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Empapel lança portal Embalagem Consciente

Site tem o intuito de fornecer informações atualizadas, curiosidades, dados técnicos e demonstrar a sustentabilidade das embalagens de papel

Marcando o novo momento em sua área de Comunicação&Marketing, a Empapel acaba de lançar o portal que dá vida ao movimento Embalagem Consciente: www.embalagemconsciente.com.br. A página nasce dedicada a demonstrar a versatilidade e sustentabilidade do produto por meio de informações técnicas, tendências e inovações.

O portal foi desenvolvido com layout arrojado e pensado para facilitar o acesso a informações sobre as embalagens de papel. Infográficos, blog, cases e artes especialmente desenvolvidas para estimularem a navegação.

“Trata-se de uma ferramenta de suma importância não só para o setor, mas para a sociedade. São dois grandes objetivos que temos a cumprir com o Embalagem Consciente: garantir uma base sólida de informações para empreendedores que precisam tomar de decisão sobre qual material escolher em suas embalagens; prover conhecimento para o consumidor final que, no momento de sua opção terá massa crítica para decidir pela embalagem que julgar ambientalmente mais correta”, afirma o presidente-executivo da Empapel, Embaixador José Carlos da Fonseca Jr.

O portal estará em constante atualização, levando ao público dados mais recentes do mercado de embalagens de papel, ao mesmo tempo em que reforça a versatilidade do produto, que é utilizado em mais de 20 segmentos, os quais fazem uso de embalagens de papel para resistir a umidade, gordura, peso, entre outras necessidades.

“Fizemos um trabalho de meses para reunir o material e organizá-lo de modo coerente. Para isso, contamos com colaboração das nossas associadas, do assessor técnico Paulo Fornazari, e de nossa agência especializada em marketing, chamada Aldeia. É mais um passo importante em nosso planejamento que prevê mais produtos de comunicação, como podcast, eventos proprietários e aproximação com outras associações”, comenta Thiago Santiago, gerente de Comunicação da Empapel. 

Para conferir as novidades e mais informações, basta acessar o endereço www.embalagemconsciente.com.br

Sobre a Empapel

A Empapel, Associação Brasileira de Embalagens em Papel, surge em 2020 no lugar da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO) – que desde 1974 representou aquele segmento. Com a ambição de ir além do papel ondulado, a entidade tem como missão ser reconhecida como uma associação que transforma o diferencial ambiental das embalagens de papel.

A Empapel quer promover uma ampliação de mercados e de oportunidades de negócios para seus associados, além de alcançar protagonismo em soluções para embalagens.

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Manual de Boas Práticas na Arborização Urbana é lançado pelo Confea

Na manhã da última quinta-feira (22), durante a reunião da Coordenadoria Nacional de Câmaras Especializadas de Engenharia Florestal (CCEEF), foi lançado oficialmente o Manual de Boas Práticas na Arborização Urbana nos Municípios Brasileiros. A publicação propõe princípios e diretrizes técnicas para a arborização de praças, parques e vias públicas, com foco na promoção da qualidade de vida nas cidades e no enfrentamento às mudanças climáticas.

Eleandro Brun

De acordo com o coordenador da CCEEF, engenheiro florestal Eleandro Brun, o lançamento marca um momento de retomada do protagonismo da Engenharia Florestal frente aos grandes desafios urbanos. “Vocês já se perguntaram qual o legado que vão deixar para a Engenharia Florestal? O que fizemos para que a nossa profissão mostrasse o seu valor à sociedade? Este manual é uma resposta concreta, construída a várias mãos, com respaldo técnico e engajamento do Sistema Confea/Crea”, destacou.

O documento ressalta a importância da arborização urbana como ferramenta de mitigação das ilhas de calor, melhoria da qualidade do ar e conforto térmico, além dos impactos positivos na saúde física e mental da população. Diante do agravamento dos eventos climáticos extremos, como alertam o IPCC e a Organização Meteorológica Mundial, o manual convida gestores públicos a repensarem o planejamento urbano com base em evidências científicas e técnicas.

Nielsen Christianni

Presente no evento, o vice-presidente do Confea, engenheiro florestal Nielsen Christianni, reforçou o compromisso da engenharia com políticas públicas responsáveis e embasadas na ciência. “Se não tivermos conhecimento técnico nas decisões que moldam nossas cidades, ficaremos depois tentando nos adaptar a algo que não condiz com a realidade. Essa cartilha é mais do que um manual: é um instrumento de política pública nacional para arborização urbana”, afirmou.

A publicação é destinada especialmente aos gestores municipais e profissionais do Sistema Confea/Crea, como engenheiros agrônomos e florestais, que atuam no planejamento e execução de projetos de arborização urbana. O material propõe uma abordagem integrada entre urbanismo, sustentabilidade e justiça climática, ressaltando o papel estratégico das cidades na resposta à emergência climática global.

Confira a publicação na íntegra:

Informações: CONFEA.

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Irmãos Batista pagaram R$ 15 bilhões pela totalidade da Eldorado Celulose

Agora, o controle da família Batista é total sobre a empresa e Paper Excellence está fora do negócio

A holding J&F confirmou a compra da parte da Paper Excellence na Eldorado Brasil Celulose e encerrou um litígio de quase oito anos na disputa pelo controle da indústria, localizada em Três Lagoas, cidade distante 330 km de Campo Grande.

O grupo que pertence aos irmãos Joesley e Wesley Batista pagou à vista R$ 15 bilhões pela totalidade das ações da empresa. Agora, o controle da família Batista é total sobre a empresa. Até então, a Paper Excellence, do bilionário sino-indonésio Jackson Wijaya, tinha 49,5% das ações da empresa, e brigavam para validar um negócio em que eles comprariam as ações dos irmãos Batista. 

