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Bracell desenvolve projeto inovador e sustentável para uso consciente da água

Companhia é a primeira do setor de celulose no estado de São Paulo a adotar tratamento de efluente em três fases

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e parte do grupo RGE, segue o seu compromisso com a sustentabilidade e vem investindo cada vez mais em modelos inovadores em todas suas operações. A companhia, que possui a fábrica de celulose mais verde e moderna do mundo, desenvolveu um projeto sustentável para o uso consciente da água com o tratamento de efluente em três fases e se tornou a primeira do setor de celulose no estado de São Paulo a adotar esta medida. Como resultado, cerca de 95% da água captada do Tietê volta ao rio após o processo industrial, como efluente tratado.

A água utilizada na fábrica é captada do Rio Tietê, localizado a 22 km de Lençóis Paulista (SP), onde também é lançado o efluente tratado. Após o uso no processo produtivo, a água é destinada ao sistema de tratamento de efluentes, realizado em três etapas. A primeira remove as fibras, a segunda trata a matéria orgânica e a terceira filtra o efluente que, em seguida, é devolvido ao Rio Tietê.

“Nossa fábrica foi projetada para ter um dos menores consumos de água por tonelada de celulose produzida. Além disso, as estações de tratamento de água e tratamento de efluentes são as melhores da categoria com Primário, Secundário e Terciário clarificado para garantir que não seja apenas limpo, mas também sem coloração. A Bracell se destaca por ser sustentável e pelas inovações em várias frentes, ao buscar parâmetros até mesmo acima do que as leis ambientais exigem, como uso racional da água, tratamento terciário de efluentes e produção alternativa de energia elétrica, livre de combustíveis fósseis”, esclarece Alexandre Figueiredo, gerente sênior industrial da Bracell.

O sistema de dispersão inteligente desenvolvido pela companhia colabora para um melhor resultado na redução da cor e faz com que a Demanda Biológica de Oxigênio (DBO) nos efluentes seja a menor praticada em todo o setor. Além disso, para reduzir a quantidade de nutrientes nos efluentes, que é sobrecarregada na região onde a empresa atua devido às atividades agrícolas da região, foi desenvolvido um efluente com níveis de Sulfato e Nitrogênio muito baixos.

“Essas práticas sustentáveis se conectam com nossa filosofia de que tudo o que fazemos, deve ser bom para a comunidade, para o país, para o clima e para nossos clientes e, só assim, será bom para a empresa”, afirma Figueiredo.

Bracell reforça a sustentabilidade: Compromisso Um para Um

Em julho, a companhia anunciou uma iniciativa inédita e inovadora para apoiar a proteção da biodiversidade: o “Compromisso Um-Para-Um”. A Bracell se compromete com a conservação de 1 hectare de vegetação nativa para cada 1 hectare de eucalipto plantado e o objetivo é atingir 100% da meta até 2025. A ação amplia a área de atuação da empresa na conservação da biodiversidade para além da área de produção, contribuindo na conservação, proteção e restauração de remanescentes florestais, o que é essencial para manter o equilíbrio com a Natureza e o Clima nas próximas décadas.

Para saber mais sobre este projeto e todo o processo tecnológico e sustentável da fábrica da Bracell, como a maior e mais limpa Caldeira de Recuperação do mundo e o maior gaseificador de biomassa da América Latina, acesse o site https://www.bracell.com.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. 

Sobre a RGE
A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 25 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com.

Fonte: Bracell

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Intensificação sustentável da agricultura e pecuária gera oportunidade aos produtores

O 5º Encontro sobre ILPF organizado pela Soesp e Rede ILPF acontece em Bom Jesus/PI no próximo dia 15, e contará em sua programação com palestrantes da Embrapa Meio-Norte, e um case de sucesso de produtor local

Segundo estimativas da Associação Rede ILPF, a área ocupada com os sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) no Brasil corresponde a 17,4 milhões de hectares (safra 2020/21). O propósito da entidade, que existe desde 2012, é de ampliar essa área para 35 milhões de hectares até 2030, favorecendo, assim, o compromisso assumido na COP 26 e pelo Programa ABC+ do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Esse é o motivo principal para a realização do 5º Encontro sobre ILPF, que acontece no próximo dia 15 de outubro, em Bom Jesus/PI, no Gurguéia Palace Hotel, a partir das 8h. O evento está com inscrições abertas no site bit.ly/5encontroilpf, é gratuito e recomendado para o público agro, como pecuaristas, agricultores, pesquisadores, engenheiros agrônomos e ambientais, zootecnistas, técnicos em agronegócio e demais profissionais.

