Empresa fornece maquinário para o socorro às vítimas das cheias em Guaíba
Em meio a uma das regiões mais atingidas pelas cheias, em Guaíba, a produção da CMPC na cidade está mantida em volume mínimo. De acordo com a empresa, a medida é necessária para garantir a segurança operacional da planta industrial. Os maiores esforços da empresa, que há poucos dias anunciou aquele que deverá ser o maior investimento privado da história do Rio Grande do Sul, em uma nova planta em Barra do Ribeiro, tem sido direcionado ao apoio às ações contra as enchentes. O terminal portuário operado pela empresa em Guaíba, por exemplo, foi cedido para transportes na Região Metropolitana, especialmente oxigênio aos hospitais e alimentos.
A logística da empresa pela hidrovia da Lagoa dos Patos está prejudicada, uma vez que o Porto de Pelotas, por onde são transportadas as toras de madeira, matéria-prima para a produção em Guaíba, está fechado temporariamente.
Conforme a assessoria de imprensa da empresa, o maquinário da planta industrial está sendo usado nos trabalhos de resgate. São caminhões, retroescavadeiras e um helicóptero. A companhia ainda cedeu um gerador elétrico, que tem ajudado a Corsan a bombear água potável à cidade de Guaíba. A CMPC ainda apoia abrigos na sua comunidade, com o fornecimento de banheiros químicos e colchões. Nos próximos dias, são previstas as doações de 4,5 mil cestas básicas às famílias atingidas pelas cheias.
Por meio de nota, a CMPC garante estar em contato permanente com as autoridades do Estado. A planta industrial de produção de celulose em Guaíba finalizou, no último ano, um investimento de R$ 2,75 bilhões na implantação do projeto BioCMPC. Atualmente, a multinacional chilena tem capacidade de produção 2 milhões de toneladas de celulose por ano, com 1,3 mil funcionários que trabalham diretamente na fábrica de Guaíba. O futuro projeto da CMPC, em Barra do Ribeiro, envolverá até R$ 24 bilhões de investimentos para uma nova planta industrial, com capacidade de produção de 2,5 milhões de toneladas de celulose por ano.
A empresa ainda tem uma área de 99 hectares em Eldorado do Sul, onde são desenvolvidas ações de economia sustentável, com a reutilização de resíduos da planta industrial. Neste local, informa a assessoria, apesar da cheia em Eldorado do Sul, não houve danos físicos e a operação segue em ritmo reduzido.
Informações: Jornal do Comércio.
Segundo Calos Altimiris, CEO da Arauco no Brasil, obra deve gerar 12 mil empregos no pico da instalação
Toninho da Cofap, prefeito de Incência, diz que todos os abrigos dos operários ficarão longe da cidade, no canteiro de obras











