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Procter & Gamble clarificará políticas de fornecimento de celulose

A Procter & Gamble pretende clarificar as suas políticas de sourcing de celulose no sentido de acabar com a utilização de recursos de paisagens florestais e florestas primárias, de acordo com uma declaração do Grupo Environment America, citado pelo Supply Chain Dive

A empresa utiliza celulose em produtos de papel, como papel higiénico Charmin e toalhitas de papel Bounty. Segundo a declaração, a marca obtém grande parte dessas matérias-primas da floresta boreal do Canadá.

De acordo com os dados publicados, a Procter & Gamble obteve 33% da sua celulose a partir do Canadá, em 2023. As regiões que fornecem a empresa são Alberta, British Columbia, Manitoba, Saskatchewan, Ontário e Quebec. Em 2023, 24% da celulose adquirida pela empresa veio dos EUA. A América Latina é responsável por 37% do fornecimento do material, e a Europa, 6%.

A atual política de commodities florestais da Procter & Gamble, atualizada em maio de 2023, exige que os seus fornecedores diretos não se comprometam com desmatamento ou perda de floresta natural. A empresa alega que apenas obtém produtos de “plantações e florestas de produção geridas de forma responsável”, e que para cada árvore usada, uma outra é regenerada.

Para garantir que os compromissos são respeitados, a marca monitoriza os seus fornecedores através de linhas orientadoras de conduta, avaliações, reuniões de sustentabilidade, entre outras medidas incluídas na política de commodities florestais.

Informações: Supply Chain Magazine.

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Suzano recebe certificações internacionais inéditas para sua lignina kraft e celulose microfibrilada

Os bioprodutos Ecolig® e Biofiber® produzidos pela companhia foram certificados pelo USDA e aprovados pelos padrões da norma COSMOS/ECOCERT 

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, é a primeira empresa brasileira a receber certificações internacionais de sustentabilidade para a lignina kraft (Ecolig®) e a celulose microfibrilada (Biofiber®).  Os bioprodutos da companhia passam a integrar a lista de matérias-primas 100% de base biológica, atestadas pelo Programa BioPreferred, desenvolvido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).

O objetivo do Programa BioPreferred é estimular o desenvolvimento, a compra e o uso de produtos de base biológica para reduzir a utilização de derivados do petróleo e seus impactos ambientais.

Além disso, a Biofiber® também acaba de ser aprovada como matéria-prima pelo padrão COSMOS/ECOCERT, conjunto de normas e diretrizes desenvolvido para garantir que os produtos cosméticos sejam produzidos de maneira sustentável. A avaliação reforça a comprovação de segurança e confiabilidade da celulose microfibrilada da Suzano para utilização nesse segmento.

“A certificação do USDA para nossos bioprodutos é um marco significativo para a Suzano. Este reconhecimento não apenas valida nossos esforços contínuos em inovação e sustentabilidade, mas também reforça nosso compromisso com a produção de soluções que respeitam o meio ambiente e atendem aos mais altos padrões internacionais. Estamos orgulhosos de contribuir para um futuro mais sustentável e oferecer soluções seguras e confiáveis aos nossos clientes e à sociedade”, diz Miguel Sieh, diretor de Novos Negócios da Suzano.

Além das certificações adquiridas recentemente, a composição da Biofiber® também foi atestada pela metodologia OECD 301B, gerida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que auxilia os países a desenvolverem e harmonizarem métodos para avaliação de produtos químicos. Já a Ecolig® é certificada pela TUV Áustria por sua composição compostável, em ambiente doméstico e industrial. “A vantagem de um produto biodegradável ou compostável é sua decomposição mais fácil, reduzindo o acúmulo de resíduos em aterros e a potencial poluição, além de colaborar com ciclos biológicos e a economia circular”, ressalta Sieh. 

A Ecolig® e a Biofiber® são produzidas no Brasil, a partir do eucalipto cultivado de forma responsável pela Suzano. Ambas possuem múltiplas funcionalidades, enquanto a lignina serve como uma alternativa sustentável e de alta performance a aditivos químicos e antioxidantes de origem fóssil, a celulose microfibrilada atua como agente de reforço, retenção, supressão, modificador reológico, além de agente de barreira à gordura e oxigênio e estabilizador de soluções.

 Sobre a Suzano 

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br.

