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Ebramem Expo tem 100% das áreas vendidas e movimenta mercado da construção com madeira

Com todas as áreas de exposição comercializadas, a Ebramem Expo confirma o forte interesse do mercado na construção com madeira. A feira será realizada de 5 a 7 de maio, em Curitiba (PR), paralelamente ao XVIII Ebramem – o mais importante congresso técnico-científico sobre madeira e suas aplicações estruturais. A expectativa é reunir empresas, pesquisadores, profissionais e investidores em torno de soluções sustentáveis, eficientes e inovadoras para o setor.

Com foco em inovação, sustentabilidade e conexão entre os elos da cadeia produtiva, a feira tem como propósito mostrar que a madeira industrializada é um caminho viável, competitivo e necessário para o futuro da construção civil no Brasil. A programação inclui exposição de produtos, tecnologias e soluções construtivas inovadoras, além de oportunidades reais de negócios e parcerias estratégicas.

“O Ebramem Expo nasceu com o propósito de valorizar a madeira como protagonista da construção sustentável e unir os mundos técnico, industrial e comercial em um mesmo espaço. O fato de todas as áreas estarem ocupadas é um forte indicativo do potencial da feira”, afirma Martin Kemmsies, diretor comercial da feira.

Diferenciais do Ebramem Expo:

  • Presença de 43 empresas que representam toda a cadeia produtiva, desde insumos e processamento até soluções finais em arquitetura e engenharia;
  • Realização paralela ao Ebramem, que garante um público altamente qualificado, formado por pesquisadores, engenheiros, arquitetos, investidores e empresários;
  • Realização em Curitiba, uma capital reconhecida pela inovação urbana, políticas sustentáveis.

Confira os expositores confirmados:

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Scania lança novo caminhão a gás RH 460 6×4

Empresa está presente na Agrishow que acontece até esta sexta (02), apresentando pacotes com condições especiais para os clientes que contemplam as linhas de veículos rodoviários e fora de estrada, serviços e soluções financeiras; confira entrevista com gerente de Vendas e Soluções Off-Road

São Paulo, abril de 2025 – A Scania escolheu a 30ª edição da Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação) para apresentar seu mais novo produto, o caminhão a gás RH 460 6×4 X-gas. Além disso, a marca oferece condições especiais em negócios realizados com preços diferenciados para os caminhões rodoviários e fora de estrada, nos pacotes de Serviços do Scania PRO e nas alternativas financeiras da Locação, do Scania Banco e do Consórcio. Os atendimentos aos visitantes são feitos pelas equipes das Casas Scania Escandinavia, WLM Quinta Roda e P. B. Lopes. O evento será realizado até esta sexta-feira (2 de maio), em Ribeirão Preto (SP).

No estande de 600 metros quadrados da Scania estão expostos quatro caminhões e um motor. Além do novo rodoviário RH 460 6×4 a gás/biometano, o rodoviário Super 500 RH 6×4 (transporte de grãos), o fora de estrada G 560 6×4 XT (canavieiro) e o P 280 6×4 XT – Light Construction, lançado na Fenatran 2024. Além de um propulsor de 13 litros OC 13 (movido a gás e potência de 400 kVA) para geração de energia nas aplicações industriais, lavoura, pecuária, petroquímica e aterros sanitários. Há também o Scania Shop, área para os fãs comprarem os produtos licenciados da marca. 

Uma grande iniciativa da Scania sobre o estande foi a parceria com a Eccaplan para receber o Selo Evento Neutro, que reconhece a garantia de práticas mais conscientes. Ou seja, todas as emissões de CO2 relacionadas ao estande da Scania – desde a montagem e desmontagem até o deslocamento da equipe e materiais de cenografia – serão quantificadas e compensadas. Há ainda a certificação Sou Resíduo Zero também em parceria com a Eccaplan. Essa certificação garante que os resíduos descartados durante o evento serão devidamente geridos, promovendo práticas de reaproveitamento e reciclagem. 

“O nosso espaço tem sido muito procurado pelo público para conhecer o lançamento da feira, o Scania RH 460 6×4 a gás, que traz a potência de 460 cavalos, o conceito ‘mochilão’ com maior autonomia (até 450km) na tração 6×4, 311 metros cúbicos de volume de gás nos cilindros, e expande ainda mais as possibilidades aos clientes do Agro com veículos movidos a gás e/ou biometano”, diz Marcelo Gallao, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Scania Operações Comerciais Brasil. “Teremos duas opções de capacidade máxima de tração (CMT), de 90 toneladas, sem redução nos cubos, e de 150t com redução nos cubos.”

