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Relatório do setor de árvores cultivadas identifica sete serviços ecossistêmicos-chave

São Paulo, novembro de 2025 – Um novo relatório, produzido pelo Forestry Natural Capital Project,  joga luz na importância da natureza para os processos de tomada de decisão financeira. O projeto, do qual a Ibá (Indústria Brasileira de Árvores) faz parte, reúne 18 organizações florestais de 38 países. 

O recém-lançado “Forests and the Future Bioeconomy” (Florestas e o Futuro da Bioeconomia) destaca sete serviços ecossistêmicos prioritários que podem servir de base para mensurar e valorar as contribuições das árvores plantadas para a economia, a sociedade e o planeta.

A iniciativa é liderada pela ISFC (International Sustainable Forestry Coalition) e pela Capitals Coalition, com apoio da TNFD (Taskforce on Nature-related Financial Disclosures), e reúne o setor em torno de um objetivo comum: tornar a natureza visível na tomada de decisões financeiras.

O relatório é resultado da primeira parte do projeto Forestry Natural Capital, que consistiu em workshops, pesquisas e análises alinhadas ao TNFD LEAP Approach e ao Natural Capital Protocol. Nesse processo, participantes identificaram e priorizaram os sete serviços ecossistêmicos que refletem as contribuições mais materiais do setor de árvores cultivadas para a prosperidade global. O projeto terá ao todo 18 meses de duração. 

Os sete serviços ecossistêmicos prioritários são: 

  • Fornecimento sustentável de madeira e fibra
  • Quantidade de água
  • Carbono
  • Habitat e biodiversidade
  • Qualidade da água
  • Qualidade do ar
  • Atividades recreativas/culturais

Esses serviços representam a espinha dorsal do capital natural do setor de árvores cultivadas: benefícios materiais e mensuráveis que sustentam a bioeconomia e o bem-estar humano.

“O setor de árvores cultivadas está mostrando como o valor da natureza pode avançar do conceito para a ação e para o reporte corporativo. Ele é a ponte entre frameworks, pensamento estratégico e a sala de decisão das empresas”, diz Mark Gough, CEO da Capitals Coalition. 

“A contabilização de capital natural pelas empresas pode desempenhar um papel importante na construção de uma base de evidências que apoie ações corporativas, incluindo melhor gestão de riscos, alocação de capital e reporte a investidores e outras partes interessadas. Acolhemos positivamente essa continuidade dos testes-piloto conduzidos globalmente pelo setor de árvores cultivadas sob liderança da ISFC e da Capitals Coalition”, completa Tony Goldner, diretor-executivo da TNFD.

Este marco representa uma liderança coletiva inédita, envolvendo continentes e empresas. O trabalho alia ciência, gestão responsável e finanças, criando uma base confiável para a contabilidade de capital natural no setor florestal.

A próxima fase do projeto consistirá em traduzir os serviços ecossistêmicos identificados em Natural Capital Accounts, a serem definidos até a COP31, quando será apresentado em escala global o primeiro Relatório de Capital Natural do Setor Florestal.

Sobre o Forestry Natural Capital Project

O Forestry Natural Capital Project é uma colaboração pioneira liderada pela International Sustainable Forestry Coalition (ISFC) e pela Capitals Coalition, com apoio da Taskforce on Nature-related Financial Disclosures (TNFD). As 18 empresas participantes manejam coletivamente mais de 23 milhões de hectares de terras em 38 países. O projeto busca desenvolver e implementar um quadro unificado de contabilidade de capital natural para o setor florestal, permitindo uma valoração e um reporte consistentes e confiáveis dos serviços ecossistêmicos mais materiais.

Sobre a ISFC

A International Sustainable Forestry Coalition (ISFC) é a associação global do setor privado de florestas. A ISFC defende firmemente uma bioeconomia circular baseada em florestas, positiva para o clima e para a natureza. Suas empresas-membro administram mais de 31 milhões de hectares de florestas em 38 países, abrangendo todos os continentes onde há produção florestal. Saiba mais em: https://is-fc.com/

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas para fins industriais e de restauração de nativas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 50 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas. Esse é um setor protagonista da bioeconomia de larga escala, oferecendo soluções para um mundo que precisa descarbonizar com serviços ecossistêmicos, como a remoção de carbono, e dando origem a produtos recicláveis, biodegradáveis e provenientes de fonte renovável.

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Eldorado Brasil abre inscrições para o programa de estágio Super Talentos 2026

Inscrições vão até o dia 15 de dezembro, com vagas distribuídas entre as unidades de Três Lagoas (MS), São Paulo, Santos e Andradina (SP)

A Eldorado Brasil Celulose anuncia as inscrições para a nova edição do programa de estágio Super Talentos 2026, uma oportunidade para jovens universitários iniciarem suas carreiras profissionais em uma das maiores e mais inovadoras produtoras de celulose do mundo. O período de inscrições é de 10 de novembro a 15 de dezembro de 2025, e ao todo são 21 vagas distribuídas entre as unidades de Três Lagoas (MS), São Paulo, Santos e Andradina (SP).

