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Elmia Wood – Onde a inovação e a silvicultura crescem

Bem-vindos à Elmia Wood de 5 a 7 de junho – a principal arena de negócios para a silvicultura inovadora e sustentável do futuro. Nas grandes áreas de demonstração da feira, os visitantes poderão ver máquinas e soluções técnicas em operação, diretamente no ambiente florestal. No encontro, as inovações serão mostradas onde elas pertencem – em ambientes de trabalho reais.

A Elmia Wood está comemorando 50 anos como o principal ponto de encontro internacional da indústria florestal e convida você para uma feira repleta de inovações, novas tecnologias e experiências. Silvicultores profissionais, especialistas e tomadores de decisão de todo o mundo se encontrarão para participar dos últimos desenvolvimentos da indústria, e poderão ver a mais recente tecnologia de IA em uso prático, participar de expertise líder mundial, e vivenciar o TIMBERSPORTS® Nordic Championships ao vivo.

Tema deste ano: IA e inovação para o futuro da silvicultura
Os avanços tecnológicos desempenham um papel crucial em tornar a silvicultura mais eficiente, competitiva e sustentável. O tema deste ano destaca como a IA e a inovação podem ser integradas à silvicultura para melhorar as práticas de trabalho, a eficiência de recursos e o impacto ambiental.

Notícias em Elmia Wood 2025

Um parque de diversões melhorado – mais fácil de vivenciar tudo
Elmia Wood 2025 apresenta um circuito de exposição melhorado de cerca de 3,5 km, projetado para fornecer uma experiência mais eficiente e inspiradora. Com fluxos melhorados e atalhos inteligentes, será mais fácil se mover entre expositores, demonstrações e seminários.

Ao longo do circuito, há três palcos estrategicamente posicionados onde os visitantes podem conferir as últimas notícias do setor, ouvir especialistas e se inspirar em soluções inovadoras — bem no centro da ação.

STIHL TIMBERSPORTS® – Elmia Wood sedia o Campeonato Nórdico
Elmia Wood sediará o Campeonato Nórdico STIHL TIMBERSPORTS® em 7 de junho. Os principais atletas da região nórdica competirão em todas as seis disciplinas do esporte – três com um machado, dois com uma motosserra e um com uma serra manual, nas classes Pro, Rookie e Feminina. A competição serve não apenas como uma abertura espetacular da temporada, mas também como uma qualificação para o Campeonato Mundial em Milão, onde os principais atletas suecos Ferry Svan e Emil Hansson devem lutar pela cobiçada vaga. O vencedor da classe Pro se qualificará para representar a Suécia no Campeonato Mundial individual em Milão, de 24 a 25 de outubro, enquanto o medalhista de prata terá a chance de competir no evento de equipe do Campeonato Mundial.

A STIHL TIMBERSPORTS® realizará shows emocionantes todos os dias da feira, onde os visitantes poderão vivenciar potência, precisão e habilidade.

Campus Wood – futuros especialistas em silvicultura tomam seu lugar
O Campus Wood é uma iniciativa totalmente nova para inspirar jovens e desenvolver habilidades futuras na indústria florestal. Aqui, escolas de ensino médio, faculdades, universidades e provedores de educação se encontram para mostrar as empolgantes oportunidades de carreira na indústria florestal. Os visitantes também podem testar suas habilidades em simuladores avançados de máquinas florestais e vivenciar como jogadores profissionais lidam com as ferramentas digitais da silvicultura.

A área de arboristas – um ponto de encontro para arboristas e escaladores
A nova área de arboristas é um ponto de encontro central para arboristas, especialistas em escalada e administradores florestais. Ela reúne fornecedores e especialistas líderes do setor para mostrar os mais recentes equipamentos e técnicas para um trabalho seguro e eficiente em árvores. Os visitantes terão a oportunidade de explorar soluções inovadoras, experimentar equipamentos e vivenciar técnicas avançadas de escalada na prática.