“Este investimento reforça a confiança da J&F no Brasil, na Eldorado e na competitividade do país no setor celulose”, afirma Aguinaldo Filho, presidente da J&F e presidente do Conselho de Administração da Eldorado.

Conforme a J&F informou ao Correio do Estado, o acordo encerra todas as ações judiciais e arbitrais que estão em curso, e ainda garante um bom retorno à Paper Excellence. “Esta é uma página que viramos de forma amigável, desejando sucesso a nossos ex-sócios e abrindo um novo capítulo na história da Eldorado”, diz Aguinaldo Filho.

“Hoje é dia de agradecer a todos os colaboradores, clientes e parceiros de negócio que confiaram no futuro da Eldorado”, complementou o executivo.

Segunda linha

Após quase oito anos de disputas judiciais e arbitrais, a J&F, holding dos irmãos Joesley e Wesley Batista, anunciou acordo com a Paper Excellence para recomprar a participação de 49,5% da empresa sino-indonésia na Eldorado Brasil Celulose.

Com o desfecho, será encerrada a longa disputa pelo controle acionário da companhia e destravado um investimento estimado em US$ 5 bilhões (cerca de R$ 28 bilhões) na construção da segunda linha de produção da fábrica localizada em Três Lagoas (MS).

Em 2023, durante um evento com empresários em São Paulo, Joesley Batista já havia indicado que o projeto da nova linha de produção seria iniciado “em breve”, condicionado à solução do impasse societário.

A nova unidade deverá ampliar a capacidade instalada da Eldorado em pelo menos 2,5 milhões de toneladas de celulose por ano, somando-se à atual capacidade de 1,9 milhão de toneladas, que, devido à alta produtividade, já ultrapassa os 2 milhões de toneladas anuais.

A indefinição sobre o controle da empresa também havia sido tema de discussão no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que em 2020 retirou temporariamente a Paper Excellence do conselho de administração da Eldorado. Na ocasião, a J&F argumentava que a sócia estrangeira não demonstrava interesse na expansão da companhia, o que estaria travando novos investimentos.

Enquanto a disputa seguia nos tribunais, a concorrência avançava no setor de celulose em Mato Grosso do Sul. A Suzano inaugurou uma megafábrica em Ribas do Rio Pardo, a 130 km da capital, Campo Grande.

Neste ano, a Arauco iniciou as obras de outra grande planta em Inocência, e a Bracell também prevê a construção de uma nova unidade em Bataguassu. A expectativa agora é de que a Eldorado retome sua posição na corrida industrial do setor.

Com o novo ciclo de expansão, cresce nos bastidores a preocupação com a escassez de mão de obra especializada. Técnicos e engenheiros qualificados, essenciais para a execução de grandes estruturas industriais, já estão sendo mobilizados por outras fabricantes de celulose que operam no estado. A demanda simultânea por profissionais pode representar um gargalo para o cronograma de obras da segunda linha da Eldorado.

Linha do tempo da disputa entre J&F e Paper Excellence

  • Set.17 – A J&F conclui a primeira fase da venda da Eldorado para a Paper Excellence. O valor da empresa foi estimado em R$ 15 bilhões. A conclusão total estava prevista para os 12 meses seguintes.
  • Jun.18 – O China Development Bank desiste de financiar a segunda etapa da compra, elevando a tensão entre as partes.
  • Ago.18 – A Paper aciona a Justiça para obrigar a conclusão do negócio antes do vencimento contratual, mas o pedido é parcialmente negado. O caso segue para arbitragem.
  • Abr.19 – O CEO da Paper no Brasil, Cláudio Cotrim, acusa a J&F de exigir R$ 6 bilhões adicionais.
  • Jul.19 – Eduardo Bolsonaro aparece em evento ao lado de Jackson Widjaja, segurando um cheque simbólico de R$ 31 bilhões para investimentos em Três Lagoas.
  • Mai.20 – A J&F é condenada por litigância de má-fé em ação contra Cotrim.
  • Fev.21 – A Paper vence arbitragem por 3 a 0 e obtém autorização para concluir a compra.
  • Mar.21 a Jul.21 – A J&F consegue decisões judiciais que suspendem a transferência do controle. Em julho, nova decisão autoriza a transferência, mas é novamente revertida por liminar.
  • Jul.22 – A Justiça determina que a Paper assuma o controle da Eldorado.
  • Jul.23 – O TRF-4 suspende a aquisição de imóveis rurais pela Eldorado, alegando necessidade de autorização do Incra e do Congresso, travando a venda.
  • Nov.24 – Cláudio Cotrim afirma à imprensa que a Paper não deseja manter a posse das terras e promete vendê-las caso assuma o controle.
  • Jan.25 – A Paper inicia novo processo arbitral na CCI, em Paris, pedindo US$ 3 bilhões em indenização.
  • Mar.25 – O TJ-SP decide que o processo deve retornar à 1ª instância, anulando decisão anterior favorável à Paper.
  • Mai.25 – A J&F anuncia acordo para recomprar a fatia da Paper na Eldorado, encerrando a disputa. A expectativa é que a transação seja formalizada ainda neste mês.

Informações: Correio do Estado.

