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Cultivando uma estratégia ESG eficaz: o Forest Trust do Canadá está construindo florestas inteligentes

O Forest Trust do Canadá está construindo Smart Forests como uma solução baseada na natureza para ajudar organizações e comunidades a atingir emissões líquidas de carbono zero e atingir suas metas ambientais, sociais e de governança (ESG). A tecnologia Remsoft Forest Intelligence desempenhará um papel fundamental no seu desenvolvimento e gestão.

O número de empresas e organizações que desenvolvem estratégias ambientais, sociais e de governança (ESG) está crescendo em todo o mundo, respondendo ao que a S&P Global descreve como “momento de mercado e política sem precedentes” em 2021.

A importância de atingir as metas ESG nunca foi tão crítica. A crise climática continua a piorar, a perda de vida selvagem e plantas continua, e a segurança alimentar e os meios de subsistência das pessoas estão cada vez mais ameaçados. Atingir as metas ESG é mais do que comprar créditos de carbono. Como a S&P Global conclui, “os benefícios das soluções baseadas na natureza, como a preservação de pântanos, florestas e litorais, continuarão a ganhar popularidade como estratégias eficazes para ajudar a se adaptar aos impactos físicos das mudanças climáticas”. Quando construídas em uma transição justa, as soluções positivas para a natureza também podem apoiar uma economia verde.

Cada um dos três componentes de ESG – ambiental, social e governança – são entidades individuais que interagem entre si. Alcançar um progresso significativo significa criar soluções que reconheçam a natureza entrelaçada do E, S e G e procure equilibrar os três.

Tornando as florestas inteligentes com o Forest Trust do Canadá

A mais nova inovadora do Canadá em serviços ESG, a Canada’s Forest Trust (CFT) entrou no mercado com uma solução baseada na natureza para atender às metas ESG de empresas, escolas, organizações, comunidades e indivíduos – construindo Smart Forests™.

Fundada por Gary Zed, empresário e filantropo com sede em Ottawa, a CFT oferece programação personalizada e ferramentas proprietárias para que os Smart Forest Stewards atinjam suas metas ESG por meio do poder das Smart Forests.

As Florestas Inteligentes da CFT combinam a resiliência dos ecossistemas naturais com tecnologias preditivas e conhecimento da terra indígena. Eles vêm com uma Garantia Forever Forest: garantindo que cada floresta construída não só passe por gerenciamento e monitoramento especializado, mas que nunca será cortada. Esse compromisso significa que a Smart Forests oferece uma solução de sequestro de carbono sustentável e de longo prazo que aprende com os Guardiões do Conhecimento Indígena, apoia a educação dos jovens, a biodiversidade da vida selvagem e das plantas e serviços ambientais vitais, como ar e água limpos.

As Florestas Inteligentes também criarão milhares de empregos em todo o Canadá, capacitando uma economia verde robusta e garantindo que as famílias da floresta não precisem escolher entre sustentabilidade econômica e ecológica.

Parceria para escalar e inovar

Em sua tentativa de construir milhares de florestas e aproximar o Canadá de zero líquido, a CFT garantiu vários parceiros importantes que reúnem técnicas comprovadas, aprendendo com os Guardiões do Conhecimento Indígena e tecnologia inovadora de manejo florestal para maximizar sua eficácia.

À medida que a CFT expande sua pegada florestal em todo o Canadá, as parcerias serão essenciais para nosso sucesso, devido ao volume e variedade que planejamos plantar”, disse Gary Zed, CEO da Forest Trust do Canadá. “Muito planejamento é necessário para o cultivo de Florestas Inteligentes saudáveis, que não apenas otimizam o sequestro de carbono, mas também oferecem benefícios econômicos, sociais e outros benefícios ambientais.”

Colaborar para utilizar o conhecimento ecológico tradicional, a supervisão indígena, as cadeias de suprimentos indígenas e a força de trabalho é fundamental.

