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Planilha ajuda produtor a planejar plantio de árvores em ILPF

Com o objetivo de auxiliar produtores rurais e técnicos no planejamento de um sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), pesquisadores da Embrapa desenvolveram uma planilha eletrônica que possibilita o cálculo rápido do percentual de ocupação de cada componente do sistema (lavoura, pecuária e floresta) e o quantitativo em termos de área. Já disponível para uso pelos produtores e técnicos, a planilha foi finalizada dentro do projeto Integração Pecuária-Floresta na Região da Campanha no Pampa Gaúcho (IPF-Pampa), apoiado financeiramente pela Associação Rede ILPF, uma parceria público-privada  entre a Embrapa e as empresas Bradesco, Cocamar, John Deere, Soesp e Syngenta.

Outra novidade é que todas as simulações podem ser salvas na própria planilha para comparações posteriores. O produtor decide as culturas, forrageiras e as espécies florestais, e a ferramenta auxilia no planejamento do sistema. Os resultados obtidos ajudam o usuário na tomada de decisão, com a orientação do melhor desenho do sistema a ser implantado, de forma a otimizar a ocupação da área.

O engenheiro florestal Alan Felix Falavinham, consultor da empresa Guaranta Engenharia e Meio Ambiente, destaca que a planilha leva em consideração a borda entre as árvores e as culturas agrícolas no cálculo da área, o que diminui a área agrícola, assim como o espaço destinado à manobra de máquinas o que reduz o número de árvores no sistema e no talhão. Falavinham é um dos idealizadores da planilha. “A ferramenta corrige os cálculos em função desses detalhes de forma a melhorar o planejamento, tornando-o mais próximo do que é executado no campo”, completa o pesquisador Helio Tonini, pesquisador da Embrapa Pecuária Sul.

Além disso, o uso da planilha permite ao produtor ter informações exatas sobre o sistema, de uma maneira mais rápida e confiável, evitando despesas desnecessárias, segundo frisa o pesquisador Ciro Magalhães, da Embrapa Agrossilvipastoril. “Como a planilha dá o número exato de árvores para o talhão, isso auxilia o produtor no cálculo de insumos necessários para a implantação, como a quantidade de corretivos, fertilizantes e mudas”, explica.

A planilha serve para qualquer tamanho de área, qualquer espécie florestal e também permite que sejam feitos os cálculos modificando a orientação do plantio das árvores no talhão. Isso permite uma boa aproximação no caso do plantio em curvas de nível. Na planilha, o produtor pode fazer diversas simulações para otimizar a ocupação da área em função dos seus objetivos.

“O produtor decide se irá plantar de forma perpendicular ou paralela ao lado maior ou menor da área, e a planilha gera a informação corrigida de número de árvores a serem plantadas juntamente com o espaçamento,” descreve Tonini.

O componente florestal

A preocupação com a implantação correta do sistema de integração Lavoura-Pecuária-Floresta deve visar, além da rentabilidade, a otimização do uso do solo, recursos humanos, máquinas e implementos e a conservação de água e solo. Tonini ressalta a importância de entender o papel da árvore nos sistemas e as suas vantagens. “A introdução do componente florestal pode contribuir para o incremento da renda na propriedade rural, tanto pela comercialização do produto florestal como pelo seu uso interno, uma vez que o produtor não necessitará adquirir esses recursos no mercado”, pondera.

As árvores sequestram carbono e podem mitigar ou anular as emissões provenientes das atividades agropecuárias. O uso da biomassa arbórea tem efeito direto sobre o tempo de fixação do carbono. “Árvores colhidas para móveis e construção fixam carbono por um maior período do que a biomassa destinada à queima ou ao setor de papel e celulose e, ao agregarem valor ao produto florestal, aumentam a viabilidade e a lucratividade do sistema”, completa o pesquisador.

A ciência vem demostrando que a presença das árvores influencia na disponibilidade de matéria seca e na qualidade da forragem produzida, sendo que, nos locais mais próximos às árvores, a produção de biomassa forrageira diminui, porém, apresenta melhor qualidade nutricional em função do aumento dos teores de nitrogênio na matéria seca. A deposição das folhas, ramos, flores e frutos produzidos pelas árvores torna-se uma importante fonte de matéria orgânica e de nutrientes para o solo, aumentando a ciclagem de nutrientes.