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Saldo da balança comercial do setor de árvores cultivadas atinge US$ 3,7 bilhões e sobe 16,9% no primeiro trimestre de 2025

Boletim Mosaico, produzido pela Ibá, mostra mais um ciclo de recordes do setor

São Paulo, maio de 2025 – O saldo da balança comercial do setor brasileiro de árvores cultivadas cresceu 16,9% no primeiro trimestre de 2025 na comparação com o mesmo período de 2024, atingindo o recorde de US$ 3,73 bilhões, mostra a nova edição do Mosaico Ibá, boletim trimestral produzido pela Ibá (Indústria Brasileira de Árvores).

A celulose, principal produto da pauta do setor, registrou no 1T25 alta de 24,4% nas exportações na comparação com 1T24, chegando a US$ 2,78 bilhões. Já as exportações de papel ficaram praticamente estáveis (-1% – US$ 591 milhões). Exportadas em menor volume, as vendas externas de madeira serrada tiveram forte crescimento, segundo o levamento da Ibá, com alta de 20,7% (US$ 188 milhões), seguidas por compensados (+15% – US$ 212 milhões) e painéis de madeira (+12,8% – US$ 113 milhões).

Em termos de produção, o Brasil registrou 6,95 milhões de toneladas de celulose nos três primeiros meses de 2025, alta de 9,9% na comparação sazonal de 2024. As exportações do produto, carro-chefe do setor, cresceram 14,8%, chegando a 5,38 milhões de toneladas.

A forte expansão das exportações no primeiro trimestre deste ano também elevou a importância do setor de árvores cultivadas para a economia brasileira. No 1T25, a participação do setor no total de exportações do país atingiu 5,2%, resultado acima dos 4,5% do mesmo período de 2024. Além disso, a indústria brasileira de árvores aumentou sua participação no total vendido ao exterior pelo agronegócio, chegando em 10,7%, contra 9,4% na comparação sazonal com o primeiro trimestre de 2024.

Mercados

O Mosaico Ibá 1T25 aponta uma estabilidade nas vendas para a América do Norte (+0,9% – US$ 818 milhões), em contraste com expressivos aumentos para a China (+34,7% – US$ 1,36 bilhões), Europa (+14,2% – US$ 932 milhões) e Ásia/Oceania (+30,6% – US$ 420 milhões).

Com exceção da América do Norte, todos os mercados aumentaram substancialmente suas compras de celulose brasileira, com a China seguindo como maior destino (+36,8% – US$ 1,31 bilhão), seguida de Europa (+16,1% – US$ 701 milhões), Ásia / Oceania (+41,6% – US$ 299 milhões) e América Latina (+39,8% – US$ 63,2 milhões).

As compras de celulose pela América do Norte tiveram uma redução de 5,4% (US$ 375 milhões em vendas) no primeiro trimestre de 2025 na comparação com igual período de 2024, já as de papel (+22,5% – US$ 129 milhões) e painéis de madeira (+31,9% – US$ 49 milhões) subiram.

“Os resultados fortes e positivos do primeiro trimestre deste ano, após termos um 2024 de recordes, mostram que o setor de produtos florestais brasileiro tem a estratégia e a flexibilidade para manter sua liderança global mesmo em um cenário adverso no comércio exterior”, afirma Paulo Hartung, presidente da Ibá. “Apesar da estabilidade nas vendas para a América do Norte, o aumento nas exportações para outros mercados aponta que a diversificação é um ativo fundamental do nosso setor.”

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas para fins industriais e de restauração junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 50 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

Site: iba.org

Instagram: @iba_oficial

Facebook: @industriabrasileiradearvores

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Suzano está com dois processos seletivos abertos em Ribas do Rio Pardo (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, está com dois processos seletivos abertos para atender suas demandas em Ribas do Rio Pardo (MS). As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://suzano.gupy.io/).

Em Ribas do Rio Pardo (MS), estão abertas as inscrições para o processo seletivo para a vaga de Controlador(a) de Recebimento – Centro de Serviços Compartilhados II (Almoxarife Florestal). Para participar, é necessário ter ensino médio completo, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria B e disponibilidade para atuar em turno. Entre os requisitos desejáveis estão conhecimentos em Pacote Office e no sistema SAP. As inscrições seguem até o dia 31 de maio e podem ser feitas pela página:

https://suzano.gupy.io/jobs/9174088?jobBoardSource=gupy_public_page.

Na área técnica, a Suzano está com uma oportunidade aberta para Técnico(a) de Manutenção Mecânica III, com foco em hidráulica, na unidade de Ribas do Rio Pardo (MS). A vaga exige ensino técnico completo, registro ativo no Conselho Regional dos Técnicos Industriais (CRT) e conhecimentos específicos em hidráulica e pneumática industrial. Também é desejável experiência em equipamentos como prensas de enfardamento, shoe press (prensa sapata), unidades hidráulicas (UH’s), além de familiaridade com secadora de celulose, raspador de fundo do digestor e linha de fibras. É importante que o(a) candidato(a) tenha habilidade para leitura e interpretação de fluxogramas e malhas hidráulicas, além de capacidade para diagnóstico de falhas em sistemas hidráulicos. É necessário ter disponibilidade para residir no município. As inscrições seguem abertas até o dia 31 de maio e podem ser feitas pela página:

https://suzano.gupy.io/jobs/8903309?jobBoardSource=gupy_public_page

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em:suzano.com.br.

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Conheça os nove projetos sociais selecionados no Edital Bracell Social

Empresa amplia sua atuação nas comunidades com apoio a iniciativas em cinco cidades: Lençóis Paulista, Macatuba, Pederneiras, Bauru e Botucatu

A Bracell anunciou os nove projetos sociais selecionados na primeira edição do Edital Bracell Social, iniciativa voltada ao fortalecimento de organizações da sociedade civil e à promoção do desenvolvimento sustentável nas regiões onde a empresa atua. O anúncio foi realizado durante evento no dia 21 de maio, na Casa Bracell Social reunindo gestores das entidades e representantes da área de responsabilidade social da empresa.

