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Arauco reforça compliance para evitar calotes de terceirizadas em sua megafábrica

O objetivo é impedir que calotes milionários, como os aplicados por terceirizadas da Suzano, repitam-se em Inocência

Arauco, que constrói em Inocência a maior linha única de produção de celulose do planeta, intensificou o trabalho de compliance no Projeto Sucuriú, para que os calotes verificados em obras semelhantes, como na recém-inaugurada megafábrica da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, não se repitam.

“Falando sobre o que a Arauco tem feito, nós temos um compliance muito forte, muito rígido. Temos toda a cadeia documental dos nossos parceiros, buscamos todas as garantias possíveis para termos esses acordos firmados”, disse ao Correio do Estado o diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Arauco, Teófilo Militão.

Em Inocência, cidade distante 330 quilômetros de Campo Grande, a Arauco vai investir US$ 4,6 bilhões (R$ 27,8 bilhões, na cotação de sexta-feira) para levantar, nas margens do Rio Sucuriú, a 50 km da zona urbana da cidade de 7 mil habitantes, a maior planta processadora de celulose em linha única do mundo, com capacidade para processar 3,5 milhões de toneladas por ano do composto feito a partir de florestas plantadas.

Para levantar tal empreendimento nos próximos três anos, a empresa deverá empregar 18 mil pessoas durante todo o processo (mais que o dobro da população da cidade), com um pico de 12 mil trabalhadores no auge da obra.

Um projeto dessa magnitude envolve dezenas de empresas terceirizadas e quarteirizadas, além de grandes fornecedores nacionais e pequenos fornecedores locais. E é para fazer com que esta cadeia não tenha atritos que Militão diz que o setor de compliance da empresa está trabalhando com afinco.

O calote em Ribas

A ideia é que os calotes aplicados por empresas terceirizadas, como ocorreu com as parceiras da Suzano em Ribas do Rio Pardo, não se repitam. Em março deste ano, meses antes de a maior fábrica de celulose do mundo entrar em operação (que será superada pela unidade da Arauco), começaram a aparecer os primeiros calotes.

Quem puxou a fila foi a VBX Transportes Ltda., empresa mineira parceira da Suzano e de outras fábricas pelo Brasil em outros empreendimentos, mas que, desde novembro de 2023, desapareceu da cidade de Ribas do Rio Pardo sem pagar seus parceiros e trabalhadores.

O custo da mão de obra, na época, foi assumido pela Suzano. A medida evitou sanções mais severas por parte da Justiça do Trabalho, uma vez que a finalidade de todo o trabalho da cadeia de serviços foi para atender a Suzano.

Ficaram para trás os fornecedores privados. Eles vão de pequenos hotéis e postos de combustíveis de Ribas do Rio Pardo até mesmo ao gigante do comércio de combustíveis Ipiranga Produtos de Petróleo S.A.

Tamanho do calote

Somados, os valores das causas dos 14 processos contabilizados na Justiça de MS contra a VBX, segundo apurado pelo Correio do Estado, já se aproxima de R$ 2,5 milhões. Muitos deles têm como devedor solidário a Suzano S.A.

Também há outra empresa acusada na Justiça de aplicar calote em quarteirizadas: a Enesa S.A., que é apontada pela GD Fabricação e Montagem de Equipamentos Industriais Ltda. como devedora de R$ 7 milhões em danos materiais, lucros cessantes em contrato e mais indenização por dano moral.

A Enesa alega não ter dado calote e, inclusive, tenta trabalhar no canteiro de obras da Arauco, desde que passe pelo compliance.

Ribas do Rio Pardo

Lista das empresas que sofreram calote de terceirizada da Suzano

  • Agro Máquinas e Terraplanagem: R$ 317 mil
  • PH Agropastoril: R$ 286,5 mil
  • M2 Tratores: R$ 9,8 mil
  • Vieira Construção: R$ 44,8 mil
  • TTZ Martins: R$ 109,9 mil
  • CRG Hotel: R$ 490 mil
  • Locatruck: R$ 132,2 mil
  • LOB Terraplanagem: R$ 120,1 mil
  • Pousada LME Ltda.: R$ 357,6 mil
  • Empresa locadora de máquinas (processo tramita em MG): R$ 1,5 milhão
  • Sérgio Claudemir Papa: R$ 452,4 mil
  • Ipiranga S.A.: R$ 134,7 mil
  • Servtech: R$ 9,8 mil

Informações: Correio do Estado.

