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Manos entrega Megatrem para operação off road em Mato Grosso do Sul e Minas Gerais

Versão 2025 do equipamento foi ajustado para 50 metros de comprimento e utiliza dois dollys de dois eixos; Nova configuração traz mais estabilidade na rodagem e manobras

A Manos Implementos entregou as primeiras duas unidades da versão 2025 do Megatrem a clientes do segmento florestal nos estados de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. “Adicionamos mais características ao produto, desenvolvidas por nossa engenharia, para prolongar a vida útil e garantir maior disponibilidade operacional ao cliente”, diz Thiago Patrício de Oliveira, diretor de Engenharia e Inovação da Manos, única fabricante brasileira dedicada 100% ao transporte florestal.

O Megatrem 2025 incorpora novos diferenciais com relação ao produto anterior. O comprimento foi ajustado para 50 metros e a composição passou a utilizar dollys de 2 eixos, reduzindo o número total de eixos de 15 para 13 em relação à primeira versão. A nova configuração confere ainda mais estabilidade de rodagem, manobras mais fluidas e agilidade nos deslocamentos, ampliando a produtividade a cada transporte.

O chassi tem desenho que distribui a carga líquida de forma equilibrada, evitando esforços concentrados. Com isso, as seis pilhas de madeira que o Megatrem transporta em cada viagem; duas em cada semirreboque, com toras de 7,5 a 8 metros, podem preencher totalmente as caixas de carga.

O equipamento foi projetado com chassi Heavy Duty e suspensão super rebaixada para rodar com frequência intensa e suportar cargas em grande escala. O centro de gravidade mais baixo em relação ao solo confere mais estabilidade ao implemento. “Sob consulta para avaliar a viabilidade da operação o Megatram pode operar com PBTC acima de 240 toneladas “, explica o executivo

Cada parte do Megatrem 2025 foi projetada para simplificar inspeções e agilizar a substituição de peças de desgaste. Isso significa rotina de serviço mais rápida, menos tempo gasto na oficina para manutenção programada e muito mais tempo no transporte de toras. “O impacto é imediato para o cliente porque aumenta a produtividade diária e, ao longo da vida útil do implemento, ele verificará um Custo Total de Propriedade (TCO) menor”, explica Oliveira.

O Megatrem é um projeto desenvolvido no âmbito do Ciclo de Atendimento Manos, um método capaz de gerenciar a inovação aberta com excelência, unindo a expertise da empresa brasileira com a da australiana Kennedy Trailers. O parceiro internacional da Manos é referência global em equipamentos rodoviários desde 1986 e reconhecida por produzir composições capazes de transporta até 500 toneladas de carga.

Sobre a Manos Implementos

A Manos Implementos é a única implementadora dedicada exclusivamente ao setor florestal no Brasil. Com sede em Videira (SC), a empresa se destaca pela fabricação de implementos florestais otimizados às necessidades específicas de seus clientes. Com o maior portfólio de produtos florestais do País, a Manos é reconhecida pela excelência em soluções estratégicas para o transporte rodoviário de cargas no setor na América Latina.

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Empresas associadas da Reflore/MS consolidam Mato Grosso do Sul como líder nas exportações de celulose

Estado bate recordes de produção e se consolida como potência mundial da celulose

O desempenho das empresas associadas à Reflore/MS tem colocado Mato Grosso do Sul em posição de destaque no cenário global da celulose. Entre janeiro e maio de 2025, foram exportadas 2,990 milhões de toneladas produzidas no estado, o equivalente a 34,94% de toda a celulose brasileira enviada ao mercado internacional. Em receita, a participação é ainda maior: US$ 1,442 bilhão, o que representa 36,54% do total nacional.

Esse avanço reflete diretamente o trabalho das indústrias instaladas no estado, responsáveis por transformar o setor florestal em um dos principais motores econômicos da região. Desde o início do ano, a celulose ultrapassou a soja como principal produto da pauta de exportações sul-mato-grossense, resultado de um crescimento de 77% em volume e 78% em receita em relação ao mesmo período de 2024.

Empresas que puxam o crescimento

O chamado “vale da celulose” abriga hoje quatro linhas de produção em operação: três da Suzano — duas em Três Lagoas e uma em Ribas do Rio Pardo — e uma da Eldorado Brasil, também em Três Lagoas. Juntas, essas plantas industriais já possuem capacidade de 7,584 milhões de toneladas anuais.

Esse patamar será ampliado com a chegada dos novos investimentos da Arauco, em Inocência, e da Bracell, em Bataguassu, que juntos devem elevar a capacidade estadual para 16 milhões de toneladas por ano nos próximos anos. A planta da Arauco, por exemplo, representa o maior investimento do setor em uma única etapa no mundo (US$ 4,6 bilhões), enquanto a Bracell será pioneira em produzir celulose solúvel em Mato Grosso do Sul.

As associadas da Reflore/MS não apenas produzem em larga escala, mas também respondem à demanda internacional com eficiência. Em 2025, a China foi destino de mais da metade da celulose exportada pelo estado, adquirindo 1,607 milhão de toneladas e movimentando US$ 806 milhões. Itália e Holanda aparecem na sequência, reforçando a relevância das indústrias sul-mato-grossenses no mercado europeu.