A iniciativa faz parte do Bracell Social, programa de investimento social da companhia que tem como objetivo contribuir com as comunidades por meio do apoio a ações transformadoras, capazes de promover o desenvolvimento humano, a inclusão e a melhoria da qualidade de vida nos territórios onde a empresa atua.

A primeira edição do edital foi voltada a entidades e organizações da sociedade civil dos municípios de Lençóis Paulista, Macatuba, Pederneiras, Botucatu e Bauru. A seleção priorizou propostas nas áreas de Saúde e Bem-Estar, Esporte, Educação, Cultura, Educação Ambiental e Empreendedorismo Feminino, com foco em públicos de todas as idades, de crianças a idosos.

Os projetos passaram por um processo avaliativo em três etapas — análise documental, avaliação técnica e aprovação final — conduzido por uma comissão interna da Bracell, com o apoio de uma consultoria externa especializada. Os nove projetos selecionados receberão aportes distintos para execução ao longo do ano de 2025.

Ao todo, foram inscritos 106 projetos, dos quais nove foram selecionados, com um impacto potencial estimado em 600 pessoas, refletindo o alcance e a relevância das iniciativas propostas. Serão repassados cerca de R$ 600 mil para a execução dos projetos selecionados neste ano.

Para Francine Mendonça, coordenadora de Responsabilidade Social da Bracell, o edital marca um novo capítulo no relacionamento da empresa com as comunidades. “Estamos muito felizes em apoiar iniciativas que, de fato, transformam vidas, promovem inclusão e abrem caminhos para um impacto social positivo. Por meio do edital, conseguimos identificar e fomentar projetos criativos, com grande potencial de transformação. O número de inscrições superou nossas expectativas, refletindo o forte engajamento e comprometimento das comunidades. A seleção foi desafiadora, justamente pela qualidade e relevância dos projetos apresentados — o que demonstra a potência das ações sociais que vêm sendo desenvolvidas em diversas regiões”, destacou.

O Edital é uma ferramenta que fortalece o compromisso da empresa com a transparência, ampliando o impacto das iniciativas sociais junto às comunidades. Como parte do compromisso com a efetividade e responsabilidade no uso dos recursos, os projetos selecionados deverão realizar a prestação financeira e das atividades desenvolvidas, em conformidade com as normas estabelecidas no edital.

Conheça os projetos selecionados:

Bauru de Memórias – Associação Inteiração de Apoio à Inclusão e Desenvolvimento da Pessoa (Bauru)

Arte que Acolhe – Associação Amorada (Lençóis Paulista)

MaisAcesso – Laboratório de Tecnologia Assistiva na Educação Inclusiva / APAE  (Pederneiras)

Curso de Cuidador de Idosos – Sociedade Beneficente de Amparo à Velhice (Macatuba)

Incluir SIM… Excluir NÃO... – Associação dos Usuários, Familiares e Trabalhadores dos Serviços de Saúde Mental (Botucatu)

Fios de Sonhos – Instituto Botucatu (Botucatu)

ACAÊ de Inclusão Produtiva: Caminhos para a Mobilidade Social e Acesso à Cultura – ACAÊ (Associação Comunidade em Ação Êxodo) – (Bauru)

Ativa Mente: Saúde Mental na Adolescência – Legião Mirim (Lençóis Paulista)

Guerreiros da Quadra para a Vida – ALBA (Associação Lençoense de Basquetebol) – (Lençóis Paulista)

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Exclusiva – Mais Floresta estará presente no evento dos 50 anos da ACR em Lages-SC, que acontece nesta quinta (22)

A Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR) celebra meio século de atividades com a posse da nova diretoria (2025-2028) e o lançamento da 5ª edição do Estudo Estatístico de Base Florestal, nesta quinta-feira, 22 de maio, em Lages (SC). O portal Mais Floresta, uma das principais referências que engloba comunicação, oportunidades e negócios no setor, estará presente no evento, realizando a cobertura com entrevistas exclusivas.

“O setor  florestal cresce e se desenvolve de forma acelerada e pujante também nesta região de nosso país. E hoje, estaremos realizando mais uma cobertura, em mais um brilhante e enriquecedor evento. Imperdível para quem busca networking, e se atualizar no setor. Estaremos lá, falando com as principais referências”, destaca Paulo Cardoso, CEO da Paulo Cardoso Comunicações.

Paulo Cardoso.

Em destaque, o estudo revela que Santa Catarina possui 1.050.361 hectares de florestas cultivadas, sendo o 4º maior do Brasil e líder nacional no cultivo de pinus (719.199 hectares).

O setor florestal catarinense gera uma produção sustentada de 37,5 milhões de metros cúbicos de madeira anuais. Com 11.400 empresas, a indústria emprega cerca de 103.300 pessoas (15% do total nacional) e arrecadou R$ 411,5 milhões em impostos no ano passado.

O presidente da ACR, Jose Mario Ferreira, destaca que o anuário é uma ferramenta vital para empresas e para o desenvolvimento de políticas públicas no estado.

“Nosso Anuário Estatístico é uma ferramenta de trabalho importante, tanto para empresas que já atuam no setor em Santa Catarina, quanto para outras que pretendem investir no estado. O documento também dá suporte para que o poder público possa desenvolver estratégias e programas considerando todo este universo”.

Jose Mario Ferreira reassume a diretoria da ACR para a gestão 2025 – 2028. 

