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Figueirão está na nova fronteira florestal: crescimento do eucalipto avança para o Norte de MS 

O Norte de Mato Grosso do Sul desponta como a nova fronteira do eucalipto no país, com forte avanço dos plantios em municípios como Figueirão, Camapuã e na região do Alto Taquari. Essa expansão marca um movimento histórico da silvicultura sul-mato-grossense, que antes se concentrava principalmente no Vale da Celulose, no Leste do Estado, e agora rompe limites territoriais em direção ao Nordeste e Norte.

Com a abertura dessa nova frente, a capacidade produtiva pode quase dobrar, saltando dos atuais 7,8 milhões para 13,5 milhões de hectares aptos ao cultivo de florestas plantadas.

A projeção, apresentada pelo diretor-executivo da Reflore/MS, Benedito Mário Lázaro, durante audiência no Senado, representa a maior expansão já vista no setor. Segundo ele, a chegada da silvicultura ao Norte e ao Nordeste de MS — áreas historicamente marcadas por degradação e baixa performance para grãos — reflete a vocação natural da região para culturas de ciclo longo, como o eucalipto.

Figueirão, Camapuã e municípios próximos ao Alto Taquari reúnem solos arenosos e clima favorável, compondo um cenário ideal para o avanço das florestas plantadas, que também passam a ser usadas em projetos de crédito de carbono e no abastecimento industrial, especialmente da Arauco, em Inocência.

Hoje, o setor florestal já responde por 17% do PIB industrial sul-mato-grossense e posiciona o Estado como o segundo maior produtor de eucalipto do Brasil, com expectativa de assumir a liderança nacional. O secretário-executivo da Semadesc, Rogério Beretta, destaca que o consumo de eucalipto para celulose deve mais que dobrar nos próximos anos e que o Estado registra quase 2 milhões de hectares cultivados, distribuídos sobretudo entre Ribas do Rio Pardo, Três Lagoas, Água Clara e Brasilândia — mas agora com presença crescente no Norte. O avanço, reforça Beretta, ocorre sem comprometer a preservação ambiental: MS mantém 38% de sua vegetação nativa intacta e realoca áreas de pastagens degradadas para produção florestal, cana e grãos.

A nova fronteira do eucalipto também fortalece a transição energética e a geração de empregos. O setor florestal emprega mais de 20 mil pessoas e contribui para 780 MW de energia renovável no Estado, que possui 94% de sua matriz baseada em fontes limpas.

A indústria segue investindo em pesquisas para mitigar impactos, utilizando mosaicos de paisagens e técnicas avançadas de manejo florestal. Com potencial de chegar a 12 ou 13 milhões de toneladas anuais de produção, o Norte de MS — com destaque para Figueirão, Camapuã e Alto Taquari — consolida-se como uma das áreas mais promissoras para o futuro da celulose no Brasil.

Informações: Campo Grande News

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BNDES aprova R$ 451,7 milhões para Suzano, maior produtora mundial de celulose

Recursos do Finem e do Fundo Clima permitirão a maior produtora mundial de celulose modernizar unidades industriais, ampliar a capacidade de armazenagem de resíduos e reduzir consumo de gás natural

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 451,7 milhões para a Suzano S.A. modernizar, revitalizar estruturas e aumentar a capacidade de armazenagem em unidades industriais em Aracruz (ES), Limeira (SP), Mogi das Cruzes (SP), Mucuri (BA) e Três Lagoas (MS).

O financiamento do Banco para os projetos, que contam com investimento total de R$ 700 milhões, terá recursos do Finem (R$ 342,8 milhões) e do Fundo Clima (R$ 108,9 milhões). A expectativa é que as intervenções gerem 670 empregos diretos durante a implementação e 286 empregos indiretos.

Com esses recursos, a Suzano investirá em oito projetos alinhados aos Compromissos para Renovar a Vida, conjunto de metas de longo prazo da companhia associadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Essas iniciativas integram inovação, tecnologia e responsabilidade ambiental e visam apoiar um modelo produtivo voltado à economia regenerativa e ao desenvolvimento sustentável.

Em Aracruz, a empresa aumentará em 200.000 m3 a capacidade de armazenamento de resíduos do Aterro Industrial C, e implantará estrutura para a dragagem do lodo das lagoas da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), garantindo a gestão mais eficiente, adequada e segura dos resíduos gerados no processo de produção de celulose.

