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Plataforma Pau-Brasil vai agilizar exportações de produtos da biodiversidade

Iniciativa, proposta pela CNI, elimina documentos em papel do processo de importação e exportação ao integrar sistemas de registro de produtos do Ibama com o Portal Único de Comércio Exterior

Confederação Nacional da Indústria (CNI) comemora o lançamento recente da Plataforma de Anuência Única do Brasil (Pau-Brasil), pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Fruto de três anos de negociações, a iniciativa cuida do registro de produtos da biodiversidade brasileira para importação e exportação, principalmente madeira nativa.

Ela integra os sistemas de Licenças Cites (Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção) e Sinaflor (Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais), do Ibama, com o Portal Único de Comércio Exterior (Siscomex), do Ministério da Economia. Em 2019, a CNI entregou ao Ibama a publicação Gestão de Riscos nos Órgãos Anuentes do Comércio Exterior Brasileiro: uma avaliação da indústria, que apontava a necessidade de aperfeiçoamento desse processo.

De acordo o gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, a expectativa é que a digitalização do procedimento permita ganhos de agilidade e reduza de custos com a eliminação de papéis do processo. 

Plataforma Pau-Brasil vai agilizar exportações de produtos da biodiversidade


“A plataforma traz avanços na agenda de facilitação do comércio ao garantir ao usuário mais eficácia administrativa, ao governo uma melhor gestão da informação e efetividade nas auditagens das mercadorias e à sociedade maiores garantias de conformidade de produtos e mais transparência no acesso às informações”, afirma Davi Bomtempo.


Para a gerente de Comércio Exterior da CNI, Constanza Negri, a plataforma trouxe uma evolução importante do lado as exportações, mas é preciso integrar os sistemas do Ibama aos módulos de importação e de pagamento centralizado de taxas ao Portal Único de Comércio Exterior.

Plataforma Pau-Brasil vai agilizar exportações de produtos da biodiversidade


“Avanços na agenda de facilitação de comércio são prioritários para a indústria e para a melhoria da competitividade do país”, afirma.


Com a melhoria na gestão de riscos de produtos para exportação, o Ibama tem mais condições de se integrar ao Programa Operador Econômico Autorizado (OEA), da Receita Federal, que é outro pleito da CNI. Essa adesão permite que operadores confiáveis do comércio exterior possam contar com celeridade nos seus despachos de mercadorias.

Cerca de 35 mil produtos de madeira nativa são exportados por ano em todo o Brasil. A maior parte deles saem dos quatro principais portos que ficam nos estados do Pará, Paraná, Santa Catarina e Amazonas, por onde passam mais de 90% dos produtos da biodiversidade exportados.Editoria:

Fonte: CNI

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Exportações de produtos florestais somaram US$ 1,5 bilhão em 2021 em MS

Estado comercializou 4,1 milhões de toneladas; China é responsável por 52% das vendas

A exportação de produtos florestais de Mato Grosso do Sul fechou o ano de 2021 em US$ 1,508 bilhão, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O volume produzido foi de 4,149 milhões de toneladas, sendo a celulose majoritariamente responsável por 98,76% das mercadorias, seguida por papel e madeira com 1,24%. Este é o assunto do #MercadoAgropecuário desta segunda-feira (14).

Em comparação com 2020, o faturamento com as comercializações foi 10,8% menor, já que no ano anterior a soma total foi de US$ 1,691 bilhões. O volume exportado também teve uma queda de 9,39%, com o total 4,579 milhões de toneladas vendidas no mesmo período.

“Essa redução ainda pode ser reflexo de um cenário de instabilidade devido à pandemia da Covid-19, haja vista que o consumo de papel é um indicador secundário da atividade econômica”, explica o consultor técnico do Sistema Famasul, Clovis Tolentino.

Em 2021, a China se manteve como o principal destino dos produtos florestais de Mato Grosso do Sul com uma participação de 52,8%, seguida pelos Estados Unidos, com 15,4% e Itália com 8,5%. Ao longo do ano, os produtos florestais locais foram exportados para 71 países e foram responsáveis por 24,2% das principais comercializações da agropecuária no estado.

Eucalipto – Mais de 1,1 milhão de hectares de área plantada concentrada predominantemente da costa leste de Mato Grosso do Sul. A produção é liderada por Três Lagoas com 23,4%, seguido por Ribas do Rio Pardo e Água Clara, com 19% e 11,7% respectivamente.

