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Eldorado Brasil abre inscrições para quarta edição do Programa Semear

As inscrições vão até o dia 14/08 e as oportunidades são para recém-formados em Engenharia Florestal, Agronômica ou Engenharia Mecânica

A Eldorado Brasil Celulose está com inscrições abertas para a quarta edição do Programa Semear, iniciativa voltada para profissionais recém-formados em Engenharia Florestal, Agronômica ou Engenharia Mecânica que desejam iniciar sua trajetória em uma das empresas mais inovadoras, competitivas e comprometidas com o desenvolvimento de talentos do setor. Os interessados podem se inscrever até o dia 14 de agosto.

O programa tem duração de 12 meses, e os selecionados ingressam na companhia como Analistas de Operações Florestais ou Analistas de Manutenção, de acordo com a formação. Ao longo da jornada eles são preparados para assumir cargos de supervisão, por meio de uma trilha estruturada que une capacitação técnica, desenvolvimento de competências de liderança e vivência prática no campo.

Após o período de formação, os participantes apresentam um projeto de conclusão, com diagnósticos e sugestões de melhorias para os setores em que atuaram. Essa entrega, somada ao desempenho ao longo da trilha de aprendizado é um dos critérios para a efetivação na nova função, e os profissionais que se destacarem poderão assumir a posição de supervisores, consolidando a mudança para um cargo de gestão, com base em mérito, preparo técnico e habilidade de liderança demonstrada durante o programa.

Semear: as histórias de quem se desenvolveu dentro do programa

A Nadine Luiza de Aquino Costa, engenheira florestal e hoje supervisora de Operações Florestais na Eldorado, entrou no Semear em 2024, motivada pelo sonho de ingressar em uma grande empresa do setor florestal, capaz de prepará-la para os desafios do mercado. Para ela, a proposta prática do programa fez toda a diferença em sua carreira.

“O Semear reúne a bagagem teórica que já trazemos da formação com a prática e a experiência em campo, formando profissionais muito mais qualificados e preparados para os desafios da área florestal. As visitas técnicas, as conversas com outros líderes e o acompanhamento no dia a dia foram fundamentais nesse processo, porque nos inclui na rotina da função e traz um sentimento de pertencimento e responsabilidade, tornando a transição para a liderança muito mais fluida e natural”, conta Nadine.

Nadine Luiza de Aquino Costa entrou no Semear em 2024 e 7 meses depois foi efetivada como supervisora.

Já para Almir Mottin, engenheiro agrônomo e participante da terceira edição, a vivência em campo é o que mais marca. Ele ingressou na Eldorado em 2019 como líder de Operações Florestais, foi promovido a técnico de Desenvolvimento Florestal em 2021 e, em 2024, foi selecionado para o Programa Semear por meio de um processo seletivo interno.

“Todos os dias nos deparamos com diferentes desafios em campo, desde questões operacionais até a gestão de equipes. Mas o que marca realmente é quando recebemos uma operação nova para iniciar ou gerir. É nesse momento que colocamos em prática tudo o que estamos aprendendo, e isso sem dúvidas é um grande desafio, mas o diferencial é que você tem o suporte de uma equipe com conhecimento e disposição para ensinar”, afirma ele, que se tornou supervisor em 2025 após concluir sua jornada no programa.

Com seis anos de Eldorado, Almir Mottin foi selecionado para o programa Semear por meio de um processo seletivo interno.

O exemplo de Almir também reforça um dos pilares da cultura da Eldorado: a valorização dos profissionais da casa e o incentivo ao crescimento dentro da companhia.

Quem pode se inscrever?

O Programa Semear é destinado a recém-formados em Engenharia Florestal, Engenharia Agronômica ou Engenharia Mecânica. É desejável que os candidatos tenham vivência ou interesse em operações florestais, domínio do pacote Office, inglês intermediário, CNH categoria B e afinidade com a área de gestão.

Também é necessário ter disponibilidade para dedicação integral e para residir nas regiões onde a Eldorado Brasil atua, todas localizadas no Mato Grosso do Sul.

Para saber mais sobre o programa ou como participar do processo seletivo, acesse:  Operação: https://vagaseldoradobrasil.gupy.io/jobs/9505344?jobBoardSource=gupy_public_page e Manutenção: https://vagaseldoradobrasil.gupy.io/jobs/9505685?jobBoardSource=gupy_public_page

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose, empresa do Grupo J&F, é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera o EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A Companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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MS exportou US$ 315,4 milhões aos EUA, 2º maior comprador de celulose do Estado

Com alta de 11%, país norte-americano consolida-se como segundo maior parceiro comercial de Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul exportou US$ 315,4 milhões em produtos para os Estados Unidos entre janeiro e junho de 2025, consolidando o país como o segundo maior destino das vendas externas do estado, atrás apenas da China. O volume embarcado superou as 318 mil toneladas, representando 5,97% do total exportado no semestre, com crescimento de 11,43% em valor em relação ao mesmo período do ano passado.

