PÁGINA BLOG
Featured Image

Grupo suíço de madeira certificada quer dobrar área no Brasil

Precious Woods, uma das líderes do segmento no mercado brasileiro, hoje explora 600 mil hectares no Amazonas

A empresa suíça Precious Woods, que extrai e comercializa madeira tropical certificada, planeja dobrar sua área de atuação no Brasil. A companhia explora hoje uma área de quase 600 mil hectares na região de Itacoatiara, no Amazonas. Em 2024, o negócio no país gerou uma receita à companhia de 10,2 milhões.

Para expandir seus negócios, a Precious Woods aposta em dois caminhos: contratos com proprietários privados que tenham áreas de florestas próximas à sua área atual ou contratos de concessão pública de floresta.

A empresa, cuja filial no Brasil é a Mil Madeiras Preciosas, apresenta-se como a maior produtora e exportadora de madeira tropical serrada certificada do país. Ela afirma que tem sido responsável por 6% a 7% de toda madeira dura que o país exporta.

A companhia tem negócios no Brasil e no Gabão, onde está sua maior operação. Em 2024, a receita líquida da Precious Woods caiu 15,3% em relação ao ano anterior, para US$ 47,7 milhões.

No ano passado, a demanda, principalmente do setor de construção, diminuiu, o que também afetou outras empresas do segmento. O mercado começou a se recuperar no segundo semestre.

No fim de 2024, grandes acionistas da Precious Woods fizeram uma operação para melhorar as finanças da empresa. Eles converteram empréstimos (que haviam feito à companhia) de 43,5 milhões de francos suíços (ou US$ 53 milhões) em novo patrimônio da Precious Woods.

“Depois de fazermos um aumento de capital na Suíça para nos livrarmos de quase todas as dívidas, hoje temos uma boa base patrimonial. No Brasil, agora podemos avançar com alguns projetos porque passamos a ter acesso a mais dinheiro. Assim, estamos aumentando o nível de produção para agregar valor ao produto final”, disse ao Valor o presidente do conselho de diretores da Precious Woods, Markus Brütsch, logo depois de chegar a São Paulo, no fim da semana passada. Da capital paulista, ele seguiu para Itacoatiara.

Um terço da área de floresta em que a empresa corta árvores está em terras próprias. A Precious Woods diz que são áreas que ela adquiriu antes do início da vigência das regras atuais, que restringem a compra por estrangeiros.

O restante, cerca de 180 mil hectares, é composto por áreas de floresta exploradas por meio de contratos privados de concessão ou contratos com o governo do Amazonas. Ao todo, terras sob concessão e próprias somam 575 mil hectares. “Queremos duplicar nossas atividades na Amazônia, mas não com um projeto a partir do zero. Estamos procurando uma concessão próxima à nossa área”, disse Brütsch.

Segundo o executivo, a empresa já levou o tema a órgãos federais e ao governo do Estado. A companhia também iniciou conversas com o BNDES sobre um eventual financiamento para máquinas adicionais e para as atividades florestais, a modernização da serraria e o manejo florestal sustentável.

“O setor de atuação do grupo Precious Wood é elegível ao Fundo Clima — Florestas Nativas e Recursos Hídricos, e um eventual pedido de crédito pode ser analisado, seguindo-se todos os procedimentos usuais de operação do banco”, afirmou o BNDES. Em 2024, o banco emprestou R$ 23 milhões à Mil Madeiras Preciosas. O BNDES classifica atividades de restauro e manejo florestal como estratégicas.

Brütsch citou projeções da FAO e do Banco Mundial sobre aumento da demanda global por madeira. O movimento deve-se, em parte, ao crescimento da população e, em parte, ao uso da madeira para substituir o concreto, como forma de aumentar o armazenamento de CO2.

Operação

A empresa não planta árvores para depois cortá-las. Sua matéria-prima são árvores nativas da floresta, e o corte ocorre em um regime de manejo sustentável. O trabalho envolve um mapeamento quase artesanal, segundo a companhia: funcionários entram a pé na floresta, avaliam as árvores com valor comercial, medem o diâmetro de cada uma e estimam sua altura. Esses dados vão ajudar a Precious a escolher algumas poucas árvores para cortar durante um determinado período. O plano de manejo estabelece que os cortes naquele polígono de mata só poderão se repetir dentro de 35 anos.

O Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente, tem hoje 1,3 milhão de hectares de florestas públicas em cinco Estados, concedidas a grupos privados, cooperativas e associações. Até o momento, a Precious Woods não tem nenhuma concessão do SFB. As concessões estabelecem critérios para extração sustentável de madeira, frutos, plantas e também para serviços de turismo.