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Senai e indústrias de celulose de MS selecionam interessados em participar de curso com bolsa de R$ 1 mil

O Senai, em parceria com as empresas Eldorado, MS Florestal e Suzano, por meio da Escola Florestal, selecionam participantes para curso de Operador de Máquinas Agrícolas, com oferta de bolsa de R$ 1 mil e vale refeição. Realizado em Água Clara, o projeto tem o objetivo de formar mão de obra para atuar nas indústrias de celulose na região.

A qualificação profissional será realizada em tempo integral, durante um período de 30 dias, e possui carga horária de 240 horas. O início está previsto para fevereiro de 2025. Além de curso, está prevista a contratação do aluno pelas empresas parceiras. 

Podem participar do processo seletivo maiores de 18 anos, com ensino fundamental, CNH B, residentes no município de Água Clara. 

Serviço

Os interessados em participar podem entrar em contato com Call Center do Senai pelo telefone (67) 99263-9000.

Informações: Enfoque MS.

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Reflorestar é reconhecida pela Suzano por um ano sem acidentes no MS

Com 365 dias de operações seguras, equipe de Três Lagoas (MS) recebe o “Capacete Dourado” e reforça o compromisso com altos padrões de segurança e eficiência no setor florestal

A Reflorestar Soluções Florestais foi homenageada pela Suzano, no Mato Grosso do Sul, ao completar 365 dias sem acidentes com afastamento. A entrega do “Capacete Dourado” faz parte do programa “365 Dias Cultivando Vidas”. O evento ocorreu no local de trabalho dos colaboradores, em Três Lagoas (MS), reunindo também outros parceiros.

Composta por 44 profissionais, a equipe é responsável pelo carregamento de madeira para a Suzano, uma das maiores produtoras de celulose do mundo. Segundo Cláudio Gonçalves, gerente de operações florestais da Reflorestar no Mato Grosso do Sul, o reconhecimento reflete os valores da empresa.

“A Reflorestar é centrada nas pessoas, no cuidado e na segurança dos colaboradores. Concluir um ciclo de 1 ano sem acidentes com afastamento reforça nosso comprometimento com a missão, visão e valores da empresa”, afirma Gonçalves.

Durante a cerimônia, a Suzano destacou o uso de práticas preventivas por parte da equipe da Reflorestar, como o “direito de recusa”. Essa ferramenta do código de segurança permite ao trabalhador interromper suas atividades caso identifique riscos graves à sua segurança.

“Manter uma equipe atenta, comprometida e competente para a prevenção de acidentes é inegociável. Em qualquer etapa das nossas operações, a execução só ocorre após uma rigorosa avaliação de riscos e a adoção de medidas preventivas”, explica o gerente florestal.

Homenagens internas

A Reflorestar também aproveitou o evento para homenagear quatro colaboradores que se destacaram por mudanças comportamentais e excelência no trabalho, integrando-se à cultura de segurança da empresa. Entre os homenageados estavam um mecânico, um operador, um líder de operações e um técnico de segurança, reconhecidos por atitudes exemplares, como o uso correto de ferramentas preventivas e a promoção de um ambiente seguro.

“A dedicação e o comprometimento desses profissionais refletem nossa busca por operações cada vez mais seguras e eficientes”, destaca.

Diferencial em segurança

A Reflorestar adota uma abordagem mecanizada e prioriza a segurança em suas operações, demonstrando que é possível combinar produtividade com elevados padrões de proteção. Diferentemente de algumas empresas do setor florestal, onde os técnicos de segurança estão subordinados ao gestor de operações, a Reflorestar estruturou uma Gerência de Segurança e Qualidade independente. Essa organização permite que os técnicos de segurança façam análises e tomem decisões diretamente com os líderes de campo, garantindo maior autonomia e agilidade na resolução de questões técnicas.