Ingressos e mais detalhes: https://www.elmia.se/en/wood/

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Fórum Florestal debate formas de tornar mais rentável a produção de erva-mate

A erva-mate gaúcha foi o centro dos debates do 17º Fórum Florestal, realizado na manhã desta quinta-feira (13), no Auditório Central da 25ª Expodireto Cotrijal. No evento, foram discutidas formas de valorizar o produto, geração de créditos de carbono e ainda foi lançado um concurso que premiará a maior árvore de erva-mate do Rio Grande do Sul.

O fórum teve início com a formação da mesa de autoridades, composta pelo vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder; secretário estadual de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Clair Kuhn; secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Vilson Covatti; presidente da Emater/RS, Luciano Schwerz; o engenheiro agrônomo, Emiliano Santarosa, representando a Embrapa Florestas; presidente do Sindimate/RS, Álvaro Pompermayer; coordenador administrativo do Ibramate, Ismael Rosset; e pela coordenadora do Polo Ervateiro do Nordeste Gaúcho, Selia Felizari.

Enio Schroeder, em sua fala, destacou a importância do evento e a necessidade da preservação ambiental. “O Fórum Florestal tem uma grande importância porque ele mexe com tudo aquilo que nós gostamos e necessitamos. Nós precisamos tanto que as florestas e a natureza sejam preservadas, e o fórum tem esse propósito, com pessoas que trabalham muitas vezes no anonimato, mas que fazem uma diferença enorme”, disse o vice-presidente da Cotrijal.

Erva-mate Região de Machadinho

Selia Felizari, que também é presidente da Associação dos Produtores de Erva-mate de Machadinho (Apromate), anunciou no evento a concessão de Registro pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) da Indicação Geográfica “Erva-mate Região de Machadinho”.

“Esse registro foi feito em 4 de fevereiro. Trata-se da valorização da erva-mate e o reconhecimento da própria colonização daquela região, uma vez que os descendentes de imigrantes italianos chegaram até aquele local em busca do “ouro-verde”, que era a erva-mate que existia na mata-nativa junto aos pinhais”, disse Selia.

Os testes foram validados em 2014, o que proporcionou o registro no Ministério da Agricultura e Pecuária da primeira cultivar de erva-mate do Rio Grande do Sul, a Cambona 4. Segundo Selia, um dos pilares do projeto que envolve a planta é a questão ambiental.

“Não colocamos erva-mate na mata, trazemos outras espécies de plantas nativas para dentro do erval. Por exemplo, na área que se plantava soja é feito um erval com outras espécies nativas. E a produtividade é ótima porque essa terra já está pronta e é de fácil manejo e colheita. Comparada à soja, a erva-mate é mais rentável se bem manejada”, relata Selia.

Hoje, a Apromate possui 591 produtores associados e, com o novo registro no INPI, é esperado que a Erva-mate Região de Machadinho valorize o produto, amplie o turismo na região e abra novos mercados. Atualmente, os principais importadores são Uruguai, Síria, Estados Unidos e países da Europa.

Créditos de carbono

O engenheiro agrônomo, Gabriel Dedini, coordenador dos Programas de Erva-mate e Café da Fundação Solidaridad, de São Paulo, ministrou uma palestra com o tema “Geração de créditos de Carbono pela erva-mate: proposta de projeto para o Rio Grande do Sul”, cuja estrutura de trabalho é vinculada com cerca de 120 famílias do Sul do Estado.

“Essa proposta vem sendo construída ao longo dos últimos cinco anos, quando a gente começou a trabalhar aqui no Sul do Brasil com a cultura ervateira, desenvolvendo toda uma perspectiva de arranjos, vinculados ao modelo de agricultura de baixo carbono, orientado por uma agricultura mais inclusiva via assistência técnica responsável e dentro de uma perspectiva de continuidade ao longo dos anos”, disse Dedini.

