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Consema aprova atualização de regras para plantio de florestas no RS: o que muda com o novo Zoneamento Ambiental da Silvicultura

Nova metodologia prioriza conectividade ecológica e uso sustentável do solo no setor florestal gaúcho

O Conselho Estadual do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (Consema) aprovou, na tarde desta quinta-feira (10/07), a atualização referente à Resolução 498/2023, documento que orienta onde e como a atividade que trata sobre florestas plantadas podem se instalar no Estado.

A nova atualização traz mudanças significativas no Zoneamento Ambiental da Silvicultura (ZAS) do Rio Grande do Sul, com foco na proteção da biodiversidade, uso racional da água e planejamento territorial mais inteligente.

O ZAS é uma ferramenta de gestão ambiental criada para orientar a atividade da silvicultura — o plantio de árvores como eucalipto e pinus — de forma equilibrada com a natureza. Ele define onde é possível plantar, quanto pode ser plantado e quais cuidados devem ser tomados para proteger o meio ambiente.

O que mudou?

A principal novidade é a substituição de regras antigas, baseadas apenas em tamanho e distância entre os plantios, por uma abordagem mais moderna: a metodologia de conectividade e permeabilidade da paisagem.

O foco agora se tornou garantir que os plantios não interrompam os corredores ecológicos — áreas naturais que permitem o deslocamento de animais e a troca genética entre espécies.

Para aplicar essas regras, o estado usa um recorte geográfico chamado “UPN x BH”:

  • UPN: Unidade de Paisagem Natural
  • BH: Bacia Hidrográfica

Esse cruzamento permite uma análise mais precisa da capacidade ambiental de cada região, levando em conta o solo, a vegetação, a fauna e a disponibilidade de água.

O recorte UPN x BH” é usado como referência espacial para definir limites de ocupação do solo por atividades de silvicultura. Ele permite avaliar a capacidade de suporte ambiental de uma região, estabelecer limites máximos de plantio e aplicar diretrizes específicas de licenciamento conforme as características ambientais locais.

“A aprovação da metodologia de análise da permeabilidade e conectividade da paisagem ao Zoneamento Ambiental da Silvicultura é resultado de um trabalho desenvolvido ao longo dos últimos três anos no âmbito da Câmara Técnica de Biodiversidade do Consema. Incorpora uma ferramenta moderna e globalmente utilizada para modelagem e criação de corredores ecológicos ao instrumento que orienta a implantação da atividade de silvicultura no território gaúcho”, comenta o assessor técnico da Assessoria do Clima da Sema e presidente da câmara técnica de Biodiversidade do Consema, Diogo Heck.

O Rio Grande do Sul é um dos principais estados produtores de florestas plantadas no Brasil e o único estado a contar com um zoneamento específico para a atividade. O primeiro ZAS foi implementado no Estado pela Resolução 187/2008. Em 2023, o Consema aprovou a atualização que tratava sobre a disponibilidade hídrica dos empreendimentos.

Com a atualização, o estado busca conciliar desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental, garantindo que o crescimento do setor florestal ocorra de forma sustentável e planejada.

“Ao substituir critérios de tamanho e distância entre plantios por uma abordagem baseada em conectividade e permeabilidade da paisagem, o estado passa a considerar a dinâmica real dos ecossistemas. Isso é mais inteligente e mais justo ambientalmente, destaca o presidente do Conselho e secretário adjunto da Sema, Marcelo Camardelli.

Informações: Ascom Sema.

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Espírito Madeira promove live exclusiva sobre migração dos saldos DOF

Na próxima terça-feira (16), às 17h, a organização da Feira Espírito Madeira – Design de Origem realizará uma live fechada e exclusiva para empresários e profissionais do setor madeireiro com o tema “Migração dos Saldos DOF”. A inscrição é gratuita.

A ação ocorre em um momento estratégico para o setor. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) iniciou a migração automática dos dados do DOF Legado – sistema anterior de rastreabilidade de madeira nativa – para o novo DOF+, plataforma mais moderna e centralizada, voltada ao controle das transações e estoques de produtos florestais em todo o país.

