PÁGINA BLOG
Featured Image

Manejo adequado é chave para desenvolvimento sustentável do setor florestal

Governo Federal sancionou lei que exclui a silvicultura da lista de atividades poluidoras – Manejo integrado de plantas daninhas potencializa o crescimento das florestas e suas contribuições sustentáveis

Em pleno crescimento no Brasil, o setor florestal vem se consolidando como uma importante vertente da economia nacional em termos de geração de empregos, receita, produtividade e sustentabilidade. Só em 2022, segundo o Relatório Anual da Industria Brasileira de Árvores (IBÁ), o Brasil produziu 25 milhões de toneladas de celulose, um aumento de 10,9% em relação ao ano anterior e um recorde para o setor.

Destaca-se também a produção de 11 milhões de toneladas de papel, 7 milhões de toneladas de carvão vegetal, 8,5 milhões de m³ de painéis de madeira e aproximadamente 8 milhões de m³ de madeira serrada nos últimos anos. Além da utilização para fins comerciais, os quase 10 milhões de hectares de florestas plantadas representam diferentes oportunidades de desenvolvimento sustentável, reconhecidas em junho deste ano pela aprovação da Lei 14.876, de 2024, que exclui a silvicultura da lista de atividades poluidoras.

As florestas plantadas, por exemplo, são importantes vetores para o controle das emissões de gases do efeito estufa na atmosfera. Segundo estudo conduzido pela Embrapa Cerrados em parceria com a Universidade de Brasília (UNB), as florestas de eucalipto têm alta capacidade de armazenamento de carbono em seu ciclo de vida, contribuindo para minimizar o aquecimento global não só através da fixação de carbono, mas reduzindo a circulação de outros gases nocivos como o óxido nitroso (N2O) e o metano (CH4).

E essa não é a única contribuição das florestas plantadas. Em 2022, o setor gerou 2,6 milhões de empregos e movimentou mais de 250 bilhões de reais em receita bruta. O cultivo de Eucalipto e Pinus também se destaca pela origem renovável dos produtos, que podem ser recicláveis ou biodegradáveis e a utilização e consumo de energia limpa na indústria, proveniente da própria floresta através da biomassa.

Práticas para o desenvolvimento sustentável das florestas plantadas

Para maximizar o potencial produtivo das florestas plantadas, especialista da BASF afirma que é necessário um manejo integrado e adequado, bem como soluções tecnológicas que apoiam o desenvolvimento da cultura e contribuam para maximizar a produtividade.

“Além de sua contribuição ambiental, as florestas plantadas oferecem uma alternativa sustentável para a produção de celulose, aliviando a pressão sobre as florestas nativas e promovendo a recuperação de áreas degradadas”, comenta Edicarlos Batista de Castro, Engenheiro Agrônomo, PhD em proteção de plantas (com foco em plantas daninhas) e pesquisador de Desenvolvimento de Produto e Mercado da Divisão de Soluções para Florestas da BASF.

O especialista complementa afirmando que para as florestas alcançarem o seu maior potencial produtivo, é necessário um controle rigoroso de pragas, doenças e plantas daninhas. Dentro desses desafios, o manejo integrado de plantas daninhas visa eliminar a mato competição, que ocorre quando plantas daninhas competem por recursos naturais como luz, água e nutrientes. “Além de serem possíveis hospedeiras de pragas e doenças, essas plantas podem comprometer significativamente o desenvolvimento das árvores, especialmente nos estágios iniciais, nos quais a perda de produtividade pode chegar até a 80%”, pontua o pesquisador da BASF.

Para mitigar o problema, além das boas práticas, é necessário um manejo integrado que inclua:

◼ Uso de materiais genéticos adaptados: seleção de espécies com rápido crescimento e fechamento de copa, resistentes ou tolerantes a doenças e pragas locais.

◼ Controle da densidade populacional: gestão do número de plantas por área para garantir a disponibilidade adequada dos recursos necessários.

◼ Espaçamento adequado entre plantas: plantio com espaçamento estratégico para fechamento rápido de copas, reduzindo a incidência de luz no solo e minimizando a competição com plantas daninhas.