O objetivo do projeto era estabelecer indicadores, parâmetros e objetivos relacionados a uma estrutura onde a geração de renda e altas taxas de produtividade pudessem ser conectadas a uma estrutura de sequestro, remoção e estoque de carbono. Ou seja, essas áreas atuam como drenos de gases causadores do efeito estufa.

Dentro dessa prerrogativa, foi construída uma articulação setorial e trabalhado com stakeholders tanto brasileiros quanto do exterior. A meta era promover a erva-mate dentro de mercado para gerar pagamentos por serviços ambientais, aliado a uma agenda positiva climática.

“Hoje, temos uma sinalização de investimento na casa de milhões de euros para estruturarmos um trabalho de nível territorial em três pólos ervateiros do Estado. Porém, isso não pode e não deve ser desenvolvido única e exclusivamente pela Solidaridad”, explica Dedini.

Conforme o engenheiro agrônomo, o projeto envolve muitas mãos, está integrado dentro de uma agenda do Programa ABC (visa reduzir a emissão de carbono na agropecuária até 2030), liderado pela Secretaria de Agricultura, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento do setor ervateiro.

A maior Ilex paraguariensis gaúcha

O professor da Universidade de Passo Fundo (UPF), Jaime Martinez, graduado em Ciências Biológicas e Agronomia – e doutor em Ecologia – lançou no fórum o “Concurso Árvores Gigantes do Rio Grande do Sul – 2025: o ano da erva-mate”. O objetivo é encontrar a maior árvore de Ilex paraguariensis (nome científico da erva-mate) dentro do território gaúcho.

“O concurso busca despertar nos proprietários rurais o interesse sobre os ambientes florestais e as espécies florestais que estão dentro da sua propriedade. Então, através de uma competição fraterna, vamos buscar identificar aquilo que a gente chama de árvores gigantes, que são aquelas árvores que conseguiram viver por muito tempo e, por consequência, possuem uma carga genética resistente ao clima, doenças e pragas”, afirma Martinez.

Essas plantas estão muito bem adaptadas ao solo e seriam, naturalmente, candidatas a fornecerem sementes para o futuro, para a produção de mudas de qualidade de espécies arbóreas. Para o concurso, será usado o critério de circunferência, uma vez que é mais fácil para o produtor realizar o cálculo.

“Normalmente, as pessoas conhecem erva-mate plantada para fins de colheita, mas poucos conhecem erva-mate nativa, que está há centenas de anos dentro dos nossos remanescentes florestais”, explica o professor.

A coordenação geral do concurso ficará sob a responsabilidade do Laboratório de Manejo da Vida Silvestre (LAMVis) da UPF, com apoio operacional da Emater/RS. O concurso conta com a participação dos cinco polos ervateiros do Estado, Ibramate, Sindimate, Secretaria Estadual da Agricultura, Projeto Charão/AMA, Associações de Produtores de Erva-mate, Cotrijal, Coprel e ICMBio-Floresta Nacional de Passo Fundo.

“Esta é uma forma de nós resgatarmos a importância de uma planta natural, nativa do Sul do Brasil e que tem um potencial fantástico. Gostaríamos que não só os gaúchos tomassem chimarrão, mas que esse hábito percorresse o mundo afora para fortalecer também a atividade produtiva da erva-mate do Rio Grande do Sul”, disse Martinez.

As inscrições para o concurso poderão ser feitas nos escritórios da Emater/RS. A divulgação da árvore gigante será no dia 21 de setembro de 2025, quando se comemora o Dia da Árvore.

O 17º Fórum Florestal foi promovido por Emater/RS, Cotrijal, Programa Gaúcho para a Qualidade e Valorização da Erva-Mate, Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Embrapa Florestas, Sindimate/RS, Sindimadeira/RS, Ageflor, Ibramate e Apromate.

