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O capital humano como essência da revolução tecnológica florestal

*Artigo de Igor Dutra de Souza

O Brasil, um dos líderes globais no agronegócio florestal, enfrenta um desafio crescente: a escassez de mão de obra especializada. Com o setor em expansão, as empresas têm encontrado dificuldades para preencher as vagas necessárias para a ampliação e manutenção dos projetos florestais, um problema que exige soluções urgentes e inovadoras.

A silvicultura, uma das atividades que mais demanda mão de obra dentro do segmento, tem sido particularmente afetada. Para enfrentar esse déficit, a mecanização das operações surge como uma necessidade imperativa. No entanto, essa solução por si só não é suficiente. A procura por trabalhadores qualificados se intensificou, e as empresas precisam repensar suas estratégias, não apenas do ponto de vista operacional, mas também na gestão e no desenvolvimento de pessoas.

Ações estratégicas nos setores de Recursos Humanos (RH) e Treinamento e Desenvolvimento (T&D) são fundamentais para a ampliação da mão de obra especializada. Embora o investimento em novas tecnologias e maquinário seja importante para melhorar a performance, o sucesso reside na capacitação dos profissionais que “comandam” essas máquinas.

Cada função dentro do setor florestal exige um perfil específico de colaborador, e é essencial definir, com base em dados concretos, as habilidades técnicas e comportamentais (soft e hard skills) necessárias para cada cargo. Esse cuidado deve começar já no processo de Recrutamento e Seleção (R&S), onde a escolha dos candidatos precisa considerar não apenas as demandas imediatas, mas também o potencial de crescimento futuro dos colaboradores dentro da empresa. Assim, a cultura organizacional é fortalecida, e a necessidade por nova mão de obra é reduzida.

Nas empresas do setor florestal, o foco deve estar no desenvolvimento das características comportamentais dos colaboradores, uma vez que a parte técnica pode ser ensinada por profissionais mais experientes. A empatia, a humildade e a capacidade de trabalhar em equipe são essenciais para criar um ambiente de trabalho produtivo e harmonioso. Portanto, não é possível pensar em mecanização sem colocar as pessoas no centro da estratégia.

A Reflorestar Soluções Florestais, única empresa prestadora de serviços no país que fornece uma solução totalmente mecanizada em todas as etapas da cadeia de produção florestal, investe continuamente em treinamento e desenvolvimento dos seus colaboradores, tanto nas competências técnicas quanto nas comportamentais e emocionais.

As capacitações oferecidas aos colaboradores da Reflorestar têm como objetivo aprimorar as habilidades interpessoais e desenvolver equipes altamente eficientes, promovendo o desenvolvimento de suas competências emocionais e comportamentais. Essa abordagem contribui para a melhoria do desempenho tanto no âmbito profissional quanto no pessoal.

Tecnologias como simuladores, realidade virtual, inteligência artificial e drones têm sido incorporadas ao treinamento para atrair mão de obra. Contudo, para que essas inovações gerem resultados concretos, é essencial que sejam complementadas por um ambiente de trabalho que valorize o bem-estar dos profissionais. A empresa que não considera o RH um setor estratégico, terá que transformá-lo com urgência.

A evolução do setor florestal brasileiro depende de uma abordagem equilibrada que una tecnologia de ponta e valorização do capital humano. É necessário investir em pessoas para garantir um futuro sustentável e produtivo para o setor.


*Igor Dutra de Souza é Diretor Florestal da Reflorestar.

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Queimadas: as lições da Austrália para prevenir e combater o fogo no Brasil

Com clima e vegetação secos, a Austrália é um dos países mais propensos a incêndios florestais no mundo. O governo australiano se prepara todos os anos para enfrentar as queimadas — e pode ensinar ao Brasil como fazer isso.