Ao implementar uma gerência de segurança robusta e independente, a empresa reforça seu foco em pessoas e demonstra mais um compromisso com a excelência no setor florestal brasileiro.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Prestes a completar 20 anos de atuação (novembro), a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

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Exclusiva – ArborGen Brasil bate recorde mensal em vendas em novembro com 15 milhões de mudas de Eucalipto e Pinus expedidas

Os resultados celebram não somente a quantidade, mas a excelência dos materiais genéticos produzidos pela empresa

Reafirmando seu potencial e liderança em genética avançada e produção de mudas para a indústria de base florestal, a ArborGen Brasil www.arborgen.com.br alcançou, em novembro, o marco de 15 milhões de mudas expedidas – o maior volume em vendas mensais de sua história no país. Atendendo aos principais players do setor, a ArborGen está presente no país há 20 anos semeando inovação genética, e há 10 anos atua na comercialização de mudas de pinus e eucalipto com base em ciência de ponta. Somadas as capacidades internas e de parceiros, a empresa tem uma oferta anual de cerca de 150 milhões de mudas.

A sinergia do time ArborGen é apontada como um de seus grandes diferenciais. Segundo a diretoria, essa união é a força motriz por trás dos resultados expressivos. São mais de 700 colaboradores no Brasil que, com preparo técnico e engajamento, contribuem para perpetuar novas conquistas e consolidar a liderança da empresa no setor.

Adriano Almeida, diretor da ArborGen Brasil, enfatiza que o recorde é reflexo de um trabalho contínuo de evolução: “Melhoria de processos, estratégia, qualidade das mudas, parcerias alinhadas aos nossos valores e proximidade com os clientes. Tudo isso é impulsionado por um time que ama o que faz e se dedica integralmente para tornar nossos objetivos realidade. Mais do que números, valorizamos as pessoas. O bem-estar de cada colaborador é o que sustenta nossa história e constrói nosso futuro”.

Sobre as perspectivas para o setor, Adriano acrescenta: “O mercado de florestas plantadas no Brasil é promissor. Não há no mundo outra região com tantos investimentos nessa área como aqui. A demanda por mudas supera 1 bilhão de unidades anuais, e novos projetos em indústrias de base florestal devem ampliar ainda mais essa necessidade. Isso exige materiais genéticos de alta qualidade, adaptados a condições cada vez mais desafiadoras, como déficit hídrico e altas temperaturas”.

Adriano Almeida.

A ArborGen investe continuamente em pesquisa, com equipes dedicadas no Brasil e nos Estados Unidos. Seus programas de melhoramento genético acumulam décadas de avanços, oferecendo materiais superiores para aplicações variadas, como celulose, carvão, energia e produtos sólidos.

Além disso, a empresa mantém parcerias estratégicas com líderes do mercado, licenciando materiais genéticos de alta performance que combinam crescimento acelerado, qualidade da madeira e resistência a condições adversas.

Lais Madaschi, Gerente de Operações de Eucalipto, destaca o papel do engajamento do time: “O principal ativo de qualquer empresa é o seu time. Colaboradores valorizados são a base do sucesso, e isso reflete diretamente na satisfação dos clientes e no crescimento sustentável. Alcançarmos 15 milhões de mudas expedidas – sendo 12 milhões de Eucalipto – só foi possível graças a um time alinhado e comprometido com os mesmos objetivos.”

Sobre sua trajetória na ArborGen, Lais comenta: “Completo 10 anos na empresa em 2024, e cada ano simboliza uma nova semente germinando, com crescimento e aprendizado constantes. É gratificante ver o trabalho desenvolvido e contribuir para resultados tão expressivos.”

Lais Madaschi.

Carlos de França, Gerente de Operações de Pinus, também celebra o recorde alcançado: “Entregamos 3 milhões de mudas de Pinus na região Sul, somando forças ao volume de Eucalipto. Isso só foi possível graças a um time resiliente e dedicado, que enfrenta desafios com competência e tranquilidade. Nosso compromisso com a qualidade do produto e o atendimento próximo ao cliente reforça a confiança no plantio de nossas mudas.”