◼ Utilização de soluções como o controle químico: combinado com as ações citadas anteriormente, o controle químico, aquele realizado com a utilização de herbicidas, tem o papel de eliminar ou suprimir as plantas daninhas de forma eficiente em diversas fases de crescimento e desenvolvimento da cultura.

Para suprir as necessidades do mercado florestal e oferecer soluções de alta performance para o manejo adequado, a BASF investe, anualmente, cerca de 900 milhões de euros em pesquisa e desenvolvimento para apoiar o legado de produtores e silvicultores.

“As florestas plantadas constituem um mercado importante para o Brasil. O setor vem se especializando, adotando tecnologias e passando por certificações cada vez mais rigorosas. O papel da BASF nessa cadeia é desenvolver ferramentas que apoiem os produtores e tornem seus resultados ainda mais eficazes,” conclui Edicarlos Batista de Castro.

Informações: Notícias Agrícolas / Imagem: divulgação.

Featured Image

Pantanal bate recorde de incêndios no primeiro semestre e sinaliza avanço das queimadas no país

Número de focos de fogo no bioma foi 16 vezes maior do que de janeiro a junho do ano passado

Na maior parte do Brasil, o primeiro semestre não costuma ser marcado por grandes incêndios florestais ou focos de fogo na vegetação. Entre 70% e 90% dos pontos de queimada são detectados na segunda metade do ano. As chuvas tendem a ser mais frequentes no período entre janeiro e junho, o que naturalmente inibe ou diminui a extensão das queimadas, e os meses mais secos costumam ocorrer no início do segundo semestre, sobretudo entre julho, agosto e setembro. No entanto, os primeiros seis meses e meio de 2024 contam uma história diferente.

Entre 1° de janeiro e 16 de julho deste ano, houve cerca de 42.300 focos de fogo em todo o território nacional, 50% a mais do que nesse mesmo período em 2023. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que usa as observações vespertinas do satélite Agua, da Nasa (a agência espacial norte-americana), como referência da evolução das queimadas no país. Desde 2003 e 2004, quando foram contabilizados, respectivamente, 56 mil e 47 mil pontos de queimadas nesse mesmo período, não eram vistos tantos incêndios em uma época do ano em que as queimadas ocorrem normalmente com menor frequência.

De longe, a situação mais dramática no primeiro semestre foi a do Pantanal, que registrou quase 3,9 mil focos de fogo nos primeiros seis meses e meio de 2024, mais de 16 vezes o número de pontos de queimadas observados no mesmo período de 2023. Nunca o bioma, que abriga a maior planície alagável do planeta e abarca 1,8% do território nacional, tinha atingido um número tão elevado de incêndios na primeira metade do ano. Nas estatísticas do Programa Queimadas, do Inpe, que mantém dados desde 1998 para os biomas nacionais, o número máximo de queimadas no primeiro semestre no Pantanal havia sido cerca de 2,9 mil focos em 2020.

Com exceção do Pampa, que se situa exclusivamente no Rio Grande do Sul, estado que foi alvo de enormes cheias e inundações em razão de chuvas extremas entre o fim de abril e o início de maio de 2024, todos os biomas registraram aumento no número de focos de fogo entre 1° de janeiro e 16 de julho. Por serem muito maiores do que o Pantanal, que é o menor ecossistema brasileiro, a Amazônia, o Cerrado e a Mata Atlântica apresentaram, em números absolutos, mais pontos de queimadas no primeiro semestre do que a região da grande planície alagada. Mas nenhum deles contabilizou, em termos proporcionais, um viés de alta sequer próximo ao do Pantanal. Os maiores aumentos foram na Amazônia (63%), Mata Atlântica (36%) e Cerrado (24%). Um dos destaques negativos foi a alta concentração de focos de fogo em fevereiro, época normalmente de chuvas abundantes, no estado de Roraima.

