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Dia Internacional do Voluntário: Bracell mobiliza mais de 5 mil de colaboradores e fortalece ações de impacto social em 2025

Iniciativas envolveram revitalizações, apoio a instituições sociais, doações de alimentos, brinquedos e campanhas solidárias em mais de 20 cidades brasileiras

A Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, ampliou o alcance de suas iniciativas de voluntariado, mobilizando 5.400 colaboradores em mais de 50 ações comunitárias realizadas ao longo de 2025. As atividades apoiaram diretamente dezenas de instituições sociais e alcançaram comunidades em 24 cidades nos estados da Bahia, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Entre as iniciativas, estão revitalizações de espaços públicos, atividades recreativas com idosos, crianças e pessoas com deficiência, apoio a campanhas de doação de sangue, iniciativas esportivas com propósito social e uma ampla mobilização para arrecadação de alimentos, brinquedos e recursos financeiros destinados a instituições locais. No total, as mobilizações reuniram cerca de 3 toneladas de alimentos, 270 brinquedos e dezenas de instituições beneficiadas.

“As ativações realizadas ao longo deste ano mostram a força do engajamento dos nossos colaboradores e reforçam o compromisso da Bracell com o desenvolvimento das comunidades onde atuamos. Quando colaboramos com as pessoas e as instituições locais, promovemos não apenas melhorias imediatas, mas também vínculos duradouros que fortalecem todo o ecossistema social ao redor das nossas operações.” afirma Marcelo Quintino, gerente de Relações Institucionais e Responsabilidade Social da Bracell em São Paulo.

As ações envolveram desde atividades “mão na massa” até campanhas internas de arrecadação, como o Café Solidário, e a destinação de parte das vendas da Lojinha Bracell Papéis, espaço  em que a empresa disponibiliza seus próprios produtos para venda exclusiva para colaboradores,  que destinou 5% do valor de todas as compras realizadas ao fundo de voluntariado durante o período de 30 dias. Parcerias com prefeituras, associações comunitárias, APAEs, abrigos de idosos, creches e organizações sociais ampliaram o alcance das mobilizações, fortalecendo redes locais de apoio.

“Participar dessas ações nos lembra do impacto que podemos gerar quando dedicamos tempo e cuidado ao próximo. Cada revitalização, cada doação ou simples gesto de atenção representa uma oportunidade de transformar realidades e criar conexões mais humanas dentro e fora da empresa.” destaca Fabio Antonio Bernardo, um dos colaboradores voluntários da Bracell em Lençóis Paulista.

As iniciativas integram o Founder’s Day, movimento global do grupo RGE (Royal Golden Eagle), do qual a Bracell faz parte, e o Mãos Dadas, programa de voluntariado da companhia, que estimulam o espírito voluntário entre colaboradores e reforçam a visão de que só é bom para a empresa quando também é bom para a comunidade, para o país, para o clima e para o cliente.

“O voluntariado faz parte da nossa cultura. Ao unir diferentes times em ações com propósito, reforçamos a ideia de que só é bom para a empresa quando também é bom para a comunidade, para o país e para o clima. O Founder’s Day e o Mãos Dadas consolidam esse movimento e inspiram todos nós a seguir contribuindo durante todo o ano”, completa Marcelo.

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Veracel Celulose abre na próxima semana 31 vagas para o Programa de Estágio 2026

A Veracel, indústria de celulose com operação na região Sul da Bahia, abre no próximo dia 08 de dezembro as inscrições para o seu Programa de Estágio de 2026. Serão 31 vagas para atuar em diversas áreas da companhia. As candidaturas podem ser submetidas pelo site da empresa até o dia 11 de janeiro. O período de admissão está previsto para acontecer no início de março de 2026 e o período de estágio será de 12 meses.

Os estudantes precisam ter disponibilidade para estágio de 30 horas semanais, das 8h às 15h em formato presencial ou híbrido, para atuar em Eunápolis, na Bahia.  A preferência será para jovens que residam nos municípios da região. 

Todo o processo seletivo envolve o período de inscrições, que começa em 08/12 e vai até o dia 11 de janeiro, seguido pela triagem das pessoas candidatas. Quem for selecionado, passará por entrevistas com o setor de Recursos Humanos e com o gestor da área respectiva à sua candidatura ao longo do mês de janeiro. Finalizadas as entrevistas, as pessoas aprovadas passarão pelos processos de admissão e de assinatura do contrato de estágio, para ser iniciado a partir do mês de março.