Como Brasil pode aprender com Austrália

  • Foco australiano é em minimizar danos. O governo da Austrália considera que “fogo sempre ocorreu naturalmente” no país, e que não é possível evitar que incêndios aconteçam. Entretanto, enxergam que há atitudes a serem tomadas para prevenir que o fogo se espalhe demais ou mesmo tenha sua intensidade reduzida.
  • Controle da terra é principal estratégia. Auditores do governo australiano fazem questão que materiais inflamáveis — madeira, arbustos, grama seca — sejam retirados de áreas de florestas, e que áreas mais sensíveis a queimadas sejam de fácil acesso a bombeiros.
  • “Brasil precisa criar cultura de prevenção”, diz coordenador do Cemaden. José Marengo, coordenador-geral de pesquisas do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, diz que o Brasil precisa “estar preparado para prevenir incêndios, não só para combatê-los”, e que as queimadas que o Brasil enfrenta são uma “desgraça anunciada pela ciência”.
  • Na Austrália, bombeiros são treinados especialmente para combate a queimadas. Embora muitos combatentes sejam voluntários, os bombeiros australianos são treinados especialmente para combater incêndios florestais. Marengo defende que o mesmo ocorra no Brasil: “custa dinheiro, mas é preciso”.
  • Educação social é pilar para contenção de incêndios. Antes da época de queimadas, o governo australiano promove campanhas de educação sobre o que fazer para reduzir danos. Entre as recomendações, estão: preparar aceiros em volta das casas; aparar galhos para ficarem longe de residências; tirar folhas de calhas; aparar grama, deixando-a verde e curta, e manter escadas perto de janelas.
  • Austrália combate “fogo com fogo”. Povos aborígenes realizam queimas controladas há anos na Austrália, e as estratégias foram adotadas pelo governo local. Tudo é realizado considerando a umidade do ar, combustibilidade das plantas, topografia, temperatura, frequência de chuvas e outros fatores. No Brasil, a prática também é utilizada, mas os procedimentos variam de estado para estado, seguindo a legislação específica.
  • Governo usa força-tarefa quando ocorrem incêndios. Durante o “Black Summer”, megaincêndio que afetou 80% da população do país em 2020, por exemplo, agiram pelo menos 3.940 bombeiros, 3.000 membros das Forças Armadas e 440 socorristas. O governo afirma que 500 aviões e helicópteros estiveram disponíveis para ajudar no combate a incêndios, despejando milhares de litros de água, espuma e gel sobre as áreas afetadas, enquanto milhares de veículos estavam prontos para transportar bombeiros e agentes.

“É importante que o Brasil aprenda com controle de incêndios na Austrália, na Califórnia, no Mediterrâneo. Neste momento, tem que apagar o fogo de qualquer maneira, mas há necessidade de preparação, ter planos de contingência.” José Marengo, coordenador-geral de pesquisas do Cemaden.

Informações: uol / Imagem destaque: avião em operação durante incêndio florestal em Nova Gales do Sul, na Austrália.

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Arauco abre processo seletivo para operação florestal no Mato Grosso do Sul

As vagas são para atuação nas cidades de Água Clara, Cassilândia, Inocência e Paranaíba. Ao todo, 124 profissionais devem ser contratados na região

Focada no desenvolvimento sustentável das comunidades onde está inserida, a Arauco abriu 124 vagas em Mato Grosso do Sul, para atuação na operação florestal da empresa, nas cidades de Água Clara, Cassilândia, Inocência e Paranaíba.

processo seletivo, realizado com o apoio de agências especializadas, como PAT e Casa do Trabalhador, ocorrerá a partir deste sábado (21/9), nas cidades de Paranaíba (MS), Selvíria (MS), Três Lagoas (MS) e nos municípios de Castilho e Ilha Solteira, ambos localizados no estado de SP. São vagas para as funções de líder florestal (13); auxiliar florestal (40); motorista com CNH das categorias C ou D (12); operador florestal I (40); e operador florestal II (14) e mecânico II (5).

Os benefícios oferecidos pela empresa são: plano de saúde (Unimed) e odontológico, vale alimentação / refeitório interno, transporte fretado / alojamento, seguro de vida em grupo, previdência privada, gympass, prêmio de produtividade, prêmio de assiduidade mensal e semestral, cestas de natal e brinquedo, material escolar.

Os candidatos devem comparecer na data, horário e local informados, portando seus documentos pessoais (RG e CPF/CNH – no caso das vagas para motorista) e currículo atualizado.