Esse conhecimento é fundamental para garantir que nossas florestas sejam plantadas e protegidas adequadamente”, diz JP Gladu, presidente do Conselho de Administração da CFT e ex-CEO do Conselho Canadense de Negócios Aborígenes. “O compromisso da CFT em construir relacionamentos com comunidades indígenas ajudará a fortalecer a economia indígena e, ao mesmo tempo, combater as mudanças climáticas com a solução mais natural para o aquecimento global: as florestas.”

Otimizando Florestas Inteligentes com Inteligência

Ao lado de parceiros empresariais indígenas e líderes, a tecnologia Remsoft Forest Intelligence™ desempenhará um papel fundamental no desenvolvimento e gerenciamento de CFT Smart Forests.

A inteligência florestal orientada por dados ajudará a CFT a planejar e tomar decisões eficazes, acompanhar o progresso e recalibrar conforme necessário para garantir a saúde a longo prazo de cada Smart Forest”, diz Andrea Feunekes, CEO da Remsoft.

Da preparação ao plantio e à preservação, o software Remsoft ajudará a CFT a otimizar seus recursos e gerenciamento de ativos e equilibrar as metas ESG.

O Futuro é Florestado

Com o Smart Forest Stewards em todo o Canadá, a CFT está crescendo rapidamente por meio de seu programa de 5 fases que adquire, prepara, planta, preserva e protege milhões de acres de Smart Forests. Nos próximos anos, essas florestas sequestrarão e armazenarão dezenas de milhões de toneladas de carbono.

Fonte: Remsoft

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5 aprendizados das pessoas que estão usando a regeneração natural assistida no Brasil e mundo

Auxiliar as florestas e a vegetação nativa a se regenerarem depois de um evento ou período de degradação é uma forma viável e promissora de restauração. Estudos mostram que há um grande potencial para a Regeneração Natural Assistida (RNA) em diversas regiões e ecossistemas, como a Amazônia e a Mata Atlântica. Com intervenções humanas específicas – mostramos sete delas neste infográfico – produtores e produtoras rurais, organizações, empresas e governos têm em mãos uma estratégia, com bom custo-benefício quando comparada às demais, e que gera muitos benefícios.

Um novo estudo mostra quem são as pessoas que estão fazendo a RNA acontecer na prática, no Brasil e no mundo, além de mostrar quais os fatores de sucesso desses projetos e iniciativas, bem como benefícios que eles promovem para quem as conduz e para a sociedade.

Reunindo experiências para inspirar

O estudo “O papel da regeneração natural assistida na aceleração e no ganho de escala da restauração de florestas e paisagens”, publicado por WRI Brasil, ICVImazon e Suzano, apresenta experiências práticas de RNA ao redor do mundo desenvolvidas por diferentes tipos de atores sociais e em arranjos de governança diversos.

O trabalho levantou 24 casos de sucesso – sendo 15 no Brasil e 9 em outros países, como Costa Rica, Índia e Quênia. A partir desses casos, analisou quais as técnicas de RNA são comumente utilizadas e quais são os principais fatores-chave de sucesso para que uma iniciativa ou projeto que apoia a condução da regeneração natural possa prosperar. O objetivo foi levantar informações que possam ser usadas por implementadores de projetos de restauração, tomadores de decisão e investidores, contribuindo para acelerar e dar escala às ações de restauração no Brasil e no mundo.<p>Mapa de casos de regeneração natural assistida</p>“></p>



<p>Distribuição dos casos analisados de experiência prática na aplicação de RNA (mapa: Leonardo Barbosa/WRI Brasil)</p>



<p>Juntos, esses casos mostram que com aplicação de técnicas menos complexas, capacitação de produtores e produtoras e envolvimento de todos os atores da cadeia da restauração – dos pequenos aos grandes produtores, passando por empresas e programas de incentivo governamentais – é possível disseminar a regeneração natural assistida como estratégia de restauração com custo relativo menor.</p>



<p>Na prática, quais são as lições, benefícios e aprendizados que o conjunto destes 24 casos nos mostram?</p>



<h2 class=1. Um caminho para a adequação ao Código Florestal

Por exigir menos intervenções diretas no terreno e reduzir os custos de implementação, a regeneração natural assistida é uma ferramenta poderosa para produtores rurais que precisam se adequar às regras do Código Florestal – como por exemplo na recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APPs) ou Reserva Legal (RL) desmatadas para além do limite da legislação.