Na Veracel, estamos comprometidos com a promoção de um ambiente de trabalho com respeito à dignidade, à diversidade e aos direitos humanos. Nossas ações são pautadas na sustentabilidade, no diálogo e na transparência, o que nos confere o título de uma das melhores empresas para trabalhar no Brasil. Encorajamos candidaturas de pessoas de diferentes raças, etnias, deficiências, identidades e expressões de gênero, orientação sexual, idade, religião, convicção política, nacionalidade, estado civil, possuir filhos ou não, peso, ou qualquer outra característica que te torna único(a). Junte-se a nós para fazer parte de um time que celebra as diferenças! Será muito bem-vindo ou bem-vinda!

Como se candidatar: 

Fique ligado no site e redes sociais da Veracel Celulose para a divulgação no link de inscrição no dia 08 de dezembro de 2025.

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Ibá anuncia vencedores da 2ª edição do Prêmio Ibá de Jornalismo

Concurso recebeu 125 reportagens de 18 estados de todas as regiões do país

A Ibá (Indústria Brasileira de Árvores) anunciou nesta quarta-feira (3) os vencedores de seu 2º Prêmio de Jornalismo. Foram 4 reportagens condecoradas nas categorias texto, vídeo, áudio e veículo especializado, além de uma menção honrosa. Os vencedores receberão o valor de R$ 5 mil cada, além de troféu e certificado.

Em seu segundo ano, o Prêmio Ibá recebeu 125 reportagens, enviadas por profissionais de 18 estados de todas as regiões do país, além do Distrito Federal. Entre as reportagens premiadas, há trabalhos de grandes veículos nacionais, assim como de filiadas, jornais e rádios regionais. Os trabalhos no geral abordaram as tarifas norte-americanas, o desempenho da silvicultura regional, a bioeconomia e a inovação do setor, entre outros temas.

Os vencedores foram selecionados por uma banca de jurados de peso, formada por especialistas de diferentes áreas. São eles Leão Serva, professor de Ética Jornalística na ESPM-SP e colaborador da TV Cultura em Londres; José Otávio Brito, professor titular sênior da USP (Universidade de São Paulo) no Campus Luiz de Queiroz; e Cindy Correa, gerente de Comunicação da Ibá. Cada um dos jurados pontuou as reportagens a partir de quatro critérios: relevância no debate público; qualidade da apuração; originalidade e abordagem; clareza, estrutura e qualidade narrativa. Os vencedores de cada categoria foram definidos a partir da somatória da pontuação média de cada jurado.

A entrega dos troféus e certificados será realizada nesta quarta-feira (3), em São Paulo, durante jantar de confraternização de fim de ano das entidades Ibá, Empapel, ABTCP e SIP, evento que reunirá lideranças do setor e parceiros.

O Prêmio Ibá de Jornalismo foi criado para estimular a cobertura jornalística de qualidade relacionada ao setor de árvores cultivadas para fins industriais e de restauração. Seu objetivo é reforçar os benefícios sociais, ambientais e econômicos gerados por essa agroindústria, além de reconhecer a excelência do trabalho da imprensa.

Confira abaixo os vencedores de cada categoria, além da menção honrosa do 2º Prêmio Ibá de Jornalismo. Mais informações estão disponíveis em iba.org/premio

CATEGORIA TEXTO
Título: Do pinus ao pixel, o futuro sustentável que brota no Sul do Brasil
Veículo: Conexão Safra
Jornalista(s): Leandro Fidelis

CATEGORIA VÍDEO

Título: Pinus – O tesouro verde do Paraná

Veículo: Rede Massa

Jornalista(s): Adriana Justi, Angela Rosa, Rhuan Cachel, Valdir Bezerra, Bruno Romualdo, Paulo Sérgio, Giulia Lopes e Ana Paula Ribeiro

CATEGORIA ÁUDIO

Título: Tarifaço na madeira

Veículo: Banda B

Jornalista(s): Francielly Azevedo e Antonio Nascimento

CATEGORIA VEÍCULO SETORIZADO

Título: Sustentabilidade na indústria de painéis de madeira

Veículo: Revista Móbile Fornecedores

Jornalista(s): Thiago Rodrigo

MENÇÃO HONROSA

Título: Plantando Água

Veículo: O Tempo

Jornalista(s): Queila Ariadne, Maria Irenilda e Milena Geovana

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Estudo inédito prova a efetividade das concessões florestais na contenção do desmatamento e na geração de emprego e renda