Cadeia de valor e inovação

Mais do que produzir, as empresas associadas vêm abrindo caminho para transformar localmente a celulose em produtos de maior valor agregado. Hoje, Mato Grosso do Sul já conta com a International Paper, produtora do papel Chamex em Três Lagoas, e novos projetos de tissue e papel estão em negociação. A estratégia é fortalecer a base industrial e ampliar a geração de empregos e renda em toda a cadeia florestal.

Os investimentos — que já ultrapassam R$ 40 bilhões — exigem também soluções em infraestrutura, logística e capacitação. Durante as obras, cada projeto mobiliza até 17 mil trabalhadores, demandando ações conjuntas entre governo, empresas e instituições como o Sebrae/MS para preparar municípios e pequenos negócios para acompanhar esse crescimento.

Para o presidente da Reflore/MS, Junior Ramires, os números confirmam o papel estratégico das associadas na economia do estado e do país. “O que estamos vendo é fruto de planejamento, de investimentos robustos e do trabalho de empresas que acreditam no potencial florestal de Mato Grosso do Sul. Cada tonelada exportada representa desenvolvimento, geração de empregos e fortalecimento da economia regional. Esse é o resultado concreto da atuação das nossas associadas, que projetam o Estado como protagonista mundial no setor de celulose”, destaca Ramires.

Com segurança jurídica, ambiente favorável e compromisso das empresas associadas da Reflore/MS, Mato Grosso do Sul se consolida como referência global no setor de celulose — agora mirando não apenas o volume exportado, mas também a transformação local da produção em novas oportunidades de desenvolvimento.

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Redução de áreas queimadas é resultado de soma de esforços

Iniciativas de monitoramento e combate mostram que tecnologia, brigadas treinadas e engajamento comunitário são essenciais para proteger vidas e o meio ambiente

O ano de 2025 apresenta uma queda significativa no número de queimadas em Mato Grosso do Sul, de acordo com o levantamento da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, com base em dados do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima e do Corpo de Bombeiros Militar. A redução chega a 74,9% na área queimada do Cerrado e de 98,5% no Pantanal em relação ao mesmo período de 2024, ano em que o estado esteve entre os mais afetados pela situação.

Depois de um ano desafiador com consequências diretas no dia a dia das comunidades, com prejuízos ambientais, danos à fauna e aumento de doenças respiratórias, a reversão nos índices é reflexo de condições climáticas mais favoráveis em 2025 como também da soma de esforços entre governos, instituições privadas e sociedade civil mais preparadas para a prevenção e combate às ocorrências.

Exemplos na prática

A Eldorado Brasil Celulose intensifica e investe ano a ano o seu programa de prevenção e combate a incêndios florestais nas áreas de atuação com um conjunto de ações que envolvem diferentes frentes de trabalho, entre elas, monitoramento 24 horas por dia com uso de inteligência artificial, capacitação de brigadistas e ações educativas com comunidades.

Estrutura robusta para proteger mais de 400 mil hectares em Mato Grosso do Sul, entre florestas plantadas e áreas de conservação. Todo sistema de detecção 100% automatizado permite mais assertividade na identificação ágil de focos e consequente redução na perda de áreas por fogo. Desta forma, além de garantir a proteção da floresta, segue contribuindo com o equilíbrio da biodiversidade e com a qualidade do ar nos municípios onde mantém operação.

 A companhia mantém:

  • Centro de monitoramento 24h com uso de inteligência artificial, drones e câmeras de longo alcance;
  • Mais de 600 brigadistas treinados e requalificados anualmente, prontos para resposta rápida;
  • Frota de 85 caminhões-pipa e mais de 100 equipamentos dedicados ao enfrentamento das chamas;
  • Rede de comunicação via torres e antenas, garantindo agilidade nas operações em campo.

Mas a atuação não se restringe à estrutura técnica. A Eldorado leva informação às comunidades vizinhas por meio de palestras em escolas, campanhas educativas em rodovias, rádios e redes sociais, além de encontros com sindicatos rurais. O objetivo é claro: engajar moradores e produtores na prevenção, reduzir o uso inadequado do fogo e ampliar a proteção coletiva.

Em 2024, mesmo diante das condições climáticas adversas, a empresa atuou em quase 200 focos de incêndio, alcançando 94% de eficiência no combate. Os resultados mostram que a combinação de tecnologia, capacitação e envolvimento social é fundamental para preservar o meio ambiente e a qualidade de vida da população.

Canais gratuitos seguem disponíveis à população para denúncias de focos de incêndio: 0800 727 9906 e WhatsApp (67) 99839-5353.

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose, empresa do Grupo J&F, é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera o EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A Companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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Taxação dos EUA já causa 4 mil demissões no setor madeireiro, afirma Abimci

Ineficiência nas tratativas por parte do governo brasileiro levará a mais demissões no setor madeireiro, alerta a Associação

Passados pouco mais de 30 dias do início da taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre os produtos do Brasil, um levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), realizado junto às empresas associadas, apurou que a aplicação da medida levou à demissão de milhares de trabalhadores no setor de madeira processada.