Carlos também destaca o impacto do trabalho realizado: “Nosso objetivo é produzir árvores de desempenho superior, beneficiando proprietários de terras, futuras gerações e o meio ambiente. Cada colaborador da ArborGen tem a sensação de que está contribuindo para transformar o mercado.”

Carlos de França.

A ArborGen conta com nove viveiros próprios espalhados pelo país, localizados em: Erval Grande – RS (Pinus e Eucalipto), Canoinhas – SC (Pinus), Luiz Antônio – SP (Eucalipto), Inimutaba – MG (Eucalipto), Martinho Campos – MG (Eucalipto), Ribas do Rio Pardo – MS (Eucalipto), Rondonópolis – MT (Eucalipto) e Teresina – PI (Eucalipto).

Com DNA de inovação, a ArborGen Brasil já planeja novos lançamentos em 2025, incluindo materiais genéticos em fase final de estudos e a ampliação de produtos validados anteriormente, que serão disponibilizados em escala comercial.

Sobre a ArborGen

A ArborGen é líder global em genética avançada de mudas para a indústria florestal comercial. Utilizando tecnologia de ponta, desenvolve produtos que aumentam significativamente a produtividade por hectare, garantindo árvores de alta qualidade em menos tempo. Para mais informações, visite www.arborgen.com.br.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Caso Eldorado: STJ define competência da Vara de Três Lagoas e determina que liminar de Favreto seja julgada no Mato Grosso do Sul

O ministro Gurgel de Faria, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu que a 1ª Vara Federal de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul (MS), é a competente para julgar as ações relacionadas à transferência do controle acionário da Eldorado Brasil Celulose. A decisão, desta segunda-feira (16/12), resolve o conflito de competência entre dois processos movidos em diferentes jurisdições, reafirmando que o caso deve tramitar na Vara do MS onde ocorreu a alienação em discussão.

Considerado a maior disputa societária do Brasil, o caso envolve a J&F – holding dos irmãos Batista – e a Paper Excellence, que adquiriu a Eldorado em 2017, mas ainda não obteve o controle acionário da empresa. A controvérsia está centrada nas restrições legais à venda de terras para empresas com capital estrangeiro, tema abordado em duas ações judiciais: uma Ação Civil Pública ajuizada em Três Lagoas pela Fetagri-MS, e outra Ação Popular apresentada em Chapecó (SC) por um ex-prefeito. Ambas visam suspender a transferência do controle acionário da Eldorado para a CA Investment, subsidiária da Paper Excellence no Brasil.

O desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), havia concedido uma liminar atendendo aos pedidos da J&F, o que paralisou a operação e suspendeu os investimentos planejados pela Paper para uma segunda fábrica no Mato Grosso do Sul. A CA Investment recorreu ao STJ alegando risco de decisões contraditórias entre as ações e questionando a atuação do TRF-4 no caso.

Na decisão desta segunda-feira, o ministro Gurgel, destacou que o prosseguimento das ações em jurisdições diferentes poderia gerar “soluções distintas e até inconciliáveis”, comprometendo a segurança jurídica e os interesses públicos envolvidos. O relator determinou que a competência para julgar as ações seja fixada provisoriamente na 1ª Vara Federal de Três Lagoas (MS), justificando que a Ação Civil Pública foi a primeira a ser protocolada e está diretamente vinculada ao local da alienação em disputa.

Com isso, a liminar concedida pelo desembargador Favreto, que havia suspendido a transferência do controle acionário, será reavaliada pelo juiz Roberto Polini, responsável pela 1ª Vara Federal de Três Lagoas (MS).

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Bracell planta 8 mil árvores nativas e cria corredor ecológico para fortalecer biodiversidade

Ação conecta fragmentos de vegetação nativa no interior paulista e reforça compromisso da empresa com a sustentabilidade

São Paulo, 16 de dezembro de 2024 – A Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, deu mais um passo em prol do meio ambiente ao plantar 8 mil árvores nativas em uma área de 4,5 hectares próxima a Bauru, no interior de São Paulo. A iniciativa criou um corredor ecológico, conectando fragmentos de vegetação nativa e promovendo o fluxo de espécies, um fator essencial para o equilíbrio ecológico e a conservação da biodiversidade.