No norte do Mato Grosso, o ICV utilizou essas técnicas dentro do projeto Cadeias Socioprodutivas junto a agricultores familiares. O objetivo foi apoiar famílias a desenvolver uma agricultura sustentável, orgânica e de baixo carbono em cadeias produtivas na Amazônia – como as do leite, horticultura, cacau e café, entre outras. Para poder acessar recursos e ter selo de orgânico, essas famílias precisavam se adequar ao Código Florestal. A RNA entrou como uma técnica de baixo custo para que os produtores pudessem recuperar APPs e RLs e ter acesso a crédito e a mercados. O projeto já recuperou mais de 100 hectares e beneficiou 600 famílias.

Também para o grande produtor rural há a oportunidade do uso da RNA para adequação legal. Em Paragominas, no Pará, o Imazon trabalhou em duas fazendas para mostrar que a técnica é viável para que grandes propriedades também se adequem ao Código Florestal. No começo dos anos 2000, Paragominas estava entre as cidades que mais desmatavam a Amazônia, e entrou para a lista de municípios prioritários para monitoramento e controle do desmatamento. Com importante liderança política e envolvimento local, Paragominas não só controlou o desmate, saiu da lista, como avançou nas ações de restauração.

Para recuperar APPs e RLs e se adequar à legislação, usando técnicas de RNA como isolamento da área e retirada do gado, as duas fazendas restauraram mais de 1,6 mil hectares, recuperando todo o passivo ambiental em 12 anos. Tudo isso sem ter impacto econômico negativo nas atividades produtivas centrais das fazendas no período.

2. Envolvimento do setor privado como protagonista

O papel da governança da restauração em uma paisagem vem sendo cada vez mais estudado, e ela mostra que todos os atores podem contribuir. Empresas podem apoiar comunidades, direcionar recursos e garantir a recuperação de grandes áreas de florestas como parte do seu negócio.

Nos municípios de Mogi das Cruzes e Bertioga, no estado de São Paulo, por exemplo, a Suzano mantém o Parque das Neblinas, uma reserva ambiental da empresa, gerida pelo Instituto Ecofuturo. A área foi desmatada nas décadas de 1940 e 1950 pela indústria siderúrgica para a produção de carvão e, por meio da regeneração natural, foi possível recuperar 7 mil hectares de Mata Atlântica. Atualmente, são protegidas 1.265 espécies da biodiversidade já identificadas no local, como a palmeira-juçara, espécie ameaçada de extinção, e outras quatro novas para a ciência. A reserva desempenha importante papel para proteção do maior remanescente contínuo de Mata Atlântica do País, o Parque Estadual da Serra do Mar de São Paulo (PESM), e dos recursos hídricos da região – o Parque abriga 530 nascentes das bacias do Itatinga e Alto Tietê.<p>Parque das Neblinas</p>“></p>



<p>Parque das Neblinas, no estado de São Paulo. Condução da regeneração natural permitiu recuperar 7 mil hectares de florestas (foto: Eliza Carneiro / Instituto Ecofuturo)</p>



<p>Em outro projeto, dessa vez no sul da Bahia e norte do ES, a Suzano fez uma parceria com a <a href=TNC Brasil para restaurar e monitorar a recuperação em 35 mil hectares, utilizando também a regeneração natural assistida. Esse trabalho ajudou a criar o primeiro protocolo de monitoramento de áreas de restauração via sensoriamento remoto na Mata Atlântica e Amazônia, desenvolvido pelo Pacto pela Restauração da Mata Atlântica.

3. Priorizando benefícios ambientais

Outro caso interessante de envolvimento do setor privado aconteceu em um projeto de recuperação da Mata Atlântica na Paraíba. Uma parceria entre o Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan) e uma usina de cana-de-açúcar no interior da Paraíba permitiu recuperar áreas de APP em dois rios que conectam duas Reserva Particulares de Patrimônio Natural (RPPNs). Foram mais de 100 hectares recuperados por meio da regeneração natural assistida criando um corredor ecológico para o macaco prego galego, uma espécie criticamente em perigo de extinção.