No Espírito Santo, o sistema é operacionalizado e fiscalizado pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), e a live contará com a presença de Mayra Duarte Pontes, fiscal Estadual Agropecuária – SCFL/Idaf, que explicará a cartilha completa de migração. A especialista explicará em detalhes como ocorrerá a transferência de saldos, tipos de origem, produtos em estoque, espécies e volumes para o novo ambiente digital, além dos riscos e cuidados que os empresários devem ter para evitar autuações e multas.

Mayra Duarte Pontes

“A migração vem sendo implementada gradualmente, mas a etapa de transferência automática dos inventários marca um novo e sensível momento da transição, que pode gerar dúvidas, inseguranças e impactos diretos nas operações das empresas do setor”, afirma Paula Maciel, uma das organizadoras da live.

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Uso de motosserras em trabalhos florestais exige mais cuidado no inverno

Frio e umidade podem afetar o funcionamento dos equipamentos, além de tornar o terreno mais desafiador nesta época do ano

Os dias mais frios, típicos do inverno, podem tornar os trabalhos florestais ainda mais desafiadores, mas a falta de chuvas desse período faz com que esse seja o melhor momento para manutenção de áreas verdes. Essa combinação pode comprometer, de alguma forma, o funcionamento dos componentes da motosserra. O solo, mais liso e escorregadio, exige atenção redobrada dos operadores.

“É sempre importante reforçar que a segurança vem em primeiro lugar”, alerta Eduardo Garcia, especialista técnico de vendas da Oregon Tool, fabricante de ferramentas de corte de precisão para diversos setores, incluindo florestal, gramado e jardim, agricultura e construção. “Além de utilizar equipamentos de qualidade, é preciso planejar bem o corte e manter atenção ao ambiente para prevenir acidentes durante o inverno”, completa.

Planejamento, preparação e boa manutenção

Garcia orienta que, ainda antes de começar o trabalho de corte em áreas florestais, o operador deve verificar a afiação, o tensionamento e a lubrificação da corrente da motosserra. Além de verificar regularmente a saída de óleo de corrente e manter o canal de lubrificação sempre desobstruído. Lembre-se que o excesso de serragem úmida pode dificultar a lubrificação do sabre e da corrente.

O ideal para manter a lubrificação adequada, reforça, não apenas no inverno, mas sempre, é usar produtos específicos para as correntes de motosserra. A madeira úmida e congelada também pode causar o desgaste do fio da lâmina mais rápido, exigindo afiação com mais frequência.

“Outro ponto essencial é o uso correto dos equipamentos de proteção individual. Luvas, capacete com viseira, protetores auriculares e botas antiderrapantes não podem faltar, principalmente nesta época do ano em que o terreno fica mais escorregadio e os galhos úmidos podem oferecer risco de queda”, lembra.

Dicas para usar motosserra com segurança no inverno

– Verifique a afiação
Madeira úmida e congelada desgasta a corrente mais rápido. Verifique a afiação em intervalos menores que no verão.

– Atenção à lubrificação
O óleo lubrificante pode engrossar no frio, reduzindo a lubrificação da corrente. Confira o nível e o fluxo antes e durante o uso.

– Cuide dos EPIs
Use luvas, capacete com viseira e botas antiderrapantes. O solo fica escorregadio e exige mais cuidado no posicionamento.

– Limpeza pós-uso
Remova umidade e resíduos ao finalizar o trabalho para evitar ferrugem e acúmulo de sujeira.

Informações: Oregon Tool.

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Suzano está com seis processos seletivos abertos para suas operações em Mato Grosso do Sul

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, está com seis processos seletivos abertos em diferentes áreas para suas operações em Ribas do Rio Pardo e Três Lagos (MS). As inscrições estão abertas a todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, idade, origem, deficiência e/ou orientação sexual, e podem ser feitas por meio da Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/).

Em Ribas do Rio Pardo, as pessoas interessadas poderão concorrer a vagas para Analista Pleno de Facilities – Nutrição, Mecânico(a) de Máquinas Florestais II, Operador(a) de Máquinas Florestais – Colheita e Técnico(a) de Manutenção em Instrumentação II – Instrumentação e Automação. Já em Três Lagoas, as oportunidades são para Analista Sênior de Meio Ambiente Florestal e Analista Pleno de Recursos Humanos – Treinamento e Desenvolvimento de Operações.

