O prazo para avaliação do texto pelo mercado se encerra no dia 06 de março.

A norma técnica para sistema construtivo de casas de madeira em wood frame (ABNT NBR 16.936: Edificações em light wood frame) foi enviada para consulta nacional, na última quinta-feira (02/02). O conteúdo ficará disponível para recomendações até dia 06 de março e pode ser acessado em: https://www.abntonline.com.br/consultanacional/projet.aspx?Q=bGdnUzJGSTlVaitPZW94ZERnb3E3YUpZK2hwNHR1elB6Tk5ZUlcvZ2s4dz0=

Segundo a Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente), este é mais um importante passo para a evolução da construção em madeira no país. “A aprovação do texto da norma e a sua consequente publicação será essencial para o avanço e consolidação deste sistema construtivo industrializado no país. Com a norma será possível uma atuação mais focada e coordenada para estimular o desenvolvimento de políticas públicas para o uso do sistema no Brasil, bem como a união de esforços para a inclusão nas linhas de financiamentos oficiais para empreendimentos e obras em wood frame.”, avalia o superintendente da Abimci, Paulo Pupo.

Para o superintendente, com o desenvolvimento e consolidação deste sistema construtivo no Brasil, tende a crescer a geração de escala de negócios e oportunidades para todo o setor madeireiro. “Temos uma grande oportunidade de transformar conceitos e usos de madeira em construções, de potencializar o aumento do consumo per capita, de agregar valor aos produtos, bem como de posicionar e inserir o sistema wood frame como importante método construtivo e de contribuição com o déficit habitacional nacional”, prospecta o superintendente da Abimci.

O sistema construtivo em wood frame, que já é amplamente utilizado em vários paísesda Europa e América do Norte, utiliza em sua estrutura produtos de madeira proveniente especialmente de florestas plantadas, contribui para o estoque de carbono e está em consonância com o pilar da sustentabilidade dos princípios do ESG (Governança ambiental, social e corporativa).

A Abimci, como entidade gestora do Comitê Brasileiro de Madeira da ABNT (CB-031), tem liderado o desenvolvimento desta e de outras normas para intensificar o uso da madeira na construção civil no país e, especificamente neste desenvolvimento da norma wood frame, organizou todas as agendas para o processo da elaboração da norma técnica, sempre defendendo a aplicabilidade dos produtos de madeira processada dentro das normas técnicas.

Fonte: ABIMCI

A Bracell passou a fazer parte da Rede Mulher Florestal (RMF), uma organização independente e pioneira que promove ações para a equidade de gênero, com foco na inclusão de mulheres no setor florestal. A iniciativa reforça o compromisso da companhia com uma agenda de promoção do empoderamento feminino, seja no ambiente de trabalho, como também nas comunidades onde atua. Com isso, a empresa fará parte de discussões e ações que apoiam e incentivam a equidade de gênero no setor, com foco na inclusão de mulheres.

O setor florestal, historicamente, é ocupado majoritariamente por homens, sendo assim, a iniciativa fundada em 2018, passou a promover a discussão de gênero e promover o respeito a diversidade e a igualdade de oportunidades para o público feminino no setor. A associação RMF conta atualmente com 23 instituições e 178 pessoas físicas associadas ao movimento.

“A Bracell tem práticas e políticas internas que oferecem um ambiente de trabalho mais igualitário para homens e mulheres e estende isso para as comunidades onde atua. Por isso, fazer parte de um movimento como a Rede Mulher Florestal é muito importante”, Fernanda Kruse, gerente de Treinamento e Desenvolvimento da Bracell SP.

Para Priscilla Sena Reuter, gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Bracell BA, o engajamento das mulheres no setor florestal é fundamental. “A associação RMF é, sem dúvida, bem relevante para as empresas do setor e pessoas que estão na área, que querem promover a diversidade e a igualdade de oportunidades. É possível ter ambientes cada vez mais igualitários, com tantas mulheres competentes que atuam no setor”, diz.

A Rede Mulher Florestal possui quatro grupos de trabalho em sua estrutura: mulheres na tomada de decisão; igualdade e empoderamento; educação e treinamentos; e maternidade e a mulher no mercado de trabalho. As principais ações previstas para em 2023 pela Rede Mulher Florestal são: elaboração e publicação do Panorama de Gênero 2023; realização do Programa de Mentoria “Floresta para Todas”; palestras e publicação sobre barreiras para mulheres na tomada de decisão; e oficina “Boas práticas para Equidade de Gênero”.