Florestas concessionadas na Amazônia geraram uma arrecadação de R$ 240 milhões de recursos públicos e incrementos de 62% no nível de emprego e de 27% na massa salarial do setor, além de limitarem o desmate a 2% nessas áreas

O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), em parceria com o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e a consultoria Systemiq, e apoio do UK PACT (UK Partnering for Accelerated Climate Transitions), lançou hoje (19/11), em evento paralelo à COP 30, em Belém, o estudo Concessões Florestais Federais na Amazônia Legal: Avanços socioeconômicos e ambientais em quase 20 anos de política pública. “Analisamos dados desde a criação das concessões federais no país e a conclusão é que elas são um exemplo da agenda de implementação, de como a gestão pública eficiente e o investimento sustentável podem ser motores da transição para uma economia de baixo carbono, reunindo conservação ambiental, geração de emprego, dinamização da bioeconomia e respeito às comunidades locais”, afirma Leonardo Sobral, diretor de Florestas e Restauração do Imaflora. 

Utilizando dados administrativos, geoespaciais e técnico-operacionais de plataformas públicas, como Prodes e Simex, monitoramentos, entrevistas qualificadas e evidências documentais, o estudo concluiu que as concessões têm entregado à sociedade conservação, emprego e participação em receitas públicas. “As concessões florestais são um exemplo de solução baseada na natureza e que confirma o potencial brasileiro de ser uma liderança climática. A oportunidade agora é expandir o modelo e atrair investimentos, gerando empregos e renda, conservando a floresta”, diz Renato Rosenberg, diretor de Concessões Florestais do SFB. Dentre os aperfeiçoamentos necessários, ele destaca a necessidade de promover o processamento da madeira nos próprios municípios que sediam as concessões, a fim de impulsionar maior diversificação produtiva, com atividades de serviço e indústria, e consequente aumento do PIB e da arrecadação dessas localidades.

Principais achados

O estudo analisou dados de oito Florestas Nacionais (Flonas), que juntas somam 3.570.818 hectares. Nesses territórios, existem 22 Unidades de Manejo Florestal (UMFs), ou seja, de áreas concedidas para manejo florestal sustentável privado, perfazendo 1.254.075 hectares – aproximadamente 35% do total.  Os parâmetros socioeconômicos (como emprego e massa salarial) resultam de um painel de 772 municípios, comparando dados dos que possuem concessões ativas àqueles elegíveis à concessão. Confira os principais resultados apurados.

  • De sua criação, em 2010, até 2023 as concessões florestais federais colocaram no mercado 2,5 milhões de metros cúbicos de madeira de origem legal e rastreável, extraídos sob regime de manejo sustentável, com a conservação plena da floresta. O volume é quatro vezes maior do que o observado nos municípios sem concessão.
  • Entre 1988 e 2024, apenas 2% do território das Flonas com concessão foram desmatados, sendo que 92% desse desmatamento ocorreram fora das áreas concedidas. Isso reforça a tese de que o manejo florestal sustentável protege e conserva a florestal contra o avanço das atividades ilegais e predatórias.
  • Em 75% delas, houve aumento de 62% no número de empregos e de 27% na massa salarial do setor. Em 2023, as concessões geraram 1.616 empregos diretos e 3.232 indiretos, totalizando 4.848 postos de trabalho. Elas já respondem diretamente por cerca de 7,5% dos vínculos formais das localidades concessionadas. 
  •  De 2010 a 2025, o poder público arrecadou R$ 240,4 milhões vindos das concessões florestais, com o maior pico de arrecadação em 2024 (R$ 40,5 mi). Do valor total arrecadado, R$ 62 milhões foram destinados aos estados e municípios que sediam as respectivas concessões, ou seja, recurso chegando diretamente na ponta. O acesso aos repasses se dá mediante apresentação de planos de aplicação realizados com participação social.  
  • O município de Terra Santa (PA), por exemplo, utilizou R$ 294.222,94 para construir e estruturar a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Mineração (SEMMAM). Também foram arrecadados mais de R$ 6,26 milhões de recursos do mecanismo de redistribuição de renda, chamado Indicador Social. Desse total, cerca de R$ 4,91 milhões já foram aplicados (2015–2024) em infraestrutura para comunidades que vivem em Flonas sob concessão. Esse investimento destinou-se a melhorias em transporte, energia (incluindo kits de painéis solares), educação ambiental e apoio a cadeias produtivas.