O desempenho dos Estados Unidos chama atenção em meio à liderança consolidada da China, que absorveu US$ 2,484 bilhões em produtos sul-mato-grossenses, 47,05% do total exportado no semestre. A China, mesmo com uma leve retração de 2,8% em valor, segue como principal parceiro comercial do estado.

No total, Mato Grosso do Sul exportou US$ 5,28 bilhões no primeiro semestre de 2025, um crescimento de 1,76% em valor e 12,27% em volume em comparação com o mesmo período de 2024. Ao todo, foram embarcadas 13,48 milhões de toneladas.

Três Lagoas lidera exportações

Três Lagoas permanece como o principal município exportador do estado, sendo responsável por US$ 189,8 milhões em vendas externas no período, o equivalente a 19,43% do total estadual. Em volume, a cidade exportou 432 mil toneladas, mesmo registrando uma queda de 29,84% em valor na comparação anual.

Além de Três Lagoas, os municípios de Ribas do Rio Pardo e Dourados aparecem na sequência, com participações de 13,12% e 8,58%, respectivamente.

A celulose, produzida justamente em Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo, é o principal produto exportado por Mato Grosso do Sul. O setor respondeu por US$ 1,72 bilhão no semestre — 32,68% das exportações totais do estado — com um expressivo crescimento de 65,2% no volume embarcado, que chegou a 3,52 milhões de toneladas.

Diversificação da pauta

A soja figura como o segundo item mais exportado, com US$ 1,43 bilhão (27,09% do total), apesar de uma queda significativa de 25,6% no volume e de 27,8% no valor. A carne bovina fresca aparece em terceiro lugar, com crescimento de 39% no volume e movimentação de US$ 758,9 milhões.

Outros destaques positivos foram o minério de ferro, com alta de 11,1% em valor e 63,7% em volume; e produtos classificados como “Outros”, como resíduos vegetais e sucatas, com crescimento expressivo de 970% em valor e 1.471% em volume. Por outro lado, açúcar, farelo de soja, ferro-gusa e couro registraram retração.

Principais destinos

Além de China e Estados Unidos, os principais mercados compradores dos produtos sul-mato-grossenses no semestre foram Argentina (US$ 226 milhões), Itália (US$ 206 milhões) e Holanda (US$ 200,9 milhões). O Uruguai também apresentou forte crescimento, com US$ 186 milhões (+68,36%). Entre os maiores crescimentos percentuais destaca-se Bangladesh, com alta de 233,55%.

Quanto à logística, os portos de Santos (41,67%), Paranaguá (30,55%) e São Francisco do Sul (10,8%) lideram o escoamento dos produtos. O volume exportado pelo Porto de Corumbá dobrou, passando de 2,2 milhões para 4 milhões de toneladas. Já Porto Murtinho apresentou aumento de 180,64%, com 370,1 mil toneladas embarcadas.

Presidente da Fiems classifica sobretaxa como ‘inaceitável’

O bom desempenho das exportações para os Estados Unidos, no entanto, pode ser impactado por uma medida anunciada nesta semana pelo presidente norte-americano Donald Trump, de aplicar uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros importados pelo país, a partir de 1º de agosto.

A decisão acendeu um alerta no setor produtivo de Mato Grosso do Sul e preocupa o setor industrial. Segundo o presidente da Fiems (Federação das Indústrias de MS), Sérgio Longen, a medida é “inaceitável” e exige uma resposta diplomática urgente.

“Temos defendido a competitividade da indústria brasileira. Sobretaxar neste momento é algo difícil. É inaceitável nesses padrões. Precisamos propor, sentar à mesa e buscar uma solução democrática”, declarou Longen.

Produtos como celulose, carne bovina e ferro fundido — que juntos representam mais de 80% das exportações de MS para os EUA — devem ser diretamente impactados pela nova tarifa. O ferro fundido, por exemplo, tem os Estados Unidos como principal destino.

Longen revelou ainda ter tratado do tema com o presidente da CNI, Ricardo Alban, e reiterou a necessidade de diálogo para evitar que a sobretaxa comprometa a performance da indústria nacional.