Fonte: Famasul

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Que madeira está sendo usada na construção?

Quando falamos em “usar madeira para construção”, geralmente queremos dizer produtos de painéis de madeira feitos pelo homem que são feitos pela disposição de camadas de madeira em diferentes padrões e unidas por diferentes materiais. Existem basicamente quatro tipos diferentes de produtos de madeira usados ​​na construção de um edifício. Eles são glulam, CLT, DLT e NLT. Glulam não é um novo produto de madeira, está em uso há décadas. Glulam é Cola Laminação de tiras de madeira. A madeira convencional é cortada em tiras finas e tiras alternadas são coladas e unidas em várias formas e tamanhos.

CLT, DLT e NLT são produtos de painéis de madeira particularmente da nova era. Ao contrário do Glulam, o CLT ou Cross-Laminated Timber é feito por tiras de madeira alternadas coladas perpendicularmente umas às outras. Como o lamstock está indo em duas direções, ele obtém melhor rigidez estrutural e não encolhe em comprimento ou largura.

DLT ou madeira laminada com cavilhas evita o uso de cola e, em vez disso, usa cavilhas de madeira para unir as tábuas de madeira. Estes são usados ​​em locais com alta variação de umidade ao longo das estações, pois as tábuas combinadas com buchas de madeira formam um equilíbrio de umidade devido ao seu diferente teor de umidade.

NLT ou Nail Laminated Timber é apenas um nome moderno para o que sempre foi feito em armazéns e fábricas, e costumava ser chamado de deck de moinho; você apenas unha tábuas juntas. A estética do NLT é um pouco mais áspera, com aquele visual de armazém que as pessoas querem hoje em dia, sem todos os problemas dos antigos armazéns.

Esta é a imagem 6

Fonte: My Wood Home

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Exportações de celulose em MS crescem, agora com 21,66% de participação no PIB do Estado

Entre os municípios exportadores, o principal em janeiro de 2022 foi Três Lagoas, com cerca de 42,32% dos valores exportados

As exportações de Mato Grosso do Sul totalizaram US$ 500,27 milhões no mês de janeiro de 2022, crescimento de 61,85% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados US$ 309,09 milhões. O saldo da balança comercial no primeiro mês de 2022 fechou com superávit de US$ 303 milhões, valor 118,05% superior aos US$ 139,25 milhões verificados em janeiro de 2021.

O destaque vai para as vendas externas de soja, celulose, carne bovina e carne de aves. É o que revela a Carta de Conjuntura do Setor Externo publicada esta terça-feira (8) pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).  Veja o documento aqui.

“São números positivos que mostram que o ano se inicia com uma forte atividade exportadora em nosso Estado, com perspectivas positivas, superávit e aumento das exportações. E quando observamos esse tipo de desempenho, estamos falando em aumento no processamento de produtos, de produção e de geração de emprego por essas indústrias exportadoras”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semagro.

A pauta de exportações sul-mato-grossense no mês de janeiro de 2022 foi liderada pela soja em grão, com 26,82% do total exportado em termos do valor e aumento de 57.395% em relação ao mesmo período no ano passado. O segundo produto foi celulose, com 21,66% de participação, com aumento em termos de valor de 36,56% em relação a janeiro de 2021. As vendas externas de carne bovina aumentaram 47,5% e a de carne de aves, 25,06%.

“O desempenho das exportações de soja se deve ao fato de termos disponibilidade do grão neste momento, o que não aconteceu no ano passado. Na celulose, temos uma estabilidade ao longo do ano, mas tivemos um crescimento decorrente da normalização do mercado. Nas carnes bovina e de aves, o resultado é fruto da reabilitação de alguns frigoríficos para a exportação. Também observamos um aumento de 23,265 no minério de ferro, com a retomada na navegação no Rio Paraguai e aquecimento do mercado interno”, acrescentou Jaime Verruck.

Em termos de destino das exportações houve uma concentração nas exportações para a China, representando em janeiro de 2022 cerca de 42,5% do valor total das exportações. Os países com maior aumento na participação foram: Índia (11.542%) e Indonésia (1.038%). A maior queda foi registrada para a Holanda, com baixa de 13,59% nas exportações em relação a janeiro de 2021. A concentração nos dez maiores destinos das exportações passou de 46,58% a 74,38% em janeiro de 2022, se comparado ao mesmo período de 2021.

