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Mato Grosso do Sul fecha primeiro trimestre de 2025 com criação de 12,5 mil empregos formais

No primeiro trimestre de 2025, Mato Grosso do Sul gerou 12.584 empregos formais, ampliando para 682.901 o estoque de trabalhadores com carteira assinada. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego e foram compilados pela Assessoria de Economia e Estatística da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

O Estado vem numa sequência de três meses com dados positivos na geração de empregos formais. Em janeiro o saldo entre demissões e admissões resultou na geração de 3.255 empregos formais, em fevereiro foram mais 8.215 e no mês de março, 1.114 novos trabalhadores contratados com carteira assinada em Mato Grosso do Sul, conforme o Caged.

O setor de Serviços liderou a contratação de novos trabalhadores em março com 1.613 novas vagas, enquanto a Indústria gerou 550 empregos e a Construção, outras 453. Dois setores apresentaram retração: Comércio (-466) e Agropecuária (-1.036). As mulheres ocuparam a quase totalidade (1.078) das vagas, enquanto os homens ficaram com as outras 36.

Dentro do setor de Serviços, o subsetor de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas apresentou melhor desempenho, com 688 novas vagas. Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais vem em segundo, com 661 empregos formais.

Já o subsetor de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, dentro do setor Agropecuária, registrou saldo negativo de 1.114 demissões, exatamente igual ao saldo final do mês. Outro subsetor com retração significativa foi o de Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (-466), dentro do setor de Construção.

Na distribuição regional das vagas, pela primeira vez uma cidade do interior superou a Capital na geração de empregos formais. Inocência, que recebe a nova planta de celulose do Grupo Arauco, teve saldo de 585 empregos formais em março.

Em seguida veio Campo Grande com 569 novas contratações, seguido de Dourados (219), Bataguassu (140), Três Lagoas (125), Naviraí (93), Fátima do Sul (70), Rio Verde e Anastácio (64) e fechando o ranking dos 10 municípios que mais contrataram em março, Nova Andradina com 54 novos empregos gerados.

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Moradores da Resex Arióca Pruanã, no Pará, recebem oficinas sobre cadeias produtivas e quintais agroflorestais

Iniciativa de fomento à novascadeias de valor da sociobiodiversidade e quintais agroflorestais integra a agenda do projeto ‘Valorização da Floresta’. Após as oficinas, foram selecionadas 30 famílias para participar da ação de implantação e/ou melhorias de quintais agroflorestais na unidade de conservação

Moradores da Reserva Extrativista Arióca Pruanã, no município de Oeiras do Pará, região do Marajó, receberam nos dias 2 e 3 de maio, duas oficinas de fomento a novas cadeias de valor da sociobiodiversidade e quintais agroflorestais. A iniciativa faz parte do projeto ‘Valorização da Floresta’, realizado pelo Instituto Floresta Tropical Johan Zweede (IFT), e visa a implantação e/ou enriquecimento dos quintais agroflorestais das famílias para estimular a segurança alimentar e nutricional e a comercialização de produtos florestais não madeireiros na unidade de conservação.

As atividades aconteceram na comunidade Deus Proverá, utilizando as infraestruturas do acampamento do Projeto Vitória Proari e no barracão da Associação de Moradores da Reserva Extrativista Arióca Pruanã (Amoreap). Na sexta-feira, 02/05, ocorreu a oficina Cadeias de Valor de Produtos da Sociobiodiversidade; no sábado, 03/05, foi realizada a oficina sobre Sistemas Agroflorestais (SAF’s) e Quintais Produtivos.

 “Com a prospecção de novas cadeias de valor, essa iniciativa pretende entender quais são os potenciais que essas comunidades têm para o desenvolvimento de novos produtos florestais não madeireiros, além da madeira e do açaí, que são muito fortes nesse território. As oficinas visam fomentar outras cadeias que sejam interessantes para as comunidades, pensando também no acesso a novos mercados”, afirma Marcelo Galdino, vice-secretário executivo do IFT.

Durante dois dias, as oficinas reuniram cerca de 30 participantes, de várias comunidades da Resex. Segundo Galdino, um dos desdobramentos das atividades foi a seleção de 30 famílias para participar da ação de implantação e/ou melhorias de quintais agroflorestais. As formações, ministradas pela equipe técnica do IFT, são uma oportunidade de apresentar na prática as técnicas de trabalho de sistemas agroflorestais aos moradores da Resex.

Os SAFs são sistemas produtivos que unem, no mesmo espaço, espécies florestais, frutíferas, e alguns casos animais, de importância econômica, alimentar, cultural e ecológica. Por meio de intervenções controladas e tratos específicos, as espécies passam a se relacionar com vantagens mútua, em termos de nutrientes, solo, clima e sombreamento.