O projeto, realizado em parceria com o Jardim Botânico de Bauru, integra áreas de vegetação nativa com florestas plantadas de forma sustentável, reafirmando o compromisso da companhia com práticas regenerativas e a proteção de serviços ambientais. “A implantação de corredores ecológicos é essencial para a conservação da biodiversidade, pois possibilita a dispersão de espécies e a recuperação de ecossistemas. Essa iniciativa reforça nosso compromisso com o manejo florestal sustentável, conectando áreas produtivas e vegetação nativa”, afirma Gilberto Moraes, Gerente Sênior de Planejamento e Controle Florestal da Bracell.

Essa ação está diretamente conectada às metas do Bracell 2030, o plano de sustentabilidade da empresa que inclui um conjunto de metas e ações voltadas para a regeneração da natureza, a promoção da biodiversidade e a neutralização de carbono. Entre as iniciativas da agenda, destaca-se o Compromisso Um-Para-Um, em que a Bracell se compromete a conservar 1 hectare de vegetação nativa para cada hectare plantado de eucalipto. Essa abordagem inovadora equilibra a produção sustentável com a preservação ambiental, consolidando a liderança da empresa em práticas florestais responsáveis.

Para alcançar esses objetivos de forma mais ampla e impactante, a companhia também aposta em parcerias estratégicas que impulsionam a preservação da biodiversidade. Com o Jardim Botânico, por exemplo, já foram realizados treinamentos para combate a incêndios, doação de equipamentos de monitoramento da fauna e cursos especializados para coleta de sementes. Essas ações reforçam a visão da companhia de unir forças com comunidades e instituições locais para promover impactos positivos na sociedade e no meio ambiente.

“Parcerias entre instituições públicas e privadas são fundamentais para ampliar o impacto de ações ambientais. Projetos como este demonstram o potencial de colaboração para promover benefícios ambientais de longo prazo”, afirma Gislaine Magrini, Secretária de Meio Ambiente de Bauru.

Sobre a Bracell 

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente, a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com 

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Suzano inicia testes de caminhão bitrem movido com o auxílio de um eixo elétrico em Três Lagoas (MS)

Veículo foi adaptado com equipamento capaz de fornecer tração adicional em momentos em que o uso de combustível é maior, o que contribui para redução de emissão de gases poluentes

Visando tornar as operações de logística de celulose ainda mais eficientes e sustentáveis, a Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, deu início ao Projeto Eixo Elétrico, ação pioneira que utiliza energia elétrica em caminhão bitrem. A iniciativa consiste na instalação de um eixo elétrico no veículo com a finalidade de oferecer potência adicional ao veículo durante subidas, momentos de maior consumo de combustíveis, e recarga em descidas e frenagens.  O primeiro veículo adaptado com o eixo-elétrico é utilizado no transporte de celulose na Unidade de Três Lagoas da Suzano.

Segundo Thiago Francisco Sanches Kumagai, gerente de Logística Industrial da Suzano em Três Lagoas, a inovação vem ao encontro dos compromissos públicos da empresa de reduzir o consumo de recursos fósseis, a emissão de gases causadores do efeito estufa e, consequentemente, com o combate às mudanças climáticas. “Na Suzano, acreditamos que inovação e sustentabilidade precisam caminhar juntas na construção de um futuro melhor. Tanto que adotamos um termo que é o da ‘Inovabilidade’, a junção dessas duas palavras e que permeiam todas as nossas decisões. Ao implantarmos essa nova tecnologia, visamos, no futuro, aumentar a eficiência da nossa frota por meio de energia limpa, reduzindo o consumo de combustíveis fosseis e a emissão de gases que causam o efeito estufa”, destaca.

A nova tecnologia é desenvolvida por meio de uma parceria entre a empresa Suspensys, JSL e a Suzano, que colocou à disposição o veículo e os dados gerados a respeito da viabilidade do novo equipamento. A expectativa é que o eixo elétrico colabore com a redução da emissão de Gases do Efeito Estufa (GEE) e reduza o consumo de combustíveis fósseis. Para isso, o caminhão equipado com o eixo elétrico, estando com as baterias devidamente carregadas, ganhará um impulso adicional em situações de subida, momentos em que o caminhão consome mais combustível. Já em terrenos planos, a energia é armazenada e, em descidas, a tecnologia aproveitará o movimento das rodas para regenerar a bateria.

