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Suzano está com oito processos seletivos abertos para diferentes cidades de Mato Grosso do Sul

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, está com oito processos seletivos abertos em diferentes áreas para suas operações em Água Clara, Bataguassu, Brasilândia e Ribas do Rio Pardo (MS). As inscrições estão abertas a todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, idade, origem, deficiência e/ou orientação sexual, e podem ser feitas por meio da Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/).

Em Água Clara, há duas oprtunidades, uma para Mecânico(a) I – M17 e outra para Operador(a) de Máquina Florestal – M17. Em Bataguassu, o processo seletivo é para Operador(a) de Máquina Florestal – M16, e em Brasilândia, para Operador(a) de Máquina Florestal. Já em Ribas do Rio Pardo, os interessados podem concorrer a quatro processos seletivos: Técnico(a) de Segurança do Trabalho III – Florestal, Supervisor(a) de Manutenção, Técnico(a) de Operações Florestais II e Analista de Planejamento de Manutenção Sênior, com foco em Elétrica e Instrumentação.

Segue a lista completa dos processos seletivos da Suzano em andamento no estado e os respectivos links para inscrições. Nas páginas, é possível consultar os pré-requisitos de cada vaga, detalhamento da função e benefícios ofertados pela empresa.

Água Clara

Mecânico(a) I – M17 – inscrições até 30/05/2025: Página da vaga | Mecânico(a) I – M17

Operador(a) de Máquina Florestal – M17 – inscrições até 30/05/2025: Página da vaga | Operador(a) de Máquina Florestal – M17

Bataguassu

Operador(a) de Máquina Florestal – M16 – inscrições até 30/05/2025: Página da vaga | Operador(a) de Máquina Florestal – M16

Brasilândia

Operador(a) de Máquina Florestal – M19 – inscrições até 30/05/2025: Página da vaga | Operador(a) de Máquina Florestal – M19

Ribas do Rio Pardo

Técnico(a) de Segurança do Trabalho III – Florestal – inscrições até 18/05/2025: Página da vaga | Técnico(a) de Segurança do Trabalho III – Florestal

Supervisor(a) de Manutenção – inscrições até 18/05/2025: Página da vaga | Supervisor(a) de Manutenção

Técnico(a) de Operações Florestais II – Colheita – inscrições até 19/05/2025: Página da vaga | Técnico(a) de Operações Florestais II – Colheita

Analista de Planejamento de Manutenção Sênior (Elétrica e Instrumentação) – inscrições até 25/05/2025: Página da vaga | Analista de Planejamento de Manutenção Sênior (Elétrica e Instrumentação)

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br.

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Exclusiva – IPEF: nova Administração fortalece legado e expande atuação na pesquisa e setor florestal

O Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF) inicia um novo capítulo em sua história com mudanças significativas em sua Administração, definidas em assembleias de abril. Darlon Orlamunder de Souza (Klabin) assume a Presidência do Conselho Deliberativo, sucedendo Douglas Lazaretti (Suzano), cujo mandato de quatro anos foi marcado por visão estratégica. Anderson Lins Machado (Dexco) assume a Vice-Presidência.

Na Diretoria Executiva, Robinson Cannaval Júnior, engenheiro florestal com vasta experiência no setor, substitui José Otávio Brito. Carlos Frederico Wilcken permanece na Vice-Diretoria Executiva. A chegada de Cannaval Júnior sinaliza um foco na ampliação de parcerias, projetos e entregas para a ciência e o setor produtivo, unindo continuidade e renovação.

Ao longo de sua história, o IPEF tem desempenhado um papel crucial no avanço da ciência florestal brasileira, na formação de profissionais e na promoção de práticas sustentáveis no setor produtivo.