A presença das árvores proporciona, ainda, menor variação de temperatura e umidade relativa do ar e, consequentemente, um ambiente mais estável. As árvores amenizam a temperatura do ar no verão e previnem a formação de geadas no inverno, sendo benéficas para as forrageiras e os animais.

Como preencher a planilha

O preenchimento é simples e rápido. Para planejar um sistema ILPF utilizando a planilha deve-se informar as dimensões da área destinada ao plantio, o número de linhas nos renques, o espaçamento das árvores entre as linhas, a borda (distância deixada entre as árvores e os cultivos agrícolas ou forrageiras para evitar a competição inicial com as árvores) e a distância necessária para as manobras do maquinário agrícola, que é definida pelo usuário em função das dimensões dos seus equipamentos. “Na própria planilha, o usuário pode visualizar imagens ilustrativas”, destaca Tonini.

A planilha está disponível gratuitamente para os produtores e técnicos e pode ser baixada da internet e aberta em softwares editores como MS Excel, Libre Office ou Planilhas Google.

Caminho sustentável

Boas práticas para uma agropecuária mais sustentável e como atingir este caminho agregando o componente árvore é a base do sistema ILPF. O documentário Caminho sustentável, com foco no projeto Biomas, mostra essas alternativas de como a ILPF pode ser vista dentro da economia baseada nos recursos biológicos. Veja mais sobre bioeconomia.

Fonte: Revista Cultivar

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Brasil pode expandir a produção da pecuária e ao mesmo tempo restaurar florestas

por Rafael Feltran-Barbieri e Bruno Felin 

bois descansam na sombra de árvores plantadas em sistema  Integração, Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF)
Sistema Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF) é uma das técnicas de recuperação de pastagens degradadas. Na foto, propriedade rural localizada em Saudade do Iguaçu, Paraná (foto: SANTAROSA, Emiliano/Embrapa)

Fundamental para a economia brasileira, responsável por uma parcela importante do PIB do agronegócio, a pecuária bovina pode ganhar produtividade e eficiência sem necessidade de novas áreas de pastagens. Recuperar áreas degradadas é a melhor estratégia para expansão da atividade sem aumentar a pressão sobre os recursos naturais. Se isso for feito utilizando práticas de intensificação já adotadas por boa parte dos produtores, o país pode incorporar o equivalente a uma vez e meia o rebanho bovino do Uruguai apenas nas áreas já destinadas a pastagens.

Essa é a principal conclusão da análise publicada na revista científica Royal Society Open Science por Rafael Barbieri, economista sênior do WRI Brasil e José Gustavo Feres, coordenador-geral de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura do IPEA. A pecuária bovina é altamente produtiva em muitas regiões do país, mas sistemas extensivos e de baixa tecnologia ainda fazem com que o setor não alcance todo o seu potencial de eficiência. O trabalho mostra que a recuperação de pastagens degradadas reconhecidas e declaradas no Censo Agropecuário – que somam 12 milhões de hectares – poderia gerar uma capacidade suporte adicional de 17,7 milhões de cabeças de gado.

O estudo também avaliou um cenário que contempla destinação mais estratégica das terras usadas na atividade, garantindo a adequação ambiental prevista na legislação. Neste caso, as regras do Código Florestal são cumpridas, as pastagens nativas utilizadas atualmente na pecuária poderiam ser destinadas à regeneração natural para cobrir o déficit de Áreas de Preservação Permanente e Reservas Legais e, se insuficientes, poderiam ser complementadas por restauração florestal nas pastagens degradadas.

Com a cobertura desses déficits, as pastagens degradadas excedentes poderiam então ser destinadas à recuperação para produção pecuária. Nesse caso, seria possível adicionar uma capacidade suporte de 9 milhões de cabeças (ou 4,9% do rebanho bovino atual) e ainda garantir 12,7 milhões de hectares para restauração, o que seria mais do que suficiente para cobrir as metas brasileiras assumidas no Acordo de Paris.

Intensificação a partir de práticas já conhecidas

Diferentemente de estudos anteriores, que utilizam o potencial de aumento do rebanho baseado na capacidade biofísica das pastagens (o cenário máximo de intensificação), desconsiderando a viabilidade econômica e financeira, os cenários deste estudo foram realizados com base nas boas práticas regionais de taxa de lotação de pastagens e de investimentos já existentes. Isso significa que os resultados seriam alcançados sem grandes rupturas, mas apenas seguindo o padrão já aplicado em propriedades com pastagens de boa qualidade nas mesmas regiões onde estão os imóveis com pastos degradados. Técnicas como adoção de curvas de nível, terraceamento, adensamento de plantio de pastagem, calagem e adubação seriam alguns exemplos.