Desde o anúncio da taxação, em 9 de julho, até 15 de setembro, somente na amostragem da Abimci, foram registradas em torno de 4 mil demissões; cerca de 5,5 mil trabalhadores estão em férias coletivas e 1,1 mil em layoff. E para piorar ainda mais o cenário, caso a situação tarifária persista, projeta-se a perda de aproximadamente mais 4,5 mil postos de trabalho nos próximos 60 dias.

Esse resultado reflete a retração do mercado, que começou em julho com o cancelamento de contratos e embarques. Desde então, houve redução, também, no fechamento de novos contratos devido à imprevisibilidade tarifária gerada após o anúncio da taxação.

O cenário é confirmado, também, pelas exportações de agosto que, em comparação com julho, apontam quedas de 35% a 50% no volume embarcado para os Estados Unidos de alguns dos principais produtos de madeira processada.

Ao longo dos últimos meses, a Abimci, como entidade nacional, participou de reuniões com o MDIC, apresentou números e mostrou a importância, capilaridade e abrangência do setor de madeira processada. Em todas as agendas, solicitou às autoridades brasileiras que fosse aberto um canal de diálogo diplomático com o governo norte-americano e que as negociações fossem baseadas em argumentações técnicas e comerciais, isentas de componentes políticos ou ideológicos.

A associação reforçou, ainda, ao governo federal sobre a representatividade do setor na balança comercial brasileira, demonstrando a significativa participação no mercado norte-americano, conquistada e consolidada ao longo de décadas com o desenvolvimento de parcerias comerciais, investimentos em tecnologia no parque fabril das nossas indústrias, atendimento às certificações e exigências técnicas específicas da construção civil, principal segmento de destino dos produtos madeireiros brasileiros nos Estados Unidos.

Também temos defendido o setor de forma técnica frente às investigações que estão em curso dos processos das Seções 232 e 301, abertos pelos Estados Unidos e que também poderão atingir ainda mais o setor, caso as negociações entre os dois países não avancem.

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Madeira engenheirada na hotelaria: onde a arquitetura e a natureza se encontram

Projetos como o Helicônia Hotel Design, mostram como a tecnologia construtiva transforma a experiência hoteleira, unindo beleza e respeito ao meio ambiente

Na hotelaria contemporânea, o tempo e a sustentabilidade caminham lado a lado. A madeira engenheirada surge como solução inovadora: rápida de montar, estruturada para grandes vãos, esteticamente sofisticada e produzida a partir de reflorestamento certificado. Ela reduz resíduos, garante conforto térmico e acústico e permite criar projetos que dialogam com a natureza sem comprometer a integridade do ambiente.

O Helicônia Hotel Design, em Curitiba, é um exemplo perfeito dessa abordagem. Inspirado na Helicônia rostrata, uma planta ornamental tropical, com folhas grandes e flores pendentes de cores vibrantes, o hotel se insere de forma orgânica entre árvores centenárias, preservando cada tronco como parte essencial do projeto. São 1.780 m² de arquitetura fluida, assinada pela Montipê Arquitetos, com estrutura da Tronco Estruturas e madeira engenheirada fornecida pela Urbem, referência nacional em soluções sustentáveis em madeira engenheirada. Cada curva e cada espaço são pensados para se integrar à vegetação, criando uma experiência de imersão na Mata Atlântica. O projeto de arquitetura é da Montipê Arquitetos.

“A madeira engenheirada permite unir rapidez, estética e sustentabilidade em projetos de hospitalidade, mostrando que é possível inovar sem comprometer o meio ambiente”, afirma Ana Belizário, diretora comercial da Urbem.

Projetos como esse demonstram que a madeira engenheirada não é apenas um material de construção. É uma ferramenta que leva design, conforto e experiência aos projetos. Quando utilizada pelo setor hoteleiro, viabiliza a construção mais ágil e sustentável dos empreendimentos, ao mesmo tempo em que a estética e o conforto atraem e fidelizam os hóspedes.

Sobre a Urbem

A Urbem é uma indústria de madeira engenheirada 100% brasileira, fundada em outubro de 2021, com o propósito de usar a força da floresta para construir as cidades do futuro, revolucionando o mercado imobiliário a partir de um sistema construtivo robusto, versátil, inovador e sustentável. Unindo tecnologia e industrialização a uma matéria-prima renovável, a madeira engenheirada contribui para solucionar as dores da construção civil, permitindo que o canteiro de obras seja mais produtivo, previsível, com menos geração de resíduos, além de se tornar mais rápido e seguro. Inovadora, a Urbem une qualidade para a construção civil aliada ao compromisso com o futuro.

Informações: Jornal do Brás.