As árvores que os empregados da Precious Woods cortam no Amazonas — entre elas maçaranduba, cumaru, angelim vermelho, cedrinho, jatobá, louro itaúba, cupiúba — são serradas e embarcadas para abastecer o mercado interno, e, principalmente, a Europa. Parte das exportações também segue para Ásia e Estados Unidos.

Construções aquáticas, como pontes, que exigem estruturas resistentes à água, além de móveis, pisos e peças para áreas externas, são alguns dos principais usos das madeiras que os suíços vendem.

A Precious Woods está em um mercado de nicho — das madeiras tropicais certificadas. Dois outros nomes importantes do segmento são a também suíça Interholco e a CIB, de Singapura. Ambas têm operações na República Democrática do Congo.

A Forest Stewardship Council (FSC) emite a certificação — que atesta o corte sustentável nas áreas florestais da Precious Woods — desde 1997, e o Programme for the Endorsement of Forest Certification (PEFC), desde 2017.

Segundo o executivo suíço, o manejo sustentável coloca a empresa em uma posição confortável em relação às novas regras de comércio da União Europeia (EUDR, na sigla em inglês), que passarão a ser aplicadas a partir de 1 de janeiro de 2026. O texto apresenta uma lista de commodities que os europeus só poderão importar se ficar atestado que sua produção não contribuiu com desmatamento. Madeira é um dos itens sujeitos às novas regras.

Informações: Globo Rural.

Featured Image

Empresas de celulose impulsionam a economia de Três Lagoas e região

O impacto da indústria vai muito além da produção

Três Lagoas consolidou-se como um dos maiores polos de produção de celulose do mundo, e essa trajetória de sucesso começou com a chegada da Votorantim, hoje sucedida pela Suzano. Atualmente, uma das maiores produtoras globais do setor, a empresa apostou no potencial da cidade sul-mato-grossense, ao adquirir sua primeira fábrica em 2009. O sucesso da operação foi tamanho que, em 2017, a companhia inaugurou uma segunda unidade, transformando Três Lagoas na unidade mais produtiva da Suzano em todo o país.

O impacto da indústria vai muito além da produção. A presença da indústria de celulose impulsionou a economia local, gerando milhares de empregos diretos e indiretos, fortalecendo o comércio e atraindo novos investimentos para a região. Para o gerente industrial da Suzano de Três Lagoas, Eduardo Ferraz, essa decisão pioneira mostra a confiança da empresa no potencial do município. “A empresa sempre acreditou no potencial de Três Lagoas para a indústria de celulose. Isso mostra o quanto a gente acredita na região. Além dos empregos e da arrecadação de impostos, falamos de um crescimento orgânico da economia local”, afirma Ferraz.

Eldorado Brasil se une ao polo industrial

A chegada da Eldorado Brasil, em 2012, consolidou Três Lagoas como referência mundial no setor. A planta da empresa entrou em operação como a segunda grande indústria de celulose da cidade, reforçando a vocação industrial da região.

Carregamento de fardos de celulose – Eldorado Brasil.

Atualmente, a unidade da Suzano tem capacidade instalada para produzir mais de 3,5 milhões de toneladas de celulose por ano, figurando entre as maiores do mundo. Já a Eldorado Brasil opera com uma produção anual de 1,7 milhão de toneladas, mas já planeja uma expansão que pode dobrar essa capacidade nos próximos anos.

Juntas, essas gigantes da celulose não apenas transformaram Três Lagoas em um centro industrial de destaque internacional, como também ajudaram a reconfigurar a economia de Mato Grosso do Sul, tornando o setor de base florestal um dos pilares do desenvolvimento estadual.

Informações: RCN67.

Featured Image

Produção de papel, celulose e petróleo cresce no ES em abril, mas indústria capixaba registra queda geral

A produção industrial do Espírito Santo apresentou resultados contrastantes no mês de abril, conforme levantamento da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional (PIM-PF), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e compilado pelo Observatório da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes).

Enquanto os segmentos de celulose e papel e de petróleo e gás natural registraram crescimento, o desempenho geral da indústria capixaba apresentou retração de 3,5% na comparação com março, já com ajuste sazonal. Essa queda interrompe dois meses consecutivos de alta: 1,4% em fevereiro e 5,9% em março.

Segundo o presidente da Findes, Paulo Baraona, o cenário reflete os desafios macroeconômicos enfrentados pelas indústrias. “O setor industrial vem se empenhando para continuar avançando, mas esbarramos no alto patamar dos juros. Taxas mais altas significam crédito mais caro para as empresas e os consumidores. No caso das empresas, ele inviabiliza investimentos e dificulta o acesso a recursos de capital de giro, por exemplo, essenciais para as necessidades do dia a dia”, destacou.