Paula Vanessa, gerente de Sociobiodiversidade e Bioeconomia do IFT, explica que a próxima etapa do projeto será a instalação dos quintais agroflorestais nas casas das famílias selecionadas na Resex. Para isso, antes serão realizadas entrevistas e o mapeamento participativo desses locais. “O objetivo da próxima etapa é conhecer essas famílias, saber o perfil delas, identificar o que existe nesses quintais, o que já existe de espécies e quais outras espécies eles desejam cultivar. Com essas informações, vamos compreender a logística para chegar nessas casas, o que será fundamental na etapa de planejamento da instalação”.

Protagonismo das mulheres

Vanessa ressalta que os quintais agroflorestais são uma excelente estratégia para pequenos produtores, por agregar segurança alimentar e nutricional à preservação ambiental dos territórios.  “Os quintais produtivos, que são o foco do projeto, já fazem parte da realidade dessas comunidades, pois são áreas que, especialmente as mulheres, mantêm tradicionalmente no entorno das casas. Por isso, é importante destacar o protagonismo delas na execução desse projeto”.

Para a manejadora extrativista Merilene Pantoja, moradora da comunidade São Pedro, as oficinas sobre SAFs são uma possibilidade de fomentar e fortalecer a agricultura familiar na unidade de conservação. “Esse tipo de atividade é muito importante para a nossa comunidade, pois envolve várias famílias. Aprender sobre cultivar os quintais produtivos de maneira planejada é fundamental tanto para o crescimento da nossa produção como para o nosso consumo no dia a dia”, afirma. 

Valorização da Floresta

As oficinas de fomento à novas cadeias produtivas e quintais agroflorestais, fazem parte da agenda do projeto ‘Valorização da Floresta’. Iniciado em outubro de 2023, o projeto tem a finalidade de fortalecer o manejo florestal sustentável nas Reservas Extrativistas Arióca Pruanã e Mapuá, no Pará.

A iniciativa integra o projeto Sustenta Bio – aliança pelo fortalecimento das economias da sociobiodiversidade em áreas protegidas, realizado pelo ICMBio, Vale e Fundo Vale em parceria com outras organizações que atuam na Amazônia. O projeto, financiado pelo Fundo Vale, prevê a estruturação da produção madeireira local, a promoção de novas cadeias da sociobiodiversidade e o fortalecimento dos planos de manejo florestal comunitários nas unidades de conservação atendidas.

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Papel transparente retém água fervente e degrada em meses

Só celulose

Em um avanço importante para a substituição dos problemáticos copos e canudos descartáveis, pesquisadores desenvolveram um material biodegradável que é transparente e pode reter líquidos por várias horas – até mesmo água fervente.

E, caso não seja adequadamente reciclado e vá parar no fundo dos oceanos, ele se degradará naturalmente em menos de um ano, garantem Noriyuki Isobe e colegas de várias instituições do Japão.

A base do novo material é um hidrogel de celulose, semelhante ao usado na fabricação de papel. Após a secagem, o material foi tratado com uma solução aquosa de brometo de lítio, que forçou a celulose a se solidificar nas formas desejadas. Simples assim, o que significa que o material transparente é feito quase exclusivamente de celulose.

Os pesquisadores observam que os produtos finais podem ser tão finos quanto as paredes de um copo plástico ou tão espessos quanto desejado.

Os testes mostraram que o material funcionou bem também como canudo, sem sinais do colapso observado em canudos de papel disponíveis hoje. Os copos feitos com o material puro só apresentaram sinais de vazamento após três horas, mas a equipe já identificou um revestimento de resina vegetal que os torna à prova de qualquer vazamento.

Material transparente de celulose retém água fervente e degrada em meses

A fabricação é muito simples (em cima), enquanto a reciclagem é integral, apenas perdendo um pouco da transparência (embaixo).
[Imagem: Noriyuki Isobe et al. – 10.1126/sciadv.ads2426]

Reciclável e biodegradável

O teste de reciclagem mostrou que o reaproveitamento integral dos objetos pode ser feito facilmente, embora os novos objetos fabricados com o material reutilizado se tornem menos transparentes.

Finalmente, a equipe testou a biodegradabilidade do material em ambiente marinho. Eles produziram várias folhas do papel transparente e colocaram algumas em águas rasas e outras em locais muito profundos – devido às baixas temperaturas, em grandes profundidades os materiais levam mais tempo para se degradar. O novo material, contudo, degradou-se completamente em menos de 12 meses nas partes mais profundas do oceano.

A equipe espera que o novo papel transparente seja usado para substituir as opções atuais em embalagens de alimentos, copos e canudos descartáveis.


