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Chile: La madera toma altura: nace nuevo centro de innovación 

Trabajo integrado entre el mundo académico, científico, gubernamental y empresarial, busca colocar a la industria maderera en el centro de la actividad económica nacional.

Con el fin de situar a la madera en el centro de la economía circular y de las economías verdes del futuro, se creó el Centro Nacional para la Industria de la Madera, CENAMAD. Organismo único en su tipo, que reúne por primera vez a representantes de universidades, empresas privadas, a los Ministerios de Ciencias y Vivienda, además de variados investigadores de regiones. 

Las expectativas son ambiciosas, entendiendo que solo el 20% de la construcción en el país es en madera. Por lo anterior, ya se prevé que esta iniciativa puede ser la solución para el cumplimiento de los compromisos del Estado, de dotar en un plazo razonable de soluciones habitacionales a miles de chilenos.

El presidente del directorio, Francisco Lozano, precisa que la madera es una de las actividades más importantes del país y que sin duda será el motor de cambio de la economía. “Por ello, este Centro va a ser de alto impacto. Creo que pasará a ser uno de los más importantes de Latinoamérica por la capacidad investigativa y de transferencia, con distintas miradas que incluyen desde empresas a universidades. Eso lo hace único. Estamos muy esperanzados, hay planes muy concretos y esperamos que tenga un impacto en mejorar la calidad de vida de las personas”.

Edificios en altura de madera

Uno de los primeros objetivos de CENAMAD, será generar nuevos productos, soluciones y capacidades. Entre ellos, construir edificios de 15 pisos. “El gran objetivo de aquí a algunos años, es que podamos subirnos a un edificio con sistema constructivo en madera, en un ambiente hidro como ocurre en otros países, pero en una construcción muy sustentable y en un hábitat superior”, detalla Lozano.

Al respecto, el presidente de la Corporación de la Madera, CORMA, Juan José Ugarte, plantea que una primera meta del CENAMAD, es brindar soluciones habitacionales frente al desafío de construir 260 mil viviendas en cuatro años. “Hemos comprometido a la industria y a la academia frente a las políticas públicas para entregar solución habitacional a los chilenos, y poder satisfacer la demanda de productos de tecnología, de vivienda de calidad hacia estas familias más necesitadas”. 

Ugarte añade que se necesitan edificios de mediana altura, edificios de altura, viviendas en extensión, viviendas rurales en base a construcción industrializada, “y eso significa, un encadenamiento entre la pequeña industria, la industria local, de la comuna rural con la gran empresa y con el bosque para poder satisfacer esa tremenda demanda social”.

El sur: nuevo centro de Chile 

CENAMAD es el resultado de un trabajo de colaboración que se prolongó por 10 años, relata la Gerente de Innovación y Madera21 de CORMA, Francisca Lorenzini. Por ello, dice que para la industria este es un hito. “Por primera vez se produce un encadenamiento desde el bosque, la madera y los bioproductos. Es una oportunidad real que el sector de la madera pueda aportar desde la ciencia hacia la industria y la sociedad, investigando en esta la cadena de valor”.

En tanto, el vicerrector de Investigación y postgrado de la Universidad de la Frontera, Rodrigo Navia, manifestó que “para nosotros como institución asociada, es muy importante participar de este centro basal. La temática es muy relevante para nuestra universidad, que está instalada en una región agrícola-forestal, todo lo que tenga que ver con revalorizar la industria de la madera para nosotros es muy importante”. 

Uno de los investigadores principales de la Universidad del Bío-Bío y que participa en CENAMAD, Mario Núñez, plantea que ser parte de esta iniciativa “es un orgullo”. A su juicio, uno de los desafíos principales de este centro es “promover el uso de la madera de manera transversal en diversas áreas. La mirada del país es impulsar los incentivos para que usen la madera para cuando se toma una decisión estratégica-política, como que los colegios, los hospitales, la arquitectura gubernamental considere a este material como un elemento importante. Eso ya es una tremenda señal respecto de lo que hay que hacer, para que todos los demás nos sumemos a ese desarrollo”.

