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Pantanal terá plano de combate a incêndios florestais

Proposta deve ser apresentada em 90 dias pela União

Na última quarta-feira (20), o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a União deve apresentar em 90 dias um plano de combate a incêndios florestais no Pantanal e na Amazônia.

Inicialmente, a decisão foi proferida em 2020, durante o julgamento de três ações protocoladas pelo PT e a Rede Sustentabilidade para contestar a condução da política ambiental do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Também havia sido determinado que o governo federal deveria recuperar a capacidade operacional do Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais e do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Apesar das decisões da Corte, havia sido negado o pedido de reconhecimento de que medidas tomadas pelo Brasil eram inconstitucionais e justificavam a intervenção do Judiciário. Essa ideia foi defendida durante o governo Bolsonaro.

O STF determinou, na semana passada, que o governo terá um prazo para cumprir metas de desmatamento da Amazônia e do Pantanal, a partir da quinta fase do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm). O plano, reativado no ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, determina que até 2027, o desmatamento deverá ser reduzido em 80%, e zerado até 2030.

Informações: Capital News.

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Espécies alternativas potenciais para produção florestal

Descubra as espécies alternativas promissoras para a produção florestal e explore novas oportunidades no setor

O setor florestal move bilhões de dólares anualmente no mundo e o Brasil é um dos principais players nesse mercado, destacando-se tanto pelos seus plantios de espécies exóticas de ciclo curto como pinus e eucalipto (contando com programas de melhoramento genético e práticas silviculturais avançadas), como pelas suas espécies nativas e muito apreciadas no mercado madeireiro internacional.

O mogno está entre as espécies exóticas mais promissoras. Crédito: Everton Regatieri.

Neste mercado já existem grupos de espécies nativas brasileiras bem estabelecidas e com demanda contínua provenientes principalmente das florestas naturais. Outras espécies exóticas, como o mogno africano, a teca e a acácia são também destaques na produção de madeira e produtos não madeireiros.

Espécies alternativas

Devido à intensidade histórica de extração de florestas nativas e da saturação do mercado, a busca de espécies alternativas se mostra necessária para atender à crescente demanda por madeiras, tanto em qualidade como em quantidade, algo que os poucos plantios de nativas já implantados não atendem plenamente.

Mesmo incipientes, esses plantios possuem grande potencial, e necessitam de mais investimentos e estudos.

Vantagens

A introdução de novas espécies e a consequente diversificação dos plantios florestais pode contribuir de maneira significativa para o aumento do fornecimento de madeira de maneira mais estável.

Ao mesmo tempo, essa diversificação das espécies cultivadas pode melhorar a resiliência e a produtividade do sistema enquanto promove a biodiversidade e conserva os recursos naturais.

Diferentes espécies têm variadas necessidades nutricionais, bem como ciclos de crescimento, exigências hídricas e interações com o solo, o que pode resultar na utilização mais eficiente dos recursos disponíveis, quando em consórcio, assim como uma maior produtividade ao longo do tempo, potencialmente prolongando a temporada de produção.

Diferentes espécies podem extrair nutrientes em camadas distintas do solo, evitando a perda dos elementos após a fertilização, enquanto outras espécies podem fixar nutrientes, como o nitrogênio, melhorando a fertilidade do solo para outras culturas, algo com eficácia comprovada na implantação de consórcios.

Por exemplo, já é reportado o sucesso do consórcio entre espécies da família das leguminosas (Fabaceae, como angico e paricá) e espécies de Meliaceae que obtiveram maior produtividade e ciclagem de nutrientes adequados.

Somado a isso, as diferentes características das plantas, como sistemas radiculares profundos, folhas largas ou cobertura do solo, ajudam a reduzir a erosão do solo, protegendo-o contra a perda de nutrientes e a compactação.

Por último, cultivar uma variedade de espécies, especialmente locais, contribui para a conservação da diversidade genética, o que é fundamental para garantir que as espécies e variedades adaptadas às condições locais estejam disponíveis para futuras gerações, contribuindo para a segurança alimentar e a resiliência dos sistemas agrícolas.