Na região da Serra da Mantiqueira, entre São Paulo e Minas Gerais, a Associação Ambientalista Copaíba trabalha com produtores rurais usando a condução da regeneração natural. Em uma das propriedades, o ganho para fauna foi verificado com a volta de espécies icônicas, como o lobo-guará e o cachorro-do-mato. A principal motivação dos produtores na região, entretanto, é pela melhoria da qualidade da água. A partir de recursos do Fundo de Recursos Hídricos do Governo do Estado de São Paulo e do apoio do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Mogi Guaçu, foi possível regenerar áreas de nascentes e margens do rio do Peixe. Em umas das propriedades, a nascente foi recuperada em pouco mais de quatro anos do início da regeneração natural.

Além das nascentes nas propriedades, a RNA é ferramenta poderosa para proteger e recuperar os mananciais que abastecem as grandes cidades. Um caso interessante é o do projeto Produtor de Água do Rio Camboriú, em Santa Catarina. Lá, uma iniciativa da Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú e diversos parceiros permitiu destinar recursos da tarifa de água para viabilizar o projeto de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) que incentiva proprietários rurais a conservarem e restaurarem florestas próximas de mananciais, adotando práticas de RNA como isolamento de áreas e controle de gramíneas. São nessas áreas protegidas que ficam zonas de recargas de aquífero e nascentes da água que será posteriormente consumida em Camboriú e em Balneário Camboriú.

4. Uma forma de gerar renda no campo

Assim como o Produtor de Água de Camboriú, a regeneração natural assistida pode ser ferramenta importante para outros programas de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA). Um dos casos mais conhecidos de PSA do Brasil, o programa Reflorestar, do governo do Espírito Santo, já destinou recursos para a regeneração natural assistida de mais de 4 mil hectares, espalhados em áreas de produtores rurais.

Além de programas de financiamento e políticas públicas, os casos levantados pelo estudo mostram que a própria RNA pode ser uma forma de complemento de renda do produtor rural. No Paraná, por exemplo, o Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais, com o apoio financeiro do BNDES, desenvolveu um projeto junto com produtores rurais de um assentamento da reforma agrária para estimular a regeneração natural de espécies nativas da Floresta com Araucárias. Uma das técnicas usadas foi o enriquecimento com o plantio de erva-mate, que cresce bem na sombra das árvores e já tem um mercado consolidado, ajudando a gerar renda aos produtores.

Outra forma de incluir atividades econômicas no próprio processo de regeneração foi testada, de maneira experimental, pelo Parque Sesc Serra Azul, unidade do Polo Socioambiental Sesc Pantanal, no Cerrado mato-grossense. O Sesc Pantanal adquiriu há mais 10 anos a área, até então uma fazenda de gado, para realizar práticas socioambientais, como turismo sustentável e educação ambiental. Entre as estratégias para regenerar a área, anteriormente usada como pasto, a instituição aplicou o manejo do gado de forma inteligente: os animais se alimentaram das gramíneas, que precisavam ser controladas, contribuindo para o desenvolvimento das espécies nativas e reduzindo as possibilidades de incêndios. O estudo também mostrou que a presença descontrolada de gado na região traz prejuízos, como erosão do solo.

5. Uma forma eficiente de enfrentar queimadas e as mudanças do clima

Essa não é a única experiência do Sesc Pantanal com a regeneração natural assistida. Também no Pantanal, a organização, em parceria com as ONGs Wetlands International, Mulheres em Ação no Pantanal (Mupan) e mais nove instituições, está executando uma série de ações de restauração para recuperar a área que foi queimada pelos graves incêndios em 2020. Entre elas está o projeto “Redes de Mudas e Sementes Pantaneiras – Aquarela Pantanal”, desenvolvido nos municípios de Poconé e Barão de Melgaço, em Mato Grosso, para a recuperação de matas ciliares na RPPN Sesc Pantanal e de áreas às margens do rio Cuiabá.