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Expedição inédita vai percorrer 14 estados e mapear florestas plantadas

O Brasil fechou 2023 com R$ 37,9 bilhões em valor de produção florestal, dos quais R$ 31,7 bilhões vieram de florestas plantadas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com uma área estimada em 9,7 milhões de hectares, dominada pelo eucalipto destinado à indústria de celulose, a silvicultura já responde pela maior parte da atividade florestal no país e coloca o setor como um dos mais dinâmicos da economia rural. Minas Gerais lidera esse mercado, com R$ 8,3 bilhões gerados, cerca de um quarto do total nacional.

Visando mapear a produção florestal a Canopy Remote Sensing Solutions (www.canopyrss.com.br), lançou a Expedição Silvicultura – na trilha da produtividade. O projeto será conduzido em parceria com a Embrapa Florestas (www.embrapa.br/florestas), Paulo Cardoso Comunicações (www.paulocardosocom.com.br), e apoio das principais instituições e empresas do setor. A proposta é percorrer mais de 40 mil quilômetros em 14 estados que concentram 98% das áreas plantadas no país, realizando entrevistas, coletas em parcelas amostrais e levantamentos de custos, práticas socioambientais e impactos climáticos.

Minas foi escolhido como ponto de partida por concentrar 2,3 milhões de hectares de florestas plantadas. Além do diagnóstico nacional, o estado apresentou o Projeto de Fomento Florestal, alinhado ao Plano Estadual de Ação Climática, que prevê a formação de 80 mil hectares de novos plantios até 2030, começando pelo Vale do Jequitinhonha. A meta é apoiar pequenos produtores com assistência técnica e insumos, integrando cadeias produtivas já consolidadas e ampliando a oferta de madeira certificada para atender a demandas industriais e ambientais.

Com o avanço da Expedição Silvicultura e o reforço de programas de fomento, a expectativa é que o setor florestal brasileiro amplie sua participação na pauta do agro, reduzindo pressões sobre áreas nativas e oferecendo uma alternativa de renda estável em ciclos de sete anos. O levantamento inédito também deve orientar políticas públicas para melhorar a produtividade e reforçar a imagem do país como fornecedor de madeira de reflorestamento em escala global.

Informações: FA Notícias.

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Espírito Madeira confirma retorno em setembro de 2026

Com 9.000 visitantes e R$ 15 milhões já movimentados, a terceira edição da Feira consolidou o Espírito Santo como referência nacional e internacional da cadeia produtiva da madeira, unindo inovação, sustentabilidade e design

A terceira edição da feira Espírito Madeira – Design de Origem encerrou neste sábado (13) em clima de celebração e bons resultados. Realizada no Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, o “Polentão“, em Venda Nova do Imigrante (ES), a programação, que começou quinta (11), reuniu milhares de visitantes e movimentou expressivos valores em negócios — foram 9.000 pessoas presentes e um volume de R$ 15 milhões em transações já contabilizados, com números finais ainda sendo apurados. O evento reforça sua vocação de unir toda a cadeia produtiva da madeira, da floresta comercial ao design, consolidando-se como referência no calendário nacional e agora também internacional.

A internacionalização da Feira se fez sentir com a presença de Martin Chang, CEO da Extend-Light, fabricante taiwanesa de máquinas para a indústria da madeira. Ao lado do primo, o brasileiro Dahge Chiadin Chang, diretor técnico comercial da Far East, Martin apresentou um desengrosso industrial avaliado em cerca de 150 mil dólares, atraindo olhares no Espaço Maker. “Gostei bastante daqui. Achei o mercado bem promissor e as pessoas muito simpáticas”, disse o executivo. Dahge completou: “Temos bastante a trabalhar junto com os capixabas e pretendo conseguir deixar a indústria daqui competitiva em nível mundial”.

Espaço Maker.

Outro estrangeiro que chamou atenção foi o canadense Maxime Clermont, representante exclusivo da Norwood no Brasil, que participou pela primeira vez da Espírito Madeira. A marca levou ao público uma serraria portátil, versátil e acessível. De acordo com Clermont, a Norwood é líder mundial no segmento, detendo 85 das 125 patentes registradas em todo o setor. “Queria encontrar os serradores e acabei vindo para esta edição. Estou muito feliz de estar aqui. Fiz bons contatos e posso falar que a Espírito Madeira é muito humana, onde as pessoas gostam de se falar e fazer contato”, destacou.

O evento também abriu espaço para iniciativas sustentáveis de grande relevância. Exemplo disso é a história da marcenaria ILC- Uatumã, conduzida por Elisângela Conceição Cavalcante, instalada dentro de uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) no Amazonas. O empreendimento transforma espécies nativas, como sucupira, angelim, massaranduba e cumaru, em peças de decoração e utilitários, com madeira legalizada e certificação internacional. “A Feira está sendo um despertar para nós. Aqui a gente consegue acompanhar os maquinários e participar das capacitações. Gostei muito, sem contar a região que é linda e de clima maravilhoso”, resumiu Elisângela, pela primeira vez no estado.