Por su parte, el investigador de la Unidad de Desarrollo Tecnológico de la Universidad de Concepción, y uno de los investigadores principales de CENAMAD, Gustavo Cabrera, resalta que para el Bío-Bío, que es una región completamente maderera, esta es una propuesta de primer interés: “Este centro cobra mucha más importancia, porque puede aportar al desarrollo de la innovación en la región y de nuevos productos que les sirvan a las personas”.

Fonte: CORMA

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 Klabin lança Resumo Público 2022 do Plano de Manejo Florestal de Santa Catarina

A publicação destaca a conquista inédita no Brasil de três certificações simultâneas de serviços ecossistêmicos da FSC® pela Companhia

Está disponível para consulta o Resumo Público 2022 do Plano de Manejo Florestal da Klabin em Santa Catarina. O documento reúne políticas socioambientais e de sustentabilidade, que são indicadores técnicos e econômicos da operação florestal da Companhia, e as ações realizadas junto às comunidades locais, podendo ser acessado na íntegra no site da Klabin.

O Resumo Público 2022 relata a conquista das Certificações FSC® pela Klabin, em novembro de 2021, em Serviços Ecossistêmicos para Conservação de Biodiversidade, Sequestro e Armazenamento de Carbono e Serviços em Bacias Hidrográficas, na Fazenda das Nascentes, localizada na Reserva Particular do Patrimônio Natural Estadual (RPPN) Complexo Serra da Farofa. Com este reconhecimento, a Companhia passou a ser a primeira empresa do país a conquistar os três selos simultaneamente. A tripla chancela da FSC® dos serviços ecossistêmicos está alinhada aos Objetivos Klabin para o Desenvolvimento Sustentável (KODS) e reforça o compromisso da empresa em adotar as melhores práticas socioambientais e econômicas em seus plantios florestais.

Entre os indicadores apresentados no resumo, estão os resultados das atividades desenvolvidas pelas equipes de monitoramento de fauna e flora, que identificaram 880 plantas nativas nas florestas mantidas pela Klabin no estado, sendo que 90 são consideradas ameaçadas de extinção. O levantamento de fauna silvestre mapeou 528 espécies, com 49 delas também incluídas nas listas oficiais sob ameaça. Como exemplos no mapeamento de biodiversidade, podem ser citadas a identificação de espécies raras e endêmicas, como o anfíbio: perereca-de-vidro, nome popular da Vitreorana uranoscopa, encontrada na Fazenda Farrapos, localizada no município de Urubici, pertencente à RPPN Estadual Complexo Serra da Farofa.

Os bons índices de incidência de vida selvagem em florestas mantidas pela Klabin podem estar associados à adoção da técnica de plantio em forma de mosaico, no qual a Companhia é pioneira no Brasil, que mescla florestas plantadas com matas nativas, formando corredores ecológicos que possibilitam a convivência e o fluxo da fauna e flora nativa em seu habitat natural, contribuindo também para a proteção do solo e da biodiversidade.

Relacionamento com a comunidade

O Resumo Público 2022 traz também a listagem das ações e projetos socioambientais desenvolvidos junto à comunidade, como o Programa Klabin Caiubi, criado com o objetivo de disseminar conceitos de consciência ecológica entre professores e estudantes em escolas do planalto serrano. A 34ª edição da ação, realizada em 2021, foi desenvolvida de forma on-line com os municípios de Lages, Otacílio Costa, Monte Carlo e Petrolândia. Até o final de 2022, outras cidades da área de atuação da Companhia serão contempladas pelo programa. Até o momento, o Caiubi atingiu 652 escolas, 1.656 professores e 223.640 estudantes nas etapas realizadas no estado de Santa Catarina.

Além disso, o documento explica o funcionamento de mais 11 programas de engajamento que a Klabin mantém com a comunidade, como o Trilha Araucária, Protetores Ambientais e o Programa de Certificação Florestal para Apicultores, que em agosto de 2021 recebeu a certificação Imaflora. A certificadora identifica organizações e produtores que trabalham com matéria-prima de origem florestal, manipulada de forma sustentável, com a conservação das florestas naturais.

Sobre a Klabin

Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e de soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, a Klabin desponta como empresa inovadora, única do País a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, além de ser líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais. Fundada em 1899, possui 22 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina, responsáveis por uma capacidade produtiva anual de 4,2 milhões de toneladas de celulose de mercado e papéis.