“Essa é uma questão que envolve os dois países. Os dois precisam sentar à mesa para discutir os impactos dessa medida com seriedade. Mas defendemos que esse não seja um critério utilizado para interromper o crescimento da indústria em 2026”, finalizou.

Para Jaime Verruck, sobretaxa dos Estados Unidos eleva incerteza e pressiona o mercado

O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, avaliou que a taxação de 50% sobre produtos brasileiros anunciada pelos Estados Unidos pode gerar impactos relevantes para a atividade econômica, ainda que não deva afetar diretamente os investimentos já em curso.

Segundo Verruck, o cenário internacional é marcado por forte instabilidade, o que compromete as expectativas dos agentes econômicos e aumenta o nível de incerteza nos mercados.

“Esse estabelecimento do Trump através de uma carta, vinculando uma questão tarifária a um componente político, torna a situação ainda mais complexa”, disse em entrevista ao Jornal do Povo.

O secretário ressalta que, embora o Brasil tenha déficit comercial com os Estados Unidos — ou seja, importe mais do que exporta —, a medida preocupa. Os produtos brasileiros, especialmente de Mato Grosso do Sul, ficarão mais caros no mercado norte-americano, o que pode reduzir a demanda, elevar a oferta no mercado interno e pressionar preços para baixo.

“Se a tarifa realmente entrar em vigor no dia 1º de agosto, será necessário realocar produtos como a carne bovina para outros mercados internacionais. E sabemos que o mercado global não tem essa demanda aberta. Isso pode gerar impacto no câmbio, na atividade econômica e no nível de preços praticados”, avaliou Verruck.

Apesar das possíveis consequências comerciais, o secretário afirmou que não há, até o momento, reflexos negativos sobre o volume de investimentos no Estado. Verruck citou ainda o caso da Arauco, que está instalando uma indústria de celulose em Inocência, e que tem presença expressiva no mercado norte-americano, principalmente na exportação de MDF.

“Quanto aos investimentos, nós não vemos nenhuma preocupação, porque são investimentos de longo prazo. Aquele que pensa no longo prazo, ele tem que superar isso. A Arauco, por exemplo, tem uma presença muito grande no mercado americano. Mas não há nenhuma sinalização de recuo. A preocupação é mesmo com o nível de atividade econômica do país”, concluiu.

Informações: RCN67.

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Irani anuncia fechamento do contrato de arrendamento de área florestal no RS 

A Irani (RANI3) concluiu o cumprimento das condições precedentes previstas e celebrou, nesta segunda-feira, 14, o fechamento do contrato de arrendamento rural entre sua controlada Habitasul Florestal (HFlor), e a Âmbar Florestal. Essa operação foi anunciada em março deste ano.

Por este contrato a HFlor arrendou a totalidade das florestas localizadas no estado do Rio Grande do Sul para a Âmbar, com a finalidade de extração de goma resina, pelo período de 10 anos.

“Este marco reforça o foco da Irani no segmento de papéis e embalagens sustentáveis e o compromisso da companhia com a otimização de suas operações, melhor rentabilização de seus ativos e maior geração de valor para os acionistas”, afirmou a Irani em um comunicado. 

Informações: Finance News.

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Engenheiros florestais de todo o país se unem em videoclipe lançado no Dia da profissão

Emoção, reconhecimento e conexão com as florestas marcaram a homenagem organizada pelo Florestal Brasil no dia 12 de julho. A data, que celebra o Dia do Engenheiro Florestal, foi palco do lançamento da música inédita “Saudações Florestais” e de uma super live transmitida no YouTube, reunindo profissionais e estudantes de todo o país em um momento histórico para a categoria.

A canção, composta por engenheiros florestais e interpretada por músicos que vivem a profissão no dia a dia, trouxe à tona a poesia, a técnica e a paixão de quem dedica a vida à conservação ambiental, ao manejo sustentável e ao futuro das florestas brasileiras. Com trechos como “sou floresteiro, engenheiro, sou trilheiro, com fé eu vou a qualquer lugar”, a música se tornou um verdadeiro hino da profissão.

O videoclipe colaborativo, lançado durante a live, reuniu imagens enviadas por mais de 160 participantes de diferentes estados, mostrando o cotidiano, as paisagens, os rostos e os sonhos de quem vive a Engenharia Florestal com orgulho. A produção emocionou o público e já está disponível no canal do Florestal Brasil no YouTube.

