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Avanços e desafios na colheita mecanizada

A colheita mecanizada de árvores reflorestadas surgiu como uma técnica inovadora e promissora para o setor, trazendo benefícios econômicos, sociais e ambientais. É um avanço significativo na indústria florestal, que, ao longo das últimas décadas, vem substituindo métodos tradicionais de colheita, garantindo maior eficiência em todos os processos da cadeia de extração.

Equilibrar essa eficiência com práticas sustentáveis de manejo florestal é uma necessidade do mercado. É importante que as empresas atuem em conformidade com regulamentações ambientais, uma vez que a indústria de reflorestamento desempenha papel vital na conservação da vida selvagem e na mitigação das mudanças climáticas.

A busca por técnicas menos invasivas ao meio ambiente atreladas à produtividade leva os produtores à escolha da colheita mecanizada em suas plantações. Porém, a junção desses benefícios requer pesquisa, desenvolvimento e investimentos significativos. Para isso, a terceirização do processo é uma opção, já que empresas especializadas em colheita atuam com equipamentos altamente sofisticados e adequados para cada cliente, garantindo a escolha mais racional para soluções confiáveis e seguras em colheita florestal e logística de madeira.

Como solução para essa demanda de mercado, é importante que empresas do setor ofereçam as melhores tecnologias e os mais modernos equipamentos para a automatização de todo o processo, que vai desde a colheita à entrega final das árvores reflorestadas para a produção de celulose e carvão vegetal renovável, por exemplo. A adaptabilidade é um dos maiores diferenciais, o que permite atuar nos mais diversos terrenos, com equipamentos adequados, de acordo com o tamanho do cliente, suas características e necessidades. 

Um exemplo é o plantio de eucalipto em áreas inclinadas que se tornou uma solução diante da escassez de terrenos planos. A empresa terceirizada tem que oferecer condições para viabilizar o melhor modal de colheita que proporcione o maior volume de madeira, com segurança e com o menor custo possível para o cliente neste tipo de terreno. Esses benefícios somente são possíveis devido à alta tecnologia dos produtos e serviços, que também contam com sistemas de controle avançados, como sensores, GPS e câmeras instalados nos equipamentos.

Os avanços da colheita mecanizada de árvores reflorestadas também tangem a segurança dos profissionais, quando comparadas à técnica manual. A precisão das novas tecnologias garante ambiente controlado e seguro, reduzindo riscos de acidentes e lesões aos operadores. Para isso, faz-se necessário investimento contínuo na capacitação técnica e comportamental dos colaboradores.

Embora existam desafios a serem superados, o potencial de crescimento do setor, impulsionado pela automatização dos processos, é altamente promissor para o mercado florestal. A colheita mecanizada permite maior eficiência e sustentabilidade nas operações florestais, resultando em benefícios tanto para produtores quanto para o meio ambiente.

Artigo de: Igor Dutra de SouzaDiretor Florestal da Reflorestar

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Fruta recordista em Vitamina C é usada em projeto inovador para a restauração da floresta amazônica

Apesar de ser pouco conhecido no Brasil, o camu-camu é considerado o “Rei da Vitamina C”, sendo 20 vezes mais rico do que a acerola


Uma fruta da região amazônica riquíssima em Vitamina C vem sendo usada em um projeto de restauração de florestas no Sudoeste do Pará. Trata-se do camu-camu (Myrciaria dubia), um alimento de casca roxinha, opaca e grossa. Para fins de comparação, de acordo com a Embrapa, o camu-camu possui 20 vezes mais vitamina C do que a acerola. Com teor de vitamina C de 2,7g em 100g de polpa, em média, equivale a quase 40 vezes ao da polpa de laranja ou 60 vezes ao suco de limão. O projeto tem como objetivo possibilitar alternativas para o enriquecimento nutricional da fauna e também o cultivo comercial voltado à população local.

Apesar do alto valor nutritivo, o camu-camu ainda é pouco conhecido pelos brasileiros. Esse cenário pode mudar, no entanto, já que mudas do camucamuzeiro vêm contribuindo para ajudar a restaurar áreas da região amazônica do Médio Xingu. Através de um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Norte Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA), pesquisadores estudaram técnicas para melhorar a forma de coletar sementes, produzir mudas e realizar os plantios de diversas espécies, incluindo o camu-camu.

Cerca de 45 mil mudas, de aproximadamente 35 espécies nativas da região amazônica foram manejadas durante a execução do estudo e replantadas, restaurando até o momento 80 hectares – o equivalente a 112 campos de futebol.  Uma parte das mudas foi doada para a UFPA, para as comunidades locais envolvidas no projeto e para Secretaria de Meio Ambiente de Vitória do Xingu (PA) para ações de plantio na região, fomentando assim a produção sustentável. Já foram investidos mais de R$ 7 milhões no projeto, que vai até o final deste ano.