Na Amazônia, o estudo mostra que o padrão médio das pastagens classificadas como “nativas” é de 0,11 cabeça por hectare, enquanto produtores com pastagens plantadas chegam a 0,91. No centro-sul do Cerrado, propriedades com pastagens plantadas de qualidade chegam a 1,08 cabeça por hectare, enquanto a média atual para pastagens “nativas” é de 0,45. A diferença entre as duas realidades representa o potencial de ganho de produção utilizando-se da mesma área.

Desde 2010, 10 milhões de hectares de florestas e vegetação natural foram convertidos em pastagens e 4 milhões de hectares em lavouras. Durante essa década, a média de peso por carcaça produzida no país cresceu apenas 0,74% ao ano, enquanto a produtividade do milho aumentou 5,3% ao ano e a da soja 3,9% – os dois produtos agrícolas têm hoje produtividade similar à de países do Mercosul, enquanto a produtividade da pecuária brasileira é pelo menos 20% menor do que a dos principais competidores. Embora os produtores rurais reconheçam pelo Censo Agropecuário a degradação de apenas 12 milhões de hectares, o número usado na modelagem do estudo, imagens de satélite mostram que a quantidade de pastagens degradadas em nível moderado ou severo pode chegar a quase 70 milhões de hectares, segundo o Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig).

Usar de maneira mais eficiente esses recursos seria bom para os produtores e para conter o impacto ambiental causado pela conversão de florestas em pastagens.

Políticas públicas e financiamento poderiam acelerar transformação do setor

Um dos caminhos para acelerar a recuperação de pastagens no país está no financiamento e na realocação do crédito existente para práticas comprovadamente sustentáveis. Recursos para investimento na recuperação de pastagens estão disponíveis, mas em muitos casos não exigem e nem garantem a aplicação em boas práticas de manejo. Fortalecer o Plano ABC, que condiciona o financiamento à recuperação de áreas degradadas ou outras técnicas, é uma forma de impulsionar essa transformação.

Além disso, a aplicação desses recursos poderia ser focada em regiões com alto potencial produtivo mas alta concentração de pastagens degradadas e desmatamento. O estudo mostra que atualmente 1% dos municípios brasileiros concentra 25% dos 12 milhões de hectares reconhecidos pelos proprietários como degradados.

A pecuária também é uma das atividades do setor do agronegócio com menor atendimento de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). Dados do Censo Agropecuário mostram que a presença de assistência técnica está correlacionada com o aumento da eficiência e da produtividade. É necessário expandir esse conhecimento para um grupo muito maior de produtores.

Adequar as práticas produtivas às exigências crescentes dos mercados doméstico e internacional de zerar o desmatamento, cumprir as leis ambientais, fiscais e trabalhistas, e não tolerar relaxamento nos cuidados com bem-estar animal, é um caminho sem volta. Acelerar essa transformação no campo trará muitos benefícios econômicos para a atividade, além de contribuir para o país cumprir com os compromissos ambientais que geram benefícios para toda a sociedade.

Fonte: WRI Brasil

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Valmet entrega principais tecnologias e automação para a nova fábrica de celulose solúvel da LD Celulose no Triângulo Mineiro

A multinacional finlandesa Valmet acaba de concluir a entrega das principais tecnologias e soluções de automação integradas para a nova fábrica da LD Celulose S.A, localizada no Triângulo Mineiro. A planta industrial de celulose solúvel terá capacidade produtiva de 500 mil toneladas por ano e já recebeu investimentos na ordem de US$ 1,3 bilhão. 

A Valmet entregou o projeto com escopo de fornecimento estendido. O processo de engenharia detalhada do projeto teve início em 2020 e as obras de instalação no local começaram um ano depois. O início das operações dos equipamentos e o ramp-up da produção são mais um marco bem-sucedido deste projeto.