Acesse o estudo e o infográfico:

O estudo completo, para quem quiser se aprofundar nos dados e análises: https://admin.imaflora.org/public/media/biblioteca/cartilha_concessaoflorestal_pt_final.pdf

Um infográfico, com os principais resultados explicados de forma visual e bem didática: https://admin.imaflora.org/public/media/biblioteca/info_imaflora_07_estudodeimpacto_vdigital.pdf

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Projetos de reflorestamento ganham força no Brasil e impulsionam empresas e produtores do agronegócio

Com metas ambiciosas até 2030 assumidas no Acordo de Paris, mercado brasileiro aposta em sistemas integrados e fertilizantes minerais para regenerar solos e capturar carbono

Em um momento em que o mundo volta o olhar para metas de sustentabilidade e captura de carbono, dados do Instituto Escolhas mostram que restaurar 12 milhões de hectares até 2030 – compromisso assumido pelo Brasil no Acordo de Paris – pode gerar R$ 776,5 bilhões em receitas e remover até 4,3 bilhões de toneladas de CO₂. Esses números demonstram que o reflorestamento deixou de ser uma agenda apenas ambiental e tornou-se também econômica.

Para a engenheira florestal Hellen Cristina de Freitas, que é especialista em fertilidade do solo e em ciências florestais e ambientais, as metas assumidas pelo Brasil – que incluem ainda restaurar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas e ampliar os sistemas ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta) em 5 milhões de hectares – são bastante ambiciosas.

“Nos últimos anos, houve avanços importantes, principalmente por meio de iniciativas privadas, parcerias público-privadas e programas estaduais, mas o ritmo ainda é inferior ao necessário para atingir as metas até 2030”, afirma a especialista, que também é consultora de Desenvolvimento de Mercado da Massari, empresa especializada em fertilizantes minerais para a regeneração do solo.

Segundo Hellen, os principais entraves nesse processo são a burocracia, a falta de incentivo financeiro, a escassez de assistência técnica e as limitações logísticas. “Ainda assim, o setor produtivo rural vem se destacando, pois muitos produtores estão adotando práticas mais sustentáveis e enxergando o reflorestamento como uma oportunidade de aumentar produtividade e valor ambiental das propriedades”, comenta.

É o caso do Fábio Ferraz, um dos proprietários da Jamp Florestas, no Tocantins, que atua no setor silvipastoril – um sistema de produção que integra árvores, pastagens e gado na mesma área. Há cerca de três anos, quando decidiu se dedicar também à pecuária, buscou no projeto da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) uma forma de converter pastagens degradadas em sistema agroflorestal (SAF), com dupla função.

“Começamos o projeto recuperando 500 hectares de pasto, que estavam degradados, ampliamos mais uma área de 700, somando 1.200 hectares. Então, eu planto quatro linhas de eucalipto, 50 metros de gramado, mais quatro linhas de eucalipto, 50 metros de gramado, e assim vai. Além de ajudar no sequestro de carbono (CO₂), o pasto conjugado vai propiciar sombra para o gado, dando mais conforto para o rebanho”, afirma.

Ferraz conta que é um projeto novo e o primeiro de sistema agroflorestal (SAF) que implanta na fazenda, mas, até o momento, tem sido um sucesso. “Foi feita análise de solo, toda a preparação necessária para a aplicação de produtos, e eu tive um resultado bem satisfatório, bem acima do que eu esperava. O capim está ótimo, tem sombra e agora vou colocar o gado e ver o resultado, que eu espero que seja bem satisfatório também”, confia o produtor.

Recuperação do solo

De acordo com a especialista em fertilidade do solo e em ciências florestais e ambientais, além de consultora de Desenvolvimento de Mercado da Massari, Hellen de Freitas, apesar do reflorestamento integrado ser uma oportunidade, o custo inicial elevado; a falta de assistência técnica especializada – que faça um diagnóstico inicial preciso do solo e a escolha de espécies adequadas –; e uma gestão de manejo eficiente, que ofereça equilíbrio entre a produtividade agrícola e os benefícios ambientais, são os principais desafios dos produtores brasileiros que desejam implantar esse tipo de projeto.

Ela alerta que cada etapa é determinante para que o reflorestamento seja eficiente, produtivo e sustentável a longo prazo. “Começamos pelo diagnóstico do solo e da área, para avaliar a textura, o pH, o teor de nutrientes e o grau de degradação. Esse processo é essencial para definir o tipo de correção e as espécies mais adequadas. Depois, é feita a correção e melhora da estrutura do solo, corrigindo a acidez e condicionando o solo para repor nutrientes”, elenca a especialista.