“Ano passado aqui mesmo na Agrishow mostramos o “irmão” GH 460, prova que temos certeza do sucesso que será no Agro a linha X-gas. Desde dezembro de 2024, a Resolução CONTRAN nº 1.015/2024 autoriza o aumento de uma tonelada no peso permitido por eixo dianteiro de caminhões que utilizam tecnologias de propulsão alternativas ao diesel. Com isso, temos agora a opção pela cabine R, a nossa mais vendida do mercado, de teto alto. Outra vantagem da tração 6×4 é tracionar composições de até 74 toneladas”, conta Gallao. É possível financiar os produtos a gás via CDC Verde, pelo Scania Banco.

Marcelo Gallao

 “A Agrishow é uma feira muito tradicional. Convidamos os clientes e interessados em conhecer as soluções da Scania com oportunidades atrativas de preços imperdíveis e de pronta entrega de caminhões para diversas aplicações. Além de condições especiais nos serviços, especialmente para os planos de manutenção do Scania PRO, e descontos de até 40% nos valores das peças originais e em kits de reparo”, afirma Luciano Piccirillo, gerente de Vendas de Soluções Off-Road da Scania Operações Comerciais Brasil. “A Scania oferece a melhor solução do mercado com o menor custo total de operação. Por outro lado, com mais um modelo a gás no portfólio realçamos nossa liderança na transição para um sistema de transporte mais sustentável. Desde 2019, a Scania já vendeu 1.500 caminhões da linha a gás no Brasil”, salienta Piccirillo. 

Com exclusividade ao Mais Floresta, Piccirillo deu mais detalhes sobre o lançamento, bem como a relevância do setor florestal para a empresa, e algumas novidades no segmento. Confira:

“Estamos reforçando com os clientes todas as vantagens comerciais dos nossos chassis rígidos e cavalos mecânicos na tração 6×4, por ser a configuração mais utilizada no agronegócio. Não poderíamos deixar de trazer o nosso campeão de vendas, o líder de mercado, o canavieiro Super 560 G XT”, explica Piccirillo. “O sucesso de vendas da nossa linha XT é absoluto. Trouxemos pela primeira vez na Agrishow o novíssimo P 280 para a construção leve, que nas aplicações off-road também pode ser utilizado como veículo de suporte, caminhão pipa ou comboio. É um verdadeiro coringa”.

Luciano Piccirillo

“Outra boa novidade é o nosso cavalo mecânico rodoviário 6×4 na motorização Super, com a nova potência de 500 cavalos. Escolhemos ofertar a partir deste ano na gama 6×4. Ele forma uma dupla de respeito com o outro Super de 560cv para as composições 6×4. Reforçando que o cardan é reto na linha Super”, explica Marcelo Gallao.  

O fora de estrada G 560 6×4 XT (canavieiro) tem 560cv de potência, desenvolve torque de 2.800Nm, e oferece uma capacidade máxima de tração (CMT) de 150 toneladas. Já o rodoviário Super 500 RH 6×4 (transporte de grãos) dispõe de 500cv, 2.650Nm de torque e CMT de 90t. Por fim, o P 280 6×4 XT (Light Construction), é equipado com 280 cavalos, desenvolve torque de 1.200Nm e tem CMT de 150 toneladas.

Serviços Scania: máxima disponibilidade para o Agro

A Agrishow 2025 está sendo palco de uma nova forma de mostrar a eficiência dos Serviços Scania. Há no estande uma estação de serviços, um contêiner especialmente dedicado para as equipes demonstrarem as vantagens Scania de todos os pacotes de soluções do Scania PRO, da Control Tower, Driver Services, Serviços Dedicados, Scania Fit, Sistema de Troca, Scania Assistance (24h) e da conectividade, com simulações online para aumentar a experiência dos clientes.

Linha Scania a gás: seguros e viáveis

As pioneiras soluções a gás e biometano da Scania são plenamente viáveis para o mercado brasileiro e cadeias sucroenergética e do agronegócio. O biometano pode ser gerado de restos de culturas agrícolas, fezes de animais, resíduos da agroindústria e do lodo sanitário urbano.

