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Setor florestal espera que o teste de toras de celulose alivie a crescente crise de déficit estrutural de madeira na Austrália

Uma das maiores regiões produtoras de madeira da Austrália explorará o uso de fibra de madeira de baixo valor em produtos de engenharia para enfrentar a crescente crise de déficit estrutural de madeira do país.

Pontos chave:

  • Espera-se que a escassez de madeira na Austrália piore com a demanda por moradias aumentando 50% até 2050
  • Um novo projeto tentará converter madeira de baixa qualidade em produtos de madeira adequados para construção
  • Os novos produtos de madeira engenheirada seriam feitos de polpa de madeira macia e dura

A indústria florestal Green Triangle, abrangendo partes do oeste de Victoria e Limestone Coast no sul da Austrália, recebeu uma doação federal de US$ 1,3 milhão para explorar a criação de novos produtos de madeira usando polpa de madeira macia e dura.

O projeto ocorre em meio à proibição de exportação de toras pela China  e à escassez estrutural de madeira enfrentada por construtoras, reformadoras e pelo setor de construção.

Um relatório da Forest and Wood Products Australia afirma que a demanda por novas moradias aumentará de 183.000 novas habitações por ano para 259.000 até 2050.

Espera-se que isso gere um aumento de quase 50% na demanda por madeira serrada de fibra longa.

O secretário nacional da União de Mineração Marítima e Energia da Construção, Michael O’Connor, disse que uma ação era necessária.

“A Austrália não será capaz de construir as novas casas de que precisa no futuro se não tomarmos medidas urgentes agora para garantir que tenhamos o suprimento de madeira macia de que o país precisa”, disse O’Connor.

“A crise de escassez de madeira é um problema global e a Austrália não pode buscar soluções em outros mercados. Precisamos de nosso próprio plano.”

A Forest and Wood Products Australia, em parceria com o Green Triangle Forest Industries Hub, recebeu uma doação do programa Agricultural Trade and Market Access Cooperation para explorar oportunidades de criar novos produtos de madeira usando celulose de madeira macia e dura.

Uma estrutura de casa sendo construída com madeira.
O boom da construção de moradias, juntamente com a queda nas importações de madeira, está gerando uma grande escassez de madeira estrutural. ( Fornecido: Associação Australiana de Produtos Florestais. )

A gerente geral executiva do Green Triangle Forest Industries Hub, Liz McKinnon, disse que o projeto era potencialmente empolgante para a indústria regional, pois sustentava milhares de empregos locais.

“Recentes proibições de exportação de toras para a China destacaram a falta de oportunidades de processamento doméstico tanto para toras de celulose de fibra longa quanto para lascas de madeira dura, ao mesmo tempo em que houve escassez de madeira estrutural para atender à crescente demanda por moradias”, disse a Sra. McKinnon.

“Este projeto determinará se é viável fabricar um produto de madeira engenheirada para uso na construção civil usando esta fibra.”

O executivo-chefe da Australian Forest Products Association, Ross Hampton, esperava que a inovação do setor florestal ajudasse a aliviar a escassez doméstica de madeira.

“Achamos que este projeto vai liberar muito mais madeira no futuro, se funcionar com sucesso”, disse ele. 

“Em última análise, esperamos entregar mais madeira para nossos mercados, para nossos processos domésticos; e para os consumidores, construtores, proprietários de casas e reformadores que estão desesperadamente atrás de mais madeira.”

Pessoas reunidas perto de pilha de lascas de madeira
O pesquisador florestal Dr. Jim O’Hehir, membro do Barker Tony Pasin MP, Greg Kenny da Borg Manufacturing e a representante florestal da Green Triangle Liz McKinnon discutem o projeto. ( Fornecido: Tony Pasin )

Embora os testes forneçam uma série de novos produtos de madeira adequados para a construção, ele disse que a inovação por si só não resolveria o problema de abastecimento.

“Em última análise, é claro, realmente precisamos colocar mais árvores no solo”, disse ele.

“Essa é a grande solução e é por isso que estamos realmente pressionando nesta eleição.”

Inovação em madeira uma virada de jogo

O membro da Barker Tony Pasin disse que a contribuição do governo permitirá que a indústria desenvolva o concreto e o aço da próxima geração, agregando valor às fibras tradicionalmente de baixo valor.

“Na minha perspectiva, isso significa que uma tora australiana está sendo convertida em uma oferta de alto valor por meio de toda uma série de empregos australianos ao longo dessa cadeia de valor”, disse Pasin.

“Agora, se alguns desses produtos de madeira engenheirados acabarem em barcos que saem deste porto para destinos internacionais, fantástico.

“Mas, igualmente, esses produtos atenderão nosso mercado local, que cada vez mais clamará por esses produtos de madeira de engenharia híbrida.”

A Forest and Wood Products Australia – em seu relatório provisório de abril de 2022 sobre os impactos futuros do mercado – estima que a Austrália precisa de 468.000 hectares adicionais de plantações de madeira macia antes de 2050 para atender à demanda.

Fonte: ABC News

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Curiosidades da obra da nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo-MS

Irrigação inteligente

Os plantios de eucalipto que atenderão a nova fábrica da Suzano em Ribas do Pardo contam com sensores ópticos presentes em veículos dedicados à irrigação, tecnologia que proporciona o uso racional da água, otimizando o uso desse recurso natural tão precioso!

Além disso, os sensores permitem uma tomada de decisão mais inteligente e uma maior mecanização da Silvicultura, possibilitando o emprego de mão de obra mais especializada no campo.