Autores do artigo:

Noriyuki Isobe https://orcid.org/0000-0001-8571-3373
Keiko Tanaka e Shun’ichi Ishii https://orcid.org/0000-0002-0203-8569
Yasuhiro Shimane https://orcid.org/0000-0003-0982-8966
Satoshi Okada https://orcid.org/0000-0001-5417-5955
Kazuho Daicho https://orcid.org/0000-0003-4203-2257
Wataru Sakuma https://orcid.org/0000-0001-8188-0123
Kojiro Uetani https://orcid.org/0000-0003-3245-6929
Toshihiro Yoshimura https://orcid.org/0000-0003-0478-4239
Katsunori Kimoto https://orcid.org/0000-0002-1523-6994
Satoshi Kimura https://orcid.org/0000-0002-6383-1923
Tsuguyuki Saito https://orcid.org/0000-0003-1073-6663
Ryota Nakajima https://orcid.org/0000-0003-2351-6176
Masashi Tsuchiya https://orcid.org/0000-0001-8179-4030
Tetsuro Ikuta https://orcid.org/0000-0003-3158-2421
Shinsuke Kawagucci https://orcid.org/0000-0002-7807-024X
Tadahisa Iwata https://orcid.org/0000-0003-2731-3958, e
Hidetaka Nomaki  https://orcid.org/0000-0002-7577-5076

Artigo completo na revista Science Advances: https://www.science.org/doi/10.1126/sciadv.ads2426



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Tecnologia e preparo antecipado reforçam combate  aos incêndios florestais em MS

Com expectativa de maior estiagem no segundo semestre, entidades lançam campanha contra incêndios

Com o avanço da estiagem e uma escalada preocupante nos números de queimadas, Mato Grosso do Sul viu em 2024 um cenário alarmante: 2.057.400 hectares de áreas destruídas pelo fogo — um crescimento de mais de 55% em relação aos 1.328.700 hectares de 2023. Os focos de calor também dispararam, saltando de 4.592 para 11.993, mais que dobrando em apenas um ano. Os dados foram apresentados durante o lançamento da 13ª campanha Fogo Zero, promovida pela Reflore-MS, em Campo Grande.

Em resposta a esse cenário, a MS Florestal reforçou seu plano de combate com investimentos em tecnologia e capacitação. Entre as inovações está o uso de drones com sensores térmicos, que identificam focos de calor mesmo em áreas de difícil acesso, garantindo uma resposta mais rápida e eficiente. “O drone virou nossos olhos no alto. Ele enxerga o que a gente não vê do chão e nos dá vantagem no tempo de resposta. Cada minuto faz diferença quando o fogo começa”, Alex Mário Oliveira, gerente de Prevenção e Combate a Incêndio da MS Florestal.

As ações integradas também foram destacadas por representantes do Corpo de Bombeiros, que reforçaram a importância da união de forças no combate. “Em 30 anos de serviço, não lembro de dois anos seguidos com incêndios tão severos. Mesmo com chuvas recentes, o risco continua alto. Reforçamos nossos cursos e equipamentos, e contar com a estrutura e a responsabilidade das empresas florestais é crucial nesse cenário”, afirmou o coronel Adriano Noleto Rampazo, subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul.

Para a Reflore-MS, a prevenção continua sendo o principal pilar. “A integração entre empresas, produtores e instituições é o que nos aproxima da meta de fogo zero. A campanha é reflexo de um trabalho contínuo que precisa do engajamento de todos”, disse Júnior Ramires, presidente da Reflore-MS.
O esforço coletivo ao longo dos últimos anos começa a mudar a cultura do setor, conforme apontou o secretário executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc, Rogério Beretta. “Há 13 anos, falar de prevenção era algo distante. Com o passar dos anos, ficou claro que esse trabalho é essencial para o desenvolvimento econômico do Estado. Não podemos admitir incêndios em áreas agrícolas, industriais e, muito menos, no Pantanal.”

A força do setor florestal também foi evidenciada por Frederico Stella, diretor-secretário do Sistema Famasul. “O crescimento do setor florestal nos últimos três anos foi fantástico — e continua crescendo. Hoje, esse setor desbancou até o complexo da soja nas exportações, o que mostra sua força e relevância.”

Além da campanha de sensibilização contra o fogo, começou nesta terça-feira III Jornada Florestal, também promovida pela Reflore. A ação percorrerá indústrias e viveiros em diferentes regiões do estado, promovendo um intercâmbio de informações a respeito do setor. Nesta quarta-feira (7), farão uma visita ao viveiro da MS Florestal, em Água Clara, que receberá cerca de 40 participantes entre técnicos e lideranças locais.

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada na formação de florestas plantadas e na preservação ambiental, além do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Para mais informações, acesse: www.msflorestal.com/

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ILPF: a revolução verde que une lavoura, pecuária e floresta

Hoje, o Brasil é uma referência global em ILPF, com mais de 17 milhões de hectares adotando alguma modalidade de sistema integrado

No dia 29 de abril, celebramos um marco importante para agricultura brasileira: a sanção da Lei nº 12.805, de 2013, que instituiu a Política Nacional de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta – ILPF. Essa tecnologia inovadora vem revolucionando a forma de produzir alimentos, recuperar pastagens e proteger o meio ambiente – tudo ao mesmo tempo. Ao longo das suas cinco décadas de história, completadas neste ano de 2025, a Embrapa Cerrados destaca-se como uma das unidades pioneiras na pesquisa de sistemas integrados de produção. 