Com duração de 12 meses, o programa busca estudantes a partir do 5º semestre da graduação, que tenham disponibilidade para estagiar presencialmente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h.

Podem se inscrever alunos de diversos cursos, como Engenharia Florestal, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia da Computação, Engenharia Química, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Mecatrônica, Automação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Administração, Agronomia, Biologia, Arquitetura e Urbanismo, Economia, Estatística, Física e Análise de Dados entre outros.

Entre os participantes que já vivenciam essa experiência está o Thiago Barbosa Silva, estudante de Engenharia de Produção e integrante da equipe de Operações Transporte. Ele ingressou no programa no início de 2025 e destaca que o maior diferencial do Super Talentos está na combinação entre aprendizado prático e acompanhamento próximo.

“A trilha de aprendizagem para os estagiários na Eldorado é um grande diferencial. Temos acompanhamento contínuo, mentorias e conseguimos enxergar nossa evolução ao longo do tempo. Além disso, os cursos do Eldorado Educa, o uso de ferramentas como Excel e Power BI no dia a dia, e as atividades de integração entre os estagiários, como o Team Building fazem toda a diferença”.

Para Thiago, o Super Talentos tem sido um divisor de águas em sua formação profissional.

Para ele, o estágio vai muito além de uma experiência temporária, é uma etapa decisiva para quem deseja construir carreira dentro da empresa. Ele ressalta que o programa oferece estrutura, visibilidade e reconhecimento, aproximando os participantes de novas oportunidades na companhia. “O estágio é uma ótima porta de entrada. Tenho me dedicado bastante, recebo reconhecimento dos gestores e acredito que isso pode abrir uma oportunidade de crescimento dentro da empresa, que é o meu objetivo”, concluiu.

Uma das pessoas que acompanha de perto o desenvolvimento desses jovens talentos, é o Pedro Paulo Costa, Coordenador de Operações Transporte. Dentro da empresa, ele é um dos mentores do Thiago, atuando como orientador e acompanhando sua evolução técnica e comportamental.

“Participar desse processo evolutivo dos estagiários é uma experiência gratificante, permitindo que eles se aproximem do mercado de trabalho, entendam a rotina e, sem vícios, possam contribuir com soluções inovadoras e até mesmo disruptivas. Buscamos oferecer um ambiente de confiança, onde possam se desafiar e evoluir, com autonomia e responsabilidade. É incrível ver como ao longo do programa eles ganham maturidade, ampliam sua visão sobre o negócio e se tornam profissionais cada vez mais preparados para assumir novos desafios”, afirma.

BENEFÍCIOS DO PROGRAMA SUPER TALENTOS

  • Bolsa-auxílio;
  • Assistência médica;
  • Seguro de vida;
  • Vale-refeição ou alimentação;
  • Auxílio-transporte ou fretado;
  • Acesso a programas internos de educação, bem-estar e qualidade de vida.

O Super Talentos promove a inclusão e diversidade, buscando candidatos engajados e inovadores, independentemente de raça, cor, gênero ou necessidades especiais. As inscrições podem ser feitas entre 10 de novembro e 15 de dezembro de 2025 e a previsão de início da nova turma é abril de 2026. CLIQUE AQUI e inscreva-se!

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose, empresa do Grupo J&F, é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera o EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A Companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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Estudo mostra como o Brasil pode reverter desmate e ampliar área de florestas até 2035

Área pode passar de 517 milhões para 525 milhões de hectares nos próximos dez anos, diz documento

Em um movimento que posiciona o Brasil na vanguarda da economia climática, o governo brasileiro lança, nesta quinta-feira (6), na Cúpula dos Líderes da COP30, o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF). O novo mecanismo financeiro surge como a principal aposta para transformar a conservação florestal em um ativo global remunerável, reforçando que não há contradição entre preservação e desenvolvimento econômico.

O lançamento ganha ainda mais peso com a divulgação do estudo “O Protagonismo das Florestas Brasileiras na Agenda Climática Global”. O levantamento, que une instituições como Imazon, Ibá e Instituto Arapyaú, comprova o potencial nacional: com políticas de desmatamento zero e forte investimento em restauração e silvicultura, o Brasil pode ampliar sua área florestal de 517 milhões para 525 milhões de hectares nos próximos dez anos, um ganho equivalente a duas vezes o território da Suíça.