Somente em Santa Catarina, gera mais de 6.800 empregos (diretos e indiretos). A empresa é pioneira na adoção do manejo florestal em forma de mosaico, que consiste na formação de florestas plantadas de diferentes idades, entremeadas a matas nativas preservadas, formando corredores ecológicos que auxiliam na manutenção da biodiversidade. A área florestal da companhia em Santa Catarina compreende o total de 168 mil hectares, sendo 78 mil hectares de mata nativa. A empresa também mantém no Estado uma Reserva Particular do Patrimônio Natural Estadual — RPPNE, o Complexo Serra da Farofa, uma área destinada exclusivamente à conservação da biodiversidade, estudos e pesquisas. A região abriga nascentes importantes como as que compõem os Rios Canoas e Caveiras, além de espécies de animais ameaçadas de extinção.

Toda a gestão da Klabin está orientada para o Desenvolvimento Sustentável e, em Santa Catarina, a Companhia desenvolve programas socioambientais, com destaque para “Matas Sociais — Planejando Propriedades Sustentáveis”, “Matas Legais”, “Klabin Caiubi”, “Protetores Ambientais” e “Programa de Certificação de Fornecedores de Madeira”.

A empresa também aderiu aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, é signatária do Pacto Global e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, e busca fornecedores e parceiros que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade.

Fonte: Klabin

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Bracell lança iniciativa inédita de preservação de áreas de vegetação nativa

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e parte do grupo RGE, estabeleceu importante meta de sustentabilidade para a preservação da biodiversidade. A companhia lança o “Compromisso Um para Um”, uma iniciativa inédita no setor de celulose brasileiro, que contribuirá com a conservação das áreas de vegetação nativa em tamanho igual às áreas de plantio. Para cada um hectare plantado de eucalipto, a Bracell se compromete com a conservação de um hectare de área nativa. A meta será alcançada até o final de 2025.

“O Compromisso Um para Um é um passo importante da Bracell em sua estratégia de sustentabilidade e está totalmente alinhado com os valores da companhia. Seguimos nosso propósito de que tudo o que fazemos deve ser bom para o país, o clima, as comunidades e os clientes, pois só assim será bom também para a Bracell”, afirma Marcio Nappo, vice-presidente de Sustentabilidade e Comunicação corporativa da companhia.

Atualmente, a proporção entre áreas cultivadas da companhia e áreas de conservação é de 0,56. “Esta iniciativa inédita é importante porque amplia a área de atuação da empresa na conservação da biodiversidade para além das nossas áreas de operação. Adotamos esse compromisso de forma permanente. Assim, caso a companhia aumente as áreas de plantio de eucalipto após 2025, proporcionalmente, será ampliado também o total de áreas conservadas, de forma a manter o Compromisso Um para Um”, detalha Nappo. O investimento inicial previsto é de R$ 12 milhões, um valor que pode aumentar caso a empresa amplie as áreas de plantio.

Além da conservação de áreas nativas existentes nas áreas de produção da Bracell, o compromisso vai apoiar a conservação em áreas públicas e a recuperação de áreas degradadas por meio de parcerias com governos e outras instituições. Também vai atuar na prevenção e combate a incêndios florestais, ao desmatamento e furto de madeira nativa, caça ilegal e captura de animais silvestres.

“A preservação ambiental faz parte da essência da Bracell. As plantações de eucalipto intercaladas com vegetações nativas formam mosaicos florestais que proporcionam benefícios ambientais para nossos plantios e para biodiversidade. Além disso, o meio ambiente sadio proporciona benefícios para toda sociedade, por meio dos serviços ecossistêmicos que são gerados. ”, esclarece João Augusti, gerente de Meio Ambiente e Certificações da Bracell.

Outro elemento central na estratégia da Bracell para proteger a biodiversidade é a constituição de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs). Nessas áreas de conservação de domínio privado são permitidas apenas atividades de pesquisa científica, educação ambiental e visitação turística. A Bracell possui quatro RPPNs, totalizado mais de 3 mil hectares de proteção integral da vegetação nativa, fauna e flora. Entre estas, destaca-se a RPPN Lontra, que recebeu o título de Reserva Avançada da Biosfera da Mata Atlântica pela Unesco e abriga centenas de espécies da fauna e flora silvestres, muitas delas raras e ameaçadas de extinção.