“Queríamos algo que fosse além da homenagem. Algo que unisse e representasse nossa comunidade. E conseguimos”, afirmou Lucas Monteiro, engenheiro florestal e idealizador do projeto.

A live contou ainda com sorteios, depoimentos e dinâmicas interativas, promovendo uma celebração única e marcante. A iniciativa também serviu como um chamado à valorização da profissão, num momento em que o Brasil ocupa papel central nas discussões ambientais globais — especialmente com a proximidade da COP30 em Belém.

O projeto reforça o papel do engenheiro florestal como protagonista da transição para um futuro sustentável, atuando em áreas como silvicultura, conservação da biodiversidade, restauração ecológica, manejo florestal, cadeia produtiva da madeira, pesquisa científica e muito mais.

A música “Saudações Florestais” já está disponível em todas as plataformas digitais. O videoclipe completo pode ser assistido em:

🎥 youtube.com/@florestalbrasil
📲 Saiba mais sobre a ação em: https://florestalbrasil.com/assista-agora-videoclipe-saudacoes-florestais-celebra-o-dia-do-engenheiro-florestal-com-musica/

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Exclusiva – ForesToken lança o EyeForest 2.0: infraestrutura digital que revoluciona o mercado florestal brasileiro

Ecossistema digital modular resolve gargalos históricos do setor com rastreabilidade, segurança jurídica e automação

O setor florestal brasileiro vive um momento de expansão acelerada. Segundo a Ibá – Indústria Brasileira de Árvores, estão previstos cerca de R$ 60 bilhões em investimentos até 2028, voltados principalmente à ampliação da produção de celulose, papel e painéis de madeira. Esse crescimento é impulsionado pela demanda global por produtos renováveis e de menor impacto ambiental. No entanto, a sofisticação da cadeia também intensifica desafios estruturais já conhecidos: elevada intensidade de capital, custos transacionais entre produtores e compradores, exigências de rastreabilidade da madeira e a escassez de infraestrutura digital para suportar operações de crédito, governança e conformidade.

Em resposta a esse cenário, nasce a versão 2.0 do EyeForest, um ecossistema digital multimodular desenvolvido pela Forestoken para transformar estruturalmente a operação e a gestão da cadeia florestal. Criado no ambiente de inovação do Grupo Index, com mais de 50 anos de expertise no setor, o EyeForest reúne tecnologias como blockchain, smart contracts e geointeligência para oferecer uma nova infraestrutura ao mercado — conectando diretamente produtores, compradores e instituições financeiras, com segurança, automação e rastreabilidade técnica.

“O EyeForest nasceu para resolver um problema real: transformar florestas em dados confiáveis e transformar esses dados em decisões, contratos e negócios seguros. É uma infraestrutura pensada para quem precisa gerir melhor, negociar melhor e provar conformidade — tudo em um único ecossistema”, destaca Rodrigo de Almeida, CEO da ForesToken e sócio fundador do Grupo Index.

O sistema integra diferentes módulos que atuam em fases complementares da cadeia produtiva florestal:

  • ForestGIS: mais do que um WebSIG, é uma ferramenta de geointeligência aplicada à gestão florestal. Foi desenvolvido para gestores que precisam tomar decisões com base em dados organizados, geoespacializados e integrados ao ciclo de produção.
  • ForestTracker: Módulo que garante a rastreabilidade da cadeia produtiva, com foco em compliance, especialmente para atender a regulamentações como a EUDR (Regulamento de Desmatamento da União Europeia).
  • ForestChain: é o módulo que estrutura negociações florestais com inteligência, segurança jurídica e automação financeira, eliminando a dependência de múltiplos sistemas paralelos. O ForestChain substitui soluções fragmentadas (como ERPs, CRMs, planilhas e ferramentas jurídicas), oferecendo um ambiente fechado, privado e auditável para quem compra ou financia ativos florestais.

“O EyeForest foi concebido como uma infraestrutura digital confiável e juridicamente sólida, capaz de transformar dados florestais em inteligência operacional, rastreabilidade robusta e relações mais seguras em toda a cadeia produtiva”, informa Fernando Struecker, CLO da ForesToken. 

Como funciona o EyeForest? 

Cada módulo, como o ForestGIS, ForestChain e ForestTracker, pode ser contratado individualmente conforme a necessidade do usuário.

O acesso é restrito a usuários convidados e autenticados, com perfis e permissões específicas para cada tipo de usuário, seja ele produtor, gestor ou consumidor florestal. No processo de cadastro e onboarding os usuários contam com o suporte da equipe técnica especializada, que auxilia na organização da documentação da empresa, estruturação do cadastro fundiário e florestal e configuração inicial da conta.

