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A Klabin contrata para vagas de emprego e estágio em São Paulo, Santa Catarina, Bahia e mais!

Eletricistas, assistentes, técnicos, estagiários e outros são convocados para as vagas de emprego e estágio da Klabin

Líder no segmento de papel e celulose, a Klabin está oferecendo diversas vagas de emprego para os estados de São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Bahia e mais nesta última semana de fevereiro. As vagas de emprego da Klabin são destinadas aos públicos de vários níveis de escolaridade: há oportunidades de emprego para Ensino Médio completo, formação em Curso Técnico e Ensino Superior.

Sobre a Klabin Papel e Celulose

A Klabin é a maior produtora e exportadora de papel para embalagens do Brasil, além de ser a única empresa do Brasil a oferecer ao mercado soluções em celulose de fibra curta, fibra longa e fluff. A Klabin Papel e Celulose possui 24 empresas, sendo 23 em território brasileiro e uma na Argentina, sendo capaz de produzir por ano 2,1 milhões de toneladas de papel e 1,6 milhão de toneladas de celulose.Artigos recomendados

Confira as vagas de emprego e estágio em destaque na Klabin Papel e Celulose

  • Eletricista II
  • Aprendiz
  • Analista de Planejamento de Operações Júnior
  • Operadora Tratamento Efluentes
  • Ajudante de Expedição II – Vaga Exclusiva para Pessoa com Deficiência (PCD)
  • Técnica(o) Manutenção Civil
  • Assistente Administrativo III – Controladoria
  • Assistente Administrativo II – Facilities
  • Técnica (o) em Segurança do Trabalho Junior
  • Assistente Administrativa (o) I – Vaga Afirmativa PCD
  • Auxiliar Servicos Gerais
  • Analista Financeiro – M&A e Projetos Florestais
  • Estágio Área Financeira
  • Analista Governança TI Sr
  • Estágio em Engenharia Elétrica
  • Estágio em Engenharia
  • Operador Processos Florestais II – Curiúva
  • Almoxarife II
  • Analista Contábil Júnior
  • Bombeira(o) Florestal – Jaguariaíva
  • Laboratorista Jr – PUMA PR
  • Operadora (or) de Produção – Puma
  • Oficial Manutenção Civil I
  • Mecânica (o) II – Itajaí SC
  • Técnica (o) Manutenção Eletrônica
  • Mecânica(o) II
  • Instrumentista III
  • Técnica(o) Automação Pl
  • Banco de Talentos – Profissionais de Tecnologia da Banco de talentos exclusivo para pessoas negras
  • Ajudante Expedição I – Rio Negro PR
  • Estágio em Engenharia
  • Estágio em Engenharia
  • Estágio em Engenharia
  • Banco de Talentos – Oportunidades Angatuba/SP
  • Operadora(or) Processos Florestais
  • Técnica (o) Eletrônica II

Inscrições para as vagas de emprego e estágio da Klabin Papel e Celulose

Para se candidatar às vagas de emprego da Klabin Papel e Celulose basta clicar aqui, selecionar a vaga de emprego desejada e se inscrever. Boa sorte!

Fonte: Klabin

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Irani registra recorde de lucro líquido, de R$ 378 milhões, em 2022

Irani Papel e Embalagem S.A., uma das principais indústrias de papel e embalagens sustentáveis do Brasil, encerrou o ano de 2022 com recorde de lucro líquido de R$ 378,21 milhões,

O valor representa expansão de 32,6% se comparado ao ano anterior. 

Os indicadores financeiros divulgados pela companhia nesta sexta-feira (24), apontam resultados também recordes em sua receita líquida, de R$ 1.686,66 bilhão.

O resultado é 5% acima do registrado em 2021. 

Adicionalmente, o EBITDA ajustado de R$ 537,99 milhões foi o maior da história da empresa, com alta de 8,9% frente ao registrado em 2021.

O resultado positivo da companhia foi impulsionado, principalmente, pelo crescimento da conscientização e busca pela sustentabilidade de alguns mercados, o que reflete diretamente na demanda de embalagens sustentáveis. 

Além disso, o crescimento do setor alimentício e de serviços de e-commerce registrado nos últimos anos contribuiu para o volume de vendas do segmento Embalagens Sustentáveis (Papelão Ondulado), que registrou produção de 159,8 mil toneladas em 2022, aumento 1,5% na comparação com 2021.

DIVIDENDOS 

Os resultados de 2022 permitiram à Irani distribuir um total de dividendos e juros sobre capital próprio pagos de R$ 158,78 milhões, aumento de 76,6% em relação ao montante pago em 2021.

Segundo Odivan Cargnin, diretor de Administração, Finanças e Relações com Investidores da Irani, a recorrência dos dividendos possibilitou a entrada da empresa, em janeiro de 2023, na carteira do Índice Dividendos da B3 (IDIV), um dos índices que tem melhor performance ao longo do tempo.