Segundo Andrea Franco, coordenadora de marketing da Sementes Oeste Paulista – Soesp, empresa associada à Rede ILPF, o evento irá apresentar dados atualizados e informações importantes sobre gestão de propriedades que fazem ILPF. “O público também pode esperar dicas valiosas para produzir mais, através de planejamento e manejo corretos, sem necessidade de abertura de novas áreas, que é uma das propostas do sistema”, destaca.

ILPF no Piauí

Um dos temas que serão abordados no 5º Encontro é a ‘ILPF no Piauí: estado da arte, resultados e perspectivas’, conduzido pelo pesquisador Marcos Lopes Teixeira Neto, da Embrapa Meio-Norte. Segundo estudo publicado por Polidoro et al. (2020) e encomendado pela Rede ILPF, o estado tinha, até a safra 2020/21, o total de 112.661 hectares com o sistema ILPF, em uma área de 5,6 mi/ha sob uso agropecuário.

O Piauí se beneficia desse sistema, principalmente nas regiões de Cerrado, onde se concentram os polos de produção de grãos. O Estado tem cerca de um milhão de ha de área plantada, onde são produzidos quatro milhões de toneladas de grãos. A Integração Lavoura-Pecuária ou Agropastoril é a mais utilizada, que consiste em um plano de exploração que integra os componentes agrícola e pecuário em um mesmo ano agrícola ou por múltiplos anos. Rotação de culturas e forrageiras entram nessa dinâmica, cujo objetivo é produzir grãos na safra e safrinha, formar pasto para a atividade pecuária na entressafra e ter palhada para plantio direto.

A Embrapa Meio-Norte realiza o trabalho de pesquisa, validação e transferência de tecnologias em sistemas de ILPF nesta região do País. A instituição destaca, em material sobre a estratégia de produção para quatro safras ao ano só com chuvas, que a adoção do sistema de manejo nas próximas décadas trará muitos impactos à economia do Meio-Norte do Brasil. Isso porque, pode incrementar a produção de alimentos, reduzir a pressão por desmatamento, mitigar efeitos climáticos prejudiciais, devido especialmente a veranicos, e propiciar a geração de emprego e renda.

Além disso, o incremento dessa estratégia de produção em todos os estados em que a Rede ILPF atua, está de acordo com a ratificação do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima pelo governo brasileiro, em 2016. Este, adicionou à meta do Plano ABC o incremento de mais 5 milhões de hectares com sistema ILPF, totalizando nove milhões de hectares até 2030. “Essa é a nossa preocupação, com os compromissos assumidos na COP 26 e pelo Programa ABC+ do Mapa, assim, o evento chega a sua 5ª edição e esperamos contribuir com mais conhecimento sobre essa prática sustentável e comprovada que está transformando o perfil de propriedades em todo o Brasil”, completa a profissional da Soesp.

Mais palestras

No cronograma do 5º Encontro sobre ILPF também haverá a palestra ‘Benefícios da presença de forrageiras em sistemas integrados: ciclagem de nutrientes, matéria orgânica do solo e impacto na soja’, com o também pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Henrique Antunes de Souza. E para dar o testemunho sobre a adoção da ILPF, estará presente o produtor Zaire Adão Maggioni, proprietário da Fazenda São Marcos. ´

O evento ainda terá espaço para perguntas e respostas, com interação dos palestrantes com o público. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas em bit.ly/5encontroilpf  ou https://materiais.sementesoesp.com.br/5-encontro-sobre-ilpf.

Rede ILPF – A Associação Rede ILPF é formada e co-financiada pelas empresas Bradesco, Cocamar, John Deere, Soesp, Syngenta e pela Embrapa. Foi iniciada em 2012 e tem o objetivo de acelerar uma ampla adoção das tecnologias de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) por produtores rurais, como parte de um esforço visando a intensificação sustentável da agricultura brasileira.