A saída de José Otávio Brito encerra um ciclo de mais de 20 anos dedicados à gestão do IPEF, incluindo 15 anos na diretoria. Sua atuação, iniciada em 1988, foi fundamental em diversas áreas, de relevância técnica, científica e estratégica.  Em destaque, implementou um programa de gestão pela qualidade total, reformulou a Revista do IPEF para a Scientia Forestalis e estabeleceu um setor de sementes florestais de alta especialização. Brito também iniciou as primeiras discussões para a mudança da sede do IPEF para suas instalações atuais.

Seu segundo período de gestão consolidou a estrutura do IPEF na nova sede, ampliou o número de empresas associadas (incluindo PMEs) de 16 para 23, fortaleceu os programas cooperativos de pesquisa (com a criação de quatro novos), otimizou custos operacionais e promoveu a valorização da equipe técnica. Um marco importante foi o estudo estratégico IPEF55+, que definiu novas diretrizes para o Instituto, resultando em avanços na gestão de pessoas, projetos, comunicação e no planejamento de pesquisas focadas em produtividade e sustentabilidade.

A gestão de Brito também celebrou o Jubileu de Ouro do IPEF em 2018 e lançou o Congresso sobre Plantações Florestais, que rapidamente se tornou um dos eventos mais relevantes do setor no Brasil. A nova liderança do IPEF assume um instituto fortalecido e com um legado de importantes conquistas, pronta para impulsionar novas iniciativas para o futuro da pesquisa florestal.

Em mensagem de despedida, o professor expressou sentimento que resume sua trajetória no Instituto.

 “Ainda não entro para a aposentadoria, apenas encerro mais um ciclo. Sinto-me muito à vontade para dizer que meu envolvimento com o IPEF foi muito mais valioso que qualquer MBA. Uma oportunidade perfeita para o exercício de “hard ande soft skills”, numa instituição transformadora e inovadora. Ficam legados, até por obrigação de ofício, no entanto, o que guardo com maior apreço, é o somatório de todas as oportunidades de relacionamento que tive, tanto no âmbito acadêmico como empresarial, que estão a me deixar, praticamente, todas as portas abertas. Muito obrigado àqueles que comigo participaram na jornada”.

Sobre o IPEF

O IPEF – Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais, criado em 1968, é uma associação sem finalidades lucrativas, formada por empresas privadas, que se destina especialmente, ao desenvolvimento de estudos e pesquisas cooperativas, em suas fases pré-competitivas, com foco em plantações florestais. Mais que um Instituto, um sistema integrando empresas, universidades e instituições de pesquisa, em prol da ciência, tecnologia e inovação florestal. Saiba mais em: https://www.ipef.br/

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Vale da Celulose recebe R$ 117 milhões para expansão energética e fomento ao emprego em MS

Obra financiada pelo BNDES deve melhorar fornecimento de energia e criar mais de 1.500 empregos no Estado

Nesta semana, o futuro começou a ser construído com mais força no interior de Mato Grosso do Sul. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou um investimento de R$ 117,5 milhões para fortalecer o sistema de transmissão de energia na região conhecida como Vale da Celulose, onde está sendo construída uma grande indústria da empresa chilena Arauco.

A nova estrutura será feita pela empresa Anastácio Transmissora de Energia S.A., que pertence ao grupo paranaense Interalli. O projeto inclui uma linha de transmissão com cerca de 74 quilômetros de extensão, ligando as cidades de Paranaíba (subestação Inocência) e Selvíria (subestação Ilha Solteira 2), além da ampliação da subestação de energia em Anastácio. Isso deve melhorar bastante o fornecimento de energia na região.

Essa obra é mais do que técnica: ela representa desenvolvimento. De acordo com o banco, o projeto pode gerar cerca de 1.550 empregos diretos e indiretos durante a construção. O investimento total deve chegar a R$ 180 milhões, com a nova infraestrutura tendo permissão para operar por 30 anos.

A região foi escolhida por ser estratégica. É lá que está sendo construída uma fábrica da Arauco, uma das maiores empresas de celulose do mundo. Ter energia de qualidade é essencial para que projetos desse porte saiam do papel e movimentem a economia local.

Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o projeto segue a orientação do governo federal de melhorar o fornecimento de energia no Centro-Oeste e garantir que mais regiões tenham acesso seguro e constante à rede elétrica nacional. “A energia é fundamental para o crescimento. Com mais estrutura, a região pode receber mais empresas e gerar mais oportunidades”, afirmou.

Além da nova linha, dois equipamentos da subestação de Anastácio também serão trocados por versões mais potentes. Um novo pátio elétrico será construído, com tecnologia moderna para atender a demanda futura.

Com essa expansão, o Vale da Celulose se transforma em uma peça-chave para o avanço econômico e energético de Mato Grosso do Sul. É um passo importante para um Estado que aposta em infraestrutura para crescer com responsabilidade e visão de longo prazo.

Informações: A Crítica.

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O que acontecerá com a Paper Excellence e seu CEO após acordo com a J&F

Fechado o acordo com a J&F para encerrar a longa guerra judicial em torno da Eldorado Brasil Celulose, a Paper Excellence seguirá no Brasil, identificando oportunidades e investindo em outras empresas do setor.

Cláudio Cotrim, CEO da companhia, seguirá como executivo à frente da operação da Paper no Brasil e também manterá seus assentos nos conselhos globais de outras empresas do grupo no exterior, cujo dono é o indonésio Jackson Wijaya.

Conforme noticiou Lauro Jardim, a Paper Excellence e a J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista, fecharam um acordo para que a empresa dos Batistas compre os 49,41% da Paper na Eldorado. O acordo, que colocará fim a oito anos de uma guerra nos tribunais, deve ser assinado nesta quinta-feira.

A J&F concordou em pagar US$ 2,64 bilhões em dinheiro à Paper Excellence para encerrar a disputa.

Informações: IstoÉ.

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ACR lançará a quinta edição de estudo estatístico do setor florestal catarinense

No ano em que comemora meio século de atividades, a Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR) está com diversas ações que reforçam o papel e a importância do setor de árvores cultivadas em Santa Catarina.

No próximo dia 22, durante evento em Lages, será empossada a nova diretoria da ACR para a gestão 2025 – 2028. Na ocasião também será lançada a quinta edição do Estudo Estatístico de Base Florestal para o Estado de Santa Catarina.

O documento traz informações atualizadas do setor, como por exemplo a área total com silvicultura no estado, que é de 1.050.361 hectares, o quarto do Brasil com maior área plantada. Santa Catarina é o primeiro na cultura do pinus, com 719.199 hectares. Para eucalipto são 326.134 hectares. Também foram identificados 4.783 hectares com plantios de araucária.

A indústria florestal de Santa Catarina tem uma produção sustentada de 37,5 milhões de metros cúbicos de madeira ao ano. Esta é a projeção de todo o volume de biomassa florestal gerada nas florestas cultivadas do estado.

Outro ponto que chama a atenção sobre o setor florestal catarinense diz respeito à economia e a geração de emprego e renda. São 11.400 empresas de diferentes segmentos da indústria florestal em todas as regiões de Santa Catarina. O número de postos de trabalho é estimado em 103.300 vagas, o que corresponde a 15% do total nacional. Toda esta atividade econômica, arrecadou R$ 411,5 milhões em impostos no ano passado.

“Nosso Anuário Estatístico é uma ferramenta de trabalho importante, tanto para empresas que já atuam no setor em Santa Catarina, quanto para outras que pretendem investir no estado. O documento também dá suporte para que o poder público possa desenvolver estratégias e programas considerando todo este universo”, explica o presidente da ACR, Jose Mario Ferreira.