DATA E LOCAL DA SELEÇÃO:

  • Paranaíba

Data: 21/09 (sábado), às 8h30

Local: Casa do Trabalhador – Rua Barão do Rio Branco, 607-417 – Jardim Santana (entrada pela rua Visconde de Taunay) – Paranaíba – MS

  • Castilho

Data: 23/09 (segunda-feira), às 13h

Local: Secretaria da Agricultura e Turismo – Anel viário: Rua Sebastião Antônio da Silva, 50, Jardim Alvorada – Castilho – SP

  • Três Lagoas

Data: 24/09 (terça-feira), às 8h30

Local: Polo Anhanguera – Rua Eurídice Chagas Cruz, 545, Centro – Três Lagoas – MS

  • Ilha Solteira

Data: 25/09 (quarta-feira), às 8h

Local: Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) – Av. Atlantico 1659, box 3 e 4 – Ilha Solteira – SP

  • Selvíria

Data: 25/09 (quarta-feira), às 13h30

Local: Balcão de Emprego – Av. Prof Mariluce Risa Torres Lallucci, 900 – Selvíria – MS

Arauco em MS

Localizado a 50km do centro urbano de Inocência (MS), o Projeto Sucuriú, desde a assinatura do Termo de Acordo, vem avançando e se encontra atualmente na etapa de terraplanagem, que consiste no preparo da área onde será construída a fábrica, a partir de 2025. A previsão para o início de operação da fábrica é para o segundo semestre de 2027.

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Embrapa Agrossilvipastoril lança plataforma de ILPF para apoio à extensão rural

A Embrapa Agrossilvipastoril apresenta, na sexta-feira (30/08), a plataforma Ater+ Digital de ILPF. Esta é uma iniciativa que integra o projeto nacional Ater+ Digital voltado ao apoio às atividades de extensão rural no Brasil. O ato de lançamento está programado para as 15h, no auditório do centro de pesquisa, compondo a programação de encerramento da Caravana ILPF em Mato Grosso.

O ambiente digital pode ser acessado em https://www.atermaisdigital.cnptia.embrapa.br/web/ilpf. Inicialmente chamado de HUB ILPF, ele disponibiliza informações técnicas sobre sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta. O conteúdo reunido busca apoiar os profissionais de assistência técnica e produtores rurais no planejamento, implantação e na condução desses sistemas de integração nas diferentes regiões do país. A construção se deu por meio de um Termo de Execução Descentralizada (TED) celebrado junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no fim de 2022.

“Foram dezoito meses de trabalho até se chegar à fase de lançamento do HUB ILPF e ao produto que entregamos à sociedade. Uma ação que envolveu diferentes etapas, a começar pela curadoria de conteúdo técnico-científico junto às bases de dados e pesquisas da Embrapa, a organização e concepção do projeto, a posterior construção e adaptação de material para uma linguagem compreensível aos diferentes públicos, até, propriamente, chegarmos ao ato de elaboração e montagem do ambiente virtual”, explicou Laurimar Vendrusculo, chefe-geral da Embrapa Agrossilvipastoril e coordenadora geral do projeto.

O trabalho reúne um vasto acervo com conteúdo e informações em diferentes formatos sobre os sistemas produtivos. Vão desde textos, vídeos, podcasts, publicações temáticas, espaço com soluções para o produtor e o técnico, além de conteúdo multimídia em formato webstory.

O Ater+ Digital de ILPF foi organizado para apresentar uma sequência de informações e conteúdos por agrupamentos. Por exemplo, “Integração-Lavoura-Pecuária (ILP)”, sendo possível encontrar “Estratégias de uso” e “Como começar a ILP”; “Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)”, indo de “Conduções e Ajustes” até “Como começar a ILPF”. Na parte de “Manejo” estão reunidos trabalhos técnicos, textos, vídeos e áudios sobre “Plantas Daninhas”, “Pragas e Doenças” relativos aos componentes animal, vegetal e florestal, “Sanidade Animal”, além de “Pastagem”. Também há uma série de conteúdos regionalizados sobre as recomendações para as cinco regiões brasileiras. A plataforma também traz “Avaliação Econômica” em ILPF, apresentando aos leitores pontos importantes sobre o que levar em conta para realizar a avaliação econômica na ILPF. Outros conteúdos também são disponibilizados: cursos, ferramentas para uso no dia a dia no campo, seção de perguntas e respostas e muito mais.