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Exclusiva – Mato Grosso do Sul expande área plantada para 1,5 milhão de hectares e já se torna o maior polo industrial de papel e celulose do país

Dados apontam que o setor cresce de forma sustentável, e já se torna um dos principais pilares da economia do Estado, que possui na atualidade a maior quantidade de indústrias de papel e celulose no país

Com seis plantas de celulose confirmadas – com o mais recente anúncio de instalação da Bracell – somando investimentos da ordem de R$ 75 bilhões, Mato Grosso do Sul tem atualmente a segunda maior área de florestas plantadas do país, com 1,5 milhão de hectares, sendo 98% dessa área destinada ao cultivo de eucalipto, utilizado principalmente pela indústria de papel e celulose, que tem forte presença no Estado.

No Brasil a indústria de papel e celulose deve movimentar cerca de R$ 105 bilhões até 2028, com abertura de novas fábricas, ampliação de plantas já existentes e obras de infraestrutura logística para escoamento da produção, entre outras ações. Os maiores projetos – alguns já em execução – envolvem as empresas Arauco (R$ 25 bi), Suzano (R$ 22,2 bi), CMPC (R$ 25 bi), Bracell (R$ 5 bi) e Klabin (R$ 1,6 bi). O setor cresce e inaugura uma fábrica a cada ano e meio, segundo dados da Ibá – Indústria Brasileira de Árvores, confira o Relatório 2024 clicando aqui.

O setor florestal é estratégico para o desenvolvimento do Brasil. O país segue como o maior exportador de celulose do mundo, ficando no patamar acima de 18 milhões de toneladas enviadas ao exterior em 2023, segundo a publicação.

De acordo com informações do Projeto SIGA/MS, que monitora e acompanha o crescimento do setor em Mato Grosso do Sul, em 2023, o Estado registrou um aumento de 15% em sua área de florestas plantadas, alcançando o maior crescimento do Brasil. Os dados foram apresentados por Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação), na 56° Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel da ABTCP, que aconteceu em outubro.

Jaime Verruck, durante apresentação no 56° Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel da ABTCP

Em 2024, os números continuaram a surpreender e mostram que o Estado, detentor do maior parque industrial do país, evolui paralelamente também na expansão de áreas plantadas – sendo atualmente o que mais cresce no setor. Mato Grosso do Sul, reconhecido nacionalmente como o “Vale da Celulose”, foi responsável por aproximadamente 24% da produção nacional – aproximadamente 5,5 milhões de toneladas por ano.

Ranking 2024 por município (10+)

A maior concentração de área plantada está na Costa Leste de Mato Grosso do Sul. Ribas do Rio Pardo é o município que lidera o ranking, respondendo por 26,2%, seguido de Três Lagoas e Água Clara, com 20,8% e 11% respectivamente.

Exportações

De acordo com o Boletim Casa Rural/Famasul, nos nove meses de 2024 o agronegócio de Mato Grosso do Sul exportou US$ 7,78 bilhões – representando 95,33% em relação a tudo que o Estado exportou. Os produtos florestais registraram vendas 63% maiores que o mesmo período do ano anterior, e responde por 24,09% (US$ 1,78 bi), ficando atrás apenas do complexo soja (44,98%), e a frente das carnes (16,71%). 

Os números colaboram para que o Estado continue a liderar as exportações entre os Estados produtores, e elevem o Brasil a ser na atualidade o maior exportador global de celulose. O país segue marcando recordes no setor de base florestal.

Papel & Celulose

Ainda de acordo com a publicação, considerando o faturamento, a celulose continuou sendo o produto florestal mais exportado por Mato Grosso do Sul nos nove meses de 2024, com participação de 98,33%. O segundo lugar ficou para papel com 1,44% e madeira com 0,23%.

A China foi o destino de metade dos produtos florestais de Mato Grosso do Sul, com participação de 50% no faturamento para um volume superior a 1,62 milhão de toneladas. O segundo posto foi ocupado pela Itália com participação de 10%, seguido pelos Países Baixos com 9,9%.

Ao todo, 3,165 milhões de toneladas de produtos florestais locais foram exportados para 49 países nos nove meses de 2024.

Grandes players

Em julho deste ano, entrou em operação a quarta planta no Estado, também da Suzano, em Ribas do Rio Pardo – com inauguração oficial ocorrida em dezembro. Juntas, essas quatro unidades em Mato Grosso do Sul têm capacidade instalada para processar 7,5 milhões de toneladas de celulose. A médio e longo prazo, esse volume deve dobrar, alcançando cerca de 15 milhões de toneladas, com projetos em andamento ou anunciados da Eldorado, em Três Lagoas, da Arauco, em Inocência, e da Bracell, em Água Clara.