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Pesquisa da Unicamp testa uso de lignina não utilizada na indústria de papel para evitar deslizamentos de terra e melhorar solo para agricultura

Material pode ser utilizado em áreas de encosta e com perigo de deslizamento de terra, combater erosão e melhor qualidade do solo com sustentabilidade ambiental

Pesquisadores do Centro de Componentes Semicondutores e Nanotecnologia (CCS Nano) da Unicamp, em Campinas (SP), criaram uma forma de conter deslizamentos de terra e melhorar a qualidade do solo com lignina, um subproduto da indústria de papel geralmente descartado.

🔍 A lignina é um material que ajuda na união das fibras de celulose de uma planta e é eliminada na produção de papel. A principal produtora de papel no Brasil produz cerca de 1 milhão de toneladas por ano.

Segundo os pesquisadores, o produto desenvolvido tem sustentabilidade ambiental por ser feito a partir de um material que é biocompatível, ou seja, que é totalmente absorvido na natureza sem deixar resíduos.

⛰️ Contenção de deslizamento

O físico Stanislav Mochkalev, coordenador das pesquisas, trabalha no processamento de nanomateriais há dez anos e utiliza micro-ondas na fabricação de sensores, baterias de lítio e supercapacitores. Recentemente, passou a testar a lignina para responder a uma demanda da indústria de papel que quer dar um destino ao resíduo.

“Um rejeito da indústria, de fato, um lixo que não custa praticamente nada […] a maior parte de uso acontece em caldeiras com o pó de lignina quando ela seca, aí ela consegue produzir calor em caldeiras. Mas esse uso é muito poluente”, diz.

Durante os testes, que envolvem outros aditivos além da lignina e o aquecimento do composto com micro-ondas, ele conta que se formaram estruturas em três dimensões no formato de cápsulas de 1 a 2 cm³ que não estavam previstas.

“A gente conseguiu fazer cápsulas. Essa foi descoberta, de fato fenomenal”, conta.

Pois foi a partir deste formato, que revelou ter boa estrutura mecânica e alta porosidade, que o grupo conseguiu ampliar as aplicações do produto. Essas capsulas são capazes de absorver até cinco vezes o seu peso em água, então surgiu a ideia dos “poços de absorção” para áreas de encosta.

Modelo da absorção da água da chuva pelos poços com capsulas de lignina. — Foto: CCS Nano / Unicamp
Modelo da absorção da água da chuva pelos poços com capsulas de lignina. — Foto: CCS Nano / Unicamp

Ele explica que a ideia é colocar as cápsulas em pequenos poços cilíndricos em uma profundidade de 3 a 5 m no topo de uma área de encosta. No momento que cair a chuva, essa água é absorvida de forma muito rápida, evitando o acúmulo na superfície, e que depois libera gradualmente.

“A gente tem experimentos no laboratório que mostram que as cápsulas seguram semanas a água. Diminuindo o risco de deslizamentos”, explica.

A pesquisadora Nista inclusive falou de uma possibilidade que ainda não foi testada, mas o produto tem potencial para ser utilizado em áreas de risco de enchente absorvendo o excesso de água como uma “esponja”.

Pesquisa da Unicamp testa uso de ‘lixo’ da indústria de papel para evitar deslizamentos de terra e melhorar solo para agricultura

🌳🌱 Solo biocompatível

Outra aplicação para o composto que a equipe observou é a capacidade de emular as propriedades da ‘terra preta’ que é um solo fértil e rico em matéria orgânica encontrado na Amazônia. Dentre os elementos mais comuns, há o grafite e óxido de grafite oriundo das fogueiras e outras coisas da floresta.

“A terra preta é muito produtiva, quatro a cinco vezes mais produtiva se comparada com a terra comum que é usada na agricultura”, explica o físico.