Parcerias

Diversas parcerias já estão sendo firmadas para alcançar a meta um para um. Recentemente, a Bracell assinou um termo de compromisso com a Fundação Florestal de São Paulo para patrocinar ações de proteção em 66 mil hectares de matas nativas, que incluem áreas relevantes da Mata Atlântica e do Cerrado Paulista. Também assinou com a Secretaria de Meio Ambiente da Bahia (Sema) um termo de cooperação mútua para executar ações conjuntas voltadas à proteção da biodiversidade em Unidades de Conservação (UCs) de Mata Atlântica no estado, como os Cânions do Subaé e a bacia do rio Subaúma. O objetivo é atuar em parcerias que contribuam para a conservação e a manutenção das UCs e salvaguardem o patrimônio natural, protegendo espécies endêmicas, raras e ameaçadas de extinção da fauna e da flora, e os recursos hídricos, garantidos pelas formações florestas. 

A companhia também firmou parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica na qual apoiará ações para promover a restauração da Mata Atlântica em Áreas de Preservação Permanente (APP) e áreas de Reserva Legal, contribuindo para a formação de corredores ecológicos, conectividade de fragmentos remanescentes e preservação de recursos hídricos.

Somado a isso, a Bracell, que desde 2021 é associada ao Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), aderiu, em abril, às nove metas do Compromisso Empresarial Brasileiro para a Biodiversidade, iniciativa alinhada com a estratégia de sustentabilidade e que visa a reforçar a importância das boas práticas para a proteção da biodiversidade.

“Todas estas ações e parcerias firmadas fazem parte dos primeiros passos que estamos dando em direção à nossa meta. A companhia fará um balanço do compromisso e dos seus resultados anualmente, que serão verificados por uma auditoria independente e reportados no relatório de sustentabilidade da Bracell, disponível no site da empresa, que reúne informações de todas as nossas iniciativas”, finaliza Nappo.

Sobre a Bracell


A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. 

Sobre a RGE


A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 25 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com.

Fonte: Bracell

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Setor de madeira, papel e celulose encerra primeiro semestre com alta de 17,6% no consumo de energia elétrica

CCEE diz que guerra entre Rússia e Ucrânia gerou restrições no mercado global e provocou
maior interesse pelo insumo brasileiro

Desde o início do conflito entre Rússia e Ucrânia, em fevereiro, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica — CCEE tem observado aumentos significativos no consumo de energia por empresas brasileiras do setor de madeira, papel e celulose. A guerra no leste europeu reduziu a oferta de insumos básicos no mercado global, o que, consequentemente, levou a uma maior procura pelo produto do Brasil. Colaborou também para o resultado a entrada em operação de um novo grande consumidor livre no segundo semestre de 2021 no estado do Paraná.

No primeiro semestre deste ano, o consumo no segmento foi de 1.572 megawatts médios, avanço de 17,6% em relação ao mesmo período de 2021. A alta foi quase toda puxada pela classe de fabricação de celulose e outras pastas para produção de papel, que mais do que quadruplicou sua demanda no período. Na avaliação regional, os maiores aumentos foram registrados no Paraná (58,8%), seguido por Minas Gerais (6,8%), Bahia (4,4%), São Paulo (4,3%) e Espírito Santo (3,9%).

Os dados fazem parte do acompanhamento periódico da demanda de indústrias e grandes empresas que compram energia elétrica no Ambiente de Contratação Livre — ACL, o chamado mercado livre.

Sobre a CCEE

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no país, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas que compram e vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer o ambiente de comercialização de energia – no ambiente regulado, no ambiente livre e no mercado de curto prazo – por meio de regras e mecanismos que promovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos do setor (geração, distribuição, comercialização e consumo).