“Nossa nova fábrica proporciona um impacto socioeconômico positivo em toda a região. A celulose solúvel é uma matéria-prima fundamental para a fabricação de fibras especiais e têxteis à base de madeira da Lenzing. Essa planta está entre as fábricas mais produtivas e energeticamente eficientes do mundo. Adotamos as tecnologias mais avançadas na fábrica, não só no processo produtivo sustentável, mas também nas soluções que buscam reduzir as emissões ao meio ambiente. Estamos muito felizes que, apesar dos desafios externos, conseguimos seguir nosso cronograma”, afirma o CEO da LD Celulose, Luís Künzel.

O presidente da linha de negócios de celulose e energia da Valmet, Bertel Karlstedt, compartilha da satisfação em participar desse projeto vanguardista e revolucionário. “Esse projeto é uma excelente referência de tecnologia de celulose solúvel e de nossa capacidade de entrega para fábricas green field de celulose. Quase todo o processo de implementação ocorreu durante a pandemia global de covid-19. Trabalhamos remotamente em engenharia, gerenciamento de projetos e até mesmo em testes de aceitação de fábrica para o sistema de automação. Isso exigiu muita confiança e comunicação entre as equipes da Valmet e da LD Celulose, e especial atenção ao planejamento e programação. Estou satisfeito em ver como nossas equipes alcançaram juntas este importante marco de iniciar a produção no local.”

Mesmo diante de um cenário tão desafiador, a execução do projeto foi um sucesso, o que demonstra a capacidade e competência da Valmet em entregar a qualidade certa no momento certo. “A cooperação entre a Valmet com o cliente tornou isso possível. Além das soluções líderes em tecnologia de processo, o projeto apresenta um sistema de automação avançado suportado por analisadores, soluções de Internet Industrial e Simuladores de Operação para toda a fábrica”, conta o presidente da Valmet América do Sul, Celso Tacla.

Detalhes do fornecimento da Valmet

A entrega completa da Valmet incluiu uma linha de fibras, uma linha de secagem e enfardamento de celulose, uma planta de evaporação, cristalização de cinzas, uma planta de licor branco, sistema de automação para toda a fábrica, analisadores e simuladores de treinamento para todas as áreas de processo.

A linha de fibras possui tecnologia Valmet TwinRoll para alta eficiência de lavagem com baixo consumo de produtos químicos e água. A linha de secagem e enfardamento de celulose foi projetada para lidar com os requisitos especiais de celulose solúvel de forma energeticamente eficiente. Com o apoio do Sistema de Controle de Qualidade Valmet, o processo garante uma celulose de alta qualidade e fácil operação. A planta de evaporação possui a tecnologia Valmet Tubel para alta disponibilidade e produz condensado limpo de alta qualidade para completa reutilização na fábrica. A planta de licor branco inclui recaustificação e forno de cal e é projetada para alta confiabilidade e menor manutenção. O Cristalizador de Cinzas Valmet tem capacidade para 300 toneladas de cinzas por dia e irá recuperar produtos químicos da planta e remover elementos não processados, principalmente cloreto e potássio, do ciclo de licor.

O sistema de automação Valmet DNA para toda a fábrica destaca-se por sua inovação, e foi construído com a recente tecnologia de virtualização, permitindo uma nova maneira de operar a fábrica e de integração com os analisadores. 

Ainda, o Simulador Valmet Operator Training Simulator (OTS) será usado em todas as 14 ilhas de processo, do início ao fim da produção. Um fato inovador do projeto é que o pátio de madeiras é o primeiro no Brasil a utilizar esta tecnologia. Outro destaque é a presença de simuladores para as áreas de tratamento de água, tratamento de água para caldeiras, tratamento de efluentes e turbinas, comumente pouco exploradas com OTS, corroborando o compromisso da LD Celulose em implementar processos mais eficientes, otimizados e focados na segurança e excelência de sua equipe operacional.

Sobre a Valmet

A Valmet é uma desenvolvedora e líder global no fornecimento e desenvolvimento de processos, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia. Com sistemas de automação e soluções de controle de fluxo de ponta, a Valmet atende expressiva base de indústrias, visando ser campeã global no atendimento dos seus clientes. Com mais de 17 mil profissionais, a Valmet conta com mais de 220 anos de história industrial e sólido histórico de melhoria e renovação. Em 2022, a empresa de controle de fluxo Neles Corporation foi incorporada pela Valmet. A Valmet América do Sul opera com unidades em Araucária (PR), Sorocaba (SP), Belo Horizonte (MG), Imperatriz (MA) e Concepción, no Chile. Mais informações: www.valmet.com.br.

Sobre a LD Celulose S.A.

