PÁGINA BLOG
Featured Image

BNDES aprova financiamento de R$ 2,31 bilhões para a Suzano

Recursos serão aplicados na modernização industrial e no cultivo de eucalipto, usado na produção de papel e celulose

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou dois financiamentos à Suzano S.A. que totalizam R$ 2,31 bilhões. As operações têm como finalidade dar suporte ao cultivo de eucalipto em sete estados e apoiar a modernização industrial e capacidade produtiva em sete fábricas da empresa. O objetivo é aumentar a produtividade e competitividade da Suzano, que atua em um setor com grande potencial exportador. O cultivo das árvores, realizado em terras com histórico de uso pelo homem, promove a captação e retenção de dióxido de carbono, reduzindo a disponibilidade de gases que causam o efeito estufa na atmosfera.

Desse total, R$ 658,65 milhões serão destinados a instalações industriais em Jacareí (SP), Limeira (SP), Suzano (SP), Aracruz (ES), Três Lagoas (MS), Mucuri (BA) e Imperatriz (MA). Esses recursos fazem parte de um plano de investimento total de R$ 1,18 bilhão, cuja principal aplicação será a modernização de uma linha de produção em Jacareí, com o objetivo de reduzir o consumo de gás natural e de químicos utilizados no processo de fabricação de celulose.

O segundo financiamento, de R$ 1,66 bilhão, tem como foco apoiar o cultivo de eucalipto em unidades florestais nos estados de Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Maranhão, Pará e São Paulo. A iniciativa envolve a implantação, reforma e condução nas unidades florestais em terras não virgens, ou seja, já utilizadas pelo homem. As plantações estão localizadas próximas a unidades industriais de produção de celulose da empresa, de forma a garantir o fornecimento de matéria prima com maior eficiência logística. O valor a ser aportado pelo BNDES corresponde a 80% do investimento total (R$ 2,07 bilhões).

A Suzano é a maior produtora de celulose do mundo e uma das maiores produtoras de papel do Brasil, tendo ações negociadas no Novo Mercado da B3. Ela tem capacidade de produção anual de 10,9 milhões de toneladas de celulose e 1,4 milhão de toneladas de papel. A empresa possui certificação ISO 14001, que atesta seu sistema de gestão ambiental em todas as suas unidades industriais, além de outras certificações, como a FSC, que atesta que o seu manejo florestal é ambientalmente correto e socialmente justo. Além de utilizar o eucalipto na produção de papel e celulose, sua biomassa também serve de fonte de energia para a companhia.

Fonte: BNDES

Featured Image

É possível fazer uma agricultura tecnológica avançada sustentável na Amazônia e em outros biomas no Brasil

O Projeto Biomas Tropicais, desenvolvido pelo Instituto Fórum do Futuro em parceria com outras instituições privadas, é uma janela de oportunidades que favorece a materialização de exemplos e modelos para politicas públicas e fortalecimento na iniciativa privada em prol da segurança alimentar com sustentabilidade.

Para Marcio de Miranda Santos, diretor geral do Fórum do Futuro, o projeto gera oportunidades para o Brasil oferecer para a população global um alimento de qualidade, em meio a conjunção de políticas públicas e fortalecimento da iniciativa privada.

“O caminho, via ciência, tecnologia e inovação, que vai estruturar as bases da segurança alimentar global e reconstruir a divisão internacional do trabalho, incluindo as populações situadas nos trópicos, em especial na África, na Ásia e América Central, protagonistas da insegurança alimentar”, afirma Márcio.

O Brasil possui pra ocupar, com estratégias baseadas no conhecimento cientifico, seus biomas ainda pouco explorados situados na faixa tropical, racionalizando e mapeando o uso da terra, trazendo dentro do Projeto Biomas Tropicais a questão de adaptação das tecnologias aos hábitos alimentares.

“No futuro nós vamos alterar nossos hábitos alimentares. Comeremos coisas que não falamos hoje, mas que a tecnologia nos fará alterar, com o pensamento de impactar minimamente o meio ambiente, de acordo com as novas normas de sustentabilidade”, explica Santos.

Fonte: Fórum do Futuro

Featured Image

Parques naturalizados: um novo conceito para aumentar a rede de áreas verdes urbanas

Programa Criança e Natureza, do Instituto Alana, disponibiliza informativo sobre esses espaços e sua importância para a saúde das crianças e jovens

São muitos os benefícios que as brincadeiras ao ar livre, na natureza, trazem para a saúde, o bem-estar e o desenvolvimento integral de crianças e jovens. Para incentivar o brincar livre com elementos naturais, mesmo nas grandes cidades, promovendo o convívio e o lazer, o programa Criança e Natureza, do Instituto Alana, elaborou o informativo “Parques Naturalizados: paisagens para o brincar natural”.

Parque naturalizado é um conceito que propõe a utilização de elementos como troncos, galhos e a própria topografia e vegetação dos terrenos para criar lugares mais atraentes e desafiantes para as crianças, e ampliar a rede de áreas verdes urbanas. Eles podem ser criados tanto em espaços públicos, aproveitando áreas abandonadas, como em terrenos privados, de escolas, clubes ou condomínios. São áreas multifuncionais e com menor custo de instalação, já que reaproveitam materiais existentes do próprio território, como podas de árvores. 