Mudas de teca. Crédito: TRC. 

Identificação e avaliação de espécies alternativas

O primeiro passo para a inserção de novas espécies é a identificação e avaliação dessas espécies potenciais de maneira criteriosa e multidisciplinar. Deve-se considerar a adaptabilidade ambiental, ou seja, a tolerância a variações de temperatura, precipitação, umidade e altitude, assim como a resistência a pragas e doenças, o que reduz a necessidade de aplicação de pesticidas e minimiza os riscos associados a surtos de doenças.

Também é necessário analisar a tolerância à competição e capacidade de regeneração, taxa de crescimento e rendimento, visando maximizar a produtividade da área de cultivo e reduzir o tempo necessário para a colheita, a qualidade da madeira (resistência, durabilidade, densidade e outras características desejáveis) e produtos não madeireiros (frutas, óleos essenciais, resinas).

É imprescindível a realização de estudos sobre a viabilidade econômica (avaliar os custos de estabelecimento e manutenção, o potencial de mercado para os produtos produzidos e a rentabilidade geral do empreendimento), impactos ambientais (considerações sobre o potencial de invasão, alterações nos ecossistemas nativos, efeitos sobre a biodiversidade, água e solo) e sociais (incluindo, aqui, impactos nas comunidades locais e culturas tradicionais, geração de emprego, difusão de conhecimentos tradicionais e tantos outros) em diferentes escalas.

Portanto, nestes estudos é de suma importância a participação de especialistas e a valorização de conhecimentos tradicionais locais para garantir que as decisões sejam feitas de maneira informada e sustentáveis a longo prazo.

Além disso, é indispensável o conhecimento a respeito de aspectos como condições edafoclimáticas (destacando-se aqui o zoneamento ambiental) e práticas silviculturais ótimas para seu desenvolvimento, assim como os materiais genéticos disponíveis.

Adaptação a condições climáticas

A realização do zoneamento edafoclimático objetiva identificar faixas de temperatura, pluviosidade, umidade e condições de solo ótimas para o melhor desenvolvimento dos indivíduos.

Essa prática é indispensável para determinar a compatibilidade entre as espécies de interesse e o ambiente a ser implementado, caracterizando e delimitando as regiões com maior ou menor aptidão para o desenvolvimento ótimo da espécie.

É uma ferramenta essencial para um cultivo bem planejado e executado, priorizando a utilização racional dos recursos naturais disponíveis e a otimização de investimentos, especialmente no tocante à correção e fertilização do solo, e irrigação.

Benefícios associados à produção florestal

A introdução de espécies alternativas na produção florestal proporciona benefícios significativos, contribuindo para a diversificação e a sustentabilidade dos sistemas florestais, como melhoria na capacidade de fornecer serviços ecossistêmicos essenciais, regulação do ciclo hidrológico, sequestro de carbono e proteção do solo.

Ademais, a introdução de novas espécies pode aumentar a diversidade genética nos ecossistemas, reduzir o risco de perda genética e fortalecer a capacidade de adaptação das florestas às futuras mudanças ambientais.

Por exemplo, essas espécies podem ser mais adaptáveis a diversas condições, o que ajuda a aumentar a resiliência dos ecossistemas florestais a variações climáticas. Por exemplo, é interessante analisar as espécies não convencionais em sua área de ocorrência natural para compreender melhor as condições ótimas de seu desenvolvimento e garantir o sucesso de seu potencial em um plantio florestal (por exemplo, araucária e cambará no sul do Brasil).

Diversificação

Ao diversificar as espécies cultivadas, os agricultores reduzem o risco de perdas em razão de pragas ou doenças que afetam especificamente ou possuem preferência por uma determinada espécie.

Se em um plantio uma espécie for mais suscetível que a outra, a primeira atuará como uma barreira para o controle de uma praga ou doença, assim como outras espécies podem ser menos suscetíveis, auxiliando na manutenção da produtividade global da área.