Para assegurar o êxito quanto ao uso e navegação por parte do usuário, a plataforma de Ater+ Digital de ILPF passou por testes conduzidos pelo Núcleo de Comunicação Organizacional da Embrapa Agrossilvipastoril junto a parceiros institucionais da empresa, como a UFMT campus de Sinop, e o Grupo de Estudo em Pecuária Integrada (Gepi), bem como profissionais de assistência técnica e extensão rural pública e privada de Mato Grosso e de outros estados, que aceitaram participar da avaliação de usabilidade.

O jornalista Gabriel Faria, supervisor do projeto, destaca a importância dos testes para garantir que todo o ambiente virtual seja experienciado da forma mais real possível. “Os testes realizados se mostraram positivos para verificarmos a percepção de diferentes agentes, técnicos e profissionais que, no dia a dia, terão a plataforma como uma ferramenta de apoio em suas atividades. O feedback do público também nos indicou pontos de melhoria e ajustes que já foram feitos antes da disponibilização ao público”, destacou Gabriel.

O trabalho de construção da plataforma ATER + Digital de ILPF foi executado pelo jornalista e bolsista de apoio à inovação Leandro Nascimento.

Assistência Técnica

Além do tema ILPF, o projeto Ater + Digital também já disponibilizou conteúdo de Apicultura, Caprinos e Ovinos, Feijão, Feijão-Caupi, Mudanças Climáticas, Nutrição e Saúde e Sistemas Agroflorestais. A organização dessas páginas, com informações em linguagem objetiva e simples, envolve equipes de diferentes Unidades da Embrapa e instituições parceiras. Hubs com conteúdo sobre outras cadeias produtivas já estão em desenvolvimento, com previsão de lançamento ainda este ano.
 
Para navegar pelos Hubs do projeto Ater+ Digital é possível acessar o site https://www.atermaisdigital.cnptia.embrapa.br/  tanto por dispositivos móveis ou pelo próprio computador. Há, ainda, um canal exclusivo no WhatsApp para compartilhamento de informações e novidades sobre os hubs. Para participar, clique aqui.

Parcerias

A construção dos primeiros hubs temáticos, já disponíveis, envolveu a participação de equipes das Unidades Embrapa Agricultura Digital, Embrapa Agroindústria de Alimentos, Embrapa Arroz e Feijão, Embrapa Caprinos e Ovinos, Embrapa Meio Ambiente e Embrapa Meio-Norte.

Também participam da iniciativa o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério da Agricultura e Pecuária, Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária (Asbraer) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

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Incêndios devastam mais de 10 mil hectares de eucalipto em Água Clara (MS)

Com o apoio do Corpo de Bombeiros, brigadistas locais, equipes da Força Nacional e bombeiros do Rio Grande do Sul, os focos de incêndio foram enfrentados

Na última semana, mais de 10 mil hectares de fazendas de eucalipto foram devastados por um incêndio em Água Clara (MS), a 193 km de Campo Grande. Após o controle inicial, as chamas reacenderam com intensidade. O Corpo de Bombeiros, brigadistas locais e equipes da Força Nacional, além de bombeiros do Rio Grande do Sul, estiveram no local para reforçar a Operação Pantanal e conter o avanço do fogo.

O incêndio inicial devastou 6,5 mil hectares, e o retorno das chamas consumiu outros 3,5 mil hectares. As fazendas atingidas incluem a Lobo, da Arauco, além de Bananal, Boa Vista, Filomena, Cachoeira Alta e Eucalipto, todas dedicadas à produção de eucalipto para o setor de celulose.

Informações: Compre Rural.

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Dia da Árvore: Cemig se aproxima da marca de 1 milhão de mudas plantadas em seis anos

De 2019 a julho de 2024, Companhia contabiliza 980 mil exemplares de várias espécies em áreas degradadas em Minas Gerais 

A Cemig está bem próxima de alcançar uma marca significativa em sua política ambiental. A empresa se aproxima de 1 milhão de mudas de árvores plantadas nos últimos seis anos. As espécies são destinadas a áreas de preservação que precisam ser recuperadas, como parte das compensações ambientais da empresa. O projeto é realizado em parceria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e beneficia áreas de preservação e Parques Estaduais de todo o Estado.  