Os brinquedos e mobiliários encorajam experiências sensoriais e motoras que estimulam a criatividade, tanto para bebês quanto para crianças com e sem deficiência, de todas as idades. Esses espaços, quando montados em terrenos antes abandonados, trazem mais verde e  lugares de convívio para as cidades. 

O microparque naturalizado Seu Zequinha, implementado em Fortaleza (CE), por exemplo, recuperou uma grande área antes degradada. A estratégia foi elaborada dentro da rede Urban 95, da Fundação Bernard Van Leer no Brasil, em parceria com o Instituto Cidades Sustentáveis, e teve o apoio técnico do Jardins das Brincadeiras e do programa Criança e Natureza, do Instituto Alana. Os parques naturalizados podem ser realizados em um sistema híbrido de compromisso entre a comunidade e a gestão pública, com o apoio das secretarias de urbanismo e meio ambiente dos municípios. 

“Os parques naturalizados são sistemas vivos e em transformação, que podem e devem conter as marcas e vestígios das atividades e desejos das crianças, ao mesmo tempo em que têm seus equipamentos e paisagens cuidados e mantidos. São espaços repletos de possibilidades de interação, exploração e criação, que incentivam o brincar livre, a convivência, o vínculo entre as famílias, a cidade e seus espaços públicos, com a natureza e o prazer de estar a céu aberto, incentivando a valorização das áreas verdes, a saúde e o bem-estar da comunidade”, avalia JP Amaral, coordenador do programa Criança e Natureza, do Instituto Alana.

Sobre o Instituto Alana

O Instituto Alana é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que aposta em programas que buscam a garantia de condições para a vivência plena da infância. Criado em 1994, é mantido pelos rendimentos de um fundo patrimonial desde 2013. Tem como missão “honrar a criança”.

Fonte: Instituto Alana

Featured Image

Mudanças na indústria madeireira da Eurásia

Foco em madeira macia serrada e compensado de bétula

Quais mercados de fibra longa serrada devem enfrentar excesso de oferta e pressão de preços? E quais mercados estão enfrentando escassez de oferta e aumento de preços? O compensado de bétula pode ser substituído em aplicações industriais por compensado de eucalipto ou álamo? O especialista em produtos de madeira da Indufor, Jaakko Rantanen, estava falando no B2B Wood Summit em Poznan, Polônia, sobre as “ Mudanças na Indústria da Madeira da Eurásia ”, com foco nos desenvolvimentos recentes e perspectivas dos negócios de madeira serrada de fibra longa e compensado de madeira dura.

Jaakko apresentou estatísticas sobre o desenvolvimento dos mercados internacionais de madeira macia serrada e compensado de bétula e seus desenvolvimentos recentes na UE e globalmente. Abaixo estão alguns pontos-chave de sua apresentação.

O mercado de madeira macia serrada na UE e globalmente – pontos-chave

A produção anual europeia de madeira macia serrada de cerca de 105 milhões de m 3 representa cerca de um terço da produção global, que agora é superior a 350 milhões de m 3 . Depois da Europa, os 5 principais países produtores são EUA, Canadá, Rússia, China e Japão. A produção na Europa está concentrada na Alemanha, Suécia, Finlândia e Áustria. Outros produtores notáveis ​​estão na França, Polônia, República Tcheca, Reino Unido e Letônia.

Durante o ataque russo à Ucrânia, as exportações russas para a Europa praticamente cessaram desde o verão de 2022. Os esquemas de certificação florestal foram os primeiros a reagir e cancelaram os certificados de toda a madeira da Rússia. Para compensar a madeira da Rússia, Bielorrússia e Ucrânia, os produtores europeus estão reduzindo suas exportações para fora da Europa. Ao mesmo tempo, a construção industrial em madeira está crescendo na Europa, utilizando diferentes produtos de madeira engenheirada (EWP), como CLT, o que também aumenta a demanda doméstica por madeira serrada. Os danos florestais na Europa Central há alguns anos levarão à falta de abetos no futuro. Devido a isso, as serrarias da Europa Central expandiram suas capacidades de produção nos países nórdicos, criando um “boom” de investimentos, tanto verdes quanto brownfield.

Os produtores russos estão enfrentando desafios de produção, como a falta de peças de reposição, outros desafios logísticos e aumento dos custos de frete para novos mercados. Na América do Norte, o mercado imobiliário dos EUA enfrenta uma demanda reprimida que aumentará a demanda por madeira serrada no longo prazo, enquanto a capacidade de produção do Canadá – tradicionalmente o principal fornecedor do mercado dos EUA – está diminuindo devido aos danos causados ​​​​pelos besouros o BC e a pressão de ONGs ambientais para reduzir a extração de madeira. O mercado exigiria importações da Europa, especialmente da Alemanha e da Suécia, que tradicionalmente abastecem o mercado norte-americano. O Japão está na mesma situação que os EUA, carecendo das importações anteriores de madeira da Rússia e buscando novos fornecedores europeus. Espera-se que a China, pelo contrário, aproveite os suprimentos russos.

Devido à alta demanda durante a pandemia, um desenvolvimento excepcional de preços foi observado nos EUA, Europa e Japão, mas isso pode estar “esfriando” agora.