Todo o processo é customizado conforme o módulo contratado, o perfil de uso e a quantidade e função dos usuários envolvidos. Para empresas que optam por contratar mais de um módulo, o EyeForest oferece integração completa entre funcionalidades, garantindo uma experiência fluida e centralizada em um único ambiente digital.

A experiência do usuário no EyeForest

Ao acessar o EyeForest, cada usuário encontra um ambiente digital seguro, modular e adaptado à estrutura da empresa e ao plano contratado. As funcionalidades e áreas disponíveis variam de acordo com as permissões atribuídas pelo administrador e com os módulos ativos, permitindo uma gestão granular de acessos por função, projeto ou área. O painel inicial exibe indicadores operacionais, alertas relevantes e atalhos personalizados, oferecendo uma jornada clara e eficiente, ajustada à realidade e à organização de cada cliente.

O sistema EyeForest foi projetado para se integrar nativamente a ERPs, sistemas contábeis e outras soluções corporativas por meio de APIs abertas. Essa integração permite que dados operacionais, financeiros e contratuais circulem de forma automatizada entre o EyeForest e os sistemas já utilizados pelas empresas, reduzindo retrabalho, eliminando falhas manuais e garantindo fluidez entre as áreas técnica, administrativa e financeira.

Ainda no segundo semestre, o sistema EyeForest contará com a Arbor — uma inteligência artificial generativa integrada, projetada para operar como agente florestal digital. Mais do que um chatbot, a Arbor será capaz de interagir em linguagem natural, executar comandos nos módulos do sistema, apoiar análises de talhões, interpretar alertas de risco, gerar recomendações operacionais e acelerar fluxos técnicos. Integrada à base de dados do EyeForest e conectada a modelos de IA avançados, a Arbor aprenderá com o uso e atuará como operadora inteligente dos processos florestais, ampliando a autonomia dos gestores e a eficiência das equipes. 

Assista ao vídeo e conheça um projeto da Arbor IA

Em resumo, ao acessar o sistema EyeForest, o usuário encontra um ambiente digital profissional, seguro e totalmente integrado, que conecta mapas, contratos, documentos, indicadores operacionais e o monitoramento da floresta em um único local. Com estrutura modular, governança de acesso por função e automação entre etapas técnicas e jurídicas, o sistema consolida o ciclo florestal em tempo real — da gestão da floresta à negociação. O foco é oferecer suporte inteligente à tomada de decisão, aumentar a previsibilidade das operações e transformar dados em oportunidades concretas de negócio.

“O EyeForest conecta o mercado florestal em um sistema único, com rastreabilidade, segurança contratual e eficiência operacional. Produtores estruturam sua gestão, dados e contratos; compradores acessam um ambiente digital auditável, com negociações seguras, entregas monitoradas e pagamentos automatizados. Tudo integrado — da governança florestal ao compliance ESG e regulatório, no Brasil e no exterior.” explica Rodrigo.

Saiba mais em: www.eyeforest.com.br 

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Escrito por: redação Mais Floresta.

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Tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros afetam setor florestal e acendem alerta na cadeia produtiva

Presidente da APRE Florestas aponta impactos econômicos imediatos e reforça necessidade de ação diplomática para conter prejuízos à indústria

A decisão dos Estados Unidos de impor tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros gerou forte preocupação no setor florestal. A medida, anunciada de forma inesperada, foi criticada por representantes da cadeia produtiva, que já enfrentam altos custos e dificuldades logísticas.

Segundo Fabio Brun, presidente da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas), a decisão chegou em um momento inoportuno. “O que torna essa decisão ainda mais complicada é o fator surpresa. Não se esperava que isso fosse anunciado agora, principalmente após uma tarifa semelhante já ter sido aplicada desde o dia 1º de abril”, disse.

Argumento econômico dos EUA é questionado

Embora os Estados Unidos tenham justificado a taxação com base em um suposto desequilíbrio comercial, Brun afirma que esse argumento não se sustenta.

“Na verdade, o Brasil é deficitário na relação com os Estados Unidos. Então, é difícil encontrar base econômica concreta para justificar essa medida”, argumentou.

Para ele, o motivo da taxação é predominantemente político, o que dificulta soluções técnicas ou comerciais. “A composição para reverter essa situação terá que ser política e diplomática”, reforçou o presidente da APRE.