Indústria de transformação retrai, mas celulose e papel avançam

Entre os quatro segmentos industriais avaliados pelo IBGE no Espírito Santo, três apresentaram desempenho negativo em abril:

Segmento industrialVariação mensal (abr/mar)
Fabricação de produtos alimentícios-11,1%
Fabricação de produtos de minerais não metálicos-2,2%
Metalurgia-1,7%
Fabricação de celulose, papel e produtos de papel+15,2%

A alta expressiva de 15,2% no setor de papel e celulose é atribuída à ausência de paradas programadas na unidade da Suzano no Espírito Santo no segundo trimestre. “No primeiro trimestre, tivemos uma parada programada na linha C. A próxima está prevista apenas para o último trimestre, na linha B”, explicou a economista-chefe da Findes, Marília Silva.

Petróleo e gás natural: produção avança com força do campo Jubarte

A indústria extrativa teve avanço de 1% na passagem de março para abril. Embora o IBGE não detalhe os dados por tipo de extração, o Observatório Findes analisou os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que apontam aumento relevante da produção no Estado.

IndicadorMarçoAbrilVariação mensal
Produção de petróleo (bbl/dia)154,4 mil166,7 mil+8%
Produção de gás natural (mil m³/dia)3,39 mil3,8 mil+12,2%

“O crescimento da produção foi puxado pelo bom desempenho do campo de Jubarte, localizado na Bacia de Campos, no litoral sul do ES, que registrou alta de 7,9% na produção de petróleo e 15,4% na de gás natural”, detalhou Nathan Diirr, economista do Observatório Findes.

As plataformas P-58, FPSO Cidade de Anchieta e P-57 foram os principais motores do aumento. Em contrapartida, o FPSO Maria Quitéria operou abaixo de 10% da capacidade em abril, com menor contribuição ao total produzido.

Ambiente macroeconômico e conjuntura global pressionam indústria

De acordo com Marília Silva, o desempenho da indústria entre janeiro e abril foi impactado por uma série de fatores:

  • Inflação elevada
  • Taxa de juros alta
  • Incertezas no cenário internacional
  • Paradas programadas em fábricas e unidades extrativas no ES

A taxa Selic, por exemplo, passou por três elevações no ano e alcançou 14,75% ao ano, uma das mais altas em duas décadas. “O Comitê de Política Monetária ainda não sinalizou quando irá iniciar cortes. O mercado espera que a taxa permaneça elevada ao menos até 2026, podendo recuar para algo em torno de 12,5%”, destacou.

No acumulado de 12 meses até maio, a inflação medida pelo IPCA subiu de 4,56% (janeiro) para 5,32%, acima da meta oficial de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual. Na Grande Vitória, a inflação foi de 5,15% no mesmo período.

Em relação ao cenário internacional, as incertezas ligadas à política econômica dos Estados Unidos, especialmente sobre taxações de importações, afetaram a confiança dos mercados. “Por ora, os dados de abril mostram que não houve impactos significativos, o que pode aliviar as tensões futuras”, observou Marília.

Indústria resiliente

Apesar dos desafios, o presidente da Findes reforça a força do setor no Espírito Santo. “Estamos falando de mais de 20 mil indústrias que geram quase 273 mil empregos formais, de norte a sul do Estado. O setor é resiliente, aprende com os desafios e permanece firme na busca pelo crescimento socioeconômico do Espírito Santo”, concluiu Paulo Baraona.

Informações: Findes.
Featured Image

Governo congela leilão da Rota da Celulose após polêmica; confira

Suspensão ocorre após K-Infra perder concessão de rodovia no RJ

O governo de Mato Grosso do Sul suspendeu os prazos do leilão da Rota da Celulose, que prevê a concessão de 870 km de rodovias. A decisão veio após a K-Infra, uma das empresas do consórcio vencedor, perder a concessão da BR-393 no Rio de Janeiro. “Realizaremos diligências para a correta instrução do processo licitatório”, informou o Estado em nota oficial.

A suspensão ocorreu um dia após a K-Infra ser retirada da chamada Rodovia do Aço por decisão da ANTT e do DNIT. A própria empresa confirmou a saída. “Fomos compelidos a interromper todas as operações de atendimento ao usuário”, declarou em comunicado. A empresa alegou que a decisão inviabilizou serviços como socorro médico e mecânico, e disse ter herdado problemas da antiga concessionária.

A K-Infra afirmou ainda que apresentou um plano de investimentos de R$ 1,6 bilhão ao Ministério dos Transportes. “A caducidade representa uma punição a quem agiu com responsabilidade”, afirmou. A empresa prometeu recorrer ao STF, argumentando que a decisão foi tomada “sem a devida observância ao contraditório e à ampla defesa”.