Por meio de estudos em parceria com produtores rurais, setor privado e outras instituições de pesquisa, foram desenvolvidos modelos de ILPF adaptados a diferentes perfis de produtores rurais e às diversas regiões do Cerrado brasileiro. Hoje, o Brasil é uma referência global nessa área, com mais de 17 milhões de hectares adotando alguma modalidade de sistema integrado – uma área equivalente à soma dos territórios da Áustria, Dinamarca e Suíça.

Mas como a ILPF funciona na prática? 

Como o próprio nome diz, essa combinação de componentes associada ao uso de boas práticas agropecuárias integra em uma mesma área a lavoura, a pastagem, os animais e até a floresta. Ela pode acontecer de diversas formas: plantio consorciado (tudo junto ao mesmo tempo), em sucessão (uma atividade após a outra) ou em rotação (alternando as atividades ao longo do tempo). 

Como exemplo, planta-se no início da estação chuvosa a soja, logo após a sua colheita, planta-se o milho consorciado com a braquiária e, após a colheita do milho, utiliza-se a área com o pasto para a engorda do gado. Esse ciclo de pecuária pode se repetir por vários anos, ou finalizar antes do início da próxima estação chuvosa, quando a pastagem é dessecada para se realizar o plantio direto na palha (sem revolver o solo) de uma nova cultura anual de verão.

Quais são os benefícios?

  • Mais produção: em uma única área, é possível produzir, por exemplo, soja, milho, carne e madeira na mesma safra.
  • Maior produtividade: o sinergismo entre a associação dos componentes (lavoura, pecuária e floresta) favorece ganhos contínuos na produtividade, otimizando o aproveitamento dos insumos e dos recursos naturais.
  • Conforto animal: a sombra das árvores melhora a ambiência e, consequentemente, o bem-estar dos animais, contribuindo para a maior produtividade e fertilidade.
  • Solo protegido: manter o solo cultivado o ano todo favorece a cobertura vegetal, aumenta a matéria orgânica do solo, evita erosão e melhora a fertilidade pela ciclagem de nutrientes.
  • Água preservada: as raízes profundas das pastagens e a cobertura do solo favorecem a retenção e a infiltração de água, reduzindo o risco de perdas de produtividade por longos períodos de estiagem e aumentando a recarga do lençol freático (protege os rios).
  • Carbono estocado: a biomassa aérea e as raízes das culturas, em especial das pastagens e das árvores, acumulam o carbono capturado da atmosfera-CO₂, contribuindo para mitigação das mudanças climáticas.
  • Maior renda: com a diversificação, o produtor lucra com múltiplas atividades, produzindo com menor risco e com maiores produtividades em uma mesma área.

O grande diferencial dessa tecnologia está na sinergia entre os seus componentes, ou seja, a interação entre lavoura, pecuária e floresta gera resultados melhores do que a simples soma das suas partes individuais.

Implementar a ILPF nas suas diferentes combinações vai além de “cultivar diferentes espécies numa mesma área”, mas sim criar um sistema inteligente onde a combinação de cada elemento potencializa o outro, gerando benefícios econômicos e ambientais que se multiplicam. Essa característica permite o aproveitamento máximo dos recursos naturais e dos insumos de forma equilibrada, criando um ciclo virtuoso de produção. 

A ILPF é uma estratégia de produção que pode incorporar todas as tecnologias e boas práticas que são continuamente desenvolvidas pela pesquisa, como novas cultivares, raças, insumos e práticas de manejo. Experiências brasileiras em fazendas de referência monitoradas pela Embrapa e parceiros demonstram que em um mesmo ano agrícola é possível colher até quatro safras.

Além disso, os benefícios que a proteção pela cobertura constante do solo e a diversificação de cultivos promovem na conservação do carbono, da água e do solo, proporcionam o que chamamos de uma safra extra (uma quinta safra) – os serviços ambientais prestados por um sistema de produção sustentável! Assim, estamos cultivando não apenas alimentos e produtos, mas também um legado de cuidado com o meio ambiente e de responsabilidade com as próximas gerações. 

Doze anos depois da sanção dessa lei, a ILPF continua evoluindo, ganhando espaço e provando a cada dia que, no Brasil, o futuro da agricultura é sustentável!

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Tecnologia da Embrapa garante mudas de açaí-solteiro com alto padrão comercial na Amazônia

Protocolo inédito beneficia produtores de Roraima, Acre, Amazonas e Rondônia com cultivo planejado e sustentável do açaí nativo da floresta

Produtores de Roraima e de outros estados da Amazônia Ocidental poderão contar com uma tecnologia inédita que pode revolucionar o cultivo do açaí-solteiro (Euterpe precatoria Mart.). A equipe Embrapa do Acre desenvolveu um novo protocolo científico que permite a produção de mudas com alto padrão comercial, sanidade garantida e adaptadas ao ambiente amazônico.

A inovação é resultado de sete anos de pesquisa liderada pela Embrapa Acre e atende diretamente às necessidades de agricultores, técnicos e viveiristas dos estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima — regiões onde a espécie é nativa e amplamente utilizada, principalmente por meio da extração de frutos diretamente da floresta.