O TFFF é, portanto, o motor financeiro para realizar a ambição traçada pelo estudo. Enquanto as florestas absorvem um terço das emissões globais de carbono – sendo a solução mais escalável e custo-efetiva –, o fundo oferece a contrapartida econômica necessária para que países tropicais mantenham essa “máquina natural” funcionando.

O estudo e o lançamento do TFFF desenham o cenário potencial para 2035, onde a reversão da curva de perda de florestas é viável. Atingir o desmatamento ilegal zero, combinado com a expansão da silvicultura em áreas degradadas (que pode chegar a 29 milhões de hectares) e a restauração de 15 milhões de hectares, pode levar a um aumento inédito de 1% no estoque de carbono nacional.

“Sem as florestas tropicais, as metas do Acordo de Paris não podem ser atingidas. Existem duas maneiras de capturar carbono: uma é com tecnologia caríssima e a outra é com o que temos há meio bilhão de anos — a fotossíntese,” afirmou Beto Veríssimo, cofundador do Imazon e enviado climático para florestas da COP30. “O TFFF é a ponte entre a fotossíntese e o mercado global de carbono”, concluiu.

O sumário executivo do estudo “O Protagonismo das Florestas Brasileiras na Agenda Climática Global” foi entregue na semana passada ao presidente da conferência, André Corrêa do Lago, e à diretora executiva, Ana Toni. Ele pode ser acessado aqui.

Informações: Pará Terra Boa.

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Setor de florestas plantadas contribui para minimizar efeitos da crise climática

De 10 a 21 de novembro os olhos do mundo se voltam para a cidade de Belém, capital do Pará, onde será realizada a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). Já confirmaram presença 198 países signatários de tratados internacionais sobre o tema. A expectativa é receber cerca de 50 mil pessoas, entre delegados dos países, negociadores, jornalistas, além de 15 mil representantes de movimentos sociais. O principal objetivo é definir medidas necessárias para limitar o aumento da temperatura do planeta a 1,5ºC até o final deste século. Neste contexto, as empresas de base florestal possuem um grande potencial de contribuição e vão marcar presença na COP30.

O diretor-executivo da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), Wilson Andrade, vai integrar a delegação brasileira e, como delegado oficial, terá acesso à Zona Azul da Conferência, conforme e-mail recebido da Presidência da República. Ele viaja no domingo, dia 9/11, véspera da abertura da conferência.

A Zona Azul é uma área restrita onde só podem permanecer delegações oficiais, chefes de Estado, observadores e imprensa credenciada. “É o espaço onde acontecerão as grandes discussões e as definições das políticas climáticas internacionais a serem adotadas”, explica Andrade. Entre os temas a serem debatidos na Zona Azul estão: Floresta, Água e Bioeconomia: Inovação e Sustentabilidade para Enfrentar a Urgência Climática; e As florestas brasileiras como parte essencial no combate às mudanças climáticas. A outra área da COP30, a Zona Verde, vai reunir sociedade civil, instituições públicas e privadas, além de líderes globais.

O diretor-executivo estará também em outras atividades com os representantes de instituições da Bahia, como a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), a Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb) e a Associação Comercial da Bahia (ACB), das representações nacionais Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), além da Embaixada da Finlândia (que tem um pavilhão especial na COP) e da estrutura da cúpula do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que mantém uma central de apoio às câmaras setoriais (especialmente às que Andrade participa: Câmara Setorial de Fibras Naturais e Câmara Setorial de Florestas Plantadas).

A ABAF também estará cooperando com o time de especialistas da Braskem que vai participar de painéis e discussões que englobam temas como bioeconomia brasileira e produtos renováveis como vetores estratégicos para a transição de baixo carbono. “Tudo isso para participar e selecionar as melhores oportunidades de diálogo”, completa.

Reconhecido por sua atuação na agenda de sustentabilidade e por integrar a delegação brasileira da COP30, o diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade, participou do II Fórum Conexão ESG 2025 — realizado em 05/11 pela Band Bahia, em Salvador (BA) —, um dos eventos preparatórios para a Conferência, que reuniu lideranças e especialistas para debater os desafios e oportunidades da agenda climática global.

Para Andrade esta é uma oportunidade única para falar sobre a importância do setor brasileiro de árvores cultivadas para fins industriais e para restauração dos 80 milhões de hectares de áreas degradadas, sendo 10% apenas na Bahia. “O setor se transformou em uma potência socioeconômica que une produtividade, conservação ambiental e inovação tecnológica”, avalia Andrade.

Impactos positivos

As empresas de base florestal são uma fonte propulsora da economia e também trazem vantagens sociais e ambientais. Segundo dados da ABAF, as áreas de plantio no Brasil somam 10,5 milhões de hectares e, paralelamente, o setor ainda conserva outros 7,01 milhões de hectares de vegetação nativa — uma área superior ao território da Bélgica e da Suíça juntos. O setor de árvores cultivadas para fins industriais representa 1% do PIB brasileiro.