Segue a lista completa dos processos seletivos da Suzano em andamento no estado e os respectivos links para inscrições. Nas páginas, é possível consultar os pré-requisitos de cada vaga, detalhamento da função e benefícios ofertados pela empresa.

Ribas do Rio Pardo

Analista pleno de Facilities – Nutrição – inscrições até 12/07/2025: Página da vaga | Analista pleno de Facilities – Nutrição

Mecânico(a) de Máquinas Florestais II – inscrições até 13/07/2025: Página da vaga | Mecânico(a) de máquinas florestais II

Operador(a) de Máquinas Florestais – Colheita – inscrições até 13/07/2025: Página da vaga | Operador(a) de máquinas florestais – Colheita

Técnico(a) de Manutenção em Instrumentação II – Equipe de Instrumentação e Automação – inscrições até 14/07/2025: Técnico(a) de Manutenção em Instrumentação II – Equipe de Instrumentação e Automação

Três Lagoas

Analista sênior de Meio Ambiente Florestal – inscrições até 12/07/2025: Página da vaga | Analista Sênior de Meio Ambiente Florestal

Analista Pleno de Recursos Humanos – Treinamento e Desenvolvimento de Operações – inscrições até 15/07/2025: Página da vaga | Analista Pleno de Recursos Humanos – Treinamento e Desenvolvimento de Operações

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br.

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Mais de 100 aves silvestres são reintegradas à natureza na reserva da Bracell na Bahia 

Encaminhados pelo Cetas, os animais ganharam a liberdade nesta quarta-feira, 9, na Fazenda Raiz, no município de Água Fria

Mais de 100 aves recebidas e examinadas pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) foram reintegradas à natureza, na manhã desta quarta-feira, 9, na Fazenda Raiz, reserva ambiental da Bracell no município de Água Fria, no Litoral Norte da Bahia. As espécies – dentre elas pássaro-preto, cardeal-do-nordeste, trinca-ferro, sabiá-laranjeira, curió, azulão e canário-da-terra – foram apreendidas durante fiscalização realizada na cidade de Feira de Santana.

De acordo com o biólogo Igor Macedo, especialista em Meio Ambiente da Bracell, a fiscalização resgatou, ao todo, mais de 200 aves. “As que já estavam em condições adequadas foram reintegradas à natureza nesta manhã, na Fazenda Raiz, em uma ação acompanhada pelas equipes do Cetas e da Bracell. O espaço natural foi escolhido por ser uma área de soltura de animais silvestres certificada e por ter características ideais para a maioria das espécies, que são aves de ecossistema natural aberto e de Caatinga”, afirma.

Ele acrescenta ainda que o local, com clima semiárido e vegetação adaptada à seca, conta com a proteção da equipe patrimonial da Bracell, que combate a caça predatória e garante a proteção da flora e da fauna silvestres, contribuindo para a preservação ambiental da região. A empresa conta, na Bahia, com mais três reservas aptas para a soltura autorizada de animais.

A soltura ocorreu na manhã desta quarta, 9/ Foto: Acervo Bracell

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das líderes globais na produção de celulose solúvel e especial, com expertise no cultivo sustentável de eucalipto, base para a fabricação de celulose de alta qualidade. Com operações no Brasil desde 2003, a empresa integra o grupo Royal Golden Eagle (RGE), com sede em Singapura. Conta com mais de 11 mil colaboradores e duas unidades industriais no país — em Camaçari (BA) e Lençóis Paulista (SP) — além de escritório administrativo em Singapura e estruturas comerciais na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com 

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Para prevenção aos incêndios florestais em MS, novas regras para uso do fogo facilitam licenciamento

As novas regras para o uso planejado do fogo como parte das ações preventivas aos incêndios florestais em Mato Grosso do Sul facilitam o licenciamento ambiental em diversas áreas – pequenas propriedades rurais, comunidades tradicionais, pesquisas, entre outras.

A mudança prevê isenção nas taxas de licenciamento ambiental para o PMIF (Plano de Manejo Integrado do Fogo) com a realização de queimas prescritas como forma de prevenção e combate aos incêndios florestais. Com uso controlado do fogo, a queima prescrita ajuda a prevenir grandes incêndios com a redução de biomassa (vegetação seca).