A proposta é mudar esse cenário, oferecendo uma alternativa de cultivo planejado, em áreas já alteradas, reduzindo a pressão sobre as florestas nativas e contribuindo com a conservação da biodiversidade. Além disso, a tecnologia fortalece a bioeconomia regional ao permitir a produção sustentável do açaí-solteiro, cuja polpa é altamente valorizada no mercado local e nacional.

Pesquisa Embrapa é realizada pela equipe do Acre

A pesquisadora da Embrapa, Aureny Lunz, destaca que a falta de conhecimento técnico específico para a espécie era um dos principais entraves para a formação de pomares comerciais. “Muitos produtores utilizavam técnicas recomendadas para o açaí-de-touceira, o que gerava mudas fracas e suscetíveis a doenças. Com esse novo protocolo, conseguimos garantir mudas vigorosas e resistentes, adaptadas ao nosso solo e clima”, afirma.

Uma das vantagens mais importantes do protocolo é a resistência das mudas a doenças como a antracnose, que compromete a produtividade dos cultivos. O uso da nova metodologia assegura pomares mais saudáveis e produtivos, gerando mais segurança e retorno para os agricultores da região.

Com o crescimento da demanda por açaí e a expansão das agroindústrias de processamento de polpa, a produção de mudas de qualidade representa uma oportunidade estratégica para os estados amazônicos. A expectativa é que, com o apoio de instituições de pesquisa e políticas públicas, mais produtores da região adotem o protocolo, ampliando a produção sustentável do fruto e promovendo o desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental.

A Embrapa já iniciou ações de capacitação para agricultores e técnicos interessados em aplicar o protocolo. Em Roraima e nos demais estados da Amazônia Ocidental, a iniciativa promete gerar impactos positivos na geração de renda, na conservação ambiental e na valorização dos produtos da floresta.

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Saiba como ganhar produtividade na atividade de colheita florestal

O tempo gasto durante a afiação de correntes é um dos gargalos na indústria da colheita florestal que afeta diretamente a produtividade. O processo de afiação automático pode resultar em um ganho de tempo considerável.

Por este motivo, as indústrias investem em tecnologia, como, por exemplo, o afiador de corrente automático da Oregon. Esse equipamento automatiza o processo de afiação, realizando 3 movimentos em uma única sequência: Afia o cortador, rebaixa a guia de profundidade e limpa a garganta do cortador, reduzindo o tempo da corrente na oficina.

Oregon

O afiador conta com avanço automático da corrente, e através de um painel digital é possível programar a quantidade exata de cortadores a serem afiados que irão parar automaticamente ao final. Conta ainda com um fixador de corrente por pressão e configuração de velocidade de afiação. Esses diferenciais garantem uma afiação precisa e uniforme em todos os cortadores que, por consequência, irá prolongar a vida útil das correntes. “A atividade de colheita florestal exige uma produtividade alta devido ao grande volume. O afiador 3 em 1 foi desenvolvido pensando no grande volume de correntes diárias que chegam à oficina para afiação”, comenta Rafael Gomes da Silva, Especialista Técnico de Vendas, da Oregon Tool.

Essa ferramenta já está disponível em todo o Brasil e a compra pode ser feita através da rede de distribuidores que a marca possui.

Mas vale lembrar que não existe produtividade sem pensar em segurança, por isso, para garantir um ambiente de trabalho seguro e prevenir acidentes, é essencial que os profissionais sigam as normas corretamente e utilizem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados. É indispensável o uso de luvas de segurança, óculos de proteção, protetores auriculares e aventais apropriados.

Sobre a Oregon Tool:

Líder mundial na produção de correntes de corte e barras para motosserras, a Oregon Tool está presente no Brasil desde o final da década de 1970 com uma de suas fábricas localizada em Curitiba (PR). Com sede em Portland, Oregon, EUA, e uma presença multinacional de fabricação e distribuição, a Oregon Tool vende seus produtos em mais de 110 países sob as marcas Oregon®, Woods®, ICS®, Pentruder®, Merit® e Carlton®.

A empresa é a líder global em correntes de corte, barras para motosserras, correntes diamantadas para corte de concreto e tubos de aço, também é especialista em implementos agrícolas e fornecedora de peças e equipamentos originais e de reposição para OEM. Saiba mais em www.oregontool.com.

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Governo de MS firma termo de incentivos fiscais com a Bracell para viabilizar instalação de fábrica de celulose solúvel no Estado

O governador Eduardo Riedel e o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) se reuniram na manhã desta terça-feira (6) com o presidente da Bracell Praveen Singhavi e seus diretores Mauro Quirino, Diretor de Operações Florestais; André Bogo, Diretor do Projeto no Estado e Manoel Browne, Diretor de Relações Institucionais e Responsabilidade Social e José Marcio Bizon, Head de Operações Florestais em MS, para discutir o andamento do processo de instalação da primeira fábrica de celulose solúvel no Mato Grosso do Sul.