Mercado global de compensados

A produção global de compensados ​​foi de cerca de 105 milhões de m 3 em 2021. A região da Ásia-Pacífico é a maior produtora de compensados, seguida pela América do Norte. Além disso, o consumo está concentrado nessas áreas.

O compensado de bétula responde por apenas 5% do volume global de produção de compensado, mas seu consumo cresceu na última década chegando a quase 5 milhões de m 3 em 2020, impulsionado pelo aumento da demanda nos segmentos de alto uso. A Europa continua a ser o maior consumidor de contraplacado de bétula, com cerca de 45% do consumo global total. A Rússia, com sua produção de cerca de 3,6 milhões de m 3 de compensado de bétula (2020), tem sido o maior fornecedor individual de produtos de compensado de bétula certificados de alta qualidade para exigentes segmentos industriais de uso final.


Escassez de abastecimento no mercado europeu

Com as sanções à Rússia, cerca de 1,5 milhão de m 3 de compensado de bétula está faltando no mercado europeu, levando comerciantes e usuários finais a procurar substitutos de qualidade. Os outros produtores, a Finlândia, os países bálticos e a Polónia, podem aumentar até certo ponto a sua produção. No entanto, isso não será suficiente para substituir as importações russas, especialmente quando houver falta de toras de bétula nos países bálticos e na Polônia.

O compensado de bétula pode ser substituído por compensado de outras espécies de madeira, dependendo dos requisitos técnicos/mecânicos da aplicação. A imbatível relação resistência/peso do contraplacado de bétula é um forte trunfo e a sua principal vantagem competitiva. Por exemplo, em cofragens exigentes, a madeira compensada de bétula durável pode ser usada várias vezes.

O compensado de bétula pode ser substituído por compensado de eucalipto da Ásia e da África; contraplacados de álamo originários da China, Espanha ou França; compensado de madeira tropical, mais caro e cuja disponibilidade não pode ser garantida; compensado de madeira macia e outros painéis à base de madeira, como OSB. Todos estes produtos podem substituir o contraplacado de bétula em certos casos ou temporariamente.

Acredita-se que a madeira compensada de bétula russa chegue aos mercados da UE através da China como um produto “chinês”, o que é contra as sanções da UE, e os mercados dos EUA através da China e do Vietnã, também contra as regulamentações dos EUA. No entanto, acredita-se que essa não seja uma tendência duradoura e, portanto, comerciantes e usuários finais terão que encontrar espécies e produtos alternativos de abastecimento.

Nós da Indufor podemos apoiar o seu negócio fornecendo estudos de mercado de classe mundial em madeira serrada, EWPs e outros produtos de madeira, estudos de viabilidade e due diligence relacionados a novos investimentos e projetos, disponibilidade de matéria-prima e avaliações de fornecimento, bem como investidores e trading pesquisas de parceiros.

Para mais informações, entre em contato com Jaakko Rantanen , Consultor Sênior da Indufor.

Fonte: Indufor*

*A Indufor é líder global em Gestão de Recursos Naturais, Consultoria de Investimentos e Consultoria em Desenvolvimento Industrial Estratégico. Apoiamos nossos clientes para competir e crescer de forma sustentável nos mercados internacionais. A Indufor tem escritórios na Finlândia, Nova Zelândia, Austrália, Estados Unidos e China. Temos mais de 42 anos de experiência em mais de 100 países. Nossos serviços apoiam nossos clientes para tornar o mundo mais sustentável e mais verde.

Featured Image

Brasil pode atender até 48,7% da demanda global de créditos de carbono até 2030

Em 2021, Brasil foi responsável por 12% da oferta mundial de créditos para o mercado voluntário, contra o share de 10% verificado no ano anterior

A ICC Brasil – Câmara de Comércio Internacional, capítulo nacional da maior organização empresarial do mundo, em parceria com a WayCarbon, maior consultoria estratégica com foco exclusivo em sustentabilidade e mudança do clima na América Latina, apresenta uma nova publicação do estudo Oportunidades para o Brasil em Mercados de Carbono, com o objetivo de  atualizar o mercado sobre o desenvolvimento da pauta após COP-26, trazendo ainda um mapeamento inédito do ecossistema nacional do segmento e recomendações para os agentes econômicos no nosso país.

“Sabemos que ainda existe falta de clareza no mercado de crédito de carbono como um todo, com questões que partem desde o seu papel na agenda climática a como identificar os atores, incluindo dúvidas mais objetivas, como os métodos de rastreamento dos créditos. O nosso objetivo é entregar uma bússola que indique o caminho aos agentes econômicos de forma transparente para que eles possam desenvolver, estruturar e fortalecer esse mercado”, explica Laura Albuquerque, gerente geral de consultoria da WayCarbon, à frente da pesquisa. A executiva ainda destaca a necessidade de uma discussão elevada sobre o segmento, “é necessário fortalecer os fluxos das etapas de geração do crédito de carbono, por isso, um dos objetivos deste trabalho é nivelar o conhecimento e melhorar a qualidade do debate sobre o crédito de carbono no Brasil”.