Em relação aos produtos importados, Mato Grosso do Sul continuou com uma pauta concentrada na importação de gás boliviano, representando 50,58% da pauta de importações em janeiro de 2022, acima dos valores verificados em janeiro de 2021 em 37,27%.

Entre os municípios exportadores, o principal em janeiro de 2022 foi Três Lagoas, com cerca de 42,32% dos valores exportados, com composição baseada sobretudo nas exportações na indústria de Papel e Celulose.

Fonte: Semagro

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Valmet e CMPC avançam em projeto de transformação digital na unidade de Guaíba (RS)

Depois de suporte remoto e utilização de equipamentos de Realidade Aumentada, a unidade avança com novas aplicações em diferentes áreas da unidade industrial.

Valmet e CMPC, que recentemente anunciaram parceria no fornecimento de tecnologias-chave e automação para o projeto BioCMPC, têm desenvolvido diversos projetos para alavancar ainda mais a performance da unidade de Guaíba (RS), baseados na transformação digital e ambas companhias estão bastante entusiasmadas com as expectativas e os resultados encontrados até o momento.

A Valmet possui uma oferta completa e exclusiva, consistindo em tecnologia de processo, automação e serviços, incluindo aplicações de internet industrial, também conhecida como indústria 4.0.

Desde 2019, a Valmet tem trabalhado em parceria com a CMPC em soluções remotas e em campo no monitoramento das linhas de enfardamento, no forno de cal e na caustificação, assim como na primeira parada geral na América do Sul durante a pandemia, utilizando óculos de realidade aumentada e suporte remoto de especialistas de diferentes partes do mundo.

A parceria entre as empresas também obteve bons resultados no suporte remoto de processos para caldeira de recuperação; no desempenho do APC de caustificação, com apoio de residentes locais; e no estudo para mudança de estratégia do APC da linha de fibras com base no equilíbrio de produtos químicos.

BioCMPC

Recentemente, com o anúncio do projeto de modernização da planta industrial, mais conhecido como BioCMPC, a unidade da multinacional chilena, localizada em Guaíba, terá implementadas novas soluções com a Valmet, avançando ainda mais nesse processo de digitalização rumo a uma indústria autônoma.

Diversas aplicações serão implementadas nos próximos anos como: upgrade e atualização dos sistemas de Monitoramento das linhas de enfardamento; monitoramento da performance da caldeira de recuperação; Dynamic Centerline para todas as ilhas  fornecidas pela Valmet neste projeto; novas melhorias nos APCs de caustificação, cozimento, forno de cal, lavagem e branqueamento; detector de vazamento da caldeira de recuperação; detector de anomalias; e equipe dedicada, com dois residentes adicionais e um gerente de contrato.

“A equipe que fará parte desse novo projeto terá um olhar focado em melhorias que auxiliem a tomada de decisão na fábrica. Ela será responsável por acompanhar e entender a operação da linha e irá propor estratégias, além de melhorar ainda mais a comunicação entre as equipes Valmet – CMPC, papel fundamental para mantermos a forte colaboração que temos com o grupo”, explica o gerente de Industrial Internet da Valmet na América do Sul, Gabriel Silva.

“Esse exemplo na CMPC mostra a importância do trabalho multidisciplinar entre diferentes times de especialistas da Valmet, já que as soluções de Internet Industrial transitam por diferentes áreas e são desenvolvidas de acordo com as necessidades de cada cliente. Este é nosso diferencial, uma oferta completa e exclusiva e sempre contando com o “Expertise” único da Valmet”, destaca Gabriel.

Sobre a Valmet

A Valmet é líder global no fornecimento e desenvolvimento de processos, tecnologias, automação e serviços para os segmentos de celulose, papel e energia. A visão da Valmet é se tornar líder global no atendimento aos clientes. O escopo completo de fornecimento inclui fábricas de celulose, linhas de fabricação de papel, cartão e tissue, além de plantas para geração de bioenergia. Os serviços abrangem desde manutenção e peças de reposição até melhorias nas fábricas. Já as avançadas soluções em automação da Valmet englobam desde simples medições até projetos de automação completos em toda a planta fabril, otimizando o uso de matérias-primas e energia. A Valmet possui mais de 14 mil colaboradores em todo o mundo e, na América do Sul, opera com unidades em Araucária (PR), Sorocaba (SP), Belo Horizonte (MG), Imperatriz (MA) e Concepción, no Chile. Mais informações: www.valmet.com.br.