Jose Mario Ferreira
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Exclusiva – De tentativa de venda à recompra bilionária: J&F e Paper Excellence selam paz na disputa pela Eldorado Brasil

Após 8 anos de batalha judicial, J&F retoma controle total da fábrica de celulose em acordo de US$ 2,64 bilhões com a Paper Excellence

A arbitragem entre a Paper Excellence e a J&F pela Eldorado Brasil é um complexo litígio societário que se arrasta desde 2017. A Paper Excellence, uma empresa canadense, concordou em comprar a produtora de celulose da J&F, um grupo brasileiro. No entanto, a J&F posteriormente tentou reverter a venda, levando a uma longa disputa judicial e arbitral.

A disputa que envolveu tanto instâncias arbitrais internacionais quanto o sistema judiciário brasileiro, finalmente parece ter chegado ao fim com um acordo entre as partes. A assinatura do contrato, prevista para hoje (15), finaliza o maior litígio societário da história empresarial recente do Brasil.

Confira o comunicado oficial publicado, por ambas as empresas:

J&F adquire ações da Paper Excellence na Eldorado e disputa é encerrada

São Paulo, 15 de maio – A J&F e a Paper Excellence anunciam hoje a aquisição, pela J&F, da participação de 49,41% detida, de forma indireta, pela Paper na Eldorado Brasil Celulose, pelo valor de US$ 2,640 bilhões à vista.

A transação atende plenamente aos interesses de ambas as partes e põe fim, de forma plena e definitiva, a todos os processos judiciais e arbitrais em curso.

A J&F demonstra, com esse investimento, a sua confiança no Brasil e na Eldorado. A Paper Excellence seguirá explorando oportunidades no setor de celulose e papel.

J&F S.A e Paper Excellence

Relembre os principais pontos da disputa:

  • Acordo de compra e venda: Em 2017, a Paper Excellence concordou em adquirir a Eldorado Brasil da J&F por aproximadamente R$ 15 bilhões.
  • Judicialização pela J&F: Após a assinatura do contrato, a J&F buscou anular a venda na Justiça brasileira, alegando diversos motivos, incluindo restrições legais à compra de terras por estrangeiros e supostas irregularidades no processo de venda.
  • Arbitragem: O contrato de compra e venda previa a resolução de disputas por meio de arbitragem. A Paper Excellence iniciou um processo arbitral na Câmara de Comércio Internacional (CCI) em Paris.
  • Decisão favorável à Paper Excellence: Em 2021, a arbitragem foi vencida pela Paper Excellence. No entanto, a J&F recorreu da decisão na Justiça brasileira.
  • Disputa judicial paralela: Enquanto a arbitragem seguia, a disputa judicial no Brasil também avançava, com decisões conflitantes em diferentes instâncias. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) chegou a suspender o julgamento do caso em São Paulo.
  • Nova arbitragem da Paper Excellence: Em janeiro de 2025, a Paper Excellence abriu uma nova arbitragem em Paris contra a J&F, buscando uma indenização de US$ 3 bilhões por supostos atos desleais e abusivos que teriam impedido a conclusão da transferência do controle da Eldorado.
  • Acordo entre as partes: Em maio de 2025, após oito anos de litígio, a J&F e a Paper Excellence chegaram a um acordo. A J&F recomprará a participação de 49,41% da Eldorado Brasil que estava nas mãos da Paper Excellence, retomando o controle total da empresa. Os termos financeiros do acordo não foram divulgados inicialmente, mas posteriormente se falou em um valor de US$ 2,7 bilhões a serem pagos pela J&F.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Com salto nas exportações de carnes e celulose, MS fecha quadrimestre com superávit de US$ 2,46 bi

No cenário internacional, a China permaneceu como principal destino dos produtos sul-mato-grossenses

Mato Grosso do Sul encerrou o primeiro quadrimestre de 2025 com superávit comercial de US$ 2,46 bilhões, resultado 6,3% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. O desempenho foi impulsionado principalmente pelas exportações de celulose, carne bovina e carnes de aves, além da expansão nas vendas externas da indústria de transformação, que cresceu 29,65% em termos de valor. Os dados são do COMEXSTAT, organizados pela Assessoria Especial de Economia e Estatística da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) na Carta de Conjuntura do Comércio Exterior de Abril de 2025.