Após o ingresso no IDIV — e também no Índice de Sustentabilidade Empresarial, a carteira ISE, reflexo de resultados e ações de 2022 — a Irani contabilizou mais de 5 mil novos acionistas em janeiro de 2023.

Trata-se de um incremento superior a 11% em apenas um mês, avançando de 51 mil investidores em dezembro de 2022 para 57 mil investidores em janeiro de 2023.

INVESTIMENTOS 

Durante o ano de 2022, a Irani manteve a estratégia de investimentos na modernização e na automação dos processos produtivos da companhia. 

Os investimentos do período somaram R$ 524,82 milhões e foram direcionados para reflorestamento, manutenção e melhorias das estruturas físicas, software, máquinas e equipamentos.

Deste montante, R$ 402,86 milhões foram destinados à execução dos investimentos da Plataforma Gaia.

Odivan comenta que, mesmo com esse montante de investimentos, a alavancagem operacional (dívida líquida/EBITDA) é baixa, de 1,38 vezes, muito adequada para enfrentar o período de juros altos.

Veja o que diz Odivan Cargnin:

“Os índices de 2022 foram alcançados após resultados já robustos em 2021. Isso reforça o entendimento geral de que não foi um ano fora da curva, mas alinhado com a tendência secular por sustentabilidade”.

 “Seguem em alta, por exemplo, a demanda por sacolas de papel kraft, pelo varejo, assim como a opção dos consumidores pelo delivery, que exige embalagens de papel para transporte. São dois segmentos em que a Irani é referência no País”.

O diretor-presidente da companhia, Sérgio Ribas, reforça:

“Nossos resultados positivos recorrentes nos últimos anos comprovam a resiliência da companhia e a assertividade da empresa na condução dos negócios e nas práticas de governança, que têm impulsionado nosso crescimento sustentável, com receitas recordes e margens consistentes”.

Fonte: Irani

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Governador diz ao setor florestal que MS está preparado para receber grandes investimentos

O governador Eduardo Riedel se reuniu nesta segunda-feira (27) com a direção da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), no escritório da instituição em São Paulo. Durante o encontro destacou que Mato Grosso do Sul está preparado para receber grandes investimentos no setor florestal. Ainda discutiu a necessidade de evolução na logística, em relação aos modais ferroviários e rodoviários e a importância da qualificação da mão de obra.

“Nosso foco é criar um ambiente propício aos negócios, para trazer investimentos e novas oportunidades ao Estado neste setor, com redução da burocracia e facilidade ao empresário, oferecendo inclusive contrapartidas. Junto com isto temos grande responsabilidade com a questão ambiental, tanto que dispomos do programa para estado carbono neutro, que vai neutralizar as suas emissões (gases de efeito estufa) até 2030”, afirmou o governador.

Riedel ponderou durante a reunião que a evolução do setor (florestal) e da agroindústria do Estado passa pelos investimentos em logística, entre eles os modais rodoviário, hidroviário e ferroviário. “Por isso discutimos com o governo federal quatro eixos rodoviários federais importantes, a BR-262, BR-163, BR-267 e BR-060. Tenho dito que se eles não forem concessionar, que delegue ao Estado que nós vamos fazer”.

O governador garantiu ao grupo que Mato Grosso do Sul conseguiu criar um ambiente competitivo, sendo parceiro para vinda de novos investimentos. “Estamos abertos para conversar e fazer o que estiver ao nosso alcance, inclusive com contrapartidas. Somos o Estado que mais investe per capita do Brasil, sendo em média R$ 2,5 bilhões por ano para proporcionar este ambiente”.

O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, citou que existes pontos fundamentais para evolução no setor no Estado, como a concessão da ferrovia Malha-Oeste (onde passa a celulose do Estado), a qualificação de mão de obra e a busca por novos mercados. Estas ações tendo como escopo uma política sustentável.

“Mato Grosso do Sul é referência no setor, sendo o estado que mais recebe investimento no Brasil na área florestal. A reunião foi fundamental para mostrar que somos um Estado planejado, com um plano estadual de florestas. Ainda dispomos do estado carbono neutro, que neutraliza as emissões de gás estufa”, disse Verruck.

Paulo Hartung, presidente da Indústria Brasileira de Árvores, ressaltou que Mato Grosso do Sul lidera o crescimento do setor no Brasil e faz parte deste novo ciclo de oportunidades.

“O setor está olhando para o futuro com muito entusiasmo. Apesar da digitalização, novos usos estão se potencializando. O consumidor quer saber da onde veio e para onde vai. Tendência é por produtos renováveis. Estamos no rumo certo. Mato Grosso do Sul lidera o crescimento do setor e pode virar um grande fornecedor de mão de obra para o Brasil”, descreveu.