O segundo colocado no leilão, consórcio liderado pela XP, questionou a validade de documentos do grupo vencedor e pediu sua desclassificação. “Foram identificados diversos documentos emitidos fora do prazo determinado pelo edital”, declarou. Também foi levantada a preocupação com a saúde financeira da K-Infra, cujo capital social é de apenas R$ 10 mil.

A concessão da Rota da Celulose inclui trechos das BRs 262 e 267 e da MS-040, com previsão de 12 praças de pedágio e contrato de 30 anos. Ainda não há nova data para retomada do processo. “O procedimento legal foi seguido, com ampla defesa da concessionária”, afirmou George Santoro, do Ministério dos Transportes.

Informações: Capital News.

Featured Image

Brasil: uma nova potência florestal em construção

Ao longo das últimas décadas, o Brasil tornou-se referência mundial em florestas plantadas

Por Miguel Calmon*, Daniel Piotto*, Samir Rolim* e Nelson Barboza Leite*

O mundo está diante de duas crises que podem ter um enorme impacto na sociedade: perda de biodiversidade e mudanças climáticas. Já se sabe que soluções baseadas na natureza, como restauração e reflorestamento, podem contribuir com 30% da solução dessas crises.

Nesse sentido, o Brasil está diante de uma oportunidade histórica: consolidar-se como uma verdadeira potência florestal, unindo sua incomparável biodiversidade à sólida experiência adquirida com a silvicultura de espécies exóticas.

É bem conhecido que o país abriga uma enorme diversidade de espécies arbóreas nativas que não encontra paralelo no mundo. Essa riqueza, se bem manejada, pode alavancar um novo ciclo de desenvolvimento sustentável, geração de renda, conservação da biodiversidade e protagonismo global na produção de madeira tropical.

 — Foto: Globo Rural
— Foto: Globo Rural

Ao longo das últimas décadas, o Brasil tornou-se referência mundial em florestas plantadas, especialmente com espécies exóticas como o eucalipto e o pinus. Isso só foi possível graças ao esforço conjunto de universidades, instituições de pesquisa e grandes empresas, que investiram em ciência, tecnologia e inovação. Essa rede de excelência foi responsável por grandes avanços em produtividade, manejo sustentável, melhoramento genético e aproveitamento industrial da madeira.

Nos últimos 15 anos, surgiram alguns investimentos privados em silvicultura de espécies nativas com plantio em escala comercial, com várias espécies. Em 2023, foi dado o primeiro passo para implantação de um Programa de Pesquisa e Desenvolvimento em Silvicultura de Espécies Nativas (PP&D-SEN), com apoio da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, Parque Científico Tecnológico do Sul da Bahia (PCTSB) e Bezos Earth Fund.

Agora, é hora de dar um passo além. É o momento de direcionar essa mesma força — de pesquisa, investimento e conhecimento técnico — para o desenvolvimento de uma nova economia florestal baseada na silvicultura com espécies nativas brasileiras. A crescente demanda internacional por madeira tropical para diversos usos, incluindo as novas tecnologias de madeira engenheirada, mostram o enorme potencial para aumentar a escala do reflorestamento com espécies nativas no país.

Além disso, a silvicultura de espécies nativas pode contribuir para o sucesso na implementação de diversas políticas públicas, planos e programas de governo, como o Plano Nacional para Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), o Plano Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD), o Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC+), o Programa Floresta+ Sustentável, os Planos Estaduais de Recuperação da Vegetação Nativa e muitos outros.

Temos à disposição um patrimônio genético valioso, com espécies de alto valor ecológico, econômico e cultural. Potencial não falta: madeira nobre, óleos essenciais, frutos, resinas e uma infinidade de serviços ecossistêmicos podem ser explorados de forma sustentável, impulsionando cadeias produtivas regionais e promovendo inclusão social.

Mas, para que essa transformação aconteça, é preciso um chamamento coletivo. Precisamos de políticas públicas robustas, de incentivos à pesquisa aplicada, de marcos legais claros e eficientes e, sobretudo, de visão estratégica. É essencial que setor privado, academia, organizações da sociedade civil e poder público se unam e atuem em sinergia para fortalecer o setor de florestas nativas plantadas.

O Brasil tem a chance de liderar uma nova revolução florestal — uma que valoriza nossa biodiversidade e o conhecimento tradicional, que fortalece a economia verde e promove o bem-estar das futuras gerações. O mundo clama por soluções sustentáveis, e o Brasil tem a resposta em seu próprio nome.