Em Limeira, o projeto tem como objetivo principal melhorar a eficiência energética da unidade industrial, com a redução de consumo químicos e energéticos. Eliminará o consumo de gás natural em cerca de 10,5 milhões m3/ano por meio da otimização da utilização de vapor no processo produtivo, resultando em cerca de 25 mil toneladas de CO2 equivalentes a menos emitidos para a atmosfera.

Em Mogi das Cruzes, a Suzano fará adequação rodoviária com a construção de pistas de desaceleração e aceleração no acesso à unidade industrial, ampliando a segurança viária para colaboradores(as), motoristas e comunidade local e reforçando a segurança como valor inegociável da companhia.

Em Mucuri, será instalada a etapa de separação de areia no processo de cozimento das Linhas 1 e 2 com a aquisição de equipamentos e estrutura, além da revitalização dos difusores da Linha 1, incluindo a substituição de peneiras, chapas perfuradas, sistemas de elevação, raspadores e recuperação das estruturas de acesso. Os projetos têm como objetivo fortalecer as melhores práticas de fabricação, otimizar o consumo de químicos e garantir a maior qualidade do produto ao cliente.

Na unidade de Três Lagoas, a empresa substituirá as três bombas de cavaco da fábrica 1 para garantir maior confiabilidade operacional e eficiência no processo produtivo.

“O BNDES cumpre a missão dada pelo governo do presidente Lula de apoiar a modernização e a expansão da capacidade produtiva da indústria brasileira, o que inclui importante segmento como o de celulose. Em 2024, a produção alcançou 25,5 milhões de toneladas, crescimento de 5,2% em relação a 2023, além de ampliar em 33,2% as exportações para mais de US$ 10 bilhões”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“A parceria com o BNDES é fundamental para que possamos viabilizar iniciativas importantes nas frentes de redução de emissões e aumento da circularidade no processo produtivo e confiabilidade de equipamentos. Esse conjunto de iniciativas amplia a competitividade de todas as unidades que serão beneficiadas com esses investimentos”, afirma o vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores da Suzano, Marcos Assumpção.

Fundo Clima – É um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima e se constitui em um fundo de natureza contábil, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com a finalidade de garantir recursos para apoio a projetos ou estudos e financiamento de empreendimentos que tenham como objetivo a mitigação das mudanças climáticas. Tem como objetivo apoiar a implantação de empreendimentos, a aquisição de máquinas e equipamentos e o desenvolvimento tecnológico relacionados à redução de emissões de gases do efeito estufa e à adaptação às mudanças do clima e aos seus efeitos.

A Suzano
A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável.

Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis.

Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br

Informações: Compre Rural

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MS avança na pavimentação da MS-040, eixo estratégico do Vale da Celulose

A pavimentação da MS-040 avançou mais uma etapa com a publicação, nesta terça-feira, 3, do lançamento da licitação pela Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul). O investimento previsto é de R$ 187,9 milhões para implantar e asfaltar 48,4 quilômetros entre Santa Rita do Pardo e Brasilândia, trecho considerado decisivo para concluir o traçado da rodovia, cuja obra se estende há uma década.

Com a conclusão dessa fase, o governo deve finalmente assegurar a ligação pavimentada entre Campo Grande e Brasilândia, reduzindo em 30 quilômetros a distância entre as duas cidades. Hoje, o percurso de 363 km cairá para 334 km. A redução também melhora o acesso ao Estado de São Paulo, especialmente na direção de Pauliceia, que passará a cerca de 390 km da capital.

Dividida em dois lotes, a obra será disputada por meio de concorrência eletrônica do tipo menor preço. A abertura está marcada para 22 de dezembro de 2025.

VALE DA CELULOSE

A pavimentação da MS-040 integra a Rota da Celulose, corredor logístico de 870,3 km que reúne trechos das rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS-395, além das federais BR-262 e BR-267. O projeto busca ampliar a fluidez no escoamento de madeira e celulose produzidas no leste e sudeste de Mato Grosso do Sul, regiões que concentram um dos ciclos industriais mais dinâmicos do Estado.

Informações: Correio do Estado

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Bracell investe R$ 3,5 mi em projeto com caminhões elétricos de 74 toneladas e marca avanço histórico na logística verde do setor

Com foco nas metas da Agenda Bracell 2030, companhia inova ao operar, em larga escala, caminhões elétricos no transporte de celulose e de madeira

A Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel e especial, dá mais um passo importante na consolidação de uma logística de baixo carbono. Dois novos caminhões elétricos de 74 toneladas cada um passam a operar no transporte de madeira e de celulose em larga escala. A iniciativa marca um avanço inédito no setor, com o teste do primeiro caminhão 100% elétrico de grande porte em operação no Brasil destinado ao transporte de madeira em larga escala, que representa uma inovação para a Bracell e para o setor. Já no caso do transporte de celulose, após o sucesso da fase de testes – iniciada em 2023 -, a companhia avança e passa a utilizar o veículo com maior capacidade, reforçando o pioneirismo na adoção de soluções logísticas mais limpas e eficientes.