Entre janeiro e abril, as exportações totalizaram US$ 3,37 bilhões, crescimento de 2,7% em relação a 2024. Já as importações somaram US$ 879,8 milhões, uma retração de 6,3%, o que reforça a balança comercial favorável ao Estado no período. O principal item importado foi o gás natural, que representou 34,68% da pauta importadora.

Entre os produtos com melhor desempenho no primeiro quadrimestre de 2025 destaca-se a celulose, que liderou a pauta representando 33,37% das exportações sul-mato-grossenses, com crescimento de 80,37% em relação a janeiro-abril de 2024. Também registraram alta a Carne bovina in natura, com aumento de 40,7%, totalizando US$ 487,7 milhões; as Carnes de aves, com crescimento de 19,5%, com vendas externas de 118,6 milhões e o Couro, com 23,4% de alta nas exportações, num total de US$ 35,5 milhões.

A soja, embora seja o segundo item da pauta, com 28,66% de participação, teve queda de 25,7% em valor exportado. A indústria de transformação foi o setor com maior crescimento relativo no quadrimestre: aumento de 29,65% em valor e 25,38% em volume exportado. Já a indústria extrativa cresceu 37,7% em volume.

No cenário internacional, a China permaneceu como principal destino dos produtos sul-mato-grossenses, absorvendo 46,61% das exportações, seguida pelos Estados Unidos (6,64%) e Países Baixos (4,15%). Houve destaque para o crescimento nos embarques para Bangladesh (+350,39%), Turquia (+53,82%), Argentina (+77,61%) e Itália (+39,04%).

Entre os portos, o de Santos lidera com 36,83% da movimentação, seguido de Paranaguá (35,65%) e São Francisco do Sul (8,7%). O terminal portuário de Porto Murtinho, ponto estratégico do Corredor Rodoviário de Capricórnio (a Rota Bioceânica), respondeu por 3,54% das exportações.

Já entre os municípios, Três Lagoas segue o maior exportador estadual, com 18,65% do total, seguido por Dourados (13,46%) e Ribas do Rio Pardo (9,53%), que apresentou crescimento expressivo de 2.348,68% em relação ao primeiro quadrimestre de 2024. Campo Grande (7,54%) e Corumbá (5,32%) também se destacaram em abril.

Informações: ACRISSUL.

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Após 8 anos de briga, J&F vai retomar controle total da Eldorado Celulose em MS

Holding dos irmãos Batista pagará US$ 2,7 bilhões à Paper e põe fim à mais longa disputa societária do Brasil

A J&F Investimentos, holding dos irmãos Joesley e Wesley Batista, firmou um acordo com o grupo Paper Excellence para encerrar uma disputa societária que se arrastava desde 2017 pela Eldorado Celulose, instalada em Três Lagoas, a 326 quilômetros de Campo Grande. Pelo acerto, a J&F vai adquirir os 49,41% restantes da companhia, atualmente nas mãos da Paper Excellence, por US$ 2,7 bilhões. A assinatura do contrato está prevista para esta quinta-feira (15), e marcará o fim de um dos litígios empresariais mais longos e intensos do Brasil.

A controvérsia teve início em 2017, quando a J&F anunciou a venda da totalidade de sua participação na Eldorado para a Paper Excellence. No entanto, em 2018, ao chegar o momento da transferência efetiva das ações, a J&F levou o caso à Justiça, alegando descumprimento de cláusulas contratuais por parte dos compradores.

Desde então, as duas companhias travaram uma guerra jurídica em múltiplas frentes, incluindo tribunais brasileiros e câmaras arbitrais internacionais em Miami e Paris. A disputa envolveu acusações mútuas e questionamentos sobre o cumprimento de contratos, além de mobilizar centenas de milhões de reais em honorários advocatícios ao longo dos anos.