Brasil tem 23 dias para reagir e buscar solução diplomática

Com a medida em vigor, o setor corre contra o tempo. Segundo Brun, existe uma janela de 23 dias para o Brasil articular uma solução diplomática e tentar reverter ou amenizar os efeitos da nova tarifa.

“É onde o Brasil vai ter que colocar as fichas agora”, destacou.

Ele também defende que, paralelamente à articulação política, a indústria comece a desenvolver planos alternativos para lidar com possíveis perdas. “Se essa decisão for mantida, o setor vai precisar buscar rapidamente alternativas para reduzir o impacto negativo”, alertou.

Cadeia produtiva sob pressão: Paraná é um dos mais afetados

A taxação atinge diretamente empresas que exportam produtos florestais com alto valor agregado, como madeira processada, painéis, papel e celulose, com os EUA sendo um dos principais mercados consumidores.

O Paraná é destaque nesse cenário, sendo um dos maiores exportadores brasileiros de madeira para o mercado norte-americano, especialmente de compensado, madeira serrada e molduras de pinus, itens essenciais para o setor de construção civil dos Estados Unidos.

Dados da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) indicam que cerca de 40% dessa madeira tem origem no estado.

Exportações do Sul concentram quase 90% do total nacional

Em 2025, os estados do Sul — Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul — exportaram juntos US$ 1,37 bilhão em produtos de madeira para os EUA, o que representa 86,5% do total nacional exportado pelo setor.

A nova política tarifária compromete diretamente a competitividade das empresas brasileiras, que agora precisam reavaliar estratégias de mercado, custos operacionais e possíveis redirecionamentos de exportações.

Setor estratégico para economia nacional exige resposta rápida

Com um setor que movimenta bilhões de reais anualmente e gera milhares de empregos diretos e indiretos, a imposição tarifária representa uma ameaça à estabilidade econômica da indústria florestal brasileira.

A urgência agora recai sobre o governo federal, que precisa agir politicamente para proteger a posição dos produtos florestais no mercado internacional e conter perdas significativas em uma cadeia produtiva estratégica para o país.

Informações: Portal do Agronegócio.

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Taxação dos EUA frustra setor produtivo de MS e ameaça exportações de carne e celulose

Medida entra em vigor em 1º de agosto e pode gerar perda de mercado, queda de investimentos e pressão sobre preços

A taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos frustrou o setor produtivo de Mato Grosso do Sul, que vinha celebrando o aumento nas exportações para o país. No primeiro semestre de 2025, os EUA foram o segundo maior destino dos produtos sul-mato-grossenses, ficando atrás apenas da China.

Dados da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (FIEMS) mostram que, entre janeiro e junho de 2025, o estado exportou US$ 315,9 milhões em produtos para os EUA — aumento de 11% sobre o mesmo período de 2024.

Carne bovina, ferro fundido e celulose — que compõem mais de 80% das exportações de MS para os EUA — estão entre os produtos mais afetados pela nova tarifa. Só as carnes bovinas desossadas e congeladas representaram 45,2% do total exportado neste ano, somando mais de US$ 142 milhões.

A indústria de celulose também demonstra preocupação. De janeiro a junho, as exportações de pasta química de madeira para os EUA ultrapassaram US$ 1,7 bilhão — alta de 65,2% em relação ao mesmo período de 2024.

Segundo Aldo Barigosse, analista de comércio exterior, a perda de competitividade é um dos principais impactos da nova taxação, podendo provocar efeitos em cadeia na economia estadual. Ele explica que, diante do aumento tarifário, parte da carne bovina deverá ser redirecionada a outros mercados, o que pode aumentar a oferta no Brasil e no exterior.

O analista alerta para possíveis impactos na mão de obra e nos investimentos, caso as indústrias comecem a perder mercado. “Podemos ter impacto na mão de obra dessas indústrias e menor investimento, se elas começarem a perder mercado. São reflexos negativos que tendem a atingir o setor produtivo”, alerta.

Com a entrada da medida prevista para 1º de agosto, representantes do setor produtivo e economistas acreditam que ainda há tempo para o Brasil negociar com os EUA e tentar reverter a nova tarifa.

Em abril, o governo Trump já havia elevado tarifas, impondo ao Brasil uma taxa extra de 10% sobre produtos exportados. O valor foi considerado razoável, por estar entre os menores entre países parceiros. Mesmo assim, o Brasil buscava negociar para reverter a medida. Até agora, os EUA fecharam acordos apenas com o Reino Unido e o Vietnã.

Marcelo Bertoni, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), reforçou a urgência da negociação.