Outro marco desta edição foi o lançamento oficial do Selo de Circularidade da Indústria Moveleira do Espírito Santo, pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama). A iniciativa, apresentada com assinatura simbólica na abertura da Feira, busca reconhecer e incentivar empresas que adotam práticas sustentáveis no aproveitamento de resíduos madeireiros, promovendo a economia circular e a competitividade do setor. O projeto posiciona o Espírito Santo como referência nacional em inovação ambiental e abre caminho para que a certificação seja replicada em outras cadeias produtivas. Também foi realizada a doação de mudas nativas da Mata Atlântica aos visitantes pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Venda Nova do Imigrante, em ação apoiada pela Seama.

Ramon Moreira e Paula Maciel, organizadores do evento.

Visitantes de várias regiões do país também se encantaram com a feira. William Mazuco, dono de uma madeireira em Orleans (SC), conheceu pela primeira vez as Montanhas Capixabas motivado pelo evento. “Estou gostando muito das novidades, tem muita tecnologia, e o povo é maravilhoso. Estou muito satisfeito”, contou, destacando a disposição de voltar em 2026 como expositor. Já o capixaba Genivaldo Agrizzi, de Cariacica, classificou o encontro como um “espetáculo”, enquanto seu genro, o engenheiro florestal Carlos Henrique Lorenção, reforçou que “a Espírito Madeira é importante para movimentar tanto os negócios quanto as pessoas que trabalham no dia a dia com madeira, não só na transformação como também na produção”.

A conexão entre universidade e indústria também se fortaleceu. A professora da Ufes, campus de Alegre, Graziela Abaurre, encontrou na Feira a parceira que buscava há dois anos. A Fossile Máquinas para Madeiras, do Paraná, deverá fabricar dois equipamentos para acelerar análises laboratoriais de qualidade da madeira na universidade. “Está praticamente fechado. É uma dor de outros laboratórios também, então tenho certeza de que, evoluindo esse projeto, isso pode se expandir para o Brasil”, afirmou.

Para os moradores de Venda Nova, o orgulho de sediar um evento do porte da Espírito Madeira foi evidente. “A Feira é muito linda, de muita diversidade, e traz muita cultura e pessoas de vários estados. Gostei muito”, destacou a comerciária Monique Lopes. Na mesma linha, a presença de influenciadores ampliou a projeção do evento. O engenheiro civil e estrategista digital Davi Pacheco Franco, o “Dr. Caixeta“, de Aracaju (SE), com mais de 1,2 milhão de seguidores, celebrou a oportunidade. “Sempre fui fanático por ferramentas e grandes máquinas, então representar as mídias sociais em um evento deste tamanho é uma honra tremenda. Isso aqui é fenomenal”.

Também voltou ao evento a influenciadora paulistana Luana Hazine, referência em marcenaria criativa. Ela percorreu estandes, testou ferramentas e participou de atividades do Espaço Maker. “Este é o evento mais interessante até no sentido físico, por ter espaço para maquinários grandes e também por abordar toda a cadeia produtiva. Não vejo isso em outros eventos”, afirmou, destacando o caráter único da Espírito Madeira.

Olimpíadas da Madeira

Um dos momentos mais aguardados ficou por conta das Olimpíadas da Madeira, que reuniram participantes de diferentes idades em provas de força e habilidade, como a disputa no gurpião. Entre as 12 duplas finalistas nesta disputa, Andrea Mareto e Nilza Elena de Oliveira, de Conceição do Castelo, garantiram o 2º lugar. Nilza lembrou da infância na roça ao segurar a serra. “Participar me fez voltar àquele tempo. Convido mais mulheres a se inscreverem, porque precisamos de uma categoria feminina na próxima edição”.

A programação também valorizou o ser humano em outras dimensões, com destaque para a parceria entre a Espírito Madeira, o Idaf, a Sejus e a Marcenaria Jequitibá, instalada na Unidade 3 do Complexo de Xuri, em Vila Velha (ES). O projeto, considerado uma das mais bem equipadas marcenarias do sistema prisional capixaba, transforma madeira apreendida pelo Idaf em peças decorativas, com destaque para os troféus entregues aos palestrantes e autoridades durante a Feira, que nasceram dessa iniciativa, que une sustentabilidade, inclusão e capacitação profissional. Para Antonio Nicola, um dos organizadores do evento, trata-se de um passo além. “A cada edição, a Espírito Madeira consolida sua reputação pela excelência em organização e pela geração de oportunidades de negócios. Neste ano, foi além, ao possibilitar que internos de Xuri apresentassem seu trabalho e sonhassem com dias melhores”.

Para Paula Maciel, outra organizadora da Feira, o saldo desta edição foi extremamente positivo. “Encerramos esta edição da Espírito Madeira com a certeza de que unimos negócios, inovação e pessoas em um encontro transformador. Foi uma Feira de conquistas, conexões internacionais e muito orgulho para o Espírito Santo. E já temos a próxima data confirmada: nos dias 10, 11 e 12 de setembro de 2026, o Espírito Santo voltará a ser o palco desse grande encontro da cadeia produtiva da madeira. Esperamos todos vocês!”