O fogo e as queimadas estão se tornando mais comuns por conta das mudanças climáticas, e a RNA pode ser uma técnica utilizada para mitigar emissões. Exemplo disso é o caso da ONF Brasil, no projeto Poço de Carbono Peugeot ONF – desde 1999 a organização executa um projeto de restauração no norte do Mato Grosso para restaurar áreas, tirar carbono da atmosfera e comercializar créditos de carbono. Em 22 anos, foram mais de 2 mil hectares restaurados.<p>Isolamento com cerca para a condução da regeneração natural assistida</p>“></p>



<p>Isolamento da área a ser regenerada com cercas, umas das intervenções de RNA executadas pelo projeto Poço de Carbono em Cotriguaçu, Mato Grosso (foto: HD Mídia Produções / WRI Brasil)</p>



<h2 class=Uma técnica que pode ser usada globalmente

Apesar do estudo ter levantado muitos casos no Brasil, a Regeneração Natural Assistida não deve ser entendida apenas como uma estratégia nacional. Pelo contrário – já há muitos exemplos de sucesso no mundo. Alguns desses casos foram destacados no estudo, como por exemplo:

  • Na Costa Rica, a RNA ajudou a recuperar 60% da cobertura florestal de uma área de manancial que abastece mais de 1,2 mil famílias;
  • No Quênia, a RNA foi utilizada para recuperar pastagens degradadas, reduzindo a insegurança alimentar de uma comunidade;
  • Na Índia, uma fundação está usando um misto de plantio direto com técnicas de RNA para restaurar 22 mil hectares em uma área que sofreu desmatamento por décadas.

Próximos passos

O que esses casos têm em comum? Todos eles contam com alguns fatores-chave que apontam para o sucesso do projeto.

Partindo da metodologia proposta na ROAM, que divide as condições para que um projeto de restauração tenha sucesso em três frentes – motivação, facilitações e implementações – o estudo identificou quais são as principais condições que garantem a implementação das técnicas de regeneração natural assistida. Entre elas, estão:

  • O envolvimento da comunidade local;
  • O potencial para regeneração natural de cada paisagem;
  • O contexto fundiário onde está inserida;
  • A coordenação entre proprietários de terras e agentes públicos e privados.
  • O estabelecimento de um incentivo para o estabelecimento da intencionalidade em manter as áreas de regeneração natural;
  • A presença de ferramentas estabelecidas para proteção e monitoramento.

A partir desse levantamento e conhecimento dos fatores de sucesso, os próximos passos estão focados em criar formas e mobilizar recursos para que organizações locais e agências governamentais possam fazer o melhor planejamento do território, removendo barreiras e identificando áreas prioritárias para a regeneração natural assistida.

Assista ao evento de lançamento do estudo

fotos da reportagem da WRI Brasil

foto do destaque de Adilson Pepino (Projeto Beija-Flor da Amazônia)

Saiba mais sobre o Projeto assistindo os vídeos: https://www.youtube.com/channel/UCuq9Ru-ZK79AVQjFZNmXLwA/videos

Fonte: WRI Brasil

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Em parceria com o Senai, Suzano abre inscrições para qualificação de pessoas com deficiência em Três Lagoas (MS)

Com 16 vagas disponíveis exclusivamente para PcDs, curso profissionalizante de Auxiliar de Produção de Celulose será realizado por meio do Programa Somar, uma parceria da companhia com o Sistema Indústria

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, em parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), irá formar pessoas com deficiência para atuarem na área de auxiliar de produção de celulose. A qualificação faz parte do Programa Somar da empresa, que abriu inscrições para o processo seletivo na última sexta-feira (1º), em Três Lagoas (MS). As inscrições seguem abertas até o dia 15 de abril, exclusivamente para PCDs, e devem ser realizadas pelo site da Fiems: http://www.ms.iel.org.br/

Para participar do processo seletivo, é necessário atender aos seguintes pré-requisitos: ser PcD (candidatos e candidatas devem apresentar laudo médico atualizado dos últimos 12 meses); ter 18 anos ou mais; Ensino Médio completo; dispensa militar para homens; disponibilidade para estudar no horário vespertino (13h às 17h) e residir no município de Três Lagoas (MS).