“Essa pesquisa foi uma troca de conhecimento muito importante, principalmente para mim, que venho de outra região, e para mostrar aos moradores que podem explorar melhor, de forma sustentável, tudo que temos aqui de biodiversidade”, disse o pesquisador Arthur Pace Stehling. Além de Arthur, outros 15 pesquisadores fazem parte da iniciativa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Companhia.

O trabalho alia o conhecimento dos ribeirinhos em sua execução e acontece em 12 regiões ao longo da Volta Grande do Xingu.

“Com o envolvimento de pessoas das comunidades, foi possível mapear árvores adultas utilizadas como matrizes, desenvolver uma rede de coletores de sementes, e produzir mudas que foram utilizadas para estudar diferentes métodos de restauração. Além disso, a interação dos pesquisadores com as comunidades garantiu cenário de diálogos sobe a importância de áreas de floresta para a alimentação dos animais, bem como a possibilidade de atividade econômica sustentável”, avaliou Roberto Silva, Gerente de Meios Físico e Biótico da Norte Energia.

Iniciado em abril de 2021, o projeto já proporcionou a coleta de aproximadamente uma tonelada de sementes, de diversas espécies, pelos moradores da região.

“Em qualquer parte do mundo a pesquisa é um norteador de conhecimento, mas também de tecnologia. Quando unimos projetos de ciência e tecnologia e podemos contribuir para a capacitação de moradores da comunidade local, além resultados técnicos, também conseguimos gerar o que a comunidade precisa a curto prazo. O projeto permitiu formar capital humano e atender as necessidades das comunidades”, concluiu o professor Emil José Hernandez, doutor e coordenador do curso de Biologia da UFPA.

Morador da comunidade Kaituká, Marloson Lima da Silva atuou como auxiliar técnico ao longo do estudo, recebendo apoio financeiro e capacitação para trabalhar na coleta das sementes e no replantio.

“Meu entendimento era o de um ribeirinho. Hoje, eu consigo enxergar de forma diferente com o aprendizado que recebi. Estamos entrando em um ciclo de preservação, porque o mundo está pedindo e a gente tem que se habituar a isso para deixarmos um legado para nossos filhos e netos”, resumiu.

Sobre o camu-camu

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) aponta que o camu-camu possui 20 vezes mais vitamina C do que a acerola. Com teor de vitamina C de 2,7g em 100g de polpa, em média, o que equivale a quase 40 vezes ao da polpa de laranja ou 60 vezes ao suco de limão, podendo chegar a 3,0g por 100g de polpa integral, apesar de seus inúmeros benefícios à saúde e de ser um fruto com grande potencial econômico, ainda não é amplamente consumido no Brasil.

O camu-camu tem despertado o interesse de diversos setores industriais como fármaco, cosmético, conservante natural e alimentício. Da casca extrai-se corante natural. Além disso, o tipo de vitamina C encontrado no camu-camu não é destruído pelo calor.  A produção de polpa se destina à exportação para países como a França e Japão, onde é utilizada na elaboração de bebidas alimentícias, preparo de sorvetes, geleia, doces, licores, novo sabor para refrigerantes, bem como na confecção de cápsulas e pastilhas de vitamina C.

O que é o P&D?

Desenvolvido pela Norte Energia, empresa concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento PD-07427-0221/2021 foi intitulado de “Metodologias inovadoras de Restauração Ecológica com ênfase no enriquecimento nutricional para a fauna do Trecho de Vazão Reduzida da UHE Belo Monte: integrando modelos bioeconômicos à conservação dos ecossistemas amazônicos”.

Executado pela BIOCEV Serviços de Meio Ambiente e Fundação do Instituto de Biociências (FUNDIBIO), em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA), o projeto obteve excelentes resultados.

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Mercado de Carbono passa pelo Senado com objetivo de neutralidade em emissões até 2050

Empresas que desejam participar do lucrativo mercado precisam verificar seu relatório de emissões de gases de efeito estufa (GEE)

O Projeto de Lei nº 412/2022 que cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) foi aprovado pelo Senado Federal. Sua regulamentação pode render até US$ 100 bilhões ao Brasil, segundo a Câmara de Comércio Internacional (ICC Brasil), e as expectativas governamentais são que até 2050, as emissões brasileiras sejam neutralizadas.

Empresas que conseguem reduzir suas emissões abaixo das permissões alocadas podem vender os créditos de carbono excedentes. A cada tonelada de gás não emitido, é gerado um crédito de carbono, que pode ser vendido para empresas ou governos de países que necessitam atingir metas de redução de GEE, mas que não conseguem por problemas econômicos ou dependência de combustíveis poluentes, por exemplo.

Para participar do mercado de carbono é necessário calcular, primeiramente, a pegada de carbono da organização. A partir dela é possível traçar estratégias para reduzir as emissões, resultando em créditos de carbono para comercialização. O relatório e projeto de redução de emissões de GEE devem ser verificados por organismos certificadores independentes, garantindo a veracidade da mensuração dos gases.