Além dessas ações prioritárias, a Rede Mulher Florestal trabalha no fortalecimento de sua gestão e organização interna, na estruturação de produtos e serviços para as associadas (PF e PJ), na comunicação de suas ações de maneira estruturada, e em várias ações lideradas pelos GTs. Para saber mais sobre a Rede Mulher Floresta basta acessar o site: https://www.redemulherflorestal.org/.

Fernanda e Priscilla, ainda destacam que “o compromisso da Bracell é com o desenvolvimento sustentável em todas as operações, processos e atividades e, para isso, tem investido tempo e recursos em melhoria contínua, buscando a adoção das melhores práticas socioambientais e éticas. Aqui temos a sustentabilidade como base e filosofia de que tudo o que fazemos deve ser bom para a comunidade, país, clima e clientes, e só então será bom para a empresa”.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

Sobre a RGE
A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 30 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com

Fonte: Bracell

Projeto de retrofit contará com materiais recicláveis, madeira de reflorestamento, água de reúso e energia solar; imóvel servirá de modelo para profissionais e estudantes de arquitetura e engenharia civil

Uma iniciativa da Paulo Cardoso Comunicações, em parceria com empresas de arquitetura, de produção de madeira tratada, painéis de madeira, energia solar, de sustentabilidade, decoração e construção civil, vai transformar um imóvel na Grande São Paulo na primeira casa de alvenaria sustentável do Brasil. A obra faz parte do projeto intitulado “My Wood Home” e irá utilizar madeira de reflorestamento, além de água de reúso, entre outras soluções verdes.

O projeto é da Scali Wood+Arch, que reformará uma casa localizada entre os municípios de Jundiaí e Franco da Rocha, na Grande São Paulo. O imóvel, que tem cerca de 400 m² de área construída, passará a ter 450 m². O projeto prevê seis suítes, um espaço em conceito aberto com cozinha, sala de jantar e sala de tv, um deck, área gourmet, solarium, um lago, um escritório, uma lavanderia e uma adega, distribuídos entre pisos inferior, térreo e superior.

“Vamos fazer um retrofit, que é a modernização dessa casa, da década de 90. O projeto prevê uma construção híbrida, mesclando estruturas de madeira com vedações diversas. Um dos nossos objetivos é mostrar o quanto a madeira é prática, barata, confortável e sustentável”, afirma Silvia Scali, arquiteta responsável pelo projeto.

Segundo levantamento do Green Building, entre 2019 e 2021, o número de projetos com esta preocupação ambiental cresceu 22% no Brasil. O instituto ainda aponta que o Brasil já é o quinto país do mundo com mais construções no padrão ESG (sigla, em inglês, para práticas ambientais, sociais e de governança).

O projeto começou a ser idealizado ainda em 2008 após uma viagem do proprietário do imóvel, o jornalista Paulo Cardoso, CEO da Paulo Cardoso Comunicações e idealizador do congresso e do workshop My Wood Home, para a Argentina, onde conheceu projetos sustentáveis com madeira. A previsão é concluir a reforma até o final de 2023. 

A ideia é que tanto o projeto de modernização quanto o imóvel sirvam de modelo para a construção civil brasileira, para as empresas parceiras do projeto poderem usar o espaço como um showroom e, principalmente, para que sejam realizados workshops para estudantes de arquitetura e engenharia civil.

Tendência

“Atualmente, todas as empresas precisam adotar um olhar mais atento para as práticas de ESG. A construção civil brasileira é exemplo de segmento que caminha na direção de projetos mais sustentáveis. Temos certeza de que essa iniciativa ajudará o mercado a entender ainda mais a importância da madeira nos projetos”, afirma Silvio Lima, especialista em madeiras e gerente da unidade industrial da Montana Química, multinacional brasileira parceira do projeto.

A parceria incluirá ajudar no tratamento e preservação da madeira de eucalipto roliço das estruturas, dos decks, das portas, das janelas e dos pisos. Por fim, a empresa também oferecerá as texturas e soluções de seu catálogo.

