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Mato Grosso quer ampliar áreas integradas de lavoura-pecuária-floresta para reduzir emissões de carbono

Até 2030, Estado quer ampliar para 1,3 milhão de hectares a área para cultivar grãos, criar gado e produzir energia

Membros do Grupo Gestor Estadual do Plano ABC+MT, que tem a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) como integrante, discutiram estratégias para ampliar e fortalecer a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e os Sistemas Agroflorestais (SAFs) para às metas do planejamento sustentável na agropecuária para 2030. A reunião ocorreu nesta terça-feira (03.12), na sala de reuniões da pasta, em Cuiabá.

O ABC+ em MT é um plano estadual que busca adaptação da agropecuária à mudança climática e uma produção para baixa emissão de carbono até o ano de 2030. O Grupo Gestor é composto por representantes de diversos órgãos públicos e entidades estaduais e federais. Cada Estado do país, junto com o Governo Federal, desenvolvem seus próprios planos. 

Mato Grosso é responsável por 17,21% da meta nacional de redução de gases de efeito estufa, segundo o Grupo Gestor com base em dados do Governo Federal.

Entre as prioridades apresentadas na reunião, está a ampliação de 1,3 milhão de hectares com Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) até 2030. A prática recupera áreas de pastagens degradadas e combina, na mesma propriedade, diferentes atividades produtivas como cultivo de grãos, criação de gado e produção de agroenergia. Para alcançar a meta, serão realizadas ações como capacitação de produtores, incentivo ao uso de espécies nativas e oferta de linhas de financiamento.

Além disso, os Sistemas Agroflorestais (SAFs), que busca associar a produção agropecuária de propriedades com áreas de matas nativas preservadas, terão um incremento de 311 hectares, com apoio de projetos voltados à agricultura familiar, financiamento junto ao Banco Mundial, formação técnica e políticas de pagamento por serviços ambientais.

A reunião também abordou pautas como a discussão e votação das atas do Grupo Gestor Estadual, a proposta do calendário anual de reuniões para 2025, a avaliação das metas bienais do Plano ABC+ MT e a apresentação das ações desenvolvidas pela Rede Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) no Estado.

A superintendente de Agronegócio e Crédito da Sedec, Linacis Silva, destacou a importância do trabalho integrado para o desenvolvimento sustentável em Mato Grosso.

“As ações realizadas, como a ampliação de áreas, os acompanhamentos técnicos, a recuperação de pastagens e as parcerias com diversas instituições, são fundamentais para o desenvolvimento sustentável do nosso Estado. Estamos mantendo o Plano ABC+ 2020-2030 alinhado às metas estabelecidas, garantindo avanços significativos em práticas sustentáveis e de baixo carbono,” explicou Linacis.

Metas de Mato Grosso até 2030

Entre as metas do plano ABC+ MT que devem ser adotadas pela agropecuária para adaptar às mudanças climáticas, está o aumento dos atuais 220 mil hectares de áreas irrigadas para 500 mil hectares, aumentar em 600 hectares o plantio direto de hortaliças, 3,3 milhões de plantio direto de grãos, 285 mil hectares de florestas plantadas, 1,3 milhão de hectares de integração lavoura-pecuária-floresta, recuperação de 3,82 milhões de pastagens degradadas e dentre outras práticas.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, destacou que essas tecnologias adotadas contribuem também para o aumento da renda, garantem sustentabilidade da propriedade, trazem mais eficiência produtiva e conservam o solo, água e a vegetação.

“O Plano ABC + é um programa muito importante, vamos atingir essas metas e o produtor rural tem retorno, está gostando e está aprendendo. Esse plano vai levar cada vez mais prosperidade, desenvolvimento econômico, geração de emprego e produção com sustentabilidade. Ninguém faz uma agricultura tão sustentável quanto o Brasil, quanto o Mato Grosso”, disse.

O retorno dos investimentos em uma agropecuária sustentável é até 11 vezes maior do que o aporte inicial. De 2010 a 2023, foram investidos R$ 13 bilhões nessas tecnologias para uma agropecuária de baixo governo em todo o país. O retorno foi em R$ 165 bilhões em recuperação de pastagens degradadas e R$ 202 bilhões, se somar a isso à integração lavoura-pecuária-floresta.

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Secretário faz balanço do setor florestal de MS, destaca desenvolvimento e aponta desafios para 2025

Com 1,6 milhão de hectares de florestas plantadas, Mato Grosso do Sul manterá em 2025 o cenário favorável de crescimento para a silvicultura. No entanto isso vai exigir do Governo do Estado melhoria na logística e infraestrutura dos municípios, principalmente onde as fábricas irão se instalar e acima de tudo a qualificação de mão-obra. Estes temas foram debatidos hoje (03) pelo secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) Jaime Verruck com empresários e produtores associados da Reflore-MS ( Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas ), durante a reunião técnica e assembleia da entidade, realizada no Novotel.