Na Bahia, a potência do setor também é significativa. São 700 mil hectares de área plantada de eucalipto e 400 mil hectares de área nativa preservada. Em 2024 o setor foi responsável por 4% da arrecadação total do estado (R$5,5 bilhões) e 6% do PIB da Bahia (R$24,7 bilhões). Além disso, somente na Bahia, o setor gera 230 mil empregos diretos e indiretos.

Andrade faz questão de ressaltar, também, a contribuição que o setor gera para o meio ambiente. “Na Bahia são plantadas, diariamente, 280 mil árvores. No Brasil esse plantio é de 1,8 milhão de árvores por dia. Além disso, os plantios florestais são feitos em áreas já antropizadas, com zero desmatamento”, afirma. Segundo dados da ABAF o resultado desse plantio (e das áreas de preservação) é um estoque de carbono de 4,9 bilhões de toneladas, no Brasil. “Plantar árvores é uma das opções mais amigáveis para o meio ambiente e a biodiversidade, além de ser uma fonte propulsora da economia. É isso que vamos demonstrar e defender na COP30”, garante.

Segundo dados da CNA, o setor agropecuário tem papel fundamental na solução dos problemas, já que das 166 NDCs estabelecidas, 141 incluem ações voltadas à agricultura. Nesse ponto a CNA reforça o compromisso do setor com a promoção da agropecuária de baixo carbono e com a implementação do Código Florestal.

“A COP de Belém vai ser a COP da implementação das novas metas, já estabelecidas no Acordo de Paris, e absolutamente necessárias para que alcancemos um resultado efetivo na redução dos efeitos da crise climática”, avalia Wilson Andrade. Em 2015 o Acordo de Paris estabeleceu como meta o destino de 100 bilhões de dólares anuais voltados para ações de mitigação e adaptação. Mas a COP29, realizada em 2024 no Azerbeijão, estabeleceu um aumento significativo da verba destinada a ações climáticas: USD 300 bilhões anuais até 2035, com liderança dos países envolvidos e USD1.3 trilhão anuais até 2035, envolvendo todos os países. Como chegar a esse patamar é um dos itens a serem apresentados em Belém. Wilson Andrade reconhece que as mudanças climáticas exigem decisões e mudanças mais urgentes. “Vamos participar da COP 30 com a certeza de que os líderes dos países terão a responsabilidade de fazer o mundo menos quente. A hora é de arregaçar as mangas e trabalhar”, conclui.


Wilson Andrade – Empresário e economista com vasta experiência nas áreas de fusões e aquisições empresariais, relações internacionais, comércio exterior, indústria e agronegócio, Wilson Andrade tem presidido várias entidades setoriais no Brasil e no exterior. Desde 1977 se dedica ao setor de fibras naturais e desde 2011 também ao setor florestal.

Atividades atuais: Presidente da Câmara Setorial de Fibras Naturais do Ministério da Agricultura (MAPA); Vice presidente (Presidente em 2017/2020) do Conselho Consultivo (CC) do Fundo Comum de Commodities (CFC) da Organização das Nações Unidas (ONU); Presidente do Sindicato das Indústrias de Fibras Naturais da Bahia (Sindifibras); Presidente da International Natural Fiber Organization (INFO-Amsterdam); Presidente do Grupo Intergovernamental de Fibras Naturais da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO); Diretor Executivo da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF); Cônsul Honorário Emérito da Finlândia; Diretor Regional Nordeste da Finncham; Membro Nato do Conselho Superior da Associação Comercial da Bahia (ACB); Diretor e Presidente do Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais (COMEX) da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB).

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Silvicultura ganha destaque na COP30 como aliada estratégica no combate às mudanças climáticas e no desenvolvimento sustentável

Florestas plantadas no centro da pauta climática da COP30

A silvicultura, atividade voltada ao cultivo e manejo de árvores com fins econômicos e ambientais, será um dos temas centrais da COP30, que começa em 10 de novembro, em Belém do Pará. O setor, essencial para a economia verde, conecta produção florestal, indústria, construção civil, inovação e sustentabilidade — consolidando-se como um dos pilares da transição para uma economia de baixo carbono.

Durante o evento, o uso da madeira como material de construção sustentável ganhará destaque. Além de ser renovável, a madeira sequestra e armazena carbono durante toda sua vida útil, tornando-se um elemento-chave nas estratégias de mitigação climática.

Madeira: alternativa sustentável e eficiente para a construção civil

Comparada a outros materiais, a madeira se destaca por ser resistente, versátil e ambientalmente correta. Sua utilização representa uma escolha consciente e estratégica, que contribui para o sequestro de CO₂, reduz o impacto ambiental e incentiva o uso de recursos renováveis.

