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Fogos fazem soar alerta máximo em Portugal. Incêndios descontrolados na Europa

estado de contingência em Portugal vai ser prolongado até domingo. O anúncio, feito esta manhã por António Costa, surge após uma reunião do primeiro-ministro com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para avaliar a atual situação do país, que se encontra sob uma onda de calor extremo.

Oito distritos permanecem no vermelho, após, esta quarta-feira, as altas temperaturas terem levado a colocar todo o território exceto as ilhas no nível de alerta máximo para incêndios

A situação é particularmente dramática em alguns distritos, onde o fogo chegou já às casas. Metade dos operacionais no terreno concentravam-se, ao final do dia, em Leiria e Setúbal.

Em Palmela, as chamas ameaçam o Parque Natural da Arrábida e fizeram pelo menos 10 feridos. 

Fogo na Extremadura alastra

A situação em Espanha também não permite aos bombeiros respirar de alívio. O incêndio que começou segunda-feira na região da Extremadura, chegou já a Salamanca. O fogo, que devorou já cerca de 4.000 hectares, continua fora de controlo.

Os ventos instáveis e as altas temperaturas estão a dificultar o combate às chamas. Mais de 400 pessoas tiveram de ser retiradas desde o início do incêndio.

Sudoeste de França lida com os maiores incêndios das últimas décadas

Também a região de Gironda perdeu cerca de 4.000 hectares para os fogos florestais. Esta manhã, dois deles, em Teste-de-Buch e Landiras, permaneciam ativos. 

Cerca de uma centena de pessoas teve de ser retirada de casa durante a noite. 

Garantem os meios de comunicação locais que não se via nada assim há mais de 30 anos. De acordo com as autoridades, as chamas podem ainda levar alguns dias a ser controladas

Croácia perde casas para as chamas

Na Croácia, mais incêndios. Os bombeiros lutam contra ventos e a vaga de calor que se abate sobre a região da Dalmácia.

Mas as chamas dos últimos dias engoliram já cerca de 20 casas em Zaton e Raslina.

Fonte: Euronews

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Pesquisa ajuda sistemas ILPF a atender critérios de avaliação de impactos ambientais

A Fazenda Boa Vereda se transformou em uma Unidade de Referência Tecnológica (URT), tendo os seus resultados tecnológicos e socioambientais positivos como exemplo para outros empreendimentos.

Pesquisadores da Embrapa analisaram um estabelecimento de referência em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) em relação à sustentabilidade, para servir de unidade demonstrativa de intensificação sustentável.

Para fazer esta análise de desempenho socioambiental da ILPF, adotada no empreendimento há 12 anos, eles utilizaram critérios de Avaliação de Impactos Ambientais (AIA), segundo o sistema de indicadores Ambitec-Agro, na Fazenda Boa Vereda, no município de Cachoeira Dourada, Goiás.

Segundo os pesquisadores, a meta foi oferecer, imediatamente a partir das AIA, recomendações de gestão ambiental fundamentadas em uma visão integrada do estabelecimento rural, além de verificar a hipótese de que a adoção de sistemas ILPF gera impactos tecnológicos e socioambientais positivos. “Tais avaliações cumprem importantes objetivos, como a proposição de boas práticas de manejo, a melhoria de eficiência produtiva, o controle da poluição e a minimização de impactos negativos”, dizem em publicação lançada recentemente.

O trabalho detalha um amplo conjunto de aspectos e indicadores, em abordagem multicritério, e se faz acompanhado do sistema operacional utilizado na obtenção de evidências em campo, análise, interpretação e comunicação dos índices de sustentabilidade, servindo como um instrumento de transferência metodológica e um guia para exercícios similares. “Com isso, contribui para a ampliação da base de informações para uma agropecuária sustentável, ambientalmente saudável, economicamente próspera, e socialmente favorável”, enfatizam.

O pesquisador Claudio Buschinelli, da Embrapa Meio Ambiente, primeiro autor do trabalho, explica que “as AIA se configuram como um conjunto de procedimentos adequados para a promoção da gestão ambiental dos estabelecimentos rurais e para a tomada de decisões quanto à adoção de inovações tecnológicas, que favoreçam o desempenho socioambiental das atividades produtivas, inclusive aquelas características da ILPF, visando atender a critérios de sustentabilidade”.

Ele informa que 153 ações de transferência de tecnologia foram conduzidas pela Fazenda Boa Vereda no decorrer dos últimos 12 anos, com foco em capacitações e atualizações de consultores, empresários, estudantes, extensionistas, funcionários de agências de fomento à pesquisa e ao crédito rural, pesquisadores, produtores rurais, professores, técnicos, dentre outros profissionais do setor agropecuário. “Estas atividades foram divididas em seis categorias: cursos, dias de campo e visitas técnicas, matérias jornalísticas, palestras, prêmios e vídeos institucionais.

