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Primeira venture builder florestal do mundo está em busca de startups para desenvolver

A Forest Ventures planeja desenvolver 40 startups de soluções florestais e ambientais nos próximos cinco anos

Apesar do grande poder econômico, o setor florestal ainda não conseguiu alcançar com força total as startups. Diferentemente de outros segmentos que já têm negócios em tração e unicórnios (startups com valor de mercado acima de U$ 1 bilhão), o ramo florestal conta com grandes oportunidades de inovação, mas as startups do segmento ainda precisam de apoio para alcançar o mercado. Essa lacuna deu origem à Forest Ventures, primeira venture builder florestal do mundo.

Seu propósito é conectar as melhores startups do ramo ao chamado smart money, tipo de investimento que vai além do financeiro e inclui conhecimento de mercado (know-how) e rede de relacionamento (networking). A venture builder, que nasceu da parceria entre a Sociedade de Investigações Florestais (SIF) e a FCJ Venture Builder, pretende desenvolver até 40 startups nos próximos cinco anos. Para isso, a corporação vai seguir uma metodologia validada de desenvolvimento de startups, assumindo boa parte dos riscos e entregando todo o back office do negócio. Inovação no ramo florestal.

Nos últimos anos, as startups se tornaram o centro das atenções de médias e grandes corporações dada sua capacidade de ajudar na implementação de inovações em organizações tradicionais. No Brasil, já foram mapeadas mais de 13 mil startups com soluções inovadoras. No segmento de agronegócio, que também compreende o ramo florestal, foram contabilizadas mais de 1.500 startups atuantes, de acordo com o Radar Agtech Brasil 2020/2021. Mas, quando o assunto são as startups florestais, esse número é bem reduzido.

Como exemplo, na categoria “Sementes, mudas e genômica vegetal”, foram catalogadas 24 startups. Em contrapartida, a sustentabilidade se tornou uma demanda urgente, e corporações, o mercado de capitais, governos e a sociedade abriram os olhos para as práticas de ESG. Para finalizar a soma, o Brasil possui vantagens capazes de atender a essa demanda e a inovação é a forma de capturar oportunidades. O que é venture building Nesse cenário, em que empresas e organizações estão em busca de inovação por meio da colaboração com as startups, o modelo de venture building surge como uma das opções mais eficientes para implementação da inovação aberta.

As empresas criam suas próprias fábricas de startups e desenvolvem esses negócios inovadores aportando recursos próprios e/ou de investidores.O venture building não é o mesmo que aceleração ou venture capital. O foco do modelo é, justamente, fazer com as startups tenham mais chances de prosperar, com o mínimo de erros. Para isso, a venture builder se torna cofundadora da startup e acompanha sua trajetória até o momento de saída (quando o negócio é vendido). Dessa forma, o venture building é capaz de aproximar as corporações de soluções inovadoras e agregar novos métodos, processos, produtos, serviços e até mesmo empresas.

Atuação da Forest Ventures Fundada em parceria entre a Sociedade de Investigações Florestais (SIF), que reúne os 20 maiores players florestais do Brasil e do mundo, e a FCJ Venture Builder, maior rede de venture building da América Latina, a Forest Ventures busca conectar as principais frentes do ecossistema de inovação: empreendedores de propósito, investidores que querem transformar o setor florestal e empresas e organizações que buscam por inovação. A primeira venture builder florestal do mundo vai atuar desenvolvendo startups capazes de solucionar problemas do segmento. Algumas das demandas atuais estão relacionadas à preservação, mudanças climáticas, captura de carbono, eficiência energética e produtiva, entre outras.

As startups selecionadas para o portfólio da Forest Ventures receberão apoio em diversas áreas, como gestão, governança, marketing, vendas, jurídico e contabilidade, além de mais de R$ 500 mil em perks, benefícios para que as startups desenvolvam suas soluções. Ao aplicar a metodologia de Venture Builder 4.0, a Forest Ventures assegura não apenas a sobrevivência, mas também o sucesso dessas startups. Sobre a FCJ Venture Builder Pioneira em venture building no Brasil, a FCJ Venture Builder é uma multinacional líder do segmento com atuação no México, Estados Unidos e Portugal. Seu propósito é conectar empresas, startups, investidores e organizações por meio da criação de negócios inovadores. Atualmente, o grupo conta com 105 startups ativas em seu portfólio, mais de 700 investidores e 50 empreendimentos, entre venture builders, plataforma de gestão de portfólio, franquia de startups e grupo de investidores-anjo.

Fonte: Forest Ventures

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Planejamento e controle de estoque são as peças fundamentais para a colheita não parar

Pensar no futuro não é um exercício filosófico, mas sim algo estratégico e fundamental quando falamos em estoque. O planejamento requer prever possíveis imprevistos e estar sempre à frente para que nada falte em uma operação florestal.

Um dos maiores prejuízos em uma operação de colheita florestal é uma máquina parada. Os equipamentos do campo são feitos para trabalhar ao longo de toda sua vida útil. Portanto, não seria exagero afirmar que uma máquina trabalha até virar sucata.

É claro que o tempo de manutenção da máquina já faz parte da organização do seu turno de trabalho e é uma das medidas preventivas. Afinal, é melhor prevenir do que remediar. No entanto, a prevenção apenas diminui as chances de falhas, e não elimina essa possibilidade inerente a qualquer mecanismo tecnológico e/ou motorizado.

Entra em cena o planejamento do imprevisto. Ou seja, a capacidade de uma operação prever o problema e, caso ocorra, consertá-lo de forma ágil.