Assim, o setor florestal vai além da geração de valor econômico: ele desempenha papel essencial nas metas globais de descarbonização, tema central da COP30, reforçando o protagonismo do Brasil na agenda climática internacional.

Paraná se consolida como potência na silvicultura nacional

O Paraná ocupa posição de destaque no setor, sendo o quarto estado com maior área de florestas plantadas e o segundo em Valor Bruto da Produção da Silvicultura em 2024. São 1,17 milhão de hectares cultivados, sendo 713 mil hectares de pinus e 442 mil de eucalipto.

Além do impacto econômico, o setor florestal paranaense tem forte compromisso ambiental. Segundo a Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas), para cada hectare plantado pelas empresas associadas, outro hectare é destinado à conservação de florestas nativas.

“O Paraná reúne cerca de 15,6% dos empregos do setor florestal brasileiro e responde por 13,8% das empresas do segmento no país”, destaca Fábio Brun, presidente da APRE Florestas.

As florestas plantadas também contribuem para a conservação da água e do solo, o armazenamento de carbono e a recuperação de áreas degradadas, reforçando o papel socioambiental da atividade.

Setor mostra resiliência diante de desafios internacionais

O diretor-executivo da APRE Florestas, Ailson Loper, reconhece que o setor enfrenta desafios, como a hipertaxação do governo norte-americano, mas mantém o otimismo.

“Outras crises já foram vivenciadas ao longo do tempo, e o setor é resiliente. Vamos superar essa fase”, afirma Loper.

Segundo ele, o momento é de reafirmar o potencial da silvicultura brasileira como motor econômico e ambiental, capaz de gerar emprego, renda e soluções sustentáveis em escala global.

Silvicultura e COP30: soluções de baixo carbono para o futuro

A COP30 reforça o papel das florestas comerciais como parte essencial das soluções climáticas. O Brasil se destaca não apenas como produtor de madeira, mas também como provedor de soluções de baixo carbono, com cadeias produtivas que unem responsabilidade ambiental e competitividade internacional.

Para Ailson Loper, a madeira proveniente de florestas plantadas é uma das respostas mais concretas aos desafios do século XXI.

“A madeira engenheirada não é apenas uma alternativa viável — é uma necessidade. Ao escolher produtos de madeira certificada e valorizar o manejo responsável, cada pessoa contribui para conectar a floresta ao cotidiano e à agenda global da COP30”, conclui.

Informações: Portal do Agronegócio.

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Exclusiva – Expedição Silvicultura conclui etapas de eventos presenciais com sucesso em Porto Alegre (RS)

Iniciativa chega à reta final após percorrer mais de 40 mil km em 14 estados para o maior e mais completo mapeamento florestal do Brasil

A Expedição Silvicultura encerrou sua fase de eventos presenciais em Porto Alegre (RS) nesta quinta-feira, 6 de novembro, coroando uma jornada inédita de mais de 40 mil km que mapeou 14 estados, responsáveis por 98% da área plantada no país. O encontro na capital gaúcha foi o nono e último compromisso da série, após a etapa estratégica realizada em Lages (SC) no dia 31 de outubro.

Nesta semana, a equipe segue coletando dados na região, com destino a Florianópolis (SC), ponto inicial da Expedição. A fase atual destaca-se pelo adensamento florestal e a dominância do Pinus, uma realidade distinta das áreas já percorridas. Reconhecendo a alta demanda por informações sobre esta cultura — que concentra 89% do estoque nacional mapeado no Sul — o projeto mantém um protocolo de coleta padronizado e rigoroso, idêntico ao empregado para o eucalipto, reforçando o Pinus como foco estratégico regional.

O projeto tem como objetivo gerar informações de alta qualidade e detalhamento para elevar a competitividade do setor. Este material, com previsão de divulgação para o início de 2026, promete se tornar uma referência fundamental para o futuro do planejamento e desenvolvimento da silvicultura brasileira. A proposta é que a Expedição se estabeleça como um inventário anual, criando uma série histórica de dados para o setor.

Vozes de quem faz

A Expedição Silvicultura consolida-se como um marco no levantamento de dados para a silvicultura nacional. Mais do que a abrangência geográfica, o projeto alcançou sucesso no engajamento de toda a cadeia produtiva, que reconhece o valor científico e prático do material inédito. A alta relevância da iniciativa é refletida nas palavras dos líderes e parceiros que a acompanharam:

“A idealização e realização desses 40 mil quilômetros em 14 estados são números surpreendentes. Toda a equipe está de parabéns, coletando dados que tenho certeza que o setor vai aplaudir de pé. É muito interessante ver a interação e a curiosidade que existe, e a posterior validação de tudo que se faz no campo, sendo apresentado para todos nós.