O uso do gás natural permite uma redução significativa de poluentes na atmosfera. Abastecido de biometano a redução de emissões de CO2 pode chegar a até 90%. Os benefícios também estão ligados diretamente à saúde da população em razão da diminuição de óxidos de nitrogênio (NOx) e de material particulado, que são muito inferiores na comparação ao diesel.

Os pioneiros caminhões pesados Scania movidos a gás (natural e/ou biometano) são vocacionados para médias e longas distâncias. Seus motores Ciclo Otto (o mesmo conceito dos automóveis) são movidos 100% a gás natural e/ou biometano, ou mistura de ambos. Os motores não são convertidos do diesel para o gás, têm garantia de fábrica, tecnologia confiável e desempenho consistente e força semelhante ao diesel. Além de serem mais silenciosos. As potências são: 280, 340, 420 e 460 cavalos.

Scania e Megatec

Outros caminhões Scania estão expostos em estandes de empresas parceiras, dentre elas, a Megatec, de implementos agrícolas, com o modelo MGTraktor XT, oriundo do Scania G 560 6X4, que teve a quinta roda adaptada para acoplar, de uma maneira rápida e fácil, uma distribuidora de vinhaça e um transbordo. Com isso, ele alcança o dobro da capacidade de transporte de cana. A caixa de transmissão é a G33, sucesso absoluto no mercado.

Serviço:

30ª edição da Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação)

Quando: 28 de abril a 2 de maio das 8h às 18h

Local: Rodovia Antônio Duarte Nogueira Km 321 – Ribeirão Preto (SP)

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Plantadeira para o setor florestal executa todas as etapas em um único processo: plantio, fertilização e irrigação

Equipamento da Komatsu, pioneira no desenvolvimento da silvicultura brasileira, é a solução ideal para produtores que buscam mecanizar o processo de plantio florestal, seja para diversificação de negócios ou recuperação de áreas degradadas, contribuindo para uma produção mais sustentável e tecnologicamente avançada

Ribeirão Preto, maio de 2025 – A Komatsu, empresa japonesa que fabrica e fornece equipamentos, tecnologias e serviços para os mercados de construção, mineração, florestal e industrial, trouxe a esta edição da Agrishow a PC240 Planter, voltada ao setor florestal.

Equipada com o cabeçote duplo Bracke P22.b, é uma plantadeira totalmente automatizada e, atualmente, a única disponível comercialmente no Brasil com cabeçote duplo de plantio, realizando quatro operações conjugadas. Projetada para oferecer eficiência, produtividade e qualidade no plantio, executa todas as etapas em um único processo: formação da bacia, plantio da muda, fertilização por coveta lateral e irrigação.

Para esta edição, o equipamento chega com melhorias significativas. A capacidade e a autonomia foram ampliadas para 392 mudas por cabeçote, totalizando 784 mudas, o que permite maior eficiência operacional e menos paradas para reabastecimento. O sistema de adubação agora conta com capacidade para 900 kg, e o reservatório de água foi ampliado para 6.100 litros no total, aumentando significativamente a autonomia da máquina, tanto na irrigação das mudas no viveiro quanto durante o plantio.

Com uma produtividade média de 600 mudas por hora, a PC240 Planter opera em áreas previamente subsoladas, sejam planas ou com declives de até 20 graus, mantendo eficiência, precisão e qualidade. É uma solução ideal para produtores que buscam mecanizar o processo de plantio florestal, seja para diversificação de negócios ou recuperação de áreas degradadas, contribuindo para uma produção mais sustentável e tecnologicamente avançada.

Sobre Komatsu

A Komatsu desenvolve e fornece tecnologias, equipamentos e serviços para os mercados de construção, mineração, empilhadeiras, industrial e florestal. Há mais de um século, a empresa tem criado valor para os seus clientes por meio da inovação na produção e na tecnologia, estabelecendo parcerias com terceiros para capacitar um futuro sustentável onde as pessoas, os negócios e o planeta prosperem juntos. Indústrias de ponta em todo o mundo utilizam as soluções da Komatsu para desenvolver infraestruturas modernas, extrair minerais fundamentais, gerir florestas e criar produtos de consumo. As redes globais de serviços e distribuidores da empresa apoiam as operações dos clientes para aprimorar a segurança e promover a produtividade, enquanto trabalham para otimizar o desempenho.