Fonte: Valmet

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Encapp 2022: ponto de encontro para o segmento de portas de madeira

Fornecedores da cadeia produtiva e fabricantes de portas de madeira estarão reunidos de 14 a 16 de setembro de 2022, em Curitiba (PR), para o 5º Encapp (Encontro da Cadeia Produtiva da Porta). O evento que tem realização da Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente) e do PSQ-PME (Programa Setorial da Qualidade de Portas de Madeira para Edificações) terá como grande diferencial nesta edição, a sua realização junto à feira Lignum Latin America, na Semana Internacional da Madeira.

Uma das expectativas com a inclusão do Encapp na Semana é de aumento de público visitante. “As empresas ganharão mais visibilidade na apresentação de soluções, materiais e componentes e tecnologias para a fabricação de portas de madeira e com isso a possibilidade de geração de negócios também será maior. Levando em consideração o histórico da Lignum, esperamos receber um público superior a 7 mil visitantes”, prospecta o superintendente da Abimci, Paulo Pupo.

No momento, mais da metade da área do Encapp já foi comercializada. “Temos apenas poucas áreas disponíveis para exposição, o que confirma que as empresas fornecedoras da cadeia produtiva da porta estão otimistas em relação à inclusão do Encontro na Semana Internacional da Madeira”, avalia o superintendente da Abimci.  

Seguindo o perfil das edições anteriores, o Encapp engloba as seguintes áreas de exposição: núcleo de portas, adesivos, painéis, ferragens, tintas, vernizes, abrasivos, vedações, revestimentos, preservantes de madeiras, embalagens, máquinas e equipamentos.

As empresas expositoras continuarão tendo direito de participação exclusiva na Rodada de Negócios que acontecerá, no período da manhã, na FIEP – campus da indústria. “A Rodada de Negócios é mais um dos diferenciais do Encapp, afinal nem sempre as equipes comerciais das empresas fornecedoras da cadeia produtiva têm acesso aos fabricantes de portas de uma forma direta e objetiva. Durante dois dias, todos os expositores terão contato privilegiado com as 21 empresas que fazem parte do PSQ-PME”, garante Paulo Pupo.  

Serviço:

Encapp (Encontro da Cadeia Produtiva da Porta)

Data: 14 a 16 de setembro de 2022

Horário: 14 às 20 horas

Local: Centro de Eventos Positivo (Alameda Ecológica Burle Marx, 2518 – Santo Inácio, Curitiba – PR)

Fonte: ABIMCI

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Cresce tendência de adoção da ILPF por parte das cooperativas

“Porque alguns dirigentes de cooperativas conseguiram perceber que os associados que adotaram a ILPF conseguiram aumentar a lucratividade e a sustentabilidade da atividade”. A fala é do agrônomo, professor e consultor Ronaldo Trecenti, ao explicar a crescente tendência de recomendação do sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta por parte de cooperativas agropecuárias a seus produtores cooperados.

Para tratar desse assunto, no dia 26 de fevereiro, às 19h, o canal de Trecenti no YouTube vai reunir técnicos e produtores rurais da Cocamar Cooperativa Agroindustrial de Maringá, PR, e Cooperativa Comigo de Rio Verde, GO, e da COOPA-DF (Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal); além de um pesquisador da Embrapa Cerrados. A live ILPF nas cooperativas agropecuárias: da ciência à prática é o sexto programa da série “LIVE ILPF” e vai mostrar as experiências e números que dão sustentação a este crescimento efetivo do uso do sistema ILPF. Leia abaixo a entrevista exclusiva de Ronaldo Trecenti.

FEBRAPDP – “ILPF nas cooperativas agropecuárias: da ciência à prática”, este vai ser o tema da LIVE ILPF – 6 que você irá conduzir no dia 26 de fevereiro. O que será abordado exatamente?

Ronaldo Trecenti – Será abordado quanto e como os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) tem contribuído para a recuperação de pastagens degradadas e de áreas de lavouras com problemas de pragas, doenças e plantas daninhas; para a diversificação de atividades e da renda dos produtores rurais; para a melhoria da fertilidade química, física e biológica do solo; para o aumento da produtividade tanto da pecuária quanto das lavouras;para a redução dos riscos de mercado; e para o aumento da resiliência à intensificação das intempéries climáticas, principalmente as estiagens (veranicos) e as chuvas torrenciais.