*Nelson Barboza Leite é agrônomo e silvicultor. Daniel Piotto, Miguel Calmon e Samir Rolim são membros do PP&D-SEN.

Informações: Globo Rural.

Featured Image

Concessão da Rota da Celulose é suspensa após consórcio vencedor perder principal contrato

Comissão Especial de Licitação interrompe prazos para apurar validade da participação da K&G, que teve concessão da BR-393 anulada pelo governo federal

A Comissão Especial de Licitação (CEL) suspendeu o andamento da concessão da Rota da Celulose, que prevê a exploração de um sistema rodoviário de 870 km em Mato Grosso do Sul. O motivo é a necessidade de diligências para correta instrução do processo licitatório, segundo comunicado publicado na quarta-feira (11) pelo EPE (Escritório de Parcerias Estratégicas), órgão ligado ao Governo do Estado.

Com isso, os prazos legais estão interrompidos até que as medidas necessárias sejam cumpridas. A suspensão ocorre após o consórcio vencedor do leilão, K&G Rota da Celulose — formado pelas empresas K-infra Concessões e Galápagos Participações — perder o principal comprovante de qualificação técnica apresentado durante a disputa: o contrato de concessão da BR-393/RJ (Rodovia do Aço), que foi anulado pelo governo federal no último dia 3.

A concessão da Rota da Celulose foi leiloada no dia 8 de maio. O consórcio K&G venceu com proposta que ofereceu desconto de 9% sobre a tarifa-teto, resultando em R$ 0,19 por quilômetro em pista simples e R$ 0,26 em pista dupla, além da obrigatoriedade de aporte financeiro de R$ 217,3 milhões.

Outros três concorrentes participaram do certame:

  • Rotas do Brasil S.A., com 5% de desconto e aporte de R$ 137,2 milhões;
  • Consórcio Caminhos da Celulose (XP Investimentos), com 8% de desconto e aporte de R$ 195,6 milhões;
  • BTG Pactual, com 4% de desconto e aporte de R$ 118,8 milhões.

Com a anulação da concessão da BR-393, o consórcio liderado pela XP, segundo colocado no leilão, protocolou recurso administrativo pedindo a inabilitação da K&G. Segundo o recurso, a K&G deixou de atender aos critérios técnicos e financeiros exigidos pelo edital, já que não possui mais a concessão que havia sido usada como base para comprovação de experiência.

Featured Image

Mercado florestal debate inteligência de dados como aliada na eficiência da colheita

Reflorestar investe em integração entre áreas e conscientização das equipes para aplicar inteligência de dados à manutenção e logística na colheita mecanizada

A busca por maior eficiência nas operações florestais passa, cada vez mais, pela aplicação da inteligência de dados no campo. Conectividade, manutenção preditiva e logística integrada foram temas centrais da 7ª Reunião Técnica do Grupo de Trabalho de Colheita e Logística Florestal, promovida pela Sociedade de Investigações Florestais (SIF), da Universidade Federal de Viçosa (UFV). A Reflorestar Soluções Florestais participou do encontro, realizado neste mês na Aperam, em Capelinha (MG), com a presença de cerca de 170 profissionais do setor.

Para o gerente-geral de operações da Reflorestar, Nilo Neiva, o uso de inteligência de dados nas rotinas de manutenção e logística vem ganhando espaço dentro da empresa e representa um caminho promissor para a evolução operacional. “Estamos em um processo de mudança de cultura, no qual as decisões começam a ser baseadas em dados e não mais em percepções isoladas. Isso exige envolvimento das equipes e integração entre as áreas”, destacou.

Na prática, isso significa buscar maior previsibilidade para a troca de peças, evitar paradas inesperadas de equipamentos e conectar informações de diferentes setores para que a produção não seja comprometida. Ainda segundo Nilo, essa mudança está em andamento e exige mais do que tecnologia: exige entendimento humano.

“É um trabalho contínuo de conscientização, em que mostramos para as equipes que a manutenção preditiva e os dados confiáveis ajudam na tomada de decisão. Quando setores como segurança, suprimentos e manutenção estão alinhados, o impacto positivo na operação é imediato”, explicou.

Desenvolvimento humano para transformação operacional

A Reflorestar tem atuado em diversas frentes para apoiar essa transformação digital e operacional. Além da adoção gradual de tecnologias e da integração entre setores, a empresa investe fortemente no desenvolvimento das pessoas. Um dos destaques é o programa ICAP – Inteligência Comportamental Aplicada à Performance. Em sua edição mais recente contemplou 226 colaboradores das áreas operacionais das oito unidades da empresa. O ICAP tem como objetivo aprimorar habilidades comportamentais e emocionais, essenciais para o fortalecimento da cultura de segurança, colaboração e excelência no desempenho.