José Mario de Aguiar Ferreira – Presidente da ACR na gestão 2022-2025, passa a ser reconduzido ao cargo para gestão 2025-2028. Formado pela Universidade de São Paulo (USP), Jose Mario de Aguiar Ferreira é mestre em Recursos Florestais, também pela USP. Iniciou suas atividades profissionais em 1999, na Champion Papel e Celulose (atual Sylvamo), em Mogi Guaçu (SP). Foi um dos responsáveis pela instalação da empresa de gestão de ativos florestais Resource Management Service (RMS) no Brasil, associada à ACR. Atualmente é responsável pelas áreas de suporte à operação da empresa, entre elas: Planejamento, Jurídico, ESG, Tecnologia da Informação, Saúde e Segurança, Pesquisa e Desenvolvimento e comercialização de terras. Possui diversos trabalhos publicados, inclusive uma apresentação oral no congresso da IUFRO em 2007 na África do Sul. Também integrou a diretoria Associação Catarinense de Empresas Florestais entre 2017 e 2021.

🗞️🌿Acompanhe o Mais Floresta, e fique por dentro das principais notícias do setor florestal: https://www.maisfloresta.com.br/

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Comunicação no setor florestal: evolução e avanços tecnológicos para difusão de informação

A utilização de meios digitais contribuiu para a evolução da comunicação, mas exige estratégias ágeis, humanização e credibilidade para engajar públicos diversos em múltiplas plataformas

Durante o Congresso Plantações Florestais, realizado em Piracicaba (SP), pelo IPEF – Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais – o painel “Quais os desafios da comunicação de valores do setor florestal?” reuniu importantes profissionais da área para falar sobre o tema: Cindy Correa, gerente de Comunicação da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá); Frederico Bastos, gerente de Comunicação Digital e Mídias Sociais da Bracell; e Patricia Capo, editora de Publicações da ABTCP – revista O Papel, portal newspulpaper.com e Guia ABTCP de Fabricantes & Fornecedores. A mediação ficou a cargo de Paulo Cardoso, editor-chefe do portal Mais Floresta.

A discussão abordou as transformações na comunicação no setor florestal, marcada por uma abordagem multicanal, humanizada, reconhecendo o potencial das mídias sociais para a difusão da informação, bem como o uso de novos recursos tecnológicos. Foram destacadas estratégias para adaptar as mensagens à atenção reduzida do público e o uso de formatos mais dinâmicos, como vídeos e conteúdos interativos.

Comunicação em tempos de atenção fragmentada

Frederico Bastos, da Bracell, iniciou sua fala destacando os desafios da comunicação em tempos de atenção fragmentada. Para ele, comunicar daqui a 15 anos será totalmente diferente de hoje, especialmente devido à influência em cada uma das gerações, Baby Boomers, Geração X, Millennials, Geração Z e Alpha, que foram moldadas por contextos distintos.

“Em 2004, o tempo médio de concentração era de 2 minutos e 30 segundos; em 2024, caiu para 40 segundos. Estudos da Eye Square, empresa especializada em pesquisas de mercado, mostram que conseguimos manter os olhos na tela por apenas 2,5 segundos antes de nos distrairmos. Diante disso, como comunicar temas densos de forma eficaz?”, indagou.

A resposta, segundo Frederico, está em fragmentar mensagens, adotar abordagens em camadas, planejar para jornadas de consumo fragmentadas e adaptar conteúdos a diferentes plataformas, respeitando a linguagem de cada uma.

Também mencionou o desafio das bolhas algorítmicas nas redes sociais, que limitam o alcance da informação. Como exemplo, citou campanhas que utilizam vídeos curtos e formatos criativos para envolver o público, além de destacar o alcance crescente que a Bracell conquistou por meio dessa estratégia nas redes sociais, que já soma mais de 800 mil seguidores.

Comunicação no setor florestal: presença, estratégia e humanização

Cindy Correa, da Ibá, ressaltou a importância de uma comunicação estratégica, contínua e humanizada no setor florestal, com planejamento e investimento adequados. Destacou que o setor compreende a necessidade de se posicionar ativamente, atuando tanto no ambiente digital quanto no tradicional.

Segundo dados da Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), 134 empresas investiram, no ano passado, cerca de R$ 31 milhões em comunicação institucional. “O setor florestal, assim como o agro e outros segmentos B2B, já entendeu que não é mais possível manter uma postura silenciosa ou reativa. Hoje, comunicar é essencial para manter a licença social para operar”, indicou.

A gerente da Ibá frisou ainda que cada canal demanda uma linguagem específica, e que a presença deve ser ampliada para alcançar diferentes públicos, incluindo influenciadores, comunidades e consumidores indiretos. Ela também destacou a relevância da humanização, aproximando a comunicação do público por meio de campanhas colaborativas e conteúdo real, que geram engajamento e circulação espontânea, citando campanhas bem-sucedidas como o Mês da Biodiversidade, com mais de 5 milhões de pessoas alcançadas, e “Sou + Papel”, que viralizou organicamente com mais de 6 milhões de visualizações.

Se a marca não estiver dentro do algoritmo do público, ela não será vista.” Nesse cenário, a humanização se tornou central. “Hoje ninguém quer ouvir apenas um discurso corporativo. As pessoas querem se identificar”, destacou.

Além disso, Cindy mencionou que iniciativas tradicionais continuam importantes para fortalecer a relação com o público. “Ainda temos espaço para mensagens clássicas, materiais impressos, ações culturais como o projeto #circuleumlivro, que promove troca gratuita de livros em São Paulo e outras capitais, incentivando leitura e conexão com o público urbano. Assim como a Suzano tem o Museu da Imaginação, nós também estamos criando experiências analógicas que fazem sentido”, pontuou.