​Eu gostaria muito que a expedição continuasse e seguisse adiante. Estamos aguardando ansiosamente a segunda edição no ano que vem. Mais uma vez, reitero que a casa aqui está aberta, será um prazer recebê-los novamente. O Rio Grande do Sul está de portas abertas.

​Lembrando que fomos o último estado a ser visitado, mas queremos muito ser uma das primeiras escolhas no futuro do nosso setor. Obrigado.”

– Leonardo de Zorzi, presidente do Sindimadeira.


“Realmente, uma surpresa muito interessante o que eu vi aqui hoje. Quando embarcamos nesse projeto, alguns meses atrás, não imaginávamos a abrangência que teria: 40 mil quilômetros de checagens, o levantamento das florestas do Brasil.

​É fantástico isso. Agora, teremos a partir deste momento e da apuração dos dados, uma curiosidade muito maior daquilo que o país tem em mãos em termos de floresta.

​Estou muito surpreendido positivamente com todo esse projeto. E a John Deere obviamente quer participar cada vez mais e trazer mais novidades para todo esse pessoal que tem feito este projeto científico, que é tão importante para o nosso país.”

– Roberto Marques, diretor da John Deere Florestal.


“Participamos da Expedição na Bahia, depois no Mato Grosso e, agora, aqui no Rio Grande do Sul. Ou seja, acompanhamos a expedição do começo ao fim, em regiões totalmente diferentes.

​E é preciso aplaudir a coragem e a iniciativa da equipe Canapy e envolvidos, por fazer todo esse esforço e, principalmente, por promover a colaboração de todos na Expedição Silvicultura. A Geplant fica feliz em apoiar este projeto e participar deste encerramento hoje.”

– Eduardo Mattos, head de Sustentabilidade da Geplant.

Depoimentos na íntegra:

Troca de conhecimento & inovação

Os encontros regionais da Expedição Silvicultura tiveram participação gratuita, um fator crucial que viabilizou uma ampla e intensa troca de conhecimento entre os participantes. Cada evento reforçou o formato consagrado da Expedição, que reuniu líderes, produtores e técnicos em um ambiente de debate focado em informações estratégicas.

O conteúdo programático foi marcado pela combinação de palestras técnicas e a apresentação de dados inéditos, complementados por painéis sobre políticas públicas e discussões aprofundadas sobre as mais recentes inovações em manejo florestal sustentável, gerando insights vitais para o desenvolvimento e a competitividade da silvicultura brasileira.

Confira e relembre os encontros!

A Expedição Silvicultura é uma realização da Canopy Remote Sensing Solutions, Embrapa Florestas e Paulo Cardoso Comunicações, e conta com o apoio das principais instituições e empresas do setor.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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 Suzano está com cinco processos seletivos abertos para Água Clara, Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, está com cinco processos seletivos em andamento para atender suas operações em Água Clara, Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas (MS). As inscrições estão abertas a todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, idade, origem, deficiência e/ou orientação sexual, e podem ser feitas por meio da Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/).

Em Água Clara, há um processo seletivo aberto para Mecânico(a) I. Em Ribas do Rio Pardo, as pessoas interessadas podem concorrer à oportunidade para Assistente Administrativo I, Retificador(a) Corrente e Operador(a) de Máquinas Florestais. Já em Três Lagoas, a companhia oferece oportunidade temporária para Analista de Suprimentos Pleno.

Segue a lista completa dos processos seletivos da Suzano em andamento no estado e os respectivos links para inscrições. Nas páginas, é possível consultar os pré-requisitos de cada vaga, detalhamento da função e benefícios ofertados pela empresa.

Água Clara

Mecânico(a) I  – inscrições até 10/11/2025: Página da vaga | Mecânico(a) I

Ribas do Rio Pardo

Assistente Administrativo I – inscrições até 10/11/2025: Página da vaga | Assistente Administrativo I

Retificador(a) de Corrente – inscrições até 10/11/2025: Página da vaga | Retificador(a) Corrente

Operador(a) de Máquinas Florestais – inscrições até 20/12/2025: Página da vaga | Operador(a) de Máquinas Florestais

Três Lagoas

Analista de Suprimentos Pleno (Temporário) – Planejamento Estoque MRO Florestal – inscrições até 16/11/2025: Página da vaga | Analista Suprimentos Pl (Temporário) – Planejamento Estoque MRO Florestal

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br.