A LD Celulose S.A. é uma joint venture entre a austríaca Lenzing e a brasileira Dexco, representando uma das maiores fábricas de celulose solúvel do mundo. A celulose solúvel produzida na LD Celulose será utilizada na indústria têxtil, gerando tecidos com inovação, sustentabilidade e alta tecnologia. 

Fonte: Valmet

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Confirman realización de Expocorma 2022 con el lema “Chile país de madera”

La versión XXI de la Feria Internacional del Mundo de la Madera será presencial desde el 23 al 25 de noviembre, en el Recinto Ferial en Coronel.

“Chile País de Madera” será el lema de la XXI versión de la Feria Internacional de la Industria de la Madera, Celulosa y el Papel – Expocorma 2022, que se realizará de forma presencial desde el 23 al 25 de noviembre, en el Recinto Ferial ubicado en la comuna de Coronel.

Representantes de Corma dieron a conocer estas nuevas fechas a autoridades públicas y privadas de la Región del Biobío, y el interés de que en esta versión aumente la participación de organizaciones comunitarias, gremios, academia y pymes, para desarrollar una mejor vitrina para impulsar nuevas investigaciones, conocimiento y tecnología, que aportarán al mundo de la madera.

El presidente de Corma, Juan José Ugarte, sostuvo que “por primera vez en mucho tiempo vamos hacer en años consecutivos esta nueva versión de Expocorma 2022, y será de manera muy innovadora porque incorporaremos en la organización del evento a diversos actores regionales: comunidad, gremios y pymes, con el fin de mirar desde Concepción el futuro de Chile y de esta manera actuar colaborativamente para que el mundo de la madera sea un pilar para el desarrollo sustentable de nuestro país”.

Agregó que “esta nueva versión se generó por el propio impulso de los expositores que participaron de la feria el año pasado, y que les permitirá mostrar nuevamente las últimas tecnologías en los avances en robótica, telemática, automatización, transporte y logística, que no solo tiene que ver con el mundo de la madera, sino que con el sector productivo de la Región, y para ello hemos invitado también a las autoridades políticas de la Región”.

La Feria contará con exhibiciones y demostraciones de las últimas tecnologías, tanto en maquinarias, como en productos y servicios. Ademas, se realizarán seminarios, charlas y talleres que podrán ser visualizados de manera presencial y vía streaming a través de la plataforma virtual www.expocormadigital.cl en temáticas como la construcción en madera, celulosa y el papel, la biomasa, bosque sustentable y bioeconomía.

El Gobernador de Biobío, Rodrigo Díaz, manifestó que “la realización de Expocorma es una tremenda noticia, porque más de 40 países estarán representados en esta feria, lo que significa que vendrán muchas personas que darán vida al sector turístico y gastronómico local. También podremos conocer los adelantos que existen a nivel mundial en el sector de la madera y todo eso que es parte de nuestra idiosincrasia, la madera es muy nuestra, de la gente de la Región, por lo que nos van a ayudar a mostrar los desafíos hacia el futuro, como por ejemplo, tener un mundo sin plástico”.

Por su parte el seremi de Economía de la Región del Biobío, Javier Sepúlveda, dijo que “Corma es importante para la actividad económica en la Región, porque nos da sustento al resto de la matriz productiva a través de las exportaciones que nos representa un gran ingreso de divisas a la zona y estamos contentos porque hemos llegado a articular lineamientos en común que son para beneficio de todos, tanto del mundo empresarial de las Pymes que están asociados al mundo de la madera, como también de los otros sectores económicos desplegados en los territorios y para las comunidades en donde está presente el rubro forestal”.

Feria Intergremial

Una de las novedades de Expocorma 2022, será la conformación de una estructura organizacional en la que participarán distintos gremios de la región, entre ellos la Cámara Chilena de la Construcción Concepción; la Cámara de la Producción y del Comercio de Concepción; la Asociación Gremial de Turismo y Cultura Biobío y Ñuble; la Corporación Privada de Desarrollo de la Región del Biobío – Corbiobío; la Asociación de Industriales Pesqueros – ASIPES; el Instituto Regional de Administración de Empresas – Irade y la Asociación de Exportadores y Manufacturas – Asexma, quienes establecerán distintos desafíos para la zona, en temas de infraestructura, sustentabilidad, valor compartido, participación de las comunidades urbanas y rurales, entre otros.  