Período de testes

O caminhão fará a rota da Unidade de Três Lagoas ao Terminal Intermodal da Suzano em Aparecida do Taboado durante um ano. Neste período, a equipe da Suzano fará testes e análises sobre a viabilidade técnica da nova tecnologia. A expectativa é que, dependendo dos resultados gerados, a iniciativa possa ser expandida para o resto da frota de Três Lagoas e de outras unidades da Suzano.

“É importante destacar que este é um projeto piloto, uma inovação no setor, o que reforça o compromisso da empresa em buscar soluções cada vez mais sustentáveis. Esse período de testes é de extrema importância para analisarmos os dados gerados, realizarmos ajustes e melhorias no sistema para que, em um futuro breve, possamos expandir essa tecnologia”, completa Thiago Kumagai.

Para entrar em circulação, o caminhão-teste foi modificado mecanicamente e recebeu equipamentos de gerenciamento para acompanhamento do status da bateria. Além do trabalho de transformação mecânica, os motoristas designados para o veículo também passaram por treinamentos para aprenderem como aproveitar todo o potencial da tecnologia.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender à demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br.

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Projeto de Iniciação à Robótica da Bracell irá premiar estudantes de escolas públicas na Bahia

A premiação será realizada na próxima quarta-feira, 18, em Alagoinhas

Estudantes de sete escolas públicas dos territórios do Recôncavo e do Litoral Norte e Agreste Baiano participarão, na próxima quarta-feira, 18, da grande final do concurso do projeto de Iniciação à Robótica da Bracell. A iniciativa busca estimular o desenvolvimento de práticas de robótica educacional alinhadas aos conceitos de sustentabilidade e preservação ambiental aplicados ao cotidiano. O evento de premiação, que elegerá o melhor projeto elaborado pelos alunos, ocorrerá no Centro de Vivência da Bracell, na rua Dr. José Tiago Correia, s/n, Alagoinhas Velha, em Alagoinhas.

Dentre os projetos concebidos pelos estudantes, ao longo de quatro meses de aprendizado, estão o “Sistema de irrigação automatizado”, feito por alunos do 7⁰ ano do Escola Municipal Professora Maria Alves Pimenta Batista, em Entre Rios; o “Sistema de alerta de incêndio”, desenvolvido pelos estudantes do 5º ano do Escola Municipal Rômulo Galvão, em Catu; e o “Sistema de reutilização de água de chuva”, elaborado por alunos do 3⁰ e 4⁰ anos do Escola Municipal Ananias de Moura Requião, em Santo Amaro (confira todos os concorrentes abaixo).

“A cerimônia de premiação será um momento para celebrar as conquistas e o empenho desses estudantes, bem como de todo o corpo docente, no desenvolvimento de projetos sustentáveis. Com o uso do conhecimento de robótica, eles elaboraram soluções práticas para o dia a dia. Além disso, o evento será uma oportunidade de valorizar ainda mais o compartilhamento de conhecimento e o papel da educação na formação de uma nova geração conectada à tecnologia”, afirma Cíntia Liberato de Mattos, gerente de Comunicação e Relações Institucionais da Bracell para o Nordeste.

Ela acrescenta que o trabalho desenvolvido no âmbito do projeto de Iniciação à Robótica – parte do Ecomunidade, iniciativa do Bracell Social que capacita moradores das comunidades da região de atuação da empresa para atuarem como ecoagentes – tem como objetivo orientar, monitorar e prover suporte para a aplicação de práticas de robótica educacional por meio de ferramentas tecnológicas. O projeto desenvolve nos estudantes a capacidade de elaborar conceitos e propor soluções para desafios cotidianos em ambientes escolares e na comunidade, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de todos os envolvidos.

Na edição de 2024, o projeto Iniciação à Robótica – que existe desde 2021 e já beneficiou 162 estudantes – foi realizado em parceria com a Código Kid Alagoinhas – Escola de Robótica e Programação. Durante a formação, foram oferecidas oficinas práticas para a produção de projetos e a criação de dispositivos e sistemas robóticos com abordagens voltadas para questões socioambientais e de sustentabilidade.