Fomentaram a pesquisa as seguintes empresas: Bayer, bp, Deloitte, Eneva, Ibá, Itaú, Marfrig, Microsoft, Natura, Santander, Schneider Electric, Shell, Tauil & Chequer Advogados e Trench Rossi Watanabe Advogados.

“Certamente tivemos avanços importantes na última COP, mas ainda há muito o que fortalecer não apenas nos mercados de carbono globais, mas também nacionais. Acreditamos que esse é um mecanismo importante para a transição a uma economia de baixo carbono, que impulsiona o desenvolvimento econômico, social e ambientalmente responsável de nosso país”, avalia Gabriella Dorlhiac, diretora executiva da ICC Brasil. Dorlhiac ainda destaca o papel do setor privado e como espera que a segunda edição do estudo contribua com essa agenda, “a colaboração e o diálogo constante entre setor privado, setor público e sociedade civil é chave para elaboração de políticas públicas efetivas. Esperamos que, assim como na edição passada, este estudo ofereça subsídios para negociadores, formuladores de políticas, comunidade empresarial e sociedade de forma ampla não apenas em preparação à COP27 e outros fóruns, mas para a ação climática de fato e cumprimento de nossa NDC”.

Crescimento da oferta nacional no último ano:
De acordo com a projeção atual, o potencial de geração de receitas com créditos de carbono até 2030 para o Brasil subiu de US$100 bi para até US$120 bi, considerando o preço de um cenário otimista de US$100 dólares por tonelada, valor estipulado pela TSVCM (Taskforce on Scaling Voluntary Carbon Markets), versus a capacidade de atendimento do Brasil de 22,3% a 48,7% da demanda global por créditos do mercado voluntário, que deve chegar entre 1,5 e 2 gigatoneladas de CO2e no final da década. O Brasil pode obter entre 1,39 e 4,63 bilhões de reais em 2030, quando considerado os preços médios dos créditos por tipos de projetos até agosto de 2021.

Atualmente, a oferta brasileira corresponde a cerca de 12% das emissões mundiais (45,28 MtCO2 em créditos de carbono no mercado voluntário em 2021), superando a participação de 2019 (3%) e o cenário mais otimista (10%) utilizado no estudo do ano passado para 2030. Tal desempenho é reflexo do aumento do número de créditos emitidos de soluções baseadas na natureza e da influência da regulamentação do Artigo 6 do Acordo de Paris na COP-26.

Outros compromissos estabelecidos por instituições no Brasil na agenda climática ajudam a fortalecer o ambiente do mercado voluntário como:

• 25 empresas brasileiras aderiram à campanha Business Ambition 1,5°C, do SBTi
• Mais de 100 empresas, 12 cidades e 4 estados assinaram o compromisso com a campanha Race to Zero no Brasil.
• Pelo menos nove bancos com atuação no Brasil já aderiram à inciativa Net Zero Banking Alliance, comprometendo-se a neutralizar emissões até 2050.
• Durante a COP 26, o Brasil apresentou uma atualização de sua NDC em relação à redução das emissões de GEE (gases do efeito estufa), estipulando metas progressivas de 37% até 2025, 50% até 2030 e, finalmente, neutralidade climática até 2050; além de se comprometer a zerar o desmatamento ilegal até 2028.
• Houve ainda a assinatura do Decreto 11.075 que aponta elementos para o desenvolvimento de um mercado de carbono com regulação no Brasil.
               
Bússola do ecossistema do mercado de carbono, com desafios e recomendações:
Em 2022, a WayCarbon ouviu diversos agentes econômicos do mercado de carbono a fim de mapear a dimensão do ecossistema do segmento nacional para elencar seus principais atores e o estágio da maturidade desse ambiente, além de principais barreiras e recomendações para o seu desenvolvimento.

Foram entrevistadas 25 empresas atuantes no mercado de carbono, cujos papéis foram categorizados de forma não exaustiva nos seguintes grupos:
Atores da oferta: proponentes de projetos, financiadores, implementadores da atividade, desenvolvedores do projeto, fornecedores de tecnologia
Atores da demanda: comprador final, trader e brokers
Outros atores: programa de registro, auditor de terceira parte e comunidade local e beneficiários
Principais barreiras e oportunidades para o mercado
O estudo aponta cinco barreiras que possuem influência direta no desenvolvimento do mercado de carbono, que são de natureza política, mercadológica, econômica, técnica e regulatória.

Em relação às oportunidades, destacam-se os maiores potenciais do mecanismo do Artigo 6.2, que permite que os países troquem entre si os chamados “Resultados de Mitigação Internacionalmente Transferidos” (ITMOs), em relação ao Artigo 6.4., que se refere à geração de redução/remoções de emissões com base em projetos privados, certificados e validados por um órgão supervisor constituído dentro do Acordo de Paris. Segundo a experiência de pilotos do mecanismo 6.2, recomenda-se que o governo brasileiro já defina possíveis tipos de projetos e parcerias para transferência de ITMOs.