Soesp – A Sementes Oeste Paulista está sediada em Presidente Prudente (SP) e há 36 anos atua no mercado oferecendo sementes de pastagem. Sua matriz conta com infraestrutura voltada à produção, beneficiamento, comercialização e desenvolvimento de novas tecnologias, tanto para pecuária como para agricultura de baixo carbono. A empresa desenvolveu a tecnologia Soesp Advanced, uma semente diferenciada no mercado, que traz diversos benefícios no plantio e estabelecimento do pasto, além de se adequar perfeitamente ao sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Acesse www.sementesoesp.com.br.

Fonte: Soesp

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Irani é reconhecida entre as maiores empresas do país no Anuário Época NEGÓCIOS 360°

Companhia obteve destaque no ranking do setor de Papel e Celulose ficando no Top 5

Irani Papel e Embalagem S.A., uma das principais indústrias de papel e embalagens sustentáveis do Brasil, foi apontada entre as cinco maiores empresas do setor de Papel e Celulose no Anuário Época Negócios 2022 – Análise 360°, publicação realizada pela revista Época NEGÓCIOS em parceria com a Fundação Dom Cabral. O anúncio foi feito na segunda-feira (10), durante a cerimônia de premiação ocorrida no Teatro B32, na cidade de São Paulo.
 

O prêmio, que está em sua 11ª edição, tem como objetivo identificar e difundir as melhores práticas empresariais no Brasil, e incentivar a formação de uma comunidade de negócios comprometida com a busca da excelência. Para definir as melhores empresas do país, os organizadores avaliam os participantes em diferentes aspectos, que vão desde o desempenho financeiro, governança corporativa, inovação e gestão de pessoas, até as práticas voltadas à sustentabilidade.
 

“Estamos muito felizes em sermos destaque em um prêmio tão valorizado e importante como este. É o reconhecimento do nosso trabalho e o resultado do investimento constante que promovemos nas melhores práticas ESG, bem como a busca incessante pela transformação da vida das pessoas e do mundo com atitudes e soluções sustentáveis. Este prêmio também nos motiva a seguirmos trabalhando para construir relações de valor e gerar prosperidade”, comenta o diretor-presidente da Irani, Sérgio Ribas.
 

Entre os motivos que levaram à Irani ao reconhecimento no Anuário Época Negócios 2022 – Análise 360° estão as práticas sustentáveis empregadas em sua cadeia produtiva e os investimentos em inovação e melhorias no clima organizacional. O elevado grau de maturidade em governança e transparência da companhia, bem como o desempenho financeiro no último ano, como as altas da receita líquida, lucro líquido e ROIC, além dos recordes de produtividade também contribuíram para a conquista.
 

Sobre a Irani

Fundada em 1941 e controlada desde 1994 pelo Grupo Habitasul, tradicional grupo empresarial da Região Sul do País, a Irani Papel e Embalagem é hoje uma das líderes do setor de embalagens sustentáveis no Brasil. Com a produção integrada às florestas próprias e na economia circular (reciclagem), além da energia autogerada e máquinas e equipamentos constantemente atualizados, a Irani produz papéis para embalagens, chapas e caixas de papelão ondulado, resinas naturais de pinus, breu e terebintina, assegurando o fornecimento de produtos de matéria-prima renovável com alta qualidade e competitividade. A Irani possui 5 unidades produtivas: duas em Vargem Bonita (SC), uma em Santa Luzia (MG), uma em Indaiatuba (SP) e uma em Balneário Pinhal (RS), além de florestas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e escritórios em Porto Alegre (RS) e Joaçaba (SC), e conta com mais de 2.200 colaboradores.

Fonte: Irani

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Indústria da celulose aposta em soluções tecnológicas para aumento de eficiência

Tecnologia Wedge, da Trimble, permite melhoria de efluentes, gerenciamento inteligente de dados, capacidade de diagnóstico e monitoramento de processos, entre outros benefícios.

O investimento em tecnologia tem sido a grande aposta da indústria da celulose para o aumento de eficiência, por meio da implantação de soluções que auxiliam nos processos de alta complexidade envolvidos no setor. Com o objetivo de melhorar seus efluentes, a fábrica de celulose da UPM de Fray Bentos, no Uruguai, decidiu em 2019 implantar o Wedge, software de exploração de dados desenvolvido pela Trimble, empresa global de soluções tecnológicas.  
 