Sobre a Montana Química

A Montana Química construiu a reputação de especialista no tratamento, proteção e preservação de madeira no mercado graças ao seu principal valor, presente no coração da empresa desde 1953: preservar para o futuro. A multinacional investe continuamente em pesquisa e desenvolvimento, parque industrial e capacitação do seu capital humano para desenvolver produtos e serviços de alta qualidade. A Montana possui duas unidades de negócios: industrial, que abrange a linha de preservação e produtos de alto desempenho para a indústria moveleira, e varejo, que abrange a linha de acabamentos e complementos.

Fonte: My Wood Home

Nesta terça-feira (31), o presidente da Florestar São Paulo, Manoel Browne, e a diretora-executiva da associação, Fernanda Abilio, tiveram audiência com a equipe da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. O planejamento econômico e ambiental de florestas plantadas foram os temas do encontro. Durante a reunião, o secretário executivo de Agricultura, Marcos Renato Böttcher, e o coordenador de Relações Institucionais, José Luís Fontes, receberam os dados econômicos e as novidades obtidas do segmento.

De acordo com o levantamento realizado pela Florestar, Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas, somente no estado de São Paulo, segundo com a maior área plantada, foram computados mais de 1,26 milhão de hectares plantados. Estima-se que são mais de 500 mil hectares conservados pelo setor, gerando cerca de 150 mil postos de trabalho diretos.

Outro dado econômico é que, em 2022, o setor obteve faturamento de US$ 2,86 bilhões em exportação pela cadeia florestal paulista.

Por parte da Pasta, foi apontada a importância da regularização ambiental rural no estado. O secretário executivo enalteceu o desempenho paulista com o Cadastro Ambiental Rural (CAR) em relação ao âmbito nacional. “São Paulo é o mais avançado na regularização do código florestal, com todos os imóveis já processados”, comentou Böttcher.
Luís Fontes sugeriu traçar novas estratégias para viabilizar a junção dos dados da SAA com entidades ligadas à Florestar para agilizar a regularização das áreas das propriedades.

Além do presidente e da diretora-executiva da Florestar, participaram da reunião os advogados Mariana da Silva e Francisco Bueno, da equipe jurídica.

Com informações da assessoria de comunicação da SAA

Ampliando as parcerias e reforçando as ações que incluem a pesquisa e o desenvolvimento de novas potencialidades para as soluções desenvolvidas, a Quiron Digital realizou, no fim de janeiro, uma visita num dos seus primeiros clientes: o grupo Frameport, de Caçador, na região meio-oeste de Santa Catarina. 

            O objetivo foi discutir temas como:

• a importância da manutenção dos plantios florestais;
• expansão de áreas;
• conservação;
• certificação de madeira.

“Nesta região do meio-oeste já estamos vendo a escassez de algumas áreas, com a agricultura evoluindo. Mas ainda sobram lugares disponíveis. Nosso ciclo atualmente é de plantações com 25 anos, até a colheita. Estamos agora ampliando o pátio onde recebemos as toras. A demanda da serraria vai aumentar, e atualmente quase toda a nossa produção é direcionada à exportação, com cerca de 95% para o mercado dos EUA”, lembrou Anderson de Costa, responsável por atividades como inventários, monitoramento das áreas e processos de certificação na empresa, com quase seis anos de casa.

            “A Frame é uma das nossas parceiras mais estratégicas. São aquilo que podemos chamar de ‘Early Adopters’ da nossa empresa”. É o que diz o CEO da Quiron, Gil Pletsch, numa referência aos primeiros entusiastas de um novo negócio, que se mostram dispostos a experimentar novidades em tecnologias e soluções na área. Ele lembra ainda que o Diagnosis — uma das soluções de análise de dados florestais oferecidas pela Quiron — avalia aproximadamente 30 mil hectares em florestas associadas à Juliana Florestal, braço de fornecimento das matérias-primas florestais para o grupo Frame. Cerca de 20% desse total são de maciços arrendados ou próprios da empresa, monitorados pela Quiron.

Com o Diagnosis, a Juliana Florestal tem acesso a um monitoramento do vigor florestal, através de dados de satélites, incluindo análises do histórico de ocorrências, perfil genético e manejo das áreas, de forma 100% remota. Com esse tipo de monitoramento, é possível alcançar maior eficiência no manejo com a identificação precoce de eventuais danos no plantio, por análises periódicas, antevendo situações que impactam o rendimento da floresta.