Essa abordagem integrada entre inovação, dados e pessoas tem sido o pilar da atuação da Reflorestar, que hoje está presente em cinco estados brasileiros, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo, com soluções mecanizadas em toda a cadeia produtiva florestal.

Além do gerente-geral de operações Nilo Neiva, também representaram a Reflorestar na reunião do GT de Colheita o gerente de contratos Thiago Werneck e o gerente de oficina Cláudio Gonçalves.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo silvicultura, colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Com 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite o site da Reflorestar .

Featured Image

Resultado do Prêmio IBRAMEM de Arquitetura e Design em Madeira 2025 é divulgado em cerimônia de encerramento do XVIII EBRAMEM

Premiação reconhece excelência acadêmica e profissional no uso da madeira na arquitetura e no design latino-americanos

O Prêmio IBRAMEM de Arquitetura e Design em Madeira 2025 anunciou seus vencedores no dia 7 de maio, durante a cerimônia de encerramento do XVIII Encontro Brasileiro em Madeira e em Estruturas de Madeira (EBRAMEM), realizado no Campus da FIEP, em Curitiba (PR). Promovido e organizado pelo XVIII EBRAMEM, Instituto Brasileiro da Madeira e das Estruturas de Madeira (IBRAMEM) e Núcleo da Madeira, o prêmio celebrou sua 8ª edição reconhecendo a excelência acadêmica e profissional no uso da madeira na arquitetura e no design latino-americanos.

Com duas categorias – Arquitetura e Design – e duas modalidades – profissionais e estudantes de graduação das áreas de Arquitetura, Engenharias e Design –, o Prêmio IBRAMEM 2025 registrou número recorde de inscrições: foram 116 trabalhos recebidos entre os dias 16 de setembro de 2024 e 02 de fevereiro de 2025, provenientes de sete países da América Latina (Brasil, Argentina, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai) e nove estados brasileiros (CE, DF, ES, MG, RJ, SP, PR, SC e RS).

Todos os trabalhos inscritos passaram por um criterioso processo de avaliação conduzido por um júri formado por docentes e profissionais renomados nas áreas de Arquitetura, Engenharia e Design da América Latina. Após as etapas de homologação e julgamento, 20 trabalhos foram selecionados como finalistas e, durante o XVIII EBRAMEM, foram expostos e submetidos a votação popular. Todos os resultados foram divulgados na cerimônia de premiação.

O prêmio destacou projetos que evidenciam as qualidades técnicas, culturais e socioambientais da madeira, reafirmando seu papel estratégico para uma construção mais sustentável, inovadora e humanizada. Confira os trabalhos premiados:

PRÊMIO IBRAMEM 2025 | Resultado do JÚRI

ARQUITETURA | MODALIDADE PROFISSIONAL

VENCEDOR

Biblioteca Comunitária Yuyarina Pacha

Al Borde | Equador

MENÇÃO HONROSA

Casas Taguaí – Protótipos em MLC

Xavier Arquitetura | São Paulo | Brasil

Chaki Wasi – Centro de Artesanías de la Comunidad de Shalalá

La Cabina de la Curiosidad | Equador

Casa Quinta

Arquipélago Arquitetos | São Paulo | Brasil

Crematorio Maule

Urzúa Soler Arquitectos | Chile

MENÇÃO DE DESTAQUE Conjunto Tanica

Izquierdo Lehmann Arquitectos | Chile

Hangar Museu

Nola Arquitetura | Santa Catarina | Brasil

Casa Aleros

Urzúa Soler Arquitectos | Chile

ARQUITETURA | MODALIDADE ESTUDANTE

VENCEDOR

Regeneração e Espaço – Canteiro Experimental UFPR

Eduarda Michelon, Cibele Kunzler e Prof. Patrícia de Freitas Nerbas | UNISINOS – São Leopoldo/RS

MENÇÃO HONROSA Canteiro Trama

João Augusto Brandão Baldassin, Beatriz Medeiros Urbano, João Gabriel Costa e Silva, Leonardo Luis Floriano e Prof. Akemi Ino | IAU USP – São Carlos/SP

Canteiro IPÊ

Raul Comelli Pizzato, Gabriel Castro Osachuki, Prof. Marina Oba e prof. Maria Regina Leoni Schmid Sarro | UFPR – Curitiba/PR

Canteiro de Obras UFPR

Rodolfo de Lima Tomazelli, Nadine Dranka Moro e Prof. Maria Regina Leoni Schmid Sarro | UFPR – Curitiba/PR