As novas regras estabelecem que ambos – PMIF e a queima prescrita – estão isentos das taxas para licenciamento ambiental, até então cobradas pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

Para que as comunidades estejam preparadas e treinadas, e ainda para fortalecer a formação de brigadas, o processo passou a ser mais acessível e prático. No caso de pessoa assentada ou agricultor familiar, é necessário apresentar uma declaração da Agraer (Agência de desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul) para comprovar a condição.

A resolução criou três categorias específicas para licenciamento, com regras diferentes para cada uma delas – plano de manejo integrado do fogo, queima prescrita em áreas de unidade de conservação e prioritárias, e queima prescrita em áreas “não prioritárias”.

No caso da confecção de aceiros (mecânicos ou manuais) com até 50 metros de largura – para a prevenção aos incêndios em período emergencial, vigente desde março até 23 de setembro deste ano –, não é necessário licenciamento ambiental, mas deve ser feita a comunicação prévia ao Imasul (por meio de um informativo genérico).

Já os aceiros de 10 e 30 metros, protocolado no sistema SIRIEMA (plataforma digital que reúne os registros e declarações ambientais) o licenciamento sai imediatamente através de uma declaração ambiental (nome oficial da autorização de aceiros).

Bombeiros

Além disso, o produtor ou assentado deve apresentar ao Imasul o atestado de conformidade emitido pelo CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar), no qual o solicitante declara que atende as normas de segurança para prevenção e proteção contra os incêndios florestais – com implantação, conforme o caso, de aceiros, brigada de incêndio equipada com equipamentos de combate e de proteção individual e reserva de água para combate a incêndios, entre outros.

O atestado é emitido via sistema Prevenir, mediante cadastro e sem qualquer custo ao contribuinte, devendo ser acessado pelo site https://prevenir.bombeiros.ms.gov.br/.

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SP Sem Fogo – Mais de 1,7 milhão de hectares são monitorados para detectar focos de incêndio em tempo real

Parceria entre o Governo de São Paulo e a Florestar amplia a área de monitoramento

Em apoio ao Sistema de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), denominado de “Operação SP Sem Fogo”, o Estado conta com o monitoramento da indústria florestal paulista, de 1,7 milhão de hectares de plantios comerciais e vegetação nativa. Abrange desde as áreas com plantio comercial de árvores cultivadas, já assistidas pelo setor industrial paulista, até unidades de conservação das regiões de Araraquara, Bauru, Botucatu, Brotas, Capão Bonito, Indaiatuba, Itapetininga, Itatinga, Marília, Mogi Guaçu, Piracicaba, Ribeirão Preto e Sorocaba. A medida foi adotada para ampliar a resposta e evitar crises como a do ano passado, que registrou o maior número de incêndios dos últimos 10 anos. A ação está na fase Vermelha, que vai de junho a outubro, sendo que os meses mais críticos são agosto e setembro. 

A parceria entre o Governo de São Paulo e a Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas (Florestar) se firmou por meio da assinatura de um Termo de Cooperação. Ao todo, 69 torres de vigilância e câmeras de alta definição tornam possível detectar os focos de incêndio em tempo real. Além do monitoramento, a equipe mantém comunicação com comunidades vizinhas e rurais, para obter informações em caso de alguma intercorrência. 

Essa iniciativa visa detectar em tempo real o surgimento de focos e evitar incêndios de grandes proporções. De acordo com a Semilos incêndios florestais são mais comuns em áreas naturais, sendo que 90% das ocorrências são provocadas por ações humanas de maneira acidental ou intencional, com uso irregular do fogo em pastos, soltura de balões ou a queima de lixo, por exemplo. 

Sobre a Florestar

A Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas (Florestar) promove o desenvolvimento sustentável do setor no Estado de São Paulo. Atua para fortalecer a competitividade dos associados, transformando suas demandas em soluções. Com foco estratégico, alia crescimento produtivo à preservação ambiental e ao cuidado com toda a cadeia florestal. 

Ela tem se organizado para participar da COP 30, evento da Organização das Nações Unidas (ONU), que será realizado em novembro em Belém (PA), e colocará a Amazônia no centro das discussões globais sobre mudanças climáticas. Entre os temas em destaque, estão a preservação ambiental e a transição energética. Nesse contexto, a Florestar reforça a importância da produção sustentável de madeira e redução do CO2 na atmosfera, como parte das soluções para o enfrentamento das perspectivas para o cenário climático. 