“Com um mercado regulamentado, o país ou empresa que desejam adquirir crédito de carbono sentem maior confiança no fechamento do negócio. Participar desse bilionário mercado, sem dúvida, é um grande incentivo para que as empresas reduzam suas emissões e, consequentemente, avancem na pauta de proteção ao meio ambiente”, pontuou Paulo Bertolini, diretor-geral da APCER Brasil, certificadora de origem portuguesa com atuação global.

O mercado voluntário seguirá existindo, com projetos de redução de emissões em setores de energia renovável, reflorestamento, eficiência energética, entre outros, gerando créditos que podem ser comercializados por pessoas físicas ou empresas que não necessariamente se encaixam nos padrões do SBCE.

“A necessidade de um organismo certificador verificar o relatório de emissões e reduções de GEE é uma questão ética, para que números fraudulentos não sejam comercializados e o mercado mantenha-se legítimo e ajudando efetivamente o planeta”, conclui Bertolini.

Sobre a APCER

APCER é uma empresa de origem portuguesa, reconhecida mundialmente como um dos principais prestadores de serviços de certificação, auditoria a fornecedores, auditoria interna e treinamento. A organização oferece soluções de valor a instituições de qualquer setor de atividade, permitindo que se diferenciem em um mercado cada vez mais complexo e em constante mudança. Conheça mais sobre os serviços oferecidos em: https://apcergroup.com/pt-br/.  

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Manejo sustentável de florestas foi tema de Conferência IUFRO 2023 América Latina

Discursos de abertura abordaram a importância da utilização e conscientização sobre o uso da madeira como matéria-prima renovável e sustentável

A discussão de temas relacionados a iniciativas que buscam moldar paisagens resilientes para o benefício das comunidades e da biodiversidade, marcou o início da Conferência IUFRO 2023 América Latina, realizada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), por meio de sua Unidade Embrapa Florestas, e a União Internacional de Organizações de Pesquisa Florestal (IUFRO).

Com mediação de Martin Sanchez Acosta (INTA, Argentina), a abertura do evento contou com a participação do Comitê Organizador e Científico da conferência, que destacou a importância da programação diversificada para reflexão do manejo sustentável em florestas naturais e plantadas, além da relevância de encontros como a IUFRO 2023 como oportunidade de networking e discussões sobre o desenvolvimento de práticas coerentes à sustentabilidade.

Os diferentes usos das florestas para a produção de madeira foram os tópicos emergentes da solenidade de abertura, sendo sublinhados por Breno Campos, que representou o Secretário de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, na solenidade. A importância da engenharia florestal para o valor agregado da matéria prima em construções, mobiliários, entre outros produtos em que a madeira é utilizada, foi destaque no contexto do manejo sustentável.

A gestão territorial em paisagens amplas ou em propriedades rurais esteve na fala do Presidente do Instituto de Engenharia do Paraná, José Carlos Dias Lopes, que explicou o impacto positivo do gerenciamento da terra para a conservação da biodiversidade, e, consequentemente, para a melhor qualidade de vida da população. Dias aproveitou a oportunidade para divulgar a necessidade do agrupamento entre a área rural e a urbana para a conservação ambiental em solos heterogêneos e interativos.

O Brasil ocupa um papel importante na descontaminação do ambiente pelo manejo sustentável, imprescindível para a biossegurança, sobretudo em relação à pesquisa de organismos geneticamente modificados, apontada por Erich Schaitza, Chefe Geral da Embrapa Florestas, como alternativa tecnológica assertiva para o aumento da produtividade As florestas naturais e as plantadas, gerenciadas sustentavelmente, tornam-se fontes para a geração de energia,  construção de produtos madeireiros e crescimento econômico, decorrentes da cooperação nacional e internacional. O melhoramento genético, o plantio de árvores para a neutralização da emissão de carbono, os novos usos de florestas plantadas com matéria prima renovável e sustentável, e a necessidade da criação de uma comunicação organizada com a sociedade, estiveram entre os tópicos considerados urgentes pelos presentes.

Aliado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), as florestas são fundamentais nos quesitos de combate à fome, melhoramento da agricultura e produção responsável, conforme a afirmação do diretor administrativo do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná CREA – PR, Joao Groque. O diretor ressaltou a qualificação de engenheiros florestais para a resolução de problemas técnicos na paisagem e minimização dos impactos da atividade industrial no meio-ambiente, além da obtenção de recursos econômicos angariados dentro das regras de licenciamento.

A Conferência IUFRO 2023 destaca-se como incentivadora ao progresso ambiental, ao propor a troca de ideias, participação em grupos de trabalho e reflexões sobre soluções que promovam o bem-estar da humanidade, como citou Yeda Malheiros de Oliveira, pesquisadora da Embrapa Florestas e presidente do evento. Oliveira ainda destacou a ampla pesquisa realizada pela Embrapa em relação a benefícios e impactos das e nas florestas, e a necessidade do trabalho em conjunto com a pesquisa científica, pensamento também validado pela vice-reitora da UFPR, Graciela Bolzon de Muniz. Ambas ressaltaram a necessidade da construção de estratégias conjuntas entre as universidades, instituições públicas, setores produtivos públicos e privados, que proporcionem o crescimento do país por meio de uma parceria sólida. 