Este tipo de arranjo auxilia no controle de pragas, como o consórcio entre Toona ciliata e Swietenia macrophylla para o controle de Hypsipyla grandella, algo que diminui os gastos com defensivos agrícolas, o que, por sua vez, reduz o impacto negativo no ambiente.

Este consórcio influenciará enormemente no sucesso do plantio e beneficiará a flora e a fauna locais, ao fornecer habitats e alimentos para uma ampla gama de organismos, promovendo a saúde e a resiliência do ecossistema como um todo.

Acácia mangium é destaque na produção de madeira. Crédito: Flávio Pereira.

A possibilidade de diversificação econômica através de um policultivo pode expandir as opções de produtos madeireiros e não madeireiros, além de proporcionar oportunidades adicionais de renda para os proprietários de terras e comunidades locais.

Somado a isso, os produtos provenientes desse tipo de floresta podem possuir melhor qualidade em comparação com plantios homogêneos, visto que a aplicação de técnicas de melhoramento genético e de silvicultura possibilitam manejar de forma mais eficiente o produto final, resultando em madeira com menor quantidade de defeitos e com características atrativas para o mercado.

Portanto, a introdução de espécies alternativas na produção florestal tem o potencial de trazer renovação e inovação ao mercado, alterar padrões de consumo, descentralizar a produção e diversificar sua oferta e as possibilidades de investimento.

Este cenário estimula o avanço da ciência, ao pesquisar espécies menos tradicionais, investir em seu melhoramento genético, expandindo a literatura a seu respeito e com a possibilidade da descoberta de novos compostos e mecanismos.

Ademais, incentiva a inovação em processos e desenvolvimento de produtos, especialmente no tocante a espécies de uso múltiplo, estimulando, principalmente, mas não unicamente o setor florestal, podendo inclusive impactar no aproveitamento de áreas sem destinação.

Demandas

A introdução de variedades menos convencionais na produção florestal descentralizaria as demandas dos segmentos de mercado com padrões de qualidade e espécies bem estabelecidas, pulverizando a oferta que antes estava majoritariamente focada em uma determinada espécie ou grupo de espécies.

Portanto, a diversificação, tanto das espécies como dos produtos delas provenientes, reduziriam a pressão em espécies já tradicionalmente bem estabelecidas e intensivamente exploradas, ao diminuir a dependência de algumas espécies específicas para fornecer determinados produtos, distribuindo a pressão de colheita entre uma variedade de recursos.

Preocupações

A adoção de espécies alternativas na produção florestal pode apresentar desafios e preocupações que precisam ser cuidadosamente considerados. Os desafios para sua implantação são:

– Tradicionalismo e resistência, especialmente dos pequenos produtores, à adoção de novas tecnologias;

– Tempo de retorno, principalmente no componente florestal, que é de médio a longo prazo, o que dificulta a adoção em casos de recursos financeiros mais limitados por parte do produtor;

– Por ser um sistema produtivo complexo, acarreta mais riscos, especialmente ao componente agrícola;

– Ademais, há resistência do mercado consumidor para a aceitação de novas espécies e produtos.

Os dois lados da moeda

Existe, ainda, a possibilidade de espécies exóticas se tornarem invasoras (competição e riscos às espécies nativas), acarretando possível alteração do equilíbrio ecológico, ao afetar a dinâmica ecossistêmica, resultando em mudanças imprevisíveis na estrutura e função do ecossistema e na perda de diversidade genética e resiliência a longo prazo (substituição ou diminuição das espécies nativas por invasoras).

Somam-se a isso os desafios de gestão, como a exigência de novas práticas de manejo e monitoramento para garantir o cultivo de maneira sustentável e evitar impactos adversos, além de interações imprevisíveis, conjunto que pode aumentar a complexidade e os custos da gestão florestal.

Esta problemática está profundamente vinculada à falta de informações detalhadas sobre as características ecológicas, comportamentais e de manejo de espécies alternativas, o que pode dificultar a tomada de decisões informadas e a implementação de práticas adequadas.