O Wedge, que encontra e propõe causas e consequências dos eventos do processo antes que eles se tornem um problema real, não apenas ofereceu os resultados esperados como também se mostrou vantajoso em outros aspectos, como a possibilidade de se obter um gerenciamento inteligente de dados.

“O Wedge nos ajudou a entender melhor nossos complexos processos. Ao substituir as planilhas, ele nos permite ver nossas variáveis de forma gráfica e rápida. Também nos permitiu determinar de forma simples e fácil os tempos reais de retenção substituindo os teóricos”, relata Álvaro Moraga, operador da linha Fiber na fábrica de celulose Fray Bentos. 


Tecnologia implantada na usina auxiliou ainda na modernização de outras áreas 

“O mecanismo de busca de variáveis é excelente. Somos capazes de filtrar por etiqueta, nome, unidades, você dá um nome a ela. Isso nos dá a possibilidade de ver a planta inteira em apenas alguns cliques”, diz ainda Moraga. “O Wedge também nos ajudou a encontrar desvios em instrumentos como medidores de vazão, medidores de pH, etc. Temos sido capazes de ver paradigmas e refutá-los ou transformá-los em certezas”, adiciona. 

O investimento localizado nesse controle de processos é determinante para que a fabricante reduza seus custos operacionais, tornando-a mais competitiva no setor. O papel e a celulose são commodities, tendo seus preços ditados pelo mercado. Dessa forma, as soluções tecnológicas têm como norte o aumento da eficiência, com redução de custos e gasto energético, além de detecção e solução de problemas com agilidade e aumento do monitoramento e controle de toda a operação. 

A capacidade de produção anual da fábrica de celulose Fray Bentos é de 1,3 milhões de toneladas de celulose de eucalipto. A planta de Fray Bentos é ainda uma importante produtora de energia à base de biomassa, respondendo por 8% da produção total de energia do Uruguai. 

Na fábrica, ao transformar números e processos em gráficos de fácil visualização para dar agilidade aos processos, o Wedge é utilizado por operadores, engenheiros de processo, supervisores e coordenadores de processo, e também em nível gerencial. “A tecnologia possibilita uma visão mais analítica de processos, além de tomadas de decisão mais precisas e rápidas, o que achamos muito valioso, e temos certeza de que isso vale para a maioria das empresas”, conclui Moraga. 


Sobre a Trimble
A Trimble é uma empresa de tecnologia que transforma o modo como o mundo trabalha, fornecendo soluções que possibilitam aos nossos clientes prosperar. Tecnologias de posicionamento, modelagem, conectividade e análise de dados conectam os mundos físico e virtual para aumentar a produtividade, qualidade, segurança, transparência e sustentabilidade. Presente com seus produtos no Brasil há mais de três décadas, a Trimble transforma indústrias como agricultura & recursos naturais, construção, geoespacial e de transportes & logística, oferecendo produtos para os mais diversos fluxos de trabalho, desde os mais específicos até soluções corporativas que cobrem os ciclos produtivos. Para mais informações sobre a Trimble (NASDAQ: TRMB), visite: www.trimble.com.

Fonte: Trimble

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Executivo da Paper Excellence explica as vantagens competitivas do Mato Grosso do Sul para a produção de celulose

O estado do Mato Grosso do Sul reúne condições especiais de relevo e clima para a produção de florestas — o que torna o Brasil bastante competitivo globalmente para produção de fibra de celulose, segundo o head de operações florestais da Paper Excellence, Luís Fernando Silva. Ele explica, em entrevista para a rádio CBN, que a floresta de eucalipto tem uma rotação mais rápida quando comparada com o tempo de crescimento e maturação das árvores de outras partes do mundo, especialmente no hemisfério Norte.
“Conseguimos (no MS) plantar e colher uma floresta até três vezes no mesmo prazo em que se planta e colhe uma única vez lá fora”, afirma Silva.
Confira a entrevista completa:

Fonte: CBN MS

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VLI investe R$ 400 mi para transportar celulose em Minas Gerais

VLI S.A, companhia que atua com soluções de logística multimodal, investiu R$ 400 milhões na aquisição de uma frota de vagões de carga. Ao todo, 215 novos vagões e nove  locomotivas fazem parte da infraestrutura do terminal integrador da empresa, na cidade de Araguari, no Triângulo Mineiro. Os equipamentos serão operacionalizados na Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), a maior malha ferroviária do País, que liga Minas Gerais a sete estados brasileiros, além do Distrito Federal.