“Recebemos uma taxação infundada, que vai trazer pra nós, provavelmente, alguns problemas. Principalmente hoje, os frigoríficos, por exemplo, já saiu das compras, então sabemos como vai abrir o mercado, porque estão fora da compra. Provavelmente só vai abrir mercado na semana que vem com preço bem abaixo do que estava sendo praticado”, afirma.

Barigosse acredita que a pressão empresarial deve crescer para que o Brasil avance nas negociações com os EUA. “Quando entra um produto mais caro pro mercado americano a gente gera também inflação naquele país. O nosso produto chega mais caro lá. O setor produtivo empresarial vai subir o tom para que o governo brasileiro sente com o governo americano para negociar e chegar a um acordo.”

Informações: G1.

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Tarifaço atinge Suzano e ameaça 78% do consumo americano de celulose do Brasil

Medida anunciada por Trump afeta exportações brasileiras e pressiona logística e margens da Suzano, que responde por 55% do mercado de celulose de fibra curta nos EUA

A imposição de uma tarifa de 50% sobre importações vindas do Brasil anunciada pelo governo dos Estados Unidos, conforme carta assinada pelo presidente Donald Trump na quarta-feira (9), trouxe novas incertezas para empresas do setor de papel e celulose. Entre os grupos mais vulneráveis ao chamado tarifaço, Suzano (SUZB3) aparece como o principal alvo.

Isso porque, pelos cálculos do Goldman Sachs, 19% das vendas líquidas da companhia estão expostas ao mercado americano, proporção considerada elevada dentro do setor e difícil de ser redirecionada no curto prazo sem custos adicionais e reorganizações operacionais.

Na avaliação do banco norte-americano, essa participação de quase um quinto da receita é sensível demais para uma realocação eficiente, especialmente porque parte dos contratos da Suzano com grandes compradores nos Estados Unidos são de longo prazo, com especificações técnicas rígidas.

O relatório aponta que, mesmo com a possibilidade de uso temporário de estoques locais, um novo equilíbrio comercial exigiria tempo e poderia gerar pressão sobre os preços. O banco também menciona que, se mantida, a política tarifária norte-americana pode incentivar compradores a buscar alternativas em países como Chile e Uruguai, além de fomentar um movimento de substituição por suprimento doméstico nos Estados Unidos.

Os números ajudam a dimensionar o tamanho da questão. De acordo com o Goldman Sachs, o Brasil exportou cerca de 2,8 milhões de toneladas de celulose de fibra curta para os Estados Unidos ano passado, volume que representa 78% do consumo americano desse tipo de produto, 14% das exportações brasileiras e 7% do mercado global.

A substituição desse volume por outros fornecedores é considerada improvável em um curto intervalo de tempo, avalia o banco. A produção total de fibra curta em países como Uruguai e Chile, os candidatos naturais a preencher a lacuna, somada, gira em torno de 9,5 milhões de toneladas ao ano, proporção insuficiente para uma reposição rápida e sem desequilíbrios.

Outros riscos

A XP Investimentos também diz que vê riscos para o setor associados ao movimento tarifário. A corretora afirma que, apesar de cerca de 2,8 milhões de toneladas de celulose terem sido embarcadas para os Estados Unidos, o que equivale a cerca de 15% do total exportado pelo Brasil, não há expectativa de alterações bruscas nos volumes no curto prazo.

O argumento principal é a baixa capacidade de produção local de hardwood (celulose de fibra curta) nos Estados Unidos, o que obriga o país a importar volumes substanciais para manter sua indústria de papel operando normalmente.

A XP também aponta que parte desses embarques poderia ser redirecionada a mercados na Ásia e Europa, embora reconheça que isso pode acarretar pressões adicionais.

Outro ponto de atenção, segundo o relatório, são os efeitos indiretos sobre o câmbio e a percepção de risco, que podem suavizar os efeitos das tarifas ao enfraquecer o real frente ao dólar.

Já para o Bradesco BBI, a Klabin (KLBN11) tende a sofrer pouco com a medida. As exportações da empresa para os Estados Unidos representam cerca de 2% do faturamento, porcentagem considerada irrelevante em termos financeiros. Já para a Suzano, o banco reforça os alertas.

A América do Norte responde por cerca de 17% das receitas da companhia, 19% vindas de celulose e 9% de papel, com participação ainda mais relevante no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), dado que as margens comerciais na região costumam ser mais altas.