Fonte: Governo de MS

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Corsair começa a vender placas de madeira para os computadores

A tecnologia está em constante mudança, seja ao nível do software como também no que respeita ao hardware. Estas mudanças são fundamentais para que o consumidor tenha novidades na hora de comprar, contribuindo ainda para uma maior variedade de produtos no mercado. Desta forma, a marca norte-americana Corsair começou agora a vender placas em madeira para tornar as caixas dos computadores desktop mais elegantes e diferentes.

Se está farto do aspeto de metal e plástico da sua caixa de computador desktop, a Corsair pensou numa alternativa diferente que dá à sua máquina um aspeto mais rústico e elegante. A marca norte-americana começou agora a vender placas construídas em madeira destinadas aos seus computadores.

As últimas informações do setor de hardware mostram que a Corsair lançou recentemente opções de madeira para as caixas das linhas dos seus computadores 4000 e 5000. Tratam-se de placas em diferentes tonalidades que o consumidor poderá adquirir a partir de 55 dólares.

São placas duplas em que uma se destina à parte frontal da caixa e a outra para a parte superior, tal como podemos ver pelas imagens. Pode ainda ver-se que as placas estão desenhadas para permitir a circulação do ar e contam com características térmicas semelhantes às placas tradicionais de metal. A Corsair promete também que esta novidade oferece a mesma qualidade de arrefecimento que as placas 4000D AIRFLOW e 5000D AIRFLOW.

As placas estão disponíveis em três tipos de madeira, como Sapele (tom médio), Bamboo (mais claro) e Teca (mais escuro), tal como podemos observar pela imagem acima.

Quanto aos preços, as placas para os modelos 4000 custam 54,99 dólares enquanto que as maiores da linha 5000 têm um valor de 74,99 dólares.

Certamente esta novidade vai agradar a vários consumidores, especialmente aos que gostam de um design mais arrojado e elegante, que pode combinar na perfeição quando a máquina se encontra numa sala de estar, por exemplo.

Fonte: PPL Ware

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Adjuvante químico YPF mostra-se eficaz no controle de plantas daninhas, aponta estudo

Eficácia de componente químico se igualou a produtos consolidados no mercado

Um estudo realizado pela Fundação MS para Pesquisa e Difusão de Tecnologias Agropecuárias apontou que a utilização do óleo mineral YPF (C Adjuvante Mineral), associado ao uso de herbicidas inibidores de enzimas de crescimento em plantas daninhas, é eficiente para o controle de Capim-amargoso. O estudo experimentou a utilização de diferentes herbicidas e adjuvantes recomendados em bula e a associação ao óleo mineral YPF (C Adjuvante Mineral).

O Capim-amargoso, ou Digitaria Insularis, é uma das plantas daninhas mais preocupantes no controle do cultivo de diversas culturas, como soja, milho, algodão, abacaxi, entre outras. A espécie apresenta grande capacidade reprodutiva, com as plantas podendo chegar a produzir 100 mil sementes.

O experimento foi conduzido com delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições, no qual cada parcela foi constituída de 3 x 7 metros – 21 m2. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e a média dos tratamentos comparados pelo teste estatístico, com 5% de probabilidade.

A porcentagem de controle das espécies de capim-amargoso foi realizada aos 7, 14, 21 e 28 dias após aplicação da mistura, através da escala de 0 a 100, na qual 0 correspondeu a nenhuma injúria demonstrada e 100 à morte das plantas.

Durante o processo, a aplicação foi dividida nos seguintes grupos: 

  • Utilização do herbicida 1 e o adjuvante recomendado em bula; 
  • Herbicida 1 com óleo mineral YPF; 
  • Utilização do herbicida 2 e o adjuvante recomendado em bula; 
  • Herbicida 2 com óleo mineral YPF.

Como resultado, nos sete primeiros dias, a aplicação do herbicida 1 e do óleo mineral YPF indicou 40% de nível de controle para o Capim-amargoso, igualando-se ao adjuvante recomendado em bula. A mistura realizada com o herbicida 2 alinhado ao óleo mineral YPF também mostrou bons resultados, gerando 28,8% de controle, passando o óleo YPF a frente dos adjuvantes previamente recomendados.

Aos 14, 21 e 28 dias de estudo, não foi observado diferença estatística entre os tratamentos de misturas herbicidas avaliadas, porém, todos diferiram significativamente da planta sem aplicação, indicando 97,5%, elevada eficiência de controle.

O bom desempenho do óleo mineral da YPF (C Adjuvante Mineral) mostra o desenvolvimento da empresa em relação aos produtos da linha química, destinados ao mercado agrícola. Atualmente, a empresa possui três polos destinados ao desenvolvimento químico espalhados na América do Sul.

“O estudo mostra o avanço da empresa na realização de produtos específicos da linha agrícola no braço químico. A YPF já é a 1º em produção de química na Argentina, queremos ganhar cada vez mais espaço no mercado brasileiro”, comenta Pablo Luchetta, diretor da YPF Brasil.