Depois, é dado início à escolha das espécies, plantio e adubação de base, conforme explica a engenheira florestal. “Nessa fase, é importante selecionar espécies nativas ou comerciais, conforme o objetivo (ecológico ou produtivo) e as condições locais; além de usar fertilizantes ricos em cálcio, magnésio, enxofre, potássio, fósforo e micronutrientes, fundamentais para o enraizamento e vigor inicial das mudas”.

Por fim, Hellen conta que é necessário fazer o manejo e a manutenção, processo que envolve controle de plantas competidoras, pragas e replantio de falhas, além da adubação de cobertura para garantir o desenvolvimento pleno. “No caso de reflorestamento ecológico, soma-se o desafio de garantir diversidade de espécies, atração de fauna e conectividade entre fragmentos florestais, o que demanda um olhar mais ambiental e técnico”, comenta.

Mercado em ascensão

Diante desse mercado promissor, a Massari Fértil, empresa especializada em fertilizantes minerais para a regeneração do solo, tem apostado e investido nesse público e oferece consultoria em projetos de reflorestamento, além de soluções para produtores agrícolas. 

“Na Massari, atuamos de forma técnica e estratégica, acompanhando o diagnóstico, o planejamento da adubação e o monitoramento dos resultados, garantindo eficiência agronômica e sustentabilidade ambiental”, afirma Sérgio Saurin, diretor-presidente da empresa.

Ele conta que as tecnologias Massari foram elaboradas para auxiliar o produtor em todo o processo de reflorestamento – da estrutura do solo até a eficiência, saúde e desenvolvimento do sistema produtivo da planta. “Nossas soluções são guiadas pela ciência, pela tecnologia e pelo respeito ao meio ambiente, sempre investindo em novos mercados que fortaleçam ainda mais o campo”, conclui.

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Suzano e Natura formam consórcio para embalagens sustentáveis

O produtor de celulose e bioprodutos a partir do eucalipto uniu-se à Natura, líder em beleza e cuidados pessoais na América Latina, para desenvolver soluções sustentáveis voltadas à produção de embalagens para cosméticos.

As duas empresas anunciaram a criação de um consórcio para acelerar o desenvolvimento de soluções voltadas à produção de embalagens sustentáveis e compatíveis para uso em cosméticos, como frascos, potes, tampas e outros recipientes, bem como em embalagens flexíveis, filmes e coatings.

A aliança estratégica, formalizada durante a COP30, em Belém, prevê uma chamada pública para reunir e integrar centros de pesquisa, empresas e startups que também tenham o compromisso com o meio ambiente e práticas sustentáveis. Haverá um comitê de avaliação multidisciplinar, que levará em consideração, sobretudo, três parâmetros prioritários: ser de fonte renovável, ser uma solução biodegradável e ser passível de reciclabilidade.

Já a Natura tem a meta de que 100% de suas embalagens sejam reutilizáveis, refiláveis, recicláveis ou compostáveis até 2030. Em 2024, o índice de uso desses materiais para Natura e Avon na América Latina foi de 84,6%.

“Nossa trajetória de mais de cem anos nos permitiu passar por uma série de transformações e inovar a partir da fibra do eucalipto, desde a produção de celulose e papéis tradicionais, até os papéis especiais para o desenvolvimento de embalagens”, disse André Junqueira, diretor de Operações Comerciais da Unidade de Papel e Embalagem Suzano. “Essa parceria vai além das embalagens, ela contribui para metas globais de descarbonização e mostra como ciência e inovação, quando alinhadas à sustentabilidade, podem transformar indústrias e gerar benefícios reais para pessoas e para o planeta”, complementou o executivo.

“O consórcio com a Suzano reforça nossa convicção de que a transformação das embalagens na indústria depende de colaboração e novas tecnologias de baixo carbono. Ao reunir startups, ciência e parceiros estratégicos, aceleramos a descoberta de materiais mais circulares e regenerativos, alinhados às ambições da Natura de se tornar uma empresa regenerativa até 2050”, comentou Romulo Zamberlan, diretor de Pesquisa Avançada da Natura.

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Derrubada de vetos traz licenciamento ambiental para século 21, diz Faesp

Para a entidade, antigo sistema não acompanhava a velocidade das transformações produtivas e tecnológicas

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) divulgou nota nesta terça-feira (2) em que considera a derrubada dos vetos presidenciais ao novo marco do licenciamento ambiental um passo essencial para recolocar o país diante de uma de suas discussões mais estratégicas: como conciliar crescimento econômico, responsabilidade ambiental e segurança jurídica.