Fonte: CCEE

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Setor de árvores cultivadas gera 2,8 milhões de oportunidades no Brasil

Levantamento inédito de Emprego e Renda no Brasil, desenvolvido em parceria com a Ibá e a FGV, destaca impactos sociais positivos da atividade de base florestal

Levantamento inédito da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), em parceria com a FGV-IBRE, indica que o setor de base florestal gera 2,8 milhões de oportunidades no país. O relatório Emprego e Renda no Setor de Árvores Cultivadas 2022, que está disponível no site da Ibá, mapeia o valor gerado para a cadeia produtiva e comunidades onde as companhias estão inseridas.

Das 2,8 milhões de oportunidades no Brasil, 536,4 mil são entre empregos diretos, 1,5 milhão indiretos e 805,4 mil de oportunidades e rendas induzidos. Para estes trabalhadores, presentes nos mais de 1.000 municípios em que o setor atua, é gerada uma renda que somou R$ 122,7 bilhões.

Toda esta força de homens e mulheres do país inteiro multiplica e compartilha valores. A receita do setor de árvores cultivadas totaliza R$ 116,8 bilhões, número recorde. Quando as produções indireta e induzida são somadas, o valor gerado por toda a cadeia florestal atinge R$ 388,8 bilhões.

O Emprego e Renda da Ibá é um verdadeiro mapa, com uma leitura bastante clara da força social e econômica desta indústria. “O trabalho com os dois pés fincados na bioeconomia vai além dos benefícios ambientais e os dados do estudo comprovam isso. Para cada R$ 1 milhão produzido pelo setor de árvores cultivadas brasileiro, é gerado R$1 milhão em renda indireta ou induzida. Ou seja, as companhias também impulsionam os serviços de terceiros e as economias das localidades onde estão inseridas, estimulando o desenvolvimento em regiões afastadas dos grandes centros. Isto tem um enorme valor, especialmente em conjunturas econômicas desafiadoras”, afirmou o Embaixador José Carlos da Fonseca Jr., diretor executivo da Ibá.

O setor de árvores cultivadas apresenta uma carteira de R$ 60,4 bilhões de investimentos em curso até 2028, em florestas, novas fábricas, expansões, ciência e tecnologia. Os avanços em novas aplicações para as fibras vegetais são constantes. A partir dessa importante cadeia, são feitos mais de 5.000 bioprodutos essenciais, como embalagens de papel, livros, cadernos, papel higiênico máscaras cirúrgicas, pisos laminados, painéis de madeira, carvão vegetal para produção de aço verde, entre tantos outros. Itens que são fundamentais em nosso cotidiano, têm origem renovável, são recicláveis e biodegradáveis.

Este é um setor que não para de investir em inovação, produtos e pessoas, impulsionando riqueza compartilhada que é verdadeiramente com a sociedade. Tudo isso está relacionado à nova consciência do consumidor, que busca produtos desenvolvidos em cadeias produtivas que sejam sustentáveis. 

Para trazer casos reais, o Caderno traz 9 casos de pessoas que tiveram oportunidades a partir da influência do setor de árvores cultivadas em suas respectivas regiões. Cases de qualificação profissional, desenvolvimento socioeconômico nas comunidades, geração de trabalho e renda na agricultura familiar, ações de reflorestamento, entre outros projetos, ganham luz e mostram caminhos voltados à sustentabilidade. Associadas da Ibá que participam do relatório com seus cases são Cenibra, Eldorado Brasil, Ibema, Melhoramentos, Norflor, Suzano, Sylvamo e WestRock.

Cenibra destacou a história de Roberto Carlos Alves, apicultor e professor com formação em Letras, tem mestrado e doutorando em temas relacionados ao mundo do campo e trabalha com abelhas há 35 anos. Ele afirma que a parceria com a Cenibra tem possibilitado melhorar a vida, ter a mesa farta, uma ocupação digna e muitas outras conquistas que “o dinheiro não compra”, como os estudos dele, da esposa e dos filhos.

Adriana Oliveira entrou no projeto Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS), da Eldorado Brasil. Aos 51 anos, atua na agricultura orgânica que é a principal renda da família.

Na Ibema, Gerson Nestor de Souza é gerente industrial da unidade de Embu das Artes. Sua história com a empresa começou quando ainda era criança e via seus pais irem para o trabalho na fábrica, no interior do Paraná. Em Turvo, por meio de um programa de pequeno aprendiz realizado pela empresa, começou a trabalhar na área administrativa – e não saiu mais.