Segundo os analistas, a Suzano é responsável por aproximadamente 2 milhões de toneladas das 3,7 milhões consumidas de celulose de fibra curta na América do Norte, o que representa cerca de 55% de participação de mercado. A avaliação é de que a tarifa prejudicará as exportações brasileiras, abrindo espaço para concorrência, sobretudo de fornecedores chilenos. A expectativa do banco é que a empresa busque outros mercados, o que pode gerar pressões nas margens no curto prazo e dificultar a logística.

Informações: InfoMoney.

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EUA impõe tarifa de 50% a produtos do Brasil e pressiona indústria de celulose

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta última quarta-feira, 9, a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, com vigência a partir de 1º de agosto. A medida, oficializada por meio de uma carta pública ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, levanta preocupações no setor exportador, especialmente entre os produtores de celulose.

Em resposta, o presidente Lula declarou que o Brasil “não aceitará ser tutelado por ninguém” e garantiu que qualquer medida unilateral será tratada com base na Lei da Reciprocidade Econômica.

A decisão norte-americana chega em um momento de alta competitividade no mercado global de celulose, com pressões sobre preços e margens. Segundo dados reunidos entre janeiro e junho de 2025, a celulose brasileira gerou US$ 668,6 milhões em exportações para os Estados Unidos, sendo um dos principais itens da pauta comercial.

Entre os principais produtos brasileiros exportados aos EUA no período, além da celulose, destacam-se óleos brutos de petróleo (US$ 2,37 bilhões), semimanufaturados de ferro ou aço (US$ 1,49 bilhão), café não torrado (US$ 1,16 bilhão) e carnes bovinas congeladas (US$ 737,8 milhões).

Trump também indicou que a tarifa poderá ser revista caso o Brasil elimine barreiras comerciais e abra mais seu mercado interno. Além disso, sugeriu que empresas brasileiras evitem a tarifa ao transferirem parte da produção para os Estados Unidos, prometendo acelerar os trâmites para viabilizar essa mudança.

Informações: AGEFLOR.

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Goldman Sachs vê maior impacto para ação com 19% de vendas líquidas nos EUA após tarifas de Trump ao Brasil; saiba qual é

Goldman Sachs enxerga um impacto maior para as ações da Suzano (SUZB3) a partir das tarifas de 50% impostas ao Brasil pelo presidente Donald Trump.

Segundo o banco, a empresa tem a maior exposição aos EUA, com 19% das vendas líquidas, seguida pela CSN (CSNA3), com 5% dos embarques de aço, a Vale (VALE3), com 3% das vendas líquidas ao país, e Klabin (KLBN11), com 2% das vendas líquidas. Por fim, Gerdau (GGBR4) e Dexco (DXCO3) são as menos impactadas, com 1% dos embarques e vendas de aço. 

“A Suzano é a mais negativamente impactada pelas tarifas anunciadas (assumindo que não haja isenção de produtos). Sua exposição relativamente alta aos EUA é grande demais para ser facilmente redirecionada a outras regiões e exigiria um esforço significativo em termos comerciais e logísticos, além de potencial pressão sobre preços nesse processo”, apontam Marcio Farid, Henrique Marques e Emerson Vieira.

Além disso, os analistas entendem que a empresa possui contratos de longo prazo com grandes compradores na região, que também não poderiam ser facilmente alterados devido a exigências de especificações de qualidade.

“No curto prazo, o consumo de estoques no próprio mercado americano poderia adiar temporariamente o impacto, mas assumindo que não haja mudanças na política dos EUA, esperamos que os compradores busquem alternativas mais viáveis de regiões com tarifas mais baixas (como Chile e Uruguai, e talvez alguma oferta doméstica)”. 

O mercado de celulose no Brasil, segundo o Goldman Sachs

No mercado geral de celulose, o Brasil exportou 2,8 milhões de toneladas para os EUA em 2024, equivalente a 78% do consumo americano de fibra curta (hardwood), 14% das exportações brasileiras de celulose e 7% do mercado global de fibra curta.

Esse volume é relevante demais para ser substituído por outras regiões de maneira ordenada.

“Naturalmente os substitutos seriam Uruguai e Chile, mas a produção consolidada dessas regiões soma 9,5 milhões de toneladas por ano de hardwood. Portanto, caso a tarifa de 50% entre em vigor, alguns desequilíbrios de oferta e demanda também poderiam ser esperados”.

No setor de aço, o banco entende que as tarifas se somam aos 50% já impostos sobre as importações de aço, totalizando 100% em tarifas.

“O Brasil é o segundo maior exportador de aço para os EUA, principalmente de blocos (slabs), sendo a ArcelorMittal Brasil um dos principais fornecedores”. 

Informações: Money Times.

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