FEBRAPDP – Quem vai participar?

RT: Emerson Nunes e Cesar Formighieri, da Cocamar; Hemython Bandeira, agrônomo do Departamento Técnico da Comigo, Claudio Teoro, agrônomo, da Fazenda Confusão Boa Sorte, de Rio Verde, GO; José Roberto Gonçalves, técnico da COOPA-DF, Paranoá, DF, e Lourival Vilela, pesquisador da Embrapa Cerrado.

FEBRAPDP – O que muda na prática nos sistemas de ILPF quando empregado pelos produtores cooperados?

RT: Na pratica a maneira de fazer a ILPF não muda, o que muda significativamente e qualidade e efetividade da orientação e do suporte técnico na tomada de decisões, na elaboração do projeto, no acompanhamento para a implantação e condução do sistema adotado.

FEBRAPDP – Por que, algumas cooperativas estão estimulando que seus produtores associados adotem os sistemas de ILP? Quais as principais vantagens sob os pontos de vista operacional e econômico?

RT: Porque alguns dirigentes das cooperativas conseguiram perceber que os associados que adotaram a ILPF conseguiram aumentar a lucratividade e a sustentabilidade da atividade. Do ponto de vista operacional há uma redução na sazonalidade de uso da mão de obra e um melhor aproveitamento do parque de maquinas. A ILPF permite a produção de forragens em quantidade, com qualidade e a baixo custo para alimentar o rebanho na entressafra, com possibilidade de formação de palhada para a realização do Sistema Plantio Direto, viabilizando a rotação de culturas, que resulta no incremento da produtividade e na redução dos custos de produção, diversificando e intensificando a produção, isto e, aumentando a produção por unidade de área (ha) e conseguindo incorporar áreas degradadas de pastagens, principalmente em solos arenosos, ao sistema produtivo.

FEBRAPDP – Há mais alguma vantagem além desses dois aspectos?

RT: Há ainda diversas vantagens que passam pelo aumento da biodiversidade, da potencialização do uso de bioinsumos, do controle biológico e dos remineralizadores, da geração de serviços ecossistêmicos ou ambientais como, por exemplo, a produção de água, a redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE), o sequestro de carbono na palhada, nas raízes e na madeira, todos possíveis de serem remunerados pelo pagamento de serviços ambientais (PSA).

FEBRAPDP – Em termos produtivos, há diferenças?

RT: Sim e muito expressivas. Com a adoção dos sistemas ILPF temos conseguido aumentar a produtividade da soja na rotação com milho consorciado com forrageiras em até 20 sc/ha; as pastagens melhoradas e sombreadas têm proporcionado aumento de 15% no ganho de peso animal/dia e de até 24% de aumento na produção de leite por animal/dia, em vacas zebuínas, além da produção de 45 m3/ha/ano de madeira de eucalipto, enquanto a média nacional de produção de madeira no eucalipto solteiro e de 35 m3/ha/ano.

FEBRAPDP – Em 2022, o 18º ENPDP irá visitar a Cooperativa Lar, para que os participantes do evento possam conferir in loco as peculiaridades do Sistema Plantio Direto no ambiente de produção cooperativo. Onde estão, para você, as principais distinções em termos de desafios entre o modelo cooperativo e o modelo comum, do produtor individual? 

RT: A união faz a força. Os produtores organizados em cooperativas aumentam significativamente a capacidade de superar os desafios de produzir em quantidade, com qualidade, com competitividade e sustentabilidade para atender as exigências do mercado consumidor. Sozinho ele se torna presa fácil, fica muito difícil e até mesmo quase impossível.

FEBRAPDP – Pode falar um pouco sobre o Sistema Plantio Direto dentro deste contexto da ILPF em cooperativas?

RT: Hoje o SPD está vinculado a ILPF, não dá para imaginar um sem o outro. O SPD facilita a implantação das culturas na ILPF e a ILPF viabiliza a recuperação de áreas degradadas, especialmente de pastagens, e possibilita a formação de palhada para o SPD. A COOPA-DF, por exemplo, desde o início da criação do Parque Ivaldo Cenci e da realização da Feira AgroBrasilia em 2008, destinou uma área significativa para a implantação de uma Unidade Demonstrativa com o Sistema Plantio Direto e os Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, onde anualmente realiza o tradicional Dia de Campo ILPF. Este ano, o evento voltará a ser realizado presencialmente, no dia 20 de maio.