Com o novo acordo, divulgado inicialmente pelo O Globo, a J&F volta a deter 100% da Eldorado, uma das maiores produtoras de celulose do país. Em termos comparativos, a Paper Excellence havia desembolsado cerca de R$ 3,8 bilhões pela participação em 2017 e agora, vende por R$ 15 bilhões, considerando a conversão atual do câmbio.

A tentativa de aquisição pela Paper começou ainda em 2017, com a compra de 13% da Eldorado em uma emissão de ações e do restante por meio do FIP Florestal, fundo controlado pelos fundos de pensão Funcef e Petros. Mesmo após uma vitória da Paper em uma câmara de arbitragem e o depósito judicial de R$ 11,2 bilhões, a J&F continuou contestando a operação nos tribunais brasileiros, o que paralisou a transferência do controle.

Nos bastidores, a J&F chegou a questionar a legalidade do uso da arbitragem para esse tipo de conflito e incentivou ações civis públicas alegando possível violação de regras sobre propriedade de terras por estrangeiros. No ano passado, os irmãos Batista ofereceram um valor adicional de R$ 6 bilhões a Jackson Widjaja, CEO da Paper Excellence, em uma tentativa frustrada de encerrar a disputa.

Com o desfecho, a Paper Excellence mantém planos de seguir operando no Brasil, considerado estratégico para o grupo. A compra deve destravar ainda o investimento de R$ 25 bilhões para construção de uma nova planta em Mato Grosso do Sul.

Conforme anunciado anteriormente pela J&F, com a construção de uma segunda linha, a produção anual de celulose da Eldorado deve saltar de 1,8 milhões para 4,4 milhões de toneladas. Durante a fase de construção da nova planta serão criados cerca de 10 mil empregos e outras 2 mil oportunidades de trabalho após a conclusão.

Além de uma segunda fábrica de celulose em MS, a companhia também planeja construir uma ferrovia com 90 quilômetros de extensão entre os municípios de Três Lagoas e Aparecida do Taboado.

Caso seja concretizado, o acordo entre J&F e Paper Excellence representa o encerramento formal do maior litígio societário da história empresarial recente do Brasil, colocando fim a uma disputa marcada por confrontos judiciais, batalhas regulatórias e negociações bilionárias. O grupo J&F foi procurado para comentar sobre o acordo, mas afirmou que não há nada oficial. A Paper Excellence afirmou que não irá se manifestar oficialmente sobre o caso.

Informações: Campo Grande News.

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Portugal: Navigator investe €30 milhões na fábrica de Setúbal para reforçar produção de papel de embalagem

Nova linha de produção deverá arrancar no terceiro trimestre de 2026, com uma capacidade de produção anual de 100 mil toneladas. Navigator posiciona-se como o 4.º maior produtor europeu neste mercado

A Navigator vai investir 30 milhões de euros na reconversão de uma máquina na fábrica de Setúbal, que vai permitir à papeleira reforçar a aposta na produção de papéis para embalagens flexíveis (papéis Kraft), permitindo à empresa portuguesa posicionar-se como o quarto maior produtor europeu neste mercado. A nova linha, com uma capacidade de produção anual de 100 mil toneladas, deverá arrancar no terceiro trimestre de 2026.

A reconversão vai transformar a PM3 (Paper Machine n.º 3), localizada no complexo industrial de Setúbal, na maior máquina de produção de papéis de embalagem de baixas gramagens no sul da Europa, adianta a papeleira em comunicado. “Com este investimento, a Navigator afirma-se como o quarto maior produtor europeu de papéis de embalagem de baixas gramagens, consolidando a sua presença num segmento em claro crescimento, após seis anos de presença neste mercado”, acrescenta em companhia.