Essa expansão é resultado de uma demanda global aquecida por produtos florestais, em especial a celulose e o papel, e pelo baixo impacto ambiental. Esses fatores combinados criam um cenário propício para o aumento do número de empregos gerados pela produção florestal no Estado.

A redação do Mais Floresta www.maisfloresta.com.br falou com Luiz Calvo Ramires Junior, presidente da Reflore/MS – Associação Sul-mato-grossense de Produtores e Produtores de Florestas Plantadas, que comentou sobre investimentos previstos no Estado e expectativas para o setor.

Luiz Calvo Ramires Junior

Mais Floresta – O Estado conta com seis plantas no setor de papel e celulose confirmadas, somando investimentos da ordem de R$ 75 bilhões – anunciadas mais recentemente Arauco e Bracell. Quais os principais fatores tem contribuído para atrair essas indústrias para o Estado?

Ramires – Mato Grosso do Sul possui uma série de fatores que tornam o ambiente altamente atrativo para as indústrias de papel e celulose. Em primeiro lugar, a ambiência institucional no Estado é muito favorável. Contamos com a parceria de diversas entidades, como o governo estadual, Reflore/MS, Sebrae, Senai, Famasul, Imasul, Corpo de Bombeiros, instituições de pesquisa e universidades (UFMS e UEMS). Essa colaboração permite que os processos sejam mais rápidos, assertivos e com menos entraves burocráticos.

Outro diferencial foi a implementação, em 2008, de um Plano Florestal, que destacou vantagens comparativas e competitivas do Estado, como a situação fundiária regular, a topografia plana (que permite o uso de quase 70% da área para plantio), o preço acessível do hectare e o uso de áreas degradadas sem a necessidade de derrubar árvores nativas. Adicionalmente, o cumprimento rigoroso das normas ambientais e o uso de práticas de silvicultura de alto valor agregado, com produtividade elevada, tem sido fundamentais.

A desoneração de licenças ambientais para plantios em áreas antropizadas na Bacia do Rio Paraná, realizada em 2007, foi outro marco relevante. Desde então, o Estado recuperou mais de 1,5 milhão de hectares de áreas degradadas, hoje produtivas. As empresas do setor também possuem forte compromisso com certificações e práticas ESG, o que garante sustentabilidade e competitividade. Além disso, contamos com empresários e fundos de investimentos que investem em tecnologia, pessoas e equipamentos de alta performance, consolidando o Mato Grosso do Sul como referência no setor florestal.

Mais Floresta – MS ultrapassa 1,5 milhão em hectares de florestas plantadas, e se torna referência no setor. O que se espera em expansão de áreas para os próximos anos?

Ramires – O Estado tem um grande potencial para expandir ainda mais suas áreas de florestas plantadas, especialmente ao longo da Costa Leste, que abrange diversos municípios com mais de 8 milhões de hectares disponíveis. Muitas dessas áreas estão em diferentes estágios de degradação e podem ser recuperadas para abrigar novos projetos florestais.

Com a infraestrutura já existente e o interesse crescente das empresas do setor, esperamos que novas fábricas de celulose sejam anunciadas nos próximos anos. Isso consolidará ainda mais o Vale da Celulose como um grande cluster industrial no Brasil. A possibilidade de diversificar a produção, incluindo madeira para outros mercados além da celulose, é uma oportunidade estratégica para o Estado. O potencial de crescimento é imenso, e a perspectiva é de que o Mato Grosso do Sul continue liderando o setor florestal no país.

Mais Floresta – Em relação a geração de empregos, o que se espera para os próximos anos no setor florestal no Estado?

Ramires – A geração de empregos no setor florestal no Mato Grosso do Sul é um ponto crítico que demanda atenção e planejamento. Embora a expansão do setor seja evidente, há desafios estruturais nos municípios que precisam ser superados para atrair e reter trabalhadores. Isso inclui melhorias em habitação, educação, saúde, segurança pública, transporte e opções de lazer.