FEBRAPDP – Em caso de produtores que não tenham acesso fácil a uma cooperativa, juntar-se aos vizinhos é uma possibilidade que pode gerar bons resultados, principalmente, sob o aspecto do custo de produção, ou até no melhor aproveitamento do timing das lavouras?

RT: Pequenos grupos de produtores, que não conseguem formar uma cooperativa podem juntar-se numa associação para fortalecer as suas ações na adoção da ILPF e viabilizar a realização, em conjunto, das práticas necessárias para a sua implantação como, por exemplo, demarcação de curvas de nível, construção de terraços, aplicação de corretivos (calcário e gesso agrícola), compra de insumos, sementes e mudas, plantio, tratos culturais, colheita etc.

FEBRAPDP – Qual o link para quem quiser assistir à live?

RT: Quem desejar assistir a Live ILPF com as cooperativas agropecuárias no dia 23/02, às 19 horas poderá acessar o meu canal no Youtube Ronaldo Trecenti, se inscrever e ativar o sininho de notificação para ser avisado. Além disso, poderá assistir as lives anteriores e, inclusive acessar as palestras e vídeos.

Fonte: FEBRAPDP

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Com apoio do BNDES, SFB inicia consulta pública sobre concessões de florestas na Região Sul

Interessados poderão solicitar esclarecimentos e enviar contribuições até o dia 27 de março de 2022

Com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) lança, nesta quinta-feira (10), consulta pública referente ao edital de concessão das Florestas Nacionais (Flonas) de Irati, Três Barras e Chapecó. Até o dia 27 de março de 2022, os interessados poderão encaminhar dúvidas e contribuir com sugestões para o processo por meio do site http://web.bndes.gov.br/pesquisa/index.php/356976?lang=pt-BR. Todo cidadão pode participar da consulta pública, que tem como objetivo auxiliar a administração pública no processo de tomada de decisão e colher informações sobre expectativas e sugestões da população quanto às concessões florestais. A licitação está prevista para ocorrer no terceiro trimestre de 2022.

Estas são as primeiras concessões florestais da Região Sul do Brasil. A Flona de Chapecó está localizada nos municípios de Chapecó e Guatambu, e a Flona de Três Barras, no município do mesmo nome, ambas em Santa Catarina. A Flona de Irati está situada em Fernandes Pinheiro e Teixeira Soares, no Paraná. Os estudos técnicos e econômicos foram conduzidos por consultorias especializadas contratadas e lideradas pelo BNDES.

A proposta de edital em consulta é o um novo modelo de concessão florestal que contribuirá com a restauração do bioma Mata Atlântica, por meio da substituição de porções de plantios atuais com espécies exóticas por espécies nativas, seja para a produção comercial, seja para a recomposição da cobertura florestal.

Estão previstos investimentos da ordem de R$ 285 milhões a serem aplicados na operação florestal e na cadeia da restauração durante os 35 anos de vigência do contrato, o que colaborará para dinamizar a economia da região, gerando empregos e renda para a população no entorno destas florestas.

“O BNDES contribui com a sua experiência técnica de estruturação e implementação de projetos de concessão de outros setores da economia e de concessões florestais voltadas ao manejo florestal sustentável”, afirma o superintendente da Área de Governo e Relacionamento Institucional do Banco, Pedro Bruno Barros de Souza. “O modelo proposto ao projeto estimula o desenvolvimento socioeconômico das regiões, propiciando a geração de conhecimento e informações sobre a utilização dos recursos florestais com potencial de mercado, promovendo a recuperação florestal e auxiliando na proteção da biodiversidade”, ressalta.

As diretrizes técnicas das concessões da Flona serão de colheita de produtos florestais madeireiros e não madeireiros com o menor impacto ambiental possível e a substituição dos plantios de espécies exóticas existentes por plantios de espécies nativas para fins comerciais, bem como o estabelecimento de áreas de restauração da vegetação nativa desta região da Mata Atlântica.

“A concessão de florestas públicas, que contribui para a geração de diversos benefícios econômicos, sociais e ambientais, é diferente de uma privatização. Parte da Flona é concedida para que seja realizada o manejo, mas ela continua sendo uma floresta pública”, explica o diretor de Concessão Florestal e Monitoramento do SFB, Paulo Henrique Marostegan e Carneiro. “O processo de consulta é muito importante para o processo, porque é por meio dele que alinhamos as propostas de implementação de políticas públicas voltadas à produção e à conservação das florestas com os anseios da população local”.