Fabricados pela multinacional Randon, com unidade produtiva em Araraquara, no interior paulista, os vagões têm por objetivo viabilizar o escoamento de celulose solúvel produzida internamente. Segundo a empresa, os vagões serão destinados ao transporte da produção da fábrica da LD Celulose, com planta também no Triângulo Mineiro, mas com direção ao sistema portuário do Espírito Santo. 

Todo o investimento compreende apostas de desenvolvimento e expansão de negócios dentro de um contrato de parceria firmado entre a VLI e a LD Celulose. O documento foi assinado em 2021 e terá a validade até 2051, conforme informado ao DIÁRIO DO COMÉRCIO.

O presidente da VLI, Ernesto Pousada, destaca que tamanho esforço em investimento são apostas para colaborar na criação de novas soluções ao mercado. “Queremos gerar no País ainda mais eficiência ao transporte ferroviário de cargas pelo sistema integrado da VLI. Com este investimento, teremos um estímulo à indústria ferroviária nacional, assim como ao transporte sustentável pelo modal ferroviário e ao aumento da movimentação portuária no estado do Espírito Santo”, pontua.

Segundo o executivo da companhia, as operações relacionadas ao transporte de celulose solúvel tiveram início neste ano. “O equipamento permite levar o material produzido em Indianópolis, município próximo a Araguari, até o seu destino no Espírito Santo. De lá, o produto será exportado após percorrer uma distância de aproximadamente 1.400 km em trecho 100% ferroviário”, destaca. 

Anualmente, o Terminal Integrador de Araguari registra a movimentação de 50 milhões de toneladas de produtos. Mais especificamente, a concentração contribui para o escoamento de grãos e fertilizantes de forma eficiente e sustentável pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). 

Ernesto Pousada conta que a plataforma é a primeira da empresa a ter um modelo elaborado para a saída dos trens. “O terminal foi construído há 10 anos para garantir a redução de manobras. Já a estrutura permite que o tempo médio para a formação de composições com 80 vagões passe de 64 horas para 5 horas. Com isso, o nosso terminal conta com a capacidade de expedição de grãos de 1.500 toneladas por hora e a descarga de 500 toneladas de fertilizantes por hora. Agora com o escoamento de celulose solúvel será mais uma alternativa para ampliar o desenvolvimento econômico por meio de soluções sustentáveis”, conclui.

Fonte: Diário do Comércio

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Alternativa à base de madeira aos plásticos descartáveis

Filme de madeira

Pesquisadores canadenses desenvolveram um filme de celulose que se parece com plástico, se comporta como plástico, mas é biodegradável.

O processo a frio decompõe as fibras de madeira em uma solução de hidróxido de sódio, tudo devidamente misturado por uma agitação mecânica suave.

O resultado é um filme translúcido, forte e resistente à água – o hidróxido de sódio é recuperado e realimenta o processo, enquanto as fibras de madeira são extraídas de resíduos florestais.

Filmes celulósicos não são nenhuma novidade, mas este é o primeiro processo a utilizar pequenas quantidades de energia e de produtos químicos na fabricação.

Como o plástico convencional, o filme pode ser usado para fabricar embalagens de alimentos dos mais diversos tipos, além dos tradicionais envoltórios protetores.

A diferença dos produtos usados hoje é que, ao final do seu ciclo de vida, o filme de celulose pode ser enterrado no solo ou em uma lixeira de materiais orgânicos, onde se decompõe em três semanas.

A equipe já está se preparando para colocar seu filme no mercado, oferecendo uma alternativa ecologicamente correta e dando um novo uso para os resíduos florestais.

Fonte: Inovação Tecnológica

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Conheça o “Big Dog”, o caminhão de bombeiros mais definitivo do mundo

Um incidente de incêndio pode ocorrer em um instante a qualquer hora e em qualquer lugar. Portanto, é imperativo ter alguma solução de combate a incêndios para todos os cenários possíveis. Embora a maioria dos carros de bombeiros tenha proficiência na extinção de incêndios em cidades e vilas, os incêndios florestais exigem carros de bombeiros especiais e até helicópteros para contê-los. Neste artigo, falamos sobre um dos caminhões de combate a incêndios mais robustos, o Big Dog.