O material científico reforçou que o ponto-chave para controle de populações de Capim-amargoso é o momento da aplicação. Estabelecer o posicionamento correto da dose do herbicida, mais o adjuvante a ser utilizado, a taxa de aplicação, bem como respeitar os fatores climáticos no momento da pulverização, são fatores que asseguram maior assertividade no manejo de plantas daninhas de difícil controle.

“O óleo mineral já está há dois anos presente no mercado, tendo vendido mais de 10 milhões de litros para todo o Brasil, segue recomendado em misturas de pulverização agrícola, das mais simples às mais complexas, protegendo os equipamentos e a lavoura”, finaliza Luchetta.


Sobre a YPF

A YPF transforma vidas através de energia, uma das maiores empresas produtoras de petróleo e gás da América Latina, sendo a maior empresa Argentina em termos de receita, com quase 100 anos de história e 20.000 colaboradores. Lidera com 54% de market share em lubrificantes no mercado local e soma mais de 1600 postos de combustíveis.

Atua no Brasil desde 1998, possui sede e fábrica em Diadema-SP, e tem em seu portfólio uma linha completa de lubrificantes para automóveis sob a marca ELAION, veículos pesados e agrícolas sob a marca EXTRAVIDA, além de graxas e fluidos funcionais. Através de seus distribuidores e revendedores, a YPF tem distribuição em todo país.Visite o site www.ypf.com.br e conheça as redes sociais para saber mais sobre a história e a linha de produtos.

Fonte: Fundação MS

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Serão mais de 20 eventos paralelos e prestigiados especialistas internacionais no Congresso Florestal Latino Americano e Argentino

Trinta dias após o início do Congresso, já são mais de 20 eventos paralelos confirmados, organizados por destacadas entidades internacionais, regionais e nacionais. 9 jornadas de simpósios, 12 mesas temáticas, 4 visitas técnicas e outros encontros privados serão os protagonistas do que promete ser o evento do ano para o setor florestal, florestal-industrial, sustentabilidade, construção em madeira, mercados de carbono e cadeias produtivas relacionadas setores. Além disso, graças à gestão da TheCarbonSink, o Congresso será um evento neutro em carbono.

Tendo como fio condutor “O papel vital da floresta em tempos complexos e em mudança”, o VIII Congresso Florestal Latino-Americano (CONFLAT) e o V Congresso Florestal Argentino serão realizados de segunda-feira, 27 de março a quarta-feira, 29 de março de 2023 (adicionado em 30 de março) como dia dedicado a visitas técnicas) no Centro de Congressos e Exposições “Dr. Emilio Civit” (Av. Peltier 611) na cidade de Mendoza.

Com cinco eixos temáticos fundamentais – Alterações climáticas, Ecologia, biodiversidade e genética florestal, sustentabilidade social e educação florestal, biometria, silvicultura e inovação produtiva e competitividade económica – serão apresentados mais de 200 trabalhos de investigação. O Congresso já se prepara para ser um sucesso estrondoso no setor, com uma participação nacional, regional e internacional de enorme importância. Palestrantes internacionais com grande experiência, empresas, universidades, entidades de diversas áreas, governos nacionais e provinciais e muitos outros players importantes, fazem com que este encontro supere todas as expectativas. 

eventos paralelos

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) terá uma participação muito significativa no SIMPÓSIO “Cadeias de valor florestais sustentáveis ​​para economias mais resilientes, inclusivas e neutras em carbono face aos desafios ambientais”, que organiza em conjunto com o Comissão de Plantações Florestais Nacionais da Argentina, Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação e Comissão Internacional sobre Choupo e outras Árvores de Crescimento Rápido que Apoiam a População e o Meio Ambiente (IPC). Será dia 28 de março, terça-feira, na Sala Bustelo, com importantes palestrantes internacionais.

Por sua vez, com mais de um milhão de membros, mais de 400 cientistas e um imenso e valorizado trabalho de conservação em 76 países e territórios, TheNatureConservancy oferecerá, no dia 27 de março, na Sala Plumerillo, um Simpósio organizado em conjunto com Arauco e Proyunga intitulado “O papel da sociedade civil na política florestal”. Serão apresentadas experiências inovadoras de gestão sustentável do cenário produtivo na América Latina.

Da mesma forma, e com um quadro perfeito para se apresentar oficialmente, a Mesa Nacional de Carbono Florestal (MCFN) realizará seu Simpósio “Mercados de Carbono – Situação atual e sua perspectiva internacional e nacional” no dia 28 de março na Sala Uspallata. Esta será uma plataforma ideal para divulgar a ferramenta de mercados de carbono para o setor florestal, bem como para gerar espaços de discussão e contribuições para abordar os mercados de carbono na Argentina. Estudos e depoimentos de cases de sucesso do exterior, debate e proposta de aliança entre os setores privado e governamental, projeção nacional e regional serão alguns dos temas a serem desenvolvidos.