Estoque reforçado no pátio

Para acomodar as toras de eucalipto que serão colhidas, a nova fábrica da Suzano contará com um super Pátio de Madeiras!

A estrutura terá a área de 210 mil m², equivalente a 19 estádios de futebol padrão FIFA, desses mesmos onde são realizados os jogos da Copa do Catar em 2022. 

O pátio terá capacidade para estocar até 500 mil m³ de madeira, o que daria para encher 500 milhões de caixas de água com capacidade para 1 mil litros. 

VOCÊ SABIA?

Depois de pronto, o pátio em construção terá seis veículos circulando com gruas móveis,  que parecem ter saído de um  filme do Transformers. Os braços mecânicos, de 12,5 metros de altura, servem para manejar as toras e jogá-las no picador, para que sejam transformadas em pequenos pedaços, conhecidos como cavacos.

Amarelos como o herói,  os guindastes têm mais que duas vezes o tamanho de Bumblebee. Caso existisse, segundo os criadores, o personagem teria “apenas” 5,1 metros de altura.

Fonte: Suzano

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Veracel é considerada excelente lugar para trabalhar pelo 5º ano consecutivo

Certificação é conferida às empresas pela consultoria global Great Place to Work, com base em pesquisa feita com colaboradores da empresa

Pela quinta vez consecutiva, a Veracel Celulose conquistou a certificação Great Place To Work (GPTW), que confere o selo de excelente lugar para trabalhar em mais de 60 países. A favorabilidade é obtida a partir de pesquisa que analisa a percepção dos funcionários em relação ao ambiente de trabalho e ao clima organizacional.

Esse ano, o índice de confiança foi de 86%, o que garantiu a manutenção da empresa como uma das mais bem avaliadas pelo público interno. Destaque ainda para a participação e engajamento das equipes na avaliação organizacional: mais de 90% de colaboradoras e colaboradores responderam à pesquisa.

“Estamos evoluindo em diversos aspectos, inclusive no nosso forte comprometimento com o clima interno. Esse reconhecimento da nossa equipe, retratado no levantamento da Great Place to Work, é um sinal importante de que estamos e seguimos no rumo certo”, celebra Caio Zanardo, diretor-presidente da Veracel. “A certificação do GPTW é um reconhecimento tanto para a liderança quanto para cada colaborador que faz da Veracel este excelente lugar para trabalhar”, afirma ainda o diretor-presidente.

Além de ter alcançado o selo GPTW pela quinta vez, a Veracel também foi eleita, em 2022, como uma das 10 melhores empresas para se trabalhar na Bahia.

Diversidade e Inclusão
As iniciativas da Veracel reforçam o pilar de Diversidade e Inclusão. Desde 2020, a empresa vem ampliando/ consolidando ações que promovam o desenvolvimento e a atração de pessoas diversas para a companhia. Os programas de capacitação e formação de mão de obra local – com vagas abertas exclusivamente para mulheres, pessoas autodeclaradas como negras (pretas e pardas) e profissionais com deficiência, reforçam esse compromisso. Pela primeira vez, desde 2001, a empresa contará com uma turma de estágio de Operadoras de Máquinas Florestais formada apenas por mulheres.

Trabalhadores da Veracel, durante o plantio de mudas de eucalipto.

Sobre a Veracel Celulose
Veracel Celulose celebrou 31 anos de atuação em 2022. Com a fábrica em Eunápolis, no Sul da Bahia, a companhia integra operações florestais, industriais e de logística em mais 10 outros municípios da região. Responsável pela produção 1,1 milhão de toneladas de celulose/ano, 100% da madeira utilizada no processo produtivo é certificada ou controlada em conformidade aos princípios e critérios de padrões normativos internacionais. Com 50% de participação cada, seus acionistas são duas grandes no setor de celulose e papel em âmbito internacional: a brasileira Suzano e a sueco-finlandesa Stora Enso.

A Veracel é considerada como uma das melhores empresas para se trabalhar na Bahia. Além dos mais de 100 mil hectares de área protegida ambientalmente, é guardiã da maior reserva particular de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro e recebeu o Certificado de Serviços Ecossistêmicos do Forest Stewardship Council® – FSC® C017612, emitido no Brasil pela certificadora Imaflora. São mais de 3 mil empregos diretos e indiretos gerados e cerca de 16 mil beneficiados pelas iniciativas de educação, saúde e geração de renda nos últimos anos. Ser responsável, inspirar pessoas e valorizar a vida é o nosso propósito!

Fonte: Veracel

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Preservação das florestas pelos fabricantes de painéis de madeira

Saiba como fabricantes de painéis de madeira cuidam de suas florestas e atuam com uma produção ambiental e social

O uso de matéria-prima de fonte renovável é intrínseco ao negócio de produção de painéis de madeira. Desse modo, as empresas têm, ao menos precisam ter, a sustentabilidade como princípio essencial a atuação no mercado. Para saber mais a respeito disso, buscamos saber das fabricantes de painéis como têm empreendido a respeito da proteção ao meio ambiente em suas fábricas e preservação das florestas, durante a produção das chapas e na relação com os funcionários.

Berneck

Toda a madeira processada e comercializada pela Berneck® é proveniente de florestas plantadas, evitando a exploração de florestas nativas e garantindo o emprego e renda no campo para muitas famílias.

As práticas de manejo florestal sustentável, adotadas nas florestas, asseguram a utilização racional dos recursos naturais para a produção em escala e longo prazo da matéria-prima que abastece as fábricas. A proteção dos mananciais e a restauração das matas ciliares também fazem parte dos programas florestais da Berneck®.