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Suzano está com quatro processos seletivos abertos para suas operações em Mato Grosso do Sul

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, está com quatro processos seletivos abertos em diferentes áreas para suas operações em Ribas do Rio Pardo e Três Lagos (MS). As inscrições estão abertas a todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, idade, origem, deficiência e/ou orientação sexual, e podem ser feitas por meio da Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/).

Há oportunidades, em Ribas do Rio Pardo, para Consultor(a) de Produção II na Área de Secagem e Operador(a) de Máquina Florestal. Já em Três Lagoas as pessoas interessadas podem concorrer aos processos seletivos para Trainee de Laboratório e Caldeireiro(a) de Manutenção I.

Segue a lista completa dos processos seletivos da Suzano em andamento no estado e os respectivos links para inscrições. Nas páginas, é possível consultar os pré-requisitos de cada vaga, detalhamento da função e benefícios ofertados pela empresa.

Ribas do Rio Pardo

Consultor(a) de Produção II – Área de Secagem – inscrições até 09/05/2025: Página da vaga |  Consultor(a) de Produção II – Área de Secagem

Operador(a) de Máquina Florestal – inscrições até 11/05/2025: Página da vaga | Operador(a) de Máquina Florestal

Três Lagoas

Trainee de Laboratório – inscrições até 05/05/2025: Página da vaga | Trainee de Laboratório

Caldeireiro(a) de Manutenção I – inscrições até 09/06/2025: Página da vaga | Caldeireiro de Manutenção I

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em:suzano.com.br.

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Dia do Trabalho: o agro que gera empregos e precisa de mãos qualificadas

SRCG aposta em ações práticas para aproximar quem produz e quem busca oportunidades no agro

Em um cenário de avanços tecnológicos, desafios logísticos e transformações sociais, a força de trabalho continua sendo o eixo central da produtividade no campo. Conectar o produtor rural a profissionais capacitados, criar oportunidades e formar novas gerações aptas a atuar com eficiência e responsabilidade são metas permanentes do setor rural. O agronegócio brasileiro é responsável por movimentar a economia, garantir segurança alimentar e, sobretudo, gerar oportunidades. Em Mato Grosso do Sul, onde o setor representa cerca de 35% do Produto Interno Bruto (PIB), a presença do agro no cotidiano da população vai além da produção, está no emprego, na renda e na formação de pessoas.

“O agro é um setor que pulsa todos os dias. A vocação para o trabalho está no DNA do campo. preciso seguir avançando nas frentes de qualificação, inclusão, formalização e valorização da mão de obra rural. Conectar o produtor com o trabalhador, garantir acesso a ferramentas modernas e lutar pela segurança jurídica são formas concretas de construir um campo mais justo, eficiente e humano”, destaca Eduardo Monreal, presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG).

Segundo levantamento do Cepea/USP, o agronegócio brasileiro encerrou 2023 com mais de 19 milhões de postos de trabalho diretos e indiretos. Só em Mato Grosso do Sul, foram criadas quase 7 mil vagas com carteira assinada no campo durante o ano, de acordo com o Novo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Com a modernização das propriedades e o aumento das exigências por rastreabilidade, sustentabilidade e eficiência produtiva, cresce também a necessidade de profissionais capacitados para atuar em diversas frentes: da operação de máquinas agrícolas à gestão ambiental, passando pela pecuária de precisão, manejo de pastagens, administração rural e muito mais. A Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) aponta uma demanda constante por trabalhadores técnicos, preparados e comprometidos com a evolução do setor.

“Estamos falando de um setor que é altamente técnico e que precisa de pessoas preparadas, mas também de pontes entre quem está pronto para trabalhar e quem está contratando”, reforça Monreal.

Para enfrentar esse desafio, o SRCG vem se consolidando como um elo entre quem produz e quem busca oportunidades no agro. Em parceria com a Funtrab, Sistema Famasul, Senar/MS e a Funar, o Sindicato atua diretamente na criação de estratégias de empregabilidade e formação profissional.