Na ocasião foi assinado o termo de concessão de incentivos fiscais, que garante segurança jurídica ao projeto e viabiliza um empreendimento de R$ 16 bilhões no Estado, um dos maiores investimentos privados no país. Também foram mencionados os avanços no processo de licenciamento ambiental para a construção da fábrica no munícipio de Bataguassu. Também participaram da reunião a prefeita de Bataguassu, Wanderleia Caravina; o deputado estadual Pedro Caravina; o secretário de Governo, Rodrigo Perez; o secretário de Fazenda, Flávio César; o secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho da Semadesc, Esaú Aguiar e o diretor-presidente do Imasul, André Borges.

O EIA/RIMA (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) já foi entregue pela empresa ao Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), com expectativa de emissão da licença prévia até dezembro de 2025. Um outro projeto, já em tramitação junto ao Imasul, envolve a expansão da atuação da Bracell no município de Água Clara, aonde o grupo já atua por meio da MS Florestal, com a produção de mudas de eucalipto em uma área de 110 mil metros quadrados.

“Mato Grosso do Sul possui enorme potencial de desenvolvimento em diversas áreas. Temos grandes desafios em infraestrutura, mas também temos feitos grandes avanços em saúde, logística, sustentabilidade, energia, educação, e bilhões previstos em infraestrutura para todo Estado, especialmente na Costa Leste do estado. O governo está comprometido com o crescimento de Mato Grosso do Sul e em trabalhar para garantir um ambiente de desenvolvimento e competitividade que garanta sucesso ao projeto e oportunidade a todo estado”, afirmou o governador Eduardo Riedel.

O presidente da Bracell, Praveen Singhavi, ressaltou a importância do projeto em Mato Grosso do Sul para a companhia. “Gostaria de agradecer ao Governador e sua equipe pela concessão de benefícios fiscais para o projeto da Bracell no estado do Mato Grosso do Sul. Este é um marco muito importante para nós”, afirmou.

O projeto da Bracell contempla duas possibilidades operacionais: a produção de celulose kraft, voltada ao mercado de papel e embalagens, com capacidade de até 2,8 milhões de toneladas por ano, ou uma configuração mista, que combinará a produção de celulose kraft e celulose solúvel. Essa última será uma inovação estratégica para o setor industrial sul-mato-grossense, com potencial de abrir novos mercados e atrair investimentos de alto valor agregado.

A celulose solúvel é utilizada principalmente na fabricação de fibras como viscose, modal e lyocell. Diferente da celulose tradicional, seu processo de produção exige maior pureza e controle técnico, resultando em um insumo de elevado valor comercial que tem conquistado cada vez mais espaço na indústria têxtil como um tecido sustentável. “Esse tipo de celulose abre portas para cadeias produtivas mais sofisticadas e para exportações com maior valor agregado. É um passo fundamental para a diversificação da nossa base industrial”, comenta o secretário Jaime Verruck.

“O Mato Grosso do Sul se consolidou como um dos principais protagonistas do setor florestal no Brasil. Somos o segundo maior produtor de madeira em tora para papel e celulose e responsável por 24% da produção nacional de celulose”, lembra Jaime Verruck. Segundo ele, esse protagonismo, que justifica o título de “Vale da Celulose”, é resultado da expansão das áreas de eucalipto, da crescente base industrial, com 30 indústrias e mais de 7 mil trabalhadores, além de uma política pública comprometida com o desenvolvimento sustentável. “Desde 2015, já foram atraídos R$ 125 bilhões em investimentos, R$ 65 bilhões só na atual gestão, o que mostra o impacto positivo do setor na economia do Estado, que hoje responde por 17,8% do PIB industrial e gera mais de 26 mil empregos diretos e indiretos”, finalizou.

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Curso aborda o uso de Drones nos setores Agrícola e Florestal

Este curso acontece durante a feira DroneShow, em junho na capital paulista. Evento tem confirmadas mais de 250 marcas em 150 estandes, com diversas soluções para agricultura e silvicultura de precisão. Ao todo serão 180 palestrantes distribuídos por 10 cursos, 5 seminários, 2 fóruns e 10 atividades livres

O curso sobre Drones nos setores Agrícola e Florestal será realizado dentro da feira MundoGEO Connect e DroneShow Robotics 2025, que acontece em paralelo ao SpaceBR Show e Expo eVTOL, de 3 a 5 de junho no Expo Center Norte – Pavilhão Azul, em São Paulo (SP).

O último lote com desconto termina em 30/4 e as vagas são limitadas! Inscrevendo-se em ao menos 1 atividade (curso, seminário ou fórum) você ganha o ingresso nos 3 dias da feira. Inscreva-se!

O curso apresenta aplicações de drones em agricultura e silvicultura, em geração de dados. Serão abordados os usos em mapeamento e identificação de problemas em cultivos, bem como em aplicações e pulverizações aéreas por meio de drones.

