operações de campo.

Carreira: Com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento profissional, a Eldorado implementou o ‘Trilha de Carreiras’ acessível via aplicativo de celular, permitindo que os funcionários visualizem os requisitos para progressão e se inscrevam em treinamentos específicos.

Relacionamento: A valorização do respeito e da escuta ativa dos funcionários é um pilar fundamental, que será aprimorado com a introdução do ‘Termômetro da Felicidade’.

Família: Pensando no bem-estar e no orgulho das famílias dos colaboradores, a empresa oferece diversas iniciativas como auxílio creche, serviços de telemedicina nas cidades com unidades da empresa e o programa inicialmente denominado ‘Orgulho do Filho, Orgulho do Pai’.

Essas ações demonstram o compromisso da Eldorado Brasil em atrair e reter talentos, garantindo não apenas um ambiente de trabalho de alta qualidade, mas também o suporte necessário para o desenvolvimento pessoal e familiar de seus colaboradores. A empresa anualmente treina um número significativo de pessoas, superando até mesmo seu quadro de funcionários, o que reforça sua aposta no capital humano para superar os desafios do mercado.

Confira mais detalhes na entrevista exclusiva, com o diretor Florestal, no Youtube do portal Mais Floresta:

Acesse o site da Eldorado Brasil e confira as vagas disponíveis: https://www.eldoradobrasil.com.br/pb/trabalhe-conosco/vagas-abertas/

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Fundo Clima: BNDES libera R$ 80 milhões para re.green reflorestar áreas na Amazônia e Mata Atlântica

Operação marca a primeira rotulagem de biodiversidade aplicada a um projeto de restauração no Brasil, com avaliação “Verde Escuro” da S&P Global

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou R$ 80 milhões do Fundo Clima para empresa brasileira re.green reconstruir áreas degradadas na Amazônia e Mata Atlântica. Especializada em restauração florestal em larga escala, a re.green foi a primeira empresa a firmar um contrato de financiamento com o BNDES para reflorestamento via Fundo Clima, incluindo a reconstrução de parte do território do Arco da Restauração, que vai do leste do Maranhão ao Acre, passando pelo sul do Pará, Mato Grosso e Rondônia.  

Os recursos do Fundo Clima – um dos principais instrumentos da Política de Mudança Climática do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) – serão destinados às atividades de restauração envolvidas na execução do contrato da re.green com a Microsoft também na Mata Atlântica, além do bioma amazônico. São quase 15 mil hectares em áreas prioritárias para mitigação climática, biodiversidade e desenvolvimento socioeconômico.

A operação integra a nova estratégia do BNDES para o Fundo Clima, que busca ampliar seu alcance com projetos que aliam benefícios ambientais mensuráveis, viabilidade econômica e alto impacto territorial. A re.green é a primeira empresa a acessar esse mecanismo com foco específico em biodiversidade, respaldada por parecer técnico internacional.

“A liberação de recursos do Fundo Clima para a restauração ecológica da Mata Atlântica e do Arco da Restauração mostra que temos uma potente ferramenta para viabilizar investimentos na recuperação de áreas degradadas no país, confirmando a grande potência deste Fundo disponibilizado pelo presidente Lula e pelo Governo Federal para o BNDES combater de forma decisiva os efeitos das mudanças climáticas no nosso país”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Rotulagem de biodiversidade – Trata-se da primeira operação no país com rotulagem de biodiversidade aplicada diretamente a um projeto de restauração florestal, reconhecida por uma Second Party Opinion (“SPO”) da S&P Global Ratings. O parecer atribuiu aos projetos da re.green a avaliação “Verde Escuro” — a classificação mais alta da metodologia Shades of Green, utilizada internacionalmente para avaliar impacto ambiental e demonstrando o mais alto grau de alinhamento aos princípios internacionais de títulos sustentáveis. O marco de financiamento da empresa está alinhado aos principais princípios globais de finanças sustentáveis (ICMA, LMA, SBG) e incorpora o Guia de Finanças para a Biodiversidade da IFC, reforçando o caráter pioneiro da operação no país.

“Estamos diante de um marco duplo: o uso de garantias privadas para destravar capital público e o reconhecimento técnico da restauração florestal como uma solução concreta para o clima, a biodiversidade e o desenvolvimento territorial”, afirma Thiago Picolo, CEO da re.green. “É mais do que financiamento — é um modelo replicável para transformar natureza em infraestrutura essencial para o país.”