Anualmente, a empresa planta mais de 7 milhões de árvores para colher, selecionar e transformar na matéria-prima dos produtos. “As florestas plantadas junto com as reservas nativas, contribuem na regulação dos ciclos hidrológicos, no controle de erosão e da qualidade dos solos, na conservação da biodiversidade, na captação ou sequestro de carbono, fundamental para reduzir os efeitos das mudanças climáticas no mundo”, afirma Graça B. Gnoatto, diretora comercial e marketing. No processo de replantio das florestas, a Berneck® adota o cultivo mínimo, sem utilizar o fogo para o preparo das áreas.

As unidades industriais da empresa foram inteiramente planejadas para realizar a captação da água da chuva para ser utilizada nos processos industriais. Os resíduos do processo de produção – como a casca do pinus e o pó da madeira gerado nos processos de classificação, moagem e lixamento – produzem calor e vapor para os processos produtivos e energia por meio da queima de biomassa.

Graça assinala que essa energia limpa e renovável corresponde a aproximadamente 50% da energia utilizada nos processos industriais, poupando recursos naturais e diminuindo os custos de produção. Parte dos resíduos são provenientes de resíduo de outras indústrias.

Berneck

Fábrica de Lages em abril 2021: Berneck busca sempre atualizar os parques fabris, investindo em novas tecnologias e em melhorias e atualizações nos processos

A empresa também desenvolve diversas ações destinadas à preservação do meio ambiente, como tratamento de efluentes, controle de poluição, gerenciamento de resíduos sólidos, líquidos e gasosos, campanhas permanentes de educação ambiental, entre outras.

“A sustentabilidade está presente em todos as áreas. Desde o plantio e colheita de árvores à manufatura de produtos que são essenciais paras as necessidades humanas”, ressalta a diretora.

Ela acrescenta que a empresa investe no desenvolvimento técnico e humano de seus mais de 2,7 mil colaboradores diretos no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso, por meio de treinamentos e programas especiais, como: programa de qualidade de vida, programa trainee, processos de recrutamento interno, bolsa auxílio para financiamento de cursos técnicos, graduação e pós-graduação, entre outros.

– Movergs e Sindmóveis empossam novas diretorias

Os investimentos em tecnologia e inovação são constantes na Berneck, segundo Graça: “Não paramos nunca”. Dessa maneira, para incremento de produção, a Berneck iniciou em novembro do ano passado uma nova linha de revestimento com BP para os painéis de MDP e MDF.

Está instalando mais um parque industrial com previsão de inauguração para outubro deste ano, em Lages (SC) que terá uma linha de MDF e uma serraria para Pinus que irá aumentar em 75% a capacidade produtiva. “Para ano que vem, temos um incremento de grande porte na linha de MDP de Curitibanos, que nos permitirá dobrar a produção deste produto naquela planta”, expõe Graça.

Duratex

Responsável por cerca de 200 mil hectares de florestas plantadas e áreas de conservação distribuídas em fazendas próprias e arrendadas para o abastecimento das fábricas de painéis de madeira, a Duratex foi a primeira empresa da América do Sul a obter a certificação FSC® (Forest Stewardship Council®) para Manejo Florestal, segundo Giancarlo Tomazim, gerente de inovação corporativa & sustentabilidade.

Na estratégia de sustentabilidade da Duratex, o manejo florestal possui metas específicas, com previsão de atingimento até 2025, que refletem o comprometimento com o tema. “Dentre elas podemos destacar a de ter 100% das comunidades envolvidas no planejamento da colheita, assegurar que 100% das áreas próprias estejam com o manejo certificado e dobrar as bases genéticas”, aponta Giancarlo.

Duratex

Desde 1995, a Duratex possui o selo FSC® que atesta que as atividades são ambientalmente adequadas, socialmente benéficas e economicamente viáveis

As fábricas da Duratex contam com sistema de gestão ambiental, tem certificação ISO 14001. Essa isso permite, entre outras coisas, monitorar de forma consolidada o desempenho em cinco diferentes indicadores: água, efluentes, emissões, energia e resíduos. Além disso, a Duratex possui metas específicas de ecoeficiência, ligadas, por exemplo, a ampliação do uso de energia renovável, redução do consumo de água e do envio de resíduos para aterros.

Garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro para os cerca de 13 mil colaboradores é um dos grandes compromissos da Duratex, destaca o gerente de inovação.

“Este ano o DuraSeg celebrará o oitavo ano de atividade do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional. A iniciativa, que foi instituída nas 20 unidades industriais e florestais da companhia visando à meta de zero acidentes, já coleciona excelentes resultados, conquistamos a certificação OHSAS 18001 de Saúde e Segurança em diversas unidades operacionais”, destaca.

Segundo ele, os colaboradores são orientados sobre os cuidados que devem ser tomados durante as operações de modo que evitem ou minimizem os impactos das operações no meio ambiente, como não derrubar árvores nativas e não invadir áreas de conservação.

Eucatex

O environmental, social and corporate governance (ESG) vem ganhando destaque no âmbito econômico sendo um atrativo no mercado pelo fato de estarem associados à negócios sólidos, com baixo custo de capital e maior segurança contra riscos atrelados a fatores ambientais.

Além disso, são considerados substanciais ao desenvolvimento e negócios de uma empresa, levando os investidores a buscarem cada vez mais dados específicos de companhias para apoiar seus processos de tomada de decisão.