“Este curso vai oferecer informações valiosas para profissionais, sobre como usar os drones tanto para mapeamento como para pulverização, dois dos principais usos de aeronaves remotamente pilotadas no Brasil”,comenta Emerson Granemann, CEO da MundoGEO

Tópicos que serão abordados:

  • Escolha de drones, sensores e softwares para captação e geração de dados agrícolas e florestais
  • Geração de dados básicos das áreas: fotografias, ortomosaicos RGB e multiespectrais, MDT e curvas de nível
  • Exemplos de aplicações em:
    – identificação de falhas de plantio
    – índices de vegetação e utilização para matologia, deteção de pragas, deficiências e doenças em cultivos diversos
    – inventário de indivíduos em cultivos agrícolas e silvicultura
    – estudos de florestas nativas
    – regularização fundiária de propriedades rurais
    – contagem automática de rebanho em currais
    – projetos de cálculo de volume lenhoso e de material, identificação de erosões e planejamento de irrigação
    – geração de mapas de recomendação para aplicação em taxa variável
  • Escolha de drones e softwares para aplicação (pulverização) aérea
  • Funcionamento básico de drones de pulverização
  • Modos de operação de drones de pulverização – manual, semiautomático e automático
  • Programação de drones para voos e aplicações automáticas
  • Programação de drones para aplicações em taxa variável
  • Avaliação da qualidade e gestão das aplicações

Instrutor: George Longhitano, Diretor da G drones.

10 cursos

Os cursos oferecidos no evento são focados em proporcionar uma formação abrangente nas áreas de geotecnologia e drones. Abordam tópicos como mapeamento digital, sistemas de informação geográfica (SIG), tecnologias de sensoriamento remoto e aplicações de drones. Ministrados por especialistas reconhecidos no mercado, os cursos oferecem aos participantes a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos, aprender sobre as últimas inovações do setor e desenvolver habilidades essenciais para suas carreiras profissionais.

Confira os 10 cursos que acontecerão no MundoGEO Connect e DroneShow Robotics 2025:

  • Aerolevantamentos com Drones
  • Automação e IA no ArcGIS: Model Builder, Python, Arcade e Deep Learning
  • Cadastro Técnico Multifinalitário
  • Drones nos setores Agrícola e Florestal
  • Georreferenciamento de Imóveis Rurais
  • Google Earth Engine
  • Informação Geográfica e Inteligência Artificial
  • Inspeções e Monitoramentos com Drones
  • Lidar para Captura da Realidade
  • Processamento de Imagens de Drones

5 seminários

Além dos cursos, acontecem também seminários com o objetivo de oferecer aos participantes informações estratégicas para tomada de decisão. Abordam o uso das tecnologias e suas aplicações nas áreas de agricultura, silvicultura, meio ambiente, gestão municipal, mobilidade aérea, entre outras. Com a participação de palestrantes e debatedores especialistas em suas áreas de atuação e reconhecidos no mercado, os seminários oferecem aos participantes a oportunidade de conhecer as mais recentes tendências no setor.

Confira os 5 seminários:

  • Geoinformação e Gêmeos Digitais na gestão de cidades
  • Drones e Geotecnologias na Agricultura
  • Geotecnologias na Prevenção de Desastres Ambientais
  • GIS, GEOBIM e Inteligência Artificial
  • eVTOLs no Ecossistema de Mobilidade Aérea Urbana

2 fóruns

Com o objetivo de debater o estado atual e apontar tendências dos setores espacial e de mobilidade aérea avançada, acontecem dois fóruns envolvendo órgãos governamentais, empresas, academia e usuários:

  • 5º Fórum SpaceBR Show – Oportunidades e benefícios da exploração espacial
  • 3º Fórum Expo eVTOL – Aviação do Futuro

Inscreva-se antecipadamente com desconto. Vagas limitadas!

Feira de produtos e serviços

Além dos cursos e seminários do MundoGEO Connect e DroneShow Robotics, acontece a feira de produtos e serviços com toda a cadeia produtiva do setor de geotecnologias e drones. Veja quem já confirmou ou reservou seu lugar na feira de 2025:

Confira a lista completa de expositores

Rodada de Negócios

Na Rodada de Negócios que acontecerá na feira, as empresas expositoras do setor terão a oportunidade de participar de reuniões pré-agendadas de 20 minutos, de acordo com a demanda e oferta das partes interessadas, aumentando a possibilidade de gerar leads qualificados e oportunidades de parcerias e negócios nos mercados de geotecnologias, drones, espaço e mobilidade aérea avançada.

Eventos simultâneos

De forma simultânea ao MundoGEO Connect e DroneShow Robotics 2025, acontecem no mesmo local outros dois eventos de tecnologia: o SpaceBR Show, do setor espacial; e o Expo eVTOL, sobre Aviação do Futuro. No pavilhão ao lado acontecerá o Smart City Business Brasil, dedicado a cidades inteligentes.