Das três Flonas, a que tem maior área total é a de Três Barras, com 4,3 mil hectares, sendo 2.686 hectares sujeitos à concessão florestal. A Flona de Irati tem área de 3,8 mil hectares, dos quais, 3.018 hectares estarão sob concessão. Já a Flona de Chapecó terá 1.041 hectares para concessão dos seus 1.600 hectares totais.

A concessão das Flonas do Sul será exclusivamente sobre as áreas de manejo de florestas plantadas de pinus, araucária e eucalipto, podendo incluir a zona de recuperação de Flonas específicas (Irati e Chapecó). Nas três florestas, o pinus corresponde a cerca de 70% da área com plantio, seguido pela araucária, com quase 30%, e o eucalipto, que representa apenas 0,4%.

O projeto de concessão das Flonas do Sul faz parte de uma parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do SFB, e o BNDES para a prática do manejo florestal e silvicultura de espécies nativas para exploração de produtos madeireiros, não madeireiros e serviços nas três Florestas Nacionais. As concessões visam assegurar a restauração e a conservação das florestas públicas por meio de parcerias público-privadas, promovendo a conservação e geração de benefícios sociais, ambientais e econômicos. A estruturação do processo está sendo auxiliada pelo consórcio FGV-STCP-Manesco, contratado por meio de concorrência pública para a elaboração dos estudos e serviços técnicos.

SFB e BNDES

O Serviço Florestal Brasileiro (SFB) é um órgão integrante da estrutura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).  Tem a missão de promover o conhecimento, o uso sustentável e a ampliação da cobertura florestal, tornando a agenda florestal estratégica para economia do país. Entre as atribuições do SFB, estabelecidas pelo Artigo 55 da Lei de Gestão de Florestas Públicas (N° 11.284/2006), estão gerir as florestas públicas, promover a capacitação e pesquisa de atividades florestais sustentáveis, apoiar e fomentar a concessão florestal em áreas públicas e coordenar e apoiar a implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) nas unidades federativas.

Fundado em 1952 e atualmente vinculado ao Ministério da Economia, o BNDES é o principal instrumento do Governo Federal para promover investimentos de longo prazo na economia brasileira. Suas ações têm foco no impacto socioambiental e econômico no Brasil. O Banco oferece condições especiais para micro, pequenas e médias empresas, além de linhas de investimentos sociais, direcionadas para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano. Em situações de crise, o Banco atua de forma anticíclica e auxilia na formulação das soluções para a retomada do crescimento da economia.

Fonte: SFB

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Suzano vende 11,9 milhões de toneladas de celulose e papéis em 2021

Resultados recordes reforçam solidez diante de novo ciclo de investimento


Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, comercializou 11,9 milhões de toneladas de celulose e diferentes tipos de papéis ao longo de 2021. Os dados constam no balanço anual da companhia, a maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina.

As vendas de celulose alcançaram 10,6 milhões de toneladas e as vendas de diferentes tipos de papéis atingiram 1,3 milhão de toneladas no ano. A celulose é a matéria-prima utilizada na fabricação de papéis sanitários, embalagens, fraldas, máscaras e papéis de imprimir e escrever em geral, entre outros produtos essenciais para o dia a dia das pessoas.

A receita líquida totalizou R$ 40,1 bilhões, resultado da operação das 11 fábricas que a Suzano possui no Brasil, incluindo a Unidade Três Lagoas (MS), que possui duas fábricas em operação, com capacidade de produção de 3,25 milhões de toneladas de celulose ao ano. A companhia também tem participação na joint operation Veracel.

Ao final do ano, a geração de caixa operacional totalizou R$ 18,8 bilhões. O EBITDA ajustado, outro importante indicador que mede a saúde financeira da Suzano, somou R$ 23,5 bilhões, a despeito da trajetória de forte elevação dos custos ao longo do ano.

A elevação do EBITDA ajustado, associada à queda da dívida líquida para US$ 10,4 bilhões ao final de 2021, fez com que a relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado encerrasse o ano em 2,4 vezes em dólar. Ao final de 2020, esse indicador estava em 4,2 vezes.