Atualmente, o Estado possui uma das menores taxas de desemprego do país, o que mostra o dinamismo econômico, mas também evidencia a necessidade de ampliar a base de infraestrutura para acomodar o crescimento do setor. Essa é uma excelente oportunidade para parcerias entre o setor público e o privado. Enquanto o setor privado pode liderar a capacitação e a especialização da mão de obra, cabe ao poder público criar condições para que os municípios sejam capazes de absorver essa força de trabalho.

O potencial de criação de empregos diretos e indiretos é significativo, abrangendo não apenas o plantio e a colheita, mas também as indústrias relacionadas à transformação, logística e tecnologia, que sustentam o setor florestal. Com uma abordagem estratégica e colaborativa, o Mato Grosso do Sul pode se tornar um modelo de desenvolvimento sustentável e inclusivo.

Mais Floresta – A sustentabilidade e a inovação caminham junto com o setor florestal. O que motiva isso?

Ramires – A sustentabilidade e a inovação estão no centro do setor florestal no Mato Grosso do Sul. A região da Costa Leste, historicamente marcada por condições edafoclimáticas desfavoráveis para outras culturas agrícolas, encontrou no eucalipto uma solução sustentável para a ocupação do solo. Esse sucesso foi possível graças à aplicação de técnicas modernas de silvicultura e ao compromisso das empresas com a responsabilidade ambiental.

O setor florestal no MS incorpora tecnologias de ponta, como torres de monitoramento de incêndios, sistemas de controle de pragas e doenças e genética avançada para melhorar a produtividade das florestas. Além disso, há investimentos em manejo eficiente da água, recuperação e fertilização de solos degradados, e estudos de logística para aprimorar o transporte e os processos industriais.

O uso dessas inovações não apenas aumenta a eficiência, mas também contribui para que o setor opere de maneira sustentável. O objetivo é sempre melhorar, garantindo que o crescimento econômico esteja alinhado às melhores práticas ambientais e sociais. É por isso que o Mato Grosso do Sul é reconhecido por ter uma das melhores silviculturas do mundo, consolidando o Brasil como líder global no setor florestal.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Suzano investirá R$ 1,4 milhão na abertura de curso superior sobre florestas

O curso será oferecido pela UEMS na modalidade presencial, com uma turma única

A fabricante de celulose Suzano investirá R$ 1,4 milhão na criação de um curso de nível superior em Tecnologia de Silvicultura na UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). O extrato do acordo foi publicado no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (8).

O curso sobre cultivo de florestas será oferecido na modalidade presencial, com uma turma única, e tem como objetivo a formação e capacitação de profissionais qualificados para o desenvolvimento econômico do mercado de celulose em Mato Grosso do Sul.

Além disso, a proposta inclui a execução de técnicas de pesquisa voltadas à inovação e tecnologia, com uma visão abrangente do sistema produtivo nacional e regional.

O investimento total da Suzano será de R$ 1.463.720,00, que serão destinados à Funaepe (Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão). A assinatura do acordo ocorreu em 6 de janeiro de 2025, com vigência de 42 meses a partir dessa data.

O acordo foi assinado por Laércio Alves de Carvalho, reitor da UEMS; Rodrigo Zagonel, diretor de Operações Florestais da Suzano; Ângela Aparecida dos Santos, gerente executiva de Recursos Humanos da Suzano; e Rosemar José Hall, diretor-executivo da Funaepe.

Comissão – Conforme noticiado anteriormente, a UEMS criou uma comissão para estudar a viabilidade da criação de um curso de Silvicultura Tecnológica em Ribas do Rio Pardo, a 98 km de Campo Grande. A portaria foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta quinta-feira (8).

A comissão deverá encaminhar à Pró-Reitoria de Ensino o relatório dos estudos realizados, incluindo a análise financeira, para a implantação do curso. Os responsáveis pelo estudo já foram definidos, e a UEMS estipulou um prazo de 60 dias para a conclusão, com possibilidade de prorrogação mediante justificativa.

O curso já foi implementado em Água Clara em março, com duração prevista de dois anos. Em agosto de 2023, foi aprovado pelo CEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) da UEMS. O MEC (Ministério da Educação) reconhece o título de tecnólogo como uma qualificação de nível superior, focado na prática profissional e menor duração.

Informações: Campo Grande News.