A escalada de focos de fogo no Pantanal concentrou-se em junho, com cerca de 3,3 mil pontos de queimada. As perspectivas para o segundo semestre não são animadoras. “Estamos apenas no início da estação mais seca e a tendência predominante é de que ocorram mais focos de fogo no segundo semestre não só no Pantanal, mas também no oeste da Amazônia e no Cerrado”, diz o meteorologista Gilvan Sampaio, coordenador-geral da área de Ciências da Terra do Inpe.

Alexandre Affonso / Revista Pesquisa FAPESP

Uma conjunção de fatores, alguns de ordem local e outros difusos, explica as chamas crescentes no bioma. O pano de fundo mais amplo, que tem impactos em todo o planeta, é o aumento incessante do efeito estufa, que tornou o clima terrestre mais quente nas últimas décadas. Segundo dados do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, entre julho de 2023 e junho de 2024, a temperatura média da Terra esteve pelo menos 1,5 grau Celsius (°C) acima da média do período pré-industrial, que corresponde à segunda metade do século XIX. Em dezembro de 2023, foi 1,78 °C superior à média desse mês entre 1850 e 1990.

Foi a primeira vez que o sistema da agência europeia registrou esse nível de subida da temperatura por 12 meses consecutivos. O recorde anterior tinha sido em 2016, quando, durante três meses, a temperatura ficara 1,5 °C acima da era pré-industrial. Limitar o aumento do aquecimento global nas próximas décadas a 1,5 °C – um patamar elevado, com efeitos graves sobre diferentes partes do planeta, mas considerado ainda administrável – é meta cada vez mais distante dos acordos internacionais sobre o clima.

“O problema é que a temperatura no Pantanal aumentou de 3 a 4 °C nas últimas quatro décadas e as cheias dos rios da região estão mais fracas”, diz a meteorologista Renata Libonati, coordenadora do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa-UFRJ. “Houve uma grande seca que se prolongou de 2019 até 2022, com um pico em 2020, e, desde abril do ano passado, a temporada de chuvas praticamente não atingiu o bioma.” Resultado: as condições locais atuais tornam o Pantanal mais vulnerável à escalada do fogo.

Dados fornecidos pelo Lasa indicam que apenas em junho 4.060 quilômetros quadrados (km2) do Pantanal pegaram fogo. O número representa cerca de 2,7% da área do bioma. É mais do que queimou no mesmo mês em toda a Amazônia, que corresponde à quase metade do território nacional. Em todo o primeiro semestre, a área afetada por focos de fogo no Pantanal atingiu 7.227 km2, recorde histórico no bioma para o período. “Estamos vendo um início cada vez mais antecipado da época de seca no Pantanal”, comenta Libonati.

O monitoramento indica que apenas 1% das queimadas tem causa natural, ou seja, foram originadas por raios. Os outros 99% decorrem de alguma atividade humana. Cerca de 95% dos focos de fogo foram detectados em propriedades privadas e apenas 5% em áreas de proteção ambiental ou reservas indígenas.

As informações divulgadas pelo projeto MapBiomas corroboram os registros do Lasa e Inpe, ainda que com números ligeiramente diferentes. O MapBiomas é uma iniciativa da sociedade civil que funciona como uma rede colaborativa de mais de 70 entidades não governamentais, universidades e startups de tecnologia que, desde 2015, produz dados e mapas anuais sobre a cobertura e o uso da terra no país. Segundo uma de suas ferramentas, o Monitor do Fogo, as queimadas no primeiro semestre no Pantanal afetaram 4.680 km2. Quase 80% dos incêndios ocorreram em junho.

Queimada no município de Cantá, em Roraima, em fevereiro deste ano. Alan Chaves / AFP via Getty Images

Como nos registros do Inpe, a área em torno da cidade de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, concentrou os focos de fogo observados pelo sistema do MapBiomas. “A vegetação está muito seca no bioma e o fogo pega e se espalha com facilidade”, comenta a geógrafa da entidade, Mariana Dias. Além de consumir áreas de vegetação, as secas recorrentes no Pantanal têm pressionado as populações de animais que vivem na região. Estudo recente de pesquisadores brasileiros indica que o número de exemplares de certas espécies, como a anta (Tapirus terrestris) e o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), diminuiu 10 vezes após os grandes incêndios de 2020 (ver reportagem).