No case da Melhoramentos, com o projeto Cata do Pinhão, Maria Vanda Maciel, 67 anos, conta que a parceria tem ajudado a gerar renda extra, auxiliando na construção da casa própria e garantindo o alimento para a família. Além de ampliar as possibilidades de geração de renda aos catadores de pinhão da zona rural, o projeto ganha ainda mais relevância por estar associado à segurança alimentar.

O Projeto Aflorar, da Norflor, atende mais de 100 famílias no Vale do Jequitinhonha (MG), orienta os participantes no plantio de hortas orgânicas e sistema agroflorestal, para a melhoria da qualidade de vida das famílias, segurança alimentar, incremento de renda e proteção do meio ambiente. José Aparecido Franco destaca “Eu agradeço muito. Se a empresa não ajudasse a gente, nós não estaríamos com essa plantação e não teríamos tirado esse tanto de verduras”.

No case da Suzano, Claudio Olímpio, de Caravelas (BA), se define orgulhosamente como agricultor, mas também é agente de saúde. “O projeto funciona com granjas agroflorestais, tem como pioneiro o café, que já está estabilizado, mas também temos banana, laranja, mandioca, abacate, hortaliças, uma diversidade de produtos que nos garantem a permanência na área rural e nossa segurança alimentar, diferentemente das pessoas que vive, na Zona urbana, que devem pagar aluguel e comprar seus alimentos.” Ele é uma das mais de 18 mil pessoas beneficiadas pelo Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT) da companhia.

Na Sylvamo, a história é de Mariana Mota e Paulo de Araújo, que integram o projeto Raízes do Mogi Guaçu, em Monte Sião/SP. Juntos, produzem café especial em sistema agroflorestal e a iniciativa foi vencedora do Prêmio Novo Agro promovido pelo Banco Santander e Esalq/USP. O sítio é também campo de pesquisa do Instituto Federal do Sul de Minas e tem o princípio da regeneração como pilar de atuação. Mariana e Paulo vislumbraram no projeto a oportunidade de ampliar sua biodiversidade e fortalecer sua atuação local, pautada em educação ambiental, pesquisa e comércio justo.

A economia circular foi destaque no caso da WestRock, com um ciclo que se inicia na reutilização e compostagem de resíduos industriais, que se transformam em um rico composto orgânico que é doado a produtores rurais da região de Santa Catarina, como o Antônio, e que, por sua vez,  comercializam parte dessa produção de hortifruti de volta à organização. Iniciativa que gera renda às comunidades locais e uma alimentação saudável e orgânica aos funcionários da empresa.

O documento ainda traz um detalhamento dos números por segmento e avanços sociais. Os dados do Relatório de Emprego e Renda do setor florestal são relativos ao ano de 2020.

SOBRE A IBÁ

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

Site: https://iba.org/

Instagram: https://www.instagram.com/iba_oficial/

Facebook: https://web.facebook.com/industriabrasileiradearvores

Fonte: IBÁ

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Heinzel Group torna-se investidor estratégico em projeto de construção da primeira fábrica de celulose do Paraguai

Compromissos de capital de famílias investidoras europeias e paraguaias já foram completados

A Heinzel Holding GmbH e a Paracel S.A. anunciam que a Heinzel firmou um acordo de investimento para tornar-se o investidor de capital estratégico da Paracel em um projeto de florestamento e da primeira fábrica de celulose no Paraguai. A Paracel já recebeu compromissos de capital de um grupo de famílias empresárias paraguaias e europeias, e, agora, o investimento da Heinzel completa o capital estratégico necessário para o projeto, que ficará com 25% das ações da Paracel na conclusão do projeto.

A Paracel planeja produzir 1,8 milhão de toneladas métricas de celulose de eucalipto por ano em Concepción, no norte do Paraguai, com ativos florestais de mais de 180.000 hectares de terras de propriedade da empresa. Desde o início do projeto, no final de 2018, a iniciativa pioneira já passou por importantes marcos: a Paracel já plantou mais de 16.000 hectares de floresta, concluiu o projeto da fábrica de celulose, recebeu o alvará de construção e obteve as licenciamentos socioambientais necessários ao empreendimento. Importantes obras de terraplanagem no local da usina já começaram e foram iniciados os programas sociais e projetos de conservação de florestas nativas. Como um dos maiores projetos de reflorestamento do mundo, também completou a documentação do efeito de sequestro de carbono do plantio de mais de cem milhões de árvores.