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CMPC Celulose Riograndense se prepara para migrar para o mercado livre de gás

Empresa é a terceira indústria do Rio Grande do Sul a obter aval da Agergs para avançar com a migração

RIO – A CMPC Celulose Riograndense, de Guaíba (RS), se prepara para migrar para o mercado livre de gás natural. A companhia recebeu autorização da Agergs, em dezembro, para avançar nas negociações com a Sulgás para se tornar cliente livre. É a terceira empresa a ter o aval para migrar para o mercado livre no estado. A lista inclui ainda a Gerdau e Braskem.

Enquanto ainda não define o modelo do contrato entre usuários livres e a distribuidora estadual pelo uso da rede, a Agergs determinou que a minuta de contrato a ser firmado entre as partes seja previamente aprovada pelo regulador estadual e que seja observada a isonomia entre os usuários livres nas negociações das cláusulas contratuais. Além disso, deve constar no acordo a previsão de que o CUSD seja adequado no futuro, quando da publicação do modelo do contrato.

Mercado livre ganha tração

A migração de indústrias para o mercado livre de gás natural bateu recorde em 2024: ao menos 17 consumidores assinaram contratos diretamente com seus supridores no ano passado, triplicando o número de clientes livres no país em relação a 2023.

Veja a seguir a relação dos 24 clientes industriais com contratos no mercado livre:

  • Proquigel: entrou em 2021 no mercado livre e mantém um contrato de longo prazo com a Petrobras, embora as fábricas de fertilizantes do grupo estejam paralisadas neste momento;
  • Gerdau: estreou em 2021 e mantém contratos com a Petrobras para suprimento de diferentes unidades de produção;
  • Refinaria de Mataripe: entrou em 2021 e mantém contratos com Galp, Petrobras e Shell;
  • Refinaria de Manaus: estreou em 2022 e mantém contrato com Petrobras;
  • ArcelorMittal: entrou em 2023 e possui, hoje, contrato com a Petrobras;
  • Vale: estreou em 2023 e vem ampliando, desde então, sua presença no mercado livre; para 2025, fechou contratos com Eneva, Origem e Edge;
  • Samarco: entrou em 2023 e mantém contrato com a Vibra;
  • Alunorte: passou a consumir em 2024 gás da New Fortress Energy;
  • Biancogres: entrou no mercado livre em 2024 e mantém contrato com a Shell;
  • Delta Cerâmica: estreou em 2024, com gás da Edge;
  • CSN: entrou em 2024, com diferentes supridores, e mantém contrato de longo prazo com Petrobras; 
  • Carmelo Fior: assinou em 2024 seu 1º contrato com a Edge e, mais recentemente, fechou também com a MGás e Brava Energia para suprimento de outras empresas do grupo, como Pisoforte e Serra Azul;
  • Lef Cerâmica: estreou em 2024, com gás da Edge;
  • Suzano: passou a comprar gás da Shell em 2024;
  • Cedasa: assinou em 2024 seu 1º contrato com a Edge;
  • Incopisos: estreou este ano, com a Edge;
  • Ternium: entrou no mercado livre em 2024, ao assinar contrato com a Petrobras;
  • Cerâmica Alfagrês: assinou em 2024 seu primeiro contrato com a MGás;
  • Viva Pisos e Revestimentos: assinou em 2024 seu 1º contrato com a MGás;
  • M. Dias Branco: a dona da marca Piraquê assinou em 2024 seu 1º contrato no mercado livre com a Galp;
  • AGC Vidros do Brasil: assinou em 2024 seu 1º contrato no mercado livre com a Edge;
  • Cerâmica Capri: assinou recentemente o seu 1º contrato com a Eneva e vai migrar para o mercado livre em 2025;
  • Saint Gobain: assinou em 2024 um contrato com a Edge e vai migrar para o mercado livre a partir de janeiro de 2025;
  • Braskem: vai migrar sua primeira unidade para o mercado livre em 2025 e já tem molécula assegurada pela Voqen, seu braço de comercialização.

O levantamento toma como base os dados públicos da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), atualizados até outubro; e com o banco de dados de apuração própria da agência eixos.

Informações: Eixos.

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Paraná lidera produção nacional de látex com cerca de 2 mil toneladas por ano

Clima ameno permite que região gere até 2 mil toneladas de látex por ano. Além disso, mão de obra e cuidados com o tronco e as cascas da seringueira também são fundamentais para alta colheita

O corte preciso de 1 milímetro na casca da seringueira dá origem ao látex, matéria prima da borracha. O Noroeste do Paraná é responsável por concentrar quase toda a produção do líquido no país. O clima ameno torna a região uma potência.