Entre janeiro de 2019 e julho de 2024, foram destinadas para o plantio 980 mil mudas de espécies nativas de Minas Gerais, a maior parte características dos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado. Nesse período, o projeto recuperou cerca de 866 hectares de áreas com vegetação nativa, o equivalente a 1.200 campos de futebol. 

Parque Estadual do Pau Furado.

“Nós realizamos a recuperação das áreas de acordo com orientação do IEF, que aponta onde será a reposição, e aprova a proposta das espécies que serão utilizadas assim como a quantidade em cada área. Tudo é feito após a realização de estudos especializados e com acompanhamento de técnicos da Companhia e do Instituto. A Cemig ainda se responsabiliza pelo acompanhamento do desenvolvimento das mudas por até três anos”, conta Raissa Martins, engenheira florestal da Cemig.  

De acordo com os projetos já licenciados, a previsão é que em 2025 sejam plantados mais 127 mil mudas em 91 hectares de áreas degradadas, mas esse número pode ser maior na medida em que mais estudos vão sendo finalizados.  

“As ações de reflorestamento com árvores nativas devem ser feitas com todo cuidado para que seja mantido o equilíbrio ambiental dos locais. Além disso, buscamos recuperar as características originais das áreas, o que gera um impacto mais positivo em todo ecossistema”, comenta Raissa.  

Recuperação de queimadas

As queimadas são grandes ameaças às florestas nativas, e os registros de destruição de vegetação pelo fogo em 2024 são os maiores dos últimos anos. E uma desses incidentes atingiu uma área que havia sido recuperada pela Cemig.  

Uma área do Parque Estadual do Pau Furado, no Triângulo Mineiro, foi recuperada pela empresa em 2021 e estava sendo monitorada. Infelizmente, parte das árvores plantadas foi atingida por um incêndio neste mês.  

“Estivemos lá para fazer as primeiras avaliações e confirmamos que houve impacto em parte da área que atuamos. Já estamos em contato com o IEF para fazer um diagnóstico completo e definir a estratégia. O certo é que vamos recuperar novamente a área”, garante a engenheira florestal.

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Exclusivo – Comportamento do Mercado Mundial de Madeira Serrada

*Artigo de Marcio Funchal

O comportamento do mercado mundial de madeira serrada está resumido na Figura abaixo. Historicamente, cerca de 30% da produção mundial é destinada ao comércio internacional.

Além disso, a produção mundial está estabilizada desde 2017. Considerando todo o período do recorte, o crescimento médio é da ordem de 1,6% a.a. No tocante aos preços médios do comércio mundial, tem-se um bom crescimento médio anual de quase 3,5% (em termos reais, em Dólar). Importante ressaltar a mudança do comportamento dos preços ocorrida após 2020.


*Marcio Funchal é administrador de empresas, Mestre em administração estratégica e Especialista em Planejamento e Gerenciamento Estratégico. Coordena equipes multidisciplinares há mais de 27 anos nos mais diversos negócios. Nos últimos 21 anos tem se concentrado à atividade agroflorestal, industrial e de gestão de negócios. Possui grande vivência em praticamente todas as regiões do país, atuando como consultor de estratégia, gestão e mercado. Implementou e auditou as operações de silvicultura e colheita de 3 das maiores TIMOs em operação no Brasil. Participou de diversos projetos empresariais para apoio de tomada de decisões e investimentos em negócios no Brasil e alguns países da América Latina, América Central e África. Já atuou como Consultor do BID, IFC e do Banco Mundial.

Contato: marcio@marciofunchal.com.br

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Interior de São Paulo já perdeu 372 Maracanãs de mata para as queimadas

Vale do Paraíba sofre com incêndios que devastaram mais de 2,7 milhões de m²; Bananal é a cidade mais afetada na região

O interior do estado de São Paulo enfrenta uma crise ambiental devido às queimadas que assolam a região.

O Vale do Paraíba, em particular, perdeu uma área equivalente a 372 campos de futebol do tamanho do Maracanã em incêndios recentes, transformando o que antes era verde em cinzas.

O cenário se repete em outras cidades da região. São Luís do Paraitinga (SP) perdeu 780 mil m² de vegetação e Bananal (SP) chegou perto de 1 milhão de m² queimados.