O tema dos INCÊNDIOS FLORESTAIS terá protagonismo em um Simpósio organizado pela Rede Argentina de Ciência e Tecnologia Florestal – REDFOR.AR – juntamente com a Rede de Manejo de Incêndios Rurais, que apresentará sobre o “Quadro Atual para o Manejo Futuro do Meio Rural incêndios” O encontro é na segunda-feira, dia 27 de março, na Sala Bustelo – Neste encontro também será apresentada a versão definitiva do Guia Prático para o Manejo Integral do Incêndio Rural, onde são convocados todos os produtores do campo – de qualquer atividade – aprender a mitigar os impactos indesejados dos incêndios rurais por meio de atividades de educação ambiental, rural e emergencial; práticas preventivas na fazenda e nível local; gerar espaços que contribuam para um trabalho de combate a incêndio mais seguro.

Destacam-se também os SIMPÓSIOS sobre “Floresta Urbana” em Mendoza, “Atualidades e desafios do setor florestal, industrial, madeireiro e biodendroenergético na Argentina, Chile e Uruguai”. O simpósio “Política Federal de Florestas Nativas”, organizado pelo Ministério do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Nação e pela Diretoria de Florestas Nativas, entre outros.

mesas temáticas

Com a duração de meio dia, as mesas temáticas pretendem ser um espaço de debate sobre temas específicos do setor, com grande participação das figuras mais reconhecidas em cada área. Por exemplo, a mesa redonda Mulheres Florestais, denominada “Mulheres no Setor Florestal. Situação Atual e Agenda Aberta”, acontecerá na quarta-feira, 29 de março, das 10h45 às 13h00, na Sala Uspallata.

Outra mesa importante será a do “Setor Florestal Industrial na Província de Corrientes” no dia 29 de março das 10h45 às 13h no Salão Bustelo.

Várias entidades da província de Mendoza também serão as convocadas para mesas com temas inerentes a essa província, como “Restauração Ecológica Florestal”, organizada pelo Instituto Argentino de Pesquisa em Zonas Áridas IADIZA-IANIGLA. “Ecologia da Paisagem como área de integração de processos socioeconômicos e naturais em bacias florestais” que será realizado pela Faculdade de Agronomia UNCPBA/MENDOZA. Saúde Florestal, coordenado por UNCuyo-CONICET-UNLu-FAUBA.

Uma “Conferência da Rede Ibero-Americana para a Proteção da Madeira (RIPMA)” organizada pela RIPMA e INTI MADERAS. “A floresta e a salinidade da paisagem”, “A importância de articular os setores público e privado para gerar valor no setor madeireiro local”, com forte foco na construção com madeira realizada pela UNCUYO e o Governo da província de Mendoza, entre outras mesas.

Mais em www.CongresoForestal2023.org.ar

Fonte: Revista Asora

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Estado do Rio de Janeiro deixou de arrecadar R$166 milhões devido a desvio de finalidade de papel imune

De acordo com dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), agentes que operaram o papel imune de modo ilegal no Estado do Rio de Janeiro fizeram com que R$166 milhões deixassem de entrar em cofres públicos entre 2011 e 2021. 

O Rio de Janeiro é a segunda unidade federativa com maior desvio, atrás apenas de São Paulo. Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná, completam a lista dos cinco estados em que foi constatada a ilegalidade. No Brasil, o desvio de finalidade totaliza R$3,5 bilhões na última década..

Considerando números absolutos neste período no Estado, foram 334 milhões de toneladas de papel imune que deveriam ter sido destinadas para fins culturais/educativos e foram utilizados comercialmente, configurando crime.

Ações para combate

Há anos a Ibá vem atuando junto aos governos estaduais para que as Secretarias da Fazenda façam a regularização do Sistema de Registro e Controle das Operações com Papel Imune (RECOPI Nacional), que visa auxiliar no controle das empresas que operam o papel imune. Apesar das intensas tratativas com os principais parques gráficos, dois estados não habilitaram o RECOPI (AP e MT) e seis não editaram decretos que incorporam as regras (AC, AM, PB, RR, RS e TO). 

Em paralelo ao trabalho do RECOPI Nacional, a entidade, desde 2016, vem tratando do problema de desvio de finalidade do papel imune junto à Receita Federal do Brasil (RFB). Desde 2017, o papel imune foi incluso no Plano Anual de Fiscalização.

O Papel Imune

Instituído pelo Artigo 150 da Constituição Federal, o papel imune refere-se ao papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, para impulsionar a cultura e educação, que possui isenção de tributação em relação ao papel comercial. O desvio de finalidade é quando esse papel, imune de tributação, é usado para fins comerciais, contrariando o que prevê a lei.

SOBRE A IBÁ

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 49 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais. Saiba mais em www.iba.org .