Informações à Imprensa

Infomuts – Informação Inteligente

Ariane Pontes | redacao@infomuts.com | 67 9 9894 4930

Renata Prandini l renata@infomuts.com l 12 99760-7099

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Riedel confirma mais R$ 2,36 bilhões de investimentos em bioenergia para MS

Governador esteve com dirigentes da Atvos; empresa construirá em MS a maior usina de biometano do mundo e duas fábricas de etanol de milho

A Atvos, empresa de bioenergia que tem o fundo árabe Mubadala entre seus maiores sócios, confirmou nesta semana ao governador Eduardo Riedel (PP) o investimento de R$ 2,36 bilhões em três plantas industriais em Mato Grosso do Sul.

Todo o valor será direcionado à produção de bioenergia, sendo uma planta de biometano (a maior do mundo) em Nova Alvorada do Sul e mais duas plantas produtoras de etanol de milho, em Nova Alvorada do Sul e em Costa Rica, revelou o governador ao Correio do Estado.

Na unidade de biometano serão investidos 360 milhões, e cada fábrica de etanol de milho receberá mais R$ 1 bilhão de investimentos. Cada nova planta de etanol de milho da Atvos será capaz de produzir em torno de 250 milhões de litros de etanol por ano, além de grãos secos de destilaria com solúveis (DDGS) e até energia elétrica.

Em Nova Alvorada do Sul e em Costa Rica, as novas usinas de etanol de milho funcionarão juntamente com as usinas de etanol de cana-de-açúcar já existentes da própria Atvos. No caso da geração de biometano, a produção será de 28 milhões de m³ por safra de cana-de-açúcar. “Eles vão fazer biometano da vinhaça e da torta de filtro, e a expectativa é de que a planta esteja pronta em novembro de 2026.”

“Todo investimento deles é direcionado para uma transição completa de veículos a gás para uso na cadeia produtiva”, explicou o governador. 

Trata-se de um grande volume de biometano, que poderá, em um futuro próximo, ser comercializado na região. “Conforme o projeto amadureça, eles vão usar o biometano primeiramente na frota deles (que é um volume muito grande) e aí se pode ter um mercado local, como Rio Brilhante e Nova Alvorada. Com a expansão da rede da MS Gás, a ideia é que essas unidades comecem a ampliar e aí conectem no duto”, explica

Eduardo Riedel conta que a licença para a instalação das usinas da Atvos foi concedida em março.

“Agora eles (a Atvos) vieram aqui anunciar os dois investimentos, que estão começando a fazer em janeiro de 2026”, destacou.

Etanol de milho

Com a construção de mais duas plantas de etanol de milho, Mato Grosso do Sul passará a ter cinco fábricas do produto. 

Atualmente, estão em funcionamento duas unidades da Inpasa, em Dourados e Sidrolândia, capazes de produzir 800 milhões de litros de etanol de milho por ano, e a Neomile, em Maracaju, cuja capacidade anual de produção é de 260 milhões de litros de etanol.

As duas unidades da Atvos terão capacidade de produção similar à da Neomile. Mas, no caso destes dois novos investimentos em Nova Alvorada do Sul e em Costa Rica, há uma outra novidade: a possibilidade de expansão. “Temos a etapa 1 e a etapa 2. Eles terminarão a etapa 1 e já começam a 2, que é a duplicação de cada planta”, revela Eduardo Riedel.

“São 534 mil toneladas de processamento de milho em cada unidade e, no final de 2027, com estas unidades operando, serão mais 534 mil toneladas”, conta.

“Este empreendimento, em três anos, estará consumindo 2 milhões de toneladas de milho”, acrescenta.

Para o governador, o aumento da produção de etanol fará com que quase toda a produção de milho de Mato Grosso do Sul seja consumida e industrializada dentro do Estado.

Carbono Neutro

As plantas da Atvos de etanol de milho se enquadram nos três eixos do plano de governo de Eduardo Riedel: segurança alimentar, sustentabilidade e transição energética. “Esse aqui é um modelo que pega estes três eixos integralmente, porque tem capacidade de fazer o seu processo praticamente net zero (carbono neutro)”, explicou o governador.

A Atvos, por exemplo, está migrando do modelo 1.0, que já contempla a sustentabilidade em sua cadeia, pois repassa ao produtor os créditos de carbono que recebe pela produção sustentável. Com as novas plantas, além da produção de açúcar, energia e etanol, e da venda dos créditos de carbono (CBIO), a Atvos irá acrescentar mais atividades em seu portfólio, como biometano e até mesmo SAF, combustível sustentável de aviação.

“Essas usinas já são grandes absorventes de carbono e serão ainda mais”, analisa o governador de Mato Grosso do Sul. “É um painel solar biológico: está pegando luz do sol e transformando em energia, comida e combustível.”