O veículo destinado à operação florestal fará o transporte de toras de eucalipto entre as fazendas e a fábrica da Bracell, em Lençóis Paulista (SP), em um raio de até 100 quilômetros. O outro caminhão elétrico será utilizado no transporte de celulose entre essa mesma unidade fabril e o Terminal Intermodal de Pederneiras.

O projeto, que totaliza o investimento de R$ 3,5 milhões, integra a estratégia de descarbonização da companhia e reforça os compromissos assumidos com a Agenda Bracell 2030. Entre as principais metas ambientais, está a redução de 75% das emissões de carbono por tonelada de produto, além da adoção de tecnologias mais limpas em todas as etapas das operações industriais e logísticas.

“Essa é uma inovação que une escala, tecnologia e impacto ambiental positivo. Ao incorporar caminhões elétricos de grande porte à nossa operação, reforçamos o compromisso com a eficiência logística e com a construção de soluções sustentáveis para o setor. Além disso, temos orgulho de sermos a primeira empresa do setor a conquistar a Autorização Especial de Trânsito (AET) de caminhões elétricos para transporte de madeira e de celulose em conjuntos de 74 toneladas no país, o que reforça a priorização pelo bem-estar e segurança dos nossos condutores e das demais pessoas que estiverem nas vias”, afirma Patrick Silva, vice-presidente de Logística da Bracell.

Com autonomia de até 250 quilômetros por carga e tempo médio de recarga de 1h30m, os veículos já estão integrados à estrutura logística da companhia e contam com pontos de recarga instalados na fábrica de Lençóis Paulista. “A operação será monitorada para avaliar ganhos ambientais, operacionais e econômicos, com possibilidade de ampliação da frota nos próximos ciclos”, completa o executivo.

Celulose

A utilização do caminhão elétrico com AET para 74ton representa um avanço do projeto iniciado pela Bracell em 2023, quando a companhia se tornou pioneira no setor ao adotar veículos pesados com mais de 40 toneladas movidos a eletricidade para o transporte de celulose. Após os resultados positivos deste primeiro piloto, a companhia avança de forma consistente na eletrificação das operações logísticas, alinhada à Agenda Bracell 2030, e reforça seu compromisso com a descarbonização das operações e o enfrentamento das mudanças climáticas, por meio de ações concretas que unem inovação, eficiência e responsabilidade ambiental.

Madeira

Todos os testes seguem rigorosamente as legislações e normas aplicáveis, atendendo aos requisitos legais de transporte, segurança veicular e saúde ocupacional. O projeto foi estruturado com base nas melhores práticas e reforça a visão da Bracell de que soluções sustentáveis devem caminhar junto à integridade operacional e ao bem-estar das pessoas e comunidades envolvidas.

Informações: NeoMundo

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Governo suspende elaboração da Lista Nacional de Espécies Exóticas Invasoras após articulação da FPA

Bancada levou o tema ao centro do debate e destacou possíveis impactos econômicos e produtivos da proposta, abrindo caminho para nova rodada de negociações técnicas.

A atuação coordenada da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) levou o Ministério do Meio Ambiente (MMA) a suspender, temporariamente, a elaboração da Lista Nacional de Espécies Exóticas Invasoras. A decisão, oficializada nesta quinta-feira (4), atende às manifestações de parlamentares e entidades do setor produtivo, que solicitaram mais diálogo e aprofundamento técnico diante dos potenciais impactos econômicos da proposta.

A minuta da Conabio, apresentada pelo MMA em outubro, classificava como exóticas invasoras espécies amplamente utilizadas no país — como tilápia, camarão vannamei, eucalipto, pinus, manga, goiaba e jaca.

Presidente da FPA, o deputado Pedro Lupion (Republicanos-PR), destacou que o tema exige análise detalhada para evitar insegurança jurídica em cadeias produtivas consolidadas, especialmente nas áreas de aquicultura, fruticultura e florestas plantadas.

“A lista apresentada precisava de uma aproximação maior com a realidade da produção brasileira. Nosso papel é garantir que qualquer decisão considere os impactos para quem produz e para quem vive da atividade agropecuária”, disse Lupion. Sobre a tilápia, o deputado reforçou que 70% do pescado do país é produzido no Paraná. “É uma cadeia estruturada, sustentável e essencial para milhares de famílias,” disse.