A dimensão internacional, a diversidade de expositores e a qualidade da programação demonstraram que a Espírito Madeira não é apenas uma feira de negócios, mas um encontro de culturas, saberes e inovações. De máquinas de última geração a projetos comunitários amazônicos, passando por influenciadores digitais e disputas esportivas, a Feira mostrou como a madeira pode ser ponto de convergência entre tradição e modernidade. Expositores, palestrantes e visitantes representaram uma rica diversidade de estados brasileiros. Além do anfitrião, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Amazonas, Piauí, Pernambuco e Sergipe, reforçando o alcance nacional do evento.

Com o sucesso desta terceira edição, a Espírito Madeira continuará firme, com a proposta de realizar eventos setoriais em diferentes cidades capixabas e em outras datas do ano, ampliando ainda mais sua capacidade de conectar a produção florestal, a indústria e o design. A cada edição, reforça-se a certeza de que o Espírito Santo se consolida como palco estratégico para o setor madeireiro no Brasil.

A Espírito Madeira é organizada pelo Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau (MCC&VB) e Interação, tendo como patrocinador Master a Placas do Brasil, patrocínio do Sicoob, Laguna, Far East Máquinas e Ferramentas e Benevix e apoio institucional da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), Governo do Estado do Espírito Santo, Sebrae/ES, Findes, Senai, Sesi, Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes), Prefeitura de Venda Nova do Imigrante, Núcleo de Pesquisa em Qualidade da Madeira (Nuqmad Ufes), Sistema Faes/Senar/Sindicatos, VP Madeiras, Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (Asbea), Associação dos Engenheiros e Engenheiras Florestais Egressos da UFV (Aseflor), Sociedade Brasileira de Agrosilvicultura (Sbag), Rede Nacional de Biomassa para Energia (Renabi), Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Sindirochas e Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário de Linhares e Região Norte do Espírito Santo (Sindimol).

*PRÓXIMA DATA CONFIRMADA!

4ª Feira Espírito Madeira- Design de Origem

Dias 10, 11 e 12 de setembro de 2026.

*Mais informações: www.espiritomadeira.com.br 

Instagram: @espiritomadeiraoficial

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MS Florestal lança vídeo manifesto e reforça compromisso com sustentabilidade e comunidade

Produção valoriza ações de responsabilidade social e preservação desenvolvidas em parceria com o Bracell Social, com foco em narrativas locais

A MS Florestal, em parceria com o programa Bracell Social, apresenta nesta segunda-feira (15) seu novo vídeo manifesto, uma produção que traduz em imagens e traz visibilidade aos projetos sociais desenvolvidos em Mato Grosso do Sul e evidencia o compromisso da companhia com um crescimento sustentável, integrado às comunidades locais.

O material destaca o propósito da empresa de atuar como um agente de transformação social, valorizando a geração de empregos, a preservação ambiental e os investimentos sociais na promoção da cidadania nas regiões onde está presente.

Segundo Michelle Oliveira, coordenadora de Responsabilidade Social da MS Florestal, o manifesto é mais do que uma peça institucional: “É um convite para que colaboradores, parceiros e comunidades façam parte dessa jornada de desenvolvimento com responsabilidade e cuidado com o futuro”.

Assista em https://www.youtube.com/watch?v=BE2YSwb6ypM ou nas redes sociais @somosbracell.

Ficha técnica – Vídeo Manifesto Responsabilidade Social

  • Cliente: MS Florestal e Bracell Social
  • Agência de Criação: Resultado
  • Produtora e Finalização: Eureka Filmes (Corumbá/MS)

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada na formação de florestas plantadas e na preservação ambiental, além do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Para mais informações, acesse: www.msflorestal.com

Sobre o Bracell Social

O Bracell Socialé um programa de investimento social, alinhada às diretrizes do Grupo RGE, norteado por 3 pilares (3E’s – Educação, Empoderamento e Bem-estar). São realizados projetos que contribuem com o desenvolvimento das comunidades locais, conectando a inclusão social e a sustentabilidade, de modo que as pessoas possam desenvolver suas capacidades individuais e ter acesso a oportunidades para uma vida melhor. 

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iNovaland lança 1ª fase de projeto para restaurar 10 mil hectares de Mata Atlântica no sul da Bahia

A iniciativa é uma parceria com o Ministério Público da Bahia (MPBA) e a Fundação José Silveira (FJS) com foco em uma região com menos de 5% de cobertura vegetal nativa e alto potencial para geração de créditos de carbono

São Paulo, setembro de 2025 — A iNovaland®, referência global em restauração de paisagens florestais, anuncia o lançamento do Projeto de Restauração Florestal do Itanhém, no extremo sul da Bahia. Com investimento inicial de 6,5 milhões de Euros, o termo de parceria com o MPBA e a FJS, foi oficialmente divulgado no Diário Oficial em 29 de agosto e tem como objetivo restaurar áreas degradadas de Mata Atlântica para proteger e restaurar a diversidade da Hileia Baiana – denominação regional dada ao trecho localizado entre o sul do estado da Bahia e o norte do estado do Espírito Santo – e de bacias hidrográficas estratégicas. O projeto trará impactos ambientais positivos e oportunidades econômicas para proprietários rurais, além de ser uma solução de alta integridade e pronta para ser aderida atendendo à crescente demanda por ativos confiáveis baseados na restauração florestal.