Principais recomendações para evolução do mercado
Após entender as principais barreiras, o estudo traz recomendações ao governo brasileiro e ao setor privado, com o objetivo de fortalecer o mercado nacional e apoiar seu processo de amadurecimento:
Governo brasileiro:
É fundamental que o Brasil, no seu papel regulador, desenvolva e divulgue um planejamento específico para cumprir sua NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada) e os compromissos de zerar o desmatamento ilegal e de redução de metano.
O Brasil, por meio dos ministérios e dos governos estaduais, deve incentivar e apoiar fortemente o desenvolvimento de metodologias que considerem a realidade climática do país, por meio da destinação de verba para o desenvolvimento de estudos e capacitação do mercado.
Estabelecer efetivamente um mercado regulado de carbono no Brasil concretizado por meio de uma lei. Assim, cabe ao Poder Legislativo brasileiro avançar neste sentido, com apoio do Executivo.
Aproveitar o movimento de preparação para um mercado regulado no Brasil iniciado com o Decreto para viabilizar uma série de medidas institucionais importantes para uma boa operação dos mercados de carbono, como o alinhamento a respeito da natureza jurídica do crédito em legislação, permitindo o devido acompanhamento sobre as reduções de emissão e remoções promovidas.
Setor privado:
Apoiar a simplificação dos processos de transação dos créditos no mercado voluntário, bem como estabelecer parcerias com outros atores do mercado na intenção de fortalecer e cooperar para o amadurecimento e retorno justo ao proprietário de terras e comunidades locais envolvidas no projeto.
Incluir e dar maior visibilidade à participação de populações locais, indígenas e tradicionais diretamente afetadas nas discussões acerca da elaboração de projetos do setor de Florestas.
Apoiar o desenvolvimento profissional e o aumento do conhecimento científico na área promovendo debates, cursos e seminários.
Ampliar o esforço de redução e remoção das emissões de GEE investindo no desenvolvimento tecnológico e na inovação.
Sugere-se ainda a elaboração de metodologias voltadas às características climáticas nacionais, principalmente, garantindo a aderência à vasta gama de possibilidades em projetos dos setores de florestas e agropecuário.

Fonte: Agrolink

Featured Image

Fábrica de celulose da Arauco no Chile aumenta a capacidade em 1,5 mi t/ano

Fundada em solo chileno há mais de 60 anos, a Sigdo Koppers Engenharia e Construção (SKIC), uma das principais empresas de engenharia e construção da América Latina, vem trilhando seu caminho, com reconhecimento nacional e internacional, com a realização de grandes projetos em diferentes setores da indústria, como energia e mineração. Com larga experiência também em projetos para o setor de celulose e papel, a SKIC irá concluir, e, até o final de 2022, as obras de modernização e ampliação parcial de um dos maiores projetos em andamento no país andino no setor de papel e celulose. Trata-se do Projeto MAPA – Modernização e Ampliação da Fábrica Arauco -, um investimento de US$ 2,35 bilhões que a fabricante de celulose colocou em prática a partir de 2018, para ampliar a capacidade de produção da unidade localizada na região de Biobio, no Chile.

A SKIC foi contratada para realizar uma das principais partes do projeto MAPA: a construção de uma nova linha de produção de celulose na planta, batizada de L3. Iniciada em junho de 2019, a obra da L3 já consumiu 6,8 milhão de horas-homem, 90 mil m³ de concreto, 750 mil metros de cabos, 100 toneladas de solda e a instalação de 15 mil carretéis. A SKIC realizou todo o projeto, incluindo as montagens eletromecânicas e a parte civil do digestor, os sistemas de lavagem e de branqueamento da celulose.

A nova linha de produção de celulose da Arauco aumentará a capacidade de produção da fábrica em mais 1,56 milhão de toneladas de celulose anuais, permitindo que todo o complexo chegue a 2,1 milhões de toneladas/ano. 

“Para SKIC, concluir projetos desta magnitude é o que nos move como empresa. Esperamos que este trabalho abra mais oportunidades para a SKIC em projetos similares no setor de papel e celulose, em países da América Latina e, especialmente, no Brasil”, afirma Robson Campos, CEO da SKIC no Brasil.

Para Luis Sanhueza, gerente de construção da SKIC, responsável pelas obras da linha L3, concluir mais este trabalho com êxito, especialmente nas condições difíceis que a pandemia trouxe para a realização dos serviços, é uma grande conquista da empresa. “Iniciamos as obras em 2019, e a Covid chegou no início do ano seguinte. Foi um grande desafio manter o projeto no cronograma, respeitando a segurança dos trabalhadores e da comunidade” comemorou Sanhueza. Ele conta que o local da obra é uma zona muito delicada para a comunidade local, então, os funcionários da SKIC se empenharam bastante em realizar os serviços sem causar danos ou prejuízos à população local. “Isso mostra o profissionalismo da SKIC e o preparo de nossos funcionários para exercerem suas funções em qualquer tipo de local e ambiente.”

Ficha técnica:

Projeto: Construção da L3 – Nova linha de produção de celulose da Fábrica da Arauco.

Localização: Arauco, Região de Biobio, Chile.

Cliente: Arauco

Data de início: junho de 2019

Data de término: final de 2022

Total de horas-homem: 6.870.000 horas-homem diretas.