Segundo o IBGE, uma área pequena com pouco mais de mil hectares produz cerca de 2 mil toneladas por ano. Tudo o que é extraído no Paraná vai para São Paulo, e, lá, é transformado em pneu. O estado vizinho é o maior produtor nacional de borracha natural, responsável por cerca de 68% do país.

Miguel de Almeida trabalha em seringais no Alto Paraná, noroeste do estado, há mais de uma década. Na região, são 40 mil seringueiras que produzem 240 toneladas de borracha por ano. Miguel corta de 800 a 1000 árvores por dia.

“Da seringueira eu conheço do plantio até o que ela vira de madeira. Isso aqui pra mim é o meu ganha pão”, conta Miguel.

Mão de obra

Segundo o produtor Tarcísio Warmling, para manter a produtividade, é necessária mão de obra qualificada.

“Se a gente não tiver a mão de obra especializada, a gente não atinge a produção exigida”, explica.

Além da mão de obra, o sucesso da produção depende também dos cuidados com o tronco e as cascas da seringueira.

“O maior cuidado que devemos ter na seringueira além do plantio da muda, é manter o painel, a casca” explica o engenheiro florestal, Erni Limberger.

Informações: G1.

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Eldorado Brasil realiza feirão de empregos em Inocência, neste sábado

 Os interessados devem levar documentos pessoais e carteira de trabalho

A Eldorado Brasil Celulose realiza, neste sábado, dia 11 de janeiro, um feirão de empregos no Ginásio de Esportes da cidade de Inocência – MS, localizado na Avenida Juraci Luís de Castro, 189-323, das 8h às 17h, com oportunidades para a área florestal, entre elas:  ajudante florestal, líder de operações florestais, motorista e operador de trator.

Os candidatos precisam comparecer com os documentos pessoais (RG, CPF e a carteira de trabalho) e serão atendidos por ordem de chegada, mediante distribuição de senhas. No local serão oferecidas atividades gratuitas para as crianças, incluindo cama elástica, e distribuição de pipoca e algodão-doce para os participantes.

SERVIÇO

INOCÊNCIA – MS

Local:  Ginásio de Esportes – Avenida Juraci Luís de Castro, 189-323.  
Data: 11 de janeiro de 2025 (sábado).
Horário: Das 08h às 17h MS.

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhão de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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Mato Grosso do Sul fecha 2024 com superávit de US$ 7,1 bilhões na balança comercial

Mato Grosso do Sul fechou 2024 com superávit de US$ 7,1 bilhões na balança comercial, impulsionada pelas commodities e produtos agrícolas. Os dados são da Carta de Conjuntura da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).

Segundo o levantamento, as exportações ficaram em US$ 9,969 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 2,808 bilhões no acumulado do ano.

Entre os principais produtos exportados, a soja liderou a pauta, representando 28,7% do valor total das exportações, ou o equivalente a US$ 2,8 bilhões. Em seguida, destacou-se a celulose, com 26,6% de participação e volume de US$ 2,6 bilhões. O valor das exportações de celulose registrou um aumento de 79,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na avaliação da economista Bruna Mendes, assessora especial de Economia e Estatística da Semadesc, Mato Grosso do Sul tem exibido um sólido desempenho nas exportações, impulsionado por commodities e produtos agrícolas.

“O constante superávit comercial destaca a capacidade econômica do Estado. As exportações aumentaram de US$ 383,4 milhões em 1997 para US$ 10,6 bilhões em 2023, com um salto significativo a partir de 2005 na série histórica” ressalta Bruna.

Ela pontua ainda que houve crescimento nas exportações nos últimos meses, desde o ano passado o último pico foi em maio de 2023. O superávit comercial manteve-se constante, indicando um balanço positivo.

Já na importação o gás natural destaca-se, compondo 41,3% do montante total, seguido por Adubos (11,3%) e Cobre (7,6%).

Em termos de destino das exportações, a China permanece como o principal comprador dos produtos do MS, representando cerca de 45,4% no valor total do ano. Em destaque nas exportações do MS, a Turquia que registrou um aumento de 158,6% e os Emirados Árabes Unidos com 101%, ambos comparados com o mesmo período de 2023.

Setores de Atividade

Na análise dos setores exportadores, a economista destaca o desempenho da Indústria de Transformação que cresceu 25,13% em receita e 12,42% em volume. Em contrapartida, a Agropecuária caiu 36,7% em valor e 35% em movimentação de cargas.