Fonte: Ibá

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MS atrai empresa de construção de imóveis com madeira sustentável graças ao Plano Estadual de Florestas

Imagine um prédio todo de madeira sustentável no município que deverá ser a capital do eucalipto do Brasil. Pois este tipo de construção, chamado de wood frame já é realidade em Ribas do Rio Pardo, que está recebendo a maior fábrica de celulose do mundo. Em visita ao município, o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), acompanhado do secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho, Bruno Bastos, visitou um canteiro de obras de uma construtora que está erguendo 35 apartamentos de 45 a 65 m². O conjunto habitacional deve abrigar os trabalhadores que estão atuando na cidade.

Titular da Semadesc Jaime Verruck e o secretario executivo Bruno Bastos visitaram conjunto habitacional em Ribas do Rio Pardo para conhecer o sistema

O sistema wood frame é um sistema construtivo muito difundido e utilizado há décadas em diversos países da Europa e América do Norte. É um sistema construtivo que tem ganhado cada vez mais espaço também no Brasil, tanto para obras comerciais como principalmente para projetos residenciais, desde empreendimentos populares até residências de alto padrão e mini casas. As madeiras são transformadas em perfis estruturais leves que podem ser utilizados como pilares e vigas, vencendo grandes vãos e permitindo o fechamento com painéis construtivos, e placas cimentícias. Essas soluções conferem mais sustentabilidade e menos desperdício, além de maior conforto térmico e acústico à obra.

De acordo com a responsável pela obra, engenheira civil Gabriela Nery, o conjunto que está sendo erguido em Ribas do Rio Pardo é todo madeira do tipo pinus autoclavado. “Tanto a parte externa quanto o interior é de madeira. Único concreto que a nós utilizamos em toda a nossa obra está na fundação”, salientou, lembrando que obra tem o caráter positivo-ambiental.

Olho na sustentabilidade

Jaime Verruck ressalta que este tipo de construção atende aos parâmetros do Profloresta (Plano Estadual de Desenvolvimento Sustentável de Florestas Plantadas de Mato Grosso do Sul), que prevê, entre outros benefícios à cadeia produtiva do eucalipto, apoio e incentivo a obras que sejam realizadas utilizando critérios de sustentabilidade. “O Governo do Estado, dentro do Plano Estadual de Florestas Plantadas, tem alguns projetos estratégicos de diversificação do uso da madeira para o futuro. Então, a ideia é que se de desenvolva uma cadeia produtiva na construção civil a partir do eucalipto. Isso é uma demonstração de que nós podemos caminhar dentro do plano para a busca de uso alternativo da madeira não só pra celulose, mas também na construção civil”, salientou.

Mato Grosso do Sul tem hoje mais de 1,1 milhão de hectares de florestas plantadas e deve ampliar esta área em 300 mil hectares apenas neste ano. A maior concentração de áreas está na Costa Leste de Mato Grosso do Sul. Três Lagoas é o município que apresenta maior área plantada, respondendo por 23,4%, seguido de Ribas do Rio Pardo e Água Clara, com 19 e 11,7%, respectivamente.

Texto e fotos: Rosana Siqueira, Semadesc

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Bracell oferece 25 vagas de emprego na Bahia

As oportunidades são para os níveis médio, técnico e superior

A Bracell, uma das líderes mundiais do setor de celulose solúvel, está com 25 vagas de emprego abertas para profissionais de diversas áreas de atuação na Bahia. As oportunidades são os níveis médio, técnico e superior. Os selecionados irão trabalhar nas unidades da empresa em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, ou de Alagoinhas, no litoral norte do estado. As vagas são para quaisquer candidatos, independente da raça, origem, estado civil, idade e gênero.

Grace Castro, coordenadora de Aquisição de Talentos da Bracell Bahia, destaca que 2023 será um ano de muito crescimento e oportunidades de trabalho na empresa. “Nós acreditamos no poder da conexão. Buscamos pessoas que querem fazer a diferença e se sentir desafiadas no seu dia a dia. Nosso ambiente é diverso, dinâmico e cheio de desafios para trabalharmos e aprendermos juntos. Sabemos que o desafio é grande, mas a vontade de fazer dar certo e crescer juntos é ainda maior”, afirma ela.

O período de inscrição varia de acordo com cada vaga. É importante que os interessados se atentem para se inscrever respeitando os prazos. As oportunidades estão disponíveis para consulta no site www.bracell.com. Basta visualizar e se candidatar, basta acessar a aba “Pessoas e Carreiras”, no topo do site. Ao acessar o site para visualizar as vagas, há possibilidade de filtrar as opções por área, cidade e nível de instrução.