Inovação no financiamento – A operação conta com fiança do Bradesco e assessoria ESG do Bradesco BBI para elaboração do Framework de Títulos Sustentáveis e de Biodiversidade da companhia, marcando um novo capítulo na mobilização de instrumentos financeiros para soluções baseadas na natureza no Brasil. Adicionalmente, o Bradesco BBI foi o estruturador da fiança.

A estrutura da operação representa uma inovação no financiamento climático brasileiro ao combinar recursos públicos, incentivados do Fundo Clima, gerido pelo BNDES, com instrumentos privados de mitigação de risco do crédito. O modelo poderá servir de referência para futuras transações em bioeconomia e soluções baseadas na natureza.

Felipe Thut, Head de Renda Fixa do Bradesco BBI: “Para o Bradesco BBI, é uma satisfação estruturar uma operação que representa não apenas inovação financeira, mas também compromisso com a transição para uma economia mais resiliente e regenerativa. Precisamos abrir caminhos para que novos projetos continuem surgindo nessa temática.”

Reprodução Agência Brasil

Impacto direto – O financiamento será utilizado para custear atividades de restauração florestal no âmbito do primeiro acordo entre a re.green e a Microsoft, voltado à geração de créditos de carbono de alta integridade. As ações incluem preparo do solo, plantio e manutenção de espécies nativas — incluindo as ameaçadas de extinção — além de monitoramento com drones, LiDAR e envolvimento direto de comunidades locais.

Atualmente, a re.green conduz a restauração e conservação de mais de 26 mil hectares em áreas prioritárias da Amazônia e da Mata Atlântica. Já foram plantadas mais de 4,5 milhões de mudas de mais de 80 espécies nativas, em parceria com 29 viveiros locais. A operação no campo gerou mais de 200 empregos diretos e promoveu a capacitação de cerca de 300 pessoas em atividades como coleta de sementes, prevenção de incêndios e meliponicultura.

A conclusão da operação representa um passo relevante na consolidação de modelos financeiros para a restauração ecológica em escala no Brasil. A estrutura, viabilizada por meio da colaboração entre BNDES, Bradesco e re.green, reforça a viabilidade de mecanismos replicáveis que combinem capital público e garantias privadas para destravar investimentos no setor. Ao integrar bancos público e privado e o setor empresarial, a operação contribui para ampliar a atratividade da restauração como classe de ativo e fortalece as bases para a expansão de soluções baseadas na natureza no país.

Sobre o Arco da Restauração – Ao todo, o BNDES já investiu mais de R$ 1 bilhão em reflorestamento desde 2023, considerando R$ 231 milhões pelo programa Floresta Viva; R$ 400 milhões pelo Restaura Amazônia, via Fundo Amazônia, e cerca de R$ 395 milhões por crédito do Fundo Clima.  O Arco da Restauração é o projeto que escala e acelera o crescimento do setor florestal no Brasil. Trata-se de um projeto de reconstrução florestal que visa recuperar uma extensa área de floresta na Amazônia, conhecida como “Arco do Desmatamento”, que se estende do leste do Maranhão ao Acre.  A meta é restaurar 6 milhões de hectares, retirando 1,65 bilhão de toneladas de CO2 até 2030, sendo necessários investimentos da ordem de US$ 10 bilhões.

Ao transformar o Arco do Desmatamento em Arco da Restauração com a reconstrução de florestas, o governo federal objetiva capturar carbono da atmosfera e ampliar a contribuição do país no enfrentamento das mudanças climática. Para isso, o projeto envolve um conjunto de iniciativas do setor público federal, dos estados, dos municípios, da iniciativa privada, de organismos internacionais, da agricultura familiar, entre outros.

Sobre o Fundo Clima – Vinculado ao MMA, o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, ou simplesmente Fundo Clima, disponibiliza recursos para o financiamento a empreendimentos que visem à mitigação da mudança do clima e à adaptação à mudança do clima e aos seus efeitos. Desde 2023, quando o Fundo Clima foi reformulado e passou a direcionar integralmente os recursos advindos dos royalties de petróleo para apoiar projetos de Florestas Nativas e Recursos Hídricos com custo final de até 4,5% a.a., o BNDES já aprovou financiamentos de R$ 263 milhões a projetos de restauração ecológica, concessão de parques naturais e silvicultura de espécies nativas.