A abertura da Conferência ainda propôs a promoção de inter-relações com outros países, ressaltada pela presença de palestrantes internacionais e participação da Coordenadora do Programa de Desenvolvimento de Capacidades da IUFRO, Janice Burns, que reafirmou a importância da conexão entre profissionais florestais, cientistas e formuladores de políticas de desenvolvimento.

Outros assuntos, como o desenvolvimento tecnológico para impulsionar a gestão ambiental, a estreita relação entre plantação, produção, consumo e economia, e a importância do incentivo financeiro de empresas privadas e órgãos públicos para o progresso no setor também foram abordados, tendo sido destacada a necessidade de incentivos fiscais coerentes a cada modo de produção, como já é realidade em outros países.

O Diretor Geral do Serviço Florestal Brasileiro, Garo Batmanian, levantou um ponto crucial: a falta de informação da população sobre o uso da madeira, uma vez que boa parte da sociedade relaciona o corte de qualquer árvore ao problema do desmatamento, mas a produção florestal em si é feita com base técnica e práticas sustentáveis.  A conscientização sobre essas diferenças é importante para a mudança de hábitos de consumo e para que a população também atue na reividicação de maior agilidade na implementação das leis.

A cerimônia marcou, ainda, a entrega de uma menção honrosa da Embrapa Florestas à Rede Mulher Florestal, por seu trabalho em prol da igualdade e equidade de gênero, proporcionando um alinhamento cada vez maior do setor florestal brasileiro aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, especialmente o ODS 5 (igualdade de gênero).

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Suzano está com vagas abertas para assistente e técnico(a) de logística florestal em Ribas do Rio Pardo (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa.

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está com duas vagas abertas para atender suas operações em Ribas do Rio Pardo (MS). As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://suzano.gupy.io/).

Para concorrer à vaga de Técnico(a) de Logística Florestal Social MS épreciso atender aos seguintes pré-requisitos: ter Ensino Técnico completo, sendo desejável ter Ensino Superior completo ou estar cursando; ter conhecimento da operação de malha viária e de máquinas da linha amarela, além da operação do transporte de madeira; possuir visão de planejamento, sequenciamento de operações, gestão de indicadores da área; importante também conhecimento e atuação com as ferramentas de saúde e segurança do trabalho. As inscrições ficam abertas até o dia 22 de outubro e devem ser feitas pela página:

https://suzano.gupy.io/jobs/5584345?jobBoardSource=gupy_portal.

Nesta semana encerram-se as inscrições para a vaga de Assistente de Operações Florestais. Para concorrer, os pré-requisitos são: ter Ensino Médio completo e possuir Carteira Nacional de Habilitação categoria “B”.  As inscrições ficam abertas até o dia 20 de outubro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/5497446?jobBoardSource=gupy_portal.

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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EcoFlow anuncia parceria com o Grupo Timber para impulsionar inovações sustentáveis no Brasil

EcoFlow, líder global em soluções portáteis de energia solar, acaba de anunciar uma colaboração estratégica com o Grupo Timber, em parceria que pode mudar o setor ao impulsionar soluções sustentáveis de armazenamento de energia. O grupo, uma empresa especializada em máquinas florestais e representante exclusivo no Brasil das marcas renomadas Sany, Focus e Ponsee, deu início a sua expansão em 2021 com o setor de drones agrícolas em parceria com a XAG, e agora estabelecem um acordo focado em inovação com a EcoFlow em uma nova divisão de negócios.

Fundado em 2002, o Grupo Timber é um líder no setor de máquinas florestais e tem sua raiz no segmento de reboques, atuando como distribuidor exclusivo da RANDON no estado do Paraná. O é uma parte integral do grupo Rodoparaná, que possui uma herança respeitável. 

Já a EcoFlow nasceu em 2017 e desenvolveu um ecossistema de produtos inovadores no setor de energia, com a mais alta tecnologia, com o objetivo de transformar a vida das pessoas, resolvendo as dificuldades de acesso à energia elétrica. Além disso, possibilitam a otimização do custo da eletricidade, garantindo que o usuário possa fazer uso inteligente desse recurso.

A estratégia das empresas visa atender a uma gama diversificada de clientes, incluindo usuários de drones agrícolas, proprietários de fazendas, donos de máquinas florestais e empresas da indústria de mineração. “O plano do Grupo Timber está perfeitamente alinhado com a missão da EcoFlow de fornecer soluções inovadoras de armazenamento de energia a todos”, afirma Cristian Barrios, porta-voz da EcoFlow Brasil.