Com sede em Viena, Áustria, a Heinzel Group é líder em crescimento na indústria de papel e celulose, com unidades de produção na Áustria, Alemanha e Estônia, e uma rede global de vendas especializada em mercados emergentes. “Estamos entusiasmados em participar deste projeto inovador para a produção florestal e de celulose sustentável no Paraguai”, afirma Sebastian Heinzel, CEO da Heinzel Group. “A Paracel não entregará apenas os produtos à base de fibra do futuro. Ela já está participando da luta contra o aquecimento global e trabalhando ativamente no aumento da biodiversidade na região. Contribuiremos com nossa experiência industrial e nossa experiência de longo mercados de celulose para tornar este projeto bem-sucedido.”

Com esse aporte, a Heinzel junta-se a um grupo de famílias empresárias paraguaias lideradas pelo Grupo Zapag, fundador e maior acionista da Paracel. “Não poderíamos ter encontrado melhor parceiro do que a Heinzel, para concretizar essa visão para o futuro do Paraguai”, diz Blas Zapag, presidente do Grupo Zapag. Per Olofsson, representando o cofundador da Paracel e desenvolvedor de projetos Girindus Group da Suécia, acrescenta: “Agora estamos prontos para levar a Paracel ao próximo nível. A Heinzel completa a equipe de profissionais experientes que estamos construindo.”

Sobre a Heinzel Group

Em quatro localidades na Europa, a Heinzel Group produz celulose de mercado, papel de embalagem e papel para revistas, e comercializa celulose, papel, fibra reciclada e soluções para embalagens. Com suas empresas de produção Zellstoff Pöls, Laakirchen Papier, Raubling Papier e Estonian Cell, a Hienzem é um dos mais importantes produtores de celulose e papel da Europa Central e Oriental. Suas três empresas comerciais — heinzelsales, Europapier e Bunzl&Biach — respondem de forma flexível às diversas necessidades dos clientes internacionais. O sucesso do grupo baseia-se no seu espírito empreendedor e na aposta em parcerias de longa data. A sustentabilidade é um ponto focal de todas as atividades da Heinzel Group.

Soubre o Grupo Zapag

O Grupo Zapag é um conglomerado familiar paraguaio líder com foco principal no setor de distribuição de combustíveis, produção de etanol, logística fluvial e imobiliário. O Grupo atua no Paraguai, Uruguai, Bolívia e Argentina com marcas como Copetrol, Petrobras Paraguai e Axion Uruguai.

Sobre o Girindus Group

O Grupo Girindus é uma empresa familiar sueca com um histórico de sucesso em investimentos florestais e desenvolvimento de projetos na indústria de celulose. Exemplos de investimentos da Girindus incluem Paracel, Renewcell AB e SilviPar.

Fonte: Paracel

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Ponsse e SENAI-SP criam sala de aula especial para formação profissional de colheita florestal

O ambiente foi todo projetado para propiciar uma aprendizagem significativa aos alunos, com peças reais e simuladores de última geração

Em uma nova iniciativa com o SENAI de Lençóis Paulista (SP), a Ponsse, fabricante finlandesa de máquinas de colheita florestal, investiu em uma sala de aula especial para capacitar a comunidade e os seus colaboradores, parceiros e clientes.  Esse ambiente exclusivo, localizado na sede do SENAI-SP, na cidade paulista, é equipado com peças reais das máquinas e simuladores de operação de última geração e já está em atuação, atendendo toda a região. Além da sala de aula, a parceria tem outras duas iniciativas: os dois caminhões que levam treinamento itinerante de operação e de mecânico florestal. 