Desse modo, há décadas a Eucatex busca e desenvolve as melhores práticas ambientais, sociais e de governança, conhecidos como “Critérios ESG”, de acordo com Fernanda Abilio, coordenadora de tecnologia e meio ambiente na unidade floresta da Eucatex.

“É por meio do respeito à legislação, preocupação com a conservação dos recursos naturais, comunidades do entorno e colaboradores que a empresa busca excelência de atuação, desde o manejo responsável de suas plantações até a governança e gestão de pessoas”, diz.

Eucatex

O manejo das plantações objetiva produzir florestas de alta produtividade a custos competitivos, buscando a melhoria contínua do processo

A Eucatex considera os colaboradores os ativos mais valiosos da organização. Por isso, busca manter equipes sólidas e duradouras que são resultado de boa gestão, tratamento humanizado e adoção de ações de engajamento e estímulo ao bem-estar e progresso dos colaboradores, tanto próprios quanto os terceiros.

“Desenvolvemos treinamentos visando capacitação contínua a fim de aprimorar profissionais capacitados a conduzir equipes de diferentes perfis com competência, entrega de resultados e, sobretudo, desenvolvimento pessoal”, justifica Fernanda

O manejo das plantações objetiva produzir florestas de alta produtividade a custos competitivos, buscando a melhoria contínua do processo, com a adoção de procedimentos que consideram cuidados ambientais para a conservação e preservação das áreas nativas.

Atualmente, dos 38 mil hectares manejados pela empresa, cerca de 31 mil hectares são de florestas plantadas de eucalipto e mais de 5,8 mil deles são áreas destinadas exclusivamente à preservação e integração de recursos ambientais, como por exemplo a boa relação entre componentes da flora, fauna e recursos hídricos.

Preservação das florestas: Guararapes

Desde 1992, o reflorestamento faz parte do processo produtivo da Guararapes e os resíduos da madeira utilizada no processo de fabricação do compensado tornam-se matéria-prima na produção do MDF, prezando pela qualidade e sustentabilidade em toda cadeia produtiva.

Em paralelo, a empresa realiza o tratamento da água utilizada na produção. “A água é devolvida ao meio ambiente em condições superiores à captação e em total conformidade com o exigido pelos órgãos de proteção ambiental”, diz Jessica Hori, coordenadora de produto e especificação.

Além disso, a empresa possui certificações como o FSC® – Forest Stewardship Council® (Conselho de Manejo Florestal), que atestam o compromisso com um manejo florestal responsável, ou seja, ambientalmente correto, socialmente benéfico e economicamente viável.

Também possui o ISO 14001 – International Organization for Standardization (Organização Internacional de Normalização), que confirma que são uma empresa que segue padrões internacionais de qualidade e gestão ambiental.

Somado a isso, ao longo da história da Guararapes, a empresa sempre buscou investir constantemente na modernização das unidades fabris, seja para suprir as necessidades de ampliação da produção, oferecer produtos mais inovadores e sustentáveis ou para atender os mercados mais exigentes.

Fonte: Emóbile

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Bracell e colaboradores promovem ações voluntárias e de ajuda humanitária em comunidades na Bahia

Ações beneficiaram moradores de Alagoinhas, Entre Rios, Camaçari, Itanagra, Mata de São João, Cardeal da Silva e Inhambupe

As iniciativas conjuntas de solidariedade e ajuda humanitária, envolvendo a Bracell e seus colaboradores, resultaram na doação de brinquedos cestas básicas e de higiene para moradores dos municípios baianos de Alagoinhas, Entre Rios, Camaçari, Itanagra, Mata de São João, Cardeal da Silva e Inhambupe, no mês de dezembro de 2022. Ao todo, as duas ações – o projeto Mais Cidadania-SOS Chuvas e o Founder’s Day – beneficiaram quase 4.500 pessoas, entre crianças e adultos.

Em duas das cidades atendidas (Cardeal da Silva e Inhambupe), as fortes chuvas de dezembro afetaram diretamente as condições de vida das pessoas, o que mobilizou a Bracell a levar ajuda humanitária para as comunidades. “Enquanto empresa socialmente responsável, acreditamos que é importante estar atentos à garantia de direitos humanos em nosso território e, sempre que possível, contribuir para que a dignidade humana e a cidadania sejam mantidas, sobretudo em situações de emergência e calamidade como as causadas pelas chuvas”, destaca Amanda Quenupe, coordenadora de Responsabilidade Social da Bracell BA.

Segundo ela, a empresa comprou e distribuiu 1.048 cestas básicas e 682 cestas de higiene. A maioria dos produtos foi adquirida no comércio nos próprios municípios afetados, contribuindo para movimentar também a economia local. As doações foram realizadas em parceria com o poder público, que fez a entrega dos produtos para as famílias mais prejudicadas.

Marizete dos Santos, 62 anos, de Inhambupe, recebeu as cestas básicas. “Graças a Deus, essa contribuição chegou em uma boa hora, porque não tenho nenhuma fonte de renda”, afirma ela, que teve o imóvel onde mora duramente afetado pelas chuvas. “A água arrebentou tudo lá em casa. Foi a pior chuva. Fiquei morrendo de medo”, conta.

Founder’s Day

Em 2022, a ação voluntária dos colaboradores da Bracell, por meio do Founder’s Day (Dia do Fundador), resultou no engajamento de iniciativas que reiteram os valores da empresa e promovem a solidariedade em relação ao próximo. Dentre eles, a doação de brinquedos, calçados e kits escolares, além da interação com as instituições sociais parceiras na mobilização das comunidades.

