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Paracel espera incorporar parceiro do Brasil e anunciar duplicação da área florestal no Paraguai

A empresa Paracel, que no final de 2020 confirmou o maior investimento privado da história do Paraguai, espera anunciar entre fevereiro e março deste ano a incorporação de um novo sócio acionista do Brasil.

Uma fonte ligada ao setor explicou ao Valor Agro que neste período estima-se acontecer o anúncio oficial de um “grande novo parceiro” que “contribuirá muito” para a indústria de celulose que será construída na cidade de Concepción.

Os players brasileiros interessados ​​em se juntar ao desenvolvimento florestal do Paraguai seriam Suzano e Bracell.

“O acordo com o novo sócio está muito próximo de ser anunciado”, disse a fonte, ao mesmo tempo que destacou que se o acordo for alcançado, o próximo passo será comunicar a duplicação do volume de hectares a serem plantados com eucalipto no país.

Atualmente a Paracel possui mais de 64 mil hectares próprios e 15 mil hectares no programa de promoção do desenvolvimento florestal. Os principais parceiros da empresa são o Grupo Zapag e a Girindus Investments da Suécia, que também tem acionistas nacionais minoritários.

Leia a publicação original aqui: https://www.valoragro.com.py/empresas/paracel-espera-incorporar-socio-de-brasil-y-anunciar-la-duplicacion-del-area-forestal-en-paraguay/

Informações: Valor Agro.

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CMPC é patrocinadora do Campeonato Gaúcho 2025

Ao longo da competição, companhia vai promover iniciativas sociais em escolas, atividades interativas com a população e a criação de um time de futebol com personalidades gaúchas

Com o intuito de fortalecer a conexão com os gaúchos e ressaltar a confiança no potencial do Rio Grande do Sul, a CMPC anuncia que será novamente patrocinadora do Campeonato Gaúcho de Futebol. Pelo segundo ano consecutivo, a empresa florestal estará junto ao torneio promovido pela Federação Gaúcha de Futebol.

O Gauchão 2025 acontece entre os dias 22 de janeiro e 15 de março, data da final. Durante este período, a CMPC realizará a campanha Viva o Gauchão. A iniciativa contemplará eventos interativos para comunidade, ações com torcedores no entorno de estádios, cobertura dos bastidores de jogos nas redes sociais e atividades com crianças em escolas públicas do RS.

Também faz parte da campanha a criação de um time de futebol, o Defensores da Natureza. A equipe será formada por personalidades gaúchas e terá como objetivo valorizar o vínculo entre a cultura gaúcha e o meio ambiente. O mascote do clube será o quero-quero Xiru, pássaro tradicional da fauna gaúcha e que simboliza o Estado.

“É um orgulho estarmos apoiando mais uma vez o maior torneio do Rio Grande do Sul. Sabemos da importância do futebol para os gaúchos e, por isso, temos um olhar especial para iniciativas que conectem esporte, bem-estar, desenvolvimento social e interação com a comunidade”, afirma Antonio Lacerda, diretor-geral de Celulose da CMPC no Brasil.

Para acompanhar as ações realizadas pela companhia durante o Campeonato Gaúcho, incluindo as datas e demais detalhes de cada iniciativa, acesse @cmpc_brasil no Instagram.

Sobre a CMPC 

A CMPC é uma empresa centenária do setor florestal que atua em três segmentos de negócio: celulose, itens de higiene pessoal (tissue) e embalagens. A companhia é uma representante da bioeconomia e possui suas operações alicerçadas na sustentabilidade e na economia circular. Presente no Brasil desde 2009, a CMPC possui operações em sete estados. O grupo CMPC conta com mais de 25 mil colaboradores, 54 unidades produtivas distribuídas em nove países da América Latina e cerca de 24 mil clientes atendidos ao redor do mundo. Em 2023, conquistou a 1ª posição do ranking de sustentabilidade corporativa da S&P Global. Em 2024, foi apontada pela segunda vez consecutiva como a Empresa Florestal Mais Sustentável do Mundo pelo Índice Dow Jones de Sustentabilidade e, com o BioCMPC, de forma inédita no Brasil, a CMPC levantou o Prêmio PMI Awards de Projeto do Ano de Engenharia, Construção e Infraestrutura, o reconhecimento mais importante do setor em nível global. O CEO do Grupo CMPC, Francisco Ruiz-Tagle, foi eleito pela Council of the Americas o CEO do Ano (2023) em Sustentabilidade.  Em 2024, Ruiz-Tagle recebeu o título de CEO do Ano pela Fastmarkets Forest Products PPI Awards, que também elegeu a CMPC como líder mundial em Sustentabilidade. Outras informações estão no site.