Destacamos, também, a possibilidade de impactos socioeconômicos negativos, especialmente em comunidades que dependem das espécies tradicionais para sua subsistência, sendo importante considerar os efeitos sobre o emprego, a cultura e os sistemas de conhecimento tradicionais das comunidades locais.

Monitoramento é essencial

De forma geral, é importante realizar avaliações cuidadosas dos potenciais impactos ecológicos, sociais e econômicos antes de introduzir espécies alternativas, garantindo que essas mudanças sejam feitas de maneira sustentável, responsável, bem fundamentada e gradual, levando em consideração as características específicas do ecossistema e as necessidades das comunidades locais.

A diversificação de espécies, quando realizada de maneira criteriosa e bem planejada, contribui para a diminuição da pressão sobre florestas nativas, reaproveitamento de terras degradadas, proteção do solo e da água, sequestro e estocagem de carbono, promoção de interações ecológicas benéficas, como facilitação mútua, compartilhamento de recursos e proteção contra predadores, especialmente quando em consórcio.

Essas interações podem aumentar a produtividade e a saúde geral do ecossistema florestal, criando um ambiente mais resiliente e sustentável (Figura 1).

Figura 1. Diversificação das espécies cultivadas e seus desafios para sustentabilidade dos ecossistemas florestais.

Informações: Campo & Negócios / Imagem em destaque: Futuro Florestal.
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Celulose a ser produzida em Ribas seguirá até Inocência e para o Porto de Santos em vagões de trem

Para garantir que toda a madeira necessária para a produção de celulose chegue à fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo, o time de especialistas da Operação Florestal planeja o trabalho com muita antecedência, levando em conta indicadores como a produtividade local, tipo de manejo, fertilização e outros fatores para definir a hora certa colher o eucalipto.

Quando chega o momento, a colheita é executada com o uso de duas máquinas: harvesters, colheitadeiras que derrubam, desgalham, descascam e cortam as toras em tamanhos certos para o transporte; e os forwaders, que organizam e transportam a madeira para a beira das estradas rurais. Lá as toras ficam esperando por cerca de 45 dias para perder umidade e, então, são carregadas nos tritrens e hexatrens que as levam para a fábrica, onde se inicia o ciclo da celulose.

Última parada antes de Santos

Após o enfardamento e carregamento da celulose produzida na fábrica, os caminhões carregados seguem de Ribas do Rio Pardo pela BR-262 e MS-377 até o Terminal Intermodal de Inocência, atualmente em construção naquele município.

Lá, profissionais capacitados serão responsáveis por acomodar os fardos nos 21 mil m² do grande complexo intermodal, onde ficarão armazenados até serem carregados nos vagões de trem. Em apoio à diversidade e ao aprimoramento dos(as) colaboradores(as), a Suzano apoia o programa Mulheres na Direção, realizado pela empresa JSL, que visa ter 70% da mão de obra de operadores de empilhadeira do terminal compostos por mulheres.

Quando a operação ferroviária da Suzano em Inocência for iniciada, será uma das mais eficientes da empresa. Os vagões terão cerca de 10% a mais de capacidade em comparação com aqueles que transportam a celulose de Três Lagoas, garantindo uma operação mais eficiente e sustentável ao permitir o transporte de mais carga em menos tempo.

Você sabia?

Após ser embarcada nos trens em Inocência e atravessar todo o estado de São Paulo pela ferrovia Malha Norte, a celulose produzida em Ribas do Rio Pardo será finalmente descarregada em dois grandes terminais portuários, o DPW e T32, em Santos (SP), que estão sendo reformados e ampliados pela Suzano para atender à nova fábrica. Esse trabalho é realizado com o auxílio de pórticos e pontes rolantes, estruturas essenciais para a movimentação segura da carga de alto peso, e empilhadeiras para o armazenamento.