Um exemplo foi a campanha “Adote uma Criança”. A iniciativa visou à colocação de árvores de Natal nos escritórios administrativos (Alagoinhas e Camaçari) e nos viveiros Quatis (em Entre Rios) e Salgado (em Inhambupe), com fotos de crianças da região indicando seus pedidos de Natal. Ao todo, 322 crianças foram presenteadas pelos colaboradores da empresa.

Além disso, os colaboradores realizaram uma rifa e a venda de lanches para arrecadar dinheiro para ações que serão efetuadas em janeiro de 2023. A equipe também está arrecadando lacres de latinhas para trocá-los por uma cadeira de roda para doação.

“O Founder’s Day 2022, criado pelo nosso fundador Sukanto Tanoto, desenvolve ações que engajam os colaboradores e os aproximam um pouco mais das pessoas das nossas comunidades, sobretudo das crianças. Sem dúvidas, uma das ações de maior impacto foi trazer fotos das crianças das comunidades com pedidos de Natal. Isso trouxe uma leveza muito grande, encantou os times e promoveu um clima de solidariedade e afeto em todas as nossas unidades. Foi lindo de ver, sobretudo em um ano tão especial em que comemoramos os 55 anos do Grupo RGE”, festeja Amanda Quenupe.

A coordenadora também informa que “todos os recursos arrecadados são direcionados para ações de geração de impacto positivo nas nossas comunidades. Enquanto colaboradores, ficamos felizes em contribuir e nos fortalecer como times com ações que nos unem por um propósito maior e que realmente fazem a diferença”.

Bracell

A empresa é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

Fonte: Bracell

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Suzano inova e usa realidade virtual em treinamento para colaboradores da Unidade de Três Lagoas (MS)

Com simuladores de realidade 3D, nova forma de aprendizagem torna a formação mais assertiva, segura e ainda colabora para acelerar o desenvolvimento profissional da equipe

Alinhada à pauta da Indústria 4.0, a Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está investindo em formas inovadoras de aprendizagem para colaboradores(as) da Unidade de Três Lagoas (MS). Uma delas é a utilização de realidade virtual para treinamentos, inovação pioneira no setor e que utiliza simuladores 3D para o treinamento de profissionais – novos e/ou já atuantes na área.

Essa nova forma de aprendizagem foi implantada no segundo trimestre deste ano, em um projeto piloto que contemplou a capacitação profissional de 12 colaboradores(as) que integram a área de Secagem da Unidade. A escolha por iniciar o projeto com esta equipe foi estratégica, uma vez que a área é considerada crucial para determinar a qualidade da celulose produzida na fábrica. Nesta etapa, é realizada a secagem da polpa de celulose, que é transformada em folha, enfardada, exportada e, posteriormente, transformada em produtos essenciais para mais de 2 bilhões de pessoas.

“Por meio dessa tecnologia, conseguimos criar, em um ambiente virtual, desafios que estes colaboradores enfrentariam no dia a dia para melhor prepará-los. Conseguimos simular o setor que atuam, as máquinas das quais eles têm acesso e ainda possíveis falhas, desafios e problemas para que possam ser resolvidos sem impactar a produção da nossa unidade. Tudo isso em um ambiente seguro, permitindo que se sintam ainda mais preparados para uma tomada de decisão assertiva”, destaca Eduardo Ferraz, gerente Executivo Industrial da Unidade Três Lagoas.

Tecnologia avançada

A realidade virtual reproduz o ambiente no qual os colaboradores atuam, simulando uma série de situações que podem ocorrer na rotina de produção, além de apresentar instruções técnicas e decisões possíveis de serem tomadas pelos operadores em máquinas cortadeiras que, em tamanho real, possuem cerca de 10 metros de comprimento e 3 metros de altura. A capacitação foi ministrada por dez colaboradores mais experientes do mesmo setor e contou com aproximadamente 150 horas/aula de duração. O treinamento foi realizado na Sala de Capacitação da fábrica, espaço dedicado exclusivamente ao aprendizado de colaboradores.

Expansão para outros setores

O desafio da companhia é levar a nova forma de aprendizagem para outras áreas da unidade e até outras fábricas da empresa no Brasil. “Na Suzano, temos o direcionador “Só é bom para nós se for bom para o mundo”, a partir da qual buscamos mostrar como produtos de fonte renovável, como a celulose, matéria-prima a partir de origem renovável e reciclável, são uma alternativa para um futuro melhor para todos. Sabemos do nosso papel como agente de transformação e estamos evoluindo cada vez mais no desenvolvimento de soluções inovadoras que possam alinhar alternativas sustentáveis e novas tecnologias”, finaliza Ferraz.

Sobre a Suzano

A Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 98 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br.

Fonte: Suzano

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Suzano está com 4 vagas abertas para atender suas operações em Três Lagoas (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa.

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está com 4 vagas abertas para atender suas operações industrial e florestal em Três Lagoas (MS). As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://jobs.kenoby.com/Suzano).