Impacto na qualidade do ar

A situação não se limita apenas à perda de vegetação. São Paulo atingiu a marca de 22 focos de incêndio ativos, um recorde desde meados de agosto.

Como consequência, a qualidade do ar na capital paulista atingiu níveis alarmantes, com o número de partículas no ar chegando a 10 vezes acima do normal, segundo estudos da Universidade de São Paulo (USP).

A gravidade da situação tornou São Paulo a cidade com o ar mais poluído do planeta e a única no mundo com ar insalubre para toda a sua população, de acordo com uma plataforma da agência suíça IQAir.

Ações criminosas e prejuízos

As autoridades expressam preocupação com a possibilidade de que muitos desses incêndios tenham sido provocados de forma criminosa.

O Capitão Campos, da Polícia Militar Ambiental, afirma: “Nossa maior preocupação é que 99% das vezes existem relatos de que aquele incêndio foi provocado”.

Ele incentiva a população a denunciar qualquer atividade suspeita.

Os prejuízos são imensuráveis, não apenas em termos financeiros, mas principalmente ambientais.

O musicista Renato Mateus, proprietário de terras em Paraibuna (SP), estima perdas de mais de R$ 60 mil apenas em infraestrutura, sem contar o dano à natureza, com a destruição de mais de 5 mil mudas em sua propriedade.

Medidas de combate e prevenção

O governo do estado tem recebido reforços no combate às chamas, incluindo voluntários, brigadistas e bombeiros da Força Nacional, convocados pelo governo federal para auxiliar nas operações por terra e ar.

Enquanto a cortina de fumaça persiste sobre o estado, as autoridades de saúde recomendam que a população mantenha as janelas fechadas e priorize a hidratação para minimizar os danos causados pela poluição do ar.

A situação permanece crítica, demandando atenção contínua e ações efetivas para conter os incêndios e preservar o meio ambiente paulista.

Informações: CNN.

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Suzano abre inscrições para o Estágio Superior 2025

São mais de 200 vagas abertas para atuar nos estados de São Paulo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Bahia, Espírito Santo e Ceará

Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, está com as inscrições abertas para o seu programa de Estágio Superior 2025, intitulado “Raízes do Futuro”.

A companhia centenária está com mais de 200 vagas abertas, disponíveis nos estados de São Paulo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Bahia, Espírito Santo e Ceará. Para participar do processo de seleção, os(as) candidatos(as) precisam estar cursando o ensino superior e ter a formação prevista entre dezembro de 2025 e julho de 2027. 

Para concorrer às vagas é necessário ter disponibilidade de atuação na localidade selecionada, uma vez que o modelo de trabalho na Suzano é definido conforme a necessidade de cada área e unidade. O conhecimento de um segundo idioma, como o inglês, não é obrigatório, e todas as graduações são admitidas (Bacharelado, Licenciatura ou Tecnólogo). 

O processo de seleção é 100% online e conta com etapas de aderência de fit cultural – avaliação do perfil do(a) candidato(a) com a cultura da empresa –, desafios, dinâmicas com o time de Gente e Gestão, além de painéis e entrevistas com a liderança Suzano. O resultado do processo seletivo será divulgado em dezembro de 2024, com previsão de início das atividades em janeiro/fevereiro de 2025.     

Além de um plano de carreira diferenciado, que inclui ambientações, treinamentos e encontros com mentores(as), os(as) estagiários(as) têm a oportunidade de liderar um projeto relevante na área de atuação, e apresentá-lo para a companhia e a respectiva liderança. O programa “Raízes do Futuro” oferece salário compatível com o mercado, assistência médica e seguro de vida, vale-refeição e vale transporte, ou refeitório e fretado nas unidades industriais.  

As inscrições para o Programa de Estágio estão abertas até dia 04 de outubro e devem ser feitas pelo site: https://www.suzano.com.br/trabalhe-conosco/estagio

Sobre a Suzano  

Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, papéis para embalagens, copos e canudos, papéis sanitários e produtos absorventes, além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br 

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Suzano e Conservação Internacional se unem para promover a restauração e conservação de biomas brasileiros

Parceria visa mobilizar organizações privadas e públicas para impulsionar agenda em prol da biodiversidade e do desenvolvimento socioeconômico

Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de eucalipto, e a Conservação Internacional (CI-Brasil), organização ambiental que trabalha para promover o bem-estar humano por meio do cuidado responsável com a natureza, se unem para promover a restauração e conservação de biomas brasileiros, com foco na Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. No âmbito desta parceria, as organizações irão somar esforços para alavancar a conservação de biodiversidade, a restauração de ecossistemas, e o desenvolvimento socioeconômico para as comunidades que vivem em áreas estratégicas e prioritárias nos biomas relacionados.