Fonte: Revista O Empreiteiro

Featured Image

Referência global em sustentabilidade, John Elkington visita projetos e instalações da Klabin no Paraná

Sociólogo e criador dos primeiros conceitos sobre responsabilidade corporativa e economia regenerativa veio ao Brasil para palestrar na 5ª edição do INOVA Klabin

A convite da Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, John Elkington, sociólogo e autoridade em desenvolvimento sustentável, esteve no País na semana passada para palestrar na 5ª edição do INOVA Klabin — evento voltado aos clientes, parceiros, fornecedores e colaboradores da empresa, que busca promover debates e reflexões que conectam a inovação à sustentabilidade. Após a palestra, Elkington visitou as operações e projetos socioambientais que a empresa possui no Paraná. O criador do conceito “Triple Bottom Line”, que equilibra conceitos econômicos, sociais e ambientais das empresas, estava acompanhado da CEO da Volans, consultoria de ESG para empresas, Louise Kjellerup Roper,

Elkington visitou a Unidade Puma, em Ortigueira, fábrica considerada o maior investimento da história da Klabin e que teve seu projeto realizado com foco em sustentabilidade. Em Telêmaco Borba, pôde conhecer o Centro de Tecnologia Klabin, espaço que que acumula uma jornada de excelência em inovação, com destaque para o desenvolvimento de soluções voltadas à produtividade e à redução de impactos ambientais. A visita também incluiu o Parque Ecológico Klabin — área de quase 10 mil hectares, onde cerca de 91% são formados por florestas nativas, e tem como objetivo promover a conservação da biodiversidade e a reabilitação de animais silvestres e a preservação de espécies em extinção.

Em Imbaú, Elkington teve a oportunidade de falar com participantes do programa de agricultura familiar Klabin Matas Sociais, iniciativa desenvolvida em parceria com a Apremavi e o Sebrae, que visa o fortalecimento econômico, ambiental e social de pequenas e médias propriedades rurais. No Assentamento Guanabara, o sociólogo conheceu uma propriedade-modelo e degustou um café colonial com produtos feitos pelo grupo de mulheres auxiliadas pelo programa. “Mostramos a ele como o Matas Sociais nos ajudou a ter um incremento de nossa renda sem prejudicar o meio ambiente, e oferecemos a ele alguns de nossos produtos para ele degustar, como os queijos que produzimos localmente”, afirma Sirlene Alves Moraes, participante do programa. Elkington plantou uma árvore no local e testemunhou a circularidade promovida pelo Matas Sociais, a partir do fornecimento aos produtores de adubo feito na Central de Processamento de Resíduos Sólidos da Klabin,localizada em Ortigueira. As frutas e hortaliças plantadas pelos participantes do programa tem como um dos seus destinos, os refeitórios da empresa e a alimentação dos animais do Parque Ecológico.

“Ter em nosso evento e em nossas instalações uma figura tão importante no tema de desenvolvimento sustentável é motivo de orgulho para a Klabin e mostra que estamos no caminho certo”, afirma o gerente de Responsabilidade Social e Relações com a Comunidade da Klabin, Uilson Paiva.

Sobre a Klabin

Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e de soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, a Klabin desponta como empresa inovadora, única do País a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, além de ser líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais. Fundada em 1899, possui 22 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina, responsáveis por uma capacidade produtiva anual de 4,2 milhões de toneladas de celulose de mercado e papéis.

Somente no Paraná, gera mais de 11 mil empregos (diretos e indiretos), em mais de 25 municípios próximos das operações da Companhia, principalmente, na região dos Campos Gerais. A empresa é pioneira na adoção do manejo florestal em forma de mosaico, que consiste na formação de florestas plantadas entremeadas a matas nativas preservadas, formando corredores ecológicos que auxiliam na manutenção da biodiversidade. A área florestal da Companhia no estado compreende o total de 433 mil hectares, sendo 176 mil de mata nativa. A Klabin também mantém um Parque Ecológico, na Fazenda Monte Alegre, em Telêmaco Borba, para fins de pesquisa e conservação, atuando no acolhimento e reabilitação de animais silvestres vítimas de acidentes ou maus-tratos, auxiliando o trabalho de órgãos ambientais. Além de contribuir para a preservação da flora e fauna da região, inclusive de espécies ameaçadas de extinção.

Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável. Na região dos Campos Gerais a Klabin desenvolve boa parte dos seus programas socioambientais, com destaque para o Semeando Educação, “Matas Sociais – Planejando Propriedades Sustentáveis”, Matas Legais, Programa de Resíduos Sólidos, Programa Caiubi, Força Verde Mirim e Protetores Ambientais.

A Klabin integra, desde 2014, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3, e em 2020 passou a integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade, com participação em duas carteiras: Índice Mundial e Índice Mercados Emergentes. Também é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, buscando fornecedores e parceiros de negócio que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade.

Fonte: Klabin

Featured Image

Irani está entre as 10 Melhores Empresas para Trabalhar no Rio Grande do Sul

Referência na avaliação de ambientes de trabalho, pesquisa realizada pelo Great Place to Work coloca a companhia na 8ª posição da categoria Grandes Empresas

Irani Papel e Embalagem S.A., uma das principais indústrias de papel e embalagens sustentáveis do Brasil, foi indicada novamente como uma das melhores empresas para trabalhar no Rio Grande do Sul, segundo o Great Place to Work. A companhia, que tem sua matriz em Porto Alegre, foi apontada como a 8ª do ranking GPTW, na categoria Grandes Empresas.
 