“A reconversão permitirá a produção de papéis numa gama de gramagens compreendida entre 30 e 90 gramas por metro quadrado, respondendo à crescente procura por soluções sustentáveis, nos diversos segmentos alimentar e não alimentar, e na sequência da tendência de migração para soluções de base natural, renovável e biodegradável”, detalha ainda.

A Navigator, que fechou o primeiro trimestre com uma quebra dos lucros de 25% para 48,3 milhões, com a papeleira a sentir “um significativo arrefecimento da atividade económica” nos seus principais mercados, nota que esta máquina é altamente “versátil” e permitirá produzir diferentes tipos de papel consoante a evolução da procura no mercado, uma flexibilidade que reforça a competitividade da empresa “num contexto de elevada volatilidade e ajustamento de portefólio”.

Segundo o mesmo comunicado, o custo de produção vai beneficiar da integração de pasta da Navigator e de consumos de madeira significativamente inferiores aos da concorrência, “entre 2,35 e 2,85 metros cúbicos de madeira por tonelada de pasta, comparando com os 5,0 a 5,5 metros cúbicos típicos da fibra de pinho europeu”.

Instalada em 1990, a PM3 tem sido alvo de sucessivas modernizações em 1997, 2003, 2007 e 2018. A nova intervenção “vai contribuir para a expansão do portfólio de produtos sustentáveis e de soluções inovadoras baseadas na fibra de Eucalyptus globulus, uma realidade comprovada pelo crescimento contínuo da gama gKRAFT™ e pelo bom desempenho dos produtos de baixas gramagens”, explica a papeleira.

A Navigator tem vindo a consolidar a sua posição enquanto fornecedor de embalagens que substituem as de plástico de origem fóssil por alternativas renováveis, recicláveis e biodegradáveis, desenvolvidas “a partir de matéria-prima proveniente de florestas plantadas e geridas de forma responsável”.

O novo investimento na reconversão da máquina instalada na unidade de Setúbel irá permitir “à empresa responder de forma rápida e eficiente às exigências crescentes do mercado de embalagens flexíveis, possibilitando maior flexibilidade na gestão dos seus ativos industriais e uma transição fluida entre a produção de papéis de impressão e escrita e de papéis de embalagem, de acordo com a evolução das condições de mercado”, remata a Navigator em comunicado.

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Setor de silvicultura mira expansão de 100 mil hectares no RS

Cultura possui atualmente 973 mil hectares cultivados com espécies como eucalipto, pinus e acácia negra

O setor de silvicultura do Rio Grande do Sul visa uma a ampliação em 100 mil hectares de florestas plantadas nos próximos anos, área a ser somada aos atuais 973 mil hectares cultivados com espécies como eucalipto, pinus e acácia negra, o que representa 4,5% da área dedicada ao agronegócio no estado.

A meta da Associação Gaúcha de Produtores de Florestas Plantadas (Agaflor) é expandir essa cultura de forma sustentável para atender à crescente demanda dos mercados de celulose, móveis, construção civil e energia. “Não cortamos árvores. Colhemos árvores porque nós as plantamos. É diferente”, afirma Paulo Bennemann, ex-diretor-presidente da Agaflor. 

A fala resume a essência do setor, que atua com florestas cultivadas em ciclos longos, de até 25 anos, dependendo da espécie e do uso final da madeira. O conceito, que ainda enfrenta resistência de parte da população, está diretamente ligado à sustentabilidade e ao respeito ao meio ambiente.

O ciclo da silvicultura é bem diferente do de lavouras tradicionais como milho e soja. A acácia negra, por exemplo, leva cerca de sete anos até a colheita, enquanto o eucalipto pode chegar a 15 anos e o pinus, até 25. Esse tempo é usado não apenas para o desenvolvimento da madeira, mas também para capturar grandes quantidades de carbono da atmosfera. “A árvore é carbono puro. De 50% a 60% do que está ali é carbono que ela retirou do ar e consolidou”, explica Bennemann.