A partir desses terminais, os fardos serão carregados em grandes navios cargueiros com destino ao exterior. Um desses navios é o Green Santos, o maior dessa categoria no mundo para transporte de celulose, com capacidade para acomodar 77 mil toneladas, que vai operar para Suzano pela empresa chinesa Cosco Shopping, e ficou pronto no final de 2023. A maior capacidade da embarcação resulta em menor emissão de carbono por tonelada transportada, tornando o modelo mais ecologicamente sustentável.

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Plano de Florestas Plantadas é destaque na agenda dos Ministros de Agricultura e Meio Ambiente

Ocorreu na quinta-feira (21), em Brasília, o evento de lançamento da atualização do Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas (PNDF). A cerimônia foi realizada no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) com a participação do Ministro Carlos Fávaro e da Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

A data foi escolhida em função da comemoração do Dia Internacional das Florestas. Na cerimônia também foram lançados a Chamada Pública para Projetos Florestais; e o Painel Floresta + Sustentável, ferramenta de acesso público que disponibiliza informações sobre o setor florestal brasileiro.

No palco estiveram presentes, além dos dois Ministros, a Presidente da AMIF e da Câmara Setorial de Florestas Plantadas, Adriana Maugeri; o Governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel; a Secretária de Inovação do Mapa, Renata Miranda; e o Coordenador de Sustentabilidade da CNA, Nelson Ananias.

O ministro Carlos Fávaro sublinhou a relevância das Câmaras Técnicas Setoriais no encaminhamento e na execução de políticas públicas. Também, ressaltou que o setor de florestas plantadas exerce claramente uma responsabilidade não apenas ambiental, mas social, no combate à desigualdade no Brasil.

“Se trata de um plano nacional de florestas plantadas em áreas antropizadas, com um viés econômico, social e ambiental. Tudo isso com base na transversalidade para que possamos fazer juntos do Brasil um país com produções gigantescas, mas também com preservações gigantescas, como deve ser”, explicou o ministro Fávaro. “Vamos mostrar para o mundo que é possível produzir e preservar. Faremos esse trabalho de forma integrada com outras pastas do governo e com a sociedade, sempre de forma inovadora e transparente”, completou.

A Ministra Marina Silva ressaltou a importância de dados confiáveis para a elaboração de políticas públicas eficazes, papel desempenhado com maestria pelo setor florestal. Além disso, destacou a necessidade de restauração em áreas alteradas pela ação humana, tanto com florestas plantadas quanto com florestas nativas.

“Estamos trabalhando juntos. Estamos há um ano e três meses juntos e superando as contradições. Vamos fortalecer ações de desenvolvimento sustentável, esse é o novo ciclo de prosperidade. Esse ciclo combate à desigualdade, gera emprego, gera renda e melhora a qualidade de vida das pessoas”, destacou.

Adriana Maugeri enfatizou o papel da agroindústria florestal na produção de bioprodutos e na inclusão social. Também, destacou a importância do eucalipto nos plantios brasileiros e o potencial de crescimento do setor rumo à consolidação do Brasil como líder mundial na economia verde.

“Nós temos um  país com o nome de árvore. Vejam a vocação florestal do Brasil! O setor florestal traz dignidade para o produtor rural, renda e fixação de trabalhadores no campo. Creio que essa também é a missão de todos nós aqui: trabalharmos para combater a miséria e a fome nesse país. A Indústria Florestal consegue trazer essa dignidade”, finalizou Adriana.

https://youtube.com/watch?v=sp9TBv-HYVw%3Ffeature%3Doembed

Lançamentos oficiais

A primeira atividade do evento foi o lançamento do Plano de Desenvolvimento de Florestas Plantadas 2024 (PNDF), que traz a atualização da Política Agrícola de Florestas Plantadas para contribuir com o aumento da produtividade e a utilização do potencial produtivo de bens e serviços da economia de base florestal. As iniciativas vão auxiliar na diminuição da pressão sobre as florestas nativas, na melhoria da renda, na qualidade de vida do meio rural e na integração entre produtores rurais e agroindústrias, que utilizam madeira como matéria-prima.