“Ao restabelecer dispositivos que haviam sido bloqueados, o Congresso reafirma a necessidade de atualizar um sistema que, por décadas, não acompanhou a velocidade das transformações produtivas e tecnológicas”, observa o texto.

Para a entidade, o Brasil do século 21 exige marcos regulatórios mais claros, eficientes e capazes de responder a desafios que vão da infraestrutura à produção de alimentos em larga escala.

Nesse contexto, para o presidente da da Faesp, Tirso Meirelles, o setor agropecuário emerge como protagonista de uma agenda que combina produtividade e sustentabilidade.

Segundo ele, nos últimos anos, produtores incorporaram práticas modernas de manejo, integração lavoura-pecuária-floresta, recuperação de áreas degradadas e uso intensivo de tecnologia para reduzir impactos ambientais.

“A comemoração do setor produtivo reflete a convicção de que um licenciamento mais moderno permitirá reconhecer e valorizar essas evoluções, além de facilitar investimentos que sigam padrões socioambientais adequados”, afirmou Meirelles.

‘Proteção dos biomas não será flexibilizada’

A nota da entidade continua ressaltando que atualizar o processo de licenciamento ambiental não significa flexibilizar a proteção dos biomas. “Pelo contrário: significa substituir procedimentos morosos e desarticulados por instrumentos técnicos mais inteligentes, digitais e alinhados à ciência.”

Meirelles considera que um licenciamento do século 21 deve ser mais ágil, reduzindo a burocracia que não agrega segurança ambiental e fortalecendo a capacidade de monitoramento, transparência e responsabilização. “Assim, cria-se um ambiente em que bons empreendedores são estimulados e maus atores encontram menos brechas para se esconder”, acredita.

Próximo desafio

A nota da Faesp destaca que o desafio agora é transformar o novo marco legal em política pública efetiva, que una inovação, sustentabilidade e competitividade. “A derrubada dos vetos abre uma oportunidade histórica: alinhar o país às melhores práticas internacionais e consolidar um modelo em que desenvolvimento e proteção ambiental caminhem juntos.”

Para a entidade, se bem implementado, o novo licenciamento poderá dar ao Brasil o impulso necessário para avançar com responsabilidade — honrando sua vocação produtiva e, ao mesmo tempo, preservando o patrimônio natural que sustenta sua economia e sua projeção global.

Informações: Canal Rural

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Arauco inicia atividades preparatórias para implantação de ramal ferroviário

Serviços são parte da terraplanagem e infraestrutura

A Arauco iniciou, na última semana, as atividades preparatórias para implantação do ramal ferroviário privado que atenderá com exclusividade à futura fábrica de celulose da companhia em Inocência (MS), o Projeto Sucuriú — investimento de US$ 4,6 bilhões que marca a chegada da operação de celulose da empresa ao Brasil.

Com 47 km, a linha férrea conectará diretamente a planta à malha norte da Rumo, criando um corredor logístico que permitirá que a produção siga, de trem, até o Porto de Santos, de onde será enviada para mercados internacionais estratégicos.

Avanços regulatórios que habilitam a implantação do ramal

A Arauco consolidou todo o arcabouço legal e regulatório necessário para a implantação do ramal ferroviário em Inocência. A documentação inclui concessões da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que habilitam formalmente a empresa a construir e integrar o trecho à malha ferroviária nacional, bem como a autorização para atuar como Agente Transportador Ferroviário (ATF) e a emissão da Declaração de Utilidade Pública (DUP) que viabiliza as desapropriações e servidões administrativas indispensáveis à implantação da via permanente e de obras especiais, como pontes e viadutos.

No campo ambiental, o projeto obteve as licenças que atestam a viabilidade do traçado e autorizam o início das obras civis, e também a Autorização para Supressão Vegetal (ASV), contemplando medidas de manejo de fauna, compensação florestal e controle de áreas sensíveis.

Além disso, o enquadramento do projeto no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) garante a suspensão de tributos federais incidentes sobre bens e serviços destinados à infraestrutura ferroviária, contribuindo para a otimização dos investimentos.

“Com a conclusão desses atos autorizativos, regulatórios, ambientais e fiscais, o empreendimento alcança plena conformidade legal, evidenciando a aprovação institucional necessária para sua execução integral”, destaca Alberto Pagano, diretor de Logística e Suprimentos da Arauco.