“A Juliana Florestal foi um dos nossos primeiros clientes. Eles começaram quando a gente não estava ainda com um produto bem definido. Mesmo assim, eles aceitaram o desafio de contribuir com nossa solução, e têm sido grandes parceiros desde esse momento”, constata.

Gil lembra ainda da importância e o propósito de manter aberto o diálogo pessoalmente com os clientes brasileiros, já que mais de 80% dos usuários Quiron são estrangeiros.

“Nesses momentos de interação próxima com nossos clientes acabam surgindo situações positivas, ideias, e percebemos  que podemos agregar em outras áreas também. Estamos dispostos a investir na parceria, nós pesquisando soluções novas, e a Frame também trazendo situações para nós, validando e dando feedback. Isso é muito rico: construirmos coisas na forma de cocriação e mantendo um relacionamento ganha-ganha”, ressaltou.

Conheça mais sobre o grupo Frameport

Uma das mais importantes, inovadoras e experientes fabricantes de portas da América Latina, fundada em 1979, o Grupo Frameport conta com duas empresas: Frame Madeiras Especiais Ltda e a Juliana Florestal Ltda. Trabalhando exclusivamente com portas, um dos grandes diferenciais da empresa é a confecção de itens com madeiras 100% maciças. A produção envolve quase 16 mil hectares de florestas entre Santa Catarina e Paraná.

A Frameport foi a primeira empresa de Santa Catarina com certificação FSC (Forest Stewardship Council), criada mundialmente na década de 1990 para promover o manejo florestal responsável ao redor do mundo. O sistema de certificação, pioneiro e único, incorpora, de forma igualitária, as perspectivas de grupos sociais, ambientais e econômicos. Com sede na Alemanha e no México, está presente em mais de oitenta países.

Fonte: Quiron Digital

Iniciativa ‘Banvit Forest’ está em sintonia com o objetivo da Companhia de ser Net Zero até 2040 

A BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, por meio de sua marca Banvit, está expandindo seu projeto de reflorestamento na Turquia. Em parceria com a Aegean Forest Foudation, estão sendo plantadas mais 20 mil mudas de pinheiros (Pinus Brutia) nas regiões de Elazig e Manisa, ambas na Turquia. Com a expansão, a Companhia conta agora com 40 mil mudas e a expectativa é ampliar o projeto para outras localidades do país nos próximos anos.

O investimento em reflorestamento é uma das frentes de atuação da Companhia para atingir o seu objetivo de ser Net Zero até 2040. “Estamos conscientes da importância da redução das emissões de gases de efeito estufa e da sustentabilidade para o futuro. Essa sensibilidade com relação ao meio ambiente tem se refletido em nossa cultura corporativa e em nossas operações como BRF na Turquia”, afirma Tolga Gündüz, CEO da Banvit BRF.

No Brasil, a BRF conta também com uma extensa área de floresta plantada, com aproximadamente 30 mil hectares de árvores majoritariamente de eucalipto distribuídos em 189 fazendas nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que servem de fonte de energia para as unidades fabris dessas regiões. O reflorestamento auxilia ainda na regulação climática, com a diminuição da temperatura local, fixação de CO₂ (dióxido de carbono, causador do efeito estufa), conservação da biodiversidade e ecossistemas.

Compostas por mudas de material genético selecionado, resistentes a pragas e intempéries características de cada região, as florestas BRF também contribuem como barreira sanitária para isolar e proteger unidades produtivas do risco de contaminação por patógenos trazidos pelo vento.

“Pretendemos expandir nossa matriz energética com o uso prioritário de fontes renováveis, e o reflorestamento é uma importante iniciativa em nossa agenda de Sustentabilidade”, explica Cícero Suzin, diretor de CIEX Engenharia e Meio Ambiente da BRF.

A Companhia aposta no uso de energia de fontes limpas, como eólica e solar, uma das frentes prioritárias do compromisso da BRF de se tornar Net Zero até 2040.