Canteiro do Aviário – Canteiro Experimental da UFPR

Christian Almeida Campos do Nascimento, Prof. Reginaldo Luiz Nunes Ronconi e Jônatas de Souza e Silva | FAU USP – São Paulo/SP

DESIGN | MODALIDADE PROFISSIONAL VENCEDOR Poltrona Paco

Lattoog | Rio de Janeiro – Brasil

MENÇÃO HONROSA Projeto Piso 4D

Tetrus Tecnologia de Soluções Ltda | São Paulo – Brasil

Cabideiro Jaboticaba

O Criativo Design | Paraná – Brasil

Estante Tajapi – Grafismo

Estúdio Igor Lima | São Paulo – Brasil

Arandela Boreal

David Tessler Design | Paraná – Brasil

DESIGN | MODALIDADE ESTUDANTE VENCEDOR Modularis Maria Julia Fusco Ferreira, Prof. Débora Cristina Rosa Faria da Costa e Prof. Heloisa Martin Mendes Pereira Helena | IFSP – Jacareí/SP

MENÇÃO HONROSA Goiabão

Gabriel Luiz Tiepermann e Prof. Rodolfo Krul Tessari | UTFPR – Curitiba-PR

_

PRÊMIO IBRAMEM 2025 | Resultado da VOTAÇÃO POPULAR

*a votação popular foi realizada de 05 a 06 de maio de 2025, durante o XVIII EBRAMEM.

ARQUITETURA | MODALIDADE PROFISSIONAL Biblioteca Comunitária Yuyarina Pacha

Al Borde | Equador

19,4% dos votos

ARQUITETURA | MODALIDADE ESTUDANTE Canteiro IPÊ

Raul Comelli Pizzato, Gabriel Castro Osachuki, Prof. Marina Oba e Prof. Maria Regina Leoni Schmid Sarro | UFPR – Curitiba/PR

53% dos votos

DESIGN | MODALIDADE PROFISSIONAL Arandela Boreal

David Tessler Design | Paraná – Brasil

34,3% dos votos DESIGN | MODALIDADE ESTUDANTE Goiabão

Gabriel Luiz Tiepermann e Prof. Rodolfo Krul Tessari | UTFPR – Curitiba-PR

62,7% dos votos

_

O Prêmio IBRAMEM de Arquitetura e Design em Madeira 2025 reafirma a relevância da madeira como protagonista na arquitetura e no design contemporâneos, valorizando soluções construtivas inovadoras, sensíveis ao contexto social e comprometidas com a sustentabilidade na América Latina.

_

Comissão Organizadora

Prêmio IBRAMEM de Arquitetura e Design em Madeira 2025

Maio de 2025.

Featured Image

Estudo publicado na revista suíça revela que o Amapá lidera estoques de biomassa na Amazônia

Dados divulgados na revista científica Sustentabilidade apontam que as florestas responsáveis ​​pelos maiores acúmulos de biomassa no estado estão em áreas protegidas e alcançam valores acima da média amazônica

Um estudo publicado na revista científica Sustentabilidade, que tem sede na Suíça, revelou que  as florestas do Amapá armazenam uma maior quantidade de biomassa por hectare de toda a Bacia Amazônica . Essa biomassa é constituída de toda matéria vegetal proveniente de áreas florestais como madeira, galhos e folhas.

Segundo os dados,  o Amapá possui uma média de 537 toneladas de biomassa por hectare  e se destaca por manter 84% de suas florestas em áreas protegidas. 

Como cerca de 48,5% da biomassa é carbono, segundo os pesquisadores, as florestas do Amapá se apresentam com uma maior densidade de carbono de toda a Amazônia, com 260 toneladas de carbono por hectare. O número é maior que o dobro (124%) da média para a região amazônica, que é de apenas 116 toneladas de carbono por hectare.

A pesquisa foi liderada pelo pesquisador José Julio de Toledo, do Departamento de Ciências Ambientais da Universidade Federal do Amapá (Unifap). Participaram do trabalho outros 11 cientistas de outras universidades e institutos. 

Para o pesquisador, isso contribui significativamente para a preservação e a mitigação das mudanças climáticas. 

“É fundamental implementar ou fortalecer políticas públicas que respaldem a conservação dessas áreas, como a gestão comunitária e cadeias produtivas sustentáveis ​​como óleos essenciais, frutos, sementes, etc. Ao combinar proteção legal, desenvolvimento econômico local e mecanismos de mercado, o Amapá pode se consolidar como modelo mundial de uma floresta em pé que renova valor, reforça sua biodiversidade e mantém-se no centro da solução para a crise climática”, explicou o Toledo.