Após a adoção de práticas de ILPF, a Fazenda Boa Vereda se transformou em uma Unidade de Referência Tecnológica (URT), tendo os seus resultados tecnológicos e socioambientais positivos como exemplo para outros empreendimentos. Devido a isso, a propriedade foi uma das nove vencedoras do ‘Climate Positive Leaders Program 2021’, uma iniciativa da Corteva Agriscience para reconhecimento a fazendeiros e pecuaristas, dedicada para projetar agricultores que adotam com sucesso uma ampla gama de sistemas e abordagens inovadoras, que apoiam de maneira exclusiva suas metas de produtividade, ao mesmo tempo em que protegem a terra e a água, práticas positivas para o clima.

De acordo com os pesquisadores, a adoção do sistema de ILPF na Boa Vereda surgiu da necessidade de diversificação produtiva da fazenda, que hoje planta soja, milho, milheto, eucalipto, capim e cria gado de corte, dada sua anterior dependência econômica exclusiva da pecuária extensiva e de baixo rendimento, importante fonte de renda na região no passado, e que nos anos recentes tem sido pressionada pela atividade canavieira, como consequência da instalação de usinas de açúcar e álcool na região.

Deste modo, eles informam que “a qualidade dos produtos tem sido em geral mantida, como é a prática corrente, mas com redução de exposição a resíduos químicos e com processamento da madeira como atividade de pós-colheita, sendo que em alguns casos a retirada da casca promove maior aporte de matéria orgânica nas áreas de produção”. Os pesquisadores ressaltam também que a carne produzida pelo rebanho no sistema ILPF está alinhada à denominação de Carne Carbono Neutro, marca conceitual de agregação de valor a esse produto, lançada pela Embrapa.

A pesquisa na URT contribui para o alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 12, da agenda da Organização das Nações Unidas, com foco na meta 12.2 – “Até 2030, alcançar a gestão sustentável e o uso eficiente dos recursos naturais”, ao prover recomendações de manejo para a gestão ambiental do estabelecimento rural, bem como oferecer um procedimento estruturado para registro, interpretação e comunicação de sustentabilidade.

Ambitec Agro

O Sistema de Avaliação de Impactos Ambientais de Inovações Tecnológicas Agropecuárias (Ambitec-Agro) visa auxiliar as instituições de P&D agropecuários na avaliação dos projetos de pesquisa, bem como produtores rurais e tomadores de decisão na escolha de melhores opções de práticas, formas de manejo e tecnologias voltadas ao desenvolvimento sustentável de atividades rurais.

Consiste de um conjunto de matrizes multicritério que integram indicadores do desempenho de inovações tecnológicas e práticas de manejo adotadas na realização de atividades rurais. Sete aspectos essenciais de avaliação são considerados: Uso de Insumos e Recursos; Qualidade Ambiental; Respeito ao Consumidor; Emprego; Renda, Saúde; e Gestão e Administração.

Os critérios e indicadores são construídos em matrizes de ponderação nas quais dados obtidos em campo, junto ao produtor/administrador do estabelecimento, são automaticamente transformados em índices de impacto expressos graficamente.

Os resultados das avaliações de impacto permitem, ao produtor/administrador, averiguar quais práticas de manejo promovem o desempenho de sua atividade. Aos tomadores de decisões, gestores e organizações, possibilitam a indicação de medidas de fomento ou controle da adoção de tecnologias, segundo planos de desenvolvimento local sustentável e, finalmente, proporcionam uma unidade de medida objetiva de impacto, auxiliando na qualificação, seleção e transferência de tecnologias agropecuárias.

“Tendo em vista a flexibilidade frente aos mais variados contextos produtivos encontrados no diverso meio rural brasileiro, a aplicação e consequente divulgação de tais métodos junto a estabelecimentos rurais de referência permitem, além da necessária confirmação do seu valor técnico, o exercício de promoção e comunicação sobre sistemas de produção que se demonstrem sustentáveis”, enfatiza o pesquisador Geraldo Stachetti Rodrigues, um dos desenvolvedores do método Ambitec-Agro.

São autores do Documentos 135 os pesquisadores Claudio Cesar de Almeida Buschinelli (Embrapa Meio Ambiente), Cristiane Aparecida Fioravante Reis, Alisson Moura Santos, Abílio Rodrigues Pacheco (Embrapa Florestas) e Geraldo Stachetti Rodrigues (Embrapa Meio Ambiente). A publicação está disponível para dowload aqui.