“Os números alcançados em 2021 comprovam que estamos prontos para colocar em curso o maior ciclo de investimentos da história da empresa. A fábrica de Ribas do Rio Pardo demandará investimento de R$ 19,3 bilhões até 2024 e será a mais competitiva linha de produção da Suzano, além de ser um projeto estruturado a partir de relevantes avanços na frente ambiental”, afirma Walter Schalka, presidente da Suzano.

A previsão da Suzano é investir R$ 13,6 bilhões em 2022. A maior parte dos recursos, aproximadamente R$ 7,3 bilhões, será destinada à fábrica de celulose no município sul-mato-grossense. A unidade de Ribas do Rio Pardo tem início de operação previsto para o segundo semestre de 2024.

Na agenda ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês), a Suzano também apresentou evoluções importantes em 2021, ano marcado pela realização da COP26, na Escócia. Destaque para as novas emissões de sustainability-linked bonds, títulos atrelados a metas socioambientais, para a evolução da Suzano em índices internacionais e para o anúncio da meta de biodiversidade, além de inúmeros avanços em direção ao cumprimento das 15 metas de longo prazo, denominadas Compromissos para renovar a vida.

O ano também foi marcado por iniciativas como a adesão da Suzano à campanha Business Ambition for 1.5oC e ao Science Based Target Initiative (SBTi), movimento que busca promover a redução das emissões de gases de efeito estufa e consequente transição global para uma economia de baixo carbono. A Suzano também se tornou uma das 20 empresas parceiras globais do movimento 1t.org no lançamento de um compromisso público para conservar, restaurar e cultivar mais de 2,5 bilhões de árvores em mais de 50 países até 2030.

No âmbito social, a companhia deu andamento ao longo do ano a um amplo conjunto de iniciativas no enfrentamento à covid, a fim de proteger colaboradores(as), prestadores(as) de serviços, familiares e a sociedade. Entre elas, o apoio na construção de hospitais de campanha e na abertura de novos leitos em diferentes estados brasileiros. Da mesma forma, deu andamento a projetos importantes para as comunidades presentes nas regiões onde atua, tais como o Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT) e o Programa Colmeias, sem contar iniciativas como o Programa Suzano Educação.

Sobre a Suzano

Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 98 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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Treevia do Brasil e Wyld Networks fazem parceria para implantar soluções de gestão florestal sustentável

A Wyld Networks anunciou uma parceria com a Treevia, com sede em São Paulo, para implantar sua tecnologia IoT sensor-to-satélite com a solução Treevia SmartForest, uma plataforma digital para gerenciamento automatizado de operações florestais.

As tecnologias combinadas criarão uma solução de ponta a ponta para monitorar e gerenciar ativos florestais em qualquer lugar do mundo.

A tecnologia da Treevia automatiza a coleta, processamento e visualização de dados de ativos florestais para aumentar a produtividade florestal e melhorar a sustentabilidade. Ao automatizar a coleta de dados usando sensores IoT de alta precisão, a Treevia monitora as principais variáveis ​​em ambientes florestais.

As alterações climáticas colocam desafios significativos tanto para a sociedade como para a economia global. Embora haja um esforço contínuo para conter as emissões de carbono, atividades como o mau manejo florestal, o desmatamento e a extração ilegal de madeira são obstáculos constantes que atrapalham as metas climáticas do mundo.

Com o mundo perdendo um terço de sua floresta, há uma necessidade crítica de desenvolver soluções de manejo florestal sustentável.

Com as soluções de IoT por satélite da Wyld, a Treevia poderá coletar dados de forma econômica e eficiente de sensores de IoT em locais remotos com baixo consumo de energia – mesmo onde não há opção de celular.

“A solução de IoT por satélite da Wyld fornecerá eficiência e escalabilidade à medida que procuramos estender nossa tecnologia para o monitoramento em massa de ativos de árvores em todo o mundo”, disse Maycow Berbert, CTO da Treevia.

“Atualmente, a Treevia monitora mais de 100.000 hectares de florestas e planejamos monitorar um bilhão de hectares de florestas até 2030, o que corresponde a um quarto da área florestal total do mundo.”

“A coleta de dados é vital para melhorar o gerenciamento comercial e sustentável dos ativos florestais globais”, disse Alastair Williamson, CEO da Wyld Networks.

“Estamos muito satisfeitos em trabalhar com a Treevia para resolver esses desafios de captura de dados com a tecnologia de sensor para satélite da Wyld e esperamos implantar nossa tecnologia globalmente para apoiar uma iniciativa de sustentabilidade tão importante.”

Fonte: Intelligent CIO

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