Sobre a re.green – A re.green foi fundada em 2021 para enfrentar um dos maiores desafios da nossa era: restaurar florestas tropicais em escala e com impacto real. Combina ciência, tecnologia e capital para transformar áreas degradadas em ecossistemas funcionais na Amazônia e na Mata Atlântica. Já atraiu investidores como Lanx Capital, Gávea Investimentos e Principia Capital, e tem entre seus clientes a Microsoft. Seus projetos geram créditos de carbono de alta integridade, recuperam a biodiversidade e criam oportunidades econômicas em territórios estratégicos.

Informações: Agência BNDES de Notícias.

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Como a tecnologia pode turbinar a ILPF e o bem-estar animal

Em entrevista para o repórter Ivaris Júnior, o pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste, Alberto Bernard, explica como a tecnologia tem impulsionado os sistemas ILPF no Brasil

A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) tem se consolidado como um dos caminhos mais promissores para aliar produtividade, sustentabilidade e bem-estar animal no campo.

Para entender como a tecnologia pode potencializar ainda mais esses sistemas integrados de ILPF, o repórter Ivaris Júnior conversou com Alberto Bernard, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste e um dos editores do livro Agricultura de Precisão: um novo olhar na era digital.

Nesta entrevista, Bernard destaca o papel das ferramentas digitais no monitoramento de solo, pastagem e animais, e como esses dados podem transformar a tomada de decisão nas propriedades rurais.

Informações: Portal DBO.

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Há 2 meses, tatu-canastra se “esconde” em área florestal de fábrica de celulose

Há 2 meses, tatu-canastra se “esconde” em área florestal de fábrica de celuloseEm março, foi realizada a primeira captura de uma fêmea adulta, com aproximadamente 37 quilos e 1,52 metro

A Suzano e o ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres) se uniram para monitorar o comportamento do tatu-canastra, encontrado pela primeira vez na área florestal da companhia em março deste ano. A Suzano não divulgou a localização exata dos avistamentos para proteger as espécies.

O projeto “Canastras e Eucaliptos” teve início em abril do ano passado com a formalização da parceria. Em julho, começaram os trabalhos de campo, que incluíram o reconhecimento da área, a busca por vestígios do tatu-canastra e a instalação de armadilhas fotográficas.

Em março, ocorreu a primeira captura de uma fêmea adulta, com aproximadamente 37 quilos e 1,52 metro, para a realização de exames clínicos, que incluíram hemograma, análises bioquímicas hepáticas e renais, coleta de fluidos nasais e orais, além da coleta de amostras de fezes para avaliação da saúde do animal.

“A captura do primeiro tatu-canastra por meio do projeto em parceria com o ICAS é fundamental para compreendermos melhor os hábitos desse gigante do Cerrado e, assim, aprimorarmos nossos processos com foco na conservação da biodiversidade em nossas áreas. É importante ressaltar que todo o manejo florestal da Suzano é desenvolvido com foco na proteção ambiental, o que inclui o plantio em mosaico, programas de restauração ambiental, monitoramento da fauna e implantação de corredores de biodiversidade para conectar fragmentos do Cerrado, dentro e fora de suas áreas”, explicou o coordenador de Meio Ambiente da Suzano em Mato Grosso do Sul, Renato Cipriano Rocha.

Imagem mostra tamanho da pata e unha do tatu-canastra (Foto: Divulgação/Suzano)
Além disso, o animal também recebeu um transmissor GPS, que fornecerá, durante três meses, informações sobre seu comportamento. O equipamento vai registrar um ponto de localização a cada sete minutos e identificar se está parado, caminhando ou cavando.

Segundo o biólogo do Programa de Conservação do Tatu-canastra e do ICAS, Gabriel Massocato, o projeto é importante para ter mais conhecimento sobre a espécie.

“Com a captura do primeiro indivíduo na área da Suzano, iniciamos o monitoramento do deslocamento da espécie em um ambiente composto por Cerrado e plantações de eucalipto. O objetivo é conservar o tatu-canastra, independentemente de onde ele esteja. As plantações de eucalipto são uma realidade no Estado e estão em expansão. Ao compreender o comportamento da espécie nessas áreas, conseguimos otimizar os corredores ecológicos, promovendo a conectividade e permitindo a circulação dos animais com mais segurança”, pontuou.