O programa disponibilizará 16 vagas para o curso de Auxiliar de Produção de Celulose. A formação será dividida em cinco módulos, o que corresponde ao total de 160 horas/aula.  Alunos e alunas aprovadas não terão custos pelas aulas ou materiais didáticos.  

“A Suzano tem um direcionador que diz que ‘Só é bom para nós se for bom para o mundo’ e acreditamos que a inclusão de PCDs e a equidade de oportunidades é essencial no processo de desenvolvimento social e construção de uma sociedade mais justa. Por isso, é com muita satisfação que anunciamos a abertura da segunda turma do Somar em Três Lagoas. A iniciativa tem aberto oportunidades para pessoas talentosas, mas que, infelizmente, contam com pouco espaço no mercado de trabalho. Esta é uma realidade que queremos mudar”, destaca Angela Aparecida dos Santos, gerente de Gente e Gestão da Suzano em Três Lagoas.

De acordo com a gestora, por meio do Somar, a Suzano tem fortalecido suas políticas inclusivas e de promoção de um ambiente de trabalho mais plural. “A diversidade nos faz crescer e faz bem para os negócios”, completa Angela Santos.

Segundo o gerente de educação do Senai, Rogaciano Adão Canhete Junior, trabalhar a inclusão faz parte da missão da instituição. “Temos diversas parcerias que envolvem a inclusão social. A Suzano demonstrando essa preocupação e essa parceria de qualificar pessoas com deficiência vem ao encontro do trabalho que nós desenvolvemos, que tem como objetivo transformar vidas para uma indústria mais competitiva”, disse.

Oportunidade

A primeira turma do Somar foi formada no ano passado. Por conta das medidas de biossegurança contra a Covid-19, foram sete pessoas qualificadas. Deste total, três foram contratadas pela Suzano e uma está em processo admissional.

Entre os novos colaboradores, está o auxiliar de produção, Élcio Borges de Campos, 35 anos. “Durante o curso, tive a oportunidade de visitar a Suzano e conhecer todas as áreas da empresa.  Ao final das disciplinas, fomos entrevistados para fazer parte da Suzano e eu fui convidado a fazer parte do time”, relata o auxiliar.

Sobre o processo de adaptação, Élcio, que tem mobilidade reduzida, relata não ter tido dificuldades, uma vez que a empresa é focada na promoção de um ambiente de trabalho inclusivo. “Aqui todos estão abertos, não há separação entre diretores, gestores ou operadores, somos todos iguais. A empresa tem várias oportunidades de carreira e de crescimento profissional e pessoal. Além disso, se preocupa com todos os seus colaboradores e seus familiares. Eu indico a todos que tenham a possibilidade de participar do projeto. Só estando aqui para saber”, diz.

Após a conclusão do programa, todas as pessoas certificadas poderão participar de futuras seleções da Suzano, de acordo com a disponibilidade de vagas ofertadas pela companhia.

Sobre a Suzano

Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 98 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br.

Fonte: Suzano

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Embrapa mostra tecnologias de produção sustentáveis para diplomatas de dez países em visita à Mato Grosso

Delegações diplomáticas de dez países e da União Europeia conheceram técnicas de produção agropecuária de intensificação sustentável e baixa emissão de carbono em visita realizada à Embrapa Agrossilvipastoril (Sinop-MT) na última quinta-feira. Eles fizeram parte do programa de intercâmbio Agro Brazil, promovido pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pela Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).

O grupo, formado por três embaixadores, uma chefe de missão, três adidos agrícolas, entre outros cargos diplomáticos, conheceu o trabalho de pesquisa agropecuária desenvolvido pela Embrapa em Mato Grosso e viu no campo a utilização de técnicas como a integração lavoura-pecuária (ILP), integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), restauração de ecossistemas, sistemas agroflorestais e produção de palma de óleo (dendê).