A primeira fase prevê a recuperação de 1.000 hectares de áreas degradadas com participação de grandes propriedades privadas. Ao longo de sua implementação, a iniciativa poderá gerar até 500 mil créditos de carbono na etapa inicial e alcançar 4,5 milhões de créditos após a expansão completa para os 10.000 hectares. A iNovaland traz sua experiência em atuar em alinhamento com os mais rigorosos padrões de integridade do mercado de carbono e estabeleceu a restauração de paisagens como uma classe de ativos escaláveis e sustentáveis em suas parcerias que atualmente contemplam mais de 10.000 hectares em restauração e gestão sustentável no Brasil e em Gana.

Além do impacto ambiental, o projeto se destaca pelo seu potencial de desenvolvimento regional e pela criação de novas oportunidades de negócios sustentáveis. “Há um desafio enorme para reverter o desmatamento da Mata Atlântica ocorrida na região nas últimas décadas. Estamos falando de uma oportunidade para aliar a adequação ambiental de imóveis rurais com a promoção de valores econômicos que trará ganhos para a biodiversidade e os recursos hídricos”, afirma Fábio Fernandes Correa, Promotor de Justiça Regional Ambiental de Teixeira de Freitas e Gerente do Programa Florestal Legal.

“O Projeto de Restauração Florestal do Itanhém vai além do plantio de árvores. É a prova de que a restauração de ecossistemas pode gerar riqueza real e sustentável. Estamos convidando investidores a se juntarem a uma estratégia comprovada que combina o bem-estar do planeta com retornos socioeconômicos para as propriedades”, complementa Luís Silva, CEO da iNovaland.

Modelo colaborativo e adaptável às diversas culturas

O modelo de adesão ao projeto é flexível à necessidade da área a ser implementado, sendo adaptável aos múltiplos segmentos produtivos e formas de manejo da terra. Os primeiros investidores terão papel ativo na cocriação da governança, escopo e termos financeiros, assegurando maior alinhamento entre as partes e transparência nos processos.

Integridade técnica e resultados mensuráveis

A iniciativa conta com parcerias estratégicas com o Ministério Público do Estado da Bahia e a Fundação José Silveira, por meio do Programa Arboretum, referência nacional em conservação da biodiversidade para proteger e restaurar a diversidade da Mata Atlântica, na Hileia Baiana, através da aplicação de conhecimentos tradicionais e científicos. A iNovaland, desde 2020, vem construindo um histórico comprovado de transformar paisagens degradadas em ecossistemas prósperos que geram valor ambiental, social e econômico mensurável.

A expansão do projeto já está mapeada, com mais de 9.000 hectares identificados para etapas futuras, consolidando a estratégia da iNovaland de posicionar a restauração florestal como uma classe de ativos sustentáveis de alto valor no Brasil com parcerias de impacto. O projeto Itanhém representa a próxima etapa dessa estratégia, combinando integridade ecológica com transformação de paisagem de médio prazo e valor de longo prazo agregado ao negócio para investidores e comunidades.

Sobre a iNovaland

A iNovaland é um grupo especializado em restauração florestal de alta integridade. A empresa dedica-se a transformar paisagens degradadas em ecossistemas prósperos, proporcionando retornos sustentáveis para as comunidades e os investidores. Seu portfólio de projetos de restauração escaláveis e de alto impacto atende à crescente demanda por investimentos confiáveis e baseados na natureza.

Sobre o Programa Arboretum

O Programa Arboretum de Conservação e Restauração da Diversidade Florestal, executado pela Fundação José Silveira em parceria com o Ministério Público do Estado da Bahia, é uma iniciativa voltada à pesquisa, produção e difusão de conhecimentos para a conservação e restauração da biodiversidade. Seu ciclo de atuação vai da coleta de sementes à produção de mudas e implantação de plantios, articulando também com comunidades locais, instituições de ensino, órgãos públicos e organizações da sociedade civil. O Programa integra ciência, educação e inclusão social, fortalecendo a cadeia da restauração florestal e valorizando os saberes tradicionais e a sociobiodiversidade.

Contato: para consultas sobre investimentos ou para explorar a participação na primeira rodada de financiamento, entre em contato com: info@inovaland.earth

Website: inovaland.earth Saiba mais sobre nossos projetos: no Brasil https://fasb.inovaland.earth/ e em Ghana https://atebubu.inovaland.earth/  

Saiba mais sobre o Programa Arboretum: https://programaarboretum.eco.br/

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Exclusiva – Expedição Silvicultura celebra o sucesso do primeiro evento presencial, realizado em Belo Horizonte (MG)

O evento uniu lideranças, produtores e especialistas para debater o futuro da silvicultura, destacando o papel essencial da expedição na geração de dados estratégicos para o setor. Inscrições para as próximas agendas presencias estão abertas

A capital mineira foi palco de um encontro memorável, e que marca início dos eventos presenciais da Expedição Silvicultura – Na trilha da produtividade. Com casa lotada, o encontro que aconteceu na sede da Fundação João Pinheiro, reuniu os mais importantes nomes e mentes do setor florestal brasileiro. Profissionais, produtores rurais dedicados e técnicos da Emater convergiram para discutir o futuro da silvicultura, em um ambiente de troca e aprendizado sem precedentes.