Num segundo momento, a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Renata Miranda, apresentou o Painel Floresta+. A ferramenta de acesso público contém dados atualizados, verificáveis e universais do setor de árvores cultivadas em todos os biomas do Brasil, mapeando a extensão, produção e economia florestal brasileira.

Além de promover a transparência, o Painel Floresta+ vai fortalecer a colaboração entre os diversos atores envolvidos no setor por meio da Rede Floresta+, com projetos que permitam investimentos na silvicultura sustentável a partir da integração entre empreendedores, apoiadores institucionais, empresas e investidores, impulsionando seu crescimento de forma responsável e integrada.

A secretária Renata Miranda destacou a importância das entregas, feitas hoje pelo Mapa. “O que trazemos aqui representa uma fatia muito significativa do crescimento econômico do país, que trabalha não somente para gerar riqueza, mas com a redução desigualdades, trazendo ao pequeno agricultor mais opções de renda e emprego.” 

Adriana Maugeri viu com muita satisfação as entregas para o setor florestal. “As perceptivas são as melhores possíveis, porque pela primeira vez, historicamente, nós teremos uma publicação e diversas ações do governo brasileiro que destacam a importância e a relevância do setor de florestas plantadas para o Brasil, valorizando uma cultura agrícola que possui alta escala e capacidade de produção e conservação ambiental”.

Ao final, o ministro Fávaro lançou o edital para a Chamada Pública Para Projetos Florestais, que visa fomentar a inovação na produção de sementes e mudas florestais e incentivar práticas sustentáveis no setor, como os sistemas agroflorestais e a recuperação de áreas de pastagens degradadas, a partir de parcerias entre detentores de projetos florestais e investidores.

Informações: Amif.

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Eldorado Brasil recebe o Selo Mais Integridade do Ministério da Agricultura

Reconhecimento reforça compromisso da empresa com práticas éticas e sustentáveis

Três Lagoas, 21 de março de 2024 – Eldorado Brasil Celulose, referência global em sustentabilidade e eficiência no setor, foi reconhecida com o Selo Mais Integridade, concedido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por suas boas práticas em ESG e ética nos negócios. Este é um marco significativo para a companhia, destacando seu compromisso com a integridade e as melhores práticas de compliance.

“Conquistar o selo significa que atendemos às rigorosas premissas de avaliação do Comitê Gestor, demonstrando a seriedade em nossa forma de fazer negócios e a transparência de nossas atividades”, afirma André Tourinho, head de Compliance da Eldorado Brasil. “Ao longo dos anos, avançamos, acumulando sucessivos recordes em produção, competitividade, investimentos e controle ambiental, e a ética e a conduta que nos trouxeram até o atual patamar continuarão permeando nossos passos no futuro.”

Na companhia, o Programa de Compliance é o carro-chefe para disseminar os valores, a cultura de ética, a integridade e a conformidade, bem como para prevenir, detectar e corrigir eventuais irregularidades que possam ocorrer em meio às atividades empresariais. A Eldorado Brasil também promove treinamentos regulares para seus colaboradores e conta com o programa Multiplicadores de Ética, formado, atualmente, por 54 colaboradores eleitos das mais diversas áreas que se dedicam a disseminar as boas práticas e condutas.

Os compromissos da empresa são reforçados por meio da participação em importantes movimentos. É signatária do Pacto Global da ONU, do Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção e do Movimento Empresarial pela Integridade e Transparência, ambas iniciativas do Instituto Ethos, além do Cadastro Agroíntegro, outra iniciativa do Ministério da Agricultura.

Assim, o reconhecimento demonstra que Eldorado Brasil está no caminho certo para promover um ambiente de negócios sustentável e ético. “A transparência e a responsabilidade são mais do que uma obrigação, são a única forma de construir uma relação duradoura e de confiança com nossos públicos. Por isso, o selo vai além de nossas operações, beneficiando também investidores, fornecedores, colaboradores e as comunidades onde estamos inseridos”, diz Tourinho.

Sobre a Eldorado Brasil

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia limpa para abastecer uma cidade de 1,2 milhão de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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