>> ESCOLAS E PROJETOS FINALISTAS:

Escola Municipal Alaíde Santana Santos

·         Município: Alagoinhas (Comunidade Tombador)

·         Projeto: Estufa Automatizada com Arduino

·         Grupo escolar: alunos do 4º ano

Escola Municipal Professora Maria Alves Pimenta Batista

·         Município: Entre Rios

·         Projeto: Sistema de irrigação automatizado

·         Grupo escolar: alunos do 7⁰ ano

Escola Municipal Rômulo Galvão

·         Município: Catu

·         Projeto: Sistema de alerta de incêndio

·         Grupo escolar: alunos do 5⁰ ano

Escola Municipal Professora Carminha

·         Município: Santo Amaro

·         Projeto: Monitoramento da qualidade da água

·         Grupo escolar: alunos do 4⁰ ano

Escola Municipal Josiane Santos da Conceição

·         Município: São Sebastião do Passé

·         Projeto: Energia renovável com painéis solares

·         Grupo escolar: alunos do 6⁰ ano

Escola Municipal Ananias de Moura Requião

·         Município: Santo Amaro

·         Projeto: Sistema de reutilização de água de chuva

·         Grupo escolar: alunos do 3⁰ e 4⁰ anos

Escola Municipal Angelina Garcia Avenas

·         Município: Itanagra

·         Projeto: Automação de lâmpadas e dispositivos domésticos

·         Grupo escolar: alunos do 7⁰ ano

Sobre o Bracell Social

O Bracell Social é o braço de investimento social da Bracell, guiado por três pilares fundamentais: educação, empoderamento e bem-estar. A iniciativa visa contribuir para o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida nas comunidades onde a multinacional atua. Por meio de 23 iniciativas distribuídas nas três vertentes, a Bracell fortalece práticas educacionais e ambientais, conta com ações de capacitação, empreendedorismo e geração de renda, além de iniciativas de promoção à saúde, cidadania e cultura.

Sobre a Bracell 

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente, a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com 

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Suzano diz que vendas de papel higiênico à China afetaram demanda por celulose

Produção local chinesa e concorrência com fábricas da América do Sul farão com que a produção global supere a demanda até 2028, segundo a empresa

Empresas chinesas de papel que buscam produzir sua própria celulose estão reduzindo a demanda pelo principal produto da empresa brasileira, conhecido como celulose de fibra curta. Isso, combinado com o aumento da oferta proveniente de novas fábricas na América do Sul, fará com que a produção global supere a demanda até 2028, segundo Leonardo Grimaldi, vice-presidente executivo de celulose comercial e logística da Suzano.

Os comentários vêm após o diretor-presidente João Alberto Abreu dizer em outubro que os negócios na China mostram alguns sinais de estabilização depois de uma queda adicional no terceiro trimestre. A Suzano depende da China para cerca de 40% de suas vendas.

“Qualquer novo projeto de investimento em celulose enfrentará um cenário mais desafiador”, disse Grimaldi a jornalistas na quinta-feira (12).

As ações da Suzano subiram cerca de 25% no Brasil no último ano.

A empresa acaba de inaugurar sua maior fábrica de celulose no estado do Mato Grosso do Sul. Como a madeira utilizada nessas plantas vem de florestas plantadas que levam sete anos para crescer, agora seria a hora de começar a pensar no próximo passo.

Mas os planos para adicionar uma nova fábrica foram questionados, pois o retorno potencial seria reduzido em um cenário de excesso de oferta e preços mais baixos, disse Grimaldi.

Ainda assim, a Suzano acredita que há possíveis oportunidades. As fábricas da empresa possuem um baixo custo de produção, enquanto um ambiente de preços mais fracos pode forçar outros produtores de celulose com custos mais altos a fechar suas fábricas, disse ele.

Abreu afirmou na quinta-feira que a Suzano não se envolverá em fusões e aquisições “transformacionais”. No início deste ano, a empresa tentou comprar a International Paper, sem sucesso.