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Klabin e Valmet expandem alcance da produção de papel-cartão tripla camada branqueada

As tendências do mercado de embalagens, especialmente as premium e de maior valor agregado, estão alinhadas ao consumo consciente. A substituição do plástico por materiais que reduzem ou eliminam potenciais danos ao meio ambiente é um exemplo dessa transformação. As embalagens premium oferecem soluções que aliam sofisticação e funcionalidade ao conceito de sustentabilidade. 

O papel-cartão branco para embalagens especiais tornou-se altamente valorizado e é aplicado em diferentes segmentos. Esse cenário motivou a Klabin a expandir sua atuação para um nicho específico de produtos diferenciados, como perfumes, cosméticos de luxo e líquidos como leite, sucos e farmacêuticos. A empresa também passa a se posicionar estrategicamente nesse mercado, oferecendo um papel com três camadas branqueadas. 

Entrega antecipada de projeto de expansão de produção na Klabin

Para fortalecer sua presença no segmento, a Klabin ampliou o range de produção de uma de suas máquinas de papel (MP28), que atualmente está em fase de ramp-up de produção. A Valmet, líder mundial em desenvolvimento e fornecimento de tecnologias, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia, foi responsável pela instalação dos novos equipamentos de processo. O projeto consistiu na expansão do preparo de massa e approach flow da MP28, permitindo o aumento da variedade de papéis produzidos. Com as melhorias, tornou-se possível fabricar papel-cartão tripla camada branqueada, que utiliza uma combinação de fibras curtas, longas e BCTMP, permitindo a Klabin uma maior participação em mercados mais específicos.

“É gratificante compartilhar que superamos as expectativas e obtivemos grande êxito, o que também pode ser confirmado pelas nossas entregas. Essas antecipações não apenas demonstram nossa eficiência, como também refletem nossa dedicação em proporcionar a melhor experiência possível ao cliente e aos envolvidos. Acredito que esses resultados são fruto do nosso compromisso com a excelência e a satisfação dos nossos clientes”, destaca a gerente do projeto da Valmet, Carolina Giovaninni.

“Para a Klabin, que tem como meta avançar ainda mais no mercado de papel-cartão, as estimativas são extremamente positivas, considerando que esse segmento movimenta, atualmente, US$ 20 bilhões e segue em expansão. Com a expansão, a empresa amplia ainda mais seu portfólio de produtos”, complementa o gerente de Vendas e Tecnologia de Papel e Cartão da Valmet, Claudio Vitali.

Sobre a Valmet: 

A Valmet possui uma base global de clientes em diversas indústrias de processo. Somos líderes globais no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia e, com nossas soluções de automação e controle de fluxo, atendemos uma base ainda mais ampla de indústrias de processo. Nossos mais de 19.000 profissionais em todo o mundo trabalham próximos aos nossos clientes e estão comprometidos em impulsionar o desempenho de nossos clientes – todos os dias. A empresa tem mais de 225 anos de história industrial e um forte histórico de melhoria e renovação contínuas. As vendas líquidas da Valmet em 2024 foram de aproximadamente 5,4 bilhões de euros. As ações da Valmet estão listadas na Nasdaq Helsinki e sua sede fica em Espoo, na Finlândia.

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Impactos no Agro – Tarifas adicionais dos EUA a produtos brasileiros

Para a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), as tarifas adicionais impostas pelos Estados Unidos, que devem entrar em vigor no dia primeiro de agosto, vão impactar negativamente toda a cadeia produtiva exportadora do Agro Brasileiro.

A entidade acentua não existir justificativas econômicas para as novas tarifas dada a realidade de anos com superávit norte-americano no comércio com o Brasil, reconhecidamente um parceiro comercial estabelecido e confiável.

Alguns impactos específicos na agroindústria brasileira podem ser antecipados para papel e celulose, carne bovina, suco de laranja, açúcar e café, principais produtos afetados.

Por fim, a ABAG espera por uma solução diplomática nas tratativas bilaterais antes de primeiro de agosto, e reafirma que se trata de uma questão política que precisa ser debatida entre os países. Afinal, tal ação não vai só desfavorecer o exportador brasileiro, mas também o próprio consumidor americano.