O nível dos rios é outro sintoma de que a região está no sufoco. Boletim divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) em 10 de julho destaca que vários trechos do rio Paraguai, o principal do Pantanal, apresentavam valores críticos de volume de água. Em Cáceres, município de Mato Grosso perto das nascentes do rio, seu nível era de 70 centímetros (cm), 1,3 metro (m) abaixo do esperado para a época do ano. Ainda em 10 de julho, a estação de medição em Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, ponto em que o rio deixa o território nacional, registrou nível de 1,73 m para as águas do Paraguai. Nesse ponto, a média histórica é de 5,28 m para o período. “Temos níveis próximos ou abaixo das mínimas históricas para o período em praticamente todas as estações monitoradas na bacia”, alertou o engenheiro químico Mauro Campos Trindade, do SBG, em comunicado de imprensa do órgão.

De olho na Amazônia

No segundo semestre, é provável que as atenções sobre as queimadas se voltem mais para a Amazônia e o Cerrado, os dois maiores biomas do país, que cobrem quase três quartos do território brasileiro. “O combate aos incêndios de junho no Pantanal já fez diminuir o número de focos de fogo em julho, apesar de estarmos entrando apenas agora nos meses historicamente de maior estiagem”, comenta Sampaio. “Mas a situação no oeste da Amazônia e no Cerrado é preocupante.”

A estação seca parece começar antes e terminar mais tarde em várias partes do Brasil, sobretudo no centro-norte do território nacional. Em vez de parar de chover em maio, a secura se impõe, às vezes, já em abril e vai até novembro. Como parte da umidade da Amazônia é transportada para os demais biomas do país pelo ar, por meio dos chamados rios voadores, o que ocorre na grande floresta tropical influencia o clima de áreas a milhares de quilômetros de distância. Se a chegada da chuva atrasa lá, o resto do país também fica na seca.

A questão das temperaturas crescentes na atmosfera é outro ponto de preocupação. “Em certos setores da Amazônia, como no Acre e em parte de Rondônia, a temperatura média no meio do ano está 3 °C acima da média histórica”, diz o pesquisador do Inpe. Além do aquecimento global, outro fator que influencia o vaivém dos termômetros em terra firme é o comportamento dos oceanos. Aquecimentos ou resfriamentos significativos das águas superficiais do Pacífico e do Atlântico podem gerar mais ou menos chuvas em diferentes pontos do país. No momento, o Pacífico equatorial parece estar com temperaturas em nível normal ou caminhando para um esfriamento (La Niña). Já o Atlântico equatorial está mais aquecido, o que talvez leve mais chuva para o norte da Amazônia até o final do ano.

Informações: Revista Pesquisa – FAPESP.

Featured Image

Pedágio na rota da celulose em MS deve começar a ser cobrado a partir de 2026

Empresa vencedora poderá iniciar a ativação das 12 praças a partir do 13º mês seguinte a assinatura do contrato de concessão

As 12 praças de pedágio que serão implantadas nas rodovias BR-262, BR-267, MS-040, MS-338 e MS-395 em Mato Grosso do Sul devem começar a cobrar pedágio a partir de 2026. O contrato com a empresa vencedora tem previsão  para ser assinado no ano que vem. O trecho, conhecido como rota da celulose, é referente as saídas do Estado em direção ao estado de São Paulo.

De acordo com o estudo de viabilidade técnica publicado pelo Escritório de Parcerias Estratégicas (EPE), do Governo de Mato Grosso do Sul, a empresa vencedora do leilão poderá iniciar a cobrança nas praças a partir do 13º mês a partir da assinatura do contrato de concessão.

“Os pórticos de pedágio deverão estar instalados até o final do 12º mês da Concessão e iniciarão a operação no início do 13º mês”, diz trecho do documento.

Conforme a titular da EPE, Eliane Detoni, quando a cobrança começar, não há obrigatoriedade para que a empresa já tenha feito parte dos 116 quilômetros de duplicação, mas haverá a exigência de que alguns itens de segurança.