El presidente de Corma, destacó que “Concepción es la capital industrial de Chile, mirar estas industrias 4.0 es un desafío transversal para trabajadores, profesionales, empresarios y comunidades. Creemos que para esta oportunidad, realizar una feria intergremial con participación de todos los sectores va a impulsar a esta Región a retomar esa posición de liderazgo indiscutible que tiene en el país y va a hacer un gran lugar de encuentro en torno al mundo de la madera”.

La presidenta de la Cámara Chilena de la Construcción en Biobío, Helen Martin, valoró la nueva fecha del evento y el trabajo en conjunto. “Estamos muy contentos que se pueda realizar este año, esta tremenda exposición que es la Expocorma, en la que estamos muy interesados porque somos gremios relacionados y creemos en la sustentabilidad en la construcción. Para nosotros la madera es fundamental, así que les deseo mucha fuerza y estaremos trabajando con ustedes”.

El gerente General de la Cámara del Comercio y de la Producción de Concepción, Ronald Ruf, expresó que “nos parece una muy buena noticia que se realice nuevamente la feria Expocorma, dado que se trata de un evento arraigado en nuestra zona, es internacional que de alguna forma nos viste como Región y muestra lo importante de nuestro sector productivo hacia el extranjero. Esperamos también, que la comunidad pueda tener un espacio para conocer cómo es nuestra región forestal”.

Como una feria con tradición en la Región, definió Pilar Varela, presidenta de la Asociación Gremial de Turismo y Cultura Biobío y Ñuble. “Expocorma concentra una gran vitrina de expositores internacionales que visitan la zona, quienes tienen la oportunidad de fortalecer y conocer los parajes atractivos que ofrece Biobío y sin duda un número importante de visitantes que inyecta una demanda a la activación del turismo”.

La XX Feria Expocorma realizada en formato presencial en noviembre de 2021, generó ventas por más de 150 millones de dólares, y fue un exitoso regreso presencial en Biobío que convocó más de 6 mil visitantes presenciales y más de 2 mil personas online, 255 expositores de 45 países, los que pudieron participar en 13 seminarios, 36 charlas técnicas y 5 demostraciones en vivo.

Para el 2022 el gremio forestal proyecta una estimación en ventas de 180 millones de dólares y espera recibir en el recinto ferial unas 12.000 personas provenientes de Chile y del extranjero, manteniendo todos los protocolos de seguridad y de salud, que se requieran para esa fecha.

Fonte: Expocorma

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Dia Nacional da Conservação do Solo: 5 práticas de manejo sustentável da Aperam BioEnergia

Conheça também os mitos e verdades sobre a cultura do eucalipto

A degradação dos solos brasileiros avança em ritmo acelerado, em função do desmatamento, das queimadas e dos manejos inadequados de atividades agrícolas. Diante disso, as empresas têm sido convocadas a  atuar para mudar esse panorama, dentro de sua agenda de sustentabilidade. A silvicultura, ciência que estuda o manejo de florestas e utiliza técnicas para sua preservação e para a produção sustentável, tem tido um papel fundamental nesse contexto.

A Aperam BioEnergia é uma das empresas que têm se destacado por suas práticas de silvicultura, contribuindo para a conservação do solo em Minas Gerais, estado com a maior área de florestas plantadas no país (2,3 milhões de hectares). A BioEnergia produz o carvão vegetal utilizado para a fabricação do Aço Verde Aperam, a partir de florestas renováveis de eucalipto plantadas em uma área de 76 mil hectares. O cultivo segue avançadas práticas de silvicultura previstas em seu Plano de Manejo Florestal e é certificado pelo Forest Stewardship Council® (FSC®), que atesta que ele é feito de forma ecologicamente correta, socialmente justa e economicamente viável. 

5 iniciativas da Aperam BioEnergia para a conservação do solo:

1–  Nas florestas cultivadas, a técnica de plantio utilizada busca a menor intervenção possível no solo. A limpeza e o preparo são feitos de maneira a deixar todos os resíduos florestais gerados após a colheita da floresta anterior (galhos e folhas). Essa técnica, conhecida como subsolagem ou revolvimento mínimo, permite o aumento da infiltração da água e a manutenção da umidade no solo.