“O setor mudou a narrativa. Não importa só o que queremos dizer, mas o que o público precisa ouvir. É uma comunicação moderna, integrada e com propósito”, disse, concluindo sua fala com um convite: “Quem quiser conversar, me liga. A construção é coletiva.”

Credibilidade da informação e jornalismo segmentado

Patrícia Capo, da ABTCP – editora da revista O Papel; do portal de notícias Newspulpaper.com e Guia ABTCP de Fabricantes & Fornecedores destacou a responsabilidade do jornalismo em manter a credibilidade e a apuração rigorosa das informações mesmo em um cenário digital de divulgação das notícias, especialmente em um setor com desafios e questionamentos constantes. Ela enfatizou que a confiança do público depende do cuidado com a veracidade da informação e o detalhamento das notícias, dependendo do grau de interesse de cada público pelo assunto.

Sobre o público técnico da revista, Patrícia ressaltou que os leitores buscam conteúdos aprofundados e detalhados, e que o jornalismo segmentado tem papel fundamental para combater a desinformação no setor.

A editora também falou sobre a adaptação aos formatos digitais, incluindo a versão da publicação online, podcasts e integração com redes sociais, mantendo a qualidade e adaptando a linguagem conforme o canal, bem como a criação de novos canais mais ágeis e dinâmicos, como a criação do portal newspulpaper.com, que veio para integrar todos os produtos editoriais da ABTCP e ainda com o objetivo de entregar conteúdo atualizado frequentemente.

Por fim, Patrícia comentou sobre os desafios atuais do consumo de informação, em um cenário de excesso de dados e velocidade.

“Estamos vivendo a Era Exponencial em que a tecnologia avança muito mais rápido do que nossa capacidade de adaptação e isto tem gerado uma forte sensação de que estamos perdendo algo, não entendendo tudo no tempo requerido, entre outros sentimentos, o que causa um esgotamento emocional e que tem levado muitos ao burnout”, frisou, enfatizando a importância de buscar fontes confiáveis nos meios digitais e selecionar o quê ler no tempo que se tem a cada dia.

Ao final, Paulo Cardoso agradeceu a participação dos convidados e destacou o trabalho realizado pelo setor, pelas empresas, veículos especializados e especialmente pela Ibá, entidade representativa do setor florestal na difusão do setor.

ABTCP apoiou o Congresso Plantações Florestais pelo segundo ano consecutivo

Congresso Plantações Florestais, promovido pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF), em sua segunda edição, foi realizado de 13 a 15 de maio, na sede do Pecege*, em Piracicaba-sp, e contou com o apoio da ABTCP pelo segundo ano consecutivo, como correalizadora junto à IUFRO – International Union of Forest Research Organizations e a Ibá – Indústria Brasileira de Árvores.

Durante a cerimônia de abertura, Alexandre Lanna, presidente do Conselho Executivo da ABTCP, destacou a trajetória conjunta das entidades. “São duas associações, a IPEF com 57 anos e a ABTCP de 58 anos, que têm aí no seu DNA exatamente a conexão das empresas e o comprometimento com o desenvolvimento tecnológico do setor”, afirmou sobre a relevância de ambas para que o setor florestal se tornasse uma referência mundial.

Lanna participou da cerimônia compondo a mesa com o novo diretor executivo do IPEF, Robinson Cannaval Júnior; Mauro Valdir Schumacher (Coordenador Comitê Técnico-Científico do Congresso | IPEF); José Otávio Brito (Presidente do Congresso | IPEF); Darlon Orlamunder de Souza (presidente do conselho deliberativo do IPEF | Klabin) e Joberto Veloso de Freitas (Representante no Conselho Internacional da IUFRO). Murilo Ribeiro (IPEF) conduziu a cerimônia.

O congresso foi um sucesso e é fruto da gestão de José Otávio Brito, que esteve à frente do Instituto por vários anos. Conforme o professor doutor, ao realizar um balanço sobre o evento, ele disse que mesmo ainda em sua segunda edição e em uma curva de aprendizado em relação à sua realizado, o Congresso Plantações Florestais atingiu plenamente os seus objetivos. “Eu diria que até os superamos. Tenho a convicção do que ele está se tornando e isso é reconhecido pelo público que esteve presente, nos contatos que nós tivemos com as pessoas, como talvez o mais importante evento na área técnico-científica no contexto do setor de plantações florestais”, destacou.

Brito falou ainda sobre sua satisfação em ter participado pela segunda vez da organização geral do evento. “Esse é um dos legados importantes que eu considero para o setor florestal ao deixar a minha administração de vários anos junto ao IPEF”, afirmou dizendo ainda que o Congresso já está consolidado no sentido de ter a sua continuidade, especialmente quanto ao atendimento quantitativo e qualitativo muito importante em relação aos participantes.

Foram mais de 200 trabalhos técnicos-científicos selecionados entre apresentação oral e pôsteres. “Tivemos sessões plenárias com participantes importantes, inclusive de nível internacional, cujos resultados tenho permitiram que as pessoas saíssem do evento com maior embasamento, com maior número de informações para continuar desenvolvendo suas atividades profissionais”, indicou fazendo referência ainda a participação intensiva de alunos e professores, cumprindo com os objetivos principais deste encontro.

Vídeo do Canal Mais Floresta, que transmitiu a Sessão de Abertura.