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Pesquisadores da Embrapa mostraram como os sistemas integrados de produção agropecuária podem garantir a produção de grãos, carne, leite, madeira com menor balanço de emissões de gases de efeito estufa, com melhor conforto térmico para o animal, maior produtividade por hectare e preservando recursos como solo e água.

A área de utilização desses sistemas em Mato Grosso está em expansão. Levantamento feito via sensoriamento remoto mostrou que de 2013 para 2019 a área com sistemas ILP passou de 1,1 milhão de hectares para 2,6 milhões de hectares no estado.

A adida agrícola da Espanha Maria Elisa Barahona Nieto estava ansiosa para conhecer os sistemas ILPF. Ela já havia ouvido a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina falar sobre essa tecnologia e de como ela é um trunfo do Brasil para reduzir as emissões de gases de efeito estufa ao mesmo tempo em que aumenta sua produtividade.

“Espero que os produtores rurais possam aumentar a produtividade de suas fazendas sem necessidade de ampliar para outras terras. O Brasil está aumentando a produtividade graças à tecnologia e isso eu acho que é muito importante transmitir ao mundo”, disse a espanhola.

Vindo de um país pequeno em extensão territorial, o embaixador da Coreia do Sul Ki-Mo Lim ficou impressionado com o tamanho do setor agropecuário em Mato Grosso e com o desenvolvimento baseado em ciência.

“É muito maior do que o que eu pensava. É enorme. Não é só agricultura. É agricultura baseada em ciência, mecanização e, o mais importante, é um desenvolvimento sustentável, de forma ambientalmente amigável. Estão fazendo um grande esforço há muito tempo. Tudo isso leva ao sucesso. Eu acredito que a Embrapa tem que continuar sua contribuição para manter a produção sustentável e ajudando a combater a mudança do clima”, disse o embaixador coreano.

Além de Coreia do Sul e Espanha, participaram da visita representantes da Alemanha, Austrália, Estados Unidos, Índia, Indonésia, Malásia, Países Baixos, Singapura e União Europeia. Também acompanharam o grupo membros da CNA e Famato e jornalistas convidados.

Para a chefe-geral da Embrapa Agrossilvipastoril, Laurimar Vendrusculo, a visita foi uma grande oportunidade para os diplomatas conhecerem a dinâmica da produção agropecuária de Mato Grosso e para ajudar a desfazer mitos e falhas de comunicação sobre o sistema produtivo. Além disso, possibilitou a abertura de canais para possíveis acordos de cooperação técnica entre a Embrapa e instituições desses países, além de promover o intercâmbio de pessoas e de conhecimento.

“O interesse deles foi muito grande e nós enxergamos várias oportunidades aí. Vários embaixadores e adidos agrícolas expressaram interesse em fazer intercâmbios de profissionais, não só professores, pesquisadores e alunos, mas também produtores, para vivenciar um pouco da nossa realidade em Mato Grosso. Até porque eles são grandes consumidores de nossos produtos. Então essa interação foi um marcante resultado dessa visita”, analisa Laurimar Vendrusculo.

Programa Intercâmbio Agro Brazil

A visita à Embrapa Agrossilvipastoril foi o fechamento de uma semana de atividades da comitiva em Mato Grosso. Antes eles conheceram o Sistema Famato, em Cuiabá, depois visitaram fazendas de grãos e fibras e algodoeiras em Campo Verde e Campo Novo do Parecis, e ainda estiveram na feira Parecis Super Agro.

Esta foi a sétima edição do programa Intercâmbio Agro Brazil, uma iniciativa da CNA que visa aproximar as delegações estrangeiras do sistema produtivo daqueles produtos comprados por seus países. Foi a primeira vez que Mato Grosso recebeu o programa.

“Mato Grosso é o maior estado agrícola e está fazendo uma agricultura que está surpreendendo o mundo. Duas safras e até três safras no mesmo ano e isso espanta o mundo. Em poucos lugares do mundo isso é possível. Nós estamos atingindo os nossos objetivos para mostrar a pujança da agropecuária de Mato Grosso”, destacou o vice-presidente de Relações Internacionais da CNA, Gedeão Pereira.

