A Suzano atualizou suas estimativas de longo prazo para os desembolsos operacionais do negócio de celulose, elevando a projeção total para R$ 1.983 por tonelada em 2027. A revisão considera efeitos de inflação, variação cambial e ajustes internos de custos.
Segundo a companhia, a nova projeção incorpora três elementos principais:
• atualização monetária prevista para 2026 e a inflação registrada em 2025 acima do que se estimava anteriormente;
• mudanças no câmbio em relação ao cenário anterior;
• atualizações de custos operacionais e iniciativas de gestão, que buscam aumentar a competitividade estrutural do negócio.
A revisão substitui projeções anteriores divulgadas ao mercado.
Composição dos custos estimados
A Suzano detalhou como chega ao desembolso total de R$ 1.983 por tonelada previsto para 2027. O valor é formado por:
- Custo caixa de produção de celulose: R$ 787 por tonelada (inclui paradas programadas).
- Custos e despesas logísticas, vendas e administrativas: R$ 677 por tonelada.
- Capex de manutenção: R$ 520 por tonelada.
Os valores estão expressos em moeda real de 2026, sem incluir premissas de inflação ou câmbio para 2027. Ou seja, a empresa trabalha com uma base fixa e não com projeções indexadas.
Unidade de Ribas do Rio Pardo entra no horizonte de custo
As estimativas também levam em conta a operação plena da unidade de Ribas do Rio Pardo, cujo projeto foi atualizado para capacidade anual de 2,7 milhões de toneladas de celulose. O desempenho dessa planta é parte relevante das projeções de eficiência e custo de médio prazo.
Horizonte de projeção até 2027
A estimativa abrange os próximos dois anos de evolução operacional, com convergência para o valor projetado em 2027. A empresa reforça que se trata de uma previsão de longo prazo e que pode ser atualizada caso haja mudanças significativas em variáveis como câmbio, inflação ou cenários de mercado.
Informações: Times Brasil