>> Confiras as vagas por cidade:

Camaçari

·         Analista de SIG JR

·         Especialista em Processos (Recuperação)

·         Comprador PL (Serviços)

·         Analista de Suprimentos SR

·         Assistente Administrativo

Alagoinhas

·         Analista de Relações com Comunidades SR

·         Analista de Relações com Comunidades PL

·         Analista de Responsabilidade Social PL

·         Coordenador de Projetos

·         Assistente Administrativo

·         Auxiliar de Pesquisa de Campo

·         Auxiliar de Manutenção

·         Operador de Máquina de Colheita Trainee

·         Operador de Máquina de Colheita Trainee

·         Operador de Máquina de Colheita II

·         Operador de Máquina de Colheita II

·         Analista de Qualidade e Monitoramento Florestal Pl

·         Analista de Qualidade e Monitoramento Florestal JR

·         Analista de Qualidade e Monitoramento Florestal Pl

·         Técnico de Qualidade e Monitoramento Florestal

·         Técnico de Desenvolvimento Operacional III

·         Especialista em Planejamento Florestal

·         Extensionista Florestal

·         Supervisor de Logística

·         Encarregado de Viveiro

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações industriais no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

Sobre a RGE

A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 30 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com

Fonte: Bracell

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O setor florestal do Uruguai se expande para o leste do país

O reflorestamento continua agregando investimentos e consolidando um papel fundamental na economia. O novo investimento da LUMIN e de outras empresas do Oriente, além de toda a implantação em torno do UPM 2 serão muito relevantes nos próximos anos. O desafio é continuar agregando valor.

Estes têm sido dias de grande preocupação para a produção florestal, como para toda a agricultura, devido aos efeitos da seca. Na arborização, além da menor produção de madeira por hectare devido à falta de água, o risco de incêndios aumenta seriamente.

A Sociedade dos Produtores Florestais implementa há anos uma Operação de Proteção contra Incêndios Florestais (O-PAIF), que aplica US$ 3 milhões por ano aportados por seus sócios. Nela trabalham 100 pessoas, com 3 bases de helicópteros e sistemas de câmeras nas áreas mais densas da floresta, com algoritmos de Inteligência Artificial que permitem uma reação precoce aos sintomas de incêndio. Quando o foco não é em área florestal, as ações pertinentes são articuladas com o SINAE.

Até agora, neste verão, a Operação detectou 828 focos, o que significa um aumento de 52% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 82 despachos com meios aéreos, 75% a mais. As horas efetivas de combate a incêndios aumentaram 40%. Tudo permitiu mitigar o impacto dos incêndios, que de qualquer forma se fizeram sentir: cerca de 1.900 hectares de florestas protegidas foram queimados (em graus variados), em cerca de quinze ocorrências que afetaram plantações.

É uma tarefa fundamental porque sem cuidar da grande base florestal que o Uruguai gerou, não há placas, não há celulose e não há plantas industriais. Felizmente as temperaturas estão caindo e a chuva caiu, embora pouca e irregular.

Exportações recordes.

As vendas externas de produtos florestais (setor claramente exportador) cresceram mais de 10% em 2022 e ficaram em US$ 2,4 bilhões, um novo recorde. Observa-se a já conhecida predominância da celulose, cujas vendas externas cresceram 15%, basicamente devido ao aumento do preço médio (gráfico). Quando se faz a análise por destino, a produção de celulose vai principalmente para a União Européia e responde por 51% das vendas para aquele destino, segundo dados do Uruguai XXI. O segundo mercado mais importante é a China, embora também haja volumes significativos vendidos para Argentina e Estados Unidos.

O preço da pasta atingiu níveis muito elevados no ano passado (gráfico), embora agora tenha perdido terreno. A economia mundial apresenta algumas incertezas e, além disso, várias novas plantas de produção estão prestes a entrar no mercado, incluindo a UPM no Uruguai.

Nos produtos feitos com madeira maciça (serrados, tábuas etc.) o faturamento das exportações foi semelhante ao de 2021, embora 2022 tenha tido altos e baixos. Os preços subiram durante parte do ano, dada a recuperação da economia americana, onde o mercado imobiliário é fundamental. No entanto, a guerra na Ucrânia e a decisão dos bancos centrais de aumentar as taxas para controlar a inflação afetaram a demanda nos últimos meses. Ainda assim, mantém-se uma interessante dinâmica de colocações pelas diversas empresas deste subsetor.

As exportações de toras foram afetadas pelo aumento do frete (custo fundamental por se tratar de um produto volumoso e de baixo valor por tonelada). As toras de eucalipto tiveram boa posição, com o acréscimo singular das exportações para a Finlândia, que não é um destino usual e se somaram às compras da China e Sudeste Asiático. De qualquer forma, para o Uruguai, são mais relevantes as exportações de toras de pinus, que caíram 40% e foram muito intermitentes. A Índia ultrapassou a China como destino, mas o aumento do custo do frete lhe dá uma vantagem maior em relação aos fornecedores da Oceania no abastecimento desses países, dificultando a manutenção dessas vendas.

Ao contrário, houve nova melhora na colocação de cavacos, com aumento de quase 50% na quantidade exportada, que avançou tanto em preço quanto em quantidade. O aumento ocorre após um ano de 2020 muito difícil para a exportação de chips. Em 2021 inicia-se uma retoma e em 2022 juntam-se os embarques para a China à procura habitual de Portugal (principal mercado) e outros destinos.