10.07.2025

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Taxação dos EUA sobre produtos brasileiros impacta setor florestal e acende alerta na cadeia produtiva

Presidente da APRE alerta para consequências econômicas e necessidade de solução diplomática

A imposição de tarifas de até 50% por parte dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros pegou de surpresa o setor florestal e provocou forte reação entre representantes da cadeia produtiva. Fabio Brun, presidente da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas), avalia a medida como negativa e tomada em um momento inoportuno.

“O que torna essa decisão ainda mais complicada é o fator surpresa. Não se esperava que isso fosse anunciado agora, principalmente após uma tarifa semelhante já ter sido aplicada desde o dia 1º de abril”, afirmou Brun. Segundo ele, esse segundo movimento tarifário agrava ainda mais o cenário para a indústria nacional de base florestal, que já vinha lidando com custos elevados e desafios logísticos.

Decisão mais política do que econômica

De acordo com o governo dos Estados Unidos, a nova taxação foi justificada por um suposto desequilíbrio na relação comercial com o Brasil. No entanto, para o presidente da APRE, esse argumento não se sustenta. “Na verdade, o Brasil é deficitário na relação com os Estados Unidos. Então, é difícil encontrar base econômica concreta para justificar essa medida”, apontou.

Brun considera que a decisão tem uma motivação mais política do que comercial ou técnica, o que dificulta o diálogo econômico direto. “A composição para reverter essa situação terá que ser política e diplomática”, avaliou.

Corrida contra o tempo

A expectativa agora é de que o Brasil se mobilize nos próximos dias para negociar com os EUA e tentar amenizar os impactos. Segundo Brun, há uma janela de 23 dias para buscar uma solução diplomática que possa evitar ou ao menos suavizar a aplicação da tarifa. “É onde o Brasil vai ter que colocar as fichas agora”, declarou.

Nesse curto prazo, ele defende que a indústria também comece a trabalhar com planos alternativos, caso não haja avanço nas negociações. “Se essa decisão for mantida, o setor vai precisar buscar rapidamente alternativas para reduzir o impacto negativo”, alerta.

Cadeia produtiva sob pressão

A medida afeta diretamente empresas que exportam madeira processada, painéis, papel e celulose para o mercado norte-americano
, produtos de alto valor agregado e que têm os Estados Unidos como um dos principais destinos.

O Paraná é um dos maiores exportadores de madeira para os Estados Unidos, especialmente de compensado, madeira serrada e molduras de pinus, fundamentais para a construção civil norte-americana. Dados da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) apontam que aproximadamente 40% dessa madeira provém do estado.

Em 2025, os estados do Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) exportaram juntos US$ 1,37 bilhão em produtos de madeira para os EUA, representando 86,5% do total exportado pelo Brasil nesse setor.

A alta nas tarifas compromete a competitividade dos exportadores brasileiros, que agora precisarão rever estratégias, redirecionar mercados e avaliar custos internos. Com um setor que movimenta bilhões de reais por ano e gera milhares de empregos diretos e indiretos, a nova política comercial dos EUA representa um obstáculo significativo à estabilidade e ao crescimento das empresas florestais no Brasil.

Com pouco tempo para reagir, o Brasil corre contra o relógio para conter os efeitos da taxação. A articulação política será determinante para preservar a posição dos produtos florestais brasileiros no mercado internacional e evitar perdas em uma cadeia que tem papel estratégico na economia nacional.

Sobre a APRE Florestas
A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas) representa aproximadamente metade da área total de plantios comerciais no estado. As principais organizações de ensino e pesquisa formam o conselho científico da APRE, conferindo à entidade representatividade e embasamento técnico para o desenvolvimento das ações em prol do setor florestal. Desde 1968, a atuação política, apartidária, faz da APRE a porta-voz do setor no diálogo com as esferas públicas, organizações setoriais, formadores de opinião e sociedade no desafio de promover e fortalecer ações produtivas do setor florestal paranaense.

Mais informações em https://apreflorestas.com.br/

Informações à Imprensa:
Talk Comunicação

Ana Carvalho
(48) 99109-7072
anacarvalho@talkcomunicacao.com.br

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