O encontro contou com a ilustre presença de grandes lideranças, como o Secretário de Agricultura de Minas Gerais, Thales Fernandes, cuja participação reforçou o compromisso do Estado com o desenvolvimento sustentável. A presidente executiva da AMIF, Adriana Maugeri, e a superintendente de Fomento Florestal da Seapa, Taiana Arriel, também abrilhantaram o evento, evidenciando a força e a representatividade feminina no setor.

Para a Presidente executiva da AMIF, Adriana Maugeri, a expedição superou as expectativas e o setor ganhará muito com os dados que serão gerados: “Excepcional, superou as expectativas. A qualidade das palestras e do que vimos aqui nos deixou um ‘gostinho de quero mais’ do que essa expedição realmente vai trazer para a gente. Estou apostando que vamos ter tanta informação nova, com acesso e uma acurácia maior, que isso vai gerar muito mais pesquisa e informação. Isso, por sua vez, só vai qualificar mais ainda a nossa silvicultura e o setor florestal brasileiro”.

A Superintendente de Fomento Florestal da SEAPA/MG destaca a iniciativa como essencial para o desenvolvimento do setor no estado: “A importância está no fornecimento de dados de qualidade, para que a gente consiga fazer um diagnóstico da nossa base de produção florestal, da produtividade, da idade, e de tudo o que temos em campo. Isso é crucial, principalmente para os pequenos e médios produtores, que hoje em Minas Gerais representam uma grande parcela da produção de madeira e de carvão vegetal. Ter dados de qualidade, um dado checado, é muito importante para o estado”.

O diretor da Canopy, Fábio Gonçalves, em sua fala inspiradora, destacou a relevância do minucioso levantamento de dados que a Expedição Silvicultura está conduzindo em Minas Gerais. Ele ressaltou como essa iniciativa “será fundamental para embasar e balizar as próximas ações estratégicas do governo do Estado, impulsionando o crescimento e a sustentabilidade da cadeia produtiva florestal”.

A palestra de encerramento proferida pelo renomado professor Otávio Campoe, da Universidade Federal de Lavras, foi, sem dúvida, um dos pontos altos do evento. Sua expertise e visão aguçada trouxeram insights valiosos e provocaram reflexões profundas sobre os desafios e oportunidades do setor, fechando o ciclo de discussões com chave de ouro.

Segundo o professor, a expedição preenche uma lacuna de dados no setor: “Ter uma iniciativa que busca informação espacializada por praticamente toda a área do Brasil onde plantamos floresta em larga escala… Essa informação unificada e integrada nos permite trabalhar e entender a produtividade do Brasil, a variabilidade climática, o efeito do tipo de solo, e os materiais genéticos. É algo que o setor vinha precisando. Eu acho que ele vai ganhar muito com isso”.

Este primeiro evento presencial marca um capítulo importante para a Expedição Silvicultura, reafirmando seu papel catalisador e sua capacidade de mobilizar e unir forças em prol de um futuro florestal mais promissor para Minas Gerais e para o Brasil. A energia e o entusiasmo sentidos em Belo Horizonte são um presságio do que ainda está por vir!

Evento em BH – O primeiro da agenda de 9 encontros presenciais da expedição.

Cronograma dos próximos eventos:

Nesta segunda-feira (15), a equipe já está em solo capixaba para a realização da próxima agenda presencial, no dia 17 de setembro, em Vitória. Este evento será o segundo de uma série de encontros que serão promovidos para debater o futuro da silvicultura no Brasil.

  • Vitória, ES: 17 de setembro (programação completa aqui)
  • Eunápolis, BA: 22 de setembro
  • Lucas do Rio Verde, MT: 09 de outubro
  • Três Lagoas, MS: 16 de outubro
  • Botucatu, SP: 22 de outubro
  • Curitiba, PR: 27 de outubro
  • Lages, SC: 31 de outubro
  • Porto Alegre, RS: 06 de novembro

As inscrições para os eventos são gratuitas e podem ser feitas no site www.expedicaosilvicultura.com.br.

A Expedição Silvicultura é uma realização da Canopy Remote Sensing Solutions (www.canopyrss.com.br), em parceria com a Embrapa Florestas (www.embrapa.br/florestas) e Paulo Cardoso Comunicações (www.paulocardosocom.com.br), e conta com apoio das principais instituições e empresas do setor.

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Clique aqui e não perca esta oportunidade única! Inscrições gratuitas e vagas limitadas!

Participe de um movimento que conecta ciência, produção e sustentabilidade para moldar o futuro da silvicultura no Brasil. Para mais informações entre em contato: comercial@canopyrss.tech ou comercial@maisfloresta.com.br.

Siga a expedição nas redes sociais e fique por dentro das novidades:  

Escrito por: redação Mais Floresta.

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