O título foi anunciado nesta terça-feira (4), em cerimônia realizada na Casa NTX, na capital gaúcha. A Irani foi representada no evento pelos executivos Péricles Druck, presidente do Conselho de Administração da companhia, Sérgio Ribas, Diretor-Presidente e Fabiano Oliveira, Diretor de Pessoas, Estratégia e Gestão, Fabiano Alves de Oliveira, e outros colaboradores que atuam no Rio Grande do Sul.
 

O objetivo da premiação concedida pela GPTW, em parceria com a RBS, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul, além de reconhecer as melhores empresas para trabalhar no Estado, é avaliar o clima organizacional das instituições participantes. O ranking ainda tem como finalidade incentivar as companhias a desenvolverem suas práticas e aperfeiçoarem o ambiente de trabalho, promover a valorização e o bem-estar de seus colaboradores.
 

Assim como aconteceu nas edições anteriores a pesquisa para definir os vencedores do prêmio e as posições no ranking GPTW, foi realizada diretamente com os colaboradores das empresas participantes. As respostas foram analisadas pelos representantes da consultoria global do GPTW, junto das práticas organizacionais e a cultura corporativa das companhias inscritas na avaliação.
 

“Sempre prezamos pelo clima e buscamos pelas melhores práticas. E a cada conquista, damos um novo e importante passo adiante, na valorização das pessoas e no reconhecendo as diferenças, as virtudes e a força de cada um de nossos colaboradores. Um esforço coletivo que está rendendo e refletindo em grandes conquistas, como este prêmio concedido pelo GPTW”, destaca Fabiano Alves de Oliveira, Diretor de Pessoas, Estratégia e Gestão da Irani.
 

Essa foi a terceira vez — a segunda seguida, que a companhia foi reconhecida no ranking. Em 2017, a Irani ficou em 10º lugar, ano passado ocupou a 13ª posição e este ano foi apontada como a oitava colocada na categoria Grandes Empresas. No Rio Grande do Sul, a Irani conta com um escritório em Porto Alegre, a unidade de Resina, instalada no município de Balneário Pinhal, e a unidade Florestal, localizada também em Balneário Pinhal e na cidade de São José do Norte.
 

Sobre o Prêmio

Para definir as Melhores Empresas para Trabalhar no Rio Grande do Sul foram analisadas 198 companhias sediadas no Estado. Somente 80 atenderam os critérios definidos pelo Great Place to Work e foram destaques no levantamento. O principal aspecto avaliado pela consultoria foi o ambiente de trabalho, de acordo com pesquisa feita com os próprios colaboradores das empresas, além de um relatório de práticas.
 

Great Place to Work publica, anualmente, mais de 40 rankings, premiando as Melhores Empresas para Trabalhar em âmbito nacional, regional, setorial e temático. Fundada nos Estados Unidos, a consultoria global desenvolve a pesquisa em mais de 50 países tendo por objetivo construir uma sociedade melhor, ajudando empresas a transformarem seu ambiente de trabalho e alcançar os melhores resultados.
 

Sobre a Irani

Fundada em 1941 e controlada desde 1994 pelo Grupo Habitasul, tradicional grupo empresarial da Região Sul do País, a Irani Papel e Embalagem é hoje uma das líderes do setor de embalagens sustentáveis no Brasil. Com a produção integrada às florestas próprias e na economia circular (reciclagem), além da energia autogerada e máquinas e equipamentos constantemente atualizados, a Irani produz papéis para embalagens, chapas e caixas de papelão ondulado, resinas naturais de pinus, breu e terebintina, assegurando o fornecimento de produtos de matéria-prima renovável com alta qualidade e competitividade. A Irani possui 5 unidades produtivas: duas em Vargem Bonita (SC), uma em Santa Luzia (MG), uma em Indaiatuba (SP) e uma em Balneário Pinhal (RS), além de florestas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e escritórios em Porto Alegre (RS) e Joaçaba (SC), e conta com mais de 2.200 colaboradores.

Fonte: Irani

Featured Image

Alysson Paolinelli: É preciso imediatamente começar a construir um mundo melhor para as pessoas e para o planeta

Alysson Paolinelli, Presidente do Instituto Fórum do Futuro, faz uma reflexão sobre o papel do Brasil na conjuntura global dos próximos anos. “Uma árvore em pé vale muito mais do que tombada. Isto é uma grande verdade, mas hoje praticamente reservada aos cientistas, que podem enxergá-la e compreendê-la completamente. O mundo – principalmente os jovens – precisa conhecer o verdadeiro significado do que a inclusão social e tecnológica de milhões de pequenos e médios produtores pode representar para a solução das crises agudas e diversas vivenciadas atualmente”, salienta.

De acordo com Paolinelli, é possível mais do que dobrar a produção de alimentos sem que seja necessário derrubar uma única árvore, e que já existe tecnologia para isso. No entanto, é indispensável que as lideranças globais percebam a dificuldade em oferecer segurança alimentar com mais de 200 mil novas bocas sendo acrescentadas à demanda a cada dia, até 2050. “Lidar com essa realidade e ao mesmo tempo cumprir as exigências da pauta ESG exige aprimorar a gestão, o planejamento e assegurar o engajamento comprometido de líderes globais”, observa o líder do Instituto.

