Produção de celulose é ESG por convicção

O crescimento de uma empresa precisa estar diretamente relacionado com sua capacidade e sua intenção em reduzir os riscos para o planeta. Quando essa premissa se torna um valor estratégico para uma companhia ela passa a ter uma visão mais segura de como se tornar um importante agente de transformação. 

Quando entendemos que nossos negócios dependem muito mais da natureza do que ela depende de nós, a urgência por ações de preservação e melhoria do meio ambiente passa a ser vital e traça a rota das nossas ações para um futuro cada vez mais sustentável. 

Na indústria da floresta, por exemplo, segundo a Associação IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), o Brasil planta cerca de 9 milhões de hectares de árvores para produtos que abastecem diversos segmentos como: Celulose e Papel, Siderurgia e carvão vegetal; Painéis de madeira e pisos laminados; Produtos sólidos de madeira entre outros. 

Desse total plantado, essas árvores conseguem absorver mais de 1,8 bilhão de toneladas de CO2eq¹ da atmosfera, o que mostra para o mundo que nossos modelos de manejo florestal se mostram sustentáveis e que faz nossas florestas terem um importante valor para nossos negócios e para o meio ambiente também no período que permanecem “em pé”. 

Mais que plantar florestas em um modelo sustentável e exemplar de manejo, essa indústria tem se ocupado em transferir esse valor estratégico da preservação do meio ambiente para os stakeholders. Isso porque o entendimento de que não há crescimento saudável se não ajudarmos nossos pares a crescerem juntos está cada vez mais evidente. Não haverá lucro sem impacto social e ambiental positivos. Quem não agir assim não vai sobreviver. 

Isso requer inovação e uma busca incansável por desenvolver produtos e serviços que falam com o propósito da empresa. Mas, antes mesmo de alcançar esse lugar é preciso estar atento em cada processo, cada serviço, com esse ‘olhar de propósito’. É nele que estão as melhorias que vão reduzir nosso consumo de recursos naturais e, principalmente, compartilhar esse aprendizado com nossos colaboradores, fornecedores, comunidades, governos, para gerar a transformação que buscamos para melhorar e tornar nossa sociedade mais justa para todos. 

É com essa diretriz que saímos focados em nos tornarmos um negócio de impacto positivo para nossos públicos e outros negócios. É papel das empresas devolver ao planeta parte do que ela lucra e isso só acontece quando ela se percebe no mundo e se melhora de dentro da fora. 

Plantar árvores e transformá-la em produtos para consumo de diversas naturezas tem se mostrado um bom negócio no mundo, mas o Brasil precisa aproveitar melhor suas vantagens de ter um clima e uma extensão territorial muito favoráveis em relação aos países de primeiro mundo. Precisamos lidar com isso da melhor forma e atender nossa vocação de ‘pulmão do mundo’. É nosso dever. 

Porém, é muito importante lembrar que é um setor que também tem raízes no progresso, apoio e disseminação do desenvolvimento da cultura de preservação. São inúmeros projetos que o setor realiza para mostrar que as árvores das nossas florestas certificadas não apenas nos servem produtos, mas verdadeiros laboratórios para testar e aproveitar da melhor forma toda essa força da natureza. 

Onde plantamos árvores, abrimos possibilidades infinitas de negócios a partir de produtos que elas nos fornecem e dos quais estendemos à comunidade de forma sustentável. Isso inclui a extração de mel, a cata dos frutos que ela dá, além de todo o conhecimento que o cultivo e a preservação no traz. 

O mais importante é que esse conhecimento não fica dos nossos portões para dentro. Entendemos o quanto é necessário que ele avance e seja compartilhado. Por isso, estamos nas escolas para enriquecer essa expansão de conhecimento, nos pequenos produtores que se utilizam das árvores para extração sustentável e responsável de seus subprodutos, nas comunidades, nos nossos fornecedores exigindo um compromisso mais alinhado com nossos valores, sempre com o intuito de levar conhecimento sobre o que aprendemos para aumentar a cultura da preservação e como isso pode ser um bom negócio. 

Não há possibilidade de vivenciarmos todas essas transformações sem nos transformarmos junto. É assim vamos nos consolidando cada vez mais ESG. Não por conveniência, mas sim por muita convicção.

Artigo de: Karin Neves, Diretora Jurídica, de Sustentabilidade e de Pessoas da Melhoramentos

Se inscrever
Notificar de
guest

0 Comentários
Feedbacks
Ver todos os comentários

ÚLTIMAS NOVIDADES

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S