Entre as ações realizadas, destacam-se a Instalação de postos itinerantes de atendimento para cadastramento de vagas e candidatos; divulgação de oportunidades via balcão de empregos da Funtrab; apoio à plataforma Famasul Conecta, que interliga produtores e trabalhadores; promoção de programas de estágio voltados a jovens estudantes do setor rural. “Nosso objetivo é estar onde está o trabalhador e onde estão as vagas”, explica Marina Dobashi, diretora-presidente da Funtrab. “Aqui no Sindicato, conseguimos reunir produtores e candidatos, o que torna o processo mais eficiente e inclusivo.”

Além da intermediação de mão de obra, o Sindicato Rural investe na formação técnica, por meio de cursos, treinamentos e parcerias com instituições educacionais. A ideia é clara: não basta apenas conectar é preciso preparar. Com ações regulares e a proposta de transformar os encontros de empregabilidade em atividades periódicas, o Sindicato reafirma seu papel como agente de desenvolvimento humano e econômico.

“Vamos continuar abrindo espaço para que o trabalhador rural tenha acesso à formalização, à capacitação e à valorização”, conclui Eduardo Monreal. “Esse é o caminho para um campo mais justo, eficiente e humano”.

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MSGÁS avança em projeto de gasoduto para atender fábrica de celulose da Arauco

Reunião discutiu o planejamento da construção de um ramal do gasoduto de 120 km entre Três Lagoas e Inocência

A MSGÁS deu mais um passo estratégico para o desenvolvimento energético e industrial de Mato Grosso do Sul. A CEO da companhia, Cristiane Schmidt, e o diretor Técnico e Comercial, Fabrício Marti, se reuniram nesta semana com o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Guilherme Alcântara, e o diretor da Agesul, Mauro Azambuja, para discutir o planejamento da construção de um ramal do gasoduto de 120 quilômetros entre Três Lagoas e Inocência.

A obra atenderá diretamente à futura fábrica de celulose da Arauco, considerada uma das maiores do setor na América Latina. O traçado do gasoduto acompanhará as margens da rodovia MS-320, o que permitirá otimizar recursos e agilizar as etapas do projeto. “Essa união de esforços é fundamental para garantir agilidade e eficiência nas entregas que impulsionarão o desenvolvimento regional”, destacou a CEO Cristiane Schmidt.

O empreendimento é parte do contrato de fornecimento de gás natural assinado no início deste ano entre a MSGÁS e a Arauco. Estão previstos R$ 166 milhões em investimentos para a construção do ramal de 125 quilômetros, que também beneficiará o setor de transporte. A chamada “Rota da Celulose” será fortalecida com a ampliação da oferta de Gás Natural Veicular (GNV) para o transporte pesado, favorecendo a logística sustentável da cadeia florestal.

Além disso, o projeto reafirma a posição da MSGÁS como fornecedora estratégica de energia para grandes empreendimentos industriais. O possível retorno da fábrica de nitrogenados da Petrobras, em Três Lagoas, é outro fator que pode ampliar ainda mais a atuação da companhia na região leste do Estado.

A MSGÁS vive um ciclo de expansão. A empresa ultrapassou a marca de 22 mil unidades consumidoras ligadas e possui mais de 500 quilômetros de redes de canalização de gás natural em Campo Grande e Três Lagoas. Outro destaque é o reposicionamento do GNV no portfólio da empresa. A previsão é que novos postos de abastecimento comecem a operar em cidades estratégicas, com destaque para Três Lagoas. Em novembro do ano passado, uma parceria entre a MSGÁS, a Prefeitura de Campo Grande, o Consórcio Guaicurus e a Scania viabilizou testes com ônibus e caminhões movidos a GNV.

Com foco na transição energética, a MSGÁS também lançou uma Chamada Pública para aquisição de biometano, combustível renovável obtido a partir do biogás de usinas sucroalcooleiras, aterros sanitários e granjas de suínos. A iniciativa reforça o compromisso da companhia com uma matriz energética mais limpa e sustentável para Mato Grosso do Sul.

Informações: RCN67.

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Amazônia registra aumento histórico de 329% na degradação florestal, aponta Imazon

O instituto atribui a alta nos índices principalmente às queimadas em larga escala que atingiram a região entre setembro e outubro de 2024

A degradação florestal na Amazônia teve um crescimento alarmante nos últimos dois anos, conforme dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Entre agosto de 2023 e março de 2025, a área degradada subiu de 7.925 km² para 34.013 km², um aumento de 329%, o maior já registrado desde o início da série histórica em 2008.