As químicas Silvia Vaz Guerra Nista (à esq.) e Larissa Giorgetti Mendes fazendo a transformação da lignina com micro-ondas no CCS Nano da Unicamp. — Foto: Lúcio Camargo / Unicamp

As químicas Silvia Vaz Guerra Nista (à esq.) e Larissa Giorgetti Mendes fazendo a transformação da lignina com micro-ondas no CCS Nano da Unicamp. — Foto: Lúcio Camargo / Unicamp

Segundo os pesquisadores, o objetivo inicial era fazer um pó de lignina, mas ao passar pelo processo de micro-ondas e com a criação das estruturas em forma de cápsulas, perceberam a propriedade de imitar as características físicas de porosidade e absorção de água do solo amazônico.

Assim, explica que o produto de lignina tem a capacidade de aumentar a produtividade agrícola e reduzir a dependência de fertilizantes químicos. Com o tempo, o solo com o composto deve favorecer a formação de um bioma como um fertilizante natural.

Além disso, os pesquisadores também ressaltam que é um produto que será absorvido totalmente na natureza sem deixar resíduos.

Estima-se que a terra preta esteja presente no solo de 0,1 a 10% da bacia amazônica. — Foto: Reprodução EPTV

Estima-se que a terra preta esteja presente no solo de 0,1 a 10% da bacia amazônica. — Foto: Reprodução EPTV

Informações: G1.

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4º Workshop de Mudas Nativas e 1º Encontro Floresta de Carbono serão realizados nesta quarta (19), em Avaré (SP)

Eventos serão promovidos pelo Instituto de Pesquisas Ambientais, e irá reunir especialistas para discutir produção de mudas nativas e soluções sustentáveis para o mercado de carbono

Agência FAPESP – O Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil), realizará nesta quarta (19/03) e quinta-feira (20/03) o 4º Workshop de Mudas Nativas do Estado de São Paulo e o 1º Encontro Floresta de Carbono: Caminhos para Sustentabilidade e Rentabilidade. Os eventos serão em Avaré (SP) e contarão com a presença de especialistas, pesquisadores e representantes do setor.

O workshop abordará o fortalecimento da biodiversidade por meio da produção de mudas nativas. A programação inclui, ainda, uma mesa-redonda sobre o diagnóstico da produção de mudas no Estado de São Paulo, liderada pelo pesquisador Luiz Mauro Barbosa, do IPA, além de palestras sobre restauração ambiental, elaboração do mapa de viveiros de produção e os desafios do setor.

O Encontro Floresta de Carbono reunirá especialistas de instituições como Regreen, Mombak, Rizoma, Carbonext e Imaflora para discutir estratégias inovadoras relacionadas à sustentabilidade e rentabilidade no setor florestal. Durante o evento, serão abordadas temáticas sobre restauração ecológica, mercado de carbono e boas práticas de manejo florestal.

Os eventos fazem parte das iniciativas do Programa Refloresta SP, que tem como um de seus pilares o levantamento de informações sobre a produção de mudas nativas no Estado, contribuindo para o fortalecimento das políticas públicas voltadas à preservação ambiental. Podem participar técnicos, profissionais da área e viveiristas.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por formulário on-line.

Os eventos acontecerão no espaço de convenções do hotel Villa Verde, av. Prefeito Paulo Araújo Novaes, 1, Jardim Paineiras, Avaré, SP.

Mais informações: https://tinyurl.com/3acxv44t.
 

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Plantas de celulose geram energia para abastecer três vezes a população de MS

Setor coloca no sistema uma potência de mais de 550 MW, suficiente para abastecer população de 8 milhões de pessoas

Não é só celulose, cuja maior parte da produção é destinada à exportação, que os investimentos bilionários feitos em plantas processadoras estão conseguindo gerar. As indústrias já em operação da Suzano e da Eldorado conseguem abastecer com energia elétrica 8 milhões de habitantes com o excedente de sua produção, equivalente a mais que o triplo da população de Mato Grosso do Sul.