“A retração na receita do setor é atribuída à queda nos preços de produtos agrícolas e ao aumento das importações” salientou Bruna Mendes. A indústria extrativa também apresentou retração, com 26,6% no valor e 44% no volume.

Dados por Município

No contexto regional, Três Lagoas lidera com uma participação de 26,2% no valor total exportado, registrando um avanço de 45,3% em relação ao ano anterior, com US$ 2,6 bilhões. Dourados, em segundo lugar, sofreu uma retração de 43,1%, enquanto Campo Grande teve uma leve expansão de 4,4%, somando US$ 532 milhões em receita de exportações.

O município de Ribas do Rio Pardo, por outro lado, com a vinda da fábrica de celulose, destacou-se com um alta de 690% nas vendas externas, com US$ 428 milhões exportados no ano passado.

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Veracel abre vagas para o Programa de Estágio de 2025

As inscrições podem ser feitas no site da companhia até o dia 12/01. Todas as pessoas candidatas às vagas devem ter disponibilidade para estágio de 30 horas semanais, das 8h às 15h, em formato presencial ou híbrido, para atuar em Eunápolis, na Bahia

A Veracel, indústria de celulose com operação no Extremo Sul da Bahia, abriu as inscrições para o seu Programa de Estágio de 2025. Serão vagas para atuação em diversas áreas da empresa, que podem ser conferidas pelo site da companhia. O processo de inscrição para qualquer uma das vagas contempladas no programa fica disponível até o dia 12/01.  

Os estudantes devem estar no antepenúltimo ou no penúltimo ano de cursos de ensino superior que ofereçam a possibilidade de atuação nas seguintes áreas: Gerência de Gente e Cuidado, Coordenação de Relações Trabalhistas, Recrutamento e Benefícios, Coordenação de Saúde, Bem-Estar e Segurança do Trabalho, Coordenação de Apoio, Cuidado e Infraestrutura, Coordenação de Suprimentos, Coordenação de Sistemas de TI, Coordenação de Inovação e Transformação Digital, Coordenação de Geoprocessamento, Coordenação de Planejamento Florestal, Gerência de Negócios e de Administração Terras, Gerência de Meio Ambiente e Gestão Integrada, Coordenação de Meio Ambiente e Licenciamento, Coordenação de Responsabilidade Social e Coordenação de Inovação e Qualidade Florestal. 

Todas as pessoas candidatas às vagas devem ter disponibilidade para estágio de 30 horas semanais, das 8h às 15h, em formato presencial ou híbrido, para atuar em Eunápolis, na Bahia.  

“O programa de estágio da Veracel é um benefício de mão dupla entre a empresa e a região. Por um lado, conseguimos despertar o interesse de jovens que estão entrando no mercado de trabalho e investir nesse público, oferecendo uma grande oportunidade de crescimento individual. Por outro, estamos ajudando a formar profissionais capacitados, que são de extrema relevância para a Veracel e para todo o setor de árvores plantadas”, diz Odair Jango, coordenador de Desenvolvimento Humano Organizacional da Veracel.

Diferenciais da Veracel 

Em 2024 a Veracel foi classificada pela consultoria Great Place To Work (GPTW), pela sétima vez consecutiva, como uma das melhores empresas para trabalhar do país. 

A companhia oferece salários compatíveis com o mercado, além de benefícios como transporte, assistência médica e odontológica, refeitório interno e um programa voltado para o bem-estar de seus colaboradores.

Dentro da missão da companhia de valorizar a diversidade e a inclusão, as vagas serão destinadas para pessoas com deficiência, mulheres, pessoas pretas, pessoas acima de 50 anos ou ainda da comunidade LGBTQIA+. 

A Veracel é uma empresa de bioeconomia brasileira que produz celulose de forma sustentável a partir da fibra do eucalipto. Ao todo, suas operações abrangem 11 municípios no extremo sul da Bahia. As acionistas da companhia são a brasileira Suzano e a sueco-finlandesa Stora Enso, ambas com tradição na produção de celulose e papel. 