Diferente do desmatamento, que destrói completamente a vegetação, a degradação florestal se refere à perda parcial da cobertura. O Imazon atribui a alta nos índices principalmente às queimadas em larga escala que atingiram a região entre setembro e outubro de 2024.

Em março de 2025, o estado do Pará foi o mais afetado, concentrando 91% da degradação, com um total de 188 km² de área comprometida. Os estados de Maranhão e Roraima ficaram em seguida, com 9 km² e 8 km² de degradação, respectivamente, representando cerca de 4% cada um. Mato Grosso também teve um impacto, com 1 km² de área degradada, ou 1% do total.

Apesar do aumento generalizado, o mês de março deste ano apresentou uma queda significativa quando comparado a 2024. Em março de 2025, foram registrados 206 km² de degradação, uma redução de 90% em relação aos 2.120 km² de março de 2024.

Aumento nas queimadas 

Brasil registrou aumento de 79% nas áreas queimadas de seu território, entre janeiro e dezembro de 2024, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

De acordo com dados do Monitor do Fogo do MapBiomas, divulgados em janeiro, 30,8 milhões de hectares foram afetados pelo fogo nesse período.

A extensão da área queimada é superior à do território da Itália e a maior registrada desde 2019. O aumento representa crescimento de 13,6 milhões de hectares do que o fogo alcançou em 2023.

A maior parte do território brasileiro consumido pelo fogo, 73%, foi de vegetação nativa, principalmente formações florestais.

Segundo os pesquisadores, o aumento das áreas queimadas está relacionado a um longo período seco enfrentado pelo país em decorrência do fenômeno El Niño – aquecimento anormal das águas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pacífico –, que ocorreu entre 2023 e 2024.

“’Os impactos dessa devastação expõem a urgência de ações coordenadas e engajamento em todos os níveis para conter uma crise ambiental exacerbada por condições climáticas extremas, mas desencadeada pela ação humana como foi a do ano passado”, explicou a coordenadora do MapBiomas Fogo, Ane Alencar.

O estado mais atingido pelo fogo no ano passado foi o Pará, seguido de Mato Grosso e do Tocantins, com 7,3 milhões, 6,8 milhões e 2,7 milhões de hectares de área queimada, respectivamente.

Somente em dezembro, o país teve área equivalente a território um pouco menor que o Líbano consumida pelo fogo. O período concentrou 3,6% de toda a área queimada no país, com 1,1 milhão de hectares.

Somente na Amazônia, queimaram-se 17,9 milhões de hectares, o que corresponde a mais da metade, 58%, da área afetada no país.

No bioma, cerca de 6,8 milhões de hectares atingidos eram de formação florestal, superando a queima de pastagens, que ficou em torno de 5,8 milhões de hectares.

“A mudança no padrão de queimadas é alarmante, pois as áreas de floresta atingidas pelo fogo tornam-se mais suscetíveis a novos incêndios. Vale destacar que o fogo na Amazônia não é um fenômeno natural, nem faz parte de sua dinâmica ecológica, sendo um elemento introduzido por ações humanas”, destaca o pesquisador do MapBiomas Fogo Felipe Martenexen,

Em dezembro, o bioma Amazônia respondeu por 88% do que se queimou no país, sendo 37,5% de área florestal. Foram 964 mil hectares de Amazônia, das quais 361 mil hectares eram de floresta.

No Cerrado, queimaram-se 9,7 milhões de hectares, dos quais 85% de vegetação nativa, principalmente formações savânicas. Comparado a 2023, houve aumento de 91% da área queimada, sendo a maior atingida desde 2019.

“Historicamente, o Cerrado é um bioma que evoluiu com a presença do fogo, mas o fogo de forma natural, que ocorreria, por exemplo, ocasionado por raios, durante a transição entre a estação seca e a chuvosa. O que se observa é que tem aumentado muito a área queimada, principalmente na época da seca, impulsionada principalmente, por atividades humanas e pelas mudanças climáticas”, afirma Vera Arruda, pesquisadora do Mapbiomas.

No ano passado, o Pantanal teve 1,9 milhão de hectares atingidos pelo fogo; a Mata Atlântica, 1 milhão hectares; o Pampa, 3,4 mil hectares; e a Caatinga, 330 mil hectares.