Traçado seguro e integrado ao território

A linha ferroviária seguirá paralela às rodovias MS-377 e MS-240, atravessando exclusivamente áreas rurais de Inocência. Para garantir a segurança e preservar os acessos às propriedades vizinhas, o projeto prevê a construção de passagens inferiores e superiores, além de remanejamentos viários e ajustes específicos para a travessia de animais. Onde a ferrovia intercepta o córrego São Mateus, será construída uma ponte de 270 metros, reduzindo a movimentação de solo e a supressão vegetal.

A implantação do ramal ferroviário envolve 40 propriedades ao longo do traçado e mesmo após a emissão da Declaração de Utilidade Pública (DUP) pela ANTT, instrumento que reconhece o interesse público da obra, a Arauco mantém diálogo contínuo com os proprietários rurais e autoridades locais buscando soluções consensuais pautadas pelo respeito, cooperação e pelos princípios de sustentabilidade que orientam suas operações. As atividades de infraestrutura serão iniciadas nas áreas em que essas negociações já foram plenamente concluídas.

Compromisso ambiental e desenvolvimento territorial

Para compensar os impactos previstos e autorizados pelo órgão ambiental, a Arauco firmou, em 11 de novembro, um Termo de Compromisso de Compensação Ambiental com o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). O acordo estabelece investimentos de R$ 4,3 milhões, distribuídos ao longo de 24 meses, em iniciativas de recuperação e conservação ambiental na região de influência do projeto. As ações definidas em diálogo técnico com o instituto.

“Esse investimento reafirma a relevância pública e estratégica do projeto, ao modernizar a logística regional, fortalecer a segurança nas estradas e contribuir para uma operação de menor impacto ambiental. Afinal, são 7 mil viagens de caminhões a menos por mês e 94% menos emissões em relação ao transporte rodoviário. Trata-se de uma iniciativa capaz de redefinir a dinâmica econômica de Inocência e de todo o entorno — e seus efeitos já começam a ser percebidos”, finaliza Carlos Altimiras, presidente da Arauco Brasil.

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ABTCP apresenta nova identidade visual durante Congresso Internacional

A Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP) apresentou oficialmente sua nova identidade visual durante a abertura do 57.º Congresso Internacional de Celulose e Papel, o ABTCP 2025, em São Paulo-SP. A mudança marca uma nova etapa na história da entidade, que há mais de meio século se dedica ao desenvolvimento técnico, capacitação de profissionais e à integração do setor no Brasil.

Para o diretor executivo da ABTCP, Darcio Berni, a atualização da marca integra um movimento de modernização institucional. “O planejamento estratégico elaborado em 2020 previa a renovação da imagem da associação, alinhada a diversas iniciativas já concretizadas. A mudança do logotipo é um passo importante e totalmente conectado a essa estratégia”, afirma.

Ele destaca que o processo de desenvolvimento da nova identidade visual buscou traduzir o novo posicionamento sem perder a essência construída ao longo de 58 anos. “Esse foi nosso grande desafio e a razão de envolvermos uma agência especializada, e o nosso conselho executivo. A mensagem do logotipo anterior era muito forte. Ficamos muito satisfeitos com o resultado e com a certeza de que o novo design traduz a realidade atual da ABTCP”, ressalta Berni.

Claudia D’Amato, coordenadora de marketing da ABTCP, reforça que a evolução da marca acompanha a ampliação do portfólio da entidade, com iniciativas como a Universidade Setorial e o portal Newspulpaper. “A antiga identidade visual já não refletia a modernidade esperada pelas novas gerações, hoje público central da associação. A atualização fortalece o posicionamento da ABTCP como o principal hub de formação e capacitação técnica do setor”, destaca.

O novo logotipo utiliza elementos que representam toda a cadeia produtiva de celulose e papel. O símbolo remete ao tronco da árvore cortada e seus anéis de crescimento, à bobina de papel, eixo da indústria, e à espiral, que simboliza o conhecimento técnico em constante evolução. A tipografia “KOMET” reforça solidez com leveza, enquanto a paleta de cores conecta a tecnologia à origem natural da matéria-prima.

O lançamento da marca também apresentou um manifesto em formato de vídeo que exalta a evolução entre gerações, a inovação e o papel da ABTCP como ponte entre pesquisa, indústria e conhecimento aplicado ao desenvolvimento do setor. Segundo Claudia, a nova linguagem visual é uma ferramenta estratégica para ampliar a presença institucional e garantir uma comunicação mais coerente com todos os públicos. Em 2026, está prevista a padronização da identidade e do tom de voz em todas as plataformas da entidade.