Um carro de bombeiros robusto em todos os aspectos, o Big Dog é um produto distinto da Howe & Howe, sediada nos EUA. Ele pode alcançar os pontos mais desafiadores da natureza e extinguir as chamas com grande facilidade.

Esta opção de combate a incêndios é muito boa para lidar com incêndios em locais com vegetação densa ou em outras áreas de difícil acesso. Aqui está um vídeo que mostra o Big Dog atravessando terrenos difíceis e apagando incêndios de forma eficaz.

Big Dog: Um carro de bombeiros de primeira linha com recursos de alto nível

Essencialmente, o Big Dog é um 4×4 com excepcional capacidade de manobra off-road e capacidade de extinção de incêndios. Ele pode transportar 1250-1500 galões de água e 30 galões de espuma para lidar com qualquer incidente de incêndio. Além disso, torres de água montadas na frente e um guincho na parte de trás garantem que o fogo nunca esteja fora de alcance.

Além disso, o carro de bombeiros vem com uma mangueira de borracha de 1 polegada de largura que se estende até 100 pés. Para garantir que ela combata as chamas que se espalham em taxas diferentes, a bomba força a saída de água a uma velocidade máxima de 500 galões por minuto.

Imagem: Howe & Howe

Esta fera de combate a incêndios pode atravessar áreas que variam de uma floresta densa a uma rua movimentada, graças à sua construção superior. Tem pneus de nível militar de 54 polegadas de largura adequados para marchar na maioria dos tipos de superfícies. Além disso, o para-choque blindado do caminhão pode atropelar obstáculos no caminho.

Além do mencionado, o Big Dog também vem com câmeras conectadas, um alto-falante potente e luzes de trabalho LED. Todas essas características fazem deste veículo de emergência uma máquina de combate a incêndio definitiva. Se você estiver interessado, confira os equipamentos de combate a incêndios mais engenhosos do mundo.

Fonte: Fossbytes

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Setor da celulose do MS terá mais um investimento de R$ 406 milhões em fábrica de produtos químicos

O setor de celulose de Mato Grosso do Sul vai receber mais uma mega fábrica. Com dois produtos totalmente inéditos em fabricação no portfólio industrial de MS, o cloreto de sódio e o peróxido de hidrogênio, a empresa Nouryon Pulp And Performance Indústria Química Ltda vai instalar uma indústria em Ribas do Rio Pardo. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado de Meio Ambiente, Produção, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, durante o 54° Congresso de Celulose e Papel da ABTCP em São Paulo, nesta terça-feira, 04.

O empreendimento com investimento de R$ 406 milhões atenderá o “Projeto Cerrado”, fábrica de celulose da empresa Suzano, naquele município e funcionará dentro da planta. A área necessária para implantação da empresa será de 7,27 hectares com construção em 2,73 hectares.

Para o governador Reinaldo Azambuja, o investimento é fruto da política de incentivos fiscais e, principalmente, da confiança conquistada por Mato Grosso do Sul. “Desde 2015 implantamos a política de trocar impostos por empregos. Abrimos mão dos tributos e, além dos incentivos fiscais, que são importantes, existe uma confiança. O investidor não vem para um Estado se ele não tem segurança jurídica, se ele não confia nos termos assinados”, disse.

“Essa nova indústria, em Ribas do Rio Pardo, vai gerar empregos e movimentar a economia. Ultrapassamos R$ 55 bilhões em investimentos privados, em todas as áreas. Não somos mais do binômio soja-boi. Somos o Estado que diversificou a economia, multiplicou as atividades industriais e gerou emprego, renda e oportunidade para as pessoas de Mato Grosso do Sul”, acrescentou o governador.

O secretário, acompanhado do superintendente de Indústria e Comércio Bruno Bastos e de Agricultura, Rogério Beretta, recebeu o presidente da empresa Antônio Carlos Francisco e o controlador financeiro Renê Kachan no estande da Semagro no evento.

De acordo com o presidente da Nouryon, Antônio Francisco, a unidade vai produzir clorato de sódio, peróxido de hidrogênio, dióxido de cloro e hidrogênio. “São produtos que promovem o branqueamento da celulose. Muitas pessoas não sabem, mas a celulose tem a cor marrom quando sai da fábrica”, explicou.