De acordo com o pesquisador do Mapbiomas Eduardo Vélez, desde o início da série histórica, em 2019, esta foi a menor área queimada no Pampa.

“Esse padrão está associado aos fortes efeitos do fenômeno El Niño, que, no sul do Brasil, se manifesta de modo inverso Houve grandes acumulados de chuva no primeiro semestre de 2024, quando notavelmente ocorreram as enchentes de maio de 2024”, lembrou Vélez.

Informações: Portal de Prefeitura.

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Austrália abate mais de 750 coalas após incêndio; governo justifica ação como ‘humanitária’; veja vídeo

Especialistas alertam para falta de critérios e ausência de supervisão veterinária

Milhões de pessoas ao redor do mundo ficaram indignadas após a divulgação de um trágico episódio ocorrido no estado de Victoria, na Austrália, onde mais de 750 coalas morreram ao serem alvejados a partir de helicópteros. A morte desses animais aconteceu após um raio atingir o Parque Nacional Budj Bim, em março de 2025, provocando um grave incêndio florestal que devastou cerca de 2.000 hectares.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, um coala é visto abraçando outro da mesma espécie após ser ferido, imagem que causou grande comoção entre internautas.

Vídeo no link: https://x.com/ULTIMAHORAENX/status/1915430502770659748

A perda dessa fauna silvestre gerou reações de repúdio entre milhões de pessoas e de organizações de defesa animal. Jess Robertson, presidente da organização Koala Alliance, declarou que “não há como saber se um coala está debilitado a partir de um helicóptero”. A entidade divulgou imagens dos helicópteros sobrevoando o parque nacional após a primeira ação de extermínio.

Segundo o jornal The Age, Lisa Palma, diretora do grupo beneficente Wildlife Victoria, afirmou que, embora o método tenha sido anunciado com três semanas de antecedência, ela não concordava com a medida. “Qualquer método de eutanásia deve ser feito da forma mais humana possível, com a supervisão de veterinários especializados em fauna silvestre”, disse.

Por que isso aconteceu?

Após o incêndio causado por um raio em março, as autoridades relataram que muitos coalas estavam “gravemente feridos, desidratados ou à beira da inanição”, já que a principal fonte de alimento da espécie — os eucaliptos maná — foi destruída. Diante da escassez de comida e da seca extrema, o Departamento de Energia, Meio Ambiente e Ação Climática autorizou o abate dos animais.

Segundo James Todd, diretor de biodiversidade da pasta, foram feitos esforços para preservar o máximo possível da vida silvestre, mas as condições tornaram isso inviável. A operação foi conduzida com o uso de helicópteros, a partir dos quais os coalas foram alvejados, provocando duras críticas de defensores dos animais.

A primeira-ministra do estado, Jacinta Allan, apoiou a medida, alegando que a decisão foi tomada com base em “avaliações exaustivas”.

Informações: O Globo.

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FSC mantém grupo da Paper Excellence sem certificado florestal

Conflito de interesses identificado em análise jurídica paralisa tentativa da companhia de recuperar o selo verde

O principal certificador florestal do mundo, o FSC (Forest Stewardship Council), decidiu manter a suspensão da certificação do grupo Paper Excellence, controlado pelo empresário Jackson Widjaja, após identificar um conflito de interesses no processo de análise jurídica contratado pela empresa. A informação foi divulgada pela revista Veja, que teve acesso aos detalhes do caso.

Segundo o FSC, o conflito de interesses envolvia a Domtar, nome sob o qual a Paper Excellence opera na América do Norte. A descoberta levou à extensão da suspensão da análise que poderia restituir o selo verde aos produtos da Asia Pulp and Paper (APP), maior empresa da família Widjaja, que perdeu a certificação em 2007, após ser flagrada praticando desmatamento ilegal no Sudeste Asiático.

Jackson Widjaya, dono da Paper Excellence (Foto: Divulgação)

O processo de reavaliação já estava interrompido desde janeiro, quando a APP comunicou de forma discreta às autoridades antitruste da Europa que Jackson Widjaja, já proprietário da Paper Excellence, também se tornaria o único dono da APP, por meio de uma doação de seu pai. A análise jurídica tinha como objetivo esclarecer as relações societárias entre as duas empresas do grupo, mas foi comprometida pelo conflito de interesses identificado no escritório de advocacia contratado para o trabalho.