Estima-se que mais da metade das tecnologias sustentáveis já existentes ainda não conseguiram atingir os pequenos e médios produtores tropicais que, por sua vez, são praticamente condenados ao extrativismo que sobrevive de saques contra natureza como se fosse um almoxarifado inesgotável. Paolinelli acrescenta ainda que “é indispensável gerar renda e emprego para os excluídos com base em projetos sustentáveis orientados pela ciência. Falta decisão política, falta virar essa página da história, falta assimilar o impacto positivo que esta decisão pode representar para todos os países”.

Só no Brasil são 4,5 milhões de famílias de pequenos e médios produtores vítimas da exclusão tecnológica. Nessa ótica, o ex-ministro da Agricultura alerta em virtude da inclusão. “Sem inclusão social e tecnológica as metas da agenda do clima simplesmente não vão sair do papel. Tudo passa primeiro pela regulamentação ambiental das terras dos produtores. Isto, por sua vez, vai levar ao mecanismo de crédito de carbono, que beneficia a todos indistintamente”.

O ex-ministro da Agricultura ainda propõe o “Terceiro Salto da Oferta de Alimentos”, onde a proposta consiste em produzir um alimento com a qualidade sonhada pelos consumidores; reduzir o desperdício; montar processos produtivos transparentes e mensuráveis; escalar a produção industrial da bioeconomia. “Se temos as condições de produzir Pirarucu de forma controlada e sustentável na Amazônia, por que não industrializar o “bacalhau” brasileiro? São perto de 30 milhões de amazônidas no Brasil. Alguma dúvida que sem renda e emprego eles vão pressionar a floresta?”, pondera o líder do Fórum do Futuro, afirmando que “é plenamente possível “Desenvolver sem Desmatar” e “é totalmente viável transformar a Amazônia no maior celeiro global de produtos naturais”.

Fonte: Forum do Futuro

Featured Image

Grupo Index lança nova startup de geointeligência

A GeoBotschega ao mercado unindo serviços de geotecnologia, geoprocessamento e inteligência artificial para desenvolver soluções de geointeligência

O Grupo Index apresentou sua mais nova empresa, com a promessa de trazer soluções inovadores para diferentes mercados, unindo os serviços de  geotecnologia, geoprocessamento e inteligência artificial para desenvolver soluções de geointeligência. A GeoBots é uma startup que tem capacidade de desenvolver e fabricar veículos remotamente pilotados utilizando inteligência artificial, robótica, automação, big data, dispositivos sensoriais, blockchain e outras inovações que possibilitam maior previsibilidade, produtividade e eficiência.

A nova startup é o resultado da união de duas empresas líderes do mercado nos segmentos de geotecnologia e geoprocessamento: o Grupo Index, que gera soluções estratégicas e customizáveis para diferentes setores com destaque para as áreas de florestas, agricultura, mineração e energia; e a ATZ Soluções Aeronáuticas, que tem experiência em desenvolver tecnologia, infraestrutura e segurança para o setor aeronáutico.

De acordo com o CEO do Grupo Index, Rodrigo de Almeida, muitas empresas encontram dificuldades para controle de informações sobre geodados, dificultando a tomada de decisões importantes em suas operações. “Com isso em mente, a GeoBots oferece serviços de coleta e organização de geodados, que com apoio de uma plataforma webgeo própria, permite que nossos clientes tomem decisões mais assertivas e ágeis na nova era digital, a qual só é possível por meio da inteligência artificial”, explica.

A inclusão da inteligência artificial pode deixar os Drones ou outros veículos mais autônomos, reconhecendo padrões de imagens e se adaptando rapidamente a um novo ambiente. Isso reduz a necessidade de interferência humana e o resultado é mais segurança e agilidade nos serviços prestados.

“O uso de inteligência artificial em software e hardware possibilita serviços aplicados com estrutura e baixo custo, dando aos clientes acesso a serviços de alta tecnologia sem a necessidade de Capex. A GeoBots tem o propósito de oferecer serviços de qualidade com tecnologia de ponta para seus clientes, transformando geoinformações em dados acessíveis”, ressalta Roberto Jordan, sócio-sênior da empresa.

Sobre o Grupo Index: Especializado em soluções estratégicas e sustentáveis com base em estudos de mercado, consultoria florestal e ambiental. Com mais de 50 anos de experiência, é composto pelas empresas:

Confal: desenvolvimento de projetos e soluções personalizadas para as necessidades de cada cliente.

Index Florestal: planejamento, gerenciamento e monitoramento de atividades florestais.

Index Ambiental: soluções sustentáveis e inovadoras voltadas à Engenharia Ambiental.

Forest2market do Brasil: líder mundial em serviços de benchmark, custos e análises detalhadas do setor florestal.

MapFOREST: Uma startup spin off do Grupo Index, com foco no futuro da indústria agroflorestal na era 4.0.

GeoBots: Startup que oferece soluções de geointeligência utilizando inteligência artificial, robótica,

automação, big data, dispositivos sensoriais, blockchain e outras inovações.

Fonte: Grupo Index

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S