2– O modelo de distribuição das florestas intercala os plantios comerciais com faixas de florestas nativas. Todas as áreas junto às nascentes, córregos, lagos naturais e artificiais são preservadas e é feita a manutenção de áreas de reserva legal e das faixas ecológicas, que servem como corredores de conexão entre os trechos de vegetação nativa. As áreas de plantio restringem-se às regiões planas, localizadas nas partes mais altas do terreno.

3– Após o plantio, há uma série de intervenções na floresta objetivando manter as condições ideais para o bom crescimento das árvores. É feito o controle das pragas e doenças do eucalipto, dando-se preferência ao monitoramento contínuo e ao desenvolvimento de inimigos naturais, reduzindo o uso de defensivos agrícolas.

4– A empresa promove a recuperação de áreas degradadas a partir da proteção do solo e de ações para facilitar a recuperação  de áreas de cascalheiras desativadas. As áreas passíveis de recuperação são mapeadas, dimensionadas e analisadas do ponto de vista das ações necessárias à sua recuperação.

5–  A silvicultura visa realizar o plantio em dias chuvosos e a irrigação é utilizada apenas em casos específicos. Além disso, utiliza-se bacias de contenção nas florestas para contribuir com a infiltração de água da chuva no solo e para a captação de água que podem ser utilizadas no processo operacional, no qual é seguido a legislação ambiental, desenvolvendo estudos e aplicando medidas para o controle e uso sustentável da água. A empresa também desenvolve mudas de eucalipto que demandam menos água, a partir de sua tecnologia de melhoramento genético aprimorada há décadas, reduzindo a necessidade de irrigação, o que contribui para a preservação dos extratos do solo e também dos recursos hídricos.

Mitos e verdades sobre a cultura do eucalipto:

O eucalipto é a principal árvore plantada no Brasil.

Verdade. Uma pesquisa da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ) calcula que o país tem 9 milhões de hectares de florestas cultivadas, sendo 5,7 milhões de hectares de eucalipto. 

A cultura do eucalipto é importante para a economia do país.

Verdade. O setor de florestas plantadas, liderado pela eucaliptocultura, representa 1,3% do PIB bruto nacional e 6,9% do PIB industrial, gerando mais de 513 mil empregos diretos e cerca de 3,8 milhões indiretos. O eucalipto é usado na produção de papel, celulose, lenha, carvão, móveis, chapas, aglomerados, serraria, mel, óleos essenciais para a indústria farmacêutica, entre outros produtos. 

O cultivo de eucalipto leva à retirada de nutrientes do solo.

Mito. De acordo com o mais recente estudo da Embrapa, publicado em março deste ano no Research, Society and Development Journal  – “Expansão e impactos socioambientais da cultura de Eucalyptus spp. (Myrtaceae) no Brasil: um panorama da literatura” – o eucalipto plantado em áreas degradadas pode contribuir para a recuperação do solo e reduzir o desmatamento das áreas nativas. Após a colheita, cascas, folhas e galhos que possuem a maior parte dos nutrientes da árvore, permanecem no local e incorporam-se ao solo como matéria orgânica, o que aumenta a permeabilidade do solo, melhorando também sua fertilidade e estrutura, além de ampliar a micro e macro fauna.

O cultivo de eucalipto leva ao ressecamento do solo.

Mito. Segundo estudos realizados pela Indústria Brasileira de Árvores (IBA), a floresta, seja ela natural ou plantada, funciona como um amortecedor para o solo. Parte da chuva é interceptada pelas copas e troncos, chegando ao solo com menos impacto e infiltrando maior volume de água. Isso ocorre devido a estrutura do solo e das raízes que permitem que a água abasteça o lençol freático, ao invés de escoar diretamente para os rios ou ser perdida por evaporação superficial. Com os lençóis freáticos abastecidos, o nível dos rios se mantém mais estáveis durante a estação de seca. Assim, as florestas de eucalipto funcionam como reguladoras do fluxo hídrico e não secam o solo.

O plantio de eucalipto prejudica a natureza como um todo.

Mito. Além de contribuir de forma positiva com o processo de recuperação de solos exauridos, a cultura de reflorestamento promove a absorção de CO2 da atmosfera, diminuindo a poluição e o calor, conforme o estudo da Embrapa. “As florestas renováveis de eucalipto são essenciais para a subsistência e empregos, habitats para animais, conservação do solo e da água e captura e armazenamento de carbono”, afirma Edimar de Melo Cardoso, diretor de Operações da Aperam BioEnergia. 

Fonte: Aperam Bioenergia

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