A indústria que recebeu incentivos.do Governo do Estado por meio do Pro-Desenvolve vai gerar 60 empregos diretos em 2024 e 72 empregos de 2025 em diante. A planta de peróxido de hidrogênio terá capacidade industrial de produção de 38 mil toneladas/ano.

Francisco salientou que a Nouryon, já tem atividade em MS (antiga Akzo Nobel), com unidades industriais detentoras instaladas nos sites da Suzano e Eldorado, ambas em Três Lagoas, para a produção de dióxido de cloro e atendimento exclusivo às fábricas de celulose. “A novidade é que esta será a maior planta da Nutryon no Brasil destes produtos” enfatizou.

A chegada de mais este empreendimento no Estado mostra a força do segmento. “A implantação da Nutryon em Ribas do Rio Pardo é estratégica para MS, pois a planta poderá atender não só a Suzano, mas também outras fábricas de celulose no Estado ou fora dele. Isso vai tornar MS um player importante na fabricação de produtos químicos voltados à produção de celulose, adensando nossa indústria de base florestal”, afirmou o secretário de Produção Jaime Verruck.

Outro ponto citado pelo titular da Semagro é que futuramente a indústria produzirá o hidrogênio verde. Apontado como a fonte de menor emissão potencial de carbono, o hidrogênio pode ser produzido através da eletrólise, utilizando a energia elétrica gerada no próprio processo produtivo de alguns tipos de indústria. No setor de celulose, por exemplo, a energia elétrica é produzida através da queima da biomassa, ou seja, há uma fonte renovável para a produção de energia elétrica e, por consequência, para a produção de hidrogênio, que, dessa maneira, é classificado como Hidrogênio Verde (H2V).

“O hidrogênio verde seria mais uma evolução dentro do projeto do MS obter a certificação de status de Carbono Neutro em 2030. Trata-se de um salto tecnológico que vai elevar a indústria estadual a um novo patamar de sustentabilidade”, acrescentou.

Produto inédito

O presidente da Nutryon explicou que a fábrica usará eletricidade renovável da nova fábrica de celulose da Suzano para produzir clorato de sódio.

“O clorato de sódio é um agente oxidante, usado para produzir dióxido de cloro para branqueamento da polpa de celulose. Ele é usado como um componente no processo de branqueamento, sendo uma etapa importante no processo de fabricação de celulose branqueada”, explicou.

Além do clorato que é inédito, existem também poucas fábricas no Brasil de peróxido de hidrogênio, correspondendo a uma novidade na matriz industrial do Estado. Tais plantas fabris são, por vezes, operadas remotamente, com uso intensivo de tecnologia e inovação. São fábricas modernas que trazem agregação de valor à nossa indústria local”, concluiu.

Fonte: AgoraMS

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Projeto Star da Bracell é referência em tecnologia

Com início das operações no final de 2021, o Projeto Star é caracterizado pelo o que existe de melhor em termos de tecnologia para o setor. A nova fábrica em Lençóis Paulista foi construída para expansão da capacidade de produção de 250 mil toneladas/ano de celulose kraft, para 1,5 milhão de toneladas/ano de celulose solúvel ou até 3 milhões de toneladas/ano de celulose kraft. O projeto representa o maior investimento privado no Estado de São Paulo nos últimos 20 anos. A expansão conta com as mais recentes tecnologias voltadas para uma fábrica de celulose de nova geração, sem o uso de combustíveis fosseis. Além disso, é autossuficiente em energia, e o excedente abastece o Sistema Interligado Nacional com energia limpa e de alta qualidade. Possui duas linhas flexíveis projetadas, prioritariamente, para produzir celulose solúvel.

Após a conclusão da expansão, a fase de operação emprega cerca de 6.650 trabalhadores, diretos e terceirizados de forma permanente nas atividades industriais, florestais e de logística.

Para a execução da montagem eletromecânica responsável pela interligação de processos, conhecida como BOP (Balance Of Plant), a Bracell também contratou a consultoria da filandesa Poyry.

O acordo, assim como na LD, foi na modalidade EPCM, onde inclui as interligações entre todas as áreas de processo, os turbogeradores e sistemas de distribuição de vapor, a central de resfriamento de água e outros sistemas complementares.

Fonte: Revista O Empreiteiro

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