A parceria envolve uma gama abrangente de produtos, incluindo o DELTA 2, DELTA Propainéis solares de 220W e 400W, Power Kits e, em breve, o WAVE 2 e o GLACIER, que representam o compromisso da EcoFlow em fornecer soluções de energia limpa e portátil, ideais para atender às necessidades variadas dos clientes do Grupo Timber.

As estações de energia portáteis da EcoFlow, como o DELTA 2 e o DELTA Pro, são a solução definitiva de energia de backup para casas, escritórios e muito mais, garantindo energia ininterrupta durante os blecautes. O DELTA 2, com baterias LFP para segurança e estabilidade aprimoradas, uma impressionante saída de 1800W que pode alimentar quase tudo em uma velocidade de carregamento incrível, indo de 0 a 80% em apenas 50 minutos, é a solução definitiva para todas as suas necessidades energéticas.

Os geradores portáteis da EcoFlow oferecem uma fonte de energia limpa e confiável para aventuras ao ar livre e vida fora da rede. Entre os modelos disponíveis no site estão o RIVER 2 e o RIVER 2 Pro – que podem manter todos os seus dispositivos ligados ao mesmo tempo. Por exemplo, o RIVER 2 oferece mais de 3.000 cargas e quase 10 anos de uso normal, com peso de apenas 3,5 kg.

Através desta colaboração, a EcoFlow poderá demonstrar como suas estações de energia portátil podem impulsionar a eficiência e a sustentabilidade para aqueles envolvidos nos setores de drones agrícolas, agricultura, silvicultura e mineração. 

“Esta parceria com o Grupo Timber é uma etapa emocionante em nossa jornada. Acreditamos que as estações de energia portátil da EcoFlow têm o potencial de revolucionar a maneira como a energia é utilizada em uma variedade de aplicações”, diz Barros.

Sobre a EcoFlow

A EcoFlow é uma empresa líder em soluções de energia verde com a visão de alimentar um novo mundo. Desde a sua fundação em 2017, a EcoFlow tem como objetivo tornar-se um parceiro de energia confiável para indivíduos e famílias em todo o mundo, fornecendo soluções de energia renovável acessíveis em casa, ao ar livre e em espaços móveis. Hoje, com sede operacional localizada nos EUA, Alemanha e Japão, a EcoFlow capacitou mais de 2 milhões de usuários em mais de 100 mercados em todo o mundo.

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Empresas e indústrias precisam entender seu papel nas mudanças climáticas

Para William Padilha, engenheiro civil e Diretor Técnico da WEHRLE do Brasil, mudanças não são reversíveis, mas empresas podem reduzir efeitos

Inverno mais quente em 60 anos no Brasil, registros de ciclones e tornados no Sul e a 5ª maior seca da história no Amazonas. Eventos meteorológicos extremos que acontecem diante das mudanças climáticas, que representam transformações significativas nos padrões de clima e temperatura do planeta ao longo do tempo. Como principal causa delas, a atividade humana.

Para William Padilha, engenheiro civil e Diretor Técnico da WEHRLE do Brasil, associada da AHK Paraná, não há como reverter de maneira imediata tais mudanças, mas ainda há possibilidade de um compromisso mundial para que sejam diminuídos esses efeitos, e permanece um desafio para os pesquisadores.

“Em alguns pontos, as mudanças que estamos vendo são piores do que se previa, pois não considera todas as interações com outros eventos climáticos, como o El Niño. Não há uma maneira simples de reverter isso em um primeiro momento, mas ainda há possibilidade de um compromisso mundial para que sejam minorados esses efeitos,” afirma.

Neste cenário, as indústrias têm papel fundamental no controle das mudanças climáticas, não só com o compromisso de gestão mais eficiente de recursos e processos, mas também com a responsabilidade de mitigar os efeitos de suas operações à sociedade, pautadas por uma governança forte, alinhada com os valores do negócio. E sim, há um risco direto para a indústria.

Um exemplo concreto que podemos dar é o Water Risk Index, que é a mensuração feita para entender quais são os riscos ligados à água associados à operação de um negócio/empresa ou investimentos. Essa gestão envolve não apenas a falta do recurso, mas também sua disponibilidade em excesso.

“O que as mudanças climáticas trazem é mais adversidade climática e mais  riscos. Eu acredito que, com o tempo, a gente vai se acostumando a esses novos riscos, mas mapeá-los em uma empresa é muito importante, porque, sabendo que eles existem, a gente até começa a entender melhor os impactos do aquecimento global na nossa operação,” explica William.

O engenheiro ressalta a importância das empresas adotarem uma política de gestão ambiental, social, e de governança (ESG) que seja coerente com a responsabilidade que a empresa entende como sua diante da sociedade. Cada empresa tem um papel passivo, que é melhorar realmente suas operações, torná-las mais eficientes, emitir menos carbono, manejar os recursos hídricos, os resíduos de produção, entre outros.