Sobre a BRF  

Uma das maiores empresas de alimentos do mundo, a BRF está presente em mais de 127 países. Seu propósito é oferecer alimentos de qualidade cada vez mais saborosos e práticos, para pessoas e seus pets em todo o mundo, por meio da gestão sustentável de uma cadeia viva, longa e complexa, que proporciona vida melhor a todos, do campo à mesa. Dona de marcas icônicas como Sadia, Perdigão e Qualy, a Companhia pauta suas ações nos compromissos fundamentais de segurança, qualidade e integridade. A empresa baseia sua estratégia em uma visão de longo prazo e visa gerar valor para seus mais de 100 mil colaboradores no mundo, mais de 300 mil clientes e aproximadamente 10 mil integrados no Brasil, todos os seus acionistas e para a sociedade.  

Fonte: BRF

Os três ganhadores apresentarão os projetos em maio, em Amsterdã

Ivana Amorim Dias conquistou o prêmio internacional do Blue Sky Young Researchers and Innovation Award 2022-2023, promovido pelo International Council for Forest and Paper Associations (ICFPA) e coordenado, localmente, pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).  Graduada em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, mestre e doutoranda pela Universidade Federal do Paraná, a pesquisadora realizou seu projeto sob orientação do Prof. Dr. Pedro Henrique Gonzalez de Cademartori, em parceria com a Suzano. O objetivo foi desenvolver processos sustentáveis para obtenção de produtos de alto valor agregado, que transformam, via queima, os resíduos da madeira, gerando bio-oleo com alto potencial de aplicação. Para mais informações sobre o projeto, acesse o site.

Com o projeto “Purificação de compostos de alto valor agregado da fase solúvel do bio-óleo”, Ivana comemorou a premiação: “Participar da premiação foi marcante para a minha carreira. Além de levar a pesquisa para maior visibilidade, foi importante para mim, como mulher, e acredito que para todas as outras mulheres que nós temos competência e merecemos esse espaço”.

Desde 2016, o Blue Sky Young Researchers and Innovation Award reúne propostas de jovens pesquisadores de todo o mundo, de até 30 anos de idade, com soluções inovadoras que ampliem a contribuição do setor de base florestal na economia de baixo carbono, mirando as operações industriais e florestais, bem como a cadeia de suprimentos. O objetivo é fomentar a inovação, em processos e produtos. Na presente edição do prêmio, o tema foi “Construindo uma Economia de Baixo Carbono com Florestas e Produtos Florestais Positivos para o Clima”, com a participação de 14 candidatos de diversos países para competir internacionalmente.

Para o Embaixador José Carlos da Fonseca Jr., diretor executivo da Ibá, essa conquista reflete a vocação do setor para a inovação. “Em 2016-2017, Esthevan Gasparoto venceu o prêmio Blue Sky com o projeto “Tecnologias de ponta para monitoramento e medição florestal”; Já em 2020-2021, outra jovem pesquisadora brasileira, Francine Ceccon, também conquistou a premiação com o projeto “Bionanocompósitos – Obtenção de nanoestruturas a partir e fontes florestais”: O Brasil volta a demonstrar o forte potencial inovador do setor com soluções que fazem a diferença”.

Patricia Machado, gerente de Políticas Florestais e Bioeconomia da Ibá, reforça que o setor de árvores cultivadas há muitos anos investe em produtos, processos e serviços que contribuem positivamente para a bioeconomia. “É muito importante para a Ibá e para a sociedade que o país ganhe relevância internacional com a presença de jovens dispostos a unir forças e ideias em busca de soluções para uma economia de baixo carbono”.

Os outros vencedores deste ano foram Ilona Lappännen (indicado pela Confederation of European Paper Industries – Cepi) e Leane Naude (indicada pelo Paper Manufacturers Association of South Africa – PAMSA).

O júri internacional foi composto por Dra. Lyndall Bull, Oficial Florestal da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (ONU); Barbara Tavora Jainchill, Secretariado do Fórum Florestal das Nações Unidas (UNFF); e Kirsten Vice, Vice-presidente de Sustentabilidade e Operações Canadenses, Conselho Nacional de Melhoria do Ar e das Correntes (NCASI).

Os vencedores do Blue Sky apresentarão seus projetos em uma mesa redonda com CEOs de diversos países, na reunião anual do ICFPA, em maio, em Amsterdã (Holanda).

Fonte: IBÁ