Sobre a Veracel

A Veracel Celulose é uma empresa de bioeconomia brasileira que integra operações florestais, industriais e de logística, que resultam em uma produção anual média de 1,1 milhão de toneladas de celulose, gerando mais de 3,2 mil empregos próprios e de terceiros, na região da Costa do Descobrimento, sul da Bahia e no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Além da geração de empregos, renda e tributos, a Veracel é protagonista em iniciativas socioambientais no território. A consultoria Great Place to Work (GPTW) validou a Veracel como uma das melhores empresas para trabalhar no Brasil pelo 7º ano consecutivo.

Além dos mais de 100 mil hectares de área protegida ambientalmente, é guardiã da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro.

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Espírito Madeira 2025 confirma data para a terceira edição

Começamos o ano com grandes novidades para o setor de madeira e design! A terceira edição da Espírito Madeira – Design de Origem já tem data marcada: de 11 a 13 de setembro de 2025, no Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, o “Polentão“, em Venda Nova do Imigrante (ES). O evento promete repetir e superar o sucesso da edição de 2024, que consolidou a feira como referência nacional, atraindo visitantes de todo o Brasil e até do exterior.

Em 2024, a Espírito Madeira reuniu 7.000 visitantes, movimentou cerca de R$ 27 milhões em negócios e contou com a participação de cem empresas de 12 estados brasileiros, como Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Bahia e Pernambuco. Além disso, a ocupação hoteleira da região chegou a 80%, enquanto o turismo local registrou um aumento de 50% no fluxo de visitantes durante os três dias do evento. Esses números destacam o impacto positivo da Feira para a economia regional.

Organizada pelo Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau (MCC&VB) e pela Interação, com apoio da Prefeitura de Venda Nova do Imigrante e instituições como Aderes, Sebrae e FNBF, a feira vai além de um evento de negócios. No ano passado, ela reuniu uma programação diversa com palestras, workshops, rodadas de negócios, shows musicais e a aguardada “Olimpíadas da Madeira”, conectando todos os elos da cadeia produtiva, da floresta comercial ao design de ponta.

Para 2025, os organizadores prometem uma edição ainda mais inovadora. Paula Maciel, uma das idealizadoras, afirma que o objetivo é expandir o alcance da feira, integrando novos parceiros e ampliando as oportunidades para o setor. “O sucesso de 2024 nos deu ainda mais motivação para inovar e oferecer uma experiência inesquecível. Será mais uma oportunidade de conectar negócios, conhecimento e cultura nas Montanhas Capixabas”, destacou.

Se você trabalha ou se interessa pelo setor florestal, máquinas, equipamentos, silvicultura, marcenaria, design e arquitetura, não pode ficar de fora da Espírito Madeira 2025. Reserve a data e prepare-se para explorar inovações, aprender com especialistas e fortalecer conexões que fazem a diferença no mercado de madeira e design. Nos vemos em setembro!

*Acesse o site https://espiritomadeira.com.br/ e confira também nosso Instagram: @espiritomadeiraoficial

Sobre o MCC&VB- O Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau é uma Instância de Governança sem fins lucrativos que colabora para o desenvolvimento sustentável do turismo nos dez municípios da região associados: Afonso Cláudio, Alfredo Chaves, Brejetuba, Castelo, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Laranja da Terra, Marechal Floriano, Vargem Alta e Venda Nova do Imigrante.

A entidade é mantida pela iniciativa pública (prefeituras, governo do Estado, através das secretarias de Turismo, no Governo Federal, com o Ministério de Turismo, Embratur/e órgãos do Sistema S) e privada, com a contribuição das mensalidades de associados e patrocínios. Foi constituída em 05 de maio de 2006, sob a forma de associação, e tem por objetivo a captação e geração de eventos de alcance regional, nacional e/ou internacional, o desenvolvimento do turismo nas suas diversas modalidades, a defesa e proteção do meio ambiente, do artesanato e do patrimônio cultural artístico, religioso, histórico e do turismo rural da Região Turística Montanhas Capixabas.

A missão do Convention está em consonância com o programa de Regionalização do Ministério do Turismo que visa descentralizar as ações e assim trabalhar os municípios com características similares de forma regionalizada, construindo um destino turístico com planejamento e organização. A atual diretoria conta com Valdeir Nunes (diretor-presidente), Ana Venturim Porto (vice-presidente de Administração e Finanças), Leandro Carnielli (vice-presidente de Relações Institucionais), Cláudio Chieppe (vice-presidente de Sustentabilidade e Inovação) e Andreia Rosa (diretora executiva).

*Acompanhe todas as informações também no Instagram: @mccvb_institucional e @montanhascapixabasoficial 

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