Durante a maturação, as árvores também ajudam a fortalecer a biodiversidade, defende o produtor. Segundo Bennemann, nas áreas de floresta plantada, é comum observar o retorno de espécies da fauna nativa. “Hoje temos veado-campeiro em abundância, jaguatirica em várias áreas — animais que antes nem se imaginava que existiam nessas regiões. Onde tem floresta plantada, tem fauna pujante”, relata.

Além disso, a legislação exige que cada propriedade mantenha pelo menos 40% de mata nativa preservada, o que reforça o compromisso do setor com o equilíbrio ambiental. A silvicultura no Rio Grande do Sul também é uma importante fonte de empregos: são 12 mil postos diretos no campo e mais de 400 mil indiretos em cadeias como serrarias, fábricas de celulose, móveis e esquadrias, segundo a entidade.

A madeira produzida no estado tem destino diversificado: resinas, celulose, madeira serrada e biomassa para geração de energia. Toda a cadeia é pensada de forma circular, com aproveitamento máximo da matéria-prima e preocupação com a reposição das florestas após a colheita. Segundo o Atlas Socioeconômico do Rio Grande do Sul, os municípios gaúchos que tiveram maior destaque, no período 2020-2022, foram Encruzilhada do Sul, Cachoeira do Sul e Piratini, com produção média superior a 500 mil metros cúbicos por ano.

Com a projeção de aumentar 100 mil hectares cultivados nos próximos anos pelas empresas do setor, a Agaflor pretende não apenas garantir o suprimento de matéria-prima para a indústria, mas também contribuir com a agenda ambiental e climática, defende Bennemann.  A expectativa é que essa ampliação seja feita com planejamento, respeitando áreas de preservação e adotando boas práticas agrícolas.

Em setembro do ano passado, conforme noticiado pelo Jornal do Comércio, a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), em conjunto com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), criaram um grupo de trabalho para estudar se deverá ser feita ou não alguma alteração nos procedimentos de licenciamento da silvicultura.

A secretaria defende que a alteração da regulamentação federal sobre o potencial poluidor da silvicultura acarretou a necessidade de o Rio Grande do Sul avaliar novamente os processos internos estaduais. A Lei 14.876, aprovada no Congresso nacional e sancionada pelo governo federal, tirou a silvicultura do rol de práticas com potencial poluidor e utilizadoras de recursos ambientais.

Alguns empreendedores do RS defendem a expansão da área de plantio de eucaliptos (utilizado principalmente para a produção de celulose) livre da obrigatoriedade de licenciamento ambiental (hoje estipulada em até 40 hectares – o que equivale a aproximadamente um parque da Redenção, em Porto Alegre). No âmbito federal, a produção de eucaliptos não precisa de licença ambiental, independentemente da área a ser ocupada, porque essa atividade foi igualada a todas as culturas agrícolas.

Silvicultura produziu R$ 37,9 bilhões em 2023 no Brasil

Em 2023, a pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS 2023) registrou produção primária florestal em 4.924 municípios brasileiros, que, juntos, totalizaram R$ 37,9 bilhões em valor da produção, o que representou um aumento de 11,2% em relação ao ano anterior. Esse crescimento é inferior ao verificado em 2022, que foi de 13,4%, porém representa um recorde no valor da produção do setor. A pesquisa foi divulgada em setemvbro do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O valor da produção da silvicultura superou o da extração vegetal, o que ocorre desde o ano de 1998. Em 2023, houve crescimento de 13,6% no valor da produção da silvicultura e diminuição de R$ 132 mil na extração vegetal. Em termos proporcionais, observa-se que a silvicultura aumentou 1,8% sua participação no valor da produção primária florestal (83,6%) frente ao extrativismo vegetal, que passou a responder por 16,4% desse total.

Informações: Jornal do Comércio.

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