Acompanhe a evolução do evento, planta da feira e programação das atividades:

Destaques da última edição

As feiras MundoGEO Connect, DroneShow Robotics, SpaceBR Show e Expo eVTOL 2024 superaram as expectativas e reuniram 8.100 profissionais de 33 países ao longo de três dias, um aumento de 42% em relação à participação da edição anterior. Organizados pela MundoGEO, os eventos ocorreram de 21 a 23 de maio de 2024 no Expo Center Norte – Pavilhão Amarelo, em São Paulo (SP), e se consolidaram como o maior encontro das Américas que reúne no mesmo espaço os setores de inteligência geográfica, drones, espaço e aeronaves eVTOL.

A área de exposição, que cresceu 50% em metragem na comparação com 2023, reuniu 120 expositores que representaram mais de 200 marcas, com destaque para protagonistas nacionais e internacionais. Além disso, a programação com 25 atividades entre cursos, seminários e fóruns, contou com 180 palestrantes de vários países, permitindo o compartilhamento de conhecimento e de experiências nesses mercados.

Confira os destaques da última edição da feira:

Sobre a MundoGEO

A MundoGEO, fundada em 1998, tem o propósito de promover conexões, inovações e gerar negócios nos setores de drones, eVTOLs, robótica móvel autônoma, espaço e geotecnologias. Para isso, geramos conteúdo através do Portal www.mundogeo.com e organizamos eventos online e as feiras presenciais MundoGEO Connect, DroneShow Robotics, SpaceBR Show e Expo eVTOL.

Em julho de 2023, a MundoGEO foi adquirida pela Italian Exhibition Group (IEG). Listada na Bolsa de Milão, a IEG é uma das principais empresas organizadoras de feiras e congressos na Europa. Nos últimos anos, começou a expandir as operações para o Brasil, China, Estados Unidos, Emirados Árabes e México. Mais informações: www.iegexpo.it.

Informações: MundoGEO.

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Pesquisas do Senai ajudam MS a se tornar 2º maior produtor de energia a partir de biomassa no Brasil

Dados divulgados no início de abril apontam que Mato Grosso do Sul tem 2.439 MW (megawatts) de capacidade instalada, ultrapassando Minas Gerais com 2.186 MW, e ficando atrás apenas de São Paulo, que registrou geração de 6.995 MW

Voltadas para inovação dos processos industriais, as pesquisas desenvolvidas pelo Instituto Senai de Inovação em Biomassa (ISI Biomassa), localizado em Três Lagoas, contribuem para colocar Mato Grosso do Sul entre os maiores produtores de bioenergia do Brasil. Conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Estado já é o segundo em geração bioenergia.

Dados divulgados no início de abril apontam que Mato Grosso do Sul tem 2.439 MW (megawatts) de capacidade instalada, ultrapassando Minas Gerais com 2.186 MW, e ficando atrás apenas de São Paulo, que registrou geração de 6.995 MW.

O Senai criou uma rede de institutos de inovação para auxiliar o desenvolvimento industrial e consequentemente aumentar a competitividade das indústrias. O ISI Biomassa é uma das unidades dessa rede que atua focada na transformação de biomassa para geração de energia.

De acordo com o diretor do instituto, João Gabriel Marini, são realizadas pesquisas de transformação da biomassa e desenvolvimento de produtos, serviços e processos inovadores com o objetivo de aumentar a competitividade da indústria brasileira ajudando na redução de custos e/ou agregando valor às matérias-primas de biomassa e resíduos.

“A competência técnica do ISI Biomassa é sustentada por uma equipe altamente qualificada, formada por doutores, mestres e especialistas, aliada a uma infraestrutura de ponta em tecnologias de transformação de biomassa. Essa robustez permite conduzir projetos que abrangem desde a pesquisa básica até a escala industrial, conectando as demandas do mercado com o que há de mais avançado em ciência aplicada”, ressalta o engenheiro.

Conforme o coordenador de planejamento e novos negócios no Instituto Senai de Inovação, Leandro Conceição, é importante destacar a demanda por serviços tecnológicos no sentido de avaliar e caracterizar quais biomassas têm capacidade de aplicação energética. “Diferentemente dos setores sucroenergéticos e de celulose, onde utilizam Biomassas residuais do próprio processo produtivo para geração de energia, o setor de etanol de milho precisa de fornecimento de biomassa para alimentar suas caldeiras”.

Desde 2017, o ISI Biomassa é a unidade Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) de Transformação de Biomassa, atuando em diversos projetos e parcerias estratégicas com o governo do Estado, Fiems, Senai-MS e diversos parceiros tecnológicos.

O Instituto possui como forte atuação nas linhas de pesquisa de Energia e Sustentabilidade e desempenha um papel importante no Mato Grosso do Sul no desenvolvimento e implementação de novas tecnologias para a produção de energia a partir de biomassa.

Além de desenvolvimento de projetos voltados para geração de energia elétrica, o ISI está com vários projetos em desenvolvimento focados na utilização de biomassas para produção de biocombustíveis, como SAF (Combustível de Aviação Sustentável), H2 (Hidrogênio) renovável, greendiesel, etanol 2G e gases, além de outros combustíveis.

Serviço – Empresas interessadas em desenvolver parceria com o ISI Biomassa podem entrar em contato pelo e-mail embrapii.isibiomassa@ms.senai.br

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