Berni conclui que a ABTCP segue ao lado do setor, representando uma força técnica essencial para o seu avanço. “Ter uma associação técnica atuante é um privilégio para nosso setor e uma grande responsabilidade de todos em manter e apoiar seu desenvolvimento”.

Mais do que uma atualização estética, a nova marca posiciona a ABTCP como uma associação cada vez mais conectada, colaborativa e global, um ponto de encontro entre quem aprende e quem transforma.

Informações: News PulPaper

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Mata nativa conservada pela Klabin no Paraná supera Curitiba em tamanho, diz resumo público 2025

Dados do Resumo Público de 2025 mostram que a Companhia preserva mais de 1.500 km² de vegetação nativa em seu patrimônio florestal no Paraná

A Klabin divulgou o Resumo Público 2025 de suas operações florestais no Paraná e em São Paulo, consolidando os principais avanços do ano. Os dados referem-se a um de seus escopos de certificação e mostram que a companhia preserva uma área de mata nativa em seu patrimônio ambiental quase quatro vezes maior do que o território de Curitiba: enquanto a Companhia mantém mais de 1.500 km², a área territorial da capital paranaense tem cerca de 432 km².

Dentro do escopo de certificação Klabin PR/SP, a empresa possuí 379 mil hectares em 57 municípios nas duas regiões, sendo 199 mil voltados ao cultivo de florestas plantadas e 156 mil dedicados à conservação permanente. Os 24 mil hectares restantes correspondem a áreas destinadas a infraestruturas, corpos d’água e outros usos dentro do patrimônio florestal.

Esse equilíbrio garante um território rico em biodiversidade, onde a produção florestal está ao lado de trechos destinados à preservação. Isso é possível graças ao mosaico florestal, técnica utilizada pela Klabin há mais de 60 anos, que intercala áreas de produção com vegetação nativa permitindo a preservação da biodiversidade.

“Nosso modelo de negócio integra a produção com a conservação ambiental. Os resultados de 2025 reforçam nosso compromisso em equilibrar a eficiência produtiva com a proteção dos ecossistemas. A sustentabilidade é um pilar estratégico para a resiliência e o crescimento de nossa operação”, afirma Julio Nogueira, gerente de Sustentabilidade e Meio Ambiente da Klabin.

MAIS DE 1.600 ESPÉCIES DE FLORA E MAIS DE 1.100 ESPÉCIES DE FAUNA IDENTIFICADAS

A Klabin mantém um trabalho ativo e contínuo de monitoramento da diversidade biológica em suas áreas florestais. No Paraná, foram registradas 1.256 espécies de flora, incluindo 21 ameaçadas de extinção. Já em São Paulo, 401 variedades foram monitoradas, com 10 em risco de extinção. No caso da fauna, o levantamento identificou 750 espécies de animais no Paraná, das quais 20 sob ameaça, além de 430 em São Paulo, com 14 ameaçadas.

A Companhia ainda mantém neste escopo, dez Áreas de Alto Valor de Conservação em seu patrimônio florestal, sendo que cinco delas garantem serviços ecossistêmicos críticos para as regiões onde estão inseridas. Além disso, a Klabin conta com duas Reservas Particulares do Patrimônio Natural no Paraná: as RPPN’s Fazenda Monte Alegre e Samuel Klabin, que juntas somam mais de quatro mil hectares dedicados exclusivamente a estudos científicos, proteção ambiental e preservação dos recursos naturais.

AÇÕES SOCIAIS

A atuação social da Companhia nas comunidades locais segue transformando a realidade de muitas pessoas. Promovida por meio do Klabin Transforma – um conjunto de programas, ações e soluções sustentáveis – as iniciativas registraram avanços importantes nos campos da educação e do desenvolvimento socioeconômico.

As cooperativas inseridas no programa Klabin Transforma Território Circular, por exemplo, recuperaram mais de 2.4 mil toneladas de resíduos recicláveis em 2024, por meio do engajamento da comunidade para o descarte correto de resíduos.

“O crescimento da empresa está diretamente ligado ao desenvolvimento das comunidades onde atua. Os projetos do Klabin Transforma demonstram o potencial local, promovendo o desenvolvimento social e econômico. Fortalecer esses laços é parte fundamental da nossa estratégia para um futuro mais sustentável”, conclui Nogueira.

Informações: NewsPulPaper

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