Uma das oportunidades disponíveis é para a vaga de Consultor(a) de Excelência Operacional Industrial I. Os pré-requisitos para essa função, são: Ensino Superior completoé desejável que tenha certificação Greenbelt/Black Belt e experiência com Lean Six Sigma. A posição também requer expertise em influenciar líderes da operação e contribuir com o desenvolvimento de ferramentas e comportamentos através de técnicas de coaching de processo baseada em Liderança Lean, e conceitos de Gestão da Rotina, Gestão da Melhoria e Inovação. As inscrições seguem abertas até o dia 1º de janeiro de 2023,  pela página: https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/consultora-excelencia-operacional-ind-i/63a34ea27534580afe510430?utm_source=website

Ainda para atender sua operação industrial, a companhia está com o processo seletivo para Consultor(a) Industrial III. Para participar, as pessoas interessadas precisam atender aos seguintes pré-requisitos: ter formação superior completa, conhecimento no circuito de Recuperação, Caustificação e Fornos; conhecimento da gestão da rotina operacional da área; noção do sistema de controle, proteção e operação de caldeiras e fornos, além do domínio do Pacote Office. As inscrições seguem abertas até o dia 9 de janeiro e podem ser feitas pelo site: https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/consultora-industrial-iii/63a5fdea2a40a0d141878ef0?utm_source=website

Já as pessoas interessadas na vaga para Técnico(a) em Desenvolvimento Operacional I – Manutenção, precisam: ter Ensino Médio completo, afinidade com Pacote Office e CNH categoria “B”. É fundamental ter didática e habilidade em desenvolver e ministrar treinamentos e experiência em processos de operação florestal comprovadas. Será considerado um diferencial ter Ensino Técnico completo, preferencialmente em florestal ou afins. As inscrições seguem abertas até o preenchimento da vaga e devem ser feitas pela página: https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/tecnicoa-desenv-operacional-i-manutencao/638dc77fbd0ee05d2366a3e8?utm_source=website

Ainda para a Unidade de Três Lagoas, está aberto processo seletivo para Técnico(a) em Desenvolvimento Operacional I. Para concorrer à vaga os pré-requisitos são: ter Ensino Técnico ou Superior completo; Pacote Office; CNH na categoria “B” e didática e habilidade em desenvolver e ministrar treinamentos. Experiência nos processos de operação em Silvicultura será considerado um diferencial.   As inscrições ficam abertas até o preenchimento da vaga e devem ser feitas pela página: https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/tecnicoa-desenvolvimento-operacional-i/63a04d27e7ddf099fa720b3b?utm_source=website

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://jobs.kenoby.com/Suzano).  Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 98 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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Entre as 10 melhores do programa, Quiron recebe R$ 10 mil do BRDE Labs SC

Quiron Digital foi uma das premiadas no encerramento do BRDE Labs SC 2022 em Florianópolis. A empresa, especializada no desenvolvimento de soluções com objetivo de proteger e otimizar o potencial das florestas em qualquer lugar do globo, em áreas como Inteligência de Mercado, Proteção do Ativo Florestal e Mercado Ambiental, recebeu R$ 10 mil reais, ficando entre as 10 melhores durante a jornada e participação nas atividades e entregas do programa. 

Além das entregas, também foram analisados critérios específicos como product market fit (ajuste do produto ao mercado) e grau de inovação, nível de maturidade, perfil dos clientes e análise dos concorrentes, modelo de negócio e modelo comercial e equipes. 

O foco do BRDE Labs SC foi em vendas. As atividades de workshops online, mentorias e acesso a ferramentas miravam a estruturação e validação de estratégias e processos internos com foco no desenvolvimento viável e escalável dos negócios. A iniciativa, que durou cerca de quatro meses, ofereceu às quase 100 empresas e startups selecionadas apoio e fortalecimento do desenvolvimento de negócios em fase de operação e tração, acelerando o ecossistema de inovação da Região Sul brasileira, e catarinense em especial.

Diogo Machado, um dos sócios da Quiron e líder das estratégias de marketing, comenta com satisfação o resultado atingido pela empresa, coroando o ano de muitas conquistas. “Esse é um prêmio que nos deixa muito orgulhosos. Não apenas pelo valor, mas sim pelo crescimento do time participando das sessões. Esse prêmio é fruto de aprendizado e essa é a parte mais importante. Agradeço todo o time da Quiron, em especial à equipe que cuida da parte de vendas e marketing,  que estiveram diretamente ligados ao programa”, enalteceu. 

Para Raphael Mariano, analista de negócios, que participou diretamente dos encontros, o crescimento profissional e pessoal de ter participado foi o grande valor do aprendizado. 

“Participar da mentoria voltada para startups foi uma experiência incrível para mim. Desde o primeiro encontro, senti que estava em um ambiente de aprendizado intenso e colaborativo. O mentor que tive foi extremamente experiente e compartilhou muitas dicas valiosas sobre como construir e desenvolver uma startup. Além disso, o grupo de mentores era muito diverso e trazia perspectivas diferentes para o processo de mentoria, o que foi muito enriquecedor. Com isso, tive uma clara visão da minha ideia de negócio, que me deu ferramentas para continuar trabalhando nela de maneira mais estruturada e focada. Foi uma oportunidade única de aprendizado e crescimento”, ressaltou. 

O BRDE fez um aporte de R$ 465 mil, sendo R$ 315 mil para execução da parceria e mais R$ 150 mil em premiações às empresas e startups mais bem avaliadas ao longo do programa, recursos que variam de R$ 5 mil a R$ 25 mil, dependendo da colocação no ranking. As 10 empresas premiadas, entre as 18 finalistas, foram anunciadas em evento realizado no CIA Primavera (ACATE), em Florianópolis.

Diogo Machado recebe a premiação do BRDE Labs SC

Fonte: Quiron Digital

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Two Sides amplia esforços para combater a prática de greenwashing contra o papel

Grandes empresas seguem atribuindo, equivocadamente, o benefício ambiental ao não consumo do papel, ignorando o fato de que a sua produção não prejudica florestas nativas, mas provém de florestas plantadas


Clientes de bancos, concessionárias de serviços públicos e de outros segmentos recebem, regularmente, mensagens em suas faturas estimulando o uso de faturas digitais para pagamento de contas, obtenção de extratos e outras informações eletrônicas. A ressalva é que essas mensagens vêm acompanhadas de afirmações equivocadas de que a adoção dos documentos eletrônicos necessariamente é melhor para o meio ambiente por evitar o uso e a impressão de papel, sem levar em conta os impactos ambientais da comunicação eletrônica.
 