“Esses alunos serão os futuros profissionais que vão atuar junto ao setor, então, tendo a oportunidade de já fazer uma pré-convivência com temas importantes, com profissionais de larga experiência e competência no setor, isso vai trazer uma motivação adicional, bem como pode ser incluído como uma capacitação importante para que eles possam contribuir de forma efetiva para o crescimento cada vez maior do setor de plantações florestais no Brasil”, acrescentou.

O professor também agradeceu à ABTCP pelo grande histórico de parceria com o IPEF. “Ambos têm praticamente a mesma época de geração e têm contribuído fortemente para o desenvolvimento do setor em suas respectivas responsabilidades. A ABTCP esteve presente mais uma vez nessa segunda edição do nosso evento. Nós agradecemos a participação e envolvimento de todos os seus profissionais, da presidência até aqueles que estiveram participando dos debates aqui em temas importantes para o setor”, concluiu Brito.

Professor Dr. José Otávio Brito e sua história de liderança no IPEF

Em abril, o IPEF passou por importantes mudanças institucionais. Após quatro anos, Douglas Lazaretti (Suzano) deixou a presidência do Conselho Deliberativo, assumida agora por Darlon Orlamunder de Souza (Klabin), com Anderson Lins Machado (Dexco) na vice-presidência. A Diretoria Executiva passa a ser liderada por Robinson Cannaval Júnior, substituindo o Prof. José Otávio Brito, que encerra sua gestão após mais de 20 anos de atuação, 15 deles em cargos diretivos.

Durante os dois períodos de liderança do Prof. Brito, o IPEF passou por profundas transformações: implantação da sede própria, reformulação da revista científica Scientia Forestalis, modernização da comunicação, ampliação dos programas cooperativos, aumento do número de empresas associadas e implementação do planejamento estratégico IPEF55+. Sua gestão também foi marcada pela realização de eventos relevantes, como o Simpósio IPEF 50 anos e o Congresso sobre Plantações Florestais, que se consolidou como o principal evento técnico-científico do setor no Brasil.

“Ainda não entrei na aposentadoria, apenas encerro mais um ciclo. Sinto-me muito à vontade para dizer que meu envolvimento com o IPEF foi muito mais valioso que qualquer MBA. Uma oportunidade perfeita para exercício do hard and soft skills, numa instituição transformadora, inovadora. Ficam legados, até por obrigação do ofício, no entanto, o que guardo com maior apreço é o somatório de todas as oportunidades de relacionamento que tive, tanto no âmbito acadêmico como no empresarial, que estão a me deixar, praticamente, todas as portas abertas. Muito obrigado àqueles que comigo participaram da jornada.”
— Prof. Dr. José Otávio Brito (em comunicado oficial)

Informações: Newspulpaper.

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Parceria entre Instituto Ecofuturo e Aliança 5P fortalece ações de conservação ambiental no Mato Grosso do Sul

A união reforça o compromisso das organizações com a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável na região

O Instituto Ecofuturo, organização sem fins lucrativos mantida pela Suzano S.A., firmou uma parceria com a Associação Aliança 5P para fortalecer ações voltadas à conservação e proteção da biodiversidade no Mato Grosso do Sul. A colaboração nasce do alinhamento entre as duas instituições na promoção de práticas ambientais socialmente responsáveis na região.

Mais do que a união de esforços, a iniciativa reflete uma visão compartilhada: desenvolver soluções sustentáveis que respeitem e valorizem os ecossistemas e as culturas locais. A parceria também visa à construção e disseminação de boas práticas, com foco no compartilhamento de aprendizados e resultados que possam inspirar outras regiões do Brasil.

A formalização do acordo será realizada no dia 26 de maio, no Parque Estadual Matas do Segredo, em Campo Grande (MS), com a assinatura de um Memorando de Entendimento que marca o início oficial da colaboração.

A Aliança 5P reúne pessoas e organizações proprietárias de mais de 300 mil hectares na região que, por meio da proteção de áreas naturais, buscam formar um dos maiores corredores privados de vida selvagem do planeta. O Instituto Ecofuturo, por sua vez, traz sua experiência na criação, gestão e conservação de áreas protegidas, além de ser reconhecido pela produção e disseminação de conhecimento.

“Estamos muito felizes em anunciar essa parceria, que reforça o compromisso do Instituto Ecofuturo com a conservação ambiental, com a natureza e com as pessoas. Essa união também representa a ampliação da nossa atuação para uma região de extrema importância para a Suzano e para a biodiversidade brasileira, que é o Mato Grosso do Sul”, afirma Valéria Blos, diretora-geral do Ecofuturo.

“Para a Aliança 5P, esta parceria representa um marco na consolidação de um modelo de conservação territorial colaborativa, no qual a pecuária sustentável, o ecoturismo e a proteção da biodiversidade caminham juntos. Acreditamos que, por meio da união entre conhecimento técnico, articulação interinstitucional e compromisso institucional, podemos fortalecer uma cultura de cuidado com o Pantanal e os pantaneiros. Essa colaboração amplia nossa capacidade de gerar impacto positivo e compartilha com o Brasil e o mundo um exemplo de convivência harmoniosa entre produção e conservação”, afirma Ana Paula Felicio, secretária-executiva da Aliança 5P.

A colaboração representa um avanço importante na construção de soluções inovadoras para a conservação da biodiversidade e para a educação ambiental, contribuindo para o fortalecimento de uma cultura de cuidado com a natureza — fundamental para garantir qualidade de vida às atuais e futuras gerações.