Aquisições menores ainda podem ocorrer. A empresa continua buscando crescimento no setor de embalagens nos Estados Unidos e vê oportunidades tanto para investimentos orgânicos quanto para fusões e aquisições, disse Fabio Almeida de Oliveira, vice-presidente executivo de papel e embalagens.

Informações: Bloomberg.

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Lei do mercado de carbono aprimora transição da economia e é oportunidade para Minas

A lei que cria o mercado regulado de carbono no Brasil e estabelece limites para emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), sancionada esta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é importante passo para o país cumprir as metas do Acordo de Paris e aprimorar a transição para uma economia de baixo carbono, apontam especialistas do setor.

A lei também é uma oportunidade para Minas Gerais, no âmbito do mercado voluntário, com a geração de créditos de carbono a partir de projetos conhecidos pela sigla REDD+ – Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal, mais atividades de conservação e aumento dos estoques de carbono florestal e do manejo sustentável de florestas.

Professora de Direito Ambiental do Insper e sócia-fundadora do escritório DCLC Advogados, Daniela Stump aponta que as obrigações da nova lei, como limitação de emissões para setores grandes emissores de GEE, como as indústrias siderúrgica, minerária e do cimento, possibilitam que o Brasil cumpra sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês), assumida no Acordo de Paris.

“O Brasil conta com esse mercado de carbono, essa limitação de emissões, mais a possibilidade de a gente transacionar essas permissões, para que cumpra os seus compromissos”, declarou Daniela Stump.

A criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), explica Daniela Stump, era necessária para o Brasil participar do mecanismo de crédito do Acordo de Paris. O sistema de registro evita a dupla contagem do crédito, para que um país não contabilize a redução de carbono já contabilizada em outro.

O professor de Economia de Baixo Carbono da Fundação Dom Cabral, Fábio Marques, explica que a nova legislação permite mais efetividade em relação aos custos que os agentes econômicos terão, em geral, para fazer a transição rumo à descarbonização da economia.

“A lei busca otimizar a transição para economia de baixo carbono, descarbonizar da forma mais efetiva possível”, disse. “Vai dar mais previsibilidade e gerar incentivos para que empresas possam conduzir suas estratégias de descarbonização”, completa.

A nova lei estimulará que os agentes do setor produtivo, ao longo dos processos de produção e prestação de serviços, façam mais conexões com a economia de baixo carbono. “Uma vez que você tem esse compromisso, toda a cadeia produtiva sente o efeito”, afirma Marques.

REDD+ do mercado de carbono é oportunidade para Minas

O REDD+ foi desenvolvido pela Convenção do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU). O mecanismo pode ser uma oportunidade financeira para o setor florestal em Minas Gerais, aponta Daniela Stump. “Tanto para que as indústrias possam compensar parte das emissões, como também para exportar para países que não conseguem cumprir suas metas no Acordo de Paris”.

Marcello Rodante, advogado especialista em Políticas Públicas e Mudanças do Clima, disse que uma boa parcela do mercado voluntário, regulamentado pela nova lei de mercado de carbono, é baseada em projetos dessa natureza. O mecanismo pode ser uma fonte de receita para proprietários de terra, que poderão fazer projetos na área e vender seus créditos, quanto e para o Estado, com um programa estadual de REDD+.

Rodante foi consultor jurídico de um projeto nesta seara para o governo do Pará, que realizou uma venda internacional de mais de R$ 1 bilhão em créditos de carbono REDD+. Agora o advogado trabalha com outros estados para que permita a produção desses créditos dentro dos seus respectivos territórios.

Ele ressalta que parte dos recursos arrecadados com esses créditos têm de ser repartidos com comunidades que vivem nas florestas e são mais afetadas pelas mudanças climáticas.

“Minas Gerais, pelo que sei, é um estado que não tem uma legislação específica de REDD+, mas que poderia ter. Não está no bioma amazônico, mas tem uma grande parte no Cerrado”, disse. “Seria possível fazer uma análise e um programa de ação para diminuir o desmatamento no Estado e, com base nisso, gerar esses créditos”, finaliza.

Informações: Diário do Comércio.

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