“O futuro concessionário tem até um ano para fazer os serviços iniciais. O que isso quer dizer? Ele precisa deixar todas as rodovias, os 870 quilômetros, em condições seguras de trafegabilidade. Não quer dizer que ele vai já iniciar a duplicação. Ele tem uma série de serviços que ele precisa implantar. Ele precisa disponibilizar todos os serviços de atendimento ao usuário, ambulâncias, guincho leve, guincho pesado”, explicou a secretária especial.

“A gente vai ter conectividade para todos os usuários, a gente vai ter serviço de atendimento ao usuário nas três rodovias, pontos de descanso para caminhoneiros. Essa era uma demanda muito grande que o país todo está recebendo para que os caminhoneiros possam, inclusive, cumprir com a obrigação legal de descanso. O que acontece é que eles não têm paradas para descanso, então a gente está prevendo isso já na rodovia. E todo serviço mecânico, serviço de ambulância.Tudo isso constituído a partir daí, normalmente é a partir de um ano, então seria em 2026, é que a concessionária vai ser autorizada, cumprindo todas as exigências, a iniciar a cobrança de pedágio”, completou Detoni.

O projeto de concessão das rodovias está previsto para ser concluído ainda neste ano. A próxima fase será de audiência pública, a ser realizada na última semana deste mês. Na sequência, em setembro, ocorrerá a publicação do edital de licitação e, em dezembro deste ano,  a realização do leilão na bolsa de valores do Brasil, a B3.

Ainda segundo Detoni, a previsão é de que a assinatura acontece no ano que vem. “A gente pretende já no primeiro trimestre do ano que vem assinar esse contrato de concessão”.

PEDÁGIO

Correio do Estado mostrou nesta semana que o estudo de viabilidade técnica para concessão das rodovias apontou que o pedágio nos 870,4 km a serem leiloados deverá variar entre R$ 4,70 e R$ 15,20.
A praça localizada entre Campo Grande e Ribas do Rio Pardo deve ter o valor mais altos de pedágio, de acordo com o documento. No trecho duplicado, que termina exatamente na fábrica da multinacional Suzano, o valor deve ser de R$ 15,20.

O segundo maior valor estará em Nova Alvorada do Sul, na BR-267, onde a tarifa poderá ser de 
R$ 15,10. A praça de pedágio mais barata da concessão será a de Bataguassu, na BR-267, onde a tarifa custará R$ 4,70.

O trecho da BR-262 em MS, que será delegado ao governo do Estado pelo governo federal, sai de Campo Grande até a divisa com São Paulo, em Três Lagoas. Se o motorista fizer esse caminho, ele deverá gastar R$ 53,00 em pedágio, passando pelas quatro praças que serão implantadas na rodovia – o trecho mais caro da concessão. Já quem fizer o trajeto pela BR-267, de Nova Alvorada do Sul a Bataguassu, deverá gastar R$ 40,20.

Rodando pelas estradas estaduais – MS-040, MS-338 e MS-395 –, o motorista deverá desembolsar R$ 47,30.

O valor do pedágio, porém, poderá mudar, isso porque a concessão será feita por leilão e a empresa que oferecer a maior outorga e um menor valor de pedágio, com redução máxima de 20% no valor previsto, deverá ser a vencedora.

Conforme o EPE, a outorga mínima é de R$ 95 milhões e a previsão de investimento nas rodovias é de R$ 8,8 bilhões em capital privado pelo período de 30 anos.

Dos 870,4 km de rodovias a serem concedidos, apenas 116 km serão duplicados. A maior parte, cerca de 97 km, está no trecho entre Campo Grande e Ribas do Rio Pardo. 

Saiba

O governo do Estado publicou esta semana um aviso de consulta pública da proposta de concessão das rodovias, com o objetivo de colher sugestões e contribuições para o aprimoramento do documento. Propostas serão recebidas de hoje até o dia 6 de setembro deste ano.

Informações: Correio do Estado.

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S