Os pesquisadores utilizaram dados de levantamentos florísticos e técnicas de modelagem espacial avançadas para gerar um mapa de concentração de biomassa nas florestas do Amapá. Os resultados demonstraram que as florestas de terras baixas não inundáveis ​​são as mais produtivas, seguidas pelas florestas submontanas (em encostas e bases de montanhas) e de várzea. 

Marcelino Guedes, engenheiro florestal da Embrapa Amapá, explicou que a existência de árvores gigantes no Platô das Guianas e no Vale do Jari, no Sul do estado, são exemplos de áreas com acúmulos de biomassa. 

“A gente já tinha vários conselhos mostrando realmente que no Vale do Jari, onde existem as árvores gigantes, a floresta é muito mais pujante. É uma floresta muito mais produtiva em termos de acúmulo de biomassa. Esse grande estoque de carbono sequestrado nessa floresta em pé ajuda a evitar e combater todos os problemas decorrentes da crise climática”, disse.

Os autores alertam que, para conservar esse importante estoque de carbono, é necessário reforçar a proteção das reservas, especialmente aquelas de uso sustentável, onde há concessões de manejo florestal. 

Além disso, recomenda-se a implementação de políticas públicas que fortaleçam o combate ao desmatamento e incentivem iniciativas como o REDD+ e projetos de manejo florestal comunitário. 

A pesquisa destacou o papel estratégico do Amapá no cenário ambiental global e reforça a necessidade de investimentos em conservação e desenvolvimento sustentável na região. 

“Essa é uma conquista não só para a academia científica, mas para todo o povo amapaense. Nossas florestas são um tesouro natural de valor global, podendo atrair investimentos em conservação e desenvolvimento sustentável”, descreveu o pesquisador José Douglas, da Universidade do Estado do Amapá (Ueap).

Também participaram trabalhos de pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), da Universidade Estadual de Roraima (UERR) e da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). 

Informação: G1/Imagem destaque: crédito José Júlio Toledo.

Featured Image

Trabalhadores da Jari Celulose aprovam proposta e devem retomar atividades

Clima, entretanto, ainda é de cautela; “essa aprovação não é uma carta branca, é um voto de confiança condicionado à retomada dos pagamentos, conforme prometido”, destacou representante sindical

Após uma série de assembleias e longas negociações, os trabalhadores da Jari Celulose aprovaram, nessa quarta-feira, 11, a proposta da empresa para o pagamento parcial dos débitos trabalhistas. A deliberação ocorreu em assembleia geral convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Papel e Celulose do Estado do Pará e Amapá (Sintracel), em Monte Dourado (PA), selando um acordo que viabiliza o retorno gradual das atividades da fábrica. Segundo a empresa, pagamentos começam a ser depositados nesta quinta-feira, 12.

A proposta aprovada prevê:

– O pagamento de um salário referente a janeiro de 2023 e benefícios (incluindo férias) para os trabalhadores;
– Aqueles que ingressaram na empresa após janeiro de 2023 receberão o valor correspondente ao único salário trabalhado;
– Para quem retornou de férias e constava com saldo zero em janeiro, será pago o mês subsequente;
– Os salários de junho e julho de 2025 serão pagos regularmente ao final de cada mês;
– O plano de saúde permanece inativo, mas haverá assistência médica conforme necessidade, com previsão de retomada plena em até três meses após o reinício das operações da fábrica.

Apesar de inicialmente exigir o pagamento de ao menos cinco salários para retomar as atividades, os trabalhadores, por maioria, optaram por aceitar os termos diante do impasse prolongado e das dificuldades financeiras enfrentadas.

A mudança de postura ocorre em meio a um cenário jurídico ainda conturbado. Conforme revelado em decisão judicial recente, o Ministério Público do Estado do Pará havia solicitado que os valores da venda da UPI Amapá permanecessem judicializados, uma vez que a empresa não teria cumprido todas as exigências de transparência e planejamento financeiro para a liberação dos recursos. Ainda assim, a Justiça entendeu que não havia elementos suficientes para suspender a liberação parcial, o que abriu espaço para a empresa avançar nos compromissos com os trabalhadores.

Com o novo acordo, o clima entre a categoria ainda é de cautela. “Essa aprovação não é uma carta branca. É um voto de confiança condicionado à retomada dos pagamentos conforme prometido”, destacou um representante sindical ouvido pela reportagem.

A previsão é de que os trabalhos na unidade industrial de Monte Dourado sejam retomados gradualmente nas próximas semanas, à medida que os pagamentos forem sendo efetuados. O sindicato deve acompanhar o cumprimento dos prazos acordados e poderá convocar nova assembleia caso haja descumprimento dos termos. A Jari Celulose prevê o retorno completo das atividades em até 90 dias.

Informações: Diário do Amapá.

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S