Para eliminar problemas, busque prevê-los

Queremos eliminar qualquer problema que possa colocar uma máquina de escanteio em uma operação florestal. Novamente, a nossa arma é o planejamento e controle de estoque, mas vamos entendê-lo em todos os seus níveis de complexidade.

Nível 01 – garanta um estoque mínimo próximo da operação

O passo número um de um bom planejamento para não faltarem peças no campo é a definição de estoque mínimo (Nível de serviços de peças*). Partimos do princípio de que um estoque bem definido é de extrema importância para quem lida com maquinários. Afinal, máquina parada é prejuízo certo.

As principais máquinas de uma operação de colheita florestal Cut-to-Lenght (harvester de pneus, escavadeiras, forwarders e cabeçotes) podem somar mais de 6 mil itens diferentes entre as peças distintas. Você não precisa ter um estoque desse tamanho, mas sim estar preparado com itens que mais são utilizados no dia a dia da operação.

Onde colocar tudo isso? O mais aconselhável é que essas peças principais estejam em um local próximo da operação, aquele mesmo do modelo Full Service, pois assim você garante uma assistência rápida em caso de máquina parada. O módulo fica em campo próximo às máquinas de colheita e os mecânicos têm fácil acesso para buscar as peças necessárias para reparos.

Nível 02 – considere as principais peças 

É aí que entra mais um nível de planejamento. Afinal, como saber quais itens manter no estoque? Esse conhecimento é valioso! Consideramos colocar em um estoque no campo, os itens cuja durabilidade (Life Time*) é menor ou estão mais sujeitos a danos, devido sua exposição ou atividade realizada na operação. São mantidos em estoque no módulo também os itens de maior giro*.

Falar de estoque e considerar de forma estratégica quais peças serão armazenadas é extremamente estratégico em solo nacional. As operações brasileiras devem considerar que a grande maioria das máquinas e suas respectivas peças são importadas e, portanto, uma reposição de urgência pode não ser tão simples quanto parece.

A Ponsse, por exemplo, tem sua sede na Finlândia. Uma solicitação de compra de produtos do exterior deve ser realizada com pelo menos dois meses de antecedência, devendo-se considerar não só as distâncias, mas também a transição global (Lead time de aquisição*).

No Brasil, 98% das peças utilizadas nas máquinas Ponsse são fabricadas no exterior e na grande maioria dos casos a estimativa de entrega é de cerca de 2 meses pelo modal aéreo e quase 4 meses pelo modal marítimo. A definição do modal de transporte (se avião ou navio) é definida pela geometria e peso da peça, como também pela urgência. Peças pesadas e/ou geometria difíceis costumam vir de navio.

Tudo isso só reforça nossa consideração inicial de que o planejamento e controle de estoque talvez seja a maior força para uma operação bem-sucedida no campo.

Nível 03 – conheça sua operação para melhor se ajustar

O conhecimento da operação é algo que leva tempo e segue uma curva de aprendizagem.

É necessário saber a média de durabilidade de cada componente e ter visibilidade de quando sua vida útil está chegando ao fim para se antecipar na compra de novos itens. Porém, não se deve esquecer de considerar as especificações de determinado trabalho no campo.  Existem condições operacionais que vão exigir mais das máquinas e isso deve ser considerado na definição de um estoque de segurança.

Além disso, uma equipe de operadores com menos experiência, por exemplo, pode desgastar equipamentos e peças em uma velocidade maior. Ou uma ação em área de risco pode ser um indicativo de maior exposição ao risco dos maquinários. Tudo isso deve ser considerado para um bom planejamento de estoque.

Nível 04 – atualize seus dados de estoque

De nada adianta todo um esforço em planejamento se o sistema de controle não se mantiver atualizado. Como o mecânico é a ponta desse processo, ou seja, é ele quem busca uma peça no estoque para realizar a manutenção de um equipamento.

A tecnologia permite que as informações sejam atualizadas de forma offline, considerando as condições do campo. Posteriormente, ao se conectar com um sinal de internet, os dados de consumo de peças são atualizados em nosso sistema ERP e desta forma é possível recalcular os pontos de ressuprimentos*.

Em todos os níveis de planejamento, o estoque é um dos pilares para que uma operação se mantenha ativa, minimizando os tempos de reparos e impedindo que uma máquina tenha que parar de operar para aguardar por uma reposição de peças. Outros dois pilares essenciais para a operação seriam a manutenção e a operação, complementa Wagner Cavalcanti, gerente de peças e logística da Ponsse.

*** DICIONÁRIO

Giro: quantidade de dias que uma peça leva para sair do estoque.

Life Time: tempo de vida do componente, em horas.

Lead time de aquisição: Tempo total, em dias, desde o envio do pedido até a chegada do mesmo no estoque.

Nível de serviços de peças: Percentual de disponibilidade de peças tanto para a base quanto para o módulo)

Ponto de ressuprimento: Ponto ou momento em que o pedido de compra de um item deve ser colocado e enviado ao fornecedor para que possa ser atendida a demanda futura e não faltem itens no estoque.

Parâmetros de programação: Consumo diário (quantidade de peças consumidas), tempo de ressuprimento (em dias), estoque de segurança (estoque para suprir alguma emergência, exemplo: atraso de entrega do componente pelo fornecedor etc.), preço de compra, unidade de medida (pc, litro, kg, etc…) do item, fornecedor do item, entre outros….

Estoque de segurança: Estoque para suprir alguma emergência, exemplo: atraso de entrega do componente pelo Fornecedor, atraso no desembaraço do item, pico de consumo, etc…

Fonte: Ponsse

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