Investimentos

Com os R$ 2,36 bilhões anunciados pela Atvos, Mato Grosso do Sul já soma mais de R$ 80 bilhões em investimentos do setor privado contratados. A maior parte dos investimentos está no setor de celulose, que ergue uma planta da Arauco, em Inocência, e pretende levantar outras duas: a segunda linha da Eldorado, em Três Lagoas, e uma linha da Bracel, em Bataguassu.

Há também investimentos no setor de mineração, em Corumbá, pela LHG; de etanol de segunda geração, em Caarapó, pela Raízen; de proteína animal, pela JBS/Seara; e na agroindústria, pela Inpasa (ampliação da unidade de Dourados) e pela Coopasul (em Naviraí).

Informações: Correio do Estado.

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Veracel Celulose anuncia transição na liderança: Caio Zanardo segue para a Suzano e Alexandre Lanna assume como novo CEO

Após conduzir um ciclo de expressiva transformação desde 2021, Caio Zanardo, atual diretor-presidente da Veracel Celulose, seguirá para uma nova posição na Suzano, acionista da empresa

A partir de 5 de janeiro de 2026, Alexandre Lanna, atualmente Diretor Industrial na Suzano, assumirá como Diretor-Presidente (CEO) da Veracel, conduzindo a empresa em sua próxima etapa de desenvolvimento, com foco em desempenho, inovação e sustentabilidade. O processo de sucessão vem sendo conduzido de forma conjunta e planejada entre os dois executivos, assegurando a continuidade das prioridades estratégicas da empresa e a consolidação de uma cultura pautada em excelência operacional e cuidado com as pessoas.

Durante sua gestão, Zanardo impulsionou uma importante evolução cultural e estratégica na Veracel, com avanços em competitividade operacional, transformação digital, sustentabilidade e desenvolvimento de pessoas. “Gostaríamos de expressar nosso profundo agradecimento a Caio Zanardo por sua dedicação e legado”, afirma Johanna Hagelberg, presidente do Conselho de Administração da Veracel Celulose.

Alexandre Lanna possui sólida trajetória no setor de celulose e papel e ampla experiência em gestão industrial. Ele chega à Veracel com o compromisso de dar continuidade à agenda de inovação e sustentabilidade, reforçando o papel da empresa como referência em desempenho, responsabilidade socioambiental e geração de valor.

Informações: NewsPulpaper

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Em evento pré-COP Florestar assina termo para recuperação ambiental

Às vésperas da COP30, um termo de cooperação técnica entre a Florestar, Visiona Tecnologia Espacial e Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) foi assinado nesta terça-feira (04), em São Paulo, capital. O documento foi firmado durante o Summit Agenda SP + Verde, evento promovido pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) e preparatório para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025.

Fotos: Pablo Jacob e João Valério /Governo do Estado de SP.

O termo de cooperação possibilitará que a Cetesb passe a monitorar, por imagens de satélite, a recuperação de áreas degradadas em São Paulo. Para isso, o projeto prevê o desenvolvimento de uma plataforma digital, alimentada por estas imagens junto com informações já disponíveis nos sistemas utilizados pela Cetesb. Desta forma, será possível acompanhar em tempo real a regeneração de áreas degradadas.

Ao longo dos últimos anos, a Florestar compartilhou conhecimento com a Cetesb para operacionalizar este projeto. “Daqui para frente, a Indústria Florestal Paulista atuará com expertise e acesso à realidade do campo para contribuir com o aprendizado do algoritmo da plataforma. É essencial que essa transmissão de informações seja de fato condizente com o que está acontecendo nas áreas monitoradas”, explica a diretora-executiva da Florestar e engenheira florestal, Fernanda Abilio.

Presente no ato, o governador Tarcísio de Freitas enalteceu a participação da Florestar neste projeto. “A gente tem que celebrar esta parceria da Cetesb com a Florestar e a Visiona, para utilizar o que tem de tecnologia na recuperação de áreas degradadas, na recuperação do meio ambiente e no monitoramento das nossas reservas florestais”, disse o governador de São Paulo.

A secretária da Semil, Natália Resende, destacou que a implementação do projeto dará agilidade no acompanhamento das áreas monitoradas: “A gente vai conseguir melhorar nosso monitoramento e nossa inteligência de dados. Será possível identificar com agilidade alguma alteração e assim agir de forma previna”, explicou ela. “A gente está falando de mais de 15 mil hectares. Por isso eu queria deixar os nossos agradecimentos aos nossos parceiros da Florestar e da Visiona”, concluiu a secretária.

O Summit acontece no Parque Villa-Lobos, com o objetivo de ser um grande debate sobre desenvolvimento sustentável. Ao todo serão cerca de 500 palestrantes e aproximadamente 10 mil pessoas, com quatro eixos temáticos: Finanças Verdes, Resiliência e Futuro das Cidades, Justiça Climática e Sociobiodiversidade e Transição Energética e Descarbonização.

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