A cooperação prevê o estabelecimento de um comitê conjunto para definir estratégias e articular parcerias para fortalecer essas agendas em âmbito nacional. As organizações irão colaborar na mobilização de recursos públicos e privados para implementar projetos relacionados a esses eixos temáticos, tendo como base as melhores práticas científicas de conservação e restauração para dar qualidade, escala e velocidade às ações empregadas, maximizando os benefícios para o clima, biodiversidade e comunidades locais.

Essa iniciativa contribui com um dos compromissos de combate à crise climática e perda da biodiversidade assumidos pela Suzano, o de conectar meio milhão de hectares de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade nos biomas do Cerrado, da Mata Atlântica e da Amazônia até 2030 através da implantação de corredores ecológicos.  

“Em 2020, assumimos o compromisso de conectar blocos de fragmentos de vegetação nativa remanescentes nos três biomas onde temos atuação, contribuindo para a reversão da perda histórica da biodiversidade em áreas prioritárias. Esse ambicioso compromisso vai além das nossas áreas, engajando outros atores do território nas agendas de restauração e conservação dos ecossistemas”, diz Marina Negrisoli, Diretora de Sustentabilidade da Suzano. ”Unir esforços e parcerias com organizações que estão conectadas às nossas estratégias potencializa o impacto de nossas ações, apoiando positivamente a melhoria da qualidade de vida das pessoas e o combate à crise climática”, conclui Marina.  A Suzano possui uma área de atuação de aproximadamente 2,7 milhões de hectares, sendo mais de 1,1 milhão dedicados à conservação.

Contribuir com a criação de condições para a conservação e restauração de ecossistemas críticos é um dos objetivos da CI-Brasil, que busca promover a restauração de mais de 100 mil hectares no país até 2025, com a meta de 500 mil hectares até 2030. Para alcançar essa meta, a organização atua em parceria com a sociedade civil, governos e setor privado, reconhecendo que a colaboração é essencial para enfrentar os desafios e implementar soluções com escala e velocidade.

“A colaboração entre CI-Brasil e Suzano busca endereçar as crises climática e de perda da biodiversidade por meio da geração de conhecimento e engajamento de atores chaves na promoção de iniciativas de restauração em regiões críticas”, explica Mauricio Bianco, Vice-Presidente da CI-Brasil. “A restauração de paisagens, somada à conservação e manejo sustentável dos recursos naturais, representa pelo menos 30% das ações globais necessárias para evitar os cenários climáticos mais críticos, ao mesmo tempo que garante a conservação da biodiversidade, gera oportunidades de trabalho e ajuda a sociedade a se adaptar aos efeitos da crise climática que já estão ocorrendo”, complementa.       

O acordo de cooperação da Suzano e CI-Brasil foi firmado no dia 10 de setembro, com assinatura de memorando de entendimento realizada na sede da Suzano em São Paulo. Trata-se de uma parceria a longo prazo, que tem como próximo passo o desenvolvimento de um Plano de Trabalho com uma série de ações a serem implementadas nos próximos 5 anos. 

Sobre a Suzano

Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, papéis para embalagens, copos e canudos, papéis sanitários e produtos absorventes, além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br

Sobre a Conservação Internacional (CI-Brasil)

Conservação Internacional (CI-Brasil) é uma organização sem fins lucrativos que usa ciência, política e parcerias para proteger a natureza da qual as pessoas dependem para obter alimentos, água doce e meios de subsistência. Desde 1990 no Brasil, a Conservação Internacional trabalha em mais de 30 países em seis continentes para garantir um planeta saudável e próspero, que sustenta a todos. Mais informações: www.conservacao.org.br

*Foto em destaque: Marina Negrisoli, Diretora de Sustentabilidade da Suzano, e Mauricio Bianco, Vice-Presidente da CI-Brasil.

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