O alerta contra esta prática, conhecida como greenwashing, é de Two Sides, organização global sem fins lucrativos cuja atuação promove a produção e o uso responsável da impressão e do papel, e que vem ampliando as ações de esclarecimento junto às grandes organizações. A iniciativa tem contribuído para a produção de campanhas mais precisas e corretas na abordagem e com a mudança ou remoção de mensagens que continham equívocos acerca da sustentabilidade do papel e da comunicação impressa. Mas ainda há muitas empresas que seguem praticando greenwashing.
 

“Grandes organizações, inclusive aquelas que buscam disseminar os conceitos de ESG, têm praticado greenwashing em seus comunicados aos clientes, contrariando inclusive as orientações de órgãos que orientam a conduta dos anunciantes”, observa Fábio Mortara, presidente de Two Sides.
 

O greenwashing é definido como a apropriação injustificada de virtudes ambientalistas por parte de organizações ou pessoas, mediante o uso de técnicas de marketing e relações públicas. “No greenwashing, uma empresa busca mostrar que está engajada com o meio ambiente a partir de alegações não comprovadas e que, inclusive, podem induzir as pessoas a erro”, explica Mortara.
 

Segundo constata Two Sides, esta prática segue bastante disseminada junto a empresas que prestam diferentes serviços aos consumidores, como concessionárias de serviços públicos e instituições financeiras. Por isso, a entidade tem buscado desenvolver um trabalho de esclarecimento junto a essas corporações.
 

“O apelo baseado em greenwashing busca convencer os clientes a utilizarem apenas faturas, extratos e documentos digitais, e muitas vezes falta entendimento aos responsáveis pela comunicação de que aquela é uma prática indevida”, observa Heloísa Vidigal, diretora de comunicação de Two Sides. “Nossa atuação é justamente a de mostrar que há um equívoco nisso, e que essa prática consiste em greenwashing.”
 

Ela lembra que, de acordo com o Guia Global sobre Claims de Sustentabilidade em Marketing e Comunicação, publicado pela Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) e pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR), as informações publicitárias devem ser claras e inequívocas, e devem possuir referências e fontes passíveis de comprovação.
 

Papel vem de fonte renovável e sustentável
 

Diferentemente do que se acredita, a produção de papel, cartão e papelão não prejudica florestas nativas, ou florestas naturais. No Brasil, 100% da celulose produzida para essa finalidade vêm exclusivamente de árvores cultivadas. Usa-se, também, uma parcela grande de fibras recicladas.
 

O diretor técnico de Two Sides Manoel Manteigas de Oliveira observa que produzir papel com árvores de matas nativas, além de prejudicial ao meio ambiente, seria tecnicamente inviável. “Devido às variações na composição das madeiras nativas, haveria grande redução da produtividade do processo industrial e da competitividade, tornando o negócio economicamente insustentável”, explica. “Portanto, é um engano afirmar que reduzir o consumo de papel salva árvores.”
 

Manteigas lembra que, além das plantações de árvores, a indústria brasileira de base florestal, que inclui o segmento de celulose, papel, cartão e papelão, é responsável pela preservação de 0,6 hectare de matas nativas para cada hectare de árvores cultivadas. Além disso, é necessário observar que a área utilizada no cultivo de árvores para celulose e papel — 3,6 milhões de hectares — corresponde a apenas 1,4% das áreas já utilizadas pela agricultura e pecuária no Brasil.

A mídia eletrônica também causa impactos ambientais
 

O diretor técnico de Two Sides observa ainda que não há nenhum estudo conclusivo sobre as mídias eletrônicas serem mais benéficas para o meio ambiente do que as mídias impressas. Toda atividade econômica tem algum impacto ambiental. “O lixo eletrônico quando descartado incorretamente, prejudica o meio ambiente e oferece riscos à saúde da população, por conterem componentes que vão de plástico, metal, vidro, a substâncias químicas que podem ser tóxicas, como ouro, prata, mercúrio, chumbo e outros”, ressalta Manteigas.
 

Ele observa ainda que, devido à dificuldade de descartar e reciclar esses materiais, muitas vezes, as carcaças de eletrônicos são destinadas aos aterros sanitários, e os compostos químicos presentes nesses materiais contaminam o solo e lençóis freáticos.
 

Além disso, os centros de processamento de dados — a famosa “nuvem” — consomem enormes quantidades de energia. Segundo relatório do Greenpeace, se a indústria de comunicação eletrônica fosse um país, apenas gigantes como China e Estados Unidos o superariam no consumo de energia. Estudos recentes apontam que, em 2025, a indústria de comunicação eletrônica consumirá 20% de toda a eletricidade e será responsável por cerca de 5,5% de todas as emissões de carbono.
 

Indústria do papel: produção de energia limpa
 

Outro ponto a favor da indústria de árvores plantadas é que ela é um dos poucos setores brasileiros que gera a maior parte da energia elétrica consumida nos seus processos produtivos. As empresas do setor utilizam quase que exclusivamente subprodutos de seus processos para a geração de energia térmica e elétrica. O licor preto, proveniente da produção da celulose e a biomassa florestal, juntos, representam mais de 88% da energia produzida. Com fábricas modernas, além de energeticamente autossuficientes, a indústria gerou, em 2021, 14,2 milhões GJ de energia excedentes para comercialização para a rede pública.
 