Fonte: Embrapa Agrossilvipastoril

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A invasão russa da Ucrânia já está impactando a indústria global de papel e celulose

Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente russo Vladimir Putin organizou e iniciou uma invasão na Ucrânia. No momento da redação deste artigo, as forças russas continuam os esforços de guerra para penetrar ainda mais na Ucrânia e a situação geopolítica em toda a Europa já começou a mudar em resposta; muitos parceiros comerciais anunciaram novas sanções e restrições aos produtos russos.

Esta continua a ser uma situação altamente fluida, e a dinâmica no terreno está mudando rapidamente.

Embora as implicações humanitárias sejam as principais, a invasão também está afetando as operações de fabricação e os fluxos comerciais em todo o mundo. A indústria regional de papel e celulose espera passar por períodos de extrema volatilidade como resultado.

Eduard Litvak, diretor administrativo da UkrPapir, Associação UkrPapir da Indústria de Celulose e Papel da Ucrânia, anunciou recentemente que todas as empresas de celulose e papel da Ucrânia interromperam a produção. Litvak explicou que as operações militares que ocorrem em todo o país levaram a uma quebra na logística e nas cadeias de suprimentos e, por preocupação com a segurança dos funcionários, as usinas regionais serão temporariamente fechadas.

Além dos desenvolvimentos que impactam diretamente a indústria de papel e celulose ucraniana, os principais players do setor também fizeram anúncios e modificações nas últimas semanas em relação ao futuro de suas operações em resposta ao conflito. Abaixo está uma breve linha do tempo de alguns desses anúncios:

  • 28 de fevereiro: Mondi impõe uma suspensão temporária da produção na Ucrânia . A Mondi tem uma fábrica de sacos de papel localizada em Lviv, na Ucrânia, que foi suspensa, pois continua monitorando de perto a situação.
  • 1º de março: Kemira descontinua todas as vendas e entregas de produtos químicos para a Rússia e Bielorrússia – o que afetará principalmente os consumidores de celulose e papel na Rússia. Em 2021, a Rússia representou cerca de 3% da receita total da Kemira. Essa descontinuação terá um impacto direto na produção na Rússia, uma vez que a Kemira tem uma forte posição e envolvimento em alguns produtos químicos importantes, como o branqueamento. Sem produtos químicos de branqueamento, algumas fábricas serão forçadas a reduzir a produção ou passar a produzir papéis não branqueados.
  • 2 de março: Stora Enso interrompe todas as operações na Rússia . A Stora Enso possui três fábricas de embalagens de papelão ondulado e duas serrarias de produtos de madeira na Rússia. A empresa também interromperá todas as exportações e importações de e para a Rússia, no entanto, um plano de mitigação foi ativado para garantir a disponibilidade de insumos de outras fontes.
  • 3 de março: a UPM interrompe as entregas para a Rússia . Embora a UPM tenha funcionários, clientes e fornecedores em ambos os países, sua exposição aos mercados russo e ucraniano é limitada. O volume de vendas da UPM para Russa e Ucrânia combinados foi de aproximadamente 2% das vendas totais em 2021.
  • 7 de março: Sylvamo suspende as operações russas. A suspensão se concentra na segurança de funcionários e contratados e na gestão ambiental. A Sylvamo continuará avaliando várias opções para suas operações na Rússia, que podem incluir venda ou saída.

Como resultado dessas operações suspensas, alguns parceiros comerciais de papel e celulose podem sofrer uma mudança nas operações. Conforme ilustrado no gráfico abaixo, os fabricantes russos de celulose e papel exportaram a grande maioria de sua produção de 2021 para a China, que recebeu cerca de 2.000.000 MTPY a mais do que a Índia – o segundo maior importador. Com celulose de mercado, papelão e papel de jornal sendo os três principais tipos exportados para a China, é provável que a indústria de celulose e papel da China sofra impactos consideráveis ​​como resultado da invasão da Rússia e potencialmente tenha que comprar esses tipos em outros lugares.

No entanto, a maioria dos outros 20 principais parceiros comerciais provavelmente experimentará apenas uma pequena mudança nas importações.

Fonte: Forest2Market

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