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Engenharia florestal é estratégica para recuperar áreas degradadas

Entenda como a Engenharia Florestal tem trabalhado para a Recuperação de Áreas Degradadas, um dos pilares para a sustentabilidade ambiental brasileira

A recuperação de áreas degradadas (RAD) no Brasil começou a ganhar destaque na década de 1990, impulsionada por avanços na legislação ambiental e pelo engajamento de instituições, empresas e profissionais liberais. Desde então, essa área de conhecimento – Engenharia florestal – tem evoluído significativamente, buscando soluções para restaurar ecossistemas impactados pela mineração, agropecuária, urbanização, construção de sistemas viários e eventos climáticas.

A urgência de enfrentar esses desafios é cada vez mais evidente, dada a pressão de comunidades, órgãos ambientais e a crescente rigidez das normas ambientais. Nos últimos anos, a RAD deixou de focar apenas na revegetação com poucas espécies para abraçar a restauração funcional dos ecossistemas, um conceito mais amplo e integrado que busca devolver aos ambientes suas características ecológicas e biodiversidade.

Nesse contexto, a engenharia florestal ocupa um papel estratégico e essencial. Sua abordagem combina conhecimentos técnicos em dendrologia (ramo da botânica que estuda as características de árvores e outras plantas lenhosas), silvicultura como a produção de mudas, preparo do solo, plantios e tratos culturais além da legislação ambiental, capacitando os profissionais para enfrentar os desafios de recuperar Áreas de Preservação Permanente (APPs), Reservas Legais e, de maneira geral, ecossistemas degradados.

O Papel do Ensino na Formação de Engenheiros Florestais

A formação acadêmica tem sido um alicerce para o desenvolvimento da RAD no Brasil. Cursos de engenharia florestal em universidades brasileiras incluem disciplinas específicas sobre recuperação ambiental, oferecendo aos estudantes uma base sólida para atuar em projetos que envolvem restauração ecológica, monitoramento e gestão de áreas degradadas.

Além disso, a silvicultura, que tradicionalmente se dedicava ao cultivo de florestas para fins econômicos, passou a incorporar práticas ecológicas. Essa mudança de paradigma prepara engenheiros florestais para contribuir com projetos que alinham produtividade e sustentabilidade, como o uso de espécies nativas e técnicas inovadoras para promover a regeneração natural.

Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), por exemplo, foi criada uma disciplina voltada especificamente para a RAD, liderada pelos professores Alessandro Angelo e Maurício Balensiefer, autor deste artigo. Essa iniciativa reforça o compromisso do ensino superior com a sustentabilidade ambiental.

A Importância de Eventos e Pesquisa Científica

Os simpósios promovidos pela Sociedade Brasileira de Recuperação de Áreas Degradadas (SOBRADE) têm desempenhado um papel crucial no avanço da RAD no Brasil. Esses encontros reúnem técnicos, pesquisadores e empresas comprometidas com a causa, promovendo o intercâmbio de conhecimentos e a disseminação de novas técnicas e modelos de recuperação.

Com mais de 1.600 trabalhos publicados, os anais desses eventos são uma fonte valiosa de informações científicas, técnicas e práticas pertinentes. Eles auxiliam no desenvolvimento de projetos em todos os seis biomas brasileiros, fornecendo subsídios técnicos para enfrentar os desafios ambientais do país nesta temática.

Desafios e oportunidades na Recuperação de Áreas Degradadas

O Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Programa de Regularização Ambiental (PRA) são iniciativas fundamentais para regularizar propriedades rurais com passivos ambientais. De acordo com estudos recentes, cerca de 20 milhões de hectares de áreas degradadas no Brasil precisam de recuperação, incluindo 3 milhões de hectares críticos para a preservação de recursos hídricos.

Apesar da relevância desses programas, ainda enfrentamos desafios como a lentidão na validação de dados, a falta de incentivos financeiros e a resistência cultural de proprietários rurais em adotar práticas de restauração. A divulgação de alternativas, como o uso de plantas alimentícias não convencionais (PANCs), pode ajudar a vencer essas barreiras, mostrando que a recuperação ambiental também pode ser economicamente viável.

A SOBRADE tem contribuído para superar essas dificuldades por meio de cursos de capacitação realizados em todos os estados do Brasil. Com mais de 30 anos de experiência, a entidade promove o ensino, a pesquisa e a extensão, colaborando tecnicamente com iniciativas de elaboração de normativas de órgãos como o IBAMA e instituições estaduais de meio ambiente.

Um futuro promissor para a RAD no Brasil

O trabalho integrado entre engenheiros florestais, órgãos governamentais, empresas e comunidades é essencial para garantir o sucesso da recuperação de áreas degradadas. Esse esforço não apenas protege os recursos naturais, como também contribui para o bem-estar social, restaurando florestas, fauna, águas e solos.

Mauricio Balensiefer

Com o avanço das técnicas e a mobilização crescente em torno da sustentabilidade, a RAD promete se consolidar como um campo estratégico para a preservação ambiental, a conservação dos recursos naturais e o consequente desenvolvimento sustentável do Brasil.

Informações: Compre Rural.

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