Fonte: Embrapa Meio Ambiente

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Produção de celulose é ESG por convicção

O crescimento de uma empresa precisa estar diretamente relacionado com sua capacidade e sua intenção em reduzir os riscos para o planeta. Quando essa premissa se torna um valor estratégico para uma companhia ela passa a ter uma visão mais segura de como se tornar um importante agente de transformação. 

Quando entendemos que nossos negócios dependem muito mais da natureza do que ela depende de nós, a urgência por ações de preservação e melhoria do meio ambiente passa a ser vital e traça a rota das nossas ações para um futuro cada vez mais sustentável. 

Na indústria da floresta, por exemplo, segundo a Associação IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), o Brasil planta cerca de 9 milhões de hectares de árvores para produtos que abastecem diversos segmentos como: Celulose e Papel, Siderurgia e carvão vegetal; Painéis de madeira e pisos laminados; Produtos sólidos de madeira entre outros. 

Desse total plantado, essas árvores conseguem absorver mais de 1,8 bilhão de toneladas de CO2eq¹ da atmosfera, o que mostra para o mundo que nossos modelos de manejo florestal se mostram sustentáveis e que faz nossas florestas terem um importante valor para nossos negócios e para o meio ambiente também no período que permanecem “em pé”. 

Mais que plantar florestas em um modelo sustentável e exemplar de manejo, essa indústria tem se ocupado em transferir esse valor estratégico da preservação do meio ambiente para os stakeholders. Isso porque o entendimento de que não há crescimento saudável se não ajudarmos nossos pares a crescerem juntos está cada vez mais evidente. Não haverá lucro sem impacto social e ambiental positivos. Quem não agir assim não vai sobreviver. 

Isso requer inovação e uma busca incansável por desenvolver produtos e serviços que falam com o propósito da empresa. Mas, antes mesmo de alcançar esse lugar é preciso estar atento em cada processo, cada serviço, com esse ‘olhar de propósito’. É nele que estão as melhorias que vão reduzir nosso consumo de recursos naturais e, principalmente, compartilhar esse aprendizado com nossos colaboradores, fornecedores, comunidades, governos, para gerar a transformação que buscamos para melhorar e tornar nossa sociedade mais justa para todos. 

É com essa diretriz que saímos focados em nos tornarmos um negócio de impacto positivo para nossos públicos e outros negócios. É papel das empresas devolver ao planeta parte do que ela lucra e isso só acontece quando ela se percebe no mundo e se melhora de dentro da fora. 

Plantar árvores e transformá-la em produtos para consumo de diversas naturezas tem se mostrado um bom negócio no mundo, mas o Brasil precisa aproveitar melhor suas vantagens de ter um clima e uma extensão territorial muito favoráveis em relação aos países de primeiro mundo. Precisamos lidar com isso da melhor forma e atender nossa vocação de ‘pulmão do mundo’. É nosso dever. 

Porém, é muito importante lembrar que é um setor que também tem raízes no progresso, apoio e disseminação do desenvolvimento da cultura de preservação. São inúmeros projetos que o setor realiza para mostrar que as árvores das nossas florestas certificadas não apenas nos servem produtos, mas verdadeiros laboratórios para testar e aproveitar da melhor forma toda essa força da natureza. 

Onde plantamos árvores, abrimos possibilidades infinitas de negócios a partir de produtos que elas nos fornecem e dos quais estendemos à comunidade de forma sustentável. Isso inclui a extração de mel, a cata dos frutos que ela dá, além de todo o conhecimento que o cultivo e a preservação no traz. 

O mais importante é que esse conhecimento não fica dos nossos portões para dentro. Entendemos o quanto é necessário que ele avance e seja compartilhado. Por isso, estamos nas escolas para enriquecer essa expansão de conhecimento, nos pequenos produtores que se utilizam das árvores para extração sustentável e responsável de seus subprodutos, nas comunidades, nos nossos fornecedores exigindo um compromisso mais alinhado com nossos valores, sempre com o intuito de levar conhecimento sobre o que aprendemos para aumentar a cultura da preservação e como isso pode ser um bom negócio. 

Não há possibilidade de vivenciarmos todas essas transformações sem nos transformarmos junto. É assim vamos nos consolidando cada vez mais ESG. Não por conveniência, mas sim por muita convicção.

Artigo de: Karin Neves, Diretora Jurídica, de Sustentabilidade e de Pessoas da Melhoramentos

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