“Estas políticas são parte do ESG, que é como a sustentabilidade é aplicada ao meio corporativo, e são variadas: cada empresa atua de modo específico, de acordo com as particularidades de cada setor. De qualquer maneira, elas saem do mesmo ponto em comum, que é o entendimento sobre suas responsabilidades sobre seus produtos e serviços, e, dentro dessa compreensão, tentam fazer um projeto que tenha impacto positivo nas mudanças climáticas. Isso é feito por meio de metodologia coerente com a organização”, conta o Diretor Técnico da WEHRLE.

A atenção às mudanças climáticas tem sido cada vez mais exigida das empresas. Na avaliação de William Padilha, a empresa pode usar a base dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis, da ONU, ou pode trabalhar de uma maneira mais corporativa, através do Global Report Initiative, que é o GRI. O mercado demanda ações alinhadas à mitigação das mudanças climáticas, e a maneira mais direta de fazer isso é o comprometimento ESG.

Sobre a AHK Paraná – Estimular a economia de mercado por meio da promoção do intercâmbio de investimentos, comércio e serviços entre a Alemanha e o Brasil, além de promover a cooperação regional e global entre os blocos econômicos. Esta é a missão da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná), entidade atualmente dirigida pelo Conselheiro de Administração e Cônsul Honorário da Alemanha em Curitiba, Andreas F. H. Hoffrichter.

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VIII SIMFLOR: Alta produtividade e desenvolvimento de tecnologias impulsionam florestas em MS

Especialistas debatem avanços na silvicultura durante Simpósio Florestal Sul-Mato-Grossense nesta quinta-feira (19), em Chapadão do Sul

Acontece entre os dias 18 e 20 de outubro em Chapadão do Sul o VIII SIMFLOR (Simpósio Florestal Sul-Mato-Grossense), organizado pelo curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O evento terá uma programação com diversas palestras, incluindo de especialistas da MS Florestal a partir das 07h da quinta-feira, dia 19. A empresa genuinamente sul-mato-grossense no ramo de atividades florestais é patrocinadora do simpósio neste ano.

A primeira palestra é intitulada “Ações de extensão adotadas pelas empresas florestais” e será ministrada por uma das coordenadoras de Pesquisa e Desenvolvimento da MS Florestal, e formada pelo curso de Engenharia Florestal da UFMS, Lazara Daniela Dias da Silva.

Na sequência, o gerente sênior de operações florestais, José Márcio Bizon, ministrará a palestra: “Implantação e manejo de florestas de alta produtividade”. A última palestra será: “Desenvolvimento e novas tecnologias no setor florestal”, que será conduzida pela especialista em Melhoria de Processos e Mecanização Florestal, Carolina Jordan.

“Compartilhar conhecimento reflete diretamente nos nossos valores. Participar de eventos como esse, contribui também com o desenvolvimento sustentável do setor e da região, que gera benefícios a longo prazo para a comunidade acadêmica, para o setor de florestas e para a expansão da atividade no estado”, expressa José Márcio Bizon.

“Atualmente, Mato Grosso do Sul tem a 2ª maior área de floresta plantada no Brasil, com cerca de 1,3 milhões de hectares. Com a presença de empresas globais, também vem a necessidade por mão de obra qualificada, o que torna eventos como esse um fundamental propulsor para desenvolver e atrair os estudantes de Engenharia Florestal. Ter patrocinadores como a MS Florestal presentes no nosso evento é muito gratificante e motivador, pois assim temos a certeza de ter esses importantes agentes da área florestal participando ativamente com todo público do setor, incluindo acadêmicos”, acrescenta Gileno Brito de Azevedo, professor e coordenador do curso de Engenharia Florestal da UFMS.

A programação completa do evento está disponível no site do SIMFLOR, em simflor.ufms.br/programacao. Todo evento será realizado no Centro de Eventos do Sindicato Rural de Chapadão do Sul.

Serviço

VIII SIMFLOR – Simpósio Florestal Sul-Mato-Grossense

18 a 20 de outubro de 2023

Centro de Eventos do Sindicato Rural de Chapadão do Sul

Taxa de inscrição de R$ 40 para estudantes e R$ 100 para demais participantes

Programação completa e inscrições:
simflor.ufms.br
cpcs.ufms.br/cursos-de-graduacao/engenharia-florestal/

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa genuinamente sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, com ênfase na silvicultura, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. A MS Florestal é comprometida com a filosofia empresarial dos 5Cs, de que tudo o que fazemos deve ser bom para a Comunidade, para o País, o Clima e para o Cliente e só então será bom para a Companhia.

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Redes de coletas de sementes geram renda e incentivam a restauração no sul da Bahia

No meio da Mata Atlântica, entre o norte do Espírito Santo e o Sul da Bahia, há uma floresta que intriga pesquisadores por sua cobertura florestal exuberante, com espécies de fauna e flora únicas. Essa floresta é conhecida como Hileia baiana, ou Floresta de Tabuleiros, e muitas vezes é comparada com a própria floresta Amazônica, tendo inclusive espécies comuns dos dois biomas.