Em uma nova iniciativa com o SENAI de Lençóis Paulista (SP), a Ponsse, fabricante finlandesa de máquinas de colheita florestal, investiu em uma sala de aula especial para capacitar a comunidade e os seus colaboradores, parceiros e clientes.  Esse ambiente exclusivo, localizado na sede do SENAI-SP, na cidade paulista, é equipado com peças reais das máquinas e simuladores de operação de última geração e já está em atuação, atendendo toda a região. Além da sala de aula, a parceria tem outras duas iniciativas: os dois caminhões que levam treinamento itinerante de operação e de mecânico florestal.

A sala de treinamentos já está em uso na formação da primeira turma do curso de mecânicos de máquinas florestais, oferecido em parceria pelo SENAI-SP e Ponsse, de forma gratuita para a comunidade. “Promover esse tipo de ambiente é apostar na qualificação profissional e ampliar as possibilidades da comunidade no mercado de trabalho. As aulas ministradas na sala física, ou nas unidades móveis, formam profissionais habilitados para atuação no campo em um mercado que está expandindo no país”, apontou Fernando Campos, diretor da Ponsse Brasil.

A oportunidade de criação da sala surgiu com crescimento do mercado florestal, mencionado acima por Fernando. A presença de grandes empresas do setor, na região de Lençóis Paulista, demanda formação de mão de obra especializada. “No SENAI-SP, capacitamos as pessoas para os setores que a indústria está demandando. Quando unimos isso, a excelência no ensino profissional, a sintonia com as tendências, os ambientes reais de aprendizagem e a parceria com importantes empresas, como a Ponsse, contribuímos para o desenvolvimento dos nossos profissionais formados, da indústria e do nosso país”, pontua Laerte Padilha Lozigia, diretor do SENAI-SP de Lençóis Paulista.

Ponsse Academy

A Ponsse investe fortemente em treinamento e qualificação de seus colaboradores e também dos operadores de máquinas Ponsse, funcionários de clientes. As iniciativas compreendem capacitações em três níveis: técnico, operacional e gerencial, abrangendo todos os envolvidos com a colheita florestal, desde os operadores até os cargos de gestão. No Brasil, a Ponsse Academy está presente em treinamentos aos clientes e também para o desenvolvimento das comunidades. Em 2022 a empresa trouxe para o Brasil o novo Full Simulator, equipamento tecnológico recém lançado pela Ponsse e que permite ao operador treinar suas habilidades em um ambiente seguro e muito próximo da realidade.

Mais informações:

Nelson Seborro Silva

Gerente de Engenharia, Suporte Técnico e Treinamentos

nelson.silva@ponsse.com

A Ponsse é um dos principais fabricantes de máquinas florestais do mundo e suas operações orientadas ao cliente ainda são guiadas pelos desejos e necessidades dos produtores florestais. A linha de produtos Ponsse abrange todas as soluções de colheita florestal sustentável, incluindo harvesters, forwarders e cabeçotes de harvester, além de serviços digitais e tecnologia de treinamento.

Todos os produtos Ponsse e seus principais componentes são projetados e fabricados nas unidades da própria marca. Isso mantém a empresa na vanguarda do desenvolvimento e garante que os produtos atendam aos requisitos específicos dos profissionais florestais.

Sediada na cidade de Vieremä, na Finlândia, possui operações no Brasil e América Latina há 15 anos. As máquinas florestais da Ponsse são usadas em todas as áreas importantes de colheita profissional no mundo, somando mais de 40 países.

A Ponsse é um dos principais fabricantes de máquinas florestais do mundo e suas operações orientadas ao cliente ainda são guiadas pelos desejos e necessidades dos produtores florestais. A linha de produtos Ponsse abrange todas as soluções de colheita florestal sustentável, incluindo harvesters, forwarders e cabeçotes de harvester, além de serviços digitais e tecnologia de treinamento.

Todos os produtos Ponsse e seus principais componentes são projetados e fabricados nas unidades da própria marca. Isso mantém a empresa na vanguarda do desenvolvimento e garante que os produtos atendam aos requisitos específicos dos profissionais florestais.

Sediada na cidade de Vieremä, na Finlândia, possui operações no Brasil e América Latina há 15 anos. As máquinas florestais da Ponsse são usadas em todas as áreas importantes de colheita profissional no mundo, somando mais de 40 países.

Fonte: Ponsse

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