Juntamente com o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Rogério Beretta, o titular da Semadesc abordou assuntos como a situação atual da silvicultura no Estado, os trabalhos de combate aos incêndios florestais executados este ano no Estado, a vinda das novas fábricas, a questão da reforma tributária, a necessidade urgente de qualificação de mão-de-obra, entre outros pontos.

De acordo com Verruck o ano foi bom para o setor florestal. “Foi o ano que inauguramos a Suzano, que está operando, mas será oficialmente apresentada esta semana, além da confirmação da Arauco e a vinda da Bracell. Tudo isso elevou o status do Estado que é conhecido a nível mundial como o polo da celulose. Onde nós vamos hoje, todo mundo sabe o que é o setor florestal de Mato Grosso do Sul”, salientou.

Ele ressaltou que todo o desenvolvimento florestal implica numa série de desafios que estão sendo colocados para o Estado. “Por isso estamos trabalhando na melhoria da logística com as estradas, a retomada da ferrovia, infraestrutura, questão social nas cidades, e principalmente buscando suprir a demanda pela qualificação de mão de obra”, acrescentou.

Reposição florestal

Outro ponto destacado no evento foi a reposição florestal que foi questionada pelos associados da Reflore-MS. O secretário-executivo Rogério Beretta explicou que a Semadesc está trabalhando na regulamentação de uma lei neste sentido. “Ficamos encarregados de fazer a gestão, concessão e para isso estamos desenvolvendo um sistema informatizado que esperamos que esteja em operação a partir do próximo ano”, enfatizou.

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Tracbel ganha prêmio e é certificada como um dos três melhores distribuidores da SDLG no mundo

A Tracbel está entre os três melhores distribuidores de máquinas e serviços da SDLG em todo o mundo. Comercializando equipamentos e soluções da marca desde seu lançamento no Brasil, a empresa acaba de receber a inédita premiação na cidade chinesa de Xangai. É a primeira vez que uma rede brasileira e latino-americana figura no topo do ranking da SDLG, uma das maiores montadoras globais de máquinas pesadas

O prêmio, chamado Best Dealer Award 2024, foi entregue no Global Dealer Summit, evento que reuniu distribuidores de todos os continentes. Ele foi recebido por Gidalto Santos, CEO da divisão de máquinas e também do Grupo Tracbel. “É com grande satisfação que recebemos esta premiação. Tem sido uma jornada contínua de muito trabalho interno e externo para garantirmos as melhores máquinas e o melhor serviço para o negócio dos clientes”, declara o executivo.

O presidente mundial da SDLG, Yu Mengsheng, foi quem entregou à Santos a placa distinguindo a Tracbel. A empresa brasileira foi única representante das Américas a figurar no Top 3 global da SDLG. Os outros dois distribuidores agraciados na mesma posição estão estabelecidos na Europa e na Ásia, respectivamente. Na solenidade estavam presentes mais de 200 parceiros da fabricante espalhados por 70 países.

O executivo lembra que a nova conquista é o resultado da dedicação das equipes no trabalho diário realizado em todas as unidades que oferecem os equipamentos e as soluções SDLG. “A Tracbel tem executado um atendimento de pós-venda e de assistência técnica sempre na busca da excelência. O capricho diário nas oficinas e o suporte no campo foram fundamentais para esta nova conquista. Esse compromisso permanente em fazer o melhor para contribuir com a rentabilidade das operações dos clientes se refletiu no crescimento das notas do Grupo”, comemora Santos.

A Tracbel tem uma forte estrutura de casas que comercializam as máquinas da marca em várias regiões brasileiras, todas com uma equipe de consultores e profissionais treinados pela fábrica para garantir apoio de alta qualidade aos proprietários e operadores dos equipamentos. A rede é capilarizada, com grande estoque de peças, kits de reparo, óleos hidráulicos e uma variedade enorme de outros itens. No Brasil, a Tracbel comercializa carregadeiras, escavadeiras e motoniveladoras SDLG. Os produtos são reconhecidos mundialmente por sua excelente relação custo-benefício, tecnologia na medida certa e simples manutenção.

Confiabilidade

Além disso, a Tracbel oferece planos de serviço, com manutenção preventiva para reduzir eventuais falhas e aumentar a confiabilidade dos equipamentos. Outro benefício é programa de inspeção, criado para máquinas fora do período de garantia, com check-up completo para antecipar a necessidade de manutenção.

Também identificados por sua robustez e baixo consumo de combustível, os equipamentos estão cada vez mais ganhando espaço no Brasil, principalmente em operações de construção, mas também no agronegócio.

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