A Suzano possui uma área florestal de 808,469 mil hectares em Mato Grosso do Sul, sendo que 249,807 mil hectares são destinados exclusivamente à conservação da biodiversidade.

Nessas áreas, já foram identificadas mais de 1,5 mil espécies: 770 plantas, 388 aves, 136 insetos, 92 mamíferos, 68 peixes, 61 répteis e 41 anfíbios.

Informações: Campo Grande News.

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MS Florestal faz ação em Paulicéia para contratação de colaboradores na área de silvicultura

Recrutamento ocorre na próxima quinta-feira, dia 22, a partir das 9h30

Mato Grosso do Sul, 20 de maio de 2025 – A MS Florestal, empresa genuinamente sul-mato-grossense especializada na área de florestas plantadas, realiza na próxima quinta-feira, dia 22, uma ação de recrutamento e seleção de colaboradores no município de Paulicéia, São Paulo.

As oportunidades são para: auxiliar de serviços gerais campo, motorista, operador de máquinas e equipamentos e técnicos de operações florestais. Os contratados irão trabalhar em Bataguassu (MS).

A ação ocorre na Avenida Paulista, 1649, na sala de reuniões da Prefeitura Municipal de Paulicéia, a partir das 9h30, no horário local. A entrega de senhas para os candidatos encerrará às 11h.

A MS Florestal oferta alojamento e outros diversos benefícios, como: plano médico; plano odontológico; auxílio farmácia; seguro de vida; cartão alimentação; refeição em campo; Wellhub (parcerias com academias), benefício Levemente, um programa de bem-estar emocional que inclui consultoria financeira, orientação jurídica, assistência social, aconselhamento nutricional e apoio psicológico, e por fim, PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

A MS Florestal está em um momento de crescimento no estado, com ampliação de operações de silvicultura. Portanto, temos várias oportunidades abertas para quem está buscando uma empresa em constante desenvolvimento, com valorização das pessoas em um ambiente de aprendizado”, explica a coordenadora de recrutamento e seleção da MS Florestal, Helen Branício.

Serviço:

O que? Mutirão de contratação em Paulicéia (SP);  

Quando? Quinta-feira, 22 de maio, das 9h30 às 11h, horário local;

Onde?  Avenida Paulista, 1649, na sala de reuniões da Prefeitura Municipal de Paulicéia.

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada na formação de florestas plantadas e na preservação ambiental, além do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Para mais informações, acesse: www.msflorestal.com

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Chegada da Veracel impulsionou PIB de Eunápolis em 76,1%

Fabrica de celulose completa 20 anos com legado de transformação na economia do Extremo Sul

A Veracel Celulose comemora em maio 20 anos de operação industrial em Eunápolis, no extremo sul da Bahia, como um importante vetor de desenvolvimento regional. A data é simbólica não apenas pelo marco da trajetória da empresa, mas também por representar duas décadas de transformação social, econômica e ambiental para a região. A celebração coincide com o Mês da Indústria, reforçando o papel estratégico do setor industrial para o desenvolvimento de cidades pequenas e médias.

Instalada a aproximadamente 650 km da capital Salvador e 60 km de Porto Seguro, a fábrica da Veracel se consolidou como um dos principais vetores de crescimento econômico do Sul da Bahia desde a sua inauguração, em 2005. Desde então, a unidade vem promovendo oportunidades de emprego, movimentação da cadeia produtiva local e geração de renda para milhares de famílias. dados comprovam o poder de transformação da instalação de uma indústria estruturada e sustentável em municípios de médio porte.

Apenas três anos após o início das operações, em 2008, já havia um significativo impacto econômico na regiaõ, aponta um estudo da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB): o PIB de Eunápolis cresceu 76,1%, superando a média estadual de 42,7% da época; a indústria local expandiu 267%, mais que o dobro da média da Bahia; o emprego total cresceu 94,4% e a população do município aumentou 19,1% no período, quase o triplo da média estadual.