Árvores cultivadas: estoque de carbono
 

O cultivo de florestas para a produção de celulose, papel e outros produtos industriais contribui para a redução do efeito estufa, uma vez que as árvores, ao crescerem, capturam CO2 da atmosfera. Os 10 milhões de hectares de cultivos florestais no Brasil, junto com os 6 milhões de matas nativas preservadas pelo setor, são responsáveis pelo estoque de aproximadamente 4,5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2eq). Isso corresponde a mais que o dobro de toda a emissão de carbono no Brasil, em um ano. Portanto, o setor dá uma enorme contribuição no combate às mudanças climáticas.
 

“Qualquer desperdício deve ser evitado, inclusive de papel, mas aumentar o consumo de papel, cartão e papelão significa ampliar o cultivo de árvores para sustentar o crescimento da demanda. Portanto, um acréscimo no consumo de papel significa que mais árvores vão existir, e mais CO2 será sequestrado da atmosfera”, completa o presidente de Two Sides, Fábio Mortara, ao explicar que entidade defende o consumo consciente de todos os recursos, sem desperdícios.

Sobre Two Sides

Two Sides é uma organização global, sem fins lucrativos, criada na Europa em 2008 por membros das indústrias de base florestal, celulose, papel, cartão e comunicação impressa. Two Sides, a mais importante iniciativa do setor, promove a produção e o uso conscientes do papel, da impressão e das embalagens de papel, bem como esclarece equívocos comuns sobre os impactos ambientais da utilização desses recursos. Papel, cartão e papelão são provenientes de florestas cultivadas e gerenciadas de forma sustentável. Além disso, são recicláveis e biodegradáveis.

Fonte: Two Sides

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O papel do consumidor no manejo florestal responsável e o crescente mercado de carbono

*Por Alessandra Gaspar Costa

Nos últimos quatro anos, o desmatamento na Amazônia aumentou 60%, segundo dados compilados pelo Observatório do Clima. Um crescimento que entra em conflito com as metas estipuladas pelo Brasil: zerar o desmatamento ilegal até 2028 e restaurar 18 milhões de hectares de florestas até 2030.

Além dessa contradição, 87% dos consumidores brasileiros expressam sua preocupação ambiental na preferência por produtos de marcas que possuem práticas sustentáveis, como apontou a recente pesquisa da Union + Webster.

A população entendeu que detém uma parcela de responsabilidade sobre a proteção de florestas e do meio ambiente, independentemente das atitudes governamentais sobre o assunto. Para identificar um produto de origem sustentável, o selo FSC® é um dos símbolos de maior reconhecimento nacional.

As metas do Brasil e a exigência dos consumidores conversam diretamente com a missão do FSC® Forest Stewardship Council® (FSC® A000537) de promoção do manejo responsável das florestas, conciliando aspectos sociais, ambientais e econômicos. O FSC é uma organização independente e sem fins lucrativos, que criou o sistema de certificação florestal de maior credibilidade internacional.

Estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aponta que o desmatamento ilegal das florestas representa mais de 90% da destruição de florestas no país e pode ser diminuído por meio da certificação FSC. Mais do que a garantia do cumprimento da própria organização de toda legislação em vigência, uma marca que leva este selo não possui parceiros que atuam ilegalmente em sua cadeia de custódia.

Mais do que nunca, todas as organizações devem passar a olhar para os processos de certificação como uma ação necessária e estratégica, que proporciona melhor posicionamento no mercado e consequentemente maior expansão, até mesmo para mercados internacionais. Além disso, contribui para a continuidade do negócio, visto que para conseguir zerar o desmatamento ilegal, as fiscalizações brasileiras devem crescer.

Além de nacional, a tendência de preservação florestal é global. A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27) trouxe discussões acerca de soluções baseadas na natureza (NBS — Nature Based Solutions). Entre elas o lançamento oficial feito pelo diretor geral do FSC, Kim Carstensen, do Coalizão FSC pelo Clima — um fórum que reúne diversos setores na luta contra as mudanças climáticas.

A ideia é utilizar a credibilidade do FSC e formar parcerias para criar soluções climáticas a partir do uso da floresta. Esse grupo incluirá perspectivas de vários pontos da cadeira de valor “desenvolvedores de projetos, corporações, investidores, padrões de carbono certificado, representantes indígenas, grupos ambientais e órgãos de pesquisa.

A popularização do mercado de carbono ao redor do mundo — que foi de US$ 520 milhões, em 2020, a 1,98 bilhão de dólares, em 2021, crescendo quase 300%, como apontam dados do Ecosystem Marketplace (EM) — é um dos exemplos de NBS de sucesso.

O Brasil possui uma grande expectativa neste mercado. Em maio deste ano, foi assinado pelo Governo Federal o Decreto nº 11.075/2022, estabelecendo as bases para um mercado de carbono regulado, mas ainda sem previsão de uma regulamentação se concretizar.

*Alessandra Gaspar Costa é diretora-executiva da APCER Brasil, uma empresa de origem portuguesa, reconhecida mundialmente como um dos principais prestadores de serviços de certificação, auditoria a fornecedores, auditoria interna e treinamento. A organização oferece soluções de valor a instituições de qualquer setor de atividade, permitindo que se diferenciem em um mercado cada vez mais complexo e em constante mudança. Conheça mais sobre os serviços oferecidos no site da APCER.

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