Sobre o Instituto Ecofuturo  

Organização sem fins lucrativos, fundada em 1999 e mantida pela Suzano, o Instituto Ecofuturo contribui para transformar a sociedade por meio da conservação ambiental e promoção do conhecimento. Entre as principais iniciativas está a gestão do Parque das Neblinas, onde são desenvolvidas atividades de educação ambiental, pesquisa científica, ecoturismo, manejo e restauração florestal, e participação comunitária. Conheça mais sobre o Ecofuturo em ecofuturo.org.br, e acompanhe em facebook.com/InstitutoEcofuturoyoutube.com/institutoecofuturo e instagram.com/ecofuturo.  

Sobre a Aliança 5P

A Associação Aliança 5P é uma associação civil de natureza privada e sem fins lucrativos. Fundada em Campo Grande (MS) em 20 de abril de 2023, congrega produtores rurais preocupados com a sustentabilidade e produtividade pecuária, com a conservação e o ecoturismo.

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No Dia Internacional da Biodiversidade, Bracell destaca o uso da tecnologia para registro de fauna e reforça o compromisso com a conservação ambiental

Programa de Avistamento de Fauna soma mais de 5 mil registros de animais silvestres e integra iniciativas como o Compromisso Um-Para-Um e parcerias para restauração ecológica

São Paulo, 22 de maio de 2025 – No Dia Internacional da Biodiversidade, a Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, reforça seu compromisso com a conservação da fauna e dos ecossistemas onde atua. Entre as principais iniciativas, destaca-se o Bicho à Vista, aplicativo desenvolvido para ampliar o registro de avistamentos de animais silvestres. A ferramenta já contabiliza mais de 5.000 registros nas operações da empresa em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia, incluindo espécies ameaçadas de extinção.

Integrado ao Programa de Monitoramento da Biodiversidade da companhia, o Bicho à Vista permite que colaboradores registrem animais em tempo real, gerando dados inéditos que complementam os estudos técnicos realizados com armadilhas fotográficas e gravadores autônomos. Esses registros fazem parte do Programa de Avistamento de Fauna e, desde sua implementação, já resultaram em mais de 5 mil avistamentos nas operações da Bracell na Bahia e em São Paulo. Na Bahia, foram identificadas 62 espécies — sete delas ameaçadas — e, em São Paulo, 113. As informações reunidas por meio do aplicativo vêm sendo utilizadas para apoiar o planejamento das atividades de manejo florestal, com foco na proteção da fauna local.

Segundo Gilberto Ferreira Moraes, gerente sênior de Planejamento Florestal da Bracell em São Paulo, sustentabilidade e inovação caminham juntas, e o aplicativo é um exemplo de como o envolvimento das equipes de campo pode fortalecer a conservação da biodiversidade. “Nosso compromisso com a preservação ambiental e o uso de ferramentas que aproximam e sensibilizam os colaboradores desse propósito comum, reforçam nossa atuação como um agente transformador em busca de um futuro mais equilibrado”, afirma.

O engajamento dos colaboradores é um diferencial para o sucesso da iniciativa com contribuições de equipes diversas, como brigadas de incêndio, setores ambientais, silvicultura, logística e planejamento. “O aplicativo nos ajuda a mapear a fauna com mais precisão, inclusive em áreas onde não há acompanhamento sistemático. O diferencial do Bicho à Vista é que qualquer colaborador pode participar. Ele não substitui os estudos técnicos, mas complementa de forma significativa os monitoramentos sazonais”, destaca Gilberto.

Preservar para transformar

A proteção da biodiversidade está no centro da Agenda Bracell 2030, estratégia de longo prazo para a sustentabilidade que reúne 14 metas estruturadas nos pilares: Ação pelo Clima, Paisagens Sustentáveis e Biodiversidade, Promovendo Crescimento Sustentável e Empoderando Vidas. Entre as metas estão o apoio à conservação de 230 mil hectares de vegetação nativa, o estímulo à pesquisa com foco em conservação da biodiversidade e a ampliação de áreas certificadas para a soltura de animais silvestres.

Uma das principais iniciativas que traduzem essa visão é o Compromisso Um-Para-Um, que estabelece que, para cada hectare de eucalipto plantado pela Bracell, outro hectare de vegetação nativa deve ser conservado. Lançado em 2022, o programa já atingiu 92% de sua meta e está presente em três biomas brasileiros — Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga — com atuação nos estados de São Paulo, Bahia e Mato Grosso do Sul.

No Mato Grosso do Sul, a Bracell apoia a conservação de mais de 116 mil hectares em áreas de alta relevância ecológica, como os Parques Estaduais das Nascentes do Rio Taquari e do Pantanal do Rio Negro. A atuação integra ações de prevenção de incêndios e fortalecimento da governança ambiental. O objetivo é promover não apenas a proteção de espécies e habitats, mas a construção de soluções duradouras, em diálogo com o poder público e com as necessidades específicas de cada território.

Outro exemplo do compromisso da Bracell com a biodiversidade é a parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, que resultou no plantio de mais de 61 mil mudas nativas em uma área estratégica da Cuesta de Botucatu (SP). A ação favorece a regeneração da fauna local e contribui para a melhoria da qualidade da água e o equilíbrio climático, beneficiando duas importantes microbacias da região.

Para João Augusti, gerente de Sustentabilidade da Bracell, é esse compromisso com o longo prazo que orienta as ações da empresa. “A biodiversidade não é um ativo da companhia, é um patrimônio coletivo. Nosso papel é contribuir para sua proteção com responsabilidade, consistência e respeito pelos territórios onde atuamos. Ao investir em ciência, tecnologia e parcerias, ampliamos o alcance das nossas ações e ajudamos a construir paisagens mais equilibradas e resilientes”, afirma.

Sobre a Bracell

A Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com

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