Com a entrada em operação da Arauco, daqui a três anos, e o aumento da produção de energia a partir do licor negro de celulose da Eldorado, esse volume terá um novo aumento e deverá dobrar a potência instalada do segmento.

Sozinha, a megafábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, injeta um excedente de 180 megawatts (MW) no Operador Nacional do Sistema (ONS). Essa quantia é suficiente para abastecer unidades residenciais de uma cidade com 2,29 milhões de habitantes, equivalente a duas vezes e meia a população de Campo Grande.

Há ainda mais geração: as duas linhas da Suzano, em Três Lagoas, entregam outros 150 MW ao ONS, enquanto a unidade da Eldorado Brasil Celulose, também em Três Lagoas, contribui com mais 226 MW.
Essas unidades geram energia para atender a todo o seu processo produtivo e destinam o excedente ao ONS.

A energia é produzida a partir da biomassa, normalmente oriunda da queima dos resíduos de madeira do processo de produção de celulose. O impacto ambiental desse tipo de energia de origem térmica é praticamente nulo.

O diretor da unidade da Suzano em Ribas do Rio Pardo, Maurício Miranda, explica que um dos efeitos do início das operações da fábrica foi o fim dos picos de energia na cidade.

“Praticamente não tem mais queda de energia depois que a fábrica entrou em operação”, relata.

Igualmente limpa, a energia oriunda das plantas de celulose tem uma vantagem em relação à energia solar: a potência constante.

As fábricas de celulose geram energia 24 horas por dia, e não apenas quando o sol está a pino, como ocorre com a energia solar. Isso garante, por exemplo, energia disponível nos horários de pico de consumo, como no período noturno durante as ondas de calor.

RADIOGRAFIA MS

Atualmente, Mato Grosso do Sul tem uma capacidade instalada de 9,8 mil MW em operação, conforme carta de conjuntura da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Tecnologia e Inovação (Semadesc), que concentra dados de 2024. O volume representa 11% a mais que a capacidade de geração do ano anterior. 

Desse total gerado, 8,34 mil MW são originários da geração centralizada, que concentra empreendimentos que entregam energia ao ONS, caso não apenas das indústrias de celulose, mas também de outras fontes de indústrias de biomassa, como as usinas de açúcar e álcool, outros tipos de usinas termelétricas (a gás e a óleo diesel), além de usinas hidrelétricas, entre outras. 

A geração centralizada em Mato Grosso do Sul responde por 84,7% da potência instalada. Os outros 15,3% vem da geração distribuída (1,5 mil MW), que concentra, sobretudo, empreendimentos residenciais e comerciais que compartilham a energia solar gerada na rede. 

A energia gerada pelas plantas processadoras de celulose e usinas de álcool e açúcar (biomassa) já responde por aproximadamente 24% da potência disponível em Mato Grosso do Sul. São 2,7 mil MW. Neste ano, mais 359 MW devem entrar em operação por meio de vários empreendimentos de biomassa. 

Essa produção só está atrás da energia hídrica, gerada por usinas como Ilha Solteira (SP) e Jupiá (MS), por exemplo.

Informações: Correio do Estado.

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Valmet lança sistema de gofragem sem uso de água para conversão de tissue

Solução inovadora Warm-up Next é a primeira no mundo a oferecer cerca de 50% mais espessura, maior segurança operacional, redução de até 60% no consumo de energia e zero uso de água

Guiada pela inovação contínua e pelo compromisso com eficiência, qualidade e sustentabilidade, a Valmet apresenta uma solução inédita para  convertedores de tissue. O novo Warm-up Next é o primeiro sistema do mundo a utilizar aquecimento por indução eletromagnética na gofragem, eliminando a necessidade de fontes tradicionais de aquecimento tradicional à base de óleo ou água. 