Ainda sobre a geração de empregos, o levantamento da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) reforça que, para cada pessoa empregada diretamente nesse setor, são criados outros 5,3 postos de trabalho ao longo das cadeias produtivas que utilizam insumos ou produtos de origem florestal. Esse efeito multiplicador resulta em um total estimado de 3,7 milhões de empregos indiretos no país, demonstrando como operações como a da Veracel influenciam positivamente não apenas o município sede de sua fábrica, mas também diversas regiões conectadas à sua cadeia produtiva.

Ainda segundo o estudo, após a inauguração da fábrica da Veracel em Eunápolis, em 2008, a participação de Eunápolis no total do PIB baiano aumentou 22,4%. Já o PIB per capita teve alta de 58%, também superior à média estadual, que foi de 31,5%, com a participação no PIB per capita do estado passando de 1,15% em 2002 para 1,38% em 2008 — crescimento de 20,2%. No mercado de trabalho, os impactos foram igualmente expressivos: a participação do município no emprego total da Bahia subiu de 0,7% para 0,96%, alta de 38,1%.

O número de empregados na indústria cresceu 279% nesse intervalo, enquanto a média de crescimento estadual foi de 57,3%. A fatia de Eunápolis no total de empregos industriais da Bahia passou de 0,4% para 0,92%, um salto de 130%.

Outro exemplo do impacto de operações industriais em cidades de pequeno e médio porte são as paradas gerais — manutenções programadas e obrigatórias por lei — que movimentam intensamente a economia local. Durante esses períodos, a cidade recebe profissionais de diversas regiões, o que aquece setores como restaurantes, hospedagem, transporte e a contratação de mão de obra temporária. Somente em sua última Parada Geral, realizada em 2024, a Veracel injetou mais de R$ 11 milhões na economia local ao longo de cerca de 10 dias de atividades.

Ainda segundo o levantamento realizado pelo Observatório da FIEB, “os resultados apresentados indicam impactos significativos sobre a economia de Eunápolis com a instalação da fábrica de celulose da Veracel. A elevação do PIB, PIB per capita, emprego e população do município, ambos acima da média baiana após a inauguração da planta, refletem claramente os efeitos positivos dessa instalação. Além disso, esses impactos certamente se estenderam para vários outros municípios da região, aproveitando os efeitos multiplicadores de renda gerados pela operação da fábrica. A implantação da Veracel em Eunápolis impulsionou o desenvolvimento econômico, influenciando a economia regional, com o aumento da circulação de recursos e a criação de novas oportunidades de emprego e renda”, conclui a análise.

A Veracel foi um divisor de águas para a região. Mais do que uma fábrica de celulose, nos tornamos parte do território, gerando valor compartilhado com as comunidades, os colaboradores, os fornecedores e o meio ambiente. Ao longo desses 20 anos, construímos uma história sólida baseada em responsabilidade com nossas pessoas e com a região em que operamos, além de sermos um exemplo palpável de como é possível ter uma operação competitiva mesmo estando longe dos grandes centros e levar o desenvolvimento industrial para diversas regiões dos estados”, afirma Caio Zanardo, diretor-presidente da Veracel.

A planta industrial da Veracel foi projetada para uma produção anual superior a 1 milhão de toneladas de celulose de eucalipto e passou por diversas atualizações, sendo considerada uma das mais modernas do Brasil no setor de celulose. Em 2024, a companhia completou 20 milhões de toneladas produzidas, um marco que ocorreu dois anos antes do previsto, evidenciando a alta qualidade e a capacidade técnica das equipes das operações fabris da companhia.

A celebração dos 20 anos da fábrica também marca uma nova etapa para a companhia: a chegada de Fabrício Stange como novo diretor de Operações Industriais da Veracel. Com sólida experiência no setor de celulose e passagens por grandes empresas como Suzano, Fibria e Aracruz Celulose, o executivo assume a gestão industrial da Veracel com o desafio de conduzir a operação rumo a um novo ciclo de inovação, eficiência e sustentabilidade.

Formado em engenharia, o novo diretor traz décadas de experiência em gestão industrial, manutenção e utilidades, com forte atuação em liderança técnica e foco em melhoria contínua. “Assumo com orgulho e muita responsabilidade a missão de dar continuidade ao legado de solidez e estabilidade construído nestes vinte anos de trajetória da fábrica da companhia. Agora, olhamos para o futuro com entusiasmo, atentos às transformações do setor e comprometidos em seguir inovando com qualidade e excelência”, afirma Stange.

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