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Novos investimentos.

Nos últimos dias, a empresa Lumin (ex-Weyerhaeuser) anunciou a construção de uma nova fábrica de produção de compensados ​​em Melo, que vai envolver um investimento de US$ 136 milhões e vai gerar cerca de 300 empregos diretos quando entrar em operação. Espera-se que este ano todos os requisitos legais sejam resolvidos e a terraplenagem comece até o final do ano, com a usina operando até o final de 2025. Uma média de 250 a 300 pessoas serão empregadas na construção.

A nova fábrica acrescentará uma capacidade de produção de 160 mil m3 de painéis (compensados) aos 300 mil que a empresa já possui em Tacuarembó (um aumento de mais de 50%). Assim, o Uruguai se tornará o segundo exportador de chapas da região.

Na torrente de notícias de todos os tipos no Uruguai, possivelmente a relevância deste anúncio não foi bem considerada. Por muito tempo, a indústria de madeira sólida teve problemas de competitividade, devido aos altos custos de mão de obra, energia, etc., ao mesmo tempo em que tem limitações de mercado na medida em que o Uruguai assinou poucos acordos além do Mercosul. Ainda assim, as empresas do setor têm conseguido superar as limitações e crescer. A decisão dos acionistas da Lumin (BTG Pactual Timberland Investment e British Columbia Investment) reflete as boas perspectivas para o setor no longo prazo.

A empresa administra 120.000 hectares em Tacuarembó, Rivera, Cerro Largo e Treinta y Tres, 65.000 deles com florestas de pinheiros e eucaliptos. À primeira fábrica de chapas de Tacuarembó (instalada na época de Weyerhaeuser), foi acrescentada outra em 2021, no mesmo local, com capacidade para produzir lâminas mais finas (Thin Peel), de altíssimo valor. A nova fábrica em Melo terá como alvo um produto intermediário. Além da qualidade, a escala é fundamental para reduzir custos.

Esta aposta na qualidade é o que lhe permite desenvolver a atividade com sucesso, embora os desafios do mercado sejam permanentes. Os compensados ​​são intensamente utilizados na construção civil, portanto as oscilações desse setor nos Estados Unidos e na Europa (principais mercados) são sensíveis às exportações da empresa. A esses mercados se soma o México, que vem sendo o segundo destino depois dos Estados Unidos e que conta com o benefício do Tratado de Livre Comércio com o Uruguai, que permite à Lumin entrar ali sem tarifas.

Por que Melo? Na época de Weyerhaeuser, as plantações da empresa se estendiam por Tacuarembó e Rivera, e em 2006 foi instalada a planta industrial em Tacuarembó. Nesse ano começaram a ser adicionados plantios em Cerro Largo e Treinta y Tres, principalmente eucaliptos, que já atingem -após as respectivas podas e desbastes- maturidade suficiente para serem processados, por isso a planta está instalada nessa área.

As chapas “claras”, livres de nós e defeitos, são as que vão nas partes externas do painel (face e verso), o que permite que esses painéis sejam inseridos no segmento de produtos de aparência, como móveis, armários de cozinha e todo uso que implique deixar o produto à vista (siding). Além disso, o eucalipto nesses usos substitui a madeira tropical, cuja exploração é ambientalmente questionável. O restante das chapas vai para o mercado de construção estrutural, para pisos, contrapisos, paredes, etc.

O projeto Lumin se soma aos já desenvolvidos em Treinta y Tres pela Agroempresa Forestal (fábrica de laminados que faz sua primeira incursão na fase industrial), que entrará em operação em setembro, e o da espanhola Garnica, à qual a Agroempresa Forestal fornecerá a madeira. Além disso, mais projetos e expansões são esperados de outras empresas, especialmente as madeireiras de Rivera, que continuam investindo, e outros projetos de capital dos Estados Unidos, Chile e Brasil. Soma-se a isso a iniciativa da Arboreal de produzir CLT para construção nos mercados interno e externo, que segue avançando.

Vale reiterar que essas iniciativas não seriam viáveis ​​sem as fábricas de celulose que podem consumir os desbastes e a parte da madeira de cada árvore colhida que não tem diâmetro suficiente para desenrolar (a parte superior).

Por outro lado, todo o setor florestal é um negócio logístico e, por isso, os custos nesta área são fundamentais. A chegada da ferrovia e os investimentos em rodovias, pontes e acessos são fundamentais. Para este investimento em Cerro Largo, também seria possível sair da hidrovia Laguna Merín, que se pretende promover com o Brasil.

Todo esse movimento madeireiro no Nordeste é a confirmação de outro dos objetivos que foram levantados ao se traçar a política florestal na década de 80: descentralizar a atividade econômica e o desenvolvimento. Parabéns.

Fonte: El Pais

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