Essa tecnologia exclusiva proporciona até 50% mais espessura, maior maciez, menor consumo de papel e até 60% de economia de energia, garantindo também maior segurança operacional — tudo isso sem utilizar uma única gota de água. O processo Warm-up Next amplia esses benefícios ao introduzir recursos de pré-gofragem, otimizando o acabamento dos produtos e oferecendo diversas possibilidades de configuração para produtos higiênicos e toalhas de cozinha.  

Aquecimento aprimorado para gofragem a quente 

Warm-up Next incorpora uma estação de pré-gofragem de aço-borracha, que pode ser simples ou dupla, e se integra facilmente a unidades de gofragem já existentes. Quando instalada com apenas uma estação, não requer modificações significativas no layout das linhas de conversão de tissue. Além disso, o sistema oferece flexibilidade no gerenciamento de pré-gofragem a quente, permitindo que fabricantes explorem diferentes configurações para produtos acabados, sempre mantendo os mais altos padrões de qualidade, resistência e desempenho. 

Relevo quente sem necessidade de água 

O processo Warm-up Next revoluciona a gofragem a quente ao eliminar completamente o uso de água, removendo as etapas de umedecimento e secagem do tissue. “Essa inovação permite a gofragem a quente sem comprometer a qualidade do produto final, eliminando a necessidade de uma fonte de água e otimizando o processo produtivo”, destaca o gerente comercial da Valmet,  Daniel Schroeder. Além disso, a solução se integra facilmente às linhas de conversão existentes. A instalação da estação de pré-gofragem não altera a funcionalidade da máquina, não exige modificações nos ativos atuais e não adiciona complexidade operacional ou novas demandas de manutenção. 

“Graças à Valmet e suas tecnologias patenteadas de gofragem, conseguimos maximizar o desempenho e atender plenamente às necessidades dos clientes”, complementa Daniel. 

Principais benefícios do Warm-up Next:

  • Melhor desempenho do produto: o aquecimento por indução otimiza a gofragem, aumentando a espessura do papel em até 50%, reduzindo o uso de mais papel e melhorando a maciez sem comprometer a resistência.
  • Menor investimento de capital (Capex-friendly): o sistema Warm-up Next pode ser instalado em unidades existentes sem necessidade de modificações dispendiosas nos rolos ou na máquina.
  • Fácil retrofit: instalação rápida e direta, sem longos períodos de inatividade ou mudanças estruturais complexas.
  • Continuidade operacional: o sistema não altera a operação da máquina nem exige novas habilidades de manutenção para os operadores.
  • Eficiência energética: o aquecimento por indução concentra o calor apenas nas extremidades dos rolos, reduzindo o consumo de energia em até 60% em comparação aos sistemas tradicionais.
  • Mais segurança: a ausência de fluidos quentes, como óleo ou água pressurizada, elimina riscos de vazamentos ou superaquecimento, garantindo um ambiente de trabalho mais seguro.

Evolução da gofragem a quente 

Warm-up Next marca um avanço significativo na gofragem de papel tissue. Com tecnologia inovadora, benefícios operacionais concretos e suporte especializado da Valmet, o sistema oferece aos fabricantes uma solução eficiente para otimizar a produção e aumentar a competitividade no mercado. 

Sobre a Valmet: 

A Valmet possui uma base global de clientes em diversas indústrias de processo. Somos líderes globais no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia e, com nossas soluções de automação e controle de fluxo, atendemos uma base ainda mais ampla de indústrias de processo. Nossos mais de 19.000 profissionais em todo o mundo trabalham próximos aos nossos clientes e estão comprometidos em impulsionar o desempenho de nossos clientes – todos os dias. A empresa tem mais de 225 anos de história industrial e um forte histórico de melhoria e renovação contínuas. As vendas líquidas da Valmet em 2024 foram de aproximadamente 5,4 bilhões de euros. As ações da Valmet estão listadas na Nasdaq Helsinki e sua sede fica em Espoo, na Finlândia

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