Em nota oficial, o FSC afirmou que “buscará um novo escritório independente” para dar prosseguimento à análise jurídica necessária. O nome da firma envolvida no conflito, no entanto, não foi revelado.

Essa não é a primeira vez que a atuação de advogados ligados à Paper Excellence é questionada. Em um litígio anterior, um dos árbitros que decidiu a favor dos interesses sino-indonésios mantinha, segundo apontamentos da época, uma sociedade de fato com o escritório de advocacia que assessorava a Paper Excellence — a mesma firma que o indicou para atuar no processo. Tal circunstância levou o grupo J&F, adversário da Paper Excellence na disputa pelo controle da Eldorado Brasil Celulose, a solicitar a anulação da arbitragem. Atualmente, a disputa tramita na Justiça de São Paulo.

O impasse jurídico prolonga ainda mais a instabilidade no processo de reabilitação da Paper Excellence junto ao FSC, num momento em que as credenciais ambientais são cada vez mais exigidas no mercado internacional de celulose e papel.

Informações: Brasil 247.

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Mato Grosso do Sul inaugura primeira usina de hidrogênio verde do Centro-Oeste

Parceria entre universidade e setor público aposta em energia limpa e capacitação de profissionais para novas tecnologias

Mato Grosso do Sul deu um passo importante na transição energética ao inaugurar, na última sexta-feira (25), a primeira usina de hidrogênio verde do Centro-Oeste.

Com capacidade para produzir até uma tonelada por mês a partir de energia solar e água, a Usina Piloto Industrial de Hidrogênio Verde foi instalada no campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande.

projeto é fruto de uma parceria entre a UFMS e a Rede Brasileira de Certificação, Pesquisa e Inovação (RBCIP), com apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia (Fundect).

A unidade, segundo o governo estadual, consolida Mato Grosso do Sul como referência nacional no desenvolvimento da cadeia produtiva de hidrogênio verde, considerado uma das principais alternativas aos combustíveis fósseis no cenário global de busca por fontes limpas de energia. 

Produção, capacitação e inovação

Produzido a partir da eletrólise da água com energia solar fotovoltaica, o hidrogênio verde gerado pela usina não emite carbono  e terá aplicações diversas, incluindo o fortalecimento de projetos de biometano, recarga de veículos elétricos e armazenamento de energia.

Além da geração de energia limpa, a estrutura terá forte viés educacional. A expectativa é capacitar cerca de 500 profissionais por ano, entre engenheiros, técnicos, professores e estudantes, além de funcionar como um laboratório multiusuário (H2V+), dedicado à pesquisa aplicada em parceria com o setor produtivo.

“O hidrogênio, assim como seus derivados, não é mais o futuro, é uma necessidade do presente”, afirmou Marcelo Estrela Fiche, coordenador geral do projeto pela RBCIP. Segundo ele, a iniciativa atende diretamente à crescente demanda por mão de obra especializada no setor energético e posiciona o Brasil como potencial exportador de tecnologia e conhecimento.

Desenvolvimento sustentável

A reitora da UFMS, Camila Ítavo, destacou a importância estratégica da universidade no projeto. “É ciência e tecnologia a serviço do cidadão, com responsabilidade social e ambiental. Essa usina vai qualificar profissionais e gerar pesquisas com impacto real no desenvolvimento sustentável”, afirmou. 

O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, também ressaltou a relevância do empreendimento dentro das metas do plano estadual de transição energética.

“A inauguração dessa usina marca mais um avanço concreto na estratégia de tornar Mato Grosso do Sul carbono neutro até 2030. Hoje, 94% da nossa matriz energética já é classificada como limpa”, pontuou.

Segundo Verruck, o hidrogênio verde poderá ser utilizado não apenas para geração de energia, mas também na produção de amôniafertilizantes e em soluções integradas com o etanol.

O governador Eduardo Riedel reforçou o compromisso com o desenvolvimento sustentável.

“Alcançar a neutralidade de carbono não é uma tarefa imediata, mas exige esforço coletivo e investimentos em ciência e inovação. Esse é o caminho que estamos trilhando para gerar empregos, atrair investimentos e garantir um futuro mais sustentável para todos”, declarou.

Informações: Agrofy.

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