No mesmo sentido, o deputado Sérgio Souza (MDB-PR), ex-presidente da FPA, destacou que algumas culturas listadas têm relevância estratégica para o país.

“Pinus e eucalipto sustentam setores inteiros da indústria brasileira, como madeira, papel e celulose. Qualquer metodologia precisa considerar evidências científicas e os efeitos socioeconômicos”, afirmou.

Sérgio Souza também ressaltou a consolidação da aquicultura nacional. “A tilápia é uma atividade madura, com práticas ambientais seguras e forte organização produtiva”.

Desenvolvimento regional e impacto social

A deputada Marussa Boldrin (MDB-GO) enfatizou o papel das espécies na geração de renda e desenvolvimento local nas regiões do país.

“Estamos falando de plantas e animais que garantem renda a milhares de famílias. Em Goiás, por exemplo, a tilapicultura cresce ano após ano, com apoio de cooperativas e políticas públicas bem estruturadas”, afirmou.

Já o deputado José Medeiros (PL-MT) lembrou que a lista preliminar incluía culturas essenciais para diferentes cadeias econômicas.

“O eucalipto é fundamental para a produção de biomassa, papel, celulose e insumos energéticos. É importante que essas atividades participem da construção de diretrizes sobre espécies exóticas”, disse.

Suspensão

Na nota publicada, nesta quinta-feira (4), o MMA informou que a suspensão amplia o diálogo com setores econômicos e instituições científicas antes da retomada do processo. O ministério ressaltou que a lista tem caráter preventivo e não representa, por si só, restrições ao cultivo.

A FPA defende agora a criação de um grupo técnico interministerial para revisar critérios e construir diretrizes que conciliem conservação ambiental, segurança jurídica e continuidade da produção.

Para Lupion, o resultado fortalece o processo decisório. “O Brasil tem expertise para produzir com sustentabilidade. O caminho é integrar ciência, tecnologia e a experiência de quem está no campo”, concluiu.

Informações: Agência FPA

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Como o setor florestal paulista reduziu incêndios e ampliou a integração com o poder público em 2025

Fernanda Abilio, diretora-executiva da Florestar – Indústria Florestal Paulista, fala sobre os resultados do ano, o avanço das parcerias e os próximos passos na prevenção de incêndios.

Quais são os principais resultados do setor florestal paulista em 2025 no tema incêndios?

Fernanda: Este ano a área com florestas plantadas afetada por incêndios foi muito menor, uma queda de 44% em relação ao ano anterior. Também observamos diminuição nas ocorrências, que passaram de cerca de 2 mil registros em 2024 para 1.200 neste ano. As equipes de combate do setor florestal tiveram ótima eficiência. Em média, levaram até 29 minutos da detecção até a chegada da brigada ao local do incêndio, um dado admirável considerando a distribuição territorial das florestas no estado.

São resultados de um trabalho contínuo das empresas, que ao longo dos anos vêm aprimorando seus sistemas de prevenção e monitoramento, analisando dados históricos, estudando previsões climáticas e mantendo investimentos consistentes em tecnologia, infraestrutura, capacitação de equipes e programas de conscientização.

Além dos resultados operacionais, avançamos em aspectos institucionais. A Florestar consolidou parcerias público-privadas e estreitou seu relacionamento com órgãos públicos do Governo do Estado de São Paulo. Fortaleceu também o alinhamento e a atuação conjunta das empresas florestais.

E como a infraestrutura das empresas contribuiu para esses resultados?

Hoje o setor florestal opera uma das maiores estruturas privadas de prevenção e combate a incêndios do país. Somente no estado de São Paulo, são pelo menos 3 mil brigadistas, 500 veículos de apoio, 240 caminhões-pipa e mais de 30 mil quilômetros de aceiros feitos anualmente.

Conta com centrais de monitoramento, torres equipadas com câmeras de alta definição e inteligência artificial, comunicação integrada e equipes distribuídas em diferentes regiões do estado. Essa estrutura cobre mais de 1 milhão de hectares, entre florestas plantadas e nativas, e adicionou no ano de 2025, mais 840 mil hectares de Unidades de Conservação em parceria com o Governo do Estado de São Paulo.

Em 2025, a Florestar firmou um Acordo de Cooperação com a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (SEMIL). Qual a importância desse passo?

Foi um marco importante. O acordo formalizou uma relação institucional construída ao longo dos anos entre o setor florestal e o Governo do Estado. Estabelece bases claras para o trabalho conjunto, reforça a confiança mútua e consolida o setor como parceiro da agenda ambiental e da proteção do território paulista.

Dentro desse acordo, oficializamos o PAM Florestal, que é um programa de auxílio mútuo entre as empresas.  Também ajudamos a estruturar o monitoramento das Unidades de Conservação sob gestão da SEMIL junto às centrais das empresas. Este monitoramento permitiu que alertas de focos de incêndios sejam identificados em tempo real e encaminhados instantaneamente aos gestores das unidades. Esse fluxo contribui para reduzir o tempo de resposta e evitar que pequenos focos evoluam para incêndios de maior proporção em área de preservação do estado.

O ano marcou a oficialização do PAM Florestal. O que ele representa na prática?

A oficialização do PAM Florestal instituiu um modelo de cooperação que já vinha sendo construído entre as empresas, mas agora com governança definida e objetivos compartilhados. Trata-se de uma iniciativa voluntária, colaborativa e que respeita a autonomia de cada integrante.

Esse avanço também aproximou o setor da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar Ambiental. Estamos construindo um canal direto de comunicação, com a participação de todos em reuniões técnicas e em visitas às centrais de monitoramento das empresas, permitindo que os órgãos públicos conheçam de perto a estrutura operacional e o nível de organização do setor florestal. A ampliação deste diálogo é um dos fatores que contribuem para antecipar riscos e reduzir impactos.

Como tem sido essa atuação conjunta?

O PAM Florestal funciona como uma rede de contato e mobilização, unindo empresas e órgãos públicos em um fluxo coordenado de informação e resposta. Sempre que há uma ocorrência relevante, o grupo aciona seus representantes imediatamente, permitindo que cada instituição avalie sua capacidade de apoio e mobilize recursos de forma ágil.

Em diversas situações, as empresas foram acionadas diretamente por prefeituras e órgãos estaduais, inclusive em áreas externas às propriedades e em locais com risco à sociedade. Esses atendimentos refletem a confiança construída ao longo dos anos e o amadurecimento da articulação entre o setor privado e o poder público.

Fechamos 2025 com o PAM Florestal consolidado como um espaço de cooperação prática, reunindo ações que vão do apoio operacional ao fortalecimento institucional.

E quanto às ações sociais de prevenção?

As empresas mantêm, há anos, campanhas de prevenção e conscientização com diálogo direto junto às comunidades, fornecendo orientação sobre riscos e rotinas seguras. Esse trabalho envolve visitas, encontros educativos e um canal permanente de contato com moradores do entorno das áreas florestais.

Em levantamento preliminar da Florestar, identificamos mais de 500 comunidades atendidas em 2025, abrangendo moradores vizinhos, escolas, produtores rurais e lideranças locais. Ao todo, mais de 15 mil pessoas, entre público interno e externo às empresas, participaram de ações ao longo do ano.

Também demos continuidade ao apoio institucional à SEMIL na campanha estadual SP Sem Fogo, divulgando materiais oficiais, ampliando o alcance das mensagens de prevenção e contribuindo para que as orientações chegassem às regiões mais suscetíveis a incêndios. Esse alinhamento favorece a comunicação pública e complementa os esforços de proteção no território paulista.

O setor realizou um benchmarking internacional este ano no Chile. O que podemos aprender sobre prevenção e combate a incêndios com as empresas florestais de lá?

O Chile tem uma trajetória marcada por grandes incêndios florestais, alguns de proporções históricas. Essa experiência forçou o país a evoluir rapidamente, criando modelos integrados de prevenção, protocolos operativos mais robustos e uma coordenação muito estreita entre governo, setor privado e comunidade.

Esses aprendizados estão sendo incorporados ao planejamento de 2026, especialmente na ampliação dos treinamentos conjuntos, construção de fluxos operacionais padronizados e fortalecimento da articulação interinstitucional.

Nosso objetivo é justamente evitar que o estado de São Paulo passe por grandes episódios de incêndios. Por isso, trouxemos como principal aprendizado a importância do engajamento pleno entre órgãos públicos, empresas e comunidades locais.

Qual o planejamento para 2026?

Seguiremos com foco na integração, o calendário foi organizado para contemplar a participação contínua dos diferentes atores envolvidos. Entre as prioridades, estão as rotinas preventivas antes e durante o período crítico de incêndios, a materialização de protocolos e treinamentos conjuntos, e o avanço do fluxo de comunicação entre o setor privado incluindo outros setores e órgãos públicos.

O próximo ano será dedicado a consolidar essa coordenação. Estamos preparados para evoluir ainda mais.

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Dia Internacional do Voluntário: Bracell mobiliza mais de 5 mil de colaboradores e fortalece ações de impacto social em 2025

Iniciativas envolveram revitalizações, apoio a instituições sociais, doações de alimentos, brinquedos e campanhas solidárias em mais de 20 cidades brasileiras

A Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, ampliou o alcance de suas iniciativas de voluntariado, mobilizando 5.400 colaboradores em mais de 50 ações comunitárias realizadas ao longo de 2025. As atividades apoiaram diretamente dezenas de instituições sociais e alcançaram comunidades em 24 cidades nos estados da Bahia, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Entre as iniciativas, estão revitalizações de espaços públicos, atividades recreativas com idosos, crianças e pessoas com deficiência, apoio a campanhas de doação de sangue, iniciativas esportivas com propósito social e uma ampla mobilização para arrecadação de alimentos, brinquedos e recursos financeiros destinados a instituições locais. No total, as mobilizações reuniram cerca de 3 toneladas de alimentos, 270 brinquedos e dezenas de instituições beneficiadas.

“As ativações realizadas ao longo deste ano mostram a força do engajamento dos nossos colaboradores e reforçam o compromisso da Bracell com o desenvolvimento das comunidades onde atuamos. Quando colaboramos com as pessoas e as instituições locais, promovemos não apenas melhorias imediatas, mas também vínculos duradouros que fortalecem todo o ecossistema social ao redor das nossas operações.” afirma Marcelo Quintino, gerente de Relações Institucionais e Responsabilidade Social da Bracell em São Paulo.

As ações envolveram desde atividades “mão na massa” até campanhas internas de arrecadação, como o Café Solidário, e a destinação de parte das vendas da Lojinha Bracell Papéis, espaço  em que a empresa disponibiliza seus próprios produtos para venda exclusiva para colaboradores,  que destinou 5% do valor de todas as compras realizadas ao fundo de voluntariado durante o período de 30 dias. Parcerias com prefeituras, associações comunitárias, APAEs, abrigos de idosos, creches e organizações sociais ampliaram o alcance das mobilizações, fortalecendo redes locais de apoio.

“Participar dessas ações nos lembra do impacto que podemos gerar quando dedicamos tempo e cuidado ao próximo. Cada revitalização, cada doação ou simples gesto de atenção representa uma oportunidade de transformar realidades e criar conexões mais humanas dentro e fora da empresa.” destaca Fabio Antonio Bernardo, um dos colaboradores voluntários da Bracell em Lençóis Paulista.

As iniciativas integram o Founder’s Day, movimento global do grupo RGE (Royal Golden Eagle), do qual a Bracell faz parte, e o Mãos Dadas, programa de voluntariado da companhia, que estimulam o espírito voluntário entre colaboradores e reforçam a visão de que só é bom para a empresa quando também é bom para a comunidade, para o país, para o clima e para o cliente.

“O voluntariado faz parte da nossa cultura. Ao unir diferentes times em ações com propósito, reforçamos a ideia de que só é bom para a empresa quando também é bom para a comunidade, para o país e para o clima. O Founder’s Day e o Mãos Dadas consolidam esse movimento e inspiram todos nós a seguir contribuindo durante todo o ano”, completa Marcelo.

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Veracel Celulose abre na próxima semana 31 vagas para o Programa de Estágio 2026

A Veracel, indústria de celulose com operação na região Sul da Bahia, abre no próximo dia 08 de dezembro as inscrições para o seu Programa de Estágio de 2026. Serão 31 vagas para atuar em diversas áreas da companhia. As candidaturas podem ser submetidas pelo site da empresa até o dia 11 de janeiro. O período de admissão está previsto para acontecer no início de março de 2026 e o período de estágio será de 12 meses.

Os estudantes precisam ter disponibilidade para estágio de 30 horas semanais, das 8h às 15h em formato presencial ou híbrido, para atuar em Eunápolis, na Bahia.  A preferência será para jovens que residam nos municípios da região. 

Todo o processo seletivo envolve o período de inscrições, que começa em 08/12 e vai até o dia 11 de janeiro, seguido pela triagem das pessoas candidatas. Quem for selecionado, passará por entrevistas com o setor de Recursos Humanos e com o gestor da área respectiva à sua candidatura ao longo do mês de janeiro. Finalizadas as entrevistas, as pessoas aprovadas passarão pelos processos de admissão e de assinatura do contrato de estágio, para ser iniciado a partir do mês de março.

Na Veracel, estamos comprometidos com a promoção de um ambiente de trabalho com respeito à dignidade, à diversidade e aos direitos humanos. Nossas ações são pautadas na sustentabilidade, no diálogo e na transparência, o que nos confere o título de uma das melhores empresas para trabalhar no Brasil. Encorajamos candidaturas de pessoas de diferentes raças, etnias, deficiências, identidades e expressões de gênero, orientação sexual, idade, religião, convicção política, nacionalidade, estado civil, possuir filhos ou não, peso, ou qualquer outra característica que te torna único(a). Junte-se a nós para fazer parte de um time que celebra as diferenças! Será muito bem-vindo ou bem-vinda!

Como se candidatar: 

Fique ligado no site e redes sociais da Veracel Celulose para a divulgação no link de inscrição no dia 08 de dezembro de 2025.

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Ibá anuncia vencedores da 2ª edição do Prêmio Ibá de Jornalismo

Concurso recebeu 125 reportagens de 18 estados de todas as regiões do país

A Ibá (Indústria Brasileira de Árvores) anunciou nesta quarta-feira (3) os vencedores de seu 2º Prêmio de Jornalismo. Foram 4 reportagens condecoradas nas categorias texto, vídeo, áudio e veículo especializado, além de uma menção honrosa. Os vencedores receberão o valor de R$ 5 mil cada, além de troféu e certificado.

Em seu segundo ano, o Prêmio Ibá recebeu 125 reportagens, enviadas por profissionais de 18 estados de todas as regiões do país, além do Distrito Federal. Entre as reportagens premiadas, há trabalhos de grandes veículos nacionais, assim como de filiadas, jornais e rádios regionais. Os trabalhos no geral abordaram as tarifas norte-americanas, o desempenho da silvicultura regional, a bioeconomia e a inovação do setor, entre outros temas.

Os vencedores foram selecionados por uma banca de jurados de peso, formada por especialistas de diferentes áreas. São eles Leão Serva, professor de Ética Jornalística na ESPM-SP e colaborador da TV Cultura em Londres; José Otávio Brito, professor titular sênior da USP (Universidade de São Paulo) no Campus Luiz de Queiroz; e Cindy Correa, gerente de Comunicação da Ibá. Cada um dos jurados pontuou as reportagens a partir de quatro critérios: relevância no debate público; qualidade da apuração; originalidade e abordagem; clareza, estrutura e qualidade narrativa. Os vencedores de cada categoria foram definidos a partir da somatória da pontuação média de cada jurado.

A entrega dos troféus e certificados será realizada nesta quarta-feira (3), em São Paulo, durante jantar de confraternização de fim de ano das entidades Ibá, Empapel, ABTCP e SIP, evento que reunirá lideranças do setor e parceiros.

O Prêmio Ibá de Jornalismo foi criado para estimular a cobertura jornalística de qualidade relacionada ao setor de árvores cultivadas para fins industriais e de restauração. Seu objetivo é reforçar os benefícios sociais, ambientais e econômicos gerados por essa agroindústria, além de reconhecer a excelência do trabalho da imprensa.

Confira abaixo os vencedores de cada categoria, além da menção honrosa do 2º Prêmio Ibá de Jornalismo. Mais informações estão disponíveis em iba.org/premio

CATEGORIA TEXTO
Título: Do pinus ao pixel, o futuro sustentável que brota no Sul do Brasil
Veículo: Conexão Safra
Jornalista(s): Leandro Fidelis

CATEGORIA VÍDEO

Título: Pinus – O tesouro verde do Paraná

Veículo: Rede Massa

Jornalista(s): Adriana Justi, Angela Rosa, Rhuan Cachel, Valdir Bezerra, Bruno Romualdo, Paulo Sérgio, Giulia Lopes e Ana Paula Ribeiro

CATEGORIA ÁUDIO

Título: Tarifaço na madeira

Veículo: Banda B

Jornalista(s): Francielly Azevedo e Antonio Nascimento

CATEGORIA VEÍCULO SETORIZADO

Título: Sustentabilidade na indústria de painéis de madeira

Veículo: Revista Móbile Fornecedores

Jornalista(s): Thiago Rodrigo

MENÇÃO HONROSA

Título: Plantando Água

Veículo: O Tempo

Jornalista(s): Queila Ariadne, Maria Irenilda e Milena Geovana

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Estudo inédito prova a efetividade das concessões florestais na contenção do desmatamento e na geração de emprego e renda

Florestas concessionadas na Amazônia geraram uma arrecadação de R$ 240 milhões de recursos públicos e incrementos de 62% no nível de emprego e de 27% na massa salarial do setor, além de limitarem o desmate a 2% nessas áreas

O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), em parceria com o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e a consultoria Systemiq, e apoio do UK PACT (UK Partnering for Accelerated Climate Transitions), lançou hoje (19/11), em evento paralelo à COP 30, em Belém, o estudo Concessões Florestais Federais na Amazônia Legal: Avanços socioeconômicos e ambientais em quase 20 anos de política pública. “Analisamos dados desde a criação das concessões federais no país e a conclusão é que elas são um exemplo da agenda de implementação, de como a gestão pública eficiente e o investimento sustentável podem ser motores da transição para uma economia de baixo carbono, reunindo conservação ambiental, geração de emprego, dinamização da bioeconomia e respeito às comunidades locais”, afirma Leonardo Sobral, diretor de Florestas e Restauração do Imaflora. 

Utilizando dados administrativos, geoespaciais e técnico-operacionais de plataformas públicas, como Prodes e Simex, monitoramentos, entrevistas qualificadas e evidências documentais, o estudo concluiu que as concessões têm entregado à sociedade conservação, emprego e participação em receitas públicas. “As concessões florestais são um exemplo de solução baseada na natureza e que confirma o potencial brasileiro de ser uma liderança climática. A oportunidade agora é expandir o modelo e atrair investimentos, gerando empregos e renda, conservando a floresta”, diz Renato Rosenberg, diretor de Concessões Florestais do SFB. Dentre os aperfeiçoamentos necessários, ele destaca a necessidade de promover o processamento da madeira nos próprios municípios que sediam as concessões, a fim de impulsionar maior diversificação produtiva, com atividades de serviço e indústria, e consequente aumento do PIB e da arrecadação dessas localidades.

Principais achados

O estudo analisou dados de oito Florestas Nacionais (Flonas), que juntas somam 3.570.818 hectares. Nesses territórios, existem 22 Unidades de Manejo Florestal (UMFs), ou seja, de áreas concedidas para manejo florestal sustentável privado, perfazendo 1.254.075 hectares – aproximadamente 35% do total.  Os parâmetros socioeconômicos (como emprego e massa salarial) resultam de um painel de 772 municípios, comparando dados dos que possuem concessões ativas àqueles elegíveis à concessão. Confira os principais resultados apurados.

  • De sua criação, em 2010, até 2023 as concessões florestais federais colocaram no mercado 2,5 milhões de metros cúbicos de madeira de origem legal e rastreável, extraídos sob regime de manejo sustentável, com a conservação plena da floresta. O volume é quatro vezes maior do que o observado nos municípios sem concessão.
  • Entre 1988 e 2024, apenas 2% do território das Flonas com concessão foram desmatados, sendo que 92% desse desmatamento ocorreram fora das áreas concedidas. Isso reforça a tese de que o manejo florestal sustentável protege e conserva a florestal contra o avanço das atividades ilegais e predatórias.
  • Em 75% delas, houve aumento de 62% no número de empregos e de 27% na massa salarial do setor. Em 2023, as concessões geraram 1.616 empregos diretos e 3.232 indiretos, totalizando 4.848 postos de trabalho. Elas já respondem diretamente por cerca de 7,5% dos vínculos formais das localidades concessionadas. 
  •  De 2010 a 2025, o poder público arrecadou R$ 240,4 milhões vindos das concessões florestais, com o maior pico de arrecadação em 2024 (R$ 40,5 mi). Do valor total arrecadado, R$ 62 milhões foram destinados aos estados e municípios que sediam as respectivas concessões, ou seja, recurso chegando diretamente na ponta. O acesso aos repasses se dá mediante apresentação de planos de aplicação realizados com participação social.  
  • O município de Terra Santa (PA), por exemplo, utilizou R$ 294.222,94 para construir e estruturar a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Mineração (SEMMAM). Também foram arrecadados mais de R$ 6,26 milhões de recursos do mecanismo de redistribuição de renda, chamado Indicador Social. Desse total, cerca de R$ 4,91 milhões já foram aplicados (2015–2024) em infraestrutura para comunidades que vivem em Flonas sob concessão. Esse investimento destinou-se a melhorias em transporte, energia (incluindo kits de painéis solares), educação ambiental e apoio a cadeias produtivas.

Acesse o estudo e o infográfico:

O estudo completo, para quem quiser se aprofundar nos dados e análises: https://admin.imaflora.org/public/media/biblioteca/cartilha_concessaoflorestal_pt_final.pdf

Um infográfico, com os principais resultados explicados de forma visual e bem didática: https://admin.imaflora.org/public/media/biblioteca/info_imaflora_07_estudodeimpacto_vdigital.pdf

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