Como em toda a Mata Atlântica, porém, a Hileia baiana sofreu com desmatamento histórico da nossa vegetação nativa, e precisa ser recuperada. Isso representa uma oportunidade para restaurar a paisagem envolvendo a agricultura familiar e as comunidades indígenas da região, gerando diversos benefícios socioeconômicos e produção de alimentos com sustentabilidade.

Para destravar essa restauração e garantir a recuperação desse ecossistema, entretanto, existem gargalos, como a falta de um fornecimento estável de sementes e mudas. O Programa Arboretum, em parceria com WRI Brasil, PRETATERRA, Floresta com Ciência e pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos e da Universidade Federal de Viçosa, com o apoio do Instituto Humanize, desenvolveu na região o projeto “Cadeias Produtivas Sustentáveis no Extremo Sul da Bahia”, com o objetivo de entender como a restauração pode ganhar escala na região e apoiar produtores que têm interesse em quitar seus passivos ambientais.

Um dos componentes do projeto foi identificar lacunas sobre a produção, coleta e beneficiamento das sementes utilizadas na cadeia da restauração no extremo Sul da Bahia.

Coleta de sementes demanda mobilização

Para o crescimento de novas árvores, é preciso sementes de árvores nativas que hoje estão em fragmentos florestais ainda protegidos. O conhecimento tradicional de povos indígenas e comunidades locais pode ajudar a encontrar matrizes que produzem sementes com qualidade. Há no Brasil bons exemplos de engajamento de comunidades nessa cadeia de produção, como a Rede de Sementes do Xingu, por exemplo.

Visando fortalecer a rede de sementes do Programa Arboretum, o projeto trabalhou em conjunto com quatro núcleos indígenas do Sul do Bahia. Foi feito um trabalho de mobilização e engajamento com a comunidade, especialmente com as mulheres, que resultou na capacitação de coletores de sementes e marcação de matrizes. A partir desse processo, foram feitas coletas de sementes em fragmentos florestais próximos, alguns dentro das próprias comunidades, outros em unidades de conservação da região que permitem esse tipo de manejo.

Saiba mais

O Programa Arbotreum elaborou um guia sobre sementes florestais da Mata Atlântica e para o manejo de espécies da Hileia Baiana. Acesse aqui.

Em três anos, os quatro núcleos indígenas coletaram 5,5 mil quilos de sementes de árvores nativas para serem utilizados na restauração de áreas degradadas da região, sendo mais de 200 espécies diferentes. Essas sementes foram comercializadas, chegando a um faturamento total de R$ 160 mil, valor que foi repassado para as próprias comunidades.

Os resultados mostram que a mobilização das pessoas da região, em especial das comunidades indígenas, é um fator importante para a cadeia de produtos da restauração. Porém, ainda existem desafios a serem enfrentados para consolidar essas redes, como ampliar o número de pessoas, a participação feminina e garantir a formalização das associações.

Pomares como solução para produção de sementes 

Coletar sementes em fragmentos florestais é importante, mas pode não ser o suficiente. Estudos estimam que a produção atual de sementes do Brasil ainda está longe do fluxo necessário para se cumprir a meta de restauração de 12 milhões de hectares de florestas. E se. além da coleta, nós também investíssemos na produção de sementes?

Essa foi uma das propostas vinculadas ao projeto, que testou a concepção e implementação de dois modelos para pomares de sementes.

Um dos modelos foi integrado com um Sistema Agroflorestal (SAF), com plantas de cacau e bananeiras. Outro modelo foi implantado sob cobertura de uma mata natural. Em ambos os casos, a escolha das árvores foi feita de acordo com a necessidade de produção de sementes. Esses modelos de pomares poderão ajudar a produzir sementes e contribuir para solucionar o atual gargalo na cadeia da restauração.

Para demonstrar o funcionamento dos pomares, o projeto já instalou pomares de 5 espécies nativas (Cupã, Vinhático, Sapucaia, Jacaranda-da-Bahia e Palmito-juçara) em mais de 50 hectares no sul da Bahia. A expectativa é que esses pomares comecem a produzir sementes nos próximos anos, assim que as árvores plantadas atingirem a maturidade necessária para isso.

A implantação de pomares de sementes de espécies florestais arbóreas nativas pode ser uma importante alternativa para atender as metas de recuperação das Reservas Legais e Áreas de Preservação Permanente. Manejar e monitorar essas áreas é chave no processo de consolidação do conhecimento e do modelo.

Reduzindo custos da restauração com a semeadura direta

Mas o que fazer com as sementes produzidas e coletadas?

Se as sementes forem semeadas diretamente, em vez de usadas para a produção de mudas, poderia diminuir custos da restauração e, em contrapartida, aumentar a demanda. Essa técnica de restauração é conhecida como semeadura direta ou muvuca.

O projeto se propôs também a compreender se a restauração na Hileia baiana poderia ser conduzida com semeadura direta, e não apenas com mudas. Quais as chances de sucesso da restauração usando essa técnica?

Uso da técnica da Semeadura Direta para plantio no Sul da Bahia
Plantio direto de sementes no Sul da Bahia (foto: Lausanne S. de Almeida)

O projeto produziu uma pesquisa experimental com semeadura direta de 32 espécies diferentes. Dessas, 17 espécies (53%) sobreviveram e prosperaram por meio desta técnica, com média de 3800 a 7500 indivíduos por hectare. Esse resultado é positivo cientificamente e em breve conteúdos serão divulgados sobre esse tema.

Dessa forma, a pesquisa demonstrou que a semeadura direta é uma técnica viável de restauração no extremo sul da Bahia, e que pode ser usada em parceria com outras estratégias – como a regeneração natural assistida ou o plantio de mudas – compondo uma abordagem mais ampla que pode reduzir custos da restauração.

Resultados relevantes para além do Sul da Bahia

Estudos como os desenvolvidos pelo projeto “Cadeias Produtivas Sustentáveis no Extremo Sul da Bahia”, apesar de ainda experimentais e demonstrativos, já indicam a importância de se garantir um bom suprimento de sementes dentro da cadeia da restauração. Essas sementes são cruciais para recuperar não apenas o importante ecossistema da Hileia baiana como permitir acelerar e dar escala à restauração em todo o país – como já apresentado nas estratégias possíveis para serem promovidas na Década da Restauração de Ecossistemas.

Além disso, essa restauração sendo feita em conjunto com agricultores familiares e comunidades indígenas, em redes e apoiando sistemas agroflorestais, podem garantir uma agricultura de baixo carbono que valoriza pessoas, gera empregos, e promove equidade e justiça social.

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A nova fábrica de papel tissue da Bracell será sustentável e 100% automatizada

Bracell está investindo R$ 5 bilhões em nova fábrica em SP, gerando mais de 2000 vagas de emprego

A Bracell, uma das principais produtoras de celulose do Brasil e pertencente ao grupo asiático Royal Golden Eagle (RGE), está realizando um investimento expressivo de R$ 5 bilhões nas suas operações em Lençóis Paulista, São Paulo. Metade desse montante será destinada à construção de uma moderna fábrica de papel tissue, enquanto a outra metade será investida em uma unidade de produção de componentes químicos essenciais para o processo de fabricação de celulose. Além disso, a companhia irá gerar muitas vagas de emprego permanentes e temporárias durante e após a construção da fábrica.

Fábrica de papel tissue da Bracell será a maior da América Latina e terá investimento histórico

A nova fábrica de papel tissue, que está sendo construída ao lado da planta de celulose da Bracell, promete ser a maior do gênero na América Latina.

Com obras civis iniciadas em abril, a expectativa é que a fábrica comece a operar em 2024, gerando empregos na região de Lençóis Paulista.

A unidade contará com quatro linhas de produção de papel tissue, que serão utilizadas na fabricação de papel higiênico e papel toalha, com uma capacidade produtiva de 240 mil toneladas por ano.

A Bracell está empenhada em tornar a sua nova fábrica de papel tissue uma das mais modernas e sustentáveis do país.

A empresa planeja operar a unidade de forma 100% automatizada e livre de combustíveis fósseis, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade ambiental.

Para Praveen Singhavi, presidente da Bracell, “Nossa nova fábrica de papel tissue será a unidade mais produtiva do Brasil. Esse projeto reforça nosso comprometimento de investir no País, contribuindo com a produtividade e sustentabilidade de maneira transversal ao negócio. É um marco que nos deixa bastante otimistas com as perspectivas de desenvolvimento, pois queremos agregar valor e expandir ainda mais as operações downstream de papel tissue”.

Os R$ 5 bilhões, que serão investidos pela Bracell, representa um marco para o Estado de São Paulo, sendo o maior investimento privado dos últimos 20 anos na região.

Geração de empregos e benefícios para a comunidade

A construção da fábrica de papel tissue em Lençóis Paulista será um marco importante para a região.

Já que é esperada a criação de mais de 2.000 empregos temporários durante a fase de construção, além de 550 empregos permanentes quando a fábrica estiver operando.

Isso representa um impulso significativo para a economia local e para a comunidade.

Além da nova fábrica de papel tissue, a Bracell já é conhecida por possuir a fábrica de celulose “mais verde e moderna do mundo” em Lençóis Paulista.

A empresa utiliza resíduos de eucalipto e outras substâncias originadas no processo produtivo da celulose para gerar energia renovável, eliminando o uso de combustíveis fósseis.

A planta também tem planos de expandir sua capacidade de produção, aumentando sua produção de celulose solúvel e celulose kraft para até 3 milhões de toneladas por ano.

Dessa forma, a nova fábrica de papel tissue da Bracell e a expansão da capacidade de produção representam um marco importante no setor e para o desenvolvimento econômico na região.

Fonte: Click Petróleo e Gás

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