PÁGINA BLOG
Featured Image

Do problema à solução: a história da startup MapFOREST

O Grupo Index trabalha há mais de 50 anos oferecendo consultoria para o setor agroflorestal. Durante esse tempo, eram perceptíveis algumas defasagens no mercado. A maioria das pequenas e médias empresas acabavam ficando de fora das consultorias e, por limitações orçamentárias, às vezes até as grandes. Além disso, identificamos também uma série de dificuldades de nossos clientes relacionadas à descentralização de informações e ferramentas.

Pensando nesse cenário, em 2019 iniciamos um projeto baseado na ideia de utilizar a tecnologia para transformar o serviço de consultoria em um produto mais acessível e centralizado. Assim, começamos a estudar as ferramentas disponíveis no mercado. O objetivo, portanto, era entender as melhores maneiras de traduzir e converter os métodos tradicionais para uma solução moderna.

Nessa fase estudamos tecnologias de desenvolvimento web que nos oferecem segurança e agilidadecomo Frameworks, PHP, Javascript, Python, entre outras. Ademais, também começamos a explorar métodos de inteligência artificial e aprendizado de máquina para treinamento de algoritmos; isso, a partir da base de dados que o Grupo Index já tinha, de todo um acervo construído em 50 anos de experiência e conhecimento no setor.

Nesse processo de inovação proposto no Grupo Index, do qual tenho prazer de comandar, naturalmente foi acontecendo um desenvolvimento que nos levou a uma parceria com o Parque Tecnológico Itaipu. Fizemos a submissão da ideia de criação de uma plataforma agroflorestal para o edital FINEP Agro 4.0 e, dentre mais de 1200 propostas, fomos aprovados. A partir desse ponto, foi inevitável a criação da nossa startup em 2021: a MapFOREST.

A MapFOREST hoje

A MapFOREST vem para o mercado com o objetivo de oferecer uma plataforma que revolucione o mercado agroflorestal. Fornecemos uma ferramenta que centraliza informações de exportação, ambientais, oferta e demanda, entre diversas outras. E ainda: que proporciona para os clientes maior agilidade, redução de custos e facilidade em suas operações. Desde que o Grupo Index identificou os potenciais dessa solução, nosso foco foi o seu desenvolvimento.

Hoje, estamos criando soluções para grandes parceiros que, mesmo voltadas aos seus serviços, acabam sendo transformadas em produtos. Dessa maneira, estamos levando as ideias para uma escala comercial. Nosso objetivo é trazer soluções B2B dentro do setor florestal, que futuramente também serão utilizadas por pequenos e médios proprietários rurais e empresas.

Acreditamos que a nossa startup tem um propósito muito grande: levar a consultoria de ponta dentro do setor agroflorestal para todos, transformando o que antes era inacessível em produtos acessíveis. É assim que a MapFOREST quer revolucionar esse mercado.

Fonte: Grupo Index

Featured Image

Governo Federal edita decreto que cria mercado regulado brasileiro de carbono

O regramento, aguardado desde 2009, traz elementos inéditos, como os conceitos de crédito de carbono e crédito de metano

Governo Federal publicou nesta quinta-feira (19/05) o Decreto Nº 11.075, de 19 de maio de 2022, que estabelece os procedimentos para a elaboração dos Planos Setoriais de Mitigação das Mudanças Climáticas e institui o Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa. Em outras palavras, a medida cria o mais moderno e inovador mercado regulado de carbono, com foco em exportação de créditos, especialmente para países e empresas que precisam compensar emissões para cumprir com seus compromissos de neutralidade de carbono.

O regramento, aguardado desde 2009, traz elementos inéditos, como os conceitos de crédito de carbono e crédito de metano, unidades de estoque de carbono e o sistema de registro nacional de emissões e reduções de emissões e de transações de créditos. Prevê, ainda, a possibilidade adicional de registro de pegada carbono dos produtos, processos e atividades, carbono de vegetação nativa e o carbono no solo, contemplando os produtores rurais e os mais de 280 milhões de hectares de floresta nativa protegidos, além do carbono azul, presente em nossas vastas áreas marinha, costeira e fluvial relacionada, incluindo mangues.

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, afirma que todas essas inovações representam enormes avanços na viabilização de instrumentos econômicos e financeiros que possibilitam o reconhecimento e monetização dos atributos e ativos ambientais. “Uma verdadeira revolução para um país com as características do Brasil, o que pode levar o País a ser um grande exportador de créditos dadas as diversas origens de carbono existentes aqui, como floresta nativa e matriz energética altamente limpa e renovável”, disse. Leite pontuou ainda que “nasce hoje o mercado de carbono nacional, mas sua maturidade virá com a aprovação do Projeto de Lei, amplamente debatido com a sociedade no Congresso Nacional e com apoio do Governo Federal”.

Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, “a coisa mais interessante que está acontecendo lá fora é a consciência de que o Brasil é uma potência verde, energética e alimentar”, ao defender que a solução brasileira para o meio ambiente passa pela responsabilidade geopolítica. “Antes deste governo, as soluções para os problemas ambientais eram baseadas em dois pilares: taxas para quem poluir, e estímulo à inovação para quem usar tecnologia de descarbonização. Nosso governo está criando um terceiro pilar de solução ambiental: remunerar a preservação de recursos naturais. Isso é chave importantíssima”, concluiu o ministro.

Outro importante fator do mercado regulado estabelecido é a possiblidade de geração de receita extraordinária para projetos que fomentem a economia verde ao mesmo tempo que permite o desenvolvimento de regiões ainda não industrializadas – ou seja, não gera Custo Brasil. A iniciativa está alinhada com a expectativa da regulamentação do futuro mercado global de carbono, previsto no Artigo 6 do Acordo do Clima.

As medidas contidas no decreto são plurais e beneficiam o meio ambiente, a população e diversos setores da economia, como energia, óleo e gás, resíduos, transporte, logística, infraestrutura, agronegócio, siderurgia, cimento, entre tantos outros. Isso porque possibilita o impulsionamento da economia ao mesmo tempo em que se preocupa com a redução das emissões e com os compromissos firmados durante a COP26, realizada em 2021, na Escócia.

Segundo a secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella Marques, “com este decreto estamos criando um mercado. O Brasil é uma potência de crédito de carbono e será um dos maiores geradores e exportadores de crédito de carbono do mundo, conciliando preservação com monetização de ativos e criando uma agenda sustentável dentro do ciclo produtivo”.

O secretário-adjunto de Clima e Relações Internacionais do Ministério do Meio Ambiente, Marcelo Donini Freire, finalizou: “Estamos hoje celebrando o nascimento do mercado regulado de carbono brasileiro. Regulamentação prevista em lei e aguardada há mais de 12 anos e que este governo teve a coragem e competência de encarar e fazer. É muito gratificante poder trabalhar em uma gestão que nos permite fazer o trabalho baseado em critérios técnicos e avançar nas pautas importantes para o meio ambiente, para a economia e para o País.”

Fonte: ASCOM MMA

Featured Image

Viveiro da Bracell BA bate novo recorde e atinge 82% de aproveitamento na produção de mudas 

Localizada em Inhambupe, a estrutura recebeu investimento de R$ 15 milhões para aprimorar a atividade em 2020. Desde então, vem batendo recordes

Uma nova marca histórica foi alcançada pelo Viveiro Salgado, pertencente à Bracell na Bahia, em abril deste ano: o aproveitamento de 82% na produção de mudas de eucalipto. O recorde, que supera a média do setor (de cerca de 70%), foi atingido sete meses depois de o mesmo local ter batido a margem de aproveitamento de 79%, em outubro de 2021. Reinaugurado em 2020, o viveiro, em Inhambupe, recebeu investimentos na ordem de R$ 15 milhões, o que resultou no aprimoramento contínuo do time no processo de melhoria de manejo e a sinergia com outras áreas, como a Silvicultura e o Setor Técnico (Setec).

O novo índice foi atingido em abril para as mudas produzidas a partir de janeiro, uma vez que o fluxo de produção varia de 90 a 120 dias. “Isso significa que as mudas produzidas na unidade apresentaram as características ideais para cultivo e, portanto, foram levadas ao campo para plantio. A média de mercado, em outros viveiros de referência no Brasil, é de 70% de aproveitamento”, pontua Altair Negrello Júnior, gerente sênior Florestal da Bracell. As mudas geradas em solo baiano foram destinadas aos plantios da empresa na Bahia, em São Paulo e no Mato Grosso do Sul. “Estamos levando nossa expertise para além do estado da Bahia”, completa.

Antes de uma primeira reforma na estrutura, concluída em 2016, o aproveitamento final era de 45%. “Desde então, fizemos diversas melhorias e hoje temos um aproveitamento final médio de 77%, sendo que atingimos em um mês a marca de 82%”, explica Maurício Prieto, gerente de Viveiros.

“Aumentamos também a produção que, inicialmente, era de 6 milhões de mudas ao ano, e chegamos a 13 milhões. A expectativa é chegar a 15 milhões em 2023”, antecipa. Ainda segundo Prieto, a forte interação das equipes do Viveiro e de Pesquisa e Desenvolvimento Florestal contribui para o bom desempenho da produção.

No Viveiro Salgado, são produzidos sete clones especialmente destinados ao desenvolvimento de árvores de alto desempenho para a extração de celulose especial. De acordo com ele, 85% deles foram desenvolvidos pela própria equipe da Bracell e 15% adquiridos no mercado. “Apesar do foco principal em nossa própria demanda, estamos atendendo também ao mercado local em prol do desenvolvimento de pequenos produtores da nossa região”, destaca o gerente.

Ele explica que um dos destaques do viveiro é o sistema de irrigação personalizado para as condições do ambiente local. “Com isso, alinhados aos bons rendimentos, devemos reduzir, já neste ano, 20% do consumo de água por muda produzida”, diz.

Prieto informa ainda que, além de interfaces automatizadas, a unidade conta com um sistema de inventário com suporte de aplicativo que fornece informações precisas sobre a qualidade das mudas. “O fato de produzirmos mudas para a Bracell SP faz com que nosso pessoal permaneça trabalhando o ano todo. Com isso, evoluímos em pontos que requerem mais tempo e aperfeiçoamos nossa prática de produção atuando em detalhes antes impossíveis devido ao turnover”, explica. O turnover, no caso, devia-se ao fato de a empresa não plantar na Bahia durante o verão, o que obrigava à redução temporária do quadro de pessoal.

Sobre a Bracell

A empresa, que faz parte do grupo Royal Golden Eagle (RGE), é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial no mundo, com duas operações principais no Brasil – em Camaçari (BA) e em Lençóis Paulista (SP). As atividades e modelos de gestão adotados pela companhia estão totalmente comprometidos com o uso sustentável dos recursos naturais, com o objetivo de criar valor para a comunidade, o país, o clima, o cliente e a empresa, de forma permanente.